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Os grupos parlamentares do PSD e do CDS apresentaram um projecto de lei com a reorganização administrativa do território cuja discussão em plenário está agendada para a próxima quinta-feira, dia 6 de Dezembro. A iniciativa reproduz a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa Territorial.

A proposta dos partidos que suportam o governo aponta para que as freguesias a agregar mantenham a sua existência até às eleições gerais para os órgãos das autarquias locais de 2013, momento em que será eficaz a sua cessação jurídica.
A aprovação do projecto de lei e a sua entrada em vigor implicará que a preparação das listas às eleições autárquicas tenha já em conta as agregações decididas.
Segundo a proposta conjunta PSD/CDS, o concelho do Sabugal ficará com 30 freguesias, menos 10 do que aquelas que actualmente possui, o que resultará da criação de sete novas freguesias por agregação:
– União das Freguesias de Sabugal e Aldeia de Santo António;
– União das freguesias de Santo Estêvão e Moita;
– União das Freguesias de Pousafoles do Bispo, Penalobo e Lomba;
– União das Freguesias de Ruvina, Ruivós e Vale das Éguas.
– União das Freguesias de Seixo de Côa e Valongo;
– União das Freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos;
– União das Freguesias de Lageosa e Forcalhos.
No prazo de 90 dias após a instalação dos órgãos que resultem das eleições, a assembleia de freguesia delibera a localização da sede. Porém, na ausência de deliberação, a localização das sedes das freguesias a agregar no concelho do Sabugal será: Aldeia de Santo António, Santo Estêvão, Pousafoles, Ruvina, Seixo do Côa, Vilar Maior e Lageosa.
Os dois partidos que suportam o governo afirmam que a reforma é um antigo e histórico anseio e que no concreto resulta do memorando de entendimento assinado com a Troika, que determina a redução significativa das autarquias locais. Aumentar a eficiência e reduzir custos são outro dos motivos avançados pelos dois partidos para a reforma.
plb
A proposta formulada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) aponta para várias agregações de freguesias no concelho do Sabugal, passando o mesmo das actuais 40 para apenas 30 freguesias.

O Sabugal junta-se a Aldeia de Santo António, passando a constituir uma única freguesia.
O mesmo acontece-se com Santo Estêvão e Moita.
Outra união é entre as freguesias de Pousafoles, Penalobo e Lomba, que se reúnem numa só.
Também Ruvina, Ruivós e Vale das Éguas passam a uma só freguesia.
Seixo de Côa e Valongo juntam-se igualmente, agregando neste caso as duas margens do rio Côa.
Na raia, Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos também se juntam numa só freguesia.
Lageosa e Forcalhos são as outras duas freguesias da raia que se agregam.
A proposta mexe em todas as 11 freguesias com mesmos de 150 habitantes e ainda na do Sabugal e de Aldeia de Santo António, cuja junção a UTRAT justifica com o facto de serem contíguas, partilharem a albufeira do Sabugal e passarem a, juntas, perfazerem 2741 habitantes, reforçando assim demograficamente a sede do concelho.
Nas restantes agregações a UTRAT justifica-se com a homogeneidade do território, com a existência de legações rodoviárias directas, a pouca distância entre os agregados populacionais e a criação de um maior equilíbrio demográfico.
Recorda-se que a Assembleia Municipal do Sabugal se pronunciou contra a reorganização administrativa do território do concelho.
plb
A Câmara Municipal aprovou o plano anual de mercados e feiras a decorrer no concelho do Sabugal durante o presente ano de 2012. Muitas terras de pequena dimensão, em termos de moradores permanentes, conseguem manter o seu mercado mensal e a sua feira de ano, demonstrando por essa via a sua vitalidade.
Feiras (chamadas feiras de ano), por terem data de realização todos os anos e não mensalmente, como sucede com os mercados:
Badamalos: 24 de Agosto.
Casteleiro: 10 de Fevereiro, 10 de Maio e 10 de Novembro.
Quadrazais: segundo domingo de Agosto.
Rebolosa: 25 de Novembro.
Ruivós: segundo fim-de-semana de Março.
Ruvina: segunda-feira de Pascoela.
Sabugal: 29 de Junho.
Santo Estêvão: 15 de Março e 25 de Setembro.
Soito: primeiro domingo de Agosto.
Vilar Maior: 17 de Agosto.
Mercados, de realização mensal:
Aldeia do Bispo: primeira terça-feira.
Aldeia da Ponte: primeira segunda-feira.
Alfaiates: segunda quinta-feira.
Bendada: dia 12 de cada mês e às quartas-feiras entre os dias 22 e 29.
Bismula: último dia do mês.
Casteleiro: dia 10 de cada mês.
Fóios: último sábado.
Pousafoles do Bispo: segundo domingo.
Sabugal: primeira quinta-feira e terceira terça-feira.
Santo Estêvão: última quinta-feira.
Soito: quarta terça-feira.
Vale de Espinho: segundo sábado.
Vila do Touro: terceira quinta-feira
Os mercados e as feiras são sinais de vitalidade para a sede de concelho e para as freguesias que ainda os conseguem manter. Para além disso são geralmente de grande utilidade para as pessoas, que assim têm à porta um conjunto de bens essenciais que doutra forma teriam que ir comprar longe.
plb
Depois do chumbo a um projecto de plantação de eucaliptos em Santo Estêvão, a Câmara do Sabugal decidiu dar luz verde a um projecto similar na Quinta de Valverdinho, na freguesia do Casteleiro, sem que porém houvesse unanimidade na decisão.
O presidente da Câmara, António Robalo, teve de usar o voto de qualidade para fazer aprovar o parecer favorável ao projecto de arborização, na reunião do executivo de 30 de Março. Face ao empate verificado na votação, com os vereadores do PSD a votar favoravelmente, os do PS contra e o do MPT abstendo-se, valeu o facto do presidente ter votado do lado que defendia a aprovação.
O projecto, apresentado pela empresa Sociedade Civil e Herdeiros de Manuel Macário Castro, prevê a plantação de eucaliptos numa área de 30 hectares na Quinta de Valverdinho, no limite sul da freguesia do Casteleiro.
Submetido à apreciação do Gabinete Técnico Florestal da Câmara, o mesmo considerou ser o eucalipto uma planta que não é originária das nossas terras, e que a região é claramente inapta para este tipo de produção florestal. Considerou ainda que esta espécie é prejudicial para o ecossistema, por provocar a erosão dos solos, consumir muita água aos recursos subterrâneos, prejudicar a fauna selvagem e afectar de forma negativa a paisagem e a biodiversidade.
Face aos factos, mas atendendo ao eventual interesse do projecto do ponto de vista económico, o gabinete técnico propôs que a Câmara desse parecer favorável a um «ensaio», praticável em dois hectares, para se testar a adaptabilidade da espécie aquele solo e às condições climatéricas da região.
Tendo vencido a proposta de dar parecer positivo ao projecto, dado o voto de qualidade do presidente, o PS, pela voz do vereador Luís Sanches, fez uma declaração de voto, defendendo o fim da plantação de eucaliptos nas terras do concelho, atendendo aos malefícios desta espécie para os solos e também à clara inaptidão dos terrenos para esta produção. Luís Sanches afirmou não compreender como se decidiu há dois meses pela oposição a um projecto igual em Santo Estêvão e agora optar-se por uma decisão contrária. Chamou a atenção para o que consigna o Plano Regional de Ordenamento Florestal da Beira Interior Norte, que defende que o eucalipto não se enquadra no que é a principal função da floresta na região e define metas para a diminuição significativa do eucaliptal, que actualmente ocupa 7% da área arborizada, defendendo-se uma diminuição para apenas 3% em 2025 e para somente 1% em 2050.
Esta decisão surge depois de, na reunião de 19 de Janeiro, a mesma câmara ter negado parecer favorável a um projecto similar em Santo Estêvão, de que o Capeia Arraiana deu a devida nota. Ver Aqui.
plb
No concelho do Sabugal apenas três escolas do primeiro ciclo do ensino básico cumprirão, no próximo ano lectivo, os critérios do Ministério da Educação para poderem continuar abertas. As escolas com menos de 20 alunos poderão ter de fechar, mau grado a Câmara do Sabugal estar empenhada em o evitar.
Para o ano lectivo 2011/2012 o executivo camarário aprovou por unanimidade, na reunião de 2 de Março passado, manter a deliberação tomada nos anos anteriores de não concordar com o encerramento de escolas no concelho. A razão prende-se com o investimento feito nos últimos anos nas diversas escolas e com o encargo financeiro assumido com a rede de transportes escolares.
O concelho do Sabugal terá no próximo ano lectivo 315 alunos no ensino básico. A Escola Básica do Sabugal, com 155 alunos, a do Soito, com 41, e a de Aldeia de Santo António, com 21, são as únicas que cumprem o critério governamental para poderem continuar a funcionar.
Mau grado a posição assumida pela Câmara, as restantes oito escolas, não terão alunos suficientes para poderem garantir manter-se de portas abertas.
Em pior posição está Vila Boa, que prevê ter apenas sete alunos. Surgem depois Aldeia da Ponte, que terá 10, Bendada e Rapoula, que terão 11, Aldeia Velha, com 13, Ruvina e Santo Estêvão, ambas com 15, e a Cerdeira, com 16.
A Carta Educativa do Concelho do Sabugal, aprovada na Assembleia Municipal de 27 de Abril de 2007, prevê que o concelho venha a ter quatro centros educativos: na Bendada, no Sabugal (a construir de raiz), no Soito e na Cerdeira (junto com a Ruvina). Teme-se porém que o processo de despopulação do concelho, continue a fazer diminuir de tal forma o número de crianças nas aldeias, que nem para esses centos existam alunos.
Bem revelador do problema parece ser o facto de nem as duas escolas ligadas à Liga dos Servos de Jesus, situadas na Cerdeira e na Ruvina, conseguirem garantir o cumprimento dos critérios exigidos pelo ministério da Educação para a sua continuidade.
plb
A Câmara Municipal do Sabugal inviabilizou um projecto de arborização que previa a plantação de eucaliptos num terreno com perto de quatro hectares na freguesia de Santo Estêvão.
O Gabinete Técnico Florestal do Município pronunciou-se pela rejeição do projecto, apresentado pela empresa Dendrifructus Lda, alegando que a região é inapta para o eucalipto, que é uma árvore pouco tolerada em solos de altitude superior a 400 metros. Assim, por não haver potencial ecológico para uma tal espécie, o executivo camarário decidiu, na reunião de 19 de Janeiro, dar parecer negativo, facto que inviabiliza o avanço do projecto, nos termos da lei vigente.
A decisão camarária teve também em conta as funções do solo, segundo o Plano Regional de Ordenamento Florestal da Beira Interior Norte, que apontam para primeira função a complementaridade entre a floresta e a pastorícia e, em segunda função, a protecção contra a erosão, sendo a terceira, e última, a função da simples produção lenhosa. Ora o eucalipto tem um alto potencial ao nível da produção lenhosa, o que porém não se enquadra no que é a principal função da floresta na região.
O projecto prevê a arborização com eucalipto (eucalyptus globulus), preservando as linhas de água e alguma da vegetação que já existe na parcela, contudo tais garantias não demoveram o Gabinete Florestal a propor a emissão de um parecer negativo com vista a inviabilizar o projecto.
O Gabinete Florestal defende ainda que o castanheiro e o carvalho negral são as espécies florestais de melhor potencial produtivo para o concelho do Sabugal.
plb
Está patente ao público, no Centro Cívico de Foios, uma exposição de escultura do artista Octávio Gonçalves, natural de Foios e a desenvolver a sua actividade profissional na freguesia de Santo Estêvão.
Desde há uns anos a esta parte o Octávio surpreendeu-nos com o seus dotes talentosos no campo da escultura.
Depois de alguns anos no curso de direito descobriu que a sua verdadeira vocação estava no campo das artes.
É com imenso carinho, gosto e curiosidade que, nos últimos tempos, tenho acompanhado, de mais perto, o trabalho e a obra do Octávio.
Confesso que sou amigo dele desde o tempo dos calções. Na década de sessenta fizemos tudo o que de bom e de mau havia para fazer. A nossa infância marcou-nos e acredito que o talento do Octávio também tenha muito a ver com essa época.
Interpretando, fielmente, o sentimento da população dos Foios pretendo agradecer ao artista o facto de ter acedido expor no Centro Cívico de Foios.
Sabemos que o Octávio tem exposto as suas obras em famosas galerias da Península Ibérica e só mesmo por pura e sincera amizade acedeu ao convite que lhe foi dirigido pela Junta de Freguesia de Foios. Expor na sua Terra Natal.
PS. Esta exposição vai ficar mais algum tempo em Foios, a pedido da Junta de Freguesia, visto que no dias 30 e 31 de Outubro vão acontecer as jornadas micológicas e o magusto transfronteiriço, Foios-Eljas.
E já agora o Octávio terá que ter paciência e permitir que o prazo se alargue até ao dia 7 de Novembro uma vez que nos dias 5 e 6 se vão deslocar a Foios elementos do corpo diplomático de meia dúzia de países europeus e será com todo o prazer e honra que levaremos gente tão ilustre a visitar a exposição.
Obrigado Octávio.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
A foto que hoje é apresentada nesta crónica refere-se a um grupo de soldados a cumprir o serviço militar obrigatório no Instituto de Altos Estudos Militares (I. A. E. M.), em Caxias, no ano de 1948. A curiosidade desta foto é que todos os militares são originários do concelho do Sabugal, excepto o corneteiro (o do meio, na fila mais atrás).
Todos estes militares, oriundos do nosso concelho, foram para o Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM) após terem concluído a recruta no Regimento de Caçadores 2, na Covilhã.
O Instituto, onde os oficiais tiravam cursos de Estado-Maior e outros cursos superiores militares, estava, nesta época, sedeado no antigo Palácio Real de Caxias.
O meu pai (Eugénio dos Santos Duarte, o terceiro a contar da direita, na segunda fila), hoje com 83 anos, era um dos militares do concelho que prestou serviço nesse Instituto. Como era carpinteiro na vida civil, foi essa actividade que exerceu na tropa, nessa unidade militar. Por isso aparece com uma garlopa e uma serra.
Um dos militares portugueses, à época com o posto de major, que frequentou cursos nesta unidade militar quando estes soldados lá estavam foi o (futuro) general Kaúlza de Arriaga. O meu pai lembra-se dele, deste tempo.
Já há muitos que lhe escapam, mas ainda conseguiu identificar as localidades de onde alguns eram naturais.
O primeiro a contar da esquerda, na primeira fila, era natural da Abitureira.
O segundo a contar da direita, na primeira fila, era o Vilas, natural de Santo Estêvão.
O primeiro a contar da direita, na segunda fila, era de Vila do Touro.
O quarto a contar da esquerda, na primeira fila, era o rancheiro, natural de Pousafoles.
O quarto a contar da esquerda, na segunda fila, era o barbeiro, natural de Penalobo.
O terceiro a contar da esquerda, na segunda fila era da Lomba.
O segundo a contar da esquerda, na primeira fila era de Aldeia da Ponte.
«Memória, Memórias…», opinião de João Aristides Duarte
akapunkrural@gmail.com
As Juntas de Freguesia da Bendada, Casteleiro, Moita, Santo Estevão e Sortelha, em reunião realizada no dia 31 de Janeiro, no Casteleiro, deliberaram iniciar o processo de constituição da Associação de Freguesias «Terras Quentes do Concelho do Sabugal».
No decurso da reunião, que juntou todos os elementos dos executivos das Juntas das cinco Freguesias, foi constituída uma Comissão Instaladora integrada pelos presidentes de Junta que, nos termos da Lei n.º 175/99, irá promover todas as diligências necessárias à constituição da Associação através de escritura pública.
Com esta iniciativa, pretendem os signatários vir a realizar acções de interesse comum, cooperando e reunindo mais-valias para o desenvolvimento sustentado das suas Freguesias e do território geograficamente contíguo em que se localizam.
Sob o signo do «Azeite», a Associação de Freguesias «Terras Quentes do Concelho do Sabugal», será a primeira do género no Concelho do Sabugal.
Associação de Freguesias «Terras Quentes do Concelho do Sabugal»
A localização do Concelho do Sabugal deve ser entendida não como factor negativo, mas como um dos pilares de uma estratégia de desenvolvimento sustentada.
Numa recente visita aos Fóios a convite do José Manuel, seu Presidente de Junta, permitiram-me tomar contacto com um gigantesco mapa que se destaca na parede da recepção do Centro Cívico.
O mapa que reproduzo em anexo é em si mesmo de tal modo elucidativo que quase dispensava quaisquer comentários. No entanto não quero deixar passar esta oportunidade para, mais uma vez repetir aquilo que venho defendendo há muito tempo.
Em crónica escrita há perto de um ano, dizia então, e cito:
«(…) um modelo de regionalização que sirva os interesses do Concelho do Sabugal, não pode deixar de comportar os seguintes aspectos essenciais:
1 – Integração nas estratégias de desenvolvimento do Eixo Urbano Guarda-Castelo Branco;
2 – Aprofundamento das relações com os Concelhos de Belmonte e de Penamacor;
3 – Aprofundamento da relação com os Municípios da raia espanhola;
4 – Aposta decisiva na construção de um modelo de desenvolvimento regional que englobe os eixos urbanos Guarda-Castelo Branco e Salamanca-Plasência-Cáceres.»
E o mapa a que me refiro, permite ter um olhar diferente para o posicionamento do nosso Concelho, já não enquanto um território isolado e em situação desfavorável face às dinâmicas regionais da Guarda, Covilhã, Fundão e Castelo Branco, mas enquanto parte integrante de uma realidade transfronteiriça que, em torno do complexo montanhoso Malcata/Gata, agrega quatro Unidades Territoriais – Sabugal e Penamacor em Portugal e Alto Águeda e Sierra de Gata em Espanha.
Percebe-se pela leitura deste Mapa, como podem ser estreitas as relações inter-fronteiriças: Batocas – La Almedilla; Aldeia da Ponte – La Albergueria de Argañan; Lajeosa – Navas Frias – Casillas de Flores; Aldeia do Bispo – Navas Frias;e Fóios – Navas Frias.
Mas percebe-se também como seria importante aprofundar as ligações das freguesias de Santo Estêvão, Casteleiro e Moita com o Meimão, o Vale da Senhora da Póvoa e a Meimoa, no Concelho de Penamacor, quer pela gestão comum da Reserva Natural da Serra da Malcata, quer do sistema de aproveitamento hídrico das águas do Côa.
Todos sabem que não sou dos que pensam que o desenvolvimento vai vir de Lisboa como os bebés vinham de Paris numa cegonha…
As realidades socioeconómicas deste conjunto de municípios são muito semelhantes e os problemas e desafios com que se defrontam muito idênticos.
Isolados pouco poderemos fazer. Em conjunto, estabelecendo estratégias de afirmação regional comuns, somos mais fortes.
A riqueza natural das Serras da Malcata e da Gata; o património histórico edificado; o património cultural; a gastronomia e o artesanato; os usos e costumes; a centralização relativa face aos principais núcleos urbanos da Região – Castelo Branco – Fundão – Covilhã – Guarda e Salamanca – Ciudad Rodrigo- Cáceres, eis outras tantas oportunidades de desenvolvimento.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
Nesta época de Natal que já se respira, a Junta de Freguesia de Sabugal, vai oferecer a todos os interessados, uma peça de Teatro, que terá lugar na salão da Junta de Freguesia no próximo dia 4 de Dezembro pelas 20 horas.
A peça é levada à cena pela Companhia de Teatro «Os Bobos e a Corte» e baseia-se no maravilhoso conto de Charles Dickens, intitulado «O Natal do Sr. Scrooge».
Scrooge é um velho sovina cuja obsessão pelo sucesso financeiro o deixou azedo e sozinho na sua velhice. Mas numa véspera de Natal, Ebenezer Scrooge tem a maior lição que alguma vez podia imaginar, quando os espíritos do Natal do Passado, Presente e do Futuro lhe fazem uma visita, levando-o numa viagem fantástica através da sua vida, que lhe vai abrir o coração para algo muito mais poderoso que o dinheiro: O Amor, os Amigos e a Família.
O maravilhoso conto de Natal de Charles Dickens foi adaptado pelo Teatro Os Bobos e a Corte para um espectáculo fantástico para todas as idades, com especial atenção à Infância e juventude.
Os actores são Luciano Nobre, Marco Esteves e Sofia de Sousa. A adaptação do conto e a encenação são de Marco Esteves.
A Companhia teatral Os Bobos da Corte, vem dia 4 de Dezembro da Amadora ao Sabugal, para proporcionar a miúdos e graúdos momentos de boa disposição e de muito humor. A entrada é livre.
plb
Um incêndio de que não há memória no concelho do Sabugal está a consumir oliveiras, castanheiros, carvalheiras e mato nas localidades da Moita, Casteleiro, Sortelha, Santo Estêvão, Urgueira, Aldeia de Santo António, Espinhal e Quintas de São Bartolomeu. A Protecção Civil, os bombeiros e os meios aéreos têm sido impotentes para travar o avanço das chamas. Algumas das estradas de acesso ao Sabugal estão neste momento (18:30 horas) cortadas ao trânsito. Um responsável da Câmara Municipal do Sabugal, em directo na «Antena 1», não soube dizer se havia ou estava já activado o Plano Municipal de Emergência.
GALERIA DE IMAGENS – 31-8-2009 |
Fotos Cláudia Bispo – Clique nas imagens para ampliar |
jcl
O incêndio que deflagrou cerca da uma hora da madrugada deste domingo na zona do Casteleiro e chegou a ser dado como circunscrito pelo meio-dia voltou a reacender e ameaça agora, pelas nove horas da noite as populações de Sortelha e Urgueira. No local estão mais de uma centena de bombeiros das corporações da região com reforços de Castelo Branco e Évora e militares do Exército apoiados por 39 viaturas e um helicóptero.
Um incêndio de enormes proporções que deflagrou durante a madrugada deste domingo numa zona de mato entre as freguesias da Moita e do Casteleiro está a ameaçar as populações da aldeia histórica de Sortelha e da Urgueira. Com duas frentes activas foram accionados os grupos de reforço de incêndios florestais de Castelo Branco e de Évora e dois pelotões militares. O sinistro chegou a ser dado como circunscrito e em fase de rescaldo por volta do meio-dia. No entanto o alarme de reactivação foi dado às 16.47 horas e mantém-se fora de controlo tendo atingido zonas de mato nas freguesias do Casteleiro, Santo Estêvão, Sortelha e Urgueira.
Em declarações ao Capeia Arraiana o presidente da Aldeia Histórica de Sortelha, Luís Paulo, considerou este incêndio «como um dos maiores de que tem memória na região». O autarca mostrou-se preocupado com as populações e os animais descrevendo o cenário que se avista do alto das muralhas do Castelo de Sortelha como dantesco. «O incêndio começou no Casteleiro, já passou pelo mosteiro junto às eólicas, entrou nos limites de Santo Estêvão e está em direcção à Urgueira deixando um rasto de destruição nas culturas e nas oliveiras da freguesia de Sortelha», disse-nos telefonicamente Luís Paulo numa comunicação telefónica onde se conseguiam ouvir em fundo os gritos das populações no combate ao sinistro.
Em declarações ao «Diário de Notícias» uma fonte da Autoridade Florestal Nacional considerou que «a Guarda tem sido dos distritos mais afectado pelos fogos neste mês de Agosto. Até 15 de Agosto estavam contabilizados 23.703 hectares de área ardida e o distrito mais fustigado foi Vila Real onde terão sido consumidos pelos incêndios cerca de 4475ha. Porém os fogos dos últimos dias nos concelhos do Sabugal, Guarda e Seia provocaram uma área ardida de mais de 1500 hectares o que alterou este cenário». De acordo com esta fonte «só no incêndio de Pega, no concelho da Guarda, arderam mais de 1000 hectares o que se tornou num cenário desastroso para este distrito», conclui.
Às 21.59 horas o Posto de Comando Operacional na Serra de São Cornélio considerava o incêndio que teve início em Ribeira da Nave, Sabugal, como «Não circunscrito».
A tudo isto há a acrescentar um novo incêndio há dois dias atrás na zona de Vale das Éguas/Ruvina que, curiosamente, teve início segundo alguns populares perto do local onde no início do mês de Agosto ocorreu outro sinistro.
MAPA DO INCÊNDIO – 30-8-2009 | |
23:30 | Governadora Civil da Guarda a caminho do local |
21:59 | Posto de Comando Operacional na Serra de São Cornélio |
17:15 | Incêndio com três frentes activas. Arde mato e pinhal |
16:47 | Reactivação do incêndio |
12:21 | Incêndio em rescaldo às 12h06 |
11:40 | Incêndio circunscrito às 11h14 |
10:13 | Accionados dois pelotões militares |
8:04 | Accionados dois Aviões Bombardeiros Pesados Canadair |
7:17 | Posto de Comando Operacional no Terreiro das Bruxas |
6:39 | No local: 2.º Comandante Operacional Distrital e Veículo de Planeamento, Comando e Comunicação |
6:00 | Accionados dois Pelotões Militares |
6:00 | Accionados Grupos de Reforço de Incêndios Florestais de Castelo Branco e de Évora |
5:38 | 2.º Comandante Operacional Distrital a caminho do local |
4:52 | Comandante das Operações de Socorro (COS) Comandante do Corpo de Bombeiros de Manteigas |
4:32 | Incêndio com duas frentes activas |
jcl
Elaborar um programa de acção não devia ser demasiada metafísica para qualquer candidato; mas falta em pragmatismo o que sobra em teoria aos programas dos candidatos à Câmara do Sabugal.
Eu, leitor amigo, habituado por formação à liberdade e por dever de ofício a dizer o que penso com clareza, vou direitinho ao assunto:
O concelho só teve peso reivindicativo junto do poder central quando fez lobby na histórica «Irmandade de Riba-Côa», com os restantes concelhos da região. Isoladamente nunca teve voz. Por isso tem que concertar estratégias com os concelhos limítrofes na resolução dos problemas comuns.
E os seus problemas, já toda a gente sabe, são a baixa qualidade de vida, falta de oportunidades de emprego, que levam à emigração e consequente desertificação e envelhecimento da população.
A fixação da população obtém-se pela qualidade de vida. A qualidade de vida surge com mais rendimento disponível. O rendimento com mais emprego e negócios. As oportunidades de empregos e negócios com mais necessidades de consumo.
A população residente tem um baixo rendimento e portanto nenhuma capacidade de consumo, o que torna a actividade empresarial incipiente e de pouca importância. E não existindo actividade empresarial também não há empregos e criação de riqueza. E sem riqueza não há qualidade de vida. É um ciclo vicioso!
Não havendo consumo interno que dinamize a economia do concelho, tem de se captar consumo externo. É uma verdade de la Palisse!
Temos para vender a vizinhança com Espanha, o património cultural (capeia, romaria dos «encoratos» a Sacaparte, etc), gastronómico (bucho, enchidos, castanhas, ciclo do linho, do azeite, do pão), Histórico (os cinco castelos, sítios arqueológicos de Carya Tallaya e Sabugal Velho, aldeias históricas de Sortelha, Vila Touro, Alfaiates, Vilar Maior), natural (rio côa, Cesarão, barragem do Sabugal, trilhos de contrabando).
Os programas dos candidatos falam em combate à desertificação, melhorar a qualidade de vida da população, ajudar as empresas. Isso também propuseram os candidatos e os presidentes anteriores e foi o que se viu. Parra, muita; uva nenhuma! Fogo bonito; no fim, canas…
Pois meus amigos, eu cá se fosse candidato, definiria umas quantas medidas concretas, baseadas nas potencialidades que temos para oferecer, para atrair consumo, gerar oportunidades de emprego e indirectamente aumentar o rendimento disponível da população e por conseguinte a estabilidade demográfica.
Apenas alguns exemplos, de iniciativas que, enquadradas numa estratégia global, poderiam atrair consumo e criar oportunidades de emprego:
– Museu do linho em Aldeia Velha;
– Trajecto eco-turístico em Vilar Maior descendo as fragas do castelo ao rio;
– Oficinas de artes tradicionais em Alfaiates conjugadas com a feira mensal;
– Museu do Azeite em Santo Estêvão;
– Fluviário no Sabugal e praia artificial ou piscinas naturais. Provas de canoagem;
– Dinamização dos pólos arqueológicos de Caria Talaya e Sabugal Velho;
– Uso dos poderes administrativos para recuperar os núcleos urbanos históricos;
– Feira agrícola no Soito conjugada com certame de Capeias divulgado a nível nacional e internacional;
– Prova desportiva de BTT e de hipismo a nível nacional da rota dos cinco castelos;
– Comemorações anuais da batalha do Graveto;
– Feira medieval em Sortelha e feira de gastronomia associada à «Aldeia das sopas»;
– Definição, demarcação e sinalização de alguns trilhos pedestres e para ciclo turismo aproveitando as veredas de contrabando, leitos dos rios e belezas paisagísticas;
– Feira de Gastronomia no Sabugal associada ao bucho raiano;
– Bienal de artes e certame de teatro no Sabugal;
– Revista mensal de qualidade divulgando a cultura e tradições da região;
– Criação e divulgação da marca «Transcudânia» em todos os produtos e actividades ligadas à região;
– Formação de uma equipa multidisciplinar para criação, coordenação e divulgação de projectos turísticos, culturais e desportivos;
– Coordenação de políticas com os restantes concelhos limítrofes, reeditando a antiga irmandade dos concelhos de Riba-Côa, definindo um espaço geográfico próprio no contexto regional, nacional e internacional;
– Campanha agressiva de marketing divulgando todas estas iniciativas e projectos, feita por uma equipa de profissionais.
Isto é, amigos leitores, a diferença entre a teoria e o pragmatismo: Reconhecer que não há recursos e tempo para acudir a tudo; estimular a economia do concelho com iniciativas pontuais e bem orientadas ao consumo externo. A iniciativa privada indo ao encontro às necessidades de consumo, criará o emprego e a riqueza de que precisamos.
Se assim não acontecer… Ramo de oliveira, caldeirinha e água benta, aos pés!
«Arroz com Todos», opinião de João Valente
joaovalenteadvogado@gmail.com
A Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu em Santo Estêvão 10 plantas de cannabis e na Abitureira cinco armas de fogo e centenas de cartuchos.
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR actuou no concelho do Sabugal no âmbito de inquéritos criminais que seguiam os seus trâmites. A operação na localidade de Santo Estêvão foi levada a cabo no dia 22 de Setembro, culminando na apreensão das 10 plantas de cannabis sativa. Já na Abitureira a operação realizou-se no dia 24 de Setembro, desta feita no cumprimento de mandados de busca a uma residência suspeita, onde foram encontradas cinco armas de fogo ilegais e 762 cartuchos. Na mesma data foram ainda cumpridos quatro mandados de captura. Os militares do Posto Territorial do Sabugal colaboraram nas duas operações.
Numa outra operação realizada em Seia, a GNR deteve um indivíduo de 30 anos, natural de Paranhos da Beira, pelos crimes de tráfico de droga e detenção de armas proibidas. Foi-lhe apreendido diverso tipo de estupefacientes (cannabis, haxixe, LSD e MDMA), armas brancas, uma viatura, dinheiro em numerário e ainda diversos utensílios utilizados na preparação da droga. Presente a interrogatório judicial, foi-lhe aplicada como medida de coação o Termo de Identidade e Residência e apresentações periódicas no posto policial da área de residência.
Em toda a semana transacta, de 22 a 28 de Setembro, o Grupo Territorial da Guarda da GNR registou 82 ocorrências criminais, de onde se destacam 17 furtos: três de veículos, um de objectos retirados de veículo, dois em residências, três em estabelecimentos comerciais, um de cobre e ferro e sete de outra natureza.
No mesmo período foram efectuadas oito detenções em flagrante delito, sendo cinco por condução sob efeito do álcool, uma por condução ilegal, uma por permanência ilegal em Território Nacional e uma por posse de estupefacientes.
Foram participados 19 incêndios florestais e um em habitação, por suspeita de mão criminosa.
Na madrugada de 24 para 25 de Setembro, o Grupo Territorial da Guarda levou a efeito uma grande operação em todo o distrito, vocacionada para a prevenção e o combate à criminalidade. Na mesma foram empenhados 72 militares, tendo-se fiscalizados 167 veículos. Foram elaborados seis autos de contra-ordenação, efectuadas quatro detenções por condução sob efeito do álcool e uma de cidadão estrangeiro por permanência ilegal em Território Nacional. Foram ainda notificados outros dois cidadãos para abandonarem o País.
Durante a semana registaram-se 18 acidentes de viação, sendo 12 por colisão e seis por despistes. Dos desastres houve a lamentar um morto e sete feridos leves.
A GNR levou ainda a efeito diversas acções de sensibilização a alunos das escolas do distrito, cujos temas foram «segurança Rodoviária» e «Segurança na escola».
plb
Reunidos no Soito os presidentes das Juntas de Freguesia do concelho do Sabugal recordaram e homenagearam Armindo Marques Leitão, de Santo Estêvão, recentemente falecido.
Como já foi anunciado os presidentes de Junta das Freguesias do Sabugal reúnem, mensalmente, numa das 40 freguesias do concelho. O último encontro teve lugar no passado dia 28 de Abril na vila do Soito.
Logo que os presentes se sentaram à mesa foi proposto, pelo presidente da Mesa das Juntas, um minuto de silêncio em memória de Armindo Leitão, presidente da Junta de Freguesia de Santo Estevão, recentemente falecido.
Conheci Armindo Leitão quando foi secretário da Junta e muito rapidamente lhe reconheci excepcionais qualidades. Mais tarde foi eleito presidente e confesso que não conheci autarca mais dedicado. É verdade que todos os que desempenhamos funções autárquicas procuramos fazer o melhor pelas nossas terras, tarefa muitas vezes deveras complicada.
O senhor Armindo tinha um dom muito especial. Era diplomata mas também exigente e duro quando as circunstâncias a isso obrigavam. Não me restam dúvidas de que o concelho perdeu um excelente autarca. Espero e desejo que Santo Estêvão continue a progredir.
A melhor forma de homenagear Armindo Marques Leitão é continuar a sua obra, o que vai certamente acontecer.
Para a família e para a Junta de Freguesia as minhas sinceras condolências.
José Manuel Campos, presidente da Junta dos Fóios
Faleceu o presidente da Junta de Freguesia de Santo Estêvão, Armindo Marques Leitão.
Faleceu hoje de manhã, sexta-feira, 20 de Abril, no Hospital da Covilhã, Armindo Marques Leitão, presidente da Junta de Freguesia de Santo Estêvão, concelho do Sabugal.
O autarca estava internado há cerca de um mês na unidade de cardiologia após agravamento do seu estado de saúde relacionado com problemas de coração.
Taxista lisboeta reformado Armindo Leitão residia há mais de dez anos em Santo Estêvão e fez parte do executivo da Junta de Freguesia em diversos cargos. Eleito nas últimas eleições autárquicas como independente cumpria agora o segundo mandato como presidente.
Neste momento difícil Capeia Arraiana endereça sentidos pêsames aos familiares do malogrado autarca.
jcl
A Junta de Freguesia de Santo Estêvão, concelho do Sabugal, tenciona iniciar este ano a construção de uma piscina que sirva a população local.
O terreno está adquirido e o projecto de construção vai ser em breve encomendado a uma firma especializada. A piscina comunitária ficará situada no centro da povoação, em local acessível a todos, para que constitua de facto um benefício para a população.
Para o presidente da Junta de Freguesia, Armindo Leitão, com quem Capeia Arraiana esteve à fala, o projecto é necessário e faz todo o sentido. «É sobretudo interessante para quem tem crianças, pois vai ser uma piscina pequena e com condições de segurança. Durante as férias de verão alguns habitantes ficam com os netos a cargo, e a piscina pode ajudar, pois as crianças terão assim onde ir divertir-se», disse o autarca.
Espera que o custo total da obra não ultrapasse os 50 mil euros, a suportar pela Junta de Freguesia, não descartando porém a possibilidade de candidatar a obra a um programa de apoio para receber comparticipação financeira.
plb
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