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«Feitura do carvão. Vi, claramente visto, o lume vivo.» Há cerca de oito dias o meu amigo Victor Fernandes, Presidente da Junta de Malcata, telefonou-me para me convidar a participar numa jornada que tinha a ver com a feitura do carvão, através da cepa da torga, ou canaveira, como por cá também se diz.
Fiquei, agradavelmente surpreendido, e logo comecei a orientar a vida de modo a que me fosse possível ir à simpática freguesia de Malcata onde somos sempre muito bem recebidos e bem estimados.
Cheguei por volta das 9.30 horas e alguém me disse que os «carvoeiros» já estavam para a serra. Fiquei um pouco embaraçado mas, de repente, apareceu-me o anjo salvador. O Rui Chamusco.
Passados dez minutos chegámos ao local onde cerca de duas dezenas de malcatanhos trabalhavam e outros iam servindo a jeropiga, dizendo que era para aquecer, já que o frio era mesmo de rachar.
Enquanto os mais entendidos iam retirando dos buracos o carvão que já estava feito e arrefecido outros circundavam uma outra fogueira onde estava a ser consumida uma grande quantidade de cepas.
Os mais entendidos iam ajeitando o lume de modo a que as cepas ficassem mesmo no ponto e, quando muito bem entenderam, começaram a escavar terra em volta do lume com a qual iam cobrindo e abafando as cepas que, por sua vez, se iam convertendo no apreciado carvão. Mas que arte, meus senhores! Sob o comando de um Senhor, já bastante maior, como dizem os espanhóis, mais dois ou três iam desenvolvendo as mais diversas tarefas também com as mais diversas ferramentas onde o enxadão é rei.
Já mesmo ao fim da manhã eis que chegava o Tó Peneira com o seu lustroso burro que havia de transportar as quatro sacas de carvão que estava pronto a ser consumido ou comercializado se fosse nos tempos de antigamente.
Por volta das 12.30 horas a maioria das pessoas chegavam à sede da associação onde já um grupo de voluntários e voluntárias tratavam do merecido almoço.
Logo que o burro foi descarregado chamaram todos os presentes para junto do balcão do bar poderem tomar um aperitivo. Num ambiente de pura e franca harmonia todas as pessoas bebiam e conversavam animadamente e o tema principal era mesmo o carvão.
Às 13.00 horas, tal como estava previsto, toda a gente se sentou à mesa onde foi servida carne em abundância acompanhada por um saborosíssimo arroz de feijão e couve que a Carla confeccionou. Parabéns, Carla, extensivos às outras moças que contigo trabalharam nas mais diversas tarefas.
Depois do café e copa e sob a orientação dos incansáveis – anfitriões – Vitor, Presidente da Junta e Rui Chamusco, Presidente da Associação, organizou-se o cortejo onde o burro, todo vaidoso, nos conduziu por várias ruas da Freguesia onde o acordeão do Rui e o pessoal dos bombos animaram toda a freguesia. Quem tem um Rui tem um Cristiano Ronaldo!
Confesso que fiquei maravilhado com esta festa do carvão que julgo ser merecedora de honras de televisão para que a ilustre e simpática Dina Aguiar pudesse divulgar através do seu muito apreciado programa «Portugal em Directo».
Mas para substituir as televisões – faltosas – surgiu o João Paulo e o irmão Tiago Cabral que com uma Câmara e uma máquina fotográfica fizeram um trabalho que prometeram meter em DVDs para que esta actividade possa ser divulgada porque, sinceramente, merece.
Parabéns a todos os malcatanhos quer tivessem ou não participado nesta inolvidável jornada!
Os nossos antepassados agradeceram.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
O jovem empresário, Eng.º Paulo Martins, tomou as rédeas das termas do Cró, já a funcionar em pleno, e está a preparar-se para muito brevemente poder lançar a primeira pedra para a construção do hotel que será a mais valia deste importante empreendimento.
Mas o Eng.º Paulo Martins que lidera um grupo de empresários, bastante activo e com provas dadas, não pretende ficar pelo Cró.
Visto estarmos na época da castanha este empresário convidou o Sr. Presidente da Câmara, Eng.º António Robalo, a visitar uma cooperativa agrícola na freguesia chamada Penela da Beira que pertence ao município de Penedono.
Muito embora esta cooperativa seja bastante diversificada em termos de frutos secos, nesta altura está, acima de tudo, a trabalhar a castanha.
Visto os Foios e o Soito serem duas localidades com uma enorme produção de castanha o Presidente António Robalo convidou os dois presidentes de Junta para o acompanhar na visita à dita cooperativa de Penela.
Eu, visto que já estou aposentado, aceitei o convite de bom grado mas o colega e amigo do Soito, Eng.º Alberto, não nos pôde acompanhar devido a afazeres de ordem profissional.
Foi também de bom tom ter convidado e Eng.º Emanuel que é o primeiro responsável pelas experiências que estão a ser levadas a cabo na Colónia Agrícola Martim Rei que reúne excelentes condições para o cultivo, produção e venda das mais variadas árvores de frutos secos com especial destaque para o castanheiro.
O empresário, Paulo Martins, surge em toda esta cena porque uma empresa de construção que também ele lidera no Município da Meda ampliou, para o dobro, o edifício da cooperativa de Penela e que ele também muito acarinha.
Chegámos por volta das 11 horas e, de seguida, foi-nos feita uma visita guiada por um técnico e sócio da cooperativa que penso não ter deixado nada por nos mostrar tendo explicado, ao pormenor, todos os passos desde que a castanha entra até chegar à expedição. E não são poucos.
Parti para esta visita com enormes expectativas e confesso que gostei imenso de tudo quanto vi mas confesso que não me pareceu nada fácil olear e por a funcionar todo aquele mecanismo. Mas como sou homem de fé e de esperança vou sempre na expectativa de ver, aprender e copiar modelos que possam ser ajustados às nossas realidades concelhias. Pois se em alguns lados funcionam porque não hão-de também funcionar no nosso concelho?
Mas com os equipamentos da cooperativa ainda vão funcionar, no âmbito da castanha, durante a próxima semana o Presidente António Robalo encarregou o Eng.º Emanuel de contactar alguns produtores do nosso concelho para que na próxima semana se pudesse deslocar um grupo mais alargado tendo, para o efeito disponibilizado o autocarro do Município. O Eng.º Emanuel vai tratar da logística e brevemente dirá alguma coisa.
Confesso que foi uma visita muito proveitosa e se desde há muitos anos que sonho com uma séria e responsável comercialização – e até mesmo transformação da castanha – agora fiquei ainda mais entusiasmado.
Obrigado pela oportunidade que me deram. Toca a plantar castanheiros!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Há cerca de uma semana fui contactado pelo meu colega e amigo Prof. Alberto Pinto, do Agrupamento de Escolas do Sabugal, para me informar de que estava programada uma visita de estudo a várias localidades e sítios da nossa bonita e simpática zona raiana.
Informou-me que viria um grupo de cerca de vinte alunos acompanhados por quatro docentes como, na verdade, se confirmou.
Na qualidade de professor e de bom autarca, como me prezo, estou sempre de braços abertos para receber todas as pessoas que vierem aos Fóios. Neste caso concreto e a pedido do Prof. Pinto, foi com prazer e honra que recebi alunos e professores.
Chegaram ao Centro Cívico dos Fóios por volta das dez horas e depois de se ter tomado um café no bar do restaurante Eldorado fiz uma visita guiada ao Centro Cívico dos Fóios tendo o grupo ficado muito agradado, sobretudo com o museu «Nascente do Côa».
Já próximo das onze horas o autocarro da empresa «Viúva Monteiro» transportou o grupo até ao ponto mais alto do nosso concelho, a Serra das Mesas (1.256 m), onde a água já corre em grande abundância.
Apesar do dia estar um pouco ameaçador, em termos meteorológicos, o S. Pedro lá se lembrou de aguentar a chuva enquanto o grupo, muito animado e bem disposto, realizava a visita à nascente do Côa onde os alunos(as) tiraram bastantes fotografias para a prosperidade.
Depois de cumprida a visita o grupo passou de novo pelos Fóios, em direcção ao viveiro das trutas, em cujo restaurante os aguardava um saboroso almoço.
No final, o proprietário do viveiro, Sr. Antoine Tavares, fez uma visita guiada tendo alguns alunos pegado em canas de pesca para tentarem enganar algumas trutas que vivem na charca.
Confesso que gostei de ter acompanhado e colaborado com o grupo de professores(as) Kátia, Solanja, Virgínia, Jorge e com os alunos do CEF (Informática) e de Técnicas de Secretariado.
Venham mais vezes e contem sempre com a minha colaboração.
TURISMO É FUTURO.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Tal como vai acontecendo um pouco por todo o lado também nos Fóios se realizou um extraordinário magusto a que chamamos «transfronteiriço».
Foios e Eljas são duas localidades geminadas desde 1995 e todos os anos realizam, alternadamente, um magusto. Foi no passado sábado dia 3 que aconteceu o de 2012.
Os elementos da Junta de Freguesia dos Fóios e do Ayuntamiento de Eljas programam, atempadamente, o magusto visto que ser de grande envergadura.
Para além dos duzentos quilos de castanhas e dos cem litros de jeropiga, da responsabilidade dos Fóios, nuestros hermanos preocupam-se, igualmente, com os produtos de «Su Pueblo», como seja o vinho, o mel e as azeitonas.
Este ano a animação musical foi da responsabilidade dos «Lagarteiros» – assim designados porque noutros tempos comiam os lagartos – e correu tudo na perfeição.
É que em Eljas há um grupo de jovens, muito bem organizadas, que nos divertem com as tradicionais sevilhanas que são muito apreciamos nesta bonita zona raiana.
O baile foi abrilhantado pelo «Homem Orquetra» que veio pela primeira vez aos Fóios. Animou de tal maneira o baile que os responsáveis pela capeia, do próximo ano, o contrataram para estar nos Fóios no dia 20 de Agosto de 2013.
Foi, na verdade, um dia de muita animação a ponto de muitos dos «nuestros hermanos» dizerem que o pavilhão estava a abarrotar, tal como eles costumam dizer do outro lado da fronteira.
À noite ouvi também dizer a algumas pessoas dos Fóios que os mais de duzentos espanhóis, sobretudo espanholas, animaram extraordinariamente os Fóios tendo esgotado muitos produtos nos comércios e enchido os restaurantes, tanto ao meio dia como à noite.
Afinal, com estas actividades, é mesmo isso que se pretende. Animar os pueblos e fazer funcionar a economia.
TURISMO É FUTURO.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Como é do conhecimento geral o magusto que junta Fóios e Eljas, localidades geminadas, realiza-se todos os anos, alternadamente.
Este ano, de 2012, o convívio vai ter lugar no Pavilhão Multiusos dos Fóios no próximo sábado, dia 3, do corrente mês de Novembro, com a seguinte programação:
15h00 – Recepção a Nuestros Hermanos no Largo da Praça – Centro Cívico – em cujos mastos serão içadas as duas bandeiras nacionais, a de Foios, a de Eljas e a da Comunidade Económica Europeia.
15h30 – Atuação do Grupo de Sevilhanas
16h30 – Magusto
17h30 – Baile abrilhantado pelo extraordinário «Homem Orquestra», que consegue pôr toda a gente a bailar.
19h30 – Ronda pelos bares da localidade.
A organização é da Junta de Freguesia dos Fóios, e do Ayuntamiento de Eljas, contando com a prestimável colaboração da Câmara Municipal do Sabugal, Grupo Cultural e Desportivo dos Fóios, Damas de Casa de Eljas, Equipa de Sapadores dos Fóios, Comissão de Melhoramentos e Associação de Caça e Pesca dos Fóios.
Nota: Para além dos 300 quilos de castanhas e cem litros de jeropiga haverá também vinhos e produtos regionais provenientes de nuestros hermanos de Eljas. O magusto transfronteiriço é aberto à população das duas localidades, bem como a outros amigos que pretendam comparecer.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Sua Ex.ª o Senhor Almirante José Carlos Torrado Saldanha Lopes, Chefe do Estado-Maior da Armada, acompanhado de meia centena de pessoas, onde se incluíam outros Senhores Almirantes e militares de outras patentes, estiveram nos Fóios, tendo almoçado no restaurante Eldorado tal como já havia acontecido noutros anos.
Correspondendo ao convite que me havia sido dirigido, no domingo passado, dia 30 de Setembro, do tive o prazer e a honra de ter convivido com essas Ilustres Personalidades que, no fundo, são como que uma grande família.
Tive o cuidado de oferecer ao Senhor Almirante algumas lembranças, onde inclui também um forcão e um toiro em miniatura.
Sua Ex.ª, o Senhor Almirante, também teve a gentileza de, em nome da Armada, me oferecer uma caixa que contém uma medalha relacionada com a Marinha e que ficou exposta no armário das recordações da Junta de Freguesia dos Fóios.
Venham sempre amigos. Nós recebemos de braços abertos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Há cerca de dois meses o Pascoal dos Fóios disse-me que o grupo de motares, da zona de Viseu, «Gang 232» tinha intenção de vir passar um fim de semana aos Fóios.
Perguntou-me se as camas do nosso centro de acolhimento estariam disponíveis e comunicou-me que os elementos do grupo tinham intenção de aqui passar os dias 22 e 23 do corrente mês de Outubro, tal como aconteceu.
Este grupo já havia estado nos Fóios no ano passado mas como o passa-palavra resulta este ano já vieram muitos mais. Trinta pessoas. Rapazes, senhores, meninas bonitas e bastantes crianças. Tudo gente cinco estrelas.
No sábado almoçaram no parque de lazer dos Fóios e o jantar foi servido no pavilhão multiusos.
O Pascoal, o irmão e os pais são amigos do pessoal do grupo e como são proprietários da padaria dos Fóios confeccionam excelentes pitéus que vão ao forno da padaria nuns grandes tabuleiros.
A mãe Lurdes, uma excelente cozinheira, apresenta na mesa uns pratos que se metem pelos olhos.
Muito embora estivesse convidado para as duas refeições apenas pude participar no jantar que foi servido num ambiente de muita alegria e animação. Uma autêntica família.
Na qualidade de presidente da Junta ofereci umas lembranças ao grupo que, por sua vez, corresponderam com idêntico gesto.
O grupo teve a oportunidade de, no Sabugal, visitar a «Casa do Castelo» onde a Talinha recebe sempre cordialmente. Parabéns Talinha. Está definitivamente assumido que «Turismo é mesmo Futuro».
Vamos continuar a trabalhar porque o muito que já fizemos ainda é pouco. O Concelho tem imensas potencialidades e temos que ser imaginativos e corajosos. Trabalhar para que seja todo o ano mês de Agosto.
Temos programadas diversas actividades, para os meses de Outubro e Novembro, que serão divulgadas na devida altura.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
«AS TERRAS SÃO TODAS IGUAIS. AS GENTES É QUE SÃO DIFERENTES!» Esta abertura vem a propósito da minha ida ao encerro da Freineda, na passada sexta-feira, dia 8, do corrente mês de Setembro.
Quando pela zona da Raia só já vive de saudade em relação às festas do mês de Agosto, com particular destaque para os encerros e capeias, eis que é anunciado um encerro que deixa deslumbrados todos quantos se dignam ir até à Freineda, essa simpática localidade, também raiana, mas já do concelho de Almeida.
Fui lá, pela primeira vez, no passado ano – 2011 – e já fiz promessa de ir todos os anos.
Na passada sexta feira fui com o meu amigo Chico Lei, num carro de dois lugares, mas logo atrás de nós seguia o jipe do Lei Chão com mais quatro ou cinco fojeiros. Alguns iam pela primeira vez mas já com algumas boas referências.
Quando chegámos ao local do Taco, também conhecido pelo «Mata Bicho», fomos cumprimentados por alguns amigos que por lá temos e logo nos puseram completamente à vontade. «O que está aqui é para todos!» E o que lá havia. Quantidade e qualidade tanto de comida como de bebida.
«Ó pessoal, toca a aproximar. Isto é para todos. Então já provaram a sangria? E o branquinho? Mas o tinto também não é mau.»
Nas mesas abundava o presunto e o chouriço, entre outras especialidades, mas o leitão acabou por ser rei.
Entretanto iam chegando muitos cavaleiros, carrinhas, tractores e motas que, após uma passagem pelo local do Taco, davam uma arrancada até ao sítio onde se encontravam os toiros prontos para as mais diversas faenas do encerro.
A febre, tanto dos humanos, especialmente dos cavaleiros, como dos bichos era, de tal ordem, que arrancaram todos numa barafunda e correria louca a ponto de me fazerem lembrar as guerras nos desertos de alguns países e que a televisão, infelizmente, nos vai mostrando.
Como o terreno é muito plano também dá para tractores, motas, jipes e carrinhas, correrem na perseguição dos bichos.
Os participantes, numa gritaria infernal, faziam-se ouvir dizendo: «O amarelo já fugiu, os cabrestos também já andam longe mas já lá vêm outra vez. Toca gente a subir para os respectivos veículos para se aproximarem o mais possível dos animais.»
Por fim lá os aproximaram do caminho e em marcha lenta fizeram dois ou três quilómetros até que acabaram por chegar próximo do povoado onde entraram já em grande correria, como é habitual, tendo acabado por entrar na praça com sucesso.
Confesso que gostei de tudo mas, de sobre maneira, da simpatia dos freinedenses que não deixam os créditos por mãos alheias.
Um especial carinho e agradecimento para o amigo Tó Reis, Gonçalves, Mário Rocha e Zé Manel-prof. (entre muitos outros) que fazem questão de servir bem todas as pessoas a ponto de as fazerem sentir igual ou melhor que na sua própria terra.
Um grande Bem-Haja e viva a Freineda por ser um exemplo!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Ontem, domingo, dia 9 de Setembro, Malcata e Fóios cumpriram mais um dia de convívio, sob o pretexto do jogo de cartas designado por «Invido». Estes convívios acontecem, desde há quatro anos a esta parte, de forma alternada. As Juntas de Freguesia organizam e os jogadores correspondem sempre em grande forma.
A comitiva dos Fóios, transportada no autocarro da Câmara, chegou a Malcata por volta das 13 horas e era esperada pelos amigos anfitriões. Após os cumprimentos, no recinto do pavilhão da Junta e sede da Associação, todos os amigos entrámos na sala onde já uma mesa continha os mais diversos aperitivos.
Às treze horas e trinta minutos todas as pessoas foram convidadas a ocupar os lugares nas respectivas mesas onde lhes iria ser servida uma excelente feijoada que havia sido confeccionada pelo Abílio que é exímio cozinheiro nesta circunstâncias.
À medida que a feijoada ia sendo saboreada havia uns amigos malcatanhos que iam servindo a boa pinga e distribuindo uns piripiris ou animadores como por aqui os vamos designado.
No final da refeição, e antes do saboroso melão, foi-nos servido o tradicional e famoso queijo de Malcata que nos obrigou a beber mais um copo.
Por volta das 15 horas todos os convivas tomaram café e copa e alguns voluntários, num curto espaço de tempo, prepararam a sala para que o jogo do invido se pudesse iniciar. Foi muito bonito. As equipas, tanto de Malcata como dos Fóios já se conhecem e num ápice se sentam e iniciam os jogos de uma forma ordeira e pedagógica.
Enquanto uns jogavam o invido, outros amigos, fora da sala, jogavam o jogo da petanque e outros cantavam uns fados de cantar e embalar acompanhados pelos simpáticos executantes de viola José Lucas, de Malcata e do Maurício do Ferro. Foi, na verdade, uma sessão musical para todos os gostos.
Por volta das 19 horas o incansável Victor Fernandes, Presidente da Junta, convidava todos os convivas para se aproximarem das mesas onde estava preparado o lanche.
Foi durante este espaço de tempo que o pessoal mais se animou tendo Zé Leal dos Fóios e mais dois ou três ferrenhos cantadores de Malcata, puxado pelos galões, de famosos cantadores, a ponto de envolverem todos os convivas nos mais diversos números de música popular, portuguesa e espanhola.
De realçar a presença do Sr. Presidente da Câmara que fez questão de saudar todos os participantes. Felicitou-nos pelo simples e extraordinário convívio que soubemos organizar, e a que já se vai habituando, tal como disse nas frases que proferiu.
Como Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios e interpretando o sentimento de todos os fojeiros que se dignaram participar, não posso deixar de agradecer aos amigos de Malcata a forma como mais uma vez nos receberam a ponto de já, neste momento, termos saudades do dia que hoje passámos.
Do povo dos Fóios para o povo de Malcata um abraço muito apertado.
O progresso também passa por aqui. É preciso fazê-lo. Deixar falar quem fala.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
O mês de Agosto é, por excelência, o mês das férias e o mês das festas. No concelho do Sabugal, e mais propriamente na zona raiana, assumem diferentes proporções por causa das capeias à moda da raia. As capeias com forcão. Já muitos emigrantes me segredaram que se não fossem as capeias não viriam todos os anos ou que até mesmo se esqueceriam deste terrão.
Este ano notei que havia mais gente nos Foios e na raia em geral. À medida que nós, responsáveis autárquicos, nos vamos preocupando com os mais diversos melhoramentos nas nossas freguesias mais atractivas e mais convidativas se tornam.
Até há uns anos atrás o progresso e o desenvolvimento foi criar as condições básicas para que cá se pudesse viver com dignidade mas, desde há algum tempo a esta parte, e uma vez que o essencial está feito, passámos a dedicar-nos mais à limpeza e a bordar, por assim dizer.
Quase, um pouco por todos os lados, começam a surgir espaços de convívio e de lazer para que, cada vez mais, possamos viver e receber convenientemente quem nos visita.
Começando pela nascente do rio Côa e ao longo do seu leito, e das suas margens, começam a surgir bonitos e encantadores espaços de lazer. Refiro, com muito agrado, as praias fluviais de Foios, Quadrazais, Sabugal, Rapoula do Côa, Badamalos, Valongo, Vale das Éguas – e talvez mais algumas – que já vão sendo as delícias de muitas pessoas. Mas quanto ainda há para fazer por esse rio abaixo?!
Tive o cuidado de observar e estudar o comportamento humano das mais diversas criaturas por estas nossas paragens.
O emigrante, termo que pouco gosto de aplicar, está cada vez mais integrado e é cada vez mais, como todos nós, mais cidadão do mundo. Vivemos na tal aldeia global. E ainda bem.
Os mais novos, já terceira geração, oferecem-se para serem mordomos das capeias e desempenham cabal e orgulhosamente o cargo.
Os pais e os avós sentem-se igualmente vaidosos pelo facto dos filhos e netos continuarem a respeitar e a alimentar as raízes. É um autêntico fenómeno.
E os namoros e os casamentos que se vão arranjando por cá? É outro facto curioso.
Quantos namoros e casamentos já aconteceram através destes contactos e conhecimentos em férias?
Tenho verificado que os emigrantes já não gastam dinheiro como noutros tempos. Também reconheço que são cada vez menos uma vez que a grande maioria já regressaram definitivamente.
Mas, apesar de tudo, quando há gente há movimento que faz mexer toda a economia local e regional.
Os queijos das cerca de quinhentas cabras que há nos Foios esgotam-se e mal chegam para as encomendas. Os cabritos e os borregos ainda não nasceram e já estão destinados. Os padeiros, os proprietários dos minimercados, bares e restaurantes trabalham desalmadamente como acontece nas zonas das praias.
Há que fazer como a formiga. Recolher e guardar no Verão para comer no Inverno.
Tive oportunidade de ver que os bares e os restaurantes dos Foios funcionaram bastante bem. Tanto o restaurante do viveiro das trutas «TrutalCôa» como o «ElDorado» foi quase sempre casa cheia durante o mês de Agosto.
Quanto aos bares e esplanadas, incluindo o bar dos mordomos, também registaram muito boa afluência.
Depois das contas feitas e tornadas públicas verifiquei que sobrou algum dinheiro tanto aos mordomos das festas religiosas como aos mordomos das capeias.
Para eles um reconhecimento público pelo trabalho, esforço e dedicação para que tudo tivesse corrido como correu. Parabéns. Para o ano haverá mais.
Tenho verificado que a maioria dos residentes em França não se aguentam por lá o ano inteiro. São já muitos, sobretudo os que vivem na parte Sul de França, que vêm duas e três vezes à terra natal.
Vinde porque nós estamos sempre de braços abertos para vos receber.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Depois de sete anos como professora cooperante em São Tomé e Príncipe a jovem professora Petra decidiu regressar em definitivo a Portugal.
A jovem fojeira convidou sete colegas seus, também cooperantes, para virem conhecer os Fóios e a região.
Ontem, à noite, quarta-feira, dia 1 de Agosto, promoveram um jantar convívio – ou poético – como lhe chamaram.
Este grupo de jovens professores e professoras tem muito nível e muito treino no campo das letras. Todos eles, e elas, leram poemas de encantar.
Também a nossa poetisa, Amélia Rei, brindou o grupo com a leitura de um poema, alusivo às capeias, por estarmos na altura delas.
A Ramitos, como anfitriã e mãe da Petra, provou porque é que o Eldorado é um restaurante de excelência e de referência.
Tanto o Presidente da Junta dos Fóios como o Presidente da Câmara do Sabugal entregaram algumas lembranças aos ilustres visitantes que prometeram voltar.
Obrigado, Petra, pelo excelente serão poético que nos proporcionaste.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Provenientes do viveiro de Manteigas foram lançadas ao rio Côa, no dia 30 de Julho, mil e duzentas pequenas trutas, do tamanho de um dedo, em vários açudes da área geográfica de Vale de Espinho e Fóios.
Na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios acompanhei os dois funcionários dos Serviços Florestais e, no final, a Junta ofereceu-lhes um almoço no restaurante do Sr. José Nabeiro do Soito.
Apela-se à melhor compreensão das populações das nossas localidades para que não pratiquem o crime de envenenamento das águas só pela ganância de apanharem uns quilos de trutas para uma farra.
É que para apanharem três ou quatro quilos de trutas, a que poderão corresponder trinta ou quarenta, matam mais de trezentas ou quatrocentas se tivermos em conta as muitas pequenas que morrem e que ninguém aproveita.
Com o dinheiro da lixívia poderiam comprar três ou quatro quilos de trutas no viveiro e fazerem a farra.
Por favor, respeitem aquilo que é de todos!
Agradecemos aos Serviços Florestais a disponibilidade e já agora pedimos-lhe que façam uma séria fiscalização durante os meses do Verão e que castiguem severamente os criminosos caso sejam apanhados.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Uma instituição chamada «Obra da Criança» esteve nos Fóios durante três dias, encontrando no espírito acolhedor desta freguesia raiana do concelho do Sabugal um motivo para a considerar um lugar maravilhosos que deve ser visitado.
No dia 13 do corrente mês de Julho fui contactado, na qualidade de Presidente da Junta, por uma Técnica Superior de Educação Social a desempenhar funções num Lar de Infância e Juventude com sede em Ílhavo, designado por «Obra da Criança».
Esta instituição acolhe crianças e jovens, dos dois aos dezoito anos. São encaminhadas pela Segurança Social, Tribunais, Comissões de Protecção da Crianças, de hospitais, de IPSS`s sendo que todas elas devem ter Medida de Promoção e Protecção.
A Técnica, de nome Renata Castro, dizia-me no e-mail, que me endereçou, que soube da existência de quarenta camas no edifício da antiga escola primária dos Fóios e perguntava-me se poderíamos acolher um grupo de dezasseis crianças, dois adultos e quanto deveriam pagar por cada dormida.
Respondi-lhe que apenas cobrávamos cinco euros, por pessoa, em cada noite que dormisse, para limpeza e manutenção.
A Dr.ª Renata voltou a contactar-me, também por e-mail, para me dizer que lhe parecia bastante barato mas que para a instituição ainda era um preço bastante elevado.
Claro que não hesitei. Respondi-lhe, de imediato, que poderiam vir sem que nada lhes fosse cobrado.
Perguntei-lhe, ainda, o que tinham programado em termos de refeições e verifiquei que também aí não estavam muito à vontade. Tratei, de imediato, ver como também poderíamos ajudar.
Elaborei um programa, falei com algumas pessoas amigas e tudo se encaminhou para que as crianças aqui pudessem passar três dias que certamente não irão esquecer, como lhes ouvi dizer.
No primeiro dia, o grupo, acabado de chegar, almoçou numa casa que os pais da Dr.ª Renata Castro possuem aqui nos Fóios.
Da parte da tarde e uma vez que eu já havia combinado com o meu amigo Antoine, proprietário do viveiro das trutas «Trutalcôa», este autorizou que o grupo pudesse visitar o complexo turístico e que se atrevessem a pescar umas trutas na charca que aí existe.
O grupo de jovens, embora com pouca experiência, nesta matéria, pegaram em meia dúzia de canas, emprestadas pela casa, e lá vão tentar a sorte que, na verdade, lhes foi surgindo. Entre eles e com a ajuda de outros pescadores, vizinhos, mais conhecedores do assunto, conseguiram pescar meia dúzia de quilos.
O Antoine e o irmão, Zé Tavares, resolveram oferecer todas as trutas que haviam sido pescadas para que a juventude pudesse fazer, no dia seguinte, uma boa patuscada, tal como aconteceu. As trutas foram cortadas e fritas à moda do restaurante da Trutalcôa, tendo sido acompanhadas por arroz e salada.
À noite, um amigo – benemérito – aqui dos Fóios, brindou o grupo com um jantar no restaurante Eldorado. Foi maravilhoso visto que algumas crianças nunca haviam comido num restaurante, tal como lhes ouvi afirmar.
Na manhã do dia seguinte, depois de uma visita à Serra das Mesas, com particular destaque para a nascente do Côa, o grupo desceu ao povoado e os proprietários do restaurante Eldorado, permitiram um banho na piscina, que lhes pertence, e ainda ofereceram uns bolinhos.
Ainda nesse mesmo dia, quarta-feira, da parte da tarde, o grupo foi transportado para terras de nuestros hermanos – Navasfrias – onde o Alcalde, Celso Ramos, Teniente Alcalde – Mercedes – e o Concejal e empresário Florêncio Ramos, esperavam.
Durante duas horas os jovens divertiram-se nas piscinas do parque «O Bardal» tendo de seguida havido uma visita ao Centro de Interpretação da Natureza bem como ao museu que está localizado no Ayuntamiento de Navasfrias.
Por volta das 19 horas realizou-se um jogo de futebol com uma simpática equipa de Navasfrias que a Teniente Alcalde (Vice – Presidente) se dignou arranjar para dar prazer e glória aos jovens portugueses.
Depois do jogo, cerca das 21 horas, foi oferecido um lanche ajantarado onde participaram jovens portugueses e espanhóis numa sã e fraterna confraternização. Grácias amigos de Navasfrias.
Para finalizar informo que hoje, último dia, aconselhei os responsáveis pelo grupo, a fazerem uma visita à vila do Soito de onde regressaram por volta do meio dia para, na despedida, puderem almoçar, no restaurante Eldorado – a convite da Junta de Freguesia – que, como sempre, nestas circunstância, faz um preço especial.
Depois do almoço as duas carrinhas partiram em direcção ao Sabugal com a intenção de uma visita ao castelo e mais tarde, se ainda houvesse tempo, visitariam a Sé da Guarda.
É mesmo como diz o ditado. «fazer bem sem olhar a quem»
Turismo é futuro!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
A Junta de Freguesia dos Fóios tem plena consciência de quão importante é o Turismo para o progresso e desenvolvimento desta nossa bonita zona raiana.
O Turismo começa a ter uma enorme e significativa importância na economia local pelo que é absolutamente imperioso que saibamos acarinhá-lo e promove-lo.
Ontem, sábado, dia 7 de Julho, por volta das 21 horas chegaram à «La Plaza Mayor de Fóios» cerca de cinquenta cavaleiros com um ar triunfante por terem vencido as três horas de caminho desde Valverde del Fresno até aos Fóios.
Entretanto já haviam chegado, de automóvel, mais algumas pessoas de Valverde para se juntarem ao grupo no restaurante Eldorado onde haviam encarregado o jantar.
O Presidente da Associação dos Cavaleiros de Valverde abordou-me, na qualidade de Presidente da Junta, para me perguntar se poderiam guardar os cavalos no parque de lazer como aconteceu já muitas vezes. Respondi-lhe que havíamos procedido a significativos trabalhos de melhoramentos, para podermos receber as autocaravanas, tendo plantado um determinado número de árvores que poderiam ser destruídas pelos cavalos.
Depois de um breve diálogo autorizei a que colocassem os cavalos num determinado espaço do parque onde os bichos não provocassem quaisquer danos. Aí ficaram os cavalos até cerca da meia-noite altura em que os cavaleiros deixaram os Fóios rumo a Valverde.
Os elementos da Junta de Freguesia tendo plena consciência de que deveremos apoiar o Turismo, ao mais alto nível, decidimos iniciar, de imediato, os trabalhos numa sorte que possuímos no sítio do enchido, com um comprimento de oitenta metros por cinco de largura.
Vamos colocar, no sentido do comprimento, umas manjedouras onde serão colocadas umas argolas onde os cavalos serão atados.
Esta obra não estava programada nem orçamentada mas temos que avançar imediatamente com ela visto haver já mais passeios combinados e porque também gostaríamos de ter os trabalhos concluídos para que no dia da capeia dos Fóios – 21 de Agosto – alguns cavaleiros já aí poderem guardar os animais.
Os resultados destas acções estão a reflectir-se na economia local e regional pelo que deverão continuar a merecer as nossas melhores atenções.
Em Fóios os efeitos do turismo são já uma realidade mas temos plena consciência de que ainda estamos a dar os primeiros passos. Temos um longo caminho a percorrer mas, na verdade, a caminhada já começou e adivinha-se longa mas altamente profícua.
Algumas razões para nos visitarem:
– Uma serra, das mesas, com motivos ímpares – 1256m de altitude;
– Vistas deslumbrantes quer para a parte de Portugal quer para a parte de España:
– Aspectos graníticos encantadores;
– Possuímos quarenta camas no edifício da antiga escola primária – vinte em cada sala;
– Balneários com oito chuveiros;
– Excelente gastronomia – já sobejamente conhecida e apreciada;
– Auditório com oitenta lugares para as mais variadas acções;
– Museu «Portas do Côa»;
– Parque de lazer com apoio para autocaravanas;
– Praia fluvial.
Muitos outros aspectos haveria a referir mas o mais importante é fazer-nos mesmo uma visita.
Recebemos sempre de braços abertos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
O grupo de caminheiros, duas dezenas, vindos de Lisboa, que passaram o fim-de-semana nos Fóios e arredores, perguntaram se, no futuro, poderiam utilizar as casas de abrigo que se encontram abandonadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).
Tive que lhe dizer que não. O ICNB não pega nem larga. Antes as querem ao abandono que alugá-las.
Este grupo que por cá passou o fim-de-semana deixou por cá dinheiro. Jantaram no restaurante Eldorado, compraram duas dezenas de queijos, almoçaram no restaurante Trutalcôa, beberam uns copos nos bares da freguesia e dormiram na pousada dos Fóios.
Este grupo realizou, no sábado, uma caminhada dos Fóios até à Senhora do Bom Sucesso, próximo de Penamacor, num percurso de 35,5 quilómetros.
No dia seguinte, domingo, realizaram mais uma caminhada pela Serra das Mesas, que os deixou fascinados a ponto de quererem voltar.
Isto já vai sendo muito bom para a economia local e regional mas poderia e deveria ser ainda muito melhor. Pela parte nos me toca assim será.
Senhor Presidente da Câmara: faça favor de lutar para que as casas de abrigo sejam postas ao serviço do turismo.
Então não está já mais que provado que «turismo é futuro»?
Mãos à obra! Este é que é o caminho certo. Ontem já começámos a preparar umas jornadas micológicas de dois dias.
Obrigado, meu caro amigo José Carlos Calisto por trazeres gente de tão longe e por dares a conhecer a nossa região. Estamos-te imensamente gratos. Conta sempre connosco, porque nós também contamos contigo.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Foi com enorme prazer e alegria que o nosso conterrâneo José António içou a bandeira dos Fóios ao lado da bandeira da França e da União Europeia, em território francês.
Foi no dia 25 de Junho do corrente ano de 2012, na empresa de exploração do talco em Lusenac, sul de França, local onde trabalharam mais de setenta fojeiros e muitos outros homens do concelho do Sabugal.
Um grupo de fojeiros fez uma visita ao local da exploração mineira tendo sido recebido pelo director, a quem entregaram a bandeira dos Fóios em homenagem a todos aqueles que lá ganharam a vida.
O encarregado geral nas minas do talco é o Zé António, natural dos Fóios, e trabalhador sazonal.
France: la mére du monde. Merci.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Ontem, domingo, dia 17 de Junho, realizou-se mais um interessante convívio entre homens dos Fóios e de Malcata. O «invido» tem sido o pretexto, mas os horizontes vão-se alargando.
Tal como estava previsto os malcatanhos começaram a chegar aos Fóios por volta do meio-dia. Os fojeiros esperavam no largo da Praça e quando o grupo já era bastante significativo o Ti Quim Pagã fez questão de pagar uns aperitivos no bar do restaurante “Eldorado”.
O amigo Rui Chamusco pegou na concertina e muito simpaticamente começou por tocar o hino dos Fóios.
Quando as delegações das duas freguesias já estavam completas foi servido um vinho generoso no bar do centro cívico e usaram da palavra os dois presidentes de Junta para felicitar todos os presentes. Qualquer um dos presidentes disse que os jogos, tanto de cartas como da petanque, malha e raioula são importantes mas é absolutamente necessário que se vá muito mais longe sobretudo nos aspectos sócio-turísticos.
Quando os fojeiros se deslocarem a Malcata, no dia 2 de Setembro, irão usar o estradão que liga as duas localidades ao longo da fronteira. Este percurso mostra-nos um horizonte a perder de vista com paisagens absolutamente deslumbrantes.
Os elementos das duas Juntas de Freguesia combinaram uma reunião para que possam amadurecer a ideia das promoções turísticas através da serra das Mesas e da serra da Malcata. É urgente valorizar e dinamizar as potencialidades naturais com que a Mãe Natureza nos brindou.
Mas voltando ao encontro dos fojeiros e malcatanhos, o almoço teve lugar no pavilhão multiusos. Foi usado o assador das castanhas por ser polivalente e muito funcional. De uma só vez se assaram as sardinhas e as carnes para que todas as pessoas pudessem comer ao mesmo tempo.
Após o almoço fez-se a foto de grupo, junto do cruzeiro e, de seguida, organizou-se a ronda até ao largo da Praça, onde se localizam os bares e onde foi servido o café e copa.
A realização dos jogos do «invido» estava prevista para o pavilhão multiusos mas acabou por se realizar na esplanada do “Nosso Bar” visto que a grande maioria dos «viciados» haviam demonstrado alguma impaciência. As equipas foram constituídas por jogadores dos Fóios contra jogadores de Malcata mas, às tantas, já andava tudo misturado e o importante era jogar e tomar umas boas minis e uns tintinhos.
Por volta das 19 horas as duas delegações caminharam em ronda, que mais parecia uma procissão, até à casa do Amigo Lei Chão onde foi servido um lanche que acabou por servir de jantar visto que a maioria das pessoas já estavam algo impacientes, porque se aproximava a hora do encontro de futebol Portugal-Holanda, que acabou por nos ajeitar a jornada.
Foi um dia de convívio que culminou com essa importante vitória de Portugal.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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O Senhor Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, cumpriu a promessa de visitar a Serra das Mesas. Aconteceu ontem, dia 04 de Junho de 2012.
O Reverendo Bispo chegou ao Centro Cívico de Foios por volta das 10,30 horas onde era aguardado por um significativo número de fojeiros e fojeiras.
Depois de ter cumprimentado todas as pessoas usou da palavra para nos dar conta da enorme satisfação de estar mais uma vez em Foios.
Por volta das 11 horas todas as pessoas acompanharam o Sr. Bispo até ao planalto do Lameirão onde foi visitado o local onde vai ser construída a capela em homenagem às muitas pessoas que muito sofreram para ganhar a vida quer no contrabando quer a pastorearem os muitos e enormes rebanhos de cabras.
O Sr. Bispo gostou e aprovou o local onde vai ser construída a capela mas aquilo que Ele mais ambicionava era, na verdade, a subida ao ponto mais alto da Serra das Mesas onde vai ser implantada a mesa dos quatro bispos.
No percurso que tivemos que fazer, cerca de um quilómetro e meio, o D. Manuel Felício, em passo bastante acelarado. colocou-se à frente do grupo tendo deixado para trás a maioria das pessoas.
Já no local da Mesa, 1.256 metros de altitude, o Sr Bispo teve oportunidade de contemplar um horizonte como certamente poucas vezes lhe havia acontecido.
Lá no alto a Guarda, mais além a Serra da Estrela e a Covilhã, lá mais longe a Marofa, depois Monsanto, Vilar Formoso, Peña de Francia etc, etc.
Valeu mesmo a pena afirmava o Reverendo Bispo.
De seguida visitou-se a casa dos contrabandistas e por fim a nascente do Côa onde o Sr. Bispo já havia estado uma vez. Mas ontem foi muito diferente visto que o campo está florido, com particular destaque para as encantadoras mais amarelas.
Ficou combinado que a inauguração da capela e da Mesa dos Quatro Bispos acontecerá no último fim de semana do próximo mês de Maio de 2013.
Prometemos tudo fazer para poder satisfazer este grande sonho.
Por volta das 13 horas o grupo estava, de novo, na praça de Foios para, de seguida, viajar até ao viveiro das trutas onde o Antoine, patrão desse extraordinário complexo, recebeu e brindou o Sr. Bispo com uma visita guiada.
Quando subimos até ao restaurante já se encontrava presente o Senhor Presidente da Câmara que nos deu também a honra da sua presença no almoço convívio visto que da parte da manhã não nos pôde acompanhar por motivos de agenda.
O Povo dos Foios agradece, mais uma vez, a honra que Sua Excelência Reverendíssima nos concedeu com a Sua presença mas agradece, sobretudo, as palavras de incentivo e de encorajamento que nos deu em relação aos trabalhos que temos pela frente. Vamos tentar corresponder. O carreto já está pensado.
OBRIGADO, SENHOR BISPO, D.MANUEL.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Hoyos uma localidade espanhola, da Sierra de Gata, Estremadura espanhola, está geminada com uma outra localidade francesa que se chama Sainte Verge. É uma geminação com uma década e todos os anos se visitam, alternadamente.
Há quatro anos atrás o autocarro trouxe as duas delegações até aos Foios e desde aí nunca mais nos largaram. Somos sempre convidados para ir a França, o que nunca aconteceu visto que uma semana é algo complicado. Mas quando os franceses vêm a Hoyos, que dista cerca de quarenta quilómetros de Foios, confraternizamos pelo menos um dia.
Este ano aconteceu na passada sexta feira, dia 18 de Maio, e fiz-me acompanhar pela minha esposa, o geólogo José Luís Nobre e pelo João Paulo, técnico na Câmara Municipal.
Foi uma jornada muito animada com um almoço, oferecido pelos franceses, no parque de campismo de Hoyos visto ter umas excelentes condições.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Há poucos dias, com a minha esposa, saímos de casa com a intenção de encher, de gasóleo, o depósito do jipe, em Valverde del Fresno. Assim aconteceu.
Como era cedo, para regressar a casa, decidimos ir visitar o castelo de Trevejo que fica muito próximo de uma povoação que tem por nome Vilamiel.
Uma vez que já havíamos estado mais vezes no castelo optámos por dar uma voltinha pela pequenina povoação. Em Trevejo vivem apenas cerca de cinquenta pessoas. É uma localidade pequena mas muito bem preservada. Tem água, saneamento, luz, telefone e as ruas muito bem arranjadas.
Trocámos impressões com os poucos habitantes que fomos encontrando que nos contaram a história desse pequeno mas encantador povoado.
De seguida fizemos mais uma visita ao castelo e gostámos como se tivesse sido a primeira vez. É sempre bonito e sempre diferente.
Qualquer dia pretendo abrir inscrições para que os meus amigos se possam inscrever para, em conjunto, podermos dar uma voltinha por essas bandas.
Levaremos merenda que será comida, em conjunto, no parque de campismo de Hoyos.
Trevejo dista apenas trinta quilómetros dos Foios.
Concordam com a ideia? Agora só falta escolher o dia.
Se realizarmos este passeio e se correr como espero outros se seguirão por esta bonita zona da raia. Depois será Robledillo de Gata. Um tesouro.
Aceitam-se sugestões.
Que fique bem claro que não há qualquer intenção de lucro. Quem pretender participar terá que vir até aos Foios e aqui já nos organizaremos, em termos do transporte, e para merenda, ou almoço, cada um(a) levará aquilo que muito bem entender. Estes serão os custos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Depois de alguns meses de trabalho sério e duro, porque tínhamos uma data combinada, eis que chegou o dia da inauguração da área de serviço de apoio às auto-caravanas.
Há cerca de dois meses combinámos com o nosso amigo Nando a data de 23 de Abril para inauguração da referida área de serviço.
O Nando disse, na altura, que viria o seu grupo de amigos que são amantes desse desporto, para poderem participar na dita inauguração. Assim aconteceu.
Muito embora a inauguração só tivesse acontecido segunda-feira, dia 23, o grupo chegou a Foios ao final da tarde de domingo.
As caravanas foram guiadas para o referido espaço e ficou combinado que, após o jantar, todas as pessoas se deslocariam para o Centro Cívico em cujo auditório lhes seriam exibidas imagens desta bonita zona raiana.
Depois desta sessão visitou-se o museu “Portas do Côa” e, no final, toda a gente tomou um vinho generoso que a Junta costuma oferecer nestas ocasiões.
No dia seguinte, segunda-feira, o grupo decidiu fazer uma caminhada, desde o parque das caravanas até à nascente do Côa.
Entretanto um grupo de pessoas de Foios trabalhava afincadamente, preparando o almoço, para que às 13 horas todas as pessoas pudessem ser servidas.
Após o almoço usou da palavra o Sr. Presidente da Câmara para agradecer à Junta de Freguesia de Foios o facto de ter levado por diante tão importante melhoramento. Agradeceu, igualmente, aos caravanistas o facto de se terem associado à inauguração da estação.
O Presidente da Junta de Foios também usou da palavra para agradecer a todas dos Foios que trabalharam para que esta obra pudesse ter sido inaugurada. Agradeceu a colaboração que a Câmara também prestou tendo inclusivamente referido os nomes dos Senhores Engenheiros Tavares e Miguel, que também estavam presentes, porque sempre estiveram dispostos a colaborar sobretudo nos aspectos mais técnicos.
O grupo dos caravanistas, cerca de quarenta pessoas, passearam pelas ruas dos Foios, fizeram compras nos estabelecimentos e compraram todos os queijos que, lhes iam surgindo, a ponto de os terem esgotado.
O jantar de segunda-feira foi também no telheiro do parque e o grupo convidou o Presidente da Junta e a esposa a participar no jantar convívio tal como, de facto, aconteceu.
O Presidente da Junta ofereceu um galhardete dos Foios a cada caravana, um boletim informativo e distribuiu uma folha onde todas as pessoas escreveram os seus contactos.
No final o representante do grupo entregou um envelope, ao Presidente da Junta, que continha a quantia de cento e quarenta e cinco euros para que a Junta possa adquirir uns sacos de cimento para a construção do quiosque e das casas de banho que também estão a acontecer.
Finalmente um carinho e um reconhecimento muito especial para o nosso ilustre amigo Nando, digníssimo empresário na cidade do Sabugal, porque para além de nos ter orientado na instalação da estação ainda nos ofereceu alguns equipamentos, que ele próprio confecionou e ofereceu lembranças a todas as pessoas.
Obrigado Amigo Nando pelo excelente grupo que fez deslocar até Foios. Pessoas com muito nível e com uma educação e cultura por quem ficámos verdadeiramente apaixonados.
Confesso que não estou mais triste porque, a grande maioria das pessoas, prometeram que voltariam. E algumas, provavelmente, à capeia que vai ter lugar no dia 21 de do próximo mês de Agosto.
TURISMO É FUTURO.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Tal como estava previsto foi inaugurado na freguesia de Fóios, o Museu «Portas do Côa» com a exposição «Côa: reinventar a arte da nascente à foz».
O museu é da iniciativa da Câmara Municipal de Sabugal e da Junta de Freguesia de Fóios, através de candidatura ao PROVERE e teve o apoio técnico e científico da Fundação Côa Parque.
A data escolhida foi 18 de Abril porque assinala também o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
No auditório do Centro Cívico usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara do Sabugal, Eng.º António Robalo, bem como o Senhor Dr. José Ribeiro, membro do Conselho de Administração da Fundação Côa Parque.
O Centro Cívico, já está a funcionar, em algumas valência, desde o ano de 2008 mas a Junta de Freguesia de Fóios nunca procedeu a qualquer tipo de inauguração pelo facto de entender que faltava a componente museu. Agora sim. Agora podemos dizer que este espaço, dedicado à cultura, é uma realidade e está a funcionar em todas as valências como tinha sido projectado.
Interpretando fielmente o sentimento da população de Fóios pretendemos agradecer às muitas pessoas que nos ajudaram a alcançar tão importante objectivo. Agradecemos, igualmente às muitas pessoas que nos têm felicitado e incentivado nesta caminhada que não tem sido nada fácil.
Confesso que desenvolver os mais diversos aspectos ligados à cultura, no interior do interior, é bastante complicado. Só a persistência e a carolice de algumas pessoas, quase sempre poucas, vai fazendo com que poucos dos residentes vão entendendo e participando.
Claro que o museu – Portas do Côa – para a maioria das pessoas que por cá vivem não lhes dirá grande coisa mas o aprender a gostar também se vai ensinando. É obrigação daqueles que mais sabem ir explicando o que representa a história e a arte que o dito museu encerra.
Por outro lado é importantíssimo que as escolas saibam e tenham consciência dos conteúdos e da riqueza do museu. Vamos procurar divulga-lo junto das escolas da região quer de um lado quer do outro da fronteira.
No dia da inauguração deram-nos o prazer e a honra da sua presença muitos técnicos e políticos quer do concelho do Sabugal quer o concelho de Vila Nova de Foz Côa cuja delegação era chefiada pelo Senhor Presidente da Câmara, Eng.º Gustavo Duarte.
Também um especial reconhecimento ao Senhor Presidente da Junta, Fernando Fachada, e aos Ilustres amigos da Associação «Foz Côa Friends» que se fizeram representar pelo Sr. José Constanço.
Pretendemos ainda agradecer e reconhecer o trabalho e a dedicação do Sr. Arquiteto Paulo, do Município do Sabugal, do Sr. Arqueólogo António Batista, de Vila Nova de Foz Côa, bem como à empresa «Interacções do Futuro» que instalou as peças e os painéis do museu.
A amizade que vamos construindo, através do Côa, vai-se reforçando à medida que vamos convivendo e as ideias de boas e novas oportunidades vão, de facto, surgindo.
O fiozinho de água que brota da nascente é correspondente ao pequeno museu aqui existente e à medida que vai deslizando e engrossando chega, finalmente, a Vila Nova de Foz Côa onde se situa o moderno e empolgante Museu do Côa.
Se uma caminhada começa num paço já todos vamos andando.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Durante alguns anos a Junta de Freguesia de Foios, dentro das possibilidades, foi adquirindo alguns lameiros e hortas que se localizavam na zona da recova, onde o rio Côa atravessa e divide a freguesia.
A parte que fica situada na margem esquerda é também conhecida por Sortelha, pois já pertenceu a essa vila visto que o rei D. Dinis havia decretado que todos os territórios que se situassem na margem esquerda do Côa teriam esse destino.
Então na margem esquerda, no referido sítio da Recova, pensou a Junta, há alguns anos, implantar um espaço de lazer. É caso para dizer que custou mas foi. A Junta de Freguesia adquiriu uma dúzia de espaços, terrenos que eram demasiado alagadiços e pouco produtivos, na sua maioria.
Desde há três ou quatro anos a esta parte a grande preocupação foi encher esses dois hectares, com cerca de um metro e meio de entulho, tarefa que também não foi muito fácil.
Mas como alcança quem não cansa nunca desistimos e presentemente estamos a ver coroado de êxito o esforço de alguns anos.
O parque de lazer ainda não está como ambicionamos mas, certamente, que havemos de lá chegar.
Para além da piscina fluvial implantámos um telheiro com mesas e bancos onde fojeiros e outros amigos vão passando uns bons bocadinhos.
Nos últimos tempos o nosso amigo Nando, do Sabugal, começou a incutir-nos o interesse pelo apoio às auto-caravanas.
Depois de nos ter elucidado, convenientemente, acabámos por entender que poderíamos avançar nesse sentido. Depois de tudo bem ponderado decidimos meter mãos à obra e cremos que dentro de duas ou três semanas teremos o espaço em condições de podermos receber as cerca de trinta caravanas que irão estar nos Foios, por dois ou três dias, na segunda quinzena do presente mês de Abril.
Já depois de termos combinado a vinda deste grupo de caravanistas fomos contactados por um outro a solicitar a devida autorização para também poderem estacionar no parque durante os dias 15-16 e 17 de Junho. Sejam todos bem vindos!
O amigo e Sr. Nando para além de nos ter motivado ainda fez o favor de nos oferecer alguns equipamentos que ele próprio construiu de acordo com os excelentes conhecimentos que tem nessa matéria.
Também não poderemos deixar de reconhecer e de referir o apoio que nos tem sido prestado pelo nosso Município nas pessoas dos Senhores Engenheiros Tavares, Miguel Neto, Zé Eduardo, operadores de máquinas e outro pessoal.
Temos plena consciência das nossas limitações financeiras e, por isso, vamos solicitando os apoios possíveis. Mas, como diz o ditado, grão a grão enche a galinha o papo.
Foi também com muito entusiasmo que demos início à construção de um quiosque e de uns sanitários que sabemos fazerem imensa falta.
Sabendo que turismo é futuro pretendemos continuar a investir nestes equipamentos. Assim se vai vencendo a crise.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
A Serra das Mesas, latitude 40º 16’ 22’’N, longitude 6º 51’ 30’’W e altitude 1256 m, respeitante ao marco geodésico das Mesas, localiza-se na área sudeste do Concelho do Sabugal, concretamente na freguesia de Foios.
A Serra das Mesas, constituindo um batólito, isto é, de natureza granítica, é parte integrante do sector terminal, ocidental, da Cordilheira Central espanhola, que penetra no território português através de um conjunto de elevações usualmente designado por Serra da Malcata, mas que as designações locais de toponímia diferenciam como é exemplo a Serra das Mesas.
A Serra das Mesas destaca-se do conjunto de elevações onde está inserida, unidade geomorfológica da Serra da Malcata, por duas razões, em primeiro lugar, pela altitude, possuindo o ponto onde ocorre a maior altitude da unidade, atingindo os 1256m, e em segundo lugar, pelo facto de ser a única serra deste conjunto onde domina a litologia granítica.
Em relação à litologia a Serra das Mesas apresenta um granito porfiróide de duas micas e grão médio a fino. A Serra das Mesas é uma área intrigante e rica ao nível do modelado granítico, sendo possível observar na paisagem o granito esculpido com arte e mestria pela natureza e pela passagem do tempo. A área apresenta uma morfologia desconcertante tanto pela riqueza, como pela quantidade e originalidade de modelado que conserva e que resultou numa diversidade exuberante de formas.
O desenvolvimento do trabalho de campo levou à comprovação que o batólito da Serra das Mesas é um extraordinário «laboratório» de pesquisa da morfologia granítica, apresentando um ecletismo realmente notável e originando uma multiplicidade de formas sempre originais, sempre surpreendentes.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
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No ano de 2010, a pedido da Junta de Freguesia de Foios, os elementos da equipa de sapadores local colocaram um ninho, para a cegonha, num poste que nos havia sido oferecido pela EDP.
O referido poste, com o respectivo ninho, foi colocado no parque de lazer na esperança de que a cegonha nos pudesse brindar com a sua presença.
Tanto em dois mil e dez como em dois mil e onze a cegonha não fez caso nenhum do ninho. Mas ontem, dia 6 de Março, alguém me telefonou para me dizer que estava uma cegonha no dito ninho.
Fui dar uma espreitadela e lá estava ela, cheia de elegância, a ajeitar os paus que haviam sido colocados na estrutura de ferro a que chamámos ninho.
Espero e desejo que tivesse vindo para ficar.
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Este domingo, 4 de Março, pelas 16.30 horas, foi inaugurado um consultório médico, particular, na freguesia de Foios, sob a designação de «Consultório da Raia».

A Junta de Freguesia de Foios desde que a Dr.ª Maria dos Prazeres Rodrigues da Silva veio prestar serviço para o Centro de Saúde do Sabugal e também em algumas extensões dessa mesma instituição, nomeadamente a de Foios, procurou manter com essa senhora doutora o melhor relacionamento como, aliás, faz parte das regras da boa educação.
A uma determinada altura surgiu-nos a ideia de convidar a Dr.ª Maria dos Prazeres a abrir um consultório médico, particular, no Centro Cívico de Foios.
Desde que a ideia surgiu que não deixámos de a desenvolver até que chegou o dia de promovermos a inauguração do dito consultório.
Este domingo, por volta das 16:30 horas, compareceram cerca de 50 pessoas entre as quais o Sr. Padre Carlos Martins que aceitou o convite para benzer o espaço.
O Presidente da Junta usou da palavra para apresentar a Dr.ª Maria dos Prazeres e para explicar, a essa meia centena de pessoas, como iria funcionar o consultório.
É que todos vamos tendo consciência de que os senhores da Troika e do Governo nos vão tratando da saúde, e do resto, pela negativa.
Consta-se que se a Dr.ª Prazeres e um outro médico espanhol não tivessem vindo para o Centro de Saúde do Sabugal, há relativamente pouco tempo, este estabelecimento de saúde já teria encerrado, ou, pelo menos, acabado com o serviço da urgência.
As extensões de saúde, conhecidas como postos médicos, também têm nuvens muito negras sobre elas.
Então que fazer? Quem ainda tiver um carro em casa e algumas notas na carteira ainda se poderá deslocar um pouco mais longe. E as outras pessoas? Aquelas que não têm carro e de fracos recursos financeiros?
Foi, na verdade, a pensar em dias muito complicados que decidimos acordar com a Dr.ª Prazeres a abertura do consultório aqui em Foios. Vão-se os anéis mas fiquem os dedos.
Amanhã será afixado o horário numa das vidraças do Centro Cívico.
Do horário e das restantes condições daremos conhecimento a todas as pessoas das Freguesias da Raia e divulgaremos também pela internet – e outros órgãos de comunicação social – aquilo que nos pareça necessário e conveniente.
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Travanca é uma freguesia do concelho de Armamar no distrito de Viseu. Através do Manuel André e do Sr. Toninho, na altura negociantes de suínos, surgiu uma pura e sincera amizade que alastrou nas duas freguesias. Travanca e Foios.
Começámos por nos visitar de forma recíproca e a amizade está cada mais solidificada.
Também poderemos dizer que já alastrou aos dois Municípios visto que ontem, dia 3 de Março, participaram no convívio os presidentes de Câmara de Armamar e do Sabugal. Foi, aliás, o Sr. Presidente da Câmara de Armamar que nos brindou com um almoço principesco.
Depois das palavras de circunstância, destes actos, trocaram-se algumas lembranças para, de seguida, os tocadores e cantantes dos Foios terem proporcionado uma tarde musical digna de se lhe tirar o chapéu.
A comitiva dos Foios despediu-se dos amigos de Travanca e de Armamar por volta das oito e meia da noite tendo chegado a terras raianas cerca das 23 horas.
Ficou combinado que lá para a Primavera ou princípio do Verão os amigos de Travanca e de Armamar retribuiriam a visita. Assim o esperamos e cá estaremos para pagar com a mesma moeda.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
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Os roteiros gastronómicos começaram no dia 19 e vão terminar hoje, dia 21 de Fevereiro de 2012.
Parecendo-me que os dias são muito poucos, e como também as visitas de familiares e amigos são também muito frequentes, o tempo não dá para podermos ir a todos os restaurantes que aderiram a tão interessante e importante iniciativa.
Naturalmente que não pude ir a todos os restaurantes que aderiram aos roteiros do corrente ano de 2012. Tive a oportunidade de estar em quatro casas e confesso que fiquei agradavelmente surpreendido.
Acompanhei, de perto, como é óbvio, tudo quanto aconteceu mais próximo de mim e confesso que que as expectativas excederam, de longe, tudo quanto era de esperar.
O restaurante ELDORADO esteve sempre muito bem composto, pra não dizer, quase sempre cheio e, em muitas ocasiões, a abarrotar. E atenção, o ELDORADO quando enche é com mais de cem pessoas.
Sei que alguns, e algumas, poderão estar a pensar ou a dizer: presunção e água benta cada um toma a que quer. Mas que importa isso? A verdade é que realidade é mesmo esta.
Para além do mais, e para dar mais brilho aos roteiros gastronómicos, pudemos contar com uma briosa delegação, de cerca de três dezenas de pessoas, comandada por Sua Ex.ª Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante – José Carlos Torrado Saldanha Lopes. Foi para nós uma enorme honra termos convivido com o Sr. Almirante e com outras importantes personalidades.
Os roteiros trouxeram também um elevado número de espanhóis que muito apreciam a excelente gastronomia do Município do Sabugal.
Tudo isto mexe com a economia local e regional.
Parabéns aos organizadores.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Há já algum tempo que li, algures, que empresa de transportes públicos, do município do Sabugal, «Viúva Monteiro & Irmão» iria lançar um novo serviço designado por «VIÚVAFAZ».
Achei curioso e procurei obter mais informações. Telefonei para a simpática e despachada administradora, Dr.ª Ana Fantasia que, em poucas palavras me relatou tudo aquilo que se propunha fazer. Fiquei esclarecido e satisfeito.
Quando me disse que, entre outros aspectos, iriam ter na rua dois jovens – hábilidosos e polivalentes – para prestarem os mais diversos serviços, perguntei se também arranjavam estores, se colocavam vidros, se pintavam, etc., etc.
Foi-me dito que os jovens estavam preparados para executarem qualquer serviço.
Como tinha na minha casa três estores avariados, há já muito tempo, por não encontrar quem me prestasse esse serviço, procedi, de imediato, à inscrição.
Na passada quinta feira a Dr.ª Ana mandou os dois jovens ter comigo aos Foios para fazerem o levantamento de tudo quanto eu e a minha esposa achámos por conveniente.
No dia seguinte, logo de manhã, recebi um telefonema, da Senhora Administradora, para me dar o orçamento.
Concordei com o orçamento e passado meia hora tinha os jovens na minha casa para iniciarem os trabalhos. Zás trás nó cego!
Os dois simpáticos jovens procederam os trabalhos e tive o cuidado de os ir acompanhando, também na perspectiva de observar e, confesso que tudo me agradou. Estava tão satisfeito que tive o cuidado de lhes oferecer o almoço no restaurante «ELDORADO».
Estava tudo a correr bem e quando me apercebi já os jovens estavam a ser abordados por outras pessoas, dos Foios, para que também lhes fizessem os orçamentos para outras bricolas semelhantes.
Pretendo dizer, aqui e agora, que esta iniciativa é, de facto, louvável porque, apesar da tão anunciada e propagandeada crise muitas vezes pretendemos quem nos preste serviços deste género e não é fácil encontrar quem o faça. É caso para dizer que com pagar ainda é favor.
Por isso tenho que endereçar os parabéns à administração da empresa «VIÚVA MONTEIRO» por ter aparecido com esta ideia magnífica e inovadora, pelo menos na nossa região.
Espero e desejo que tenham os maiores sucessos
Assim também se combate a crise.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Pretende-se com a presente proposta de intervenção, e através do denominador comum, Rio Côa, a as formas de arte primitivas ao longo do seu curso, ligar a nascente à foz, promovendo o património e a sua relação com o homem/território.
A presente iniciativa realizar-se-á, com a adaptação de uma sala numa edificação pré-existente, o Centro Cívico dos Fóios localizado a freguesia dos Fóios, de modo a que esta comporte um espaço, que ao longo de um pequeno percurso se irão apresentar as várias formas de arte que proliferam nas margens do rio Côa, com especial realce e destaque para a arte património mundial da sua foz e Estela do bronze dos Fóios, abrangendo períodos que embora anacrónicos são representativos da influência do elemento rio, na estruturação da ocupação humana no território que compõem o seu curso.
Os conteúdos da exposição serão iminentemente gráficos, aplicados sobre o invólucro do espaço expositivo, com o complemento audiovisual de uma zona de projecção e um ponto de visionamento de um contudo vídeo alusivo ao tema.
A exposição terá como público-alvo jovens do 1º e 2º Ciclo e a adultos de todas a idades e formações, pretendendo-se ainda de forma indirecta a dinamização de novos fluxos de visitantes quer aos Fóios, quer ao concelho através do Fóios.
Em termos de estrutura de exposição, a mesma assenta na redefinição do espaço da sala já existente destinada á exposição, através de um plano quebrado contínuo, constituído por painéis em contraplacado de madeira que servirão de suporte ao contudo gráfico que será aplicado sobre este. Conteúdo que se quer dinâmico e coerente e cujo a concepção deverá ter na base o guião previsto em projecto (conforme peças desenhadas), definindo-se claramente em dois momentos, um primeiro de introdução e apresentação da arte rupestre de foz Côa com realce para a Arte Património Mundial, um segundo momento para a arte no Alto Côa e fomentando assim o entendimento da ocupação humana no território do rio Côa.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Costumo dizer que a capeia começa com o corte dos paus do forcão e termina dois ou três dias depois, da capeia propriamente dita, com o levantamento das estruturas e a limpeza da praça.
Hoje, último dia do ano, a rapaziada dos Foios foram cortar, carregar e transportar os paus de carvalhos que gentilmente o Ayuntamiento de Navasfrias se digna conceder-nos.
O Alcalde, Celso Ramos, autorizou e o Manolo, funcionário del Ayuntamiento, orientou o corte das árvores para que não se cometessem erros. Cortam-se os carvalhos, que estão mais juntos, e sempre de forma responsável e organizada.
Às nove horas portuguesas, mordomos, alguns familiares e alguns amigos estavam no local. Uns com as motosserras e outros, os mais fortes, dispostos a pegar nos carvalhos e carregá-los para o tractor.
Cerca de duas horas mais tarde os paus estavam no local do costume para dentro de um dois meses serem descascados.
Lá para Abril ou Maio os técnicos constroem o forcão e proporcionam mais um dia de excelente convívio.
VIVA A CAPEIA! VIVA A RAIA!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Há poucos dias fui contactado por dois jovens dos Foios, Ernesto e Guilherme, para me perguntarem se autorizava que dois guitarristas, amigos, pudessem dar um concerto, entre o Natal e o Ano Novo, no auditório do centro cívico.
Confesso que fiquei algo surpreendido mas a minha resposta, depois da devida autorização, transformou-se num elogio porque, sinceramente, não esperava que tivessem tanta sensibilidade e tanto interesse pela música.
Pedi ao Ernesto que elaborasse um cartaz, para a respectiva divulgação, o que, de facto, aconteceu. Na impressora da Junta de Freguesia tirámos alguns exemplares que eles se encarregaram de afixar nos lugares do costume.
Chegou o dia (26/12/2011) e a hora do concerto e verifiquei que os jovens andavam preocupados e empenhados para que tudo corresse bem.
Os jovens músicos chegaram cedo e jantaram com os amigos dos Foios.
Por volta das 21,30 horas as pessoas começaram a chegar, ao centro cívico, na expectativa de poderem ver alguma coisa que justificasse a saída de casa, numa noite pouco convidativa, visto que a temperatura rondaria os zero graus.
Mas os dois aquecedores, que haviam sido ligados uma hora antes, criaram um ambiente agradável já que o auditório também está devidamente construído e a contar com as intempéries.
Os dois jovens músicos apresentaram reportórios algo diferentes mas os dois entusiasmaram as cerca de oitenta pessoas que se dignaram comparecer e que, certamente, não deram o tempo por mal empregue. Notou-se nos aplausos.
De referir que da Bendada também se deslocou um razoável número de pessoas. Ou não fosse a Bendada uma terra de músicos.
Cabe, aqui e agora, referir o nome do Luis Andrade que muito tem contribuído para que a Bendada – e o concelho – tivesse levado o nome aos mais diversos pontos do País e do estrangeiro. A banda é uma embaixada que merece o carinho de todos nós.
Por certo um dos executantes foi precisamente o Diogo, filho do Luis, que provou que filho de peixe sabe nadar.
Por alguma coisa o Diogo Andrade é professor na Academia de Música e Dança do Sabugal e membro da Sociedade Filarmónica Bendadense.
O outro jovem, de Celorico da Beira, de nome António Alexandre Loio Monteiro tem também formação superior e tocou e cantou alguns números da sua própria autoria.
Foi, sem dúvida, algo de diferente aquilo que nos ofereceram, nesta quadra natalícia, e fazemos votos para que serões como este se voltem a repetir.
Um especial agradecimento aos jovens dos Foios, Ernesto, Guilherme e Armando que trabalharam e organizaram para que tudo tivesse corrido com correu.
É de todo conveniente que os jovens vão tendo ideias e coragem para as concretizar. Convém que não sejam sempre os mesmos. Os tais mesmos cá estarão sempre dispostos a colaborar e a estimular os mais novos.
Ficou combinado que, lá mais p’ra frente, provavelmente na Primavera, voltaríamos a encontrar-nos e desta vez também com músicos de Malcata visto ser uma freguesia com a qual também mantemos excelentes relações.
Obrigado a todos e um Feliz Ano de 2012.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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A festa de Santa Catarina, na Rebolosa, é e sempre no dia 25 de Novembro. Mas que festa! Foi na sexta-feira e já sinto saudades. É que ainda falta quase um ano para a próxima.
Há um conjunto de circunstâncias que fazem com que as pessoas se apaixonem por essa festa.
É a festa da saudade, da amizade, do amor e da confraternização. Mas o que provoca todas estas sensações são as pessoas.
A primeira sensação é que me reporta à infância ou a fazer lembrar os tempos medievais.
A feira, as tabernas, os assados nas ruas, nos currais, no barroco, as concertinas, o reencontro das pessoas, sobretudo das mais velhas, provocam-me uma nostalgia a ponto de achar que o Novembro de 2012 nunca mais chega.
Quando ontem cheguei, acompanhado de mais quatro fojeiros, fui cumprimentar o simpático Presidente da Junta, Manuel Rei, a quem o secretário da Junta de Foios ofereceu um magusto de castanhas. De seguida fomos tomar a primeira jeropiga ao bar da Associação.
Deixámos o amigo Manel Rei, que tinha muito para fazer, e deslocámo-nos para os locais onde já fumejava. Lá estavam os outros elementos da Junta e da Associação agarrados ao trabalho do lume que, nesta altura, quase se agradece.
Aqui aparece um amigo, ali outro e toca de provar as águas deste ano e dos anos anteriores. Novo e velho é todo bom. E cai bem porque sempre se vai comendo um pimento curtido, umas azeitonas ou um torresmo.
Aquele sítio do barroco onde todos os anos saboreamos o porco do simpático amigo Jordão é absolutamente deslumbrante. A fogueira que lá se ascende faz lembrar o Natal.
O Engº Miguel Neto e a esposa não se cansavam de distribuir mantimentos, pelas mesas, para que ninguém fosse a contar mal da festa.
Mais tarde baixamos até ao recinto das festas onde alguém assava a carne e os enchidos que outros íamos degustando.
Muito próximo, cerca do tanque, mais um enorme grupo em volta das mesas e dos grelhadores conversavam animadamente. O Quim, o Manel e um terceiro amigo, também não se pouparam para que todos os amigos passem um rato bueno.
Depois de bem comidos e bem bebidos decidimos ir tomar café quando, entretanto, surgiu o Nuno Ventura para nos dizer que não ficaria satisfeito se não fossemos beber um copo ao seu espaço. Fomos sim senhor. Bebemos um copo, voltámos a petiscar e cantou-se o fado ao som do acordeon.
Quando já nos deslocávamos, em direcção da viatura que nos tinha transportado, apareceu a Alexandrina, o Carlos, a Natália e mais uns amigos a desafiar-nos para irmos a uma penha tomar mais um copo. Fizemos-lhe a vontade e gostámos de visitar a penha onde um grupo de jovens nos serviram uma jeropiga.
Sabiamos que a festa continuava mas como tínhamos alguns compromissos nos Foios lá nos despedimos da Rebolosa com a promessa de voltar. Não só à Santa Catarina como a outras actividades que essa gente bairrista leva a efeito ao longo do ano.
Obrigado e parabéns ao simpático povo da Rebolosa.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Nos contactos que vou tendo com os meus conterrâneos a castanha, sobretudo nesta época, vem sempre à baila. Em Foios não há ninguém que não tenha castanheiros e se houvesse alguém que não tivesse apanharia, certamente, os de alguém, de meias ou de terças.
Tanto o secretário como o tesoureiro da Junta de Freguesia de Foios são excelentes produtores de castanha e como lido com eles praticamente todos os dias, vou escutando as conversas que travam, com as muitas pessoas que passam pela Junta, pelo que estou bastante bem informado sobre esta actividade.
As pessoas dos Foios estão deveras satisfeitas com a produção e com a venda, no presente ano de 2011.
As primeiras castanhas que caíram, ainda com um tempo de Verão, assustaram as pessoas. A ausência da chuva e o calor faziam com que as castanhas ficassem algo secas ou «bladas» como por cá se diz.
Os compradores do costume também não apareciam e as pessoas já deitavam contas à vida.
Algum comprador que ia aparecendo era ele que fazia o preço e ia dizendo às pessoas que as castanhas não tinham procura.
As pessoas dos grandes centros em vez de procurarem as quentes e boas castanhas procuravam os gelados.
Finalmente o S. Pedro fez a vontade às pessoas e a chuva e o vento vieram em abundância, quando a maioria dos castanheiros se encontravam ainda bastante carregados.
A castanha engrossou um pouco mais e ficou muito mais luzidia como por aqui se diz. Foi um milagre.
Os compradores começaram a vir em força e já não havia castanhas que chegassem. Antes do dia de Todos os Santos as camionetas não paravam de chegar. Alguns compradores vinham duas vezes no dia e outros até por cá dormiam.
Então aí é que os produtores tiveram sorte. Os compradores eram muitos e quase entraram em despique.
Acabaram por pagar a castanha a um preço que as pessoas já consideram, mais ou menos justo.
A maioria vendeu a um euro e meio muito embora algumas tivessem ficado por um e vinte ou um e trinta.
Penso que das mais de 150 toneladas que se produzem nos Foios poucas castanhas devem ter ficado debaixo dos castanheiros.
Fico muito feliz quando converso com as pessoas e as vejo entusiasmadas a ponto de dizerem: Quando verifico que tenho um castanheiro a secar planto, de imediato, três.
Cá pelos Foios todos nos incentivamos uns aos outros porque toda a gente tem plena consciência da enorme importância do castanheiro.
Seria bom que se fizessem estudos e levantamentos, em todo o concelho do Sabugal, e que se incentivassem as pessoas a plantar grandes soutos.
Apelo igualmente às entidades oficiais, nomeadamente e sobretudo à Câmara Municipal, para que se debrucem sobre esta problemática.
O escoamento este ano correu bastante bem mas não estamos livres de anos maus.
O trabalho que se vai desenvolvendo na Colónia Agrícola Martin Rei é já muito importante mas julgo que se poderá ir muito mais além, para bem de todos.
Se os castanheiros secaram em algumas zonas do nosso Município, outrora consideradas mananciais, teremos que ser corajosos e arrancar com novas experiências.
Se os nossos ex-governantes não tivessem dado subsídios para se arrancarem, pomares, vinhas e outras espécies talvez não tivéssemos chegado ao estado de desgraça em que nos encontramos.
Mas tudo o que acabo de referir não nos deverá levar à revolta e ao desânimo, pura e simplesmente. Bem pelo contrário.
O nosso Concelho tem muitas potencialidades, nos mais variados aspectos, pelo que teremos que ser corajosos e organizados.
Arregaçar as mangas e mãos à obra!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Este domingo, dia 13 de Novembro, estiveram connosco duas dezenas de pessoas, que se fazem transportar em auto-caravanas e que, quando circulam, dão vida, alma e alegria às freguesias por onde passam e onde estacionam.
Com a crise que ultrapassamos, em termos de gente, é caso para dizer que todas as pessoas são bem-vindas.
Este grupo, de ilustres personalidades, que já mais algumas vezes por aqui tinham passado, têm-nos incentivado à criação do parque de caravanas que estamos a implantar.
O grupo chegou ao espaço, do futuro parque de auto-caravanas, por volta das 13,30 horas, onde almoçaram e onde eu tive o prazer de, com eles, ter tomado café e copa.
De seguida todas as pessoas se deslocaram ao Centro Cívico onde a Junta de Freguesia ofereceu umas castanhas assadas regadas com a saborosa jeropiga da região.
Depois de um franco e útil diálogo chegámos à conclusão de que o parque de auto-caravanas de Foios poderá ser inaugurado na Primavera do próximo ano de 2012.
Antes da despedida foi feita uma foto de grupo e, de seguida, todas as pessoas ocuparam lugar nas respectivas viaturas em direcção da vizinha localidade de Alfaiates.
Pela parte que nos diz respeito só temos a agradecer a passagem pelos Foios com a certeza de que sempre teremos o maior prazer em os receber e com eles conviver.
Não esquecer: Turismo é Futuro!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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