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Na próxima sexta-feira, dia 14 de Setembro, e numa estreia em Portugal, a cantora, compositora e multi-instrumentista Nawal, oriunda das ilhas Comores actua no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG), pelas 21h30.
Entre o tradicional e o contemporâneo, as composições de Nawal são uma fusão de raízes com base acústica, um reflexo do carácter diverso das Comores. A sua música tem origem Indo-Arábico-Persa e compreende polifonias Bantu e ritmos misturados com transe Sufi. Nawal canta principalmente em Comorano (Xikomor) uma língua da família suaíli, também em Francês, Inglês e Árabe.
Nawal canta para a educação e para a união dos seres humanos. Ela orgulha-se de conservar e divulgar a filosofia de seu bisavô Al Maarouf, um grande mestre Sufi, que foi inspirado pela luz do Islão, baseando-se no respeito, amor e paz.
A artista toca gambusi (alaúde tradicional, herdado do Lémen), e percussão diversificada. Contudo, Nawal prefere a voz (como os olhos, o espelho da alma) a qualquer outro instrumento.
Ao TMG Nawal vem apresentar o seu novo disco, intitulado «Embrace the Spirit».
Teatro físico no Pequeno Auditório
No sábado, dia 15 de Setembro, no âmbito da iniciativa Famílias ao Teatro, o TMG apresenta «Action Man» com Raúl Cano dos Yllana (Espanha).
Sozinho em palco, o actor irá dando vida a dezenas de personagens e situações, utilizando a mímica e o seu hábil controlo do corpo, num estilo muito próprio.
A história de Action Man relata as aventuras de um Super Agente Especial na sua última missão que se vê embrulhado numa série de situações cómicas, inspiradas no melhor humor cinematográfico, televisivo e da banda desenhada.
Raúl Cano é actor e co-autor de espectáculos da companhia espanhola Yllana como «¡Muu!», «Glub Glub», «666», «Star Trip» e «Brokers».
Vítor Pomar na Galeria de Arte
«KarmaMudra» do artista plástico Vítor Pomar é a exposição que o TMG inaugura na Galeria de Arte no próximo sábado, dia 8 de Setembro. Nesta exposição, refere o artista, é invocada «a dimensão simbólica que está presente em toda a actividade humana». A inauguração que contará com a presença de Vítor Pomar está marcada para as 18 horas.
Vítor Pomar nasceu em Lisboa em 1949. Frequentou as Escolas de Belas-Artes do Porto e Lisboa (66-69). Emigrou para a Holanda em 1970, onde frequentou a Academia Livre de Haia e a Academia de Arte de Roterdão, onde completa estudos em 1973. Ensina serigrafia na Academia Livre de Haia. Trabalhou no quadro do Regulamento dos Artistas Plásticos (BKR) em Amesterdão entre 1976 e 1985. Utiliza no seu trabalho técnicas tão variadas como a fotografia a preto e branco, o cinema experimental em 16mm e Super 8 e o vídeo.
Estabelecido em Portugal desde 1985, funda e dirige a Associação cultural Casa-Museu Álvaro de Campos em Tavira. Frequenta o curso de Gestão das Artes dirigido pelos professores Joan Jeffri da Columbia University e Jorge Calado, no Instituto Nacional de Administração, 1989.
Viveu em Lisboa entre 90 e 95, período em que se ausentou longamente em viagens de estudo na Índia do Norte, junto de alguns grandes lamas tibetanos.
Actualmente vive e trabalha em Assentiz, Rio Maior. Está representado em diversas colecções, nomeadamente: Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Caixa Geral dos Depósitos, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Casa de Serralves e Ministério das Finanças.
«KarmaMudra» ficará patente até 28 de Outubro. A Entrada é livre.
A exposição pode ser visitada de terça à sexta das 16h às 19h e das 21h às 23h, aos sábados das 15h às 19h e das 21h às 23h e aos domingos das 15h às 19h. A entrada é livre.
plb (com TMG)
No sábado, dia 28 de Abril, actuam no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG), às 21h30, os portugueses Fingertips. A banda acaba de lançar o disco «2» e vem ao TMG mostrá-lo.
Os Fingertips iniciaram em 2003 a sua carreira com o lançamento do disco «All ‘Bout Smoke ‘n Mirrors» e atingiram o 1º lugar de airplay nas rádios com o single «Melancholic Ballad». Seguiram-se mais duas edições: «Catharsis» em 2006 e «Live Act» em 2007.
Em 2010 a Banda segue um novo rumo e procura uma nova Voz. Entre muitos candidatos, Joana Gomes foi a escolhida, tendo gravado de seguida o álbum «Venice», editado no início de 2011.
Com um novo disco «2» e o novo single «Running Out of Time» a ganhar a atenção das rádios, os Fingertips fazem nestes primeiros meses do ano uma digressão por algumas das principais salas do país onde apresentam as novas músicas e um novo espectáculo.
Durante a tarde de sábado a banda promove ainda no Café Concerto do TMG um «Workshop de Bateria» destinado a apaixonados, curiosos ou estudiosos da percussão. A sessão começa às 16h00 e será orientada pelo baterista dos Fingertips, Marito Marques. O workshop tem entrada livre.
Teatro no Café Concerto
No próximo dia 27 de Abril, sexta-feira, o TMG apresenta no Café Concerto às 22h o monólogo «Adalberto Silva Silva – um espectáculo de realidade». Uma comédia de Jacinto Lucas Pires com a interpretação do actor Ivo Alexandre.
«Adalberto Silva Silva — um espetáculo de realidade» é a alma de Adalberto Silva Silva em formato «televisivo». Adalberto é o célebre desconhecido, o triste homem comum, um tipo que de tão normal se apalhaça dos modos mais surpreendentes. Um cidadão que, neste país pobre e maravilhoso, quer juntar-se a uma cidadã para se descobrir por inteiro. Em resumo, a personagem do mais adalbértico dos anti-heróis portugueses sai agora do papel do teatro para o oxigénio da realidade.
Uma comédia em formato de bolso sobre o desejo, o sonho e os chamados problemas práticos. A entrada é livre.
Exposições de pintura
A partir de terça, dia 2 de Maio e até ao final desse mesmo mês, o TMG apresenta no Café Concerto a exposição de pintura do artista plástico Luíz Morgadinho. «Ad Instar… À semelhança de…» é o título desta exposição que pode ser visitada no horário de funcionamento do CC e que tem entrada livre.
Luiz Morgadinho nasceu em Coimbra em 1964 e reside actualmente em Santa Comba, Seia.
Pintor autodidacta, define-se como «operário plástico do naïf e do bizarro». Recentemente participou no «Surrealism in 2012» do Goggleworks Center for the Arts, Reading, EUA com trabalhos individuais e colectivos, executados em parceria com elementos do Cabo Mondego Section of Portuguese Surrealism.
Está representado em várias Câmaras Municipais de Portugal, no Museu do Café de Cadenazzo na Suíça e no Ayuntamento de Olivenza em Espanha.
O TMG tem também patente na Galeria de Arte a exposição «Vivência a cores d’um andarilho», do pintor Moçambicano Roberto Chichorro.
Roberto Chichorro nasceu em 1941 em Lourenço Marques. Trabalhou como desenhador de publicidade e arquitectura, e como decorador de pavilhões para feiras internacionais em Moçambique. Fez cenografias para espectáculos e ilustrou vários livros. Foi bolseiro do Governo Espanhol, em Madrid, para cerâmica (Taller Azul) e zincogravura (Óscar Manezzi) e do Governo Português, vivendo em Portugal desde essa data e dedicando-se exclusivamente à pintura. Participou é várias exposições individuais e colectivas por todo o mundo, desde 1960. É um dos mais conceituados pintores Africanos da actualidade.
Sobre a sua obra, escreve Álvaro Lobato Faria: «Qualquer obra de Roberto Chichorro poderia começar assim. A construção do seu imaginário decorre do enquadramento de sonhos e memórias de histórias vividas, fragmentadas e esfarrapadas pelo esquecimento, que procura repor numa unidade lógica própria da narração. Sabe-se lá que promessas, que juras ou votos ficariam por cumprir, mas para Chichorro todas as histórias são dignas de serem contadas. Há mais mundos do que este e para que disso tomemos consciência, a imaginação é tão indispensável quanto o olhar, receptivo à descoberta. Aqui, reside uma das marcas da originalidade e da intemporalidade do seu imaginário: ele opera em nós um desenraizamento, obriga-nos a abandonar os lugares-comuns, transporta-nos para algures e daí para nenhures».
A exposição ficará patente na Galeria de Arte do TMG até 20 de Maio e poderá ser visitada de terça à sexta das 16h às 19h e das 21h00 às 23h, aos sábados das 15h às 19h e das 21h00 às 23h e aos domingos das 15h às 19h. A entrada é livre.
plb (com TMG)
No Sábado, dia 17 de Dezembro, o Teatro Municipal da Guarda (TMG) apresenta no Grande Auditório o último grande concerto do ano, com o músico sírio Omar Souleyman, que traz à Guarda a sua festiva música de dança. O espectáculo está marcado para as 21h30.
Omar Souleyman iniciou a carreira na música electrónica em 1994 na sua terra natal, Ras Al Ain, com um pequeno grupo de músicos que recriavam em sínteses mais electrónicas a música tradicional da Síria, Iraque, Turquia e do povo curdo (na fronteira). Gravou mais de 500 cassetes, mas o seu nome só ficou realmente conhecido quando assinou pela editora norte-americana «Sublime Frequencies». Entretanto lançou três discos – «Highway to Hassake», «Dabke 2020» e «Jazeera Nights» – e correu mundo. Recentemente, o músico sírio foi convidado a participar no novo disco da artista islandesa Björk, intitulado «Biophilia». A artista conta que descobriu Omar Souleyman através de vídeos no Youtube.
A música de Omar Souleyman é destilada por cânticos árabes e teclados, numa variação pop mais perto do folk dançante. Garantidamente, um concerto de Omar Souleyman é uma grande festa. O músico esteve recentemente em Portugal, na última edição do no festival de Paredes de Coura.
Neste concerto/baile no TMG (exclusivo em território nacional), Omar Souleyman será acompanhado nas teclas por Rizan Said.
Entretanto, o TMG/Culturguarda apresentam na quinta-feira, dia 15 de Dezembro, o «Ar Puro da Guarda», um produto único no mundo. A sessão tem lugar às 21h30 no Café Concerto e a entrada é livre. Vladimir Ianovitsh Kasparoff é o convidado especial para este lançamento do Ar Puro da Guarda. O professor e cientista russo é um profundo conhecedor das propriedades medicinais e terapêuticas do Ar da Guarda e no Café Concerto apresentará alguns dos estudos publicados a esse propósito. Está cientificamente provado que o ar da cidade mais alta de Portugal é de elevada pureza e tem propriedades consideradas altamente benéficas para a saúde. Embalado em frascos de vidro, este extraordinário produto será agora comercialmente disponibilizado ao público em doses individuais, para respirar em qualquer parte e a qualquer hora. Cada frasco de Ar Puro da Guarda, cuja colheita de 2011 foi premiada com o galardão internacional «Best Air in the World» e é agora lançado numa edição exclusiva e limitada, custará 5 euros.
Ainda no Café Concerto, no dia 16 de Dezembro, haverá Funk, Reggae, Blues e Rock com Freetime Café. Freetime Café resulta da fusão de vários estilos musicais que vão desde a Bossa Nova até ao Rock, passando pelo Funk, Jazz, Blues, Reggae, Latin Rock. Com um repertório de temas originais, o grupo é constituído por quatro amigos oriundos da cidade da Covilhã: Ben Luc (voz e guitarra), João Carvalho (voz e guitarra), Luís Mugueiro (baixo) e Marinho (Bateria). O espectáculo está marcado para as 22h00, no Café Concerto. A entrada é livre.
Até 31 de Dezembro, a Galeria de Arte do TMG tem patente a exposição «À luz do sol», de Ana Pimentel.
A artista plástica vive e trabalha no Porto. É Licenciada em Artes Plásticas / Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e foi Bolseira da Fundação Noesis de Barcelona em Teruel / Espanha. O Espaço, o Tempo e a Identidade são 3 factores importantes para a compreensão da sua obra. As suas pinturas cooperam com colagens de cores alegres e com efeitos de calor e luz. São obras que reaproveitam matérias num estilo de «artesanalidade» urbana e em cruzamento de culturas e de memórias (viagens, lugares e até cheiros). A referência à cultura tradicional portuguesa está patente na sua obra.
A exposição tem entrada livre e pode ser visitada e pode ser visitada de terça à sexta das 16h às 19h e das 20h30 às 23h, aos sábados das 14h às 19h e das 20h30 às 23h e aos domingos das 14h às 19h.
plb (com TMG)
Foram descobertas no Carvalhal, freguesia de Badamalos, no concelho do Sabugal, duas pinturas murais a fresco do século XV, no decorrer de obras de conservação e restauro da capela de S. Marcos.
Segundo a agência Ecclesia, o pároco local, padre Helder Lopes, revelou que «os frescos encontrados são um elemento muito interessante, que vem valorizar o património histórico desta pequena capela e desta comunidade quase desconhecida».
«São, no entanto, também uma responsabilidade pastoral, porque é necessário preservar pinturas tão antigas e valiosas e ao mesmo tempo ensinar aos povos a sua importância», alertou ainda o pároco.
As duas pinturas, que representam a «Santíssima Trindade» e o «padroeiro da capela», o evangelista S. Marcos, foram encontradas durante uma acção de tratamento e conservação da talha da capela.
Para o responsável pelas obras, Carlos Costa, «as pinturas encontram-se em bom estado de conservação», apesar de estarem «há largos séculos escondidas debaixo das estruturas retabulares».
Numa região «onde escasseiam vestígios» da técnica de pintura a fresco, importa agora definir a forma como se pretende conjugar a preservação das descobertas com a recuperação dos retábulos.
«Recuperar e manter à vista é sempre problemático», admitiu Carlos Costa, já que isso implicaria uma alteração da estrutura actual da capela.
A pequena comunidade local – cerca de 18 pessoas, na sua maioria idosos – acolheu o achado «com alegria», reconhecendo tratar-se de «uma mais-valia para o lugar e para o concelho».
O Gabinete de Arte Sacra da diocese da Guarda, em parceria com a empresa de conservação e restauro, está agora a fazer um primeiro levantamento do estado dos murais, que poderá contar com a colaboração de «historiadores e pessoas entendidas no assunto».
plb (com Ecclesia)
No próximo sábado, dia 17 de Setembro, a Associação Cultural e Recreativa da Torre (ACRT), vai reiniciar a sua actividade de ensino musical.
Pelo terceiro ano consecutivo adultos e crianças poderão frequentar as aulas de viola, órgão e acordeão na associação da Torre, freguesia do Sabugal.
José Joaquim Marques, presidente da direcção da ACRT, defende as virtudes desta actividade que a associação mantém, considerando que «a vertente musical do Atelier é diferente do ensino convencional musical, na medida em que não implica um estudo tão aprofundado como o exigem os conservatórios de Música, mas permite igualmente aprender música». Os métodos de aprendizagem seguidos são, na sua opinião, os mais apropriados, na medida em que «podemos aprender a tocar primeiro os instrumentos musicais e aprofundar a teoria depois».
A Torre é uma aldeia anexa à freguesia do Sabugal, de que dista sete quilómetros, cuja Associação local tem evidenciado uma actividade contínua em variadas vertentes, contribuindo assim para a dinamização da aldeia.
As inscrições para o Atelier de Música da Torre encontram-se abertas e os interessados poderão para o efeito contactar os responsáveis através dos telefones: 968961280 ou 963834623.
plb
Kim Prisu, o pintor de Aldeia da Dona, concelho do Sabugal, vai ter uma exposição de pintura intitulada «Fragmentos de Tempos», que é inaugurada a 28 de Janeiro, na Galeria da Biblioteca Municipal de Palmela.
O pintor reside no Pinhal Novo, concelho de Palmela, e tem participado em diversas exposições em todo o país e também no estrangeiro.
Kim Prisu, aliás, Joaquim António Gonçalves Borregana, nasceu em 1962 em Aldeia da Dona e emigrou para França com apenas nove meses de idade. Rendido, desde cedo, ao mundo da arte, criou com Quim P., nos anos 80, em Paris, o conceito Nuklé-Art. Realizou exposições pessoais e colectivas e, em 1990, foi convidado pela galeria «East SideGallery – GDR» de Berlim para pintar sobre o Muro, na parte oriental.
Em Novembro de 2009, foi, novamente, convidado a regressar à Alemanha para participar na cerimónia comemorativa dos 20 anos da queda do muro e para recuperar a pintura original. Bastante ligado ao teatro, fez o seu primeiro cenário ainda em França e, hoje, colabora com o teatro Aquilo da Guarda, com o Teatro Artimanha de Pinhal Novo e com o Bando.
A sua exposição estará patente até 19 de Março, numa organização da Câmara Municipal de Palmela.
plb
«Imagem da Semana» do Capeia Arraiana. Envie-nos a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Data: 5 de Outubro de 2010.
Local: Auditório Municipal do Subugal.
Legenda: Após a sessão solene no Auditório Municipal e antes da inauguração no Museu da exposição sobre a história da República foi apresentada e explicada publicamente a serigrafia alusiva à República da autoria do ilustrador sabugalense Manuel Machado.
Manuel Morgado aproveitou para entregar a Santinho Pacheco, governador civil da Guarda, um exemplar numerado e autografado.
As cerimónias terminaram com todos os presentes a entoar «A Portuguesa» (hino composto em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil) rematado no final com um «Viva a República! Viva o Sabugal!»
jcl
Os cantos, recantos e encantos da Aldeia Histórica de Sortelha serviram de inspiração aos artistas da IX edição do «Pintar Sabugal». Muitos ângulos de ruelas, casas, lugares e monumentos que estamos habituados a olhar quase com indiferença têm sido reconstruídos e «descobertos» pelos pintores participantes. Depois… nunca é de mais recordar que este acontecimento anual que já pintou o Sabugal, Vilar Maior e agora Sortelha foi um dia idealizado pelo grande artista sabugalense José Chapeira.
jcl
A iniciativa «Pintar Sabugal 2010», promovida pela Associação Desenvolvimento Sabugal (ADES) vai realizar-se na aldeia histórica de Sortelha, no dia 18 de Setembro.
No dia anterior será inaugurada no Museu Municipal do Sabugal uma exposição de quadros pintados na edição de 2009 do «Pintar Sabugal», em Vilar Maior e Aldeia da Ponte (no Festival do Forcão), que permanecerá aberta ao público durante um mês. Uma outra exposição de quadros de edições de anos anteriores estará patente ao público na antiga escola primária de Sortelha.
No sábado, dia 18, Sortelha acolhe a 9.ª edição do «Pintar Sabugal», que conta trazer até ao concelho do Sabugal muitos pintores, consagrados e desconhecidos, vindos de todo o país. Foram mais uma vez convidados os pintores do GART (Grupo de Artistas de Amigos da Arte de Vila Franca de Xira), que conta com artistas plásticos de reconhecido mérito.
Este evento vem ocorrendo anualmente desde 2002, altura em surgiu como uma espécie de alternativa às bienais de artes plásticas do Sabugal, que se realizaram em três edições sucessivas e depois deixaram de fazer parte do calendário de iniciativas culturais do concelho do Sabugal.
A organização espera reunir em Sortelha muita gente interessada em participar em mais uma jornada de pintura livre e ao vivo, inspirando-se nos monumentos, nas paisagens (agora com a novidade das eólicas) e nos rostos das gentes de Sortelha.
plb
A pintura portuguesa Helena Liz, natural do Sabugal e radicada desde 1970 em Madrid, inaugura no próximo dia 16 de Outubro uma exposição de 30 telas no Palácio Nacional da Ajuda.
O Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, inaugura na sexta-feira, 16 de Outubro, dia do aniversário da Rainha D. Maria Pia e dia do Palácio, a exposição de 30 telas da pintora sabugalense Helena Liz que vive em Espanha desde 1970.
A exposição tem o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos e integra-se no ciclo «Um olhar sobre o Palácio» iniciado há já alguns anos em que são convidados artistas contemporâneos a produzir obras nas colecções ou ambientes e, assim, criar uma ligação entre o Palácio Nacional da Ajuda e a arte contemporânea, procurando cativar e diversificar públicos.
A exposição da artista sabugalense tem como tema a infância e encontra a sua inspiração nos príncipes que habitaram o Palácio – D. Carlos e D. Afonso – filhos de D. Luís e D. Maria Pia.
A exposição poderá ser visitada, entre 16 de Outubro e 16 de Dezembro, das 10.00 às 17.30 horas, na Sala de Exposições Temporárias do Palácio.
jcl
Está patente ao público no Museu do Sabugal, de 11 de Setembro a 11 de Outubro, uma exposição de pintura da autoria de Zenoviy Klymco, artista plástico ucraniano radicado em Portugal.
A mostra de pintura ocupa a Sala de Exposições temporárias do Museu do Sabugal e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Aos fins-de-semana, o horário é limitado das 14h30 às 18h30. O Museu do Sabugal encerra à segunda-feira e feriados.
Zenoviy Klymco, de 58 anos, nasceu na região de Lvov, na Ucrânia. Desde 2000 que está a residir em Portugal.
Há muito dedicado às artes plásticas, obteve em 2004 uma Menção Honrosa no concurso de pintura e escultura da Academia Europeia das Artes.
A sua pintura percorre temáticas variadas, incluindo paisagem, retrato, nu, natureza morta, predominantemente na técnica de aguarela, apresentando no entanto, trabalhos em grafite, pastel, óleo e acrílico.
Conhecemos a conversámos brevemente com o pintor na Casa do Castelo, onde a Natália Bispo recebe como ninguém aqueles que vêm ao Sabugal e procuram quem lhes dê uma mão amiga. Zenoviy é um homem simples e despretensioso, mas revela ser meticuloso nas minudências da arte. «Não pude estar presente no dia da inauguração da exposição, mas logo que pude vim ver como as coisas estavam», revela-nos. Mostra-se muito satisfeito com o facto do Museu do Sabugal ter acolhido a sua exposição de pintura, porém, deixa uma pequena farpa: «uma exposição tem de ser bem organizada e hoje, quando fui visitara minha exposição, verifiquei que os quadros não estavam colocados da melhor forma, em termos do lugar que ocupavam nas paredes, mas isso é apenas um pormenor, porque não me posso queixar, já que tiveram amabilidade de acolher as minhas pinturas», disse-nos na sua pronuncia característica de homem do Leste da Europa.
Como outros pintores seus amigos Zenoviy Klymco gosta de percorrer o país, participando nas iniciativas de pintura ao vivo, como o «Pintar Sabugal». «Aprendemos muito uns com os outros e também convivemos muito entre nós e com as pessoas que vêm apreciar o nosso trabalho», justifica o pintor, que se afirmou encantado com o Sabugal e as gentes raianas.
plb
«Tauromaquia» é o título da exposição que a jovem pintora Andreia Tourais vai levar ao Museu Municipal do Sabugal, a partir do dia 27 de Dezembro.
Andreia Tourais é uma jovem de 22 anos, natural de Aldeia da Ponte, freguesia do concelho do Sabugal. É licenciada em Design de Ambientes, do Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing.
Expôs pela primeira vez em 2003 no Centro Recreativo de Estarreja e, depois de passar por outras mostras de artes plásticas, chegou em Agosto de 2008 aos Fóios, onde expôs no Centro Cívico Nascente do Côa uma colecção de quadros a acrílico e lápis de cor. Ora é esta exposição, denominada «Tauromaquia», com quadros representando cenas da festa brava, que agora a trazem ao Museu do Sabugal.
A exposição será inaugurada às 17 horas do dia 27 de Dezembro, e estará patente ao público até ao dia 18 de Janeiro.
A iniciativa conta com o apoio da empresa municipal Sabugal+ e da Câmara Municipal do Sabugal, e integra-se no ciclo de exposições temporárias que o Museu vem realizando.
plb
A ADES (Associação Desenvolvimento Sabugal) levou ao Museu Municipal do Sabugal uma Exposição de quadros relativos aos Eventos «Pintar Sabugal», os quais podem também ser adquiridos pelos interessados.
O objectivo da Associação é divulgar o espólio constituído pelas obras produzidas no decurso dos vários eventos realizados nestes últimos anos, permitindo ainda aos visitantes desta exposição a possibilidade de aquisição das mesmas.
A organização considera que a quadra Natalícia propiciará mais visitas à exposição, facto que a valorizará mais. O magnifico espaço do Museu Municipal, que acolhe a mostra, oferece também óptimas garantias de sucesso.
A iniciativa «Pintar Sabugal» vem-se realizando anualmente no Sabugal por acção da ADES. Através dela muitos pintores, vindos de vários pontos do país, convivem e pintam o que observam na cidade. A partir desta iniciativa foi crescendo o espólido da associação de desenvolvimento, que contém uma valiosa e interessante coleção de quadros pintados por autores que decuidiram oferecê-los à cidade.
plb
José Saramago passou pelo Sabugal nos finais da década de 1970, como já o referiu neste blogue o cronista José Robalo, numa das suas sublimes crónicas semanais. O escritor calcorreava o País, tomando as notas que dariam origem ao seu livro «Viagem a Portugal», e o que verdadeiramente o fez vir ao Sabugal foi o propósito de admirar os ex-votos depositados na capela da Senhora da Graça.
Saramago chegou ao Sabugal ao fim de uma manhã. Como ele mesmo escreveu, vinha na mira dos ex-votos populares do Século XVIII, buscando-os na ermida de Nossa Senhora da Graça, onde era suposto estarem. Contudo o Ti Simão, mais conhecido por Ti Ratinho, guarda do santuário, não lhe soube dizer onde estavam, contentando-se o viajante com uma breve visita à capela nova, que achou de «espectacular mau gosto». O viajante almoçou no Sabugal. Não se sabe o restaurante que o acolheu, contudo, foi em local central, porque deixou nova nota de reparo: «nada mais viu que o geral aspecto duma vila ruidosa que vai para a feira ou vem de feirar». Desiludido com o Sabugal rumou à Guarda, onde tinha alojamento.
Os afamados ex-votos que José Saramago procurou e não encontrou, existem de facto, e são verdadeiras obras-primas. Quando Saramago veio ao santuário, não revelando a conselho de quem, as peças estariam depositadas na sacristia da capela velha, degradadas e amontoadas a um canto. De pouco lhe valeria tê-las examinado, e talvez fosse isso que levou o guardião a dizer que desconhecia o seu paradeiro.
Dos painéis dedicados à Senhora da Graça, analisemos um deles, que no presente se encontra exposto na capela do santuário. Trata-se de uma tela pintada a óleo, datada de 25 de Maio de 1760, pela qual se agradece o milagre que Nossa Senhora da Graça concedeu a uma religiosa, afectada com um cancro num peito, despedida pelos médicos, mas que foi salva pela intervenção divina.
O quadro é obra de artista. Em baixo representa-se a paciente, amparada e consolada pelas enfermeiras que dela cuidam. Ao lado os médicos com ar de desalento, seguros de que a ciência já nada pode fazer para salvar a doente. Numa mesa coberta com vistosa toalha, repousam os frascos de remédios e demais instrumentos da medicina. Fixadas na parede do quarto estão representações da Virgem e do Sagrado Coração, um espelho e um ramo de flores. Em cima, do lado esquerdo, sob um claustro gradeado representa-se um grupo de sete religiosas rezando à Virgem pela salvação da irmã doente. No canto superior direito está uma nuvem contendo no interior uma comovente representação de Nossa Senhora da Graça, de túnica branca e manto azul ferrete, com o Menino Deus no regaço. À sua volta seis querubins fazem-lhe escolta, concedendo-lhe especial encanto. Em rodapé a legenda em português vernáculo, explicando o milagre que Nossa Senhora concedeu à religiosa. A moldura de madeira, dum vivo azul celeste, dá ao quadro um magnífico efeito, ajudando a tecer o jogo das tonalidades que o compõem.
Os ex-votos de Nossa Senhora da Graça estão agora devidamente restaurados e expostos na capela do santuário graças à acção de uma mordomia, que decidiu recuperar estes importantes testemunhos da fé popular, autênticas obras-mestras da arte sacra. Pode agora vir o nosso Nobel visitar o santuário, que sem dúvida avistará o que na altura pretendeu ver mas que não lhe foi apresentado.
plb
A empresa municipal «Trancoso Eventos», organiza no Centro Cultural desta cidade beiroa, até 21 de Outubro, a segunda Exposição de Quadros de Eduarda Lapa, do lote de 71 quadros e objectos pessoais doados ao Município de Trancoso pela sobrinha da pintora, Maria Manuela de Almeida Lapa e Passos.
Eduarda Lapa nasceu em Trancoso a 15 de Outubro de 1895, frequentou o Liceu de Coimbra mas movida pela sua vocação artística moveu-se para Paris onde conviveu com alguns dos melhores artistas plásticos da época.
Na «Cidade Luz» frequentou as Academias de Emílio Renard, Chaumière e Moderne.
Regressada a Portugal, começou a expor os seus trabalhos, tendo realizado a primeira exposição nos Paços do Concelho de Trancoso em 1917.
Foi discípula de Malhoa, trabalhou com Vieira da Silva e Arpad Szenes. Ficou conhecida como «A Pintora das Flores». Retratou em pinturas a óleo a vida à beira-mar, as «marinhas» e paisagens, que nas suas telas ganharam outra vida, num colorido fino, no gesto do pincel mais perfeito…
As suas Obras a óleo e pastel valeram-lhe o reconhecimento e a atribuição de vários prémios e distinções: a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu-lhe a Medalha de Honra da Cidade e em 1950 foi condecorada com o colar da Ordem Oficial de Santiago.
Eduarda Lapa faleceu em Lisboa em Setembro de 1976.
O espólio doado à Câmara Municipal de Trancoso pela sobrinha Maria Manuela vai integrar um Museu dedicado à artista onde serão recolhidos os quadros, objectos de uso quotidiano, insígnias, comendas e dois vestidos que Eduarda Lapa usou por ocasião da despedida do Rei de Itália.
Acontecimento de elevado nível artístico e cultural, a exposição merece uma visita atenta e todos aqueles que se revêem na expressão artística de um dos grandes expoentes da cultura portuguesa.
aps
A partir de 11 de Outubro vai estar patente no Museu do sabugal uma exposição intitulada «O que as pedras nos contam» composta por aguarelas da autoria de Maria C. Ventura.
Em exposição vão estar cerca de 40 aguarelas, onde são retratados alguns monumentos e paisagens do concelho do Sabugal (todas as freguesias estarão representadas).
Maria da Conceição de Sousa Roque Ventura, nasceu em Lisboa a 17 de Março de 1935 e actualmente reside e tem atelier em Vale de Figueira (Santarém). Começou cedo a sua aprendizagem de pintura mas, como seguiu a carreira profissional numa outra área (análises clínicas), só muito mais tarde, em 1985, estudou desenho com o Mestre Martins Correia e pintura com M.me Claudine Thireau, retomando os pincéis em Itália, onde viveu até 1999. O seu trabalho mereceu ao longo do tempo vários prémios e outros reconhecimentos da parte da crítica e do público.
A mostra vai poder ser visitada até ao dia 2 de Novembro, de terça a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 e ao fim-de-semana, das 14h30 às 17h30. o Museu encerra à segunda-feira.
plb
Está a decorrer na aldeia histórica de Sortelha uma exposição e venda de quadros resultantes dos eventos «Pintar Sabugal» organizados pela ADES-Associação Desenvolvimento Sabugal.
A ADES – Associação Desenvolvimento Sabugal tem patente ao público na sede da Junta de Freguesia de Sortelha (antiga escola primária) uma Exposição e Venda de quadros relativos aos eventos «Pintar Sabugal».
A ADES correspondeu ao convite da Associação Transcudância e organizou uma exposição de Pintura nos dias 5, 6 e 7 de Setembro em sintonia com o evento IBERFOOLK.
Na sequência e satisfazendo as pretensões da Junta de Freguesia a exposição vai prolongar-se durante os fins-de-semana de Setembro.
A selecção dos quadros expostos pretende ser uma mostra do património do concelho do Sabugal, mantendo a ADES uma exposição permanente do restante espólio na sua sede.
Visite a exposição de arte e aproveite para recordar os lugares únicos da aldeia histórica de Sortelha.
jcl
Uma exposição do artista Luís Athouguia denominada «Onirismos – outras aventuras surreais» estará patente ao público a partir de sábado, 30 de Agosto, na Tinturaria, o novo espaço cultural da cidade da Covilhã.
A Câmara Municipal da Covilhã apresenta a exposição «Onirismos – outras aventuras surreais» de Luís Athouguia. São pinturas de forte impacto visual, representativas da linha de produção actual de Luís Athouguia. O artista é um criador que domina intensamente o rigor do espaço, considerando-o como um todo, onde o tempo não importa, onde as moléculas que formam a trama pictórica, as formas que são matéria, massa, densidade, são susceptíveis de transformação pela energia, e indo para além da realidade física, fazem com que se abram outras dimensões que se reflectem e ampliam na sua pintura.
A sua produção pictórica elege a sensualidade cromática, a íntima percepção da forma, o onirismo e transcendência como tema e conceito, viajando com a força da luz, desintegrando-se e voltando a integrar-se, impactando numa dimensão nova, sugestiva, plena de matizes e leituras infinitas, que se move num trajecto de genuína inovação.
Luís Athouguia é natural de Cascais, diplomado pelo IADE, Instituto Superior de Design, em Lisboa, participou em relevantes Exposições Internacionais, Bienais de Arte, encontros de Arte Postal e integrou diversos grupos multi-disciplinares e plurinacionais de Artistas. Desde 1983 realizou mais de duas centenas de exposições (59 individuais) em Portugal e Espanha. Está representado em museus, instituições e importantes colecções nacionais e estrangeiras e foi premiado em certames de Arte nacionais e internacionais.
A exposição «Onirismos – outras aventuras surreais» do artista Luís Athouguia estará aberta ao público na Tinturaria do Centro de Exposições da Covilhã, no Rossio do Rato, de 30 de Agosto a 21 de Setembro, de terça a sexta-feira das 10 às 20 horas e ao sábado das 14 às 20 horas.
Trata-se de um mostra que merece ser vista, descodificada e fruída com todo o empenho e sentido crítico.
jcl
A ADES-Associação Desenvolvimento Sabugal leva a efeito no domingo, 27 de Julho, mais uma edição do «Pintar Sabugal». A edição de 2008 inclui uma exposição e venda no Museu Municipal das obras do ano anterior.
No sábado, 26 de Julho, pelas 19 horas, será inaugurada no Museu Municipal do Sabugal a exposição de pintura «Pintar Sabugal-2007» que poderá ser visitada até ao dia 17 de Agosto.
No domingo decorre ao vivo no Largo do Castelo a sétima edição consecutiva do «Pintar Sabugal» com a participação de crianças, artistas convidados e pintores do Grupo de Artistas e Amigos da Arte (GART).
O objectivo dos artistas plásticos presentes é seleccionar e retratar em aguarela, óleo ou carvão os diferentes locais do Sabugal.
A iniciativa é organizada pela ADES-Associação Desenvolvimento Sabugal e conta com o apoio do Município do Sabugal, da empresa municipal «Sabugal+», da Junta de Freguesia do Sabugal e do GART.
jcl
O artista plástico Kim Prisu, natural de Aldeia da Dona, inaugurou este domingo, 6 de Julho, no Museu do Sabugal, uma exposição de pintura que integra criações de vários anos.
O artista que deu origem ao conceito Nuklé-Art e que quis transformar a «sua» Aldeia da Dona numa aldeia cultural está de volta ao concelho do Sabugal.
Joaquim António Gonçalves Borregana que assumiu o nome artístico de Kim Prisu inaugurou no passado domingo, 6 de Julho, uma exposição retrospectiva que inclui obras de diferentes anos.
A descrição do artista e da sua obra por Xavier Silva Rodrigues tem algumas afirmações desconcertantes e deixa alguns avisos aos visitantes. «Para assimilar a obra de Kim Prisu necessita-se sacholar a essência original numas distintivas inextinguíveis do urbano e do campo no qual ele viu a luz pela primeira vez. (…) A sua obra evolui num discernimento que o levam ao início da Dona Aldeia de onde ribombam linguagens, aromas e pigmentações no mundo inconcebível de Kim Prisu.»
É um artista único com um estilo único. Sabugalense, emigrante em França para onde foi levado com apenas nove meses, vive há nove anos no Pinhal Novo, junto ao Montijo.
A sua exposição estará patente no Museu do Sabugal até ao dia 3 de Agosto, de terça a sexta-feira, das 9 às 12.30 e das 14 às 17.30 horas e aos fins-de-semana das 14.30 às 18.30 horas.
Antes da visita aproveite para reler a excelente crónica de José Robalo publicada nas «Páginas Interiores» sobre Kim Prisu intitulada:
«Aldeia da Dona – Museu a céu aberto» Aqui
E também: «A arte do Kim Prisu de Aldeia da Dona» Aqui.
Mesmo assumindo a nossa amizade de sempre com o Kim consideramos que a «Sabugal+» concretizou uma das mais importantes exposições do seu historial.
De visita obrigatória…
jcl
Integrada nas comemorações do aniversário da Casa do Concelho do Sabugal foi inaugurada no sábado, 12 de Abril, a exposição de pintura «O que as pedras nos contam…» um conjunto de aguarelas de Maria C. Ventura.
Maria da Conceição de Sousa Roque Ventura, nasceu em Lisboa a 17 de Março de 1935. Iniciou precocemente a sua aprendizagem de pintura mas seguiu a carreira profissional na área das análises clínicas.
Em 1985, estudou desenho com o Mestre Martins Correia e pintura com M.me Claudine Thireau, retomando os pincéis em Itália, onde viveu até 1999. Regressou a Portugal fixando residência na região de Santarém.
Maria C. Ventura participou em diversas exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro com especial destaque para Itália.
Para o crítico Vasco Bettencourt Sampaio a artista «Maria C. Ventura é um caso muito especial entre os aguarelistas portugueses. Sem se notarem na sua pintura influências da belíssima escola portuguesa de aguarela aborda a difícil arte da aguarela com feminina delicadeza, suavidade, diria mesmo quase com pudor, sentimentalismo e romântico lirismo. Dessa maneira de exprimir as suas sensações e a sua visão do real resultam obras onde o sonho, a fantasia e a solidão se adivinham».
Entre as obras expostas podem ser admiradas aguarelas retratando muito do património do concelho do Sabugal como as Igrejas Matrizes de Águas Belas, Aldeia Velha, dos Fóios, da Lageosa, da Nave ou de Penalobo. O Santuário da Sacaparte, o Pelourinho de Sortelha, a Ponte de Sequeiros em Valongo do Côa, o forno comunitário da Bismula ou a ponte do rio Noémi na Cerdeira são mais algumas das paisagens pinceladas nas aguarelas de Maria C. Ventura.
Ana Paula Sousa
A Câmara Municipal da Guarda apresenta, na Galeria do Paço da Cultura, uma importante mostra de Pintura de Luís Athouguia, intitulada «Visões Incorpóreas», constituída por trabalhos de forte impacto visual, representativo da sua linha-mãe de produção actual.
A exposição será inaugurada no próximo dia 7 de Abril, pelas 18h00. Os quadros a expor inserem-se numa temática que o autor denomina «Figuração Onírica», havendo também em exposição um conjunto de desenhos aguados da série intitulada «Imaterialidades».
A produção de Luís Athouguia reúne diversos motivos, sistemas de referência, normalmente transferidos da sua vivência quotidiana, e soluções formais que obedecem a um movimento centrífugo e uma pulsão de irradiação.
São pinturas de um simbolismo inquietante a que o tratamento da força cromática empresta uma dimensão nova e sugestiva, plena de matizes e leituras infinitas numa versatilidade que se move num território definido por trajectos de genuína inovação.
Luís Athouguia nasceu em Cascais e é diplomado pelo Instituto Superior de Design (IADE). Participou em exposições internacionais, Bienais de Arte, encontros de Arte Postal e integrou diversos grupos multi-disciplinares e plurinacionais de Artistas. Desde 1983 realizou mais de duas centenas de exposições, dentre as quais 55 individuais em Portugal e Espanha.
Está representado em museus, instituições e importantes colecções nacionais e estrangeiras. Foi distinguido com o Prémio Vespeira na Bienal do Montijo e o Prémio Internacional de Artes Plásticas «Valentín Ruiz Aznar», atribuído em Granada, Espanha.
plb
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