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Os grupos parlamentares do PSD e do CDS apresentaram um projecto de lei com a reorganização administrativa do território cuja discussão em plenário está agendada para a próxima quinta-feira, dia 6 de Dezembro. A iniciativa reproduz a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa Territorial.

A proposta dos partidos que suportam o governo aponta para que as freguesias a agregar mantenham a sua existência até às eleições gerais para os órgãos das autarquias locais de 2013, momento em que será eficaz a sua cessação jurídica.
A aprovação do projecto de lei e a sua entrada em vigor implicará que a preparação das listas às eleições autárquicas tenha já em conta as agregações decididas.
Segundo a proposta conjunta PSD/CDS, o concelho do Sabugal ficará com 30 freguesias, menos 10 do que aquelas que actualmente possui, o que resultará da criação de sete novas freguesias por agregação:
– União das Freguesias de Sabugal e Aldeia de Santo António;
– União das freguesias de Santo Estêvão e Moita;
– União das Freguesias de Pousafoles do Bispo, Penalobo e Lomba;
– União das Freguesias de Ruvina, Ruivós e Vale das Éguas.
– União das Freguesias de Seixo de Côa e Valongo;
– União das Freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos;
– União das Freguesias de Lageosa e Forcalhos.
No prazo de 90 dias após a instalação dos órgãos que resultem das eleições, a assembleia de freguesia delibera a localização da sede. Porém, na ausência de deliberação, a localização das sedes das freguesias a agregar no concelho do Sabugal será: Aldeia de Santo António, Santo Estêvão, Pousafoles, Ruvina, Seixo do Côa, Vilar Maior e Lageosa.
Os dois partidos que suportam o governo afirmam que a reforma é um antigo e histórico anseio e que no concreto resulta do memorando de entendimento assinado com a Troika, que determina a redução significativa das autarquias locais. Aumentar a eficiência e reduzir custos são outro dos motivos avançados pelos dois partidos para a reforma.
plb
Os presidentes das juntas de freguesia a agregar, nos termos da legislação aprovada pelo governo, pretendem pronunciar-se contra qualquer solução integradora das respectivas juntas, posição que tomarão na Assembleia Municipal do Sabugal, que se vai realizar no dia 28 de Setembro.
A Comissão Permanente da Assembleia Municipal reuniu na passada sexta-feira, dia 7 de Setembro, no Sabugal, a fim de preparar a próxima sessão, na qual os eleitos locais se pronunciarão quanto ao projecto de redução de juntas de freguesia.
Na reunião, orientada pelo presidente da Assembleia Municipal, Ramiro Matos, estiveram presentes os representantes dos diferentes grupos políticos que têm assento na Assembleia, bem como os presidentes das juntas de freguesias do concelho que, nos termos dos critérios legalmente definidos, terão que ser agregadas.
O Capeia Arraiana apurou que no decurso da reunião apenas três presidentes de junta declaram, peremptoriamente, não aceitar qualquer agregação, sendo frontalmente contra o processo político e legislativo em curso, que visa diminuir o número de freguesias. Tratou-se dos presidentes das juntas da Moita, Valongo do Côa e Penalobo.
Outros presidentes de junta afirmaram que se forem obrigados a agregar-se, aceitarão essa situação. Assim, o presidente da Junta de Freguesia da Lomba, disse aceitar reunir-se a Pousafoles. Outra agregação possível, defendida pelos respectivos presidentes, é a de Aldeia da Ribeira, Badamalos e Vilar Maior, ficando a sede da junta agregada nesta última. Por sua vez também estão dispostos a aceitar associar-se as juntas de Ruivós, Vale das Éguas e Ruvina, ficando a respectiva sede nesta última localidade.
A discussão levou porém a uma tomada conjunta de posição que aponta para a não pronuncia da Assembleia nesta fase, alegando que não aceitar qualquer integração. Na ausência de pronúncia, caberá à comissão criada pelo governo elaborar uma proposta de agregação, a qual terá depois que ser discutida e votada na Assembleia Municipal, altura em que os eleitos locais se pronunciarão sobre o projecto, podendo alterá-lo em função dos interesses das freguesias, desde que se cumpram os critérios legalmente estabelecidos.
A Assembleia Municipal do Sabugal reunirá em 28 de Setembro, sendo expectável que opte pela não pronúncia, manifestando oposição a qualquer agregação das freguesias do concelho.
plb
A Lapa de Maria foi um dos refúgios naturais que os habitantes de Valongo do Côa usaram para se esconderem dos franceses, procurando evitar os abusos desmedidos da soldadesca, que percorria as aldeias em busca de sustento ou na perseguição das guerrilhas que os atacavam.
Há 200 anos, no tempo em que Napoleão espalhou a guerra por toda a Europa, os exércitos não tinham ainda capacidade logística para transportarem consigo os meios de abastecimento. Atrás das colunas de cavalaria e infantaria seguiam os pesados trens da artilharia e da engenharia, carroças com pólvora, balas de canhão e cartuchos de espingarda, caixões de biscoito, e algum material de intendência.
Bonaparte fixara a máxima: «A guerra deve alimentar a guerra.» Tal significava que cada um dos seus exércitos deveria subsistir com o que o país ocupado produzisse, cabendo aos comandantes providenciar no sentido de garantir esses recursos.
Ora, em certas regiões, os exércitos franceses andavam depauperados. Os soldados passavam fome, tinham as roupas e o calçado rotos, além de que os soldos estavam em atraso. A solução era mandar «forragear».
Constituíam-se destacamentos com carroças para transporte, que seguiam pelos territórios ocupados em busca de víveres. Onde havia algo a confiscar para a sobrevivência do exército, os forrageadores deitavam a luva, sem pedir licença. Embora procurassem sobretudo cereais, tudo lhes servia: vinho, aguardente, animais para abate, ovos, enchidos, fruta, e até feno e palha para os cavalos. Quem se lhes interpusesse, alegando defender o que era seu, arriscava-se à morte. Por isso era tremendo o medo dos franceses e os povos das zonas ocupadas procuravam locais de refúgio, para onde se escapuliam logo que os franceses se aproximassem das aldeias.
No concelho de Vilar Maior, junto a Valongo, na margem do Côa, havia um refúgio natural que foi sucessivamente usado durante o tempo em que os militares de Napoleão operaram na raia. Trata-se da Lapa de Maria, que é uma gruta natural, formada por grandes barrocos. A entrada é muito baixa e estreita, sita na base dos rochedos. Porém o interior da gruta contém uma nave ampla, onde cabem mais de três dezenas de pessoas. No topo contém uma pequena abertura, por onde entra luz natural.
Está localizada a pouco mais de um quilómetro da povoação, na margem direita do rio, em local aprazível. O isolamento da Lapa de Maria e a sua localização privilegiada, tornam-na num esconderijo perfeito, perante um invasor que possuía cartas das principais estradas e caminhos e sabia localizar facilmente as principais povoações, mas não podia conhecer os abrigos que o povo escolhia para se esconder.
Joaquim Manuel Correia, no seu livro «Celestina», fala na Lapa de Maria e conta alguns episódios que o povo não esqueceu.
«Durante o “tempo dos franceses” cerca de 30 pessoas estiveram escondidas na Lapa de Maria, junto ao rio Côa, na zona do Seixo. Estiveram três dias sem comer, até que um homem, Afonso Correia, “foi ao Seixo comprar uma bolacha, uma coisa dura a arremedar uma bola, por oito tostões, repartindo-a por todos”.
Muitas vezes ali estavam escondidos, quando viam o perigo assomar. Conta-se que duma vez ouviram gritar “Ó Maria, olha que já abalaram os franceses”, porém desconfiaram e não saíam porque quem gritava era um garoto a mando dos franceses que assim esperavam surpreender os escondidos. Como não saíam ameaçaram deitar fogo a toda a gente, pelo que saíram, fugindo cada um para seu lado.
Uma mulher, chamada Josefa, fugiu com todo o ouro do grupo para a Serra do Seixo, sendo perseguida por um francês que a tentou, sem êxito, balear.
No mesmo local consta que os invasores tentaram enforcar uma rapariga chamada Paula, de Vale das Éguas, deixando-a pendurada num carvalho, decerto depois dela terem abusado. Valeu-lhe ali passar um homem que lhe acudiu cortando a corda. “Ficou sã e escorreita, inda casou e teve filhos”.
Na Ruvina mataram um rapaz por defender a mãe que um francês queria acometer. Eles, desagradados com a acção do rapaz em defesa da mãe, “deitaram-no sobre um banco e obrigaram a mãe a aparar o sangue como se fosse um porco”.»
A Lapa de Maria deveria ser inserida numa «rota das invasões» a criar no concelho do Sabugal.
Paulo Leitão Batista
No dia 11 de Setembro de 1810, o corpo de tropas de Reynier abandonou os concelhos do Sabugal, Alfaiates e Vilar Maior, onde estavam instaladas há 14 dias, iniciando, sob o comando de Massena, a manobra da terceira invasão de Portugal. Para trás deixavam aldeias saqueadas, homens mutilados e assassinados e mulheres violadas. Portugal e os portugueses viviam um dos períodos mais pavorosos da sua história.
plb
A Junta de Freguesia de Ruivós e a Associação dos Amigos de Ruivós organizaram um passeio de cicloturismo aberto a todas as idades entre Ruivós e Badamalos com passagem pela Ponte de Sequeiros em Valongo do Côa.

A partida para o passeio de cicloturismo foi dada às 10 horas da manhã do dia 3 de Agosto no parque do Salão de Festas e sede da AAR-Associação dos Amigos de Ruivós.
Aos 44 participantes de todas as idades presentes à partida juntaram-se, para apoiar a passagem nos cruzamentos, algumas moto4 e motorizadas recuperadas tipo «Famel Zundapp» que deixaram o seu som e cheiros caracteristicos a lembrar os anos 80 quando eram donas e senhoras das estradas e caminhos de quase todo o país. No concelho do Sabugal muitos jovens após regressarem de uma temporada de trabalho nas vindimas ou na apanha da maça em terras de França adquiriam a sua motorizada V5, Sachs ou Zundapp e apresentavam-se orgulhosos e vaidosos nos bailes e discotecas raianas.
Voltando às bicletas e após vigorosas pedaladas do pelotão estrada abaixo os ciclistas passaram à igreja matriz de Ruivós, olharam a amoreira e rumaram para as primeiras dificuldades do percurso, sempre a subir, até à rotunda da Santíssima Trindade onde tomaram o sentido de Valongo do Côa. Pelo caminho foram acontecendo pequenos percalços como distraídas saídas de estrada ou correntes que se soltavam e obrigavam ao apoio técnico do «carro-vassoura».
À chegada à belíssima Ponte de Sequeiros o presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Côa, Alberto Monteiro, fez questão de brindar todos os participantes a acompanhantes com um «reabastecimento» para recuperar forças e apagar a sede.
Após uns banhos no rio Côa era tempo de atravessar a secular passagem fortificada em estilo românico sustentada por três arcos que já foi passagem de fronteira e tem data de construção provável no século XIII.
As dificuldades eram agora acrescidas porque, se a primeira parte do percurso foi toda em alcatrão, a «segunda etapa» decorreu inteiramente em terra batida que levantava muito pó à passagem dos cicloturistas. À cabeça do pelotão, sempre em alta rotação, um fugitivo de nome Padre Hélder Lopes deixava muito para trás toda a concorrência. De facto, mostrando excelente forma física e equipado a rigor o Padre Hélder esteve sempre na dianteira e foi dos primeiros a chegar à Quinta do Marrafa do Soito (actualmente propriedade de Manuel Vaz Leitão, presidente da Junta de Freguesia de Ruivós).
O pelotão foi acompanhado por uma caravana automóvel com dezenas de ruivosenses que, apesar de não participarem de bicicleta, não quiseram deixar de estar presentes provocando um vazio de pessoas na aldeia de Ruivós.
Ainda antes de atacarem um porco no espeto ciclistas e acompanhantes refrescaram-se dando um mergulho nas águas do Côa.
O convívio do 1.º passeio de cicloturismo de Ruivós teve como convidado de honra António Robalo, presidente da Câmara Municipal do Sabugal, que se fez acompanhar por Delfina Leal, Joaquim Ricardo, Vítor Proença e outras ilustres personalidades.
Jornada de amizade em tempo de emigrantes que levou as bandeiras da Junta de Freguesia e da Associação de Ruivós a esvoaçar ao longo do Côa até terras da Miuzela e deu a conhecer pela primeira vez a muitos miúdos e graúdos a ponte de Sequeiros.
Foi bonita a festa.
jcl
A Junta de Freguesia de Ruivós e a Associação dos Amigos de Ruivós organizaram um passeio de cicloturismo aberto a todas as idades entre Ruivós e Badamalos com passagem pela Ponte de Sequeiros em Valongo do Côa.
GALERIA DE IMAGENS – PASSEIO CICLOTURISMO – 3-8-2010 |
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar |
Mais imagens. Aqui.
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A Junta de Freguesia de Ruivós e Associação dos Amigos de Ruivós organizam em parceria o 1.º Passeio de Cicloturismo da freguesia. A concentração está marcado para as 10 horas do dia 3 de Agosto junto à sede da Associação. O percurso passa pela Ponte de Sequeiros (com paragem para reabastecimento) e termina na Ponte de Badamalos com um almoço. O passeio é aberto a participantes de todas as idades portadores de fato de banho.

A Junta de Freguesia de Valongo do Côa organiza entre 24 e 30 de Julho a segunda edição da Semana da Farra com «comes e bebes» para todos os residentes e forasteiros.

A 2.ª edição da Semana da Farra em Valongo do Côa, organizada pela Junta de Freguesia de Valongo do Côa, presidida por Alberto Pires Monteiro, decorre entre 24 e 30 de Julho no recinto de festas da aldeia.
O programa, com «comes e bebes» e muita música, é variado e para todos os gostos.
No sábado, 24 de Julho, actuam a partir das 19 horas os Bombos de Badamalos, o Grupo de Cantares da Arrifana e o Grupo de Concertinas acompanhados de churrasco na brasa.
No domingo, dia 25, o jantar inclui enchidos regionais e porco no espeto ao som do acordeonista «O Arraiano» e da actuação do Rancho Folclórico de Vila Boa.
Na quarta-feira, dia 28, pode ser apreciada a actuação do Rancho Folclórico da Miuzela e o acordeonista José Augusto. No ar vai sentir-se o cheiro a sardinha assada e grelhados.
Na quinta-feira, dia 29, actua o grupo «Os Velhos Tempos» acompanhado de sardinhas e sopa dos cornos.
Para finalizar uma intensa semana musical e gastronómica está marcada uma caminhada à Ponte de Sequeiros e uma aba de vitela composta com a actuação do Grupo de Cantares da Senhora do Mosteiro, no Fundão.
O convite do presidente, Alberto Monteiro, é aberto a todos os que queiram aparecer no recinto de festas e partilhar momentos de boa disposição.
jcl
A Portaria n.º 412/2010, de 28 de Junho, renovou a zona de caça municipal da Serra do Homem da Pedra e a Portaria n.º 451/2010, de 29 de Junho, renovou a zona de caça municipal do Médio Côa, situadas no município do Sabugal.
Em 2004 foram criadas pelas Portarias nos. 142/2004, e 144/2004, de 12 de Fevereiro, as zonas de caça municipais da Serra do Homem da Pedra (2236 ha) e do Médio Côa (6116 ha), situadas no município do Sabugal. As concessões eram válidas por seis anos e a sua gestão foi transferida para o município do Sabugal que requereu as suas renovações.
O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural o Secretário de Estado do Ambiente cumpridos os preceitos legais e no uso das competências delegadas pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas pelo Despacho n.º 78/2010, de 5 de Janeiro, e delegadas pela Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território pelo Despacho n.º 932/2010, de 14 de Janeiro, publicaram em Diário da República as Portaria 412/2010, de 28 de Junho e 451/2010, de 29 de Junho, renovando as transferências das zonas de caça municipais da Serra do Homem da Pedra e do Médio Côa.
Zona de Caça Municipal da Serra do Homem da Pedra (2236 ha) – Terrenos cinegéticos sitos nas freguesias de Aldeia Velha, Alfaiates, Nave, Quadrazais, Soito e Vale de Espinho, todas no município do Sabugal.
Zona de Caça Municipal do Médio Côa (6116 ha) – Terrenos cinegéticos sitos nas freguesias de Aldeia da Ribeira, Badamalos, Bismula, Nave, Quadrazais, Rapoula do Côa, Rebolosa, Rendo, Ruivós, Ruvina, Sabugal, Soito, Vale das Éguas, Valongo do Côa, Vila Boa e Vilar Maior, todas no município do Sabugal.
Portaria n.º 412/2010, de 29 de Junho. Aqui.
Portaria n.º 451/2010, de 29 de Junho. Aqui.
jcl
Realizaram-se este domingo, 18 de Outubro, plenários em sete freguesias do concelho do Sabugal para eleger as equipas que vão dirigir as respectivas juntas nos próximos quatro anos. Foram eleitos os seguintes presidentes: Joaquim José (Badamalos), Ismael Carlos (Forcalhos), Domingos Barroso Romão (Lomba), Manuel Vaz Leitão (Ruivós), Armindo de Jesus Neves (Ruvina), Fernando Rasteiro Proença (Vale das Éguas) e Alberto PIres Monteiro (Valongo do Côa).
FREGUESIA | ELEIÇÃO | PARTIDO | PRESIDENTE |
Águas Belas | Autárquica | PS | Carlos Alberto C. Capelo |
Aldeia do Bispo | Autárquica | PSD | João Grancho do Inácio |
Aldeia da Ponte | Autárquica | I | José Francisco M. Nabais |
Aldeia da Ribeira | Autárquica | PSD | António M. Fernandes |
Aldeia Santo António | Autárquica | MPT | Nuno Miguel Silva Mota |
Aldeia Velha | Autárquica | AAV | Manuel Rodrigues Gomes |
Alfaiates | Autárquica | I | Francisco N. R. Baltazar |
Badamalos | Plenário | – | Joaquim José |
Baraçal | Autárquica | PSD | Luís Carlos Carreto Lages |
Bendada | Autárquica | PSD | Jorge Manuel Dias |
Bismula | Autárquica | PS | José Augusto Vaz |
Casteleiro | Autárquica | PS | António José G. Marques |
Cerdeira | Autárquica | PSD | Joaquim Manuel C. Matos |
Fóios | Autárquica | I | José Manuel N. Campos |
Forcalhos | Plenário | – | Ismael Carlos |
Lageosa da Raia | Autárquica | I | Francisco J. S. Pires |
Lomba | Plenário | – | Domingos B. Romão |
Malcata | Autárquica | PSD | Vítor Manuel Fernandes |
Moita | Autárquica | PS | António J. N. Moreno |
Nave | Autárquica | I | José Damas Manso |
Penalobo | Autárquica | PSD | Daniel Alves |
Pousafoles do Bispo | Autárquica | ADP | Alberto Lopes Santos |
Quadrazais | Autárquica | PS | Silvina Martins V. Silva |
Quintas S. Bartolomeu | Autárquica | PSD | Joaquim A. F. Corte |
Rapoula do Côa | Autárquica | PSD | Álvaro Manuel P. Santos |
Rebolosa | Autárquica | PS | Manuel Rei E. Barros |
Rendo | Autárquica | PSD | José Miguel P. M. Robalo |
Ruivós | Plenário | – | Manuel Vaz Leitão |
Ruvina | Plenário | – | Armindo Jesus Neves |
Sabugal | Autárquica | PS | Manuel Joaquim Rasteiro |
Santo Estêvão | Autárquica | I | Joaquim G. E. Valentim |
Seixo do Côa | Autárquica | PSD | Manuel Reduto |
Sortelha | Autárquica | PS | Fernanda M. M. Esteves |
Soito | Autárquica | PSD | Alberto José L. Barata |
Vale das Éguas | Plenário | – | Fernando R. Proença |
Vale de Espinho | Autárquica | PS | José Manuel L. Mendes |
Valongo do Côa | Plenário | – | Alberto Pires Monteiro |
Vila Boa | Autárquica | PSD | Alfredo M. A. Monteiro |
Vila do Touro | Autárquica | PSD | Manuel F. T. Simões |
Vilar Maior | Autárquica | PSD | António B. Cunha |
A todos os eleitos os nossos votos de boa gestão autárquica ao serviço dos seus conterrâneos.
jcl
Nos passados dias 25, 26, 27, 28, 29, 30, e 31 de Julho, em Valongo do Côa, realizou-se a segunda edição da «Semana da Farra». Segunda edição, porque já no ano passado se realizou, ainda que com menos algazarra e força.
Começo por explicar o porquê e como se realizou a «Semana da Farra» em Valongo do Côa.
A Freguesia, administrada por um plenário, sendo Alberto Pires Monteiro o presidente, Ricardo Alves o secretário e Joaquim António Alves o tesoureiro, chegou ao consenso de que é necessário «segurar» as pessoas que aqui se deslocam no Verão, época por si só de grande agitação, calor e muita vontade de fazer de tudo um pouco, e nada melhor do que festejar isso diariamente com um convivio motivado por «comes e bebes» e muito bom som regional. E todos me perguntam quem paga? Ora, qualquer bom economista e gestor saberá que se bem aplicado o dinheiro, este gera frutos e Valongo é exemplo no concelho de uma boa gestão de todos os «dinheiros» e fundos que adquire e nada melhor que usar em prol de todos os que aqui vivem e visitam permanentemente.
Nestes anos de governança pelo actual plenário com mais anos de presença pelo presidente Alberto Pires Monteiro, Valongo sofreu enormes melhoramentos a todos os níveis com a mais recente actualização em disponibilização de Internet a todos os que aqui se deslocam através de um sistema de wireless, logo porque nao usar também dinheiros em convívios, e noites alegres?!
Valongo tem tido uma excelente gestão, e a prova disso é que neste momento nao falta aqui nada, estão reunidas todas as condições para a feitura destas actividades. Sendo que fica um cheiro já no ar de que no próximo ano haverá a 3.ª edição desta «Semana da Farra» e possivelmente mais um local de lazer (piscinas), mas apenas é este último um projecto mental nada ainda de concreto.
Mas, continuando com esta semana…
Este ano, convidámos a participar aquilo que de melhor temos na nossa região, tendo começado logo pelos «Bombos de Badamalos», um grupo muito jovem e dinâmico que consegue fazer bom som, e animar quem os vê passar pela nossa aldeia. Estes percorreram a aldeia toda e espalharam notas musicais… De seguida houve churrascada com a habitual e bem apreciada entremeada e para os que nao prescindem de um bom peixinho, as deliciosas e reluzentes sardinhas assadas.
Terminando a noite com o acordeonista Aurélio Coelho e outros, que nos deliciou com dedilhados e movimentos dos foles, e de onde saltaram notas e notas de bom som.
No segundo e terceiro dia houve dois grupos de cantares distintos que nos proporcionaram cantigas dos tempos de antigamente e algumas bem recordadas pela plateia que ouvia e escutava em silêncio de memória. E após estes cantares houve nestes dois dias churrascada precedida de actuação de grupo de concertinas e acordeonistas.
No quarto dia por volta das 20:00h chegou o rancho folclórico de Vila Boa que actuou, bateu o pé, dançou e a todos encantou. De seguida mais uma valente churrascada na brasa e por fim actuação do grupo de concertinas de Figueira de Castelo Rodrigo que de simples amontoado de caricas nos pulsos um dos artistas fez bom e original som.
No dia 29, em defesa da saúde e manutenção houve uma caminhada à ponte sequeiros (ir e vir são cerca de sete quilómetros), onde participaram cerca de 150 pessoas desta aldeia, motivada pela boa disposição, todos com equipamento a rigor fornecido pelo Presidente 10 minutos antes do inicio desta (t-shirts, bonés, mochilas de ombro e águas).
Chegados à ponte, parámos 10 minutos, para que os fotógrafos de serviço tirassem as memóráveis fotos de grupo e os que menos habituados ao passo pedestre descansassem um pouco.
De seguida houve direito a sopa, mas nao uma das sopas habituais, mas sim a chamada «Sopa dos cornos» que a todos soube bem feita pelo exímio cozinheiro Sr. Sanches. Foi uma sopa confeccionada num panelão de ferro que deu pra 200 pessoas ali presentes que muito a apreciaram, pois houve quem repetisse 4 e 5 vezes e mesmo assim ainda sobrou.
De seguida actuou o grupo etnográfico Rancho Folclórico do Sabugal, onde surpreendeu todos, pois era-nos desconhecida tamanha perícia e este, foi a primeira vez que aqui se deslocou.
No penúltimo dia, fomos presenteados com o grupo de cantares do Sabugal, onde também o publico reconheceu alguns dos cantares e aplaudiu fortemente. Sendo que também este grupo foi companhia no jantar e pelo resto da noite.
No último dia, deslocou-se à nossa terra o grupo de Cantares da Senhora do Mosteiro do Fundão, um grupo bastante apetrechado de equipamentos de sons e outros instrumentos dos tempos do antigamente, digamos que foi um grupo muito animador.
Houve neste dia direito a mais uma segunda versão da «Canja de cornos» mais picante e apurada mas muito saborosa, sardinhada e aba de vitela.
Finalizando com um grupo de acordeonistas muito jovens (o artista mais novo tinha 15 anos) que tocavam e dançavam tudo ao mesmo tempo.
Foi uma semana muito intensa, um pouco cansativa para quem organizou mas muito compensada pela assídua presença de Valonguenses e situações caricatas, como por exemplo a presença de pessoas de fora que já se questionam e pensam aqui comprar casa e se estabelecerem durante as próximas férias.
Tome-se nota que o objectivo foi cumprido, as pessoas por aqui permanceram, conviveram, ficaram, dançaram, comeram, beberam e ainda riram de contentes de tanta animação ter havido numa terra que passa o Inverno com 50 a 60 pessoas.
O presidente da Freguesia, Alberto Pires Monteiro agradece a adesão de todos, principalmente às pessoas persistentes que ali estiveram dia após dia, e aos 21 grupos que aqui se deslocaram.
Eu, como habitante desta aldeia, tenho apenas como último comentário, que gostei, amei e adorei. Dou os parabéns ao actual executivo e espero que no próximo ano haja mais e o dobro de gente.
Dina Cristina Pinto Monteiro
O programa da «Semana das Farras» em Valongo do Côa, incluiu na noite de quarta-feira uma caminhada até à Ponte de Sequeiros e a exibição do Grupo Etnográfico do Sabugal.
A Junta de Freguesia de Valongo do Côa organizou entre os dias 25 e 31 de Julho a «Semana das Farras» com um programa cultural variado elaborado dinâmico autarca Alberto Pires Monteiro, por muitos conhecido como o Beto de Valongo.
O bem cuidado recinto de festas um bar, um palco para actuações, um recinto em cimento de boas dimensões rodeado de bancos para a assistência, um grelhador gigante em forma de casinha de pedra e pistas para o jogo da petanca que os nossos emigrantes importaram de França.
A população e os visitantes puderam assistir ao longo das noites às actuações da Ronda do Jarmelo, do Rancho Folclórico de Vila Boa, de grupos de bombos, de cantares, de concertinas e acordeonistas.
O programa de quarta-feira, dia 29, convidou a uma caminhada de ida e volta até à emblemática Ponte de Sequeiros, seguida da brilhante actuação do Grupo Etnográfico do Sabugal. O grupo, com os seus elementos sempre muito certinhos e afinados, apresenta-se com trajes que recordam e preservam ofícios e tarefas das nossas terras raianas que já acabaram ou cairam em desuso.
«Vamos tendo cada vez mais solicitações para actuar no concelho e fora», disse-nos um dos responsáveis do grupo acrescentando que «têm levado om orgulho o nome do Sabugal e sido bem recebidos em todos os lados onde actuam».
No final da actuação do Grupo Etnográfico do Sabugal a organização convidou todos os presentes para um convívio que incluiu carne grelhada e uma saborosa sopa de cornos confeccionada numa enorme panela de ferro.
O presidente de Valongo do Côa mostrou-se muito satisfeito com a adesão popular à «Semana das Farras». « Antecipamos o mês de Agosto com esta semana e depois continuamos com as tradicionais festas em honra de São Sebastião», explicando-nos, depois, que tanta actividade tem como objectivo «fixar os nossos emigrantes cerca de duas semanas na aldeia evitando assim que se concentrem apenas durante dois ou três dias e se dispersem durante os restantes dias de férias».
«Tudo temos feito para inverter o abandono das nossas casas. Felizmente têm sido feitas algumas recuperações e sentimos nos descendentes dos antigos proprietários vontade de manter os bens herdados», esclareceu-nos o autarca. «Em Valongo do Côa temos qualidade de vida e, claro, a emblemática ponte de Sequeiros que faz a diferença. Contudo o povo tem um conflito colectivo contra um proprietário que é dono de mais de metade das terras do nosso limite e que decidiu fechar com cancelas caminhos que sempre foram públicos. Vamos todos a tribunal em Setembro e acredito que temos a razão pelo nosso lado», concluiu Alberto Pires Monteiro.
jcl
A Junta de Freguesia de Valongo do Côa, presidida por Alberto Pires Monteiro, organiza entre os dias 25 e 31 de Julho no recinto de festas a Semana da Farra em Valongo do Côa.
As festas estão a chegar. Antecipando o mês de Agosto a Junta de Freguesia de Valongo do Côa organiza, entre os dias 25 e 31 de Julho, a «Semana da Farra» com «comes e bebes» oferecidos a todos os visitantes.
Programa das Farras:
Dia 25 de Julho (sábado) – Actuação dos Bombos de Badamalos (20.00 horas), Churrasco na brasa (21.00) e actuação do acordeonista Aurélio Coelho (22.00);
Dia 26 – Actuação do grupo de Cantares da Arrifana (Guarda), sardinhada/grelhados na brasa (21.00) e actuação do grupo de concertinas da Ribeirinha de Trancoso (22.00);
Dia 27 – Ronda do Jarmelo (20.00), grelhados na brasa (21.00) e acordeonista José Augusto (22.00);
Dia 28 – Rancho Folclórico de Vila Boa (20.00), churrasco na brasa (21.00) e Grupo de Concertinas de Figueira de Castelo Rodrigo;
Dia 29 – Caminhada à Ponte de Sequeiros (19.15), «sopa de cornos» e grelhados (21.00) e Rancho Folclórico do Sabugal (22.00);
Dia 30 – Grupo de Cantares do Sabugal (20.00), churrasco na brasa (21.00) e Grupo de Cantares.
As «Farras» termina no dia 31 de Julho com o Grupo de Cantares da Senhora do Mosteiro (Fundão) pelas 20 horas, seguido de grelhados de aba de vitela às e da actuação de um Grupo de acordeonistas.
jcl
«Terra-Vida-Alma, Valongo do Côa», é um livro escrito por uma família ilustre, de pedagogos e investigadores, fiéis ás berças, que lançaram mão a uma profunda e nobre tarefa: a elaboração de um rigoroso estudo sobre a história e a cultura da terra natal.
Os autores, unidos por laços de sangue, são: Francisco Carreira Tomé, Alice Tomé, Teresa Pires Carreira, Nuno Rafael Tomé e Filipe Alexandre Carreira. São professores nascidos em Valongo, mas que residem e trabalham longe da aldeia natal. Porém Valongo está-lhes no coração e o livro, editado no ano 2000, espelha a saudade dos tempos idos, da altura em que o povo sentia mais o pulsar da vida, com as casas habitadas e os campos em permanente cultivo.
Valongo é terra de gente sofredora, porque, no longo tempo, sujeita a muitas contrariedades: o clima agreste (nove meses de Inverno e três de inferno), a pobreza crónica das suas terras de cultivo, a sujeição histórica a invasões e a refregas fronteiriças. Só que a aldeia teve também os seus mimos, sobretudo visíveis nos excelentes produtos que a terra produz, e, ainda mais, na vivência quotidiana de antigamente, em que as tradições e os aspectos etnográficos das actividades desenvolvidas lhe deram um forte manancial de cultura popular que urge preservar. E este livro de fortes sentimentos, de exaltação de um povo, traz à liça os elementos que lhe podem consagrar o futuro, como sejam: o aproveitamento da beleza natural, a reposição de tradições, a dinamização do convívio entre os naturais espalhados pelas quatro partidas do mundo.
Interessante, quando não perspicaz, é a teoria da escassez populacional de Valongo, que assenta na tese de que foi a consequência da constante sujeição de Riba Côa, à administração militar, que era impessoal e se revelou efémera. De um dia para o outro os militares abandonaram as zonas de fronteira, recuando os aquartelamentos para junto do litoral, e com isso se desfez a sociologia local.
Na sua maior parte o texto é solto, correndo livre e folgazão, muito ao jeito das falas populares, recriadas com realismo. Noutras partes há uma linguagem coloquial, de tom afectuoso, só possível aos pedagogos, que, como estes, sabem ensinar cativando o discípulo. Notam-se sentimentos de nostalgia, como na descrição da vida e do ambiente familiar de outros tempos, quando os seus maiores irradiavam alegria e amor, mau grado as regras austeras da antiga vida em comunidade.
plb
O critério educativo abrangente e de envolvimento da Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca, na Cerdeira do Côa, concelho do Sabugal, é considerado exemplar e a fama ultrapassa a região.
«Formar mulheres dignas, cidadãs responsáveis, boas profissionais, esposas e mães exemplares é o objectivo dos professores e educadores da nossa instituição», esclareceu a directora pedagógica, Felicidade Aguiar Ramos, à reportagem publicada no Jornal de Notícias.
A escola exclusivamente feminina educa cerca de 140 alunas com 80 em regime de internato. A formação vai muito além das matérias programáticas com as raparigas a aprender a por e levantar a mesa, servir refeições, limpar os quartos e casas de banho e a ajudar nas celebrações da missa.
Nos tempos livres podem estudar, aprender música, informática, francês, ver televisão, comunicar via Internet e brincar.
A escola feminina do Instituto de São Miguel, ligada à Liga dos Servos de Jesus, criada em 1955 na Cerdeira do Côa, é vista por muitos como elitista. Forma jovens da região oriundas de famílias de agricultores e emigrantes que trabalhando no estrangeiro querem que as filhas recebam em Portugal em regime de internato a instrução e a formação adequadas.
Tem vindo, no entanto, a adaptar-se aos tempos modernos pois como afirma a sua directora «se tudo chega até nós pela televisão e pela Internet, temos de preparar as alunas para ser cidadãs da Europa e do Mundo».
(reportagem original de Licínia Girão, Jornal de Notícias)
jcl
A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda deteve há alguns dias um casal suspeito de crimes de roubo e sequestro de idosos. Um dos assaltos aconteceu em Valongo do Côa, no concelho do Sabugal.
A acção policial poderá ter posto fim a uma onda de assaltos que ocorreu na região nos últimos meses. O Departamento de Investigação Criminal da PJ deteve um casal suspeito da prática dos crimes, sendo o seu modus operandi fazerem-se passar por funcionários da Segurança Social. Actuavam em pequenas aldeias, abordando os idosos e entrando em suas casas, onde os ameaçavam e obrigavam a entregar-lhes os valores que possuíam. Em alguns casos, encontrando resistência, não hesitaram em a usar violência.
Um dos assaltos aconteceu em Valongo do Côa, onde os criminosos molestaram a mesma vítima em duas ocasiões diferentes, no passado mês de Novembro. Não logrando encontrar dinheiro no primeiro assalto, voltaram passados alguns dias. Entraram em casa do idoso, roubaram-lhe cerca de 80 euros e agrediram-no com violência, obrigando-o a receber tratamento hospitalar.
Há alguns meses que se sucedem situações de assaltos a idosos em todo o distrito da Guarda, o que levou a PJ a realizar uma cuidada investigação que culminou nas detenções agora anunciadas.
Os arguidos foram presentes em tribunal, onde foram ouvidos pelo juiz, que os sujeitou a prisão preventiva.
A Polícia informou que o casal detido é da região da Guarda e não excluiu a hipótese de novas detenções nos próximos tempos.
plb
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