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A Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso nasce no dia 7 de Maio, em Trancoso, por iniciativa de um grupo de pessoas que pretende, desta forma, valorizar um produto secular que constitui parte integrante do Património da cidade. A «Sardinhas Doces de Trancoso» vai ter como madrinhas a Confraria dos Soutos da Lapa (Castanha) e a Confraria do Azeite (Cova da Beira).

As Sardinhas Doces de Trancoso terão tido origem no Convento de Freiras de Santa Clara (extinto em 1864), no Século XVII e são hoje um dos ex-ibris da gastronomia trancosense e elemento de identidade da cidade de Bandarra.
As Sardinhas Doces de Trancoso encerram em si os sabores de antanho, continuados através de gerações, por entre tradições e saberes que as tornaram num exemplo vivo de cultura e memória das religiosas que no recolhimento do seu convento as criaram e transmitiram as gentes de todas as classes como «tributo à sardinha muito rara na região naqueles tempos».
Em Trancoso nem todas as pessoas sabem confeccionar as «Sardinhas Doces» de acordo com a receita original porque o «segredo» está nos ingredientes com que esta é feita. A sua confecção baseia-se num recheio feito à base de gemas de ovo, açúcar e amêndoa, envolto numa espécie de massa tenra que depois é frita e coberta com chocolate. Têm a configuração de uma sardinha – o seu formato é rectangular com uma das extremidades pontiaguda e a outra em forma de rabo de peixe – com 10 a 15 cms de comprimento, 4 a 5 cms. de largura, uma altura de 2 a 3 cms. e entre 50 a 80 gramas de peso.
Para além de muito apreciadas localmente, as sardinhas doces de Trancoso já foram fonte de inspiração para o poeta Anselmo dos Santos Ferreira:
As sardinhas de Trancoso,
São melhores que as do mar,
Seu recheio é saboroso,
São doces ao paladar!
Cerimónia de Entronização da Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
7 de Maio de 2011
10.00 – Recepção dos convidados com Sardinha Doce de Honra no Clube Trancosense.
11.00 – Palavras de boas-vindas do Presidente da Câmara, Júlio Sarmento e presença do Governador Civil, Santinho Pacheco.
12.00 – Cerimónia de Entronização com aposição de Insígnia, entrega do Diploma e Juramento no Convento de São Francisco, Teatro Municipal.
13.30 – Almoço no Hotel de Turismo.
15.30 – Tarde cultural.
Confrarias Madrinhas: Confraria dos Soutos da Lapa (Castanha) e Confraria do Azeite (Cova da Beira).
O processo para certificação da «Sardinha Doce de Trancoso» é liderado pela AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira, com sede em Trancoso e deu entrada na Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior (DRABI), em Castelo Branco, no dia 21 de Julho de 2006. Actualmente o processo está no IDRHa – Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, responsável pela decisão final de certificação.
jcl (com Gabinete de Comunicação e Imagem da C.M. Trancoso)
A Confraria do Azeite marcou para o próximo dia 12 de Dezembro, na Covilhã, a cerimónia do VI Capítulo que inclui a entronização de novos confrades e onde se incluem, entre outros, o presidente do Partido Popular, Paulo Portas.
Entre os novos confrades, provenientes de áreas como a saúde, desportos motorizados, tauromaquia, hotelaria, universidades, empresas e comunicação, contam-se o presidente do Partido Popular, Paulo Portas, o Governador Civil de Viseu, Miguel Machado e o embaixador português em Inglaterra, José Gregório Faria.
A Confraria do Azeite – Cova da Beira, criada em 2004 e sedeada no Fundão, tem por objectivo contribuir para a defesa, prestígio, valorização, promoção e consolidação da qualidade do azeite português, nomeadamente o que se produz na Cova da Beira, concelhos de Fundão, Belmonte e Penamacor.
Consciente da transversalidade e versatilidade do azeite, produto oriundo de muitas regiões de Portugal, a área de acção da Confraria visa, assim, ter um âmbito nacional.
Considerado um dos melhores a nível mundial, o azeite português tem, na Confraria, aquele que é, talvez, o seu principal defensor e promotor institucional e o agente que mais tem pugnado pela imposição do azeite nacional como produto decisivo para a economia como para o equilíbrio da saúde.
Perante a crescente importância económica, social e ecológica da cultura da oliveira, foi considerado fundamental, pelos olivicultores da região da Cova da Beira, a criação da Confraria do Azeite com o objectivo claro de consolidar o azeite e a azeitona de mesa produzidos na região.
jcl
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