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Um grupo constituído por 17 autarcas do Sabugal deslocou-se ontem, dia 28 de Junho, a Lisboa para protestar conjuntamente com eleitos locais de todo o país contra o fecho de tribunais.
Os eleitos locais do concelho do Sabugal deslocaram-se a Lisboa no autocarro do Município, sendo a comitiva constituída por 17 eleitos locais, dentre os quais o presidente da Câmara António Robalo, os vereadores Luís Sanches e Francisco Vaz e os presidentes de Junta de Freguesia do Sabugal, Vale das Éguas, Sortelha, Rebolosa e Quadrazais, aos quais se juntou ainda o presidente da Assembleia Municipal, Ramiro Matos.
À chegada a Lisboa a comitiva sabugalense juntou-se à de Penamacor e foram ambas almoçar à Casa do Concelho do Sabugal, de onde partiram depois para o Terreiro do Paço, concentrando-se defronte ao Ministério da Justiça.
«Acesso à justiça igual para todos», foi a voz de protesto que mais ouviu por parte dos 400 autarcas de todo o país, que se juntaram à porta da ministra Paula Teixeira da Cruz, manifestando-se contra a proposta de encerramento de 54 tribunais, prevista no novo Mapa Judiciário, entre os quais o do Sabugal.
A ministra recusou-se a receber os representantes da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), postura que levou o vice-presidente da ANMP, Rui Solheiro, a considerar que tal representou um «corte de relações institucionais» do Ministério com os Municípios.
Em comunicado, o Ministério da Justiça (MJ) disse não entender a razão dos protestos convocados pela ANMP, alegando estar em curso «um amplo debate público com os municípios e com as associações profissionais sobre todas as matérias referentes ao mapa judiciário». O MJ reafirmou ainda «não ceder a quaisquer pressões ou tentativas de influenciar o trabalho em curso».
plb
A primeira Capeia Arraiana no Campo Pequeno realizou-se em 4 de Junho de 1978, dia em que os sabugalenses acorreram a Lisboa, enchendo a catedral da tauromaquia nacional para assistirem a um espectáculo popular desconhecido no país.
A ideia de trazer a Capeia Arraiana até Lisboa foi do Francisco Engrácia, de Vila Boa, que a custo convenceu a direcção da Casa do Concelho da exequibilidade da iniciativa. Uma comissão por si coordenada pôs mãos à obra, assumindo a responsabilidade pela organização e aceitando cobrir os prejuízos, se os houvesse, e assumindo que os lucros, se surgissem, reverteriam a favor dos Bombeiros Voluntários do Sabugal, na altura a única corporação do concelho.
«Capeia Arraiana» foi a designação escolhida pelos organizadores para o espectáculo, expressamente justificado: «O nome CAPEIA que demos à tourada no Campo Pequeno resultou de assim serem chamadas as touradas características das aldeias fronteiriças do nosso concelho. O termo caracteriza uma tourada em praça improvisada. Não foi concretamente o caso, mas o facto de termos trazido o FORCÃO conjuntamente com a realização do chamado PASSEIO DOS RAPAZES foi o bastante para que o termo se afigurasse ajustado. Capeia é também em Espanha a tourada realizada nos mesmos moldes que a CAPEIA ARRAIANA.» (jornal Sabugal, nº3, Julho/Agosto de 1978).
A tourada do forcão acresceu ao convívio anual que juntava os sabugalenses residentes em Lisboa e que se vinha realizando desde 1974: «o piquenique». O convívio aconteceu nesse ano de 1978 em 3 de Junho (dia imediatamente anterior ao da Capeia), no Parque do Seminário dos Olivais. Depois do convívio, os sabugalenses dirigiram-se para a sede da Casa do Concelho, onde assistiram a uma sessão de fados que se prolongou pela noite dentro.
Na manhã seguinte, domingo, realizou-se um jogo de futebol, opondo a equipa da Casa do Sabugal à da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, que os raianos ganharam por um expressivo sete a zero. Seguiu-se um almoço da sede da associação, que juntou os jovens futebolistas de ambas as equipas a uma delegação dos Bombeiros do Sabugal e aos elementos da direcção da Casa, estando também presente o presidente da Câmara Municipal do Sabugal, o Dr Lopes.
Findo o almoço chegou a hora de ir para a Capeia, no Campo Pequeno, e o percurso fez-se a pé, num vistoso e muito participado cortejo, que partiu da Praça do Areeiro e seguiu pela Avenida João XXI até ao Campo Pequeno.
A tourada com forcão aconteceu sem incidentes e encantou os que encheram a praça. A alegria e o convívio foram vencedores e, no final, feitas as contas, verificou-se um saldo positivo, sendo desde logo lançada a ideia de que no ano seguinte se realizaria nova capeia.
plb
A Praça de Touros do Campo Pequeno recebe no dia 2 de Junho a 34ª Capeia Arraiana organizada pela Casa do Concelho de Sabugal em Lisboa.
A novidade da Capeia deste ano de 2012 é a aposta da organização na apresentação de touros «puros» (que ainda não foram toureados) para serem lidados ao forcão. Os cinco touros virão da ganadaria de José Dias, de Santo Estêvão de Benavente, e o expressivo cartaz desta edição mostra as fotos dos animais evidenciando a sua beleza e imponência.
A animação estará cargo da Sociedade Filarmónica da Bendada e de um grupo de Sevilhanas, que actuarão ao intervalo. Os bombeiros do Sabugal e do Soito associar-se-ão à festa, assim como diversas Juntas de Freguesia do concelho, que optaram por organizar excursões a Lisboa.
As capeias arraianas realizam-se anualmente no Campo Pequeno, em Lisboa, desde 1978, sendo porém a deste ano a primeira que se segue à declaração deste genuíno espectáculo popular como Património Cultural Imaterial.
No dia 2 de Junho TODOS AO CAMPO PEQUENO!
plb
Começou no sábado na Casa do Concelho do Sabugal o que se deveria chamar «Mês do Bucho Raiano».
E começou, para mim, em Lisboa, na nossa Casa do Concelho.
Foi bom ver dezenas e dezenas de sabugalenses e de amigos do Concelho deliciando-se com uns ótimos «buchos de ossos», ao que me disseram vindos do Talho do Júlio no Sabugal.
Boa jornada de afirmação deste tão nosso enchido!
E uma mesa, digamos, da presidência, onde pontificavam, entre outros, o Presidente da Casa, José Lucas, O Procurador Geral da República, Pinto Monteriro, a Confraria do Bucho Raiano, representada ao mais alto nível pelo Paulo Leitão, e eu próprio, Presidente da Assembleia Municipal.
Saímos dali reconfortados e confiantes de que o futuro do bucho raiano está garantido.
Gostei de saber do entusiasmo da Direção da Casa em arrancar ainda este ano com as obras, mais que necessárias de reabilitação da sede, estando certo que quer a Câmara, quer o setor empresarial concelhio, quer os sócios em geral saberão estar ao lado da Direção para que as obras tornem a Casa do Concelho ainda melhor.
Gostei também de saber que já está marcada a capeia no Campo Pequeno para o dia 2 de junho!
E o mês do bucho continua sábado em Évora na «Taberna Típica Quarta-Feira» do sabugalense e meu grande amigo Zé Farias.
Lá estarei, mais 29, pois a Taberna não dá para mais.
Conhecendo como conheço a qualidade de cozinheiro do Zé e da sua comadre alentejana, não tenho dúvidas que vai ser mais uma jornada gloriosa para os 30 felizardos!
E o mês do Bucho, se puder, terminará, como não podia deixar de ser, no Carnaval no Sabugal onde se realizará (18 de fevereiro) o Capítulo da Confraria, rumando depois para o Casteleiro onde a Casa da Esquila prepara já uma «bucharia» que, acredito, vai ficar na memória de todos!
PS: Stéphane Hessel será um nome quase desconhecido para muitos. Francês, nascido em 1917, homem da resistência francesa, continua hoje resistindo e lutando por um mundo melhor.
Já havia feito referência a um seu pequeno livro já em português chamado apropriadamente «Indignai-vos!».
Volto a falar nele, pois tenho nas minhas mãos um novo livro do mesmo autor chamado agora «Empenhai-vos!», de leitura obrigatória para todos os que continuam a luta por um mundo melhor.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
No sábado dia 10 de Dezembro, o Núcleo Sportinguista do Concelho do Sabugal organizou uma excursão até Lisboa, mais propriamente com destino ao Estádio de Alvalade a fim de assistir ao encontro que teve inicio às 20h30 e que opôs o Sporting Clube de Portugal ao Clube Desportivo Nacional (da Madeira).
Mas, para os sportinguistas do Sabugal que quiseram deslocar-se a Alvalade, o dia começou bem mais cedo. Os dois autocarros saíram do Sabugal por volta das 9 horas da manhã e o almoço foi servido já em Lisboa na Casa do Concelho do Sabugal. O prato foi cozido à portuguesa com produtos do nosso concelho, como o quiseram frisar os nossos conterrâneos que nos serviram.
Pela tarde fora houve tempo para passear e também para comer o farnel que ia no autocarro pão, presunto, queijos e muitas outras coisas não puderam faltar e no «momento alto», o jogo, a vitória sorriu aos sportinguistas que venceram o desafio por uma bola a zero para contentamento dos 106 sportinguistas sabugalenses que se encontravam no estádio, fechando assim em beleza um dia de convívio e muita animação.
Cláudia Janela
Foi efusiva a festa dos sabugalenses em Lisboa, por ocasião da 33.ª Capeia Arraiana organizada pela Casa do Concelho do Sabugal, que mais uma vez teve lugar na praça de touros do Campo Pequeno.
A tarde do dia 5 de Junho, sábado, foi de grande convívio entre os naturais e amigos do concelho do Sabugal, que se juntaram para celebrar a sua maior tradição: a capeia arraiana. Muitos vieram de variadas terras do concelho do Sabugal, em autocarros e veículos ligeiros, juntando-se aos que igualmente vieram de outras terras distantes e aos que estão radicados na zona da Grande Lisboa e também acorreram ao local.
Antes da entrada no recinto, já os amigos, que se não viam há longa data, se saudavam e abraçavam, para depois avançarem para o interior da praça, nas bancadas, para assistirem ao espectáculo. O pedido da praça seguiu o ritual instituído, com o Hélder Neves e o Esteves Carreirinha a abrirem o desfile, que irrompeu pela arena. Seguiam-nos os bombos de Aldeia da Ponte, os bombeiros voluntários do Sabugal e do Soito, a centenária Banda Filarmónica da Bendada, o Grupo Etnográfico de Sortelha e os representantes de algumas aldeias, sendo especialmente notados os do Ozendo e os de Ruivós.
Feito o pedido da praça, vieram as palavras de circunstância, proferidas pelo presidente da direcção da Casa, pelo presidente da Câmara Municipal do Sabugal e pelo Governador Civil da Guarda. Depois foi a vez do espectáculo, com seis belos touros da ganadaria de José Dias, de Benavente. Nas bancadas a alegria foi contagiante, assim como o foi o convívio que se proporcionou nos bares, onde grupos de amigos se reuniram a beber e a conversar.
Finda a tourada do forcão a «malta» juntou-se no ringue junto à praça, onde a pândega teve lugar. Chouriças, morcelas, entremeada, entrecosto e sardinhas saltaram para as grelhas, ao mesmo tempo que a cerveja o vinho e os refrigerantes matavam a sede e serviam de mote a fartas e contagiantes conversas.
Já noite dentro os derradeiros convivas abandonaram o local, regressando a suas casas. O convívio dos aficionados seguir-se-á em breve com a abertura da época das capeias, que em Agosto animarão as aldeias raianas do concelho do Sabugal.
plb
A primeira Capeia Arraiana realizada em Lisboa aconteceu na Praça de Touros do Campo Pequeno no dia 4 de Junho de 1978. A Capeia agendada para este ano de 2011, acontecerá precisamente no dia em que, há 33 anos aconteceu essa iniciativa primordial, pela qual se deu a conhecer ao país a mais genuína tradição da raia sabugalense.
No sábado, dia 3 de Junho daquele ano de 1978, realizara-se no parque do Seminário dos Olivais o habitual convívio de sabugalenses, organizado pela Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa, ao qual acorreram centenas de pessoas. Porém esse ano, o convívio teria continuidade, pois programara-se para o dia seguinte uma Capeia Arraiana. Tratava-se de trazer à Capital do País uma tourada original e exclusiva das terras raianas do concelho do Sabugal, na qual se usava um instrumento de madeira a que o povo chamava forcão, ao qual se agarravam mais de 20 jovens, que assim desafiavam o touro.
O nome do espectáculo, «Capeia Arraiana», foi ideia dos organizadores do evento. «Capeia», por chamarem assim às touradas em praça improvisada nas zonas fronteiriças de Portugal e de Espanha. «Arraiana», por se tratar de uma tradição da Raia. A designação ficou registada no subconsciente das pessoas e em breve assim passou a ser genericamente designada a tourada com forcão.
Esse memorável domingo de há 33 anos, iniciou-se com uma partida de futebol entre uma equipa da Casa do Concelho do Sabugal e outra da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, que os raianos venceram por 7-0. De seguida houve almoço de convívio na sede da Casa do Concelho, juntando os jogadores aos dirigentes da associação e a alguns elementos do corpo activo dos Bombeiros do Sabugal, contando com a participação do Dr Lopes, presidente da Câmara Municipal do Sabugal.
Findo o almoço realizou-se um cortejo até ao Campo Pequeno, onde a tourada teve lugar. As bancadas encheram-se de sabugalenses e de amigos do Sabugal, para assistirem a algo nunca antes acontecido e para alguns decerto inimaginável: o forcão iria lidar os touros na catedral da tauromaquia portuguesa. Seria até sacrilégio, mas o certo é que o espectáculo teve lugar, envolvido em imensa alegria e emoção.
A Capeia realizou-se na sequência de uma ideia apresentada por Francisco Engrácia (o saudoso Chico), de Vila Boa, à direcção da Casa do Concelho do Sabugal, que esta aceitou com muita relutância e apenas após uma comissão de associados ter garantido que, havendo prejuízos, eles seriam cobertos.
O objectivo, para além da divulgação da tradição raiana, era ajudar os Bombeiros Voluntários do Sabugal (na altura a única corporação do concelho). Ultrapassados os primeiros receios a organização avançou e a Capeia constituiu um enorme êxito.
Dos 224 contos de «lucro» alcançado, 67 contos (30%) foram para os Bombeiros do Sabugal, que desde essa primeira experiência ficaram para sempre ligados à reedição sucessiva da Capeia em Lisboa.
Paulo Leitão Batista
Às 18,30 horas do dia 19 de Maio, quinta-feira, vai ser apresentado em Lisboa o livro «Sabugal e as Invasões Francesas», da autoria de Manuel Francisco Veiga Mourão, Joaquim Tenreira Martins e Paulo Leitão Batista. A sessão vai acontecer na Casa do Concelho do Sabugal.
O filósofo e escritor Pinharanda Gomes, que assina o prefácio do livro, fará a apresentação, seguida de algumas palavras dos autores.
O livro fala das invasões francesas tendo sempre por pano de fundo o Sabugal, por onde os exércitos passaram por diversas vezes e onde se deu a derradeira batalha em solo português.
Manuel Francisco Veiga Mourão, natural de Torres Vedras, coronel na reserva e historiador militar, escreve sobre a Batalha do Sabugal, descrevendo com minúcia o campo de batalha, as forças em presença, os planos dos comandantes, para depois explicar a evolução das tropas no decurso do combate.
Joaquim Tenreira Martins, investigador natural de Vale de Espinho, fala do Sabugal no tempo de Napoleão Bonaparte. Descreve a forma como se organizavam os exércitos e como se abasteciam, a politica de terra queimada praticada por Wellington, as surpresas e as tentações de Massena, descrevendo ainda em pormenor a passagem dos exércitos pelo Sabugal e a batalha que ali teve lugar.
Paulo Leitão Batista, economista natural do Sabugal e co-autor do blogue Capeia Arraiana, faz a memórias das invasões, referindo os momentos em que as tropas passaram pelo Sabugal e traçando o perfil dos generais ingleses e franceses que as comandaram.
A Casa do Concelho do Sabugal está sedeada na Avenida Almirante Reis, nº 256, 2º Esqº, em Lisboa, local onde a sessão de apresentação do livro «Sabugal e as Invasões Francesas» terá lugar.
jcl
Na tarde do dia 4 de Junho, sábado, pelas 16,30 horas, a Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, recebe a 33.ª Capeia Arraiana, organizada pela Casa do Concelho de Sabugal.
O forcão vai rodopiar de novo na arena mais prestigiada de Portugal e os rapazes raianos vão demonstrar a sua força e valentia. O espectáculo tauromáquico popular, original das terras raianas do concelho do Sabugal, proporcionará ainda momentos de convívio e de amizade entre os sabugalense e os seus amigos.
Espera-se que largas centenas, ou milhares, de pessoas, muitas vindas de propósito das terras do concelho, se juntem nesta grande manifestação de alegria que todos os anos acontece em Lisboa.
Os touros são do ganadeiro José Dias, de Benavente. A Banda da Bendada animará a festa e marcará o ritmo.
Depois da tourada haverá os habituais petiscos, no ringue junto à Praça de Touros, onde se degustarão os nossos enchidos grelhados e outras iguarias que os convivas trarão.
A capeia de Lisboa marca o arranque para as touradas do forcão nas terras raianas. Depois de Lisboa, quem quiser sentir a verdadeira alma raiana, vai às aldeias fronteiriças do concelho do Sabugal em Agosto, onde poderá apreciar a verdadeira tourada popular, à moda raiana.
plb
No dia 7 de Maio (sábado) a Casa do Concelho do Sabugal, com sede em Lisboa, vai realizar mais uma edição da chamada «Festa Campera», um convívio entre sabugalenses no Ribatejo, no decurso do qual os «entendidos» escolhem os touros para a 33ª Capeia Arraiana que se realizará no Campo Pequeno, a 4 de Junho.
O lugar da festa será a herdade do ganadeiro José Dias, em Santo Estêvão, Benavente.
Este convívio foi realizado durante muitos anos pela direcção da Casa do Concelho do Sabugal, umas semanas antes da Capeia Arraiana de Lisboa, deixando depois de ter lugar durante alguns anos. A direcção actual da associação sabugalense decidiu reeditar o convívio, através do qual se fortalecem os laços de fraternidade entre os associados que decidem ir até ao Ribatejo passar uma tarde diferente.
A festa começa logo pela manhã e tem o seu momento alto à hora de almoço, momento em que se confraternisa à volta da mesa improvisada, degustando a carne grelhada que a organização assegura e partilhando as iguarias gastronómicas que cada participante decide levar.
A festa campera é uma tradição taurina das terras ribatejanas, em que grupos de aficionados vão para o campo conviver, praticar o toureio e passear a cavalo.
A Casa do Concelho do Sabugal decidiu convidar todos os interessados a participarem na festa. Os sabugalenses podem ir em família até à herdade de José Dias, onde desfrutarão o ar puro do campo e poderão passar inolvidáveis momentos de confraternização.
plb
Sócios e amigos da Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa juntaram-se hoje, dia 19 de Fevereiro, na sua sede, onde degustaram o almoço evocativo do 36.º aniversário da associação.
Eram cerca de 60 os convivas que se reuniram para saborear uma deliciosa chanfana, confeccionada pelo Hélder Neves. Foi um momento de forte confraternização e de recordação dos muitos momentos de agradável convivência que a Casa do Concelho do Sabugal tem proporcionado em Lisboa.
Em representação da Câmara Municipal do Sabugal veio até Lisboa o chefe de gabinete do Presidente, Vítor Proença, que informou que o Município está bem ciente da importância da Casa do Concelho. O presidente vai mesmo pedir um orçamento para que seja a Câmara a pagar um novo reclamo luminoso para a fachada do edifício, substituindo o que ali se encontra, que está partido e não prestigia a Casa nem o Sabugal.
O presidente da Casa, José Lucas, também usou da palavra para informar que no início de Maio haverá a já habitual Festa Campera, na herdade do ganadeiro José Dias, em Santo Estêvão de Benavente, ocasião em que se procederá á selecção dos touros para a Capeia Arraiana, que por sua vez se realizará a 4 de Junho no Campo Pequeno.
Após os discursos da praxe houve acordes de viola e de concertina, bem como fados e canções, interpretados por um grupo de bons artistas, que proporcionaram momentos de alegria contagiante. A tarde prosseguiu em tom animado, até ao momento em que o bolo de aniversário veio à mesa e se cantaram os parabéns à associação dos sabugalenses em Lisboa por mais um aniversário celebrado em plena actividade.
A Casa do Concelho do Sabugal foi fundada em 13 de Fevereiro de 1975, em Lisboa, e desde esse momento tem desenvolvido uma constante actividade em favor dos seus associados e do concelho que representa.
plb
A Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa está a promover uma homenagem ao seu fundador João Leitão Batista, falecido há três anos.
A homenagem passará por um almoço que se realiza no dia 29 de Janeiro (sábado), pelas 13 horas, na sede da associação dos naturais e amigos do concelho do Sabugal, sita na Avenida Almirante Reis, nº 256, 2º Esquerdo, em Lisboa. O almoço pretende juntar amigos e familiares do homenageado, no sentido de se evocar a sua memória, tendo em conta o trabalho que o mesmo efectuou em prole da associação.
João Leitão Batista nasceu em Águas Belas, concelho do Sabugal. Veio para Lisboa a fim de estudar e trabalhar. Enquanto estudava Filosofia na Universidade trabalhava na Lisnave como operário soldador. Concluída a licenciatura seguiu a carreira de professor do ensino secundário, tendo exercido a docência em diversas escolas do país, nomeadamente no Bombarral, Oeiras, Alenquer, Alcácer do Sal, Barreiro, Alverca (onde presidiu largos ano ao Conselho Directivo) e Lisboa.
Foi fundador da Casa do Concelho do Sabugal, e primeiro director do jornal «Sabugal», editado durante largos anos pela associação. Integrou ainda por diversas vezes os órgãos sociais da Casa. Estudioso de diferentes temáticas e especialista em línguas e literaturas clássicas, colaborou com algumas publicações periódicas e dedicou-se a traduções em grego, alemão e inglês. Dedicou-se ainda à elaboração de diversos manuais didácticos.
As inscrições para o almoço de homenagem poderão efectuar-se pelos telefones: 218403805 ou 966823786.
plb
«O Cisne Submerso», livro póstumo do poeta guardense Fernando Pinto Ribeiro, foi ontem, 16 de Outubro, apresentado em Lisboa, numa sala do Hotel Real Palácio repleta de admiradores da sua poesia.
Coube ao poeta-cantor Julião Bernardes, compilador dos trabalhos publicados, iniciar a apresentação, falando das peripécias que antecederam a publicação de um livro que Fernando Pinto Ribeiro já havia pretendido publicar em vida, mas que nunca o conseguira fazer por impor alterações sistemáticas aos poemas.
O escritor Joaquim Murale e o poeta J. Leitão Baptista fizeram seguidamente a apresentação do livro de Fernando Pinto Ribeiro, usando para isso uma fórmula original, em que à intervenção de um se seguia a do outro, num mano a mano em que os textos pareciam irmanados. Os dotes de oratória de ambos proporcionaram momentos de comoção, ao recordarem Fernando Pinto Ribeiro enquanto homem culto e humilde, arredio à notabilidade, amigo e compreensivo, preocupado com todos, mas absolutamente alheio à devassa. Foi o poeta que mais procurou a perfeição, porém absolutamente ciente que nunca a conseguiria atingir. Os seus poemas nunca eram produto acabado ou abandonado, porque para ele um poema era algo a que voltaria sempre.
Ao irmão do poeta, Carlos Augusto Ribeiro, coube depois agradecer a todos os que se empenharam na publicação do livro, que seria conseguida através da edium editores, e aos que ali se deslocaram para assistirem ao lançamento de uma obra que o Fernando desejou em vida, mas que nunca viu concretizada, sendo esta portanto a melhor homenagem que foi possível fazer-lhe.
Seguiram-se intervenções livres por parte de algumas das largas dezenas de pessoas que assistiram ao lançamento da obra. Uns declamaram poemas de Fernando Pinto Ribeiro, muitos deles não incluídos no livro, outros preferiram declamar poemas seus feitos em homenagem ao autor de «O Cisne Submerso». Outros ainda quiseram dar testemunho da sua amizade com o poeta e da imensa satisfação por verem publicado o seu almejado livro.
«O Cisne Submerso» é composto com 94 poemas de Fernando Pinto Ribeiro, tendo-se procurado publicar as últimas versões conhecidas de cada um deles. Uma parte do livro contém poemas que foram letras de fados e canções, e uma segunda parte que reúne outros poemas.
Embora Fernando Pinto Ribeiro nunca publicasse um livro em vida, colaborou em inúmeras revistas e jornais, dentre os quais o mensário «Sabugal» editado pela Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa, onde publicava os seus poemas, o mesmo sucedendo em obras literárias colectivas, sempre que um amigo lhe pedia colaboração.
Muitos dos poemas são dedicados a pessoas pelas quais Fernando Pinto Ribeiro tinha grande apreço. Há pois poemas dedicados a J. Pinharanda Gomes, Fernando Rosas, Joaquim Murale, J. Leitão Baptista, Américo Rodrigues, João Bigotte Chorão, Julião Bernardes, e muitos, muitos outros.
Respigámos do prefácio, de J. Leitão Baptista, este pequeno trecho revelador da eloquência da poesia de Fernando Pinto Ribeiro, um poeta maior da língua portuguesa:
“Frequentemente, o poeta deixa margem para uma interpretação que nos leva ao seu estado de isolamento, fechado em si mesmo, «cisne submerso» nas suas lucubrações: «Na cauda que me aboca dobrado em mim / um réptil abraço e mordo sem matá-lo / e acabo e recomeço a ruminar o fim»; «uma voz num poço / ou eco dum beco / me ouço no fosso / ao fundo do fim».”
plb
Apresentamos três fotografias da autoria de João Leitão Batista, captadas por ocasião do convívio anual da Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa, realizado em 1978.
O local foi o parque do Seminário dos Olivais, e a data exacta foi 3 de Junho, o dia anterior ao da realização da primeira Capeia Arraiana no Campo Pequeno em Lisboa, também organizada pela Casa do Concelho do Sabugal.
Desde a fundação da Casa que se realizavam estes convívios, organizados à laia de piquenique, que juntavam centenas de sabugalenses em alegre comunhão.
Alguém consegue identificar, na fotografia em que as pessoas estão em pose, os jovens do Sabugal que acompanham o Francisco Engrácia de Vila Boa (o mais velho)?
Fica o desafio.
plb
A Câmara Municipal de Lisboa integrou nas Festas da Cidade, que começam no final de Maio e se prolongam por todo o mês de Junho, as casas regionais sedeadas na capital, proporcionando-lhe a divulgação da gastronomia, artesanato e tradições das terras que representam.
A iniciativa «Casas Regionais em Lisboa» acontece na Praça do Rossio, entre os dias 28 e 30 de Maio. As associações aderentes ocuparão stands disponibilizados pela Câmara Municipal para ali divulgarem as suas regiões. Para além disso as Casas participantes garantirão a animação permanente do local através da actuação de ranchos folclóricos e grupos de danças e cantares.
Esta é a segunda edição de um evento, pela qual se recupera uma velha parceria existente entre as associações regionalistas e a Câmara Municipal de Lisboa por ocasião das festas da capital. Durante muitos anos realizaram-se jogos tradicionais e desfiles etnográficos, para além de outras actividades paralelas, que animaram a cidade, dando-lhe o colorido representativo das várias regiões de origem da sua população. Depois os jogos tradicionais deixaram de realizar-se e a participação das Casas nas festas tornou-se pouco expressiva. Porém agora, com o lançamento da iniciativa «Casas Regionais em Lisboa», a autarquia voltou a recuperar em pleno a sua ligação às associações regionalistas sedeadas na capital do país.
Participam na actividade 15 casas regionais, dentre as quais algumas das mais activas, como as de Ferreira do Zêzere, Arganil, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Alvaiázere e Tomar.
A Casa do Concelho do Sabugal, que é considerada no meio do associativismo regionalista uma das mais dinâmicas, não está incluída na iniciativa, o que se deverá à realização da tradicional Capeia Arraiana no Campo Pequeno no dia 29 de Maio.
plb
Entende-se perfeitamente que a Capeia Arraiana de 29 de Maio impossibilite a participação da Casa do Concelho do Sabugal na iniciativa «Casas Regionais em Lisboa». O que porém não se compreende é que a Capeia Arraiana não tenha sido ela própria integrada nas Festas de Lisboa, ao contrário do que sucedeu noutros anos.
plb
A Casa do Concelho do Sabugal realiza no dia 29 de Maio, pelas 17 horas, a tradicional Capeia Arraiana do Campo Pequeno em Lisboa. Para além da divulgação e promoção da nossa tourada típica, o já histórico evento em Lisboa constituirá um momento de confraternização e de convívio entre os sabugalenses e amigos do concelho do Sabugal.

A primeira Capeia em Lisboa realizou-se 4 de Junho de 1978, na Praça de Touros do Campo Pequeno. O grande promotor do acontecimento de há 32 anos (convém nunca esquecer quem deu origem às coisas) foi o Francisco Martins Engrácia, natural de Vila Boa. Ele, apoiado por um conjunto de sabugalenses radicados em Lisboa, tornou realidade o que muitos consideravam impossível: lidar touros com o forcão no santuário da tauromaquia nacional.
A capeia de 1978 realizou-se a favor dos Bombeiros Voluntários do Sabugal (a única corporação da altura no concelho), para quem reverteram os ganhos financeiros com a iniciativa. Não era porém fácil levar a efeito uma realização desta natureza, que constituía uma autêntica aventura, a qual a maioria tinha medo de assumir. Porém a força e o querer de alguns sobrepôs-se ao pessimismo da maioria e a iniciativa avançou com a garantia dos elementos da comissão organizadora de que se houvesse prejuízo ele seria inteiramente assumido pelos membros da comissão.
A primeira capeia arraiana em Lisboa foi um enorme sucesso, com a adesão de milhares de sabugalenses e seus amigos, que fizeram um glorioso desfile desde a sede da Casa, na Av. Almirante Reis, até à praça de touros. E a iniciativa não morreu moura, antes vingou e passou a marcar o calendário anual, realizando-se sucessivamente.
O Campo Pequeno acolheu quase sempre a iniciativa. Isso apenas não sucedeu em 1986, em que a tourada com forcão foi para a Monumental de Cascais, dados os custos de aluguer incomportáveis que o Campo Pequeno exigia. Houve também um período em que o Campo Pequeno esteve em obras e tiveram forçosamente que se encontrar alternativas. Foi assim que, do ano 2000 a 2007 a capeia correu outras praças e outras localidades, realizando-se em Vila Franca de Xira, Sobral do Monte Agraço, Fernão Ferro e Moita.
Nesse período as touradas eram sofríveis enquanto convívios, pois não conseguiam cativar tanta gente. Porém em 2008 a capeia voltou ao Campo Pequeno, recuperando o misticismo e reconquistando a aderência de milhares de pessoas, muitas delas vindo de propósito do Sabugal e de outros pontos do país, e até do estrangeiro, de onde provêm alguns emigrantes sabugalenses.
Este ano a Capeia, cujo cartaz está ilustrado com uma formidável pintura do artista plástico Alcínio Vicente, de Aldeia do Bispo, voltará com toda a certeza a ser um momento de grande jubilo para os sabugalenses.
No dia 29 de Maio, sábado, às 17 horas, o encontro está marcado no Campo Pequeno em Lisboa. A Banda Filarmónica da Bendada, o Rancho Folclórico de Vila Boa, os Tamborileiros de Aldeia da Ponte, integram a festa que terá o seu atractivo principal na corrida dos touros com o forcão, ao estilo e ao sabor da raia sabugalense.
plb
José Diamantino dos Santos, fundador e director do Externato Secundário do Sabugal, faleceu em 2 de Fevereiro de 2009. Será homenageado, por ocasião do encontro dos antigos estudantes do colégio por si fundado, que acontecerá a 1 de Maio no Sabugal. Associando-nos desde já a esse preito, aqui ficam algumas notas biográficas desse grande sabugalense.
Nasceu no Freixial, concelho do Fundão, a 4 de Novembro de 1930. Fez a escola primária em Vilar Maior, no concelho do Sabugal, e frequentou depois o Seminário Menor de Beja e o Seminário Maior dos Olivais em Lisboa, vindo a terminar os seus estudos na Universidade de Salamanca, em Espanha, onde se licenciou em Filosofia.
De regresso ao concelho do Sabugal, fundou, em 1955, o Externato Secundário do Sabugal, onde exerceu a sua actividade de professor e director até 1986, data em que fechou as portas, dando lugar à Escola Secundária do Sabugal.
O «Colégio», como era conhecido o Externato, foi durante os anos em que existiu o maior foco irradiador de cultura no concelho do Sabugal. Milhares de jovens de gerações sucessivas tiveram a sua formação nesse grande centro de instrução, assim se preparando para a vida, vendo no seu director não apenas um empenhado e exigente pedagogo, mas sobretudo um amigo e até, em certos casos, um autêntico pai.
O Dr Diamantino dos Santos, era, para além de proprietário, director e professor do Colégio um homem perfeitamente integrado na vida sabugalense, tendo granjeado um prestígio assinalável, dado o seu empenho na educação dos jovens.
Essa notoriedade conduziu-o à eleição para presidente da Câmara Municipal do Sabugal, cargo que exerceu durante oito anos sucessivos. Isso aconteceu ainda antes da Revolução de 25 de Abril de 1974, quando não existia o poder local democrático que hoje conhecemos, mas também num tempo em que os Municípios quase não possuíam recursos e as aldeias estavam muito carenciadas. Mesmo assim, fazendo face às dificuldades, o Dr Diamantino, enquanto presidente de Câmara, deu um forte e decisivo impulso ao desenvolvimento do concelho. Melhorou as infra-estruturas, tais como as vias de comunicação e instalação eléctrica em todas as freguesias do concelho, e também a formação das populações, com a construção de diversas escolas primárias.
Foi um dos fundadores do Sporting Clube do Sabugal, em 1959, participando depois activamente na vida desta associação. Foi presidente da direcção, cargo que exerceu em diversos mandatos, e desempenhou igualmente as funções de presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Também participou na gestão do Hospital do Sabugal, sendo durante alguns anos membro da sua Comissão Administradora. Ainda dentro do sector da educação, estruturou e dirigiu o Ciclo Preparatório do Sabugal, entre os anos 1972 e 1975.
Pertenceu aos corpos gerentes da Casa do Concelho do Sabugal, como presidente da Assembleia Geral, entre os anos 1990 e 1992, tendo obtido em 1996 o título de Sócio Honorário desta associação sabugalense, em reconhecimento pelo seu papel no desenvolvimento do concelho.
Depois de encerrado o Colégio que fundou e dirigiu, o Dr Diamantino dedicou-se sobretudo a outra obra, onde colocou todo o seu esforço: a Santa Casa da Misericórdia do Sabugal. Foi eleito sucessivamente Provedor, e, enquanto tal, desempenhou um papel verdadeiramente ímpar no desenvolvimento da assistência social. Promoveu a instalação do Lar de Idosos Nossa Senhora da Graça nas antigas instalações do Hospital e criou ainda as valências de centro de dia, apoio domiciliário, centro comunitário, creche, ensino pré-escolar e apoio aos tempos livres.
O encontro de antigos alunos, funcionários e professores do Colégio do Sabugal que se realiza este ano é o momento oportuno para que o concelho do Sabugal preste o devido tributo a um homem que marcou a vida concelhia durante décadas e ganhou um lugar destacado no coração dos sabugalenses.
Paulo Leitão Batista
Alguns «ilustres» juntaram-se ontem, 12 de Março, na Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa. O pretexto foi o almoço com desgustação dos sabores tradicionais da raia, a amizade e o gosto pelas nossas terras.
O presidente da Câmara Municipal (António Robalo), o presidente da Asssembleia Municipal (Ramiro Matos), o director do Turismo Serra da Estrela (Jorge Patrão), o secretário-geral do INATEL (Carlos Luís), o ex-deputado Alberto Antunes, foram alguns dos ilustres que ontem visitaram a Casa do Concelho do Sabugal à hora de almoço. Embora em grupos separados, houve coincidência na marcação dos dois encontros para a mesma data e hora.
Capeia Arraiana «apanhou» o momento em que se deu o casual e oportuno encontro, e testemunhou a cordialidade havida de parte a parte. Em cada mesa falou-se no Sabugal e no seu desenvolvimento. Um grupo comeu bucho e outros enchidos, vindos de Aldeia do Bispo, na outra mesa houve cabrito guisado, vindo de Malcata.
Para além das duas mesas com os grupos referidos, as restantes estavam igualmente preenchidas, com muitos naturais e amigos do Sabugal degustando os sabores da gastronomia raiana que a Casa do Concelho continua a disponibilizar aos que a visitam.
plb
Realizou-se na tarde de hoje, 18 de Dezembro, o funeral do advogado David Pina, de 66 anos, natural de Pousafoles do Bispo, concelho do Sabugal, com escritório e residência em Lisboa.
David Pina faleceu no dia 16 de Dezembro, vítima de ataque cardíaco, e foi hoje realizado o seu funeral com missa de corpo presente na Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa, seguida de cremação no cemitério dos Olivais.
Centenas de pessoas, entre familiares e amigos, acompanharam a cerimónia, sendo muito notada a presença de colegas de profissão, magistrados, funcionários judiciais e demais agentes judiciários. Também foi visível a presença de representantes da comunidade italiana residente em Lisboa, em sinal das ligações familiares e profissionais que o prestigiado advogado sabugalense tinha com Itália.
David Pina era casado com uma senhora italiana, e tinha dois filhos, um também advogado, residente em Londres, e outro engenheiro mecânico, a trabalhar em Itália. Pelo seu conhecido escritório de advogados, sito na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, passaram como estagiários de advocacia muitos jovens sabugalenses licenciados em Direito, pois o Dr David Pina não recusava um pedido para ser seu patrono.
Associativista convicto, David Pina era sócio destacado da Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa deste a sua fundação em 1975, e ocupou por diversas vezes lugares nos seus corpos sociais. Frequentava as instalações da Casa, onde por vezes levava amigos e colegas de profissão para aí conhecerem os sabores gastronómicos raianos.
Para além de advogado, era doutorado em Direito e professor na Universidade Panthéon-Assas, em Paris.
A Casa do Concelho do Sabugal enviou uma coroa de flores ao seu estimado sócio, em homenagem ao seu valor enquanto cidadão sabugalense que nunca esqueceu as terras de origem.
plb
Imagens na estação televisiva online LocalVisãoTv, da autoria de João Nabais, sobre a Capeia Arraiana no Campo Pequeno.
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O vídeo apresentado foi realizado por João Nabais na excursão organizada pela Associação Hípica do Soito.
jcl
Cerca de três mil pessoas estiveram ontem, dia 6 de Junho, na Praça de Touros do Campo Pequeno para assistirem à XXXI Capeia Arraiana organizada em Lisboa pela Casa do Concelho do Sabugal.
Nove autocarros vieram do Sabugal e suas freguesias, trazendo centenas de pessoas para a Capeia de 2009. Outros vieram em transporte particular e um grupo de arraianos veio mesmo de França propositadamente para estar na festa. A estes juntaram-se outras centenas de naturais, descendentes e amigos do concelho vindos de outras paragens, na sua maioria da zona de Lisboa.
O tempo, que de manhã esteve chuvoso e ventoso, tornou-se ameno durante a tarde, o que proporcionou uma grande e muito animada tarde de festa.
Na monumental praça de touros lisboeta o forcão voltou a estar presente, na lide de cinco touros da ganadaria de José Dias, de Benavente. A animação da corrida esteve precisamente a cargo da Banda Filarmónica de Benavente, participando também os tamborileiros de Aldeia da Ponte e o Rancho Folclórico de Vila Boa. Num dos intervalos da capeia o soitense José Manuel Ferreira, exibiu a arte equestre montando num dos seus belos cavalos, no que colheu abundantes aplausos.
Durante a tourada não houve incidentes dignos de registo, tirante alguns «sustos», que os mais foitos fizeram a quem assistia nas bancadas.
No final da capeia a festa transferiu-se para o exterior da praça, com os grupos de amigos a comerem e beberem as suculentas merendas. Nestas merecem destaque os enchidos raianos que foram grelados nos muitos assadores que a organização pôs ao dispor dos interessados.
Uma grande festa raiana que mais uma vez marcou a nossa tradição.
plb
A Capeia Arraiana é uma corrida de Touros, tradição única no Mundo, da raia do Concelho de Sabugal, manifestação de um ritual viril da juventude arraiana, onde a destreza, seja ao Forcão, seja na lide do touro, enfrentando-o, origina serpenteados elegantes na praça de cada povoação, transformada em arena improvisada, culminando as festas anuais de cada Aldeia.
O Forcão é um instrumento triangular constituído por troncos de carvalho, que é utilizado em todas as Aldeias, nas Capeias, servindo para «esperar» o touro, mostrando a valentia dos rapazes, desenhando-se belos movimentos na Praça, numa luta constante, consistindo num medir de forças, tendo do outro lado, um touro ostentando corpulência de meter respeito.
Como meio de subsistência, sendo as antigas comunidades numerosas, utilizavam, entre outras, a caça a animais de grande porte, levando-os a construir um instrumento semelhante ao Forcão, surgindo em forma de «forca», que terá dado origem ao nome, permitindo-lhes «encurralar ou forcar» grandes animais, como o touro, contra algo onde não pudessem escapar, conseguindo-se assim, depois do animal imobilizado, o seu abate, sem correr riscos desnecessários e perigosos, como ter de enfrentá-lo em campo aberto, face aos utensílios de caça rudimentares, existentes na época.
Festival «Ó Forcão Rapazes»
Na sequência das Capeias da Raia, remonta ao ano de 1986, a criação do concurso «Ó Forcão Rapazes», mais tarde denominado Festival, entre as Aldeias da raia do Concelho de Sabugal, onde a arte de bem «esperar» os touros ao Forcão, vem dando origem a espectaculares Capeias, numa demonstração de valentia e saber dos rapazes da Raia.
A Capeia Arraiana em Lisboa
Decorria o ano de 1978, quando teve lugar a primeira Capeia em Lisboa, na Praça de Touros do Campo Pequeno. Nunca antes se tinha feito algo no género, isto é, transportar a Capeia para fora das terras de Riba Côa.
Há mais de três décadas que a Capeia tem vindo a ser realizada nesta grande região, sendo integrada, durante alguns anos, nas Festas de Lisboa.
XXXI Capeia Casa Concelho Sabugal, Sábado, 6 de Junho de 2009, às 17 horas.
A.J.P. organiza Variedades Taurinas
A nossa Associação jovem de Aldeia da Ponte acaba de divulgar a efectivação das primeiras Variedades Taurinas na Praça de Touros, no dia 19 de Julho de 2009.
Será um desafio importante para a juventude da nossa Aldeia, nesta sua grande realização, contando com um cartel, também ele jovem, com destaque para as duas jovens toureiras, que darão outro colorido, estamos seguros, a esta festa da juventude, aguardando-se uma boa presença de arraianos e outros aficionados destas lides, contribuindo para os objectivos da Direcção, que passam por consolidar a AJP, fundada em 2004, tentando angariar fundos para a remodelação da sua sede, disponibilizada pela Junta de Freguesia, a necessitar de obras de restauro.
Está de parabéns a Associação Juventude Pontense, pela dinâmica empreendedora que tem revelado ao longo destes poucos anos, com todas as suas realizações, contribuindo para dar algum movimento à nossa Aldeia e à região, que é sempre bem-vindo.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
A XXXI Capeia Arraiana realiza-se neste sábado, dia 6 de Junho, e é grande a expectativa, antevendo-se uma grande festa que mais uma vez juntará muitos naturais, descendentes e amigos do concelho do Sabugal.
A partir das 16 horas as portas da Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, voltam a abrir-se para acolher os naturais e amigos do Sabugal que ali irão assistir à tourada com forcão, rever amizades e conviver.
A Direcção da Casa do Concelho do Sabugal, mostra-se optimista em relação à festa deste ano, contando com a vinda de muita gente, grande parte deslocando-se propositadamente do Sabugal. Vêm do concelho pelo menos sete autocarros, disse-nos um elemento da Direcção. «A adesão foi tão grande que a empresa Viúva Monteiro esgotou a sua capacidade e o pessoal de Vale de Espinho e do Casteleiro teve que recorrer à Rodoviária da Beira Interior para poder vir».
Entre os que vêm do concelho contam-se o presidente da Câmara, Manuel Rito, os vereadores do Município e também os candidatos anunciados às próximas eleições autárquicas, todos convidados pela Casa do Concelho do Sabugal, associação que organiza o evento.
Para além do forcão e dos touros, a Capeia deste ano contará com animação da Banda Filarmónica de Benavente, a exibição do Rancho Folclórico de Vila Boa e dos Tamborileiros de Aldeia da Ponte.
Os Bombeiros Voluntários do Sabugal e do Soito também marcarão presença.
plb
Decorreu, como todos bem sabem, a XXXI Capeia da C.C.Sabugal no Campo Pequeno, em Lisboa, no passado dia 6 de Junho. Já algo foi escrito e comentado sobre este acontecimento, que serve, de certa maneira para ajudar a promover o Concelho, as tradições, os produtos regionais, bem como proporcionar um grande encontro entre os sabugalenses, tanto de Lisboa, como os que se deslocam do Concelho ou de outras regiões do País e, não foram poucos.
Depois de todas as incidências da manhã, com a montagem do Forcão, a chegada dos touros, a preparação do Ringue do Clube Operário de Lisboa para receber os autocarros da Viúva Monteiro, o espectáculo abriu com o tradicional desfile, abrilhantado pelos Tamborileiros de A. Ponte, pela rapaziada, algumas Associações do Concelho, a jovem Banda de Benavente, os Bombeiros do Sabugal e do Soito, completados com o Rancho Folclórico de Vila Boa, não fugindo este desfile ao que tem sido habitual, ao longo dos anos.
Estamos seguros, que é um belo momento, que todos apreciam e dá algum colorido à festa no Campo Pequeno. A felicidade estampada no rosto de quem desfila, principalmente os mais pequenos, é prova evidente do que acabamos de referir, nunca é demais referi-lo.
Alinhados todos na Praça, teve lugar o pedido da Praça a Sua Ex.ª o Presidente da Câmara Municipal de Sabugal, Sr. Manuel Rito, depois das habituais palavras de boas vindas do Presidente da Casa do Concelho, Sr. José Lucas.
Esteve previsto, nesta altura, uma saudação aos novos candidatos à Câmara Municipal de Sabugal, como não os conseguimos descortinar a todos, apesar de presentes na Capeia, não parece, mas é bastante difícil, da arena descobrir alguém na bancada, no meio de tanta gente, optámos por não o fazer, com alguma pena, pois achamos que mereciam uma palavra pública de estimulo pela sua disponibilidade em concorrer às Eleições Autárquicas.
Feita este referência, a Capeia decorreu mais ou menos como todas as outras, com a valentia dos rapazes demonstrada na arena, esperando os touros ao Forcão, bem como no agarrar os touros em plena arena, sem incidentes por aí além, apenas um ou outro susto, como sempre acontece.
No final, a Direcção da Casa presenteou a Administração do Campo Pequeno, nas pessoas de Rui Bento Vasques e Vasco Cornélio, com a oferta de uma salva, servindo como pequena homenagem, pelo bom acolhimento a todos os Sabugalenses.
Pelo meio, temos que estar gratos aos Tamborileiros, aos Bombeiros do Concelho, às exibições da Banda de Música de Benavente durante a Capeia, ao Zé Manel Ferreira com as demonstrações dos seus magníficos cavalos e à meritória actuação do Rancho Folclórico de Vila Boa, que nos brindou com belas danças e cantares. A todos eles, o bem-haja tradicional das nossas terras, dos Corpos Sociais da Casa do Concelho do Sabugal, extensivo também para todos os espectadores presentes, que não regatearam os merecidos aplausos a todos os intervenientes nesta Capeia.
Terminada a dita cuja, o convívio continuou no Ringue do Clube Operário de Lisboa, como no ano passado, a quem a Direcção da Casa também está grata, saciando os estômagos com os bons enchidos do Concelho, numa animação característica das nossas gentes.
É hora, de os diversos autocarros encetarem a viagem de regresso ao Concelho, com uma ou outra buzinadela, aplaudida pelos que ficaram, de despedida alegre, que será curta.
As férias, festas e Capeias da Raia aproximam-se a uma velocidade estonteante.
Por lá nos encontraremos, se não for antes, sendo mais certo que seja nessa altura.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
Dando continuidade ao que tem sido escrito sobre a Capeia Arraiana, no Campo Pequeno em Lisboa e, como foi divulgado na semana passada o Cartaz da mesma, importa destacar, que como sempre, haverá lugar ao desfile na arena da Praça de Touros pela rapaziada do Forcão, Tamborileiros de Aldeia da Ponte, Bombeiros do Sabugal e do Soito, Banda Filarmónica de Benavente e o Rancho Folclórico de Vila Boa.
Depois deste espectacular desfile, será a vez do Pedido da Praça, bem como os discursos da praxe, por três entidades, a saber: Sr. Presidente da C. C. Sabugal, Sr. Presidente da Câmara Municipal ou o seu representante e a entidade a quem for pedida a Praça, seguindo-se os «Vivas» e a saída dos que desfilaram na Praça.
Esta manifestação, realizada ao longo de todas as Capeias, faz reavivar o que se passa na Raia, com o Pedido da Praça, pelos Mordomos das Festas, em cada povoação onde estas se efectuam, constituindo um grande momento de início do espectáculo, abrilhantado pelos fartos aplausos de uma assistência vibrante e calorosa, em tudo semelhante à da Raia, que também ela participa e bem, desta maneira.
Terá então início a Capeia com a «espera» do primeiro touro ao Forcão, seguindo-se os restantes pela ordem previamente escolhida. Haverá também, a bezerrita para os mais pequenos.
No intervalo actuará, no centro da Praça, o Rancho Folclórico de Vila Boa, bem como o José Manuel Ferreira presenteará a assistência com mais uma exibição do seu magnífico cavalo, à semelhança do ano passado.
Do Concelho de Sabugal está prevista a vinda de alguns Sabugalenses, com destaque para a Raia, em autocarros da Viúva Monteiro & Irmão L, da, que para o efeito se estão a organizar. Todos entendemos que para estes é um dia excepcional, pois saem um pouco da sua rotina diária, trocando-a por um outro de festa, passado na Capital, junto de muitos outros conterrâneos e conhecidos.
Uma boa nova a destacar, que agradará, seguramente, será a disponibilização dos enchidos e alguns eventuais produtos que vêm do Concelho, dentro do Campo Pequeno, num espaço muito acessível, mesmo à mão de semear, já disponibilizado pela Administração da Praça, podendo, todos os interessados, abastecer-se quandf bem entenderem, no início, pelo meio da Capeia ou no final, sugerindo daqui que se abasteçam quanto antes, não vá o diabo tecê-las e os enchidos esgotem.
A Direcção da Casa irá reforçar as quantidades em relação ao ano transacto, de modo a que não haja razões de queixa, da falta de produtos do Concelho, especialmente, os famosos e saborosos enchidos, que a todos agradam. Será uma oportunidade de matar as saudades, enquanto Agosto não arriba, trazendo as férias, que são aproveitadas para uma visita, bem alargada, à grande região sabugalense.
Terminada a Capeia, mesmo ali ao lado, no Ringue Desportivo do Clube Operário, funcionarão os assadores e as bebidas, servindo, assim, para retemperar as energias gastas, tanto à assistência, como à malta do Forcão e aos que quiserem cavaquear um pouco, sobre as incidências de mais um belo dia da nossa tradição, a Capeia Arraiana do Concelho de Sabugal.
As acreditações para a Capeia serão efectuadas no Campo Pequeno na Porta dos VIPS / Camarotes, junto às bilheteiras.
A Capeia é um meio espectacular de propagandearmos as tradições, os produtos regionais, bem como uma grande oportunidade de dar uma sugestiva visibilidade ao Concelho de Sabugal. Saibamos nós todos estar à altura desta responsabilidade, tal como tem acontecido ao longo de mais de três décadas.
Têm a palavra, os inúmeros sabugalenses residentes nesta grande região lisboeta.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
Vai ter lugar a realização da XXXI Capeia Arraiana, Sábado, dia 6 de Junho pelas 17 horas, a segunda consecutiva, neste renovado espaço lisboeta, organizada pela Casa do Concelho do Sabugal, em Lisboa.
Definida desde 26 de Setembro do ano passado, aí está a grande manifestação, característica da raia Sabugalense, como todos bem sabem.
Com este acontecimento há sempre novos motivos para relatar ou historias para divulgar, mas o que nos une, verdadeiramente, é um desejo de reencontro e convívio, para além da adrenalina das «esperas» dos touros ao Forcão, bem como a emoção de estar a escassos metros, desafiando o perigo, frente a animais possantes e voluntariosos, que não desistem de marrar ao Forcão, nem de tentar apanhar algum mais afoito, ou menos prevenido.
Se no ano passado, a novidade dominava os espíritos, pese embora a mensagem, talvez não tenha passado completamente, este ano já não haverá grande desculpa, pois o evento foi decidido e noticiado com bastante tempo de antecedência, esperando que chegue a todos os cantos, por onde pululam sabugalenses.
A Direcção da Casa tudo tem feito e continuará a fazer, para que o maior número de pessoas sejam informadas sobre a Capeia, através de contactos directos, da imprensa regional, dos sites na Internet e outros meios que tem vindo a desenvolver, afim de que possa abranger o maior número de aficionados das nossas tradições.
A avaliar pelo que temos constatado nos últimos tempos, reina grande entusiasmo com esta Capeia, esperando-se uma boa participação de Sabugalenses, tanto da zona da grande Lisboa, como do Concelho, cuja vinda é uma certeza, bem como mais uns quantos, que já não dispensam este evento, seja aqui, ou lá em cima, na raia.
É a Capeia anual, sendo também muito forte o desejo de visitar e desfrutar o Campo Pequeno, ou não fosse a principal Praça do País, funcionando como um íman, atraindo a curiosidade de miúdos, graúdos, novos, menos novos e todos os que gostam da nossa tradição, que sempre aparecem por estas alturas.
À semelhança de todas as Capeias, esperamos um dia em grande para os Sabugalenses, em pleno coração de Lisboa, onde um Concelho do interior se prepara para causar algum furor, assim o esperamos, pelo menos entre nós, já que mais não seja, sentindo orgulho das nossas origens, organizando, pela 31.ª vez, um espectáculo único no Mundo, oriundo da nossa zona.
A Casa do Concelho do Sabugal conta com o apoio de todos e todos não seremos demais para prestigiar e engrandecer o nosso Concelho, por mais um pouco que seja, que será sempre bem-vindo.
No próximo escrito divulgaremos mais alguns pormenores e outras informações sobre este acontecimento, que é a Capeia Arraiana do Concelho de Sabugal em Lisboa.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
No domingo passado, dia 26 de Abril, deslocámo-nos a Santo Estêvão, Benavente, para escolher os touros para a capeia anual da Casa do Concelho de Sabugal, a realizar na Praça de Touros do Campo Pequeno, no próximo dia 6 de Junho, como já é do conhecimento geral.
Como sempre, o Sr. José Dias recebeu-nos na sua quinta com a habitual simpatia, oferecendo o almoço à comitiva, desta vez acompanhada por alguns elementos da Banda Filarmónica de Benavente, que irá acompanhar e abrilhantar a Capeia, à semelhança de alguns anos atrás, fruto de uma amizade entre esta Banda e a Casa do Concelho do Sabugal.
Depois do almoço, com a disponibilidade total do ganadeiro, por ali deambulámos em busca dos touros, espalhados pelo campo, a fim de podermos escolher os que nos pareceram melhor para este espectáculo.
Todos sabemos, que nem sempre se consegue atinar nas escolhas por completo, isto é, só depois da decisão e esperados ao Forcão, saberemos se a selecção foi acertada ou não.
Com a colaboração dos elementos da Banda de Música, divulgamos algumas fotos dos touros, bem como dos elementos, junto do Sr. José Dias, em Santo Estêvão.
Dia 6 de Junho, no Campo Pequeno, veremos se a fortuna nos acompanhou no escrutínio dos animais para esta Capeia Sabugalense.
Será a XXXI edição organizada pela Casa do Concelho do Sabugal na grande região lisboeta, onde esperamos, mais uma vez, uma boa afluência de arraianos, bem como muitos outros, que já se renderam à emoção e beleza deste espectáculo, oriundo da raia do Concelho.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
Com vista a preparar a Capeia Arraiana de 2009, que se realizará em Lisboa no dia 6 de Junho, a Administração da Praça de Touros do Campo Pequeno deslocou-se hoje à Casa do Concelho do Sabugal, onde foi recebida pela Direcção da associação.
A delegação da Praça foi chefiada pelo seu administrador, o ex-matador de toiros Rui Bento Vasquez, que aceitou o convite de José Lucas, presidente da direcção da Casa do Concelho, para um almoço na sede da associação. Os elementos da comitiva conviveram com alguns membros da direcção da Casa, que para além do presidente incluíam o Porfírio Ramos, o Horácio Pereira e o incansável Esteves Carreirinha.
Durante o almoço, que consistiu num apetitoso cozido à moda arraiana, ultimaram-se alguns pormenores relativos à organização da capeia deste ano, que acontecerá em Lisboa. Está assim garantida a continuidade da tourada do forcão na mais importante praça de touros do país, de onde andou arredada por alguns anos, tendo ali regressado na edição de 2008.
A tourada terá lugar no dia 6 de Junho, sábado, às 16 horas. A organização espera conseguir trazer ao Campo Pequeno muitos naturais e amigos do concelho do Sabugal, em mais um acto de divulgação da mais peculiar tradição da raia sabugalense. Há uma grande expectativa também relativamente à vinda de muitas pessoas que vivem no concelho, tal como sucedeu na edição anterior.
Entretanto está garantida a cedência do ringue que está no largo do Campo Pequeno, junto à praça de touros, onde será instalado o bar da organização. Haverá também aí um posto de venda de enchidos e outros produtos regionais, para além de se prever a realização dos tradicionais churrascos, onde os sabugalenses poderão conviver a seguir à tourada.
plb
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Luís Martins Tomé, convoca todos os sócios da Casa do Concelho do Sabugal para a Assembleia Geral Ordinária marcada para as 17:30 horas do dia 22 de Abril de 2009 de acordo com a convocatória que transcrevemos na íntegra.
«Convocatória
Nos termos do artigo 12.º dos Estatutos, publicados no Diário da República, III Série, Nº 116, de 20 de Maio de 1975, convoco a Assembleia Geral da Casa do Concelho do Sabugal, a reunir em sessão ordinária, na sua sede na Av. Almirante Reis, 256, 2.º, esquerdo, em Lisboa, no dia 22 de Abril de 2009, pelas 17h30m, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
Ponto 1 – Discussão e aprovação do relatório e contas do ano de 2008.
Ponto 2 – Informações sobre a exploração do bar/restaurante, respectivas contas e relações contratuais desta actividade.
Ponto 3 – Relação com Câmara do Sabugal e outras entidades.
Ponto 4 – Contas da Capeia de 2008 e informações sobre a Capeia de 2009.
Ponto 5 – Substituição e eleição de membros para a Direcção.
Ponto 6 – Apresentação e aprovação do plano de actividades para 2009.
Não comparecendo o número legal de associados para que a Assembleia possa reunir em primeira convocação, convoco desde já a mesma Assembleia Geral para reunir, em segunda convocação, no mesmo dia e no mesmo local, às 18h30m, com a mesma Ordem de Trabalhos, deliberando, então, com qualquer número de associados presentes.
Lisboa, 5 de Abril de 2009
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
José Luís Martins Tomé»
1.º Torneio de Futebol de Salão Inter-Aldeias – 1977 – Iniciado este périplo pelo desporto, trazemos à estampa neste escrito, o primeiro Torneio de Futebol de Salão Inter-Aldeias, organizado pela Casa do Concelho de Sabugal em Lisboa, disputado no Ringue do Império do Cruzeiro, provocando uma grande euforia na juventude sabugalense em Lisboa.
Como referimos no quadro disponibilizado no artigo anterior, em 1977 tem início o Torneio de Futebol de Salão Inter-Aldeias, congregando um sem número de Sabugalenses, durante cerca de três meses, uma saga que se prolongará até ao ano de 2000, com a realização de vinte e duas edições, apenas com dois anos em branco, proporcionando um convívio e muitos reencontros, por vezes, inesperados.
A revista «O Concelho de Sabugal» da época, publica a nossa opinião sobre o Torneio, mas há dois episódios que merecem uma referência, que custou bem caro à equipa de Aldeia da Ponte, embora isto, já nada altere.
O que é certo, é que a todos nós desgostou, na altura, de nada valendo os argumentos da maioria dos delegados, para alterar uma das decisões polémicas da Direcção da Casa, como adiante veremos, privando a equipa de Aldeia da Ponte da conquista do título e o melhor marcador, mais que merecidos pois, sem desprimor para as outras equipas, a nossa Aldeia foi a melhor do Torneio, reconhecido por quase todos os participantes.
Na fase final, onde estavam as seis equipas finalistas, o jogo Sabugal-Ozendo terminou quando a equipa do Ozendo ficou reduzida a três jogadores, por expulsão de dois jogadores, quando faltavam mais de 15 minutos para o termo do encontro, verificando-se o resultado na altura de 1-0 a favor do Ozendo. O resultado que contou foi mesmo este 1-0, que valeu os dois pontos a esta equipa, que teve as expulsões, saindo beneficiada com esta anormalidade.
Protesto veemente de todas as outras equipas, que levou a Direcção da Casa a convocar uma reunião extraordinária com os delegados das equipas, para analisar o assunto, tendo a Direcção da Casa decidido pela manutenção do resultado que se verificava, quando o jogo foi interrompido, beneficiando a equipa do Ozendo, excluindo, apenas, do Torneio os dois elementos expulsos. Premiou-se a indisciplina em detrimento de todos os outros e do bom senso, ficando-se por esta decisão inexplicável da Direcção da Casa, que não se conseguiu entender, prejudicando, claramente, a equipa da nossa Aldeia.
O segundo episódio também tem algo de caricato, senão vejamos. Decorria o jogo Aldeia da Ponte-Sabugal, ao intervalo o resultado cifrava-se em 7-0 a favor de Aldeia da Ponte. Perante este resultado, a equipa do Sabugal recusou-se a efectuar a 2.ª parte, pois também tinha um jogador a lutar para o melhor marcador, impedindo o melhor marcador da equipa de Aldeia da Ponte de marcar mais golos, para não ser ultrapassado, acabando com esta atitude, por favorecer o marcador de uma outra equipa. O resultado que contou foi mesmo o 7-0, que se verificava ao intervalo, a favor da equipa de Aldeia da Ponte, não se concluindo o jogo.
Estes dois episódios retrataram bem a falta de experiência e a incoerência da Organização e da Direcção da Casa do Concelho do Sabugal neste 1.º Torneio, insensível aos argumentos, de quase todos os delegados, prejudicando sem apelo a nossa equipa.
Passados tantos anos, não se pense que os ressentimentos não passaram, claro que passaram, mas doeram bastante, nessa altura, tendo como consequência, no ano seguinte, o enfraquecimento da nossa equipa, pois alguns elementos já não quiseram participar, devido a estas injustiças.
É, apenas, mais um pouco de história e nada mais que isso, já que estamos com a mão na «massa» como se costuma dizer.
Resta acrescentar que este primeiro Torneio teve a participação de 15 Aldeias do Concelho de Sabugal em Lisboa e, para além destas incidências frustrantes, iniciou este longo historial dos Torneios.
Aldeia da Ponte participou neste 1.º Torneio com os elementos seguintes: Esteves, Zé Bilo, Manuel Nobre Bilo, Zé Manuel Tourais, João Bernardo, Manuel Peres, Emílio Bonifácio, José Cunha, José Reis e Joaquim Matos.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
Historial dos Torneios Inter-Aldeias de Futebol de 5 – Aldeia da Ponte é uma das equipas mais antigas e com presenças regulares em todos os Torneios Inter-Aldeias de futebol de Salão, organização anual da Casa do Concelho de Sabugal em Lisboa, com início em 1977, dois anos depois da sua fundação.
Cedo, a Casa meteu ombros a diversas realizações, afim de cumprir as funções para que foi criada. De entre estas realizações, destaca-se a organização inédita, a nível de Casas Regionais, sediadas em Lisboa, do Torneio de Futebol de salão Inter-Aldeias, mais tarde transformado em futebol de 5, englobando as Aldeias do Concelho de Sabugal e outras Aldeias vizinhas, disputando uma competição desportiva deveras entusiástica, estando assim reunidas as condições para se considerar o Torneio Inter-Aldeias um dos pontos mais altos das realizações da Casa do Concelho do Sabugal, a par da Capeia Arraiana, ponto de encontro anualmente no Campo Pequeno, como é do conhecimento generalizado.
O Torneio Inter-Aldeias de Futebol de 5 mobilizou, todos os anos, centenas de associados entre participantes e acompanhantes, durante cerca de três meses, de Março a Maio, aos fins de semana, permitindo um convívio tão à nossa maneira, um reencontro por diversas vezes adiado, o matar saudades e o desfilar de inúmeras recordações e histórias passadas nas nossas Aldeias, relembradas a preceito, por todos os que acompanharam anualmente o Torneio, e para além disto, que já não é pouco, a competição propriamente dita, com a disputa acesa de um sem número de jogos, derbies renhidos entre Aldeias, absolutamente bem jogados, onde os resultados foram arduamente discutidos palmo a palmo até ao último segundo, tornando a prova deveras emotiva, contribuindo para a subida de qualidade ano após ano, com a discussão pela vitória final no Torneio, a ser discutida até à derradeira jornada.
Depois de uma atenta e apurada pesquisa, elaborámos este quadro para que os que acompanham estas coisas do desporto, tenham uma ideia mais completa da realização de todos os torneios, com início em 1997, apenas com duas falhas, em 1990 e 1992.
Algumas curiosidades na análise do quadro permitem verificar que a equipa dos Foios conquistou o Torneio por sete vezes, Aldeia do Bispo-A seis vezes, Ozendo três vezes, Aldeia da Ponte duas vezes e Nave de Haver-A, Quinaz, Ade e Aldeia de Santo António com um triunfo cada.
Realce para a participação com duas equipas das seguintes Aldeias: Aldeia do Bispo, Aldeia da Ponte, Foios e Nave de Haver. Para que conste, Nave de Haver alinhou com três equipas nos últimos anos, constituindo um record de presença.
Outra curiosidade tem a ver com a conquista do torneio pelas duas equipas de Aldeia da Ponte. A equipa A, em 1983 e a equipa B, em 1987, proeza apenas conseguida pela nossa Aldeia em todo o historial da competição.
Destaque ainda para os sete triunfos de Melhor Marcador na prova, do Quim Bicheiro de Aldeia da Ponte, que constituiu record no Torneio, sendo seis consecutivos e também, os cinco consecutivos de Pedro Rosa, de Aldeia do Bispo-A.
Saliência para os diversos lugares de honra, onde predominam as equipas de Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Foios e Sabugal, crónicos candidatos à vitória na prova.
A nossa Aldeia conquistou por diversas vezes a Taça Disciplina Tó Chorão, e a Taça Simpatia oferecida pelo Francisco Engrácia, assim como outras mais Aldeias também.
Todos os nossos troféus conquistados estão expostos no bar, as Escolas, em Aldeia da Ponte, juntamente com muitas outras taças de diversos acontecimentos desportivos.
CASA DO CONCELHO DO SABUGAL | ||||||
Torneios Inter-Aldeias de Futebol de 5 | ||||||
ANO | 1.º | 2.º | 3.º | M.MARC. | GOLOS | ALDEIA |
1977 | Ozendo | A.Ponte | Fóios | J.Tavares | 24 | Fóios |
1978 | Ozendo | A.Bispo | Fóios | J.Tavares | 32 | Fóios |
1979 | Fóios | A | A | A | A | A |
1980 | Ozendo | Penalobo | Fóios | A | A | A |
1981 | Fóios | Quadraz. | N.Haver | A | A | A |
1982 | Fóios | A.Ponte | N.Haver | Nascimento | 18 | Quadraz. |
1983 | A.Ponte-A | A.Bispo-A | Fóios | Q.Bicheiro | 14 | A.Ponte-A |
1984 | N.Haver | Fóios | A.Ponte-A | Q.Bicheiro | 24 | A.Ponte-A |
1985 | A.Bispo-A | N.Haver-A | A.Ponte-A | Q.Bicheiro | 21 | A.Ponte-A |
1986 | A.Bispo-A | Alfaiates | A.Ponte-A | Q.Bicheiro | 42 | A.Ponte-A |
1987 | A.Ponte-B | A.Bispo-A | AmigosRaia | Q.Bicheiro | 18 | A.Ponte-A |
1988 | Quinaz | A.Bispo-A | A.Ponte-A | Q.Bicheiro | 16 | A.Ponte-A |
1989 | Ade | N.Haver | A.Bispo | Teixeira | A | Ade |
1990 | – | – | – | – | – | – |
1991 | A.Bispo-A | A.Ponte-A | Fóios | Q.Bicheiro | 14 | A.Ponte-A |
1992 | – | – | – | – | – | – |
1993 | A.Bispo-A | A.Ponte-A | S.Estevão | P.Rosa | 17 | A.Bispo-A |
1994 | A.Bispo-A | Fóios | A.S.António | P.Rosa | 29 | A.Bispo-A |
1995 | A.Bispo-A | A.Ponte-A | Penalobo | P.Rosa | 32 | A.Bispo-A |
1996 | Fóios | Sabugal | A.Bispo-A | P.Rosa | 33 | A.Bispo-A |
1997 | Fóios | Sabugal | N.Haver-B | P.Rosa | 22 | A.Bispo-A |
1998 | Fóios | Sabugal | A.S.António | B.Tendeiro | 22 | N.Haver-B |
1999 | A.S.António | Sabugal | Fóios | J.Ramos | 38 | A.S.António |
2000 | Fóios | Sabugal | A.S.António | J.Ramos | 46 | A.S.António |
A – Sem dados |
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
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