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Há cerca de uma semana fui contactado pelo meu colega e amigo Prof. Alberto Pinto, do Agrupamento de Escolas do Sabugal, para me informar de que estava programada uma visita de estudo a várias localidades e sítios da nossa bonita e simpática zona raiana.
Informou-me que viria um grupo de cerca de vinte alunos acompanhados por quatro docentes como, na verdade, se confirmou.
Na qualidade de professor e de bom autarca, como me prezo, estou sempre de braços abertos para receber todas as pessoas que vierem aos Fóios. Neste caso concreto e a pedido do Prof. Pinto, foi com prazer e honra que recebi alunos e professores.
Chegaram ao Centro Cívico dos Fóios por volta das dez horas e depois de se ter tomado um café no bar do restaurante Eldorado fiz uma visita guiada ao Centro Cívico dos Fóios tendo o grupo ficado muito agradado, sobretudo com o museu «Nascente do Côa».
Já próximo das onze horas o autocarro da empresa «Viúva Monteiro» transportou o grupo até ao ponto mais alto do nosso concelho, a Serra das Mesas (1.256 m), onde a água já corre em grande abundância.
Apesar do dia estar um pouco ameaçador, em termos meteorológicos, o S. Pedro lá se lembrou de aguentar a chuva enquanto o grupo, muito animado e bem disposto, realizava a visita à nascente do Côa onde os alunos(as) tiraram bastantes fotografias para a prosperidade.
Depois de cumprida a visita o grupo passou de novo pelos Fóios, em direcção ao viveiro das trutas, em cujo restaurante os aguardava um saboroso almoço.
No final, o proprietário do viveiro, Sr. Antoine Tavares, fez uma visita guiada tendo alguns alunos pegado em canas de pesca para tentarem enganar algumas trutas que vivem na charca.
Confesso que gostei de ter acompanhado e colaborado com o grupo de professores(as) Kátia, Solanja, Virgínia, Jorge e com os alunos do CEF (Informática) e de Técnicas de Secretariado.
Venham mais vezes e contem sempre com a minha colaboração.
TURISMO É FUTURO.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Tal como vai acontecendo um pouco por todo o lado também nos Fóios se realizou um extraordinário magusto a que chamamos «transfronteiriço».
Foios e Eljas são duas localidades geminadas desde 1995 e todos os anos realizam, alternadamente, um magusto. Foi no passado sábado dia 3 que aconteceu o de 2012.
Os elementos da Junta de Freguesia dos Fóios e do Ayuntamiento de Eljas programam, atempadamente, o magusto visto que ser de grande envergadura.
Para além dos duzentos quilos de castanhas e dos cem litros de jeropiga, da responsabilidade dos Fóios, nuestros hermanos preocupam-se, igualmente, com os produtos de «Su Pueblo», como seja o vinho, o mel e as azeitonas.
Este ano a animação musical foi da responsabilidade dos «Lagarteiros» – assim designados porque noutros tempos comiam os lagartos – e correu tudo na perfeição.
É que em Eljas há um grupo de jovens, muito bem organizadas, que nos divertem com as tradicionais sevilhanas que são muito apreciamos nesta bonita zona raiana.
O baile foi abrilhantado pelo «Homem Orquetra» que veio pela primeira vez aos Fóios. Animou de tal maneira o baile que os responsáveis pela capeia, do próximo ano, o contrataram para estar nos Fóios no dia 20 de Agosto de 2013.
Foi, na verdade, um dia de muita animação a ponto de muitos dos «nuestros hermanos» dizerem que o pavilhão estava a abarrotar, tal como eles costumam dizer do outro lado da fronteira.
À noite ouvi também dizer a algumas pessoas dos Fóios que os mais de duzentos espanhóis, sobretudo espanholas, animaram extraordinariamente os Fóios tendo esgotado muitos produtos nos comércios e enchido os restaurantes, tanto ao meio dia como à noite.
Afinal, com estas actividades, é mesmo isso que se pretende. Animar os pueblos e fazer funcionar a economia.
TURISMO É FUTURO.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Como é do conhecimento geral o magusto que junta Fóios e Eljas, localidades geminadas, realiza-se todos os anos, alternadamente.
Este ano, de 2012, o convívio vai ter lugar no Pavilhão Multiusos dos Fóios no próximo sábado, dia 3, do corrente mês de Novembro, com a seguinte programação:
15h00 – Recepção a Nuestros Hermanos no Largo da Praça – Centro Cívico – em cujos mastos serão içadas as duas bandeiras nacionais, a de Foios, a de Eljas e a da Comunidade Económica Europeia.
15h30 – Atuação do Grupo de Sevilhanas
16h30 – Magusto
17h30 – Baile abrilhantado pelo extraordinário «Homem Orquestra», que consegue pôr toda a gente a bailar.
19h30 – Ronda pelos bares da localidade.
A organização é da Junta de Freguesia dos Fóios, e do Ayuntamiento de Eljas, contando com a prestimável colaboração da Câmara Municipal do Sabugal, Grupo Cultural e Desportivo dos Fóios, Damas de Casa de Eljas, Equipa de Sapadores dos Fóios, Comissão de Melhoramentos e Associação de Caça e Pesca dos Fóios.
Nota: Para além dos 300 quilos de castanhas e cem litros de jeropiga haverá também vinhos e produtos regionais provenientes de nuestros hermanos de Eljas. O magusto transfronteiriço é aberto à população das duas localidades, bem como a outros amigos que pretendam comparecer.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Sua Ex.ª o Senhor Almirante José Carlos Torrado Saldanha Lopes, Chefe do Estado-Maior da Armada, acompanhado de meia centena de pessoas, onde se incluíam outros Senhores Almirantes e militares de outras patentes, estiveram nos Fóios, tendo almoçado no restaurante Eldorado tal como já havia acontecido noutros anos.
Correspondendo ao convite que me havia sido dirigido, no domingo passado, dia 30 de Setembro, do tive o prazer e a honra de ter convivido com essas Ilustres Personalidades que, no fundo, são como que uma grande família.
Tive o cuidado de oferecer ao Senhor Almirante algumas lembranças, onde inclui também um forcão e um toiro em miniatura.
Sua Ex.ª, o Senhor Almirante, também teve a gentileza de, em nome da Armada, me oferecer uma caixa que contém uma medalha relacionada com a Marinha e que ficou exposta no armário das recordações da Junta de Freguesia dos Fóios.
Venham sempre amigos. Nós recebemos de braços abertos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Há cerca de dois meses o Pascoal dos Fóios disse-me que o grupo de motares, da zona de Viseu, «Gang 232» tinha intenção de vir passar um fim de semana aos Fóios.
Perguntou-me se as camas do nosso centro de acolhimento estariam disponíveis e comunicou-me que os elementos do grupo tinham intenção de aqui passar os dias 22 e 23 do corrente mês de Outubro, tal como aconteceu.
Este grupo já havia estado nos Fóios no ano passado mas como o passa-palavra resulta este ano já vieram muitos mais. Trinta pessoas. Rapazes, senhores, meninas bonitas e bastantes crianças. Tudo gente cinco estrelas.
No sábado almoçaram no parque de lazer dos Fóios e o jantar foi servido no pavilhão multiusos.
O Pascoal, o irmão e os pais são amigos do pessoal do grupo e como são proprietários da padaria dos Fóios confeccionam excelentes pitéus que vão ao forno da padaria nuns grandes tabuleiros.
A mãe Lurdes, uma excelente cozinheira, apresenta na mesa uns pratos que se metem pelos olhos.
Muito embora estivesse convidado para as duas refeições apenas pude participar no jantar que foi servido num ambiente de muita alegria e animação. Uma autêntica família.
Na qualidade de presidente da Junta ofereci umas lembranças ao grupo que, por sua vez, corresponderam com idêntico gesto.
O grupo teve a oportunidade de, no Sabugal, visitar a «Casa do Castelo» onde a Talinha recebe sempre cordialmente. Parabéns Talinha. Está definitivamente assumido que «Turismo é mesmo Futuro».
Vamos continuar a trabalhar porque o muito que já fizemos ainda é pouco. O Concelho tem imensas potencialidades e temos que ser imaginativos e corajosos. Trabalhar para que seja todo o ano mês de Agosto.
Temos programadas diversas actividades, para os meses de Outubro e Novembro, que serão divulgadas na devida altura.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
«AS TERRAS SÃO TODAS IGUAIS. AS GENTES É QUE SÃO DIFERENTES!» Esta abertura vem a propósito da minha ida ao encerro da Freineda, na passada sexta-feira, dia 8, do corrente mês de Setembro.
Quando pela zona da Raia só já vive de saudade em relação às festas do mês de Agosto, com particular destaque para os encerros e capeias, eis que é anunciado um encerro que deixa deslumbrados todos quantos se dignam ir até à Freineda, essa simpática localidade, também raiana, mas já do concelho de Almeida.
Fui lá, pela primeira vez, no passado ano – 2011 – e já fiz promessa de ir todos os anos.
Na passada sexta feira fui com o meu amigo Chico Lei, num carro de dois lugares, mas logo atrás de nós seguia o jipe do Lei Chão com mais quatro ou cinco fojeiros. Alguns iam pela primeira vez mas já com algumas boas referências.
Quando chegámos ao local do Taco, também conhecido pelo «Mata Bicho», fomos cumprimentados por alguns amigos que por lá temos e logo nos puseram completamente à vontade. «O que está aqui é para todos!» E o que lá havia. Quantidade e qualidade tanto de comida como de bebida.
«Ó pessoal, toca a aproximar. Isto é para todos. Então já provaram a sangria? E o branquinho? Mas o tinto também não é mau.»
Nas mesas abundava o presunto e o chouriço, entre outras especialidades, mas o leitão acabou por ser rei.
Entretanto iam chegando muitos cavaleiros, carrinhas, tractores e motas que, após uma passagem pelo local do Taco, davam uma arrancada até ao sítio onde se encontravam os toiros prontos para as mais diversas faenas do encerro.
A febre, tanto dos humanos, especialmente dos cavaleiros, como dos bichos era, de tal ordem, que arrancaram todos numa barafunda e correria louca a ponto de me fazerem lembrar as guerras nos desertos de alguns países e que a televisão, infelizmente, nos vai mostrando.
Como o terreno é muito plano também dá para tractores, motas, jipes e carrinhas, correrem na perseguição dos bichos.
Os participantes, numa gritaria infernal, faziam-se ouvir dizendo: «O amarelo já fugiu, os cabrestos também já andam longe mas já lá vêm outra vez. Toca gente a subir para os respectivos veículos para se aproximarem o mais possível dos animais.»
Por fim lá os aproximaram do caminho e em marcha lenta fizeram dois ou três quilómetros até que acabaram por chegar próximo do povoado onde entraram já em grande correria, como é habitual, tendo acabado por entrar na praça com sucesso.
Confesso que gostei de tudo mas, de sobre maneira, da simpatia dos freinedenses que não deixam os créditos por mãos alheias.
Um especial carinho e agradecimento para o amigo Tó Reis, Gonçalves, Mário Rocha e Zé Manel-prof. (entre muitos outros) que fazem questão de servir bem todas as pessoas a ponto de as fazerem sentir igual ou melhor que na sua própria terra.
Um grande Bem-Haja e viva a Freineda por ser um exemplo!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Ontem, domingo, dia 9 de Setembro, Malcata e Fóios cumpriram mais um dia de convívio, sob o pretexto do jogo de cartas designado por «Invido». Estes convívios acontecem, desde há quatro anos a esta parte, de forma alternada. As Juntas de Freguesia organizam e os jogadores correspondem sempre em grande forma.
A comitiva dos Fóios, transportada no autocarro da Câmara, chegou a Malcata por volta das 13 horas e era esperada pelos amigos anfitriões. Após os cumprimentos, no recinto do pavilhão da Junta e sede da Associação, todos os amigos entrámos na sala onde já uma mesa continha os mais diversos aperitivos.
Às treze horas e trinta minutos todas as pessoas foram convidadas a ocupar os lugares nas respectivas mesas onde lhes iria ser servida uma excelente feijoada que havia sido confeccionada pelo Abílio que é exímio cozinheiro nesta circunstâncias.
À medida que a feijoada ia sendo saboreada havia uns amigos malcatanhos que iam servindo a boa pinga e distribuindo uns piripiris ou animadores como por aqui os vamos designado.
No final da refeição, e antes do saboroso melão, foi-nos servido o tradicional e famoso queijo de Malcata que nos obrigou a beber mais um copo.
Por volta das 15 horas todos os convivas tomaram café e copa e alguns voluntários, num curto espaço de tempo, prepararam a sala para que o jogo do invido se pudesse iniciar. Foi muito bonito. As equipas, tanto de Malcata como dos Fóios já se conhecem e num ápice se sentam e iniciam os jogos de uma forma ordeira e pedagógica.
Enquanto uns jogavam o invido, outros amigos, fora da sala, jogavam o jogo da petanque e outros cantavam uns fados de cantar e embalar acompanhados pelos simpáticos executantes de viola José Lucas, de Malcata e do Maurício do Ferro. Foi, na verdade, uma sessão musical para todos os gostos.
Por volta das 19 horas o incansável Victor Fernandes, Presidente da Junta, convidava todos os convivas para se aproximarem das mesas onde estava preparado o lanche.
Foi durante este espaço de tempo que o pessoal mais se animou tendo Zé Leal dos Fóios e mais dois ou três ferrenhos cantadores de Malcata, puxado pelos galões, de famosos cantadores, a ponto de envolverem todos os convivas nos mais diversos números de música popular, portuguesa e espanhola.
De realçar a presença do Sr. Presidente da Câmara que fez questão de saudar todos os participantes. Felicitou-nos pelo simples e extraordinário convívio que soubemos organizar, e a que já se vai habituando, tal como disse nas frases que proferiu.
Como Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios e interpretando o sentimento de todos os fojeiros que se dignaram participar, não posso deixar de agradecer aos amigos de Malcata a forma como mais uma vez nos receberam a ponto de já, neste momento, termos saudades do dia que hoje passámos.
Do povo dos Fóios para o povo de Malcata um abraço muito apertado.
O progresso também passa por aqui. É preciso fazê-lo. Deixar falar quem fala.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
O mês de Agosto é, por excelência, o mês das férias e o mês das festas. No concelho do Sabugal, e mais propriamente na zona raiana, assumem diferentes proporções por causa das capeias à moda da raia. As capeias com forcão. Já muitos emigrantes me segredaram que se não fossem as capeias não viriam todos os anos ou que até mesmo se esqueceriam deste terrão.
Este ano notei que havia mais gente nos Foios e na raia em geral. À medida que nós, responsáveis autárquicos, nos vamos preocupando com os mais diversos melhoramentos nas nossas freguesias mais atractivas e mais convidativas se tornam.
Até há uns anos atrás o progresso e o desenvolvimento foi criar as condições básicas para que cá se pudesse viver com dignidade mas, desde há algum tempo a esta parte, e uma vez que o essencial está feito, passámos a dedicar-nos mais à limpeza e a bordar, por assim dizer.
Quase, um pouco por todos os lados, começam a surgir espaços de convívio e de lazer para que, cada vez mais, possamos viver e receber convenientemente quem nos visita.
Começando pela nascente do rio Côa e ao longo do seu leito, e das suas margens, começam a surgir bonitos e encantadores espaços de lazer. Refiro, com muito agrado, as praias fluviais de Foios, Quadrazais, Sabugal, Rapoula do Côa, Badamalos, Valongo, Vale das Éguas – e talvez mais algumas – que já vão sendo as delícias de muitas pessoas. Mas quanto ainda há para fazer por esse rio abaixo?!
Tive o cuidado de observar e estudar o comportamento humano das mais diversas criaturas por estas nossas paragens.
O emigrante, termo que pouco gosto de aplicar, está cada vez mais integrado e é cada vez mais, como todos nós, mais cidadão do mundo. Vivemos na tal aldeia global. E ainda bem.
Os mais novos, já terceira geração, oferecem-se para serem mordomos das capeias e desempenham cabal e orgulhosamente o cargo.
Os pais e os avós sentem-se igualmente vaidosos pelo facto dos filhos e netos continuarem a respeitar e a alimentar as raízes. É um autêntico fenómeno.
E os namoros e os casamentos que se vão arranjando por cá? É outro facto curioso.
Quantos namoros e casamentos já aconteceram através destes contactos e conhecimentos em férias?
Tenho verificado que os emigrantes já não gastam dinheiro como noutros tempos. Também reconheço que são cada vez menos uma vez que a grande maioria já regressaram definitivamente.
Mas, apesar de tudo, quando há gente há movimento que faz mexer toda a economia local e regional.
Os queijos das cerca de quinhentas cabras que há nos Foios esgotam-se e mal chegam para as encomendas. Os cabritos e os borregos ainda não nasceram e já estão destinados. Os padeiros, os proprietários dos minimercados, bares e restaurantes trabalham desalmadamente como acontece nas zonas das praias.
Há que fazer como a formiga. Recolher e guardar no Verão para comer no Inverno.
Tive oportunidade de ver que os bares e os restaurantes dos Foios funcionaram bastante bem. Tanto o restaurante do viveiro das trutas «TrutalCôa» como o «ElDorado» foi quase sempre casa cheia durante o mês de Agosto.
Quanto aos bares e esplanadas, incluindo o bar dos mordomos, também registaram muito boa afluência.
Depois das contas feitas e tornadas públicas verifiquei que sobrou algum dinheiro tanto aos mordomos das festas religiosas como aos mordomos das capeias.
Para eles um reconhecimento público pelo trabalho, esforço e dedicação para que tudo tivesse corrido como correu. Parabéns. Para o ano haverá mais.
Tenho verificado que a maioria dos residentes em França não se aguentam por lá o ano inteiro. São já muitos, sobretudo os que vivem na parte Sul de França, que vêm duas e três vezes à terra natal.
Vinde porque nós estamos sempre de braços abertos para vos receber.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Os encerros e as capeias arraianas na Raia sabugalense têm um novo protagonista. Chama-se José Manuel Monteiro Duarte mas todos o conhecem por «Fininho». O ganadero tem apresentado nos dois últimos anos excelentes curros com destaque para a recente Capeia de Aldeia do Bispo onde houve um reconhecimento unânime da qualidade dos toiros em praça. «No dia em que acabarem os encerros e as capeias a Raia perde a sua identidade», diz-nos quem sabe do que fala numa conversa descontraída onde confessou que agora o grande objectivo é fazer uma corrida no Campo Pequeno, em Lisboa.

José Manuel Monteiro Duarte, o «Fininho» como é conhecido na Raia sabugalense, nasceu há 41 anos na freguesia de Famalicão da Serra, concelho da Guarda.
«Comecei sozinho em 1994», lembra o ganadero no início da nossa conversa no Café do César, na Ruvina, onde chegou à hora marcada acompanhado da mulher Joaquina. A entrevista esteve inicialmente marcada para a quinta onde tem os toiros mas um calendário muito preenchido no mês de Agosto deixou essa visita para futura oportunidade. O terreno com muitos carvalhos vai desde o caminho agrícola da descida da Laje da Guarda até ao rio Côa contornando o cabeço da Senhora das Preces, local de romaria dos ruvinenses.
Voltando às memórias dos primeiros tempos diz-nos que aprendeu muito com o ganadero Manuel Rui, para quem trabalhou e a quem namorou uma filha. «Era o maior das touradas», diz com admiração.
– Qual foi a primeira capeia que realizou na Raia sabugalense?
– A primeira corrida, uma garraiada, com toiros meus teve lugar a 10 de Junho de 1994 numa praça desmontável em Famalicão da Serra. Fui comprar os animais ao Ribatejo e no primeiro ano e meio fiz 19 corridas. A minha primeira corrida na Raia foi em Aldeia do Bispo na tradição capeia do Carnaval. Nesse tempo ainda tinha os toiros a pastar em Famalicão mas tomei a melhor decisão da minha vida. Optei por vir sozinho para a terra dos toiros. Aqui é que é o Mundo das touradas e dos cavalos. Nesse tempo, no tempo do Emiliano e do Paco, os encerros tinham muito peso. Curiosamente, de há dez anos para cá, voltaram a ter muita participação e fui obrigado a comprar cabrestos. Os encerros trazem muita gente. No dia em que acabarem os encerros e as capeias a Raia perde a sua identidade.
– Considera-se um ganadero?
– Em vinte anos já realizei mais de 400 corridas em concelhos como o Sabugal, Guarda, Almeida, Bragança, Águeda, Aveira, Penamacor ou Castelo Branco. Fiz um enorme investimento nestes dois últimos anos para mudar a forma de trabalhar melhorando os pastos, a alimentação e o transporte dos toiros separados em gaiolas. Considero que tenho todas as condições para ser reconhecido como ganadero e tenho ganas de triunfar. Além disso faltava-me um braço direito que encontrei na minha mulher Joaquina com a qual faço uma equipa. Foi como encontrar uma agulha no palheiro. A Joaquim passou de guardadora de ovelhas para tratadora de toiros. Foi uma mudança radical mas que está a valer a pena. Tem evoluído muito rapidamente e de forma surpreendente na maneira de ver e perceber o que é bom para o forcão. Já vai a pé fechar os toiros e as vacas de quatro e cinco anos.
– Como aconteceu aquela colhida no encerro de Nave de Haver?
– Já apanhei cornadas valentes há cerca de 15 anos com um toiro em pontas. Já este ano, em Nave de Haver, levei umas cambalhotas valentes no encerro a cavalo. Acontece. Normalmente ando no meio dos toiros sem problemas. Eles têm muita sensibilidade e percebem se estamos com medo ou não mas temos de mostrar que quem manda somos nós. São animais que aprendem depressa e que sabem quem os traba bem. Há momentos em que me deito na majedouro onde comem mas também já tive de subir a correr para os carvalhos mais perto.
– Como se escolhe um toiro para o forcão?
– Para bater bem ao forcão o toiro tem de ser macio e meigo. Os que levei à Capeia de Aldeia do Bispo, na semana passada, eram todos perfeitos. Tenho as corridas separadas em cada parque porque não convém juntar animais de ganaderias diferentes. Cada toiro faz uma corrida ao forcão e depois vai para o matadouro. Prefiro o gado português e já estou a trabalhar com várias ganaderias para preparar as corridas do próximo ano. Para criação própria tenho vacas de ventre a parir desde há cerca de três anos.
– Há cuidados especiais para preparar uma corrida como o Festival «Ó Forcão Rapazes»?
– Foi a Joaquina que escolheu a ganaderia Ortigão Costa mas tivemos em conta o orçamento. Os nove toiros (mais um sobrero de reserva) para o Festival «Ó Forcão Rapazes» têm apresentação, idade, peso, terapio e qualidade para não falharem. A «Ortigão Costa» é uma ganaderia de muita tradição que manda toiros para o Campo Pequeno, para Espanha e para França. A responsabilidade e o número de corridas e encerros obrigou-me a aumentar a equipa com alguns amigos que me acompanham. No entanto ainda não dá para viver exclusivamente das corridas. Os alimentos estão muito caros e, por isso, fora da época alta trato dos animais e dedico-me à venda de lenha.
– A temporada de 2012 está a correr de feição…
– Está a correr muito bem. Um passo importante que dei para chegar aqui foi um encerro nos Fóios há três anos em que me deram muito valor porque já há mais de 40 anos que não encerravam o gado todo. Esta temporada destaco os encerros e capeias de Aldeia do Bispo, Rebolosa, Fóios e, claro, o Festival da praça do Soito. Outros momentos importantes foram o encerro de Nave de Haver e a corrida em Vale da Mula que está a ganhar muito peso na região. Em Vila Boa animaram-se e voltaram a fazer uma corrida após mais de 20 anos muito por culpa dos meus amigos Manuel António, do filho e do Manuel «Forneiro» que também me andam a ajudar. (Enquanto conversávamos ficou apalavrada com o mordomo Carlos Pina Solito a garraiada da Bismula para o dia 22 de Agosto).
A Joaquina foi uma espectadora atenta de toda a conversa e apenas interveio para destacar as qualidades do nosso entrevistado. «O Zé Manel nasceu para ser ganadero. Está-lhe no sangue. Às vezes para embolar um toiro senta-se em cima dele com um àvontade como se estivesse a lidar com gado manso.»
A terminar o «Fininho» confessou um desejo: «Agora tenho como grande objectivo fazer uma Capeia Arraiana na Catedral em Lisboa.»
Contactos: Telemóvel: 963 912 967. Facebook: Ganaderia José Manuel Duarte Fininho.
Os toiros do Festival Ó Forcão Rapazes podem ser vistos Aqui.

O José Manuel Duarte surpreende por manter uma expressão quase inalterável ao longo da conversa. Transmite convicção, gosta de pormenorizar os factos e percebe-se que tem as ideias arrumadas.
jcl
Depois de sete anos como professora cooperante em São Tomé e Príncipe a jovem professora Petra decidiu regressar em definitivo a Portugal.
A jovem fojeira convidou sete colegas seus, também cooperantes, para virem conhecer os Fóios e a região.
Ontem, à noite, quarta-feira, dia 1 de Agosto, promoveram um jantar convívio – ou poético – como lhe chamaram.
Este grupo de jovens professores e professoras tem muito nível e muito treino no campo das letras. Todos eles, e elas, leram poemas de encantar.
Também a nossa poetisa, Amélia Rei, brindou o grupo com a leitura de um poema, alusivo às capeias, por estarmos na altura delas.
A Ramitos, como anfitriã e mãe da Petra, provou porque é que o Eldorado é um restaurante de excelência e de referência.
Tanto o Presidente da Junta dos Fóios como o Presidente da Câmara do Sabugal entregaram algumas lembranças aos ilustres visitantes que prometeram voltar.
Obrigado, Petra, pelo excelente serão poético que nos proporcionaste.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Provenientes do viveiro de Manteigas foram lançadas ao rio Côa, no dia 30 de Julho, mil e duzentas pequenas trutas, do tamanho de um dedo, em vários açudes da área geográfica de Vale de Espinho e Fóios.
Na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios acompanhei os dois funcionários dos Serviços Florestais e, no final, a Junta ofereceu-lhes um almoço no restaurante do Sr. José Nabeiro do Soito.
Apela-se à melhor compreensão das populações das nossas localidades para que não pratiquem o crime de envenenamento das águas só pela ganância de apanharem uns quilos de trutas para uma farra.
É que para apanharem três ou quatro quilos de trutas, a que poderão corresponder trinta ou quarenta, matam mais de trezentas ou quatrocentas se tivermos em conta as muitas pequenas que morrem e que ninguém aproveita.
Com o dinheiro da lixívia poderiam comprar três ou quatro quilos de trutas no viveiro e fazerem a farra.
Por favor, respeitem aquilo que é de todos!
Agradecemos aos Serviços Florestais a disponibilidade e já agora pedimos-lhe que façam uma séria fiscalização durante os meses do Verão e que castiguem severamente os criminosos caso sejam apanhados.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Uma instituição chamada «Obra da Criança» esteve nos Fóios durante três dias, encontrando no espírito acolhedor desta freguesia raiana do concelho do Sabugal um motivo para a considerar um lugar maravilhosos que deve ser visitado.
No dia 13 do corrente mês de Julho fui contactado, na qualidade de Presidente da Junta, por uma Técnica Superior de Educação Social a desempenhar funções num Lar de Infância e Juventude com sede em Ílhavo, designado por «Obra da Criança».
Esta instituição acolhe crianças e jovens, dos dois aos dezoito anos. São encaminhadas pela Segurança Social, Tribunais, Comissões de Protecção da Crianças, de hospitais, de IPSS`s sendo que todas elas devem ter Medida de Promoção e Protecção.
A Técnica, de nome Renata Castro, dizia-me no e-mail, que me endereçou, que soube da existência de quarenta camas no edifício da antiga escola primária dos Fóios e perguntava-me se poderíamos acolher um grupo de dezasseis crianças, dois adultos e quanto deveriam pagar por cada dormida.
Respondi-lhe que apenas cobrávamos cinco euros, por pessoa, em cada noite que dormisse, para limpeza e manutenção.
A Dr.ª Renata voltou a contactar-me, também por e-mail, para me dizer que lhe parecia bastante barato mas que para a instituição ainda era um preço bastante elevado.
Claro que não hesitei. Respondi-lhe, de imediato, que poderiam vir sem que nada lhes fosse cobrado.
Perguntei-lhe, ainda, o que tinham programado em termos de refeições e verifiquei que também aí não estavam muito à vontade. Tratei, de imediato, ver como também poderíamos ajudar.
Elaborei um programa, falei com algumas pessoas amigas e tudo se encaminhou para que as crianças aqui pudessem passar três dias que certamente não irão esquecer, como lhes ouvi dizer.
No primeiro dia, o grupo, acabado de chegar, almoçou numa casa que os pais da Dr.ª Renata Castro possuem aqui nos Fóios.
Da parte da tarde e uma vez que eu já havia combinado com o meu amigo Antoine, proprietário do viveiro das trutas «Trutalcôa», este autorizou que o grupo pudesse visitar o complexo turístico e que se atrevessem a pescar umas trutas na charca que aí existe.
O grupo de jovens, embora com pouca experiência, nesta matéria, pegaram em meia dúzia de canas, emprestadas pela casa, e lá vão tentar a sorte que, na verdade, lhes foi surgindo. Entre eles e com a ajuda de outros pescadores, vizinhos, mais conhecedores do assunto, conseguiram pescar meia dúzia de quilos.
O Antoine e o irmão, Zé Tavares, resolveram oferecer todas as trutas que haviam sido pescadas para que a juventude pudesse fazer, no dia seguinte, uma boa patuscada, tal como aconteceu. As trutas foram cortadas e fritas à moda do restaurante da Trutalcôa, tendo sido acompanhadas por arroz e salada.
À noite, um amigo – benemérito – aqui dos Fóios, brindou o grupo com um jantar no restaurante Eldorado. Foi maravilhoso visto que algumas crianças nunca haviam comido num restaurante, tal como lhes ouvi afirmar.
Na manhã do dia seguinte, depois de uma visita à Serra das Mesas, com particular destaque para a nascente do Côa, o grupo desceu ao povoado e os proprietários do restaurante Eldorado, permitiram um banho na piscina, que lhes pertence, e ainda ofereceram uns bolinhos.
Ainda nesse mesmo dia, quarta-feira, da parte da tarde, o grupo foi transportado para terras de nuestros hermanos – Navasfrias – onde o Alcalde, Celso Ramos, Teniente Alcalde – Mercedes – e o Concejal e empresário Florêncio Ramos, esperavam.
Durante duas horas os jovens divertiram-se nas piscinas do parque «O Bardal» tendo de seguida havido uma visita ao Centro de Interpretação da Natureza bem como ao museu que está localizado no Ayuntamiento de Navasfrias.
Por volta das 19 horas realizou-se um jogo de futebol com uma simpática equipa de Navasfrias que a Teniente Alcalde (Vice – Presidente) se dignou arranjar para dar prazer e glória aos jovens portugueses.
Depois do jogo, cerca das 21 horas, foi oferecido um lanche ajantarado onde participaram jovens portugueses e espanhóis numa sã e fraterna confraternização. Grácias amigos de Navasfrias.
Para finalizar informo que hoje, último dia, aconselhei os responsáveis pelo grupo, a fazerem uma visita à vila do Soito de onde regressaram por volta do meio dia para, na despedida, puderem almoçar, no restaurante Eldorado – a convite da Junta de Freguesia – que, como sempre, nestas circunstância, faz um preço especial.
Depois do almoço as duas carrinhas partiram em direcção ao Sabugal com a intenção de uma visita ao castelo e mais tarde, se ainda houvesse tempo, visitariam a Sé da Guarda.
É mesmo como diz o ditado. «fazer bem sem olhar a quem»
Turismo é futuro!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Necessidades de povoamento ou políticas de fomento fizeram que frente a cada uma das aldeias portuguesas da orla raiana se erguesse uma outra de bandeira espanhola.
Restringiremos, obviamente a nossa indagação, ao limes sabugalense na sua actual formulação ou seja à língua de terra que do nosso lado vai de Batocas, pequeníssimo burgo anexo da também pequena freguesia de Aldeia da Ribeira, até Malcata.
E por Espanha, da salamantina Alamedilha à já carcerenha Vilamiel, a primeira encontra-se praticamente colada à Raia e das Batocas não distará mais do que meia légua.
Os casamentos mistos eram frequentíssimos e apoiados pela Igreja Católica que, gozando de grande autoridade moral e de não menor influência política, removia os possíveis óbices de ordem legal que se viessem a suscitar.
Aliás era na igreja paroquial de Alamedilha que os batoqueiros cumpriam os preceitos da Madre, que, segundo a doutrina, nos Céus está em essência, nomeadamente ouvindo missa inteira aos domingos e festas de guarda, confessando-se pela Quaresma, comungando pela Páscoa da Ressureição, mandando celebrar exéquias e ritos pelos defuntos e ausentes.
Era no seu manúblio que os mais senhoritos passavam as horas de sesta e os tempos de lazer. Era junto das modistas e bordadeiras locais que as batoqueiras se iniciavam nas práticas da costura. Como era aos peluqueros alamedilhos que sécias e peraltas recorriam para operações de alindamento que, em Portugal, só achariam lá para as bandas da Guarda. Era ainda ali que as donas de casa se dirigiam ou mandavam molinetes para artigos de primeira necessidade.
Comprar cerilhas se entretanto se haviam esgotado os fósforos, azeite, sal, umas mandrujas de escabeche, uma almotolia de azeite era o trivial e habitual.
Rumando para Sul, segue-se do lado português Aldeia da Ponte, e do espanhol Albergaria de Arganhã.
Uma e outra ficarão a cerca de meia légua da Raia. São duas povoações importantes. Ligava-as através do Vale de Todo o Lugar e da sua continuação um troço do Caminho de Santiago. Os espanhóis aproveitaram-no construindo, há mais de cem anos, uma magnífica estrada que do nosso lado não teve continuaçao. Também, a ferrovia da Beira Alta, início da Grande Linha que chega a Vladivostoque, devia passar por ali, muito melhor traçado do que o que deu Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro – o que foi impedido pelo Padre Paulo Chorão, rico terratenente e poderoso político, que temendo pelo corte de suas propriedades e a perdição de suas paroquianas, fez desviar o traçado inicial.
Aqui, tanto num povoado como no outro já havia comerciantes de alguma robustez.
Trata-se de freguesias com forte marca de monumentalidade religiosa, expressa no caso de Aldeia da Ponte por dois antigos conventos e uma densa teia de oradas.
O emparelhamento que se segue é Forcalhos-Casilhas de Flores, distando entre si cerca de duas léguas. Mas porque Casilhas está muito para dentro de Espanha, oito quilómetros sensivelmente de caminhos enlameados ou encharcados, os forcalheiros ou chocalheiros, como tamnédm se lhes chama, sentem-se mais atraídos por Albergaria ou Fuenteguinaldo, quando não Navasfrias, embora este burgo ainda salamantino seja par da Lageosa da Raia, distando-se também à volta de duas léguas
Aldeia do Bispo dista dois quilómretros da Fronteira e faz vida mercantil tanto com Navasfrias, povoado de que dista uma légua, como com Valverde del Fresno, que ficando três vezes mais longe goza da vantagem de se encontrar muito melhor provisionada.
Este Valverde é, por igual, o entreposto de Fóios, distando-se os dois burgos sensivelmente duas léguas. A povoação espanhola que lhe fica mais próxima é, todavia, Eljas, já carcerenha.
Mas o entreposto de Valverde domina como sucede ainda com Malcata.
Em toda aquela corda de povos, as relações vão muitas vezes para além da primeira linha, até para entrar em áreas de muito menor vigilância ou até já presunção de legalidade.
É o que sucede com Espeja, Puebla, Carpio, Pena Parda e Payo ou até Trevejo, San Martin, Vilamiel, Santo Estevao de Bejar.
O contrabando fazia-se por veredas e a corta-mato, mas mesmo à vista de Deus e do Mundo persistiram los caminos de herradura. E, como refere Clarinda de Azevedo Maia, in Os Falares Fronteiriços do Concelho do Sabugal e da Vizinha Região de Alamedilha e Xalma, o isolamento, o caracter montanhoso da região, aliados à pobreza do solo e à rudeza do clima, de nítida influência continental de Castela-Velha – inverno muitíssimo rigoroso, verão excessivamente seco e quente e grandes desvios de temperatura – ajudam a explicar toda uma vasta gama de entretecidas contratações…
«O concelho», história e etnografia das terras sabugalenses, por Manuel Leal Freire
O mês de Agosto carrega sempre o secreto apelo do regresso às origens para os que estão longe. No concelho do Sabugal faz povoar as aldeias, abrir as persianas, lotar os bancos das igrejas e encher os lugares públicos com um estranho mas familiar linguajar mesclado aqui e ali de expressões e palavras de origem francesa. Mas, para muitos dos sabugalenses é o tempo da mãe de todas as touradas – a capeia arraiana – espectáculo único que andou escondido esotericamente nas praças das nossas aldeias e que, agora, de há uns anos para cá parece ter perdido a vergonha e tudo faz para se dar a conhecer ao mundo. A tradição manda que as touradas com forcão, precedidas de encerro, se iniciem na Lageosa no dia 6 de Agosto e terminem em Aldeia Velha no dia 25. E que se oiça bem alto o grito: «Agarráááio»
DIA | FREGUESIA | EVENTO |
3 e 4 | Soito | Garraiadas/Largadas |
6 | Lageosa da Raia | Encerro e Capeia Arraiana |
6 | Ruivós | Garraiada Nocturna com forcão |
7 | Soito | Encerro e Capeia Arraiana |
8 | Rebolosa | Encerro e Capeia Arraiana |
10 | Soito | Tourada à portuguesa nocturna |
12 | Aldeia da Ponte | Tourada à portuguesa |
13 | Aldeia do Bispo | Encerro e Capeia Arraiana |
13 | Seixo do Côa | Garraiada |
14 | Nave | Capeia Arraiana |
15 | Aldeia da Ponte | Encerro e Capeia Arraiana |
15 | Ozendo | Encerro e Capeia Arraiana |
16 | Vale de Espinho | Garraiada |
16 | Vale das Éguas | Garraiada nocturna com forcão |
17 | Alfaiates | Encerro e Capeia Arraiana |
17 | Fóios | Capeia Arraiana Nocturna |
18 | Soito | Festival «Ó Forcão Rapazes» |
20 | Forcalhos | Encerro e Capeia Arraiana |
21 | Fóios | Encerro e Capeia Arraiana |
25 | Aldeia Velha | Encerro e Capeia Arraiana |
Fonte: Rota das Capeias da Câmara Municipal do Sabugal |
«A Capeia Arraiana não é uma tauromaquia qualquer. Como uma espécie de religião em que se acredita, não basta assistir, é preciso participar, ir ao encerro, comer a bucha, beber uns goles da borratcha e voltar com os touros, subir para as calampeiras, ser mordomo, ser crítico tauromáquico, discutir a qualidade dos bitchos da lide ou, simplesmente, ser fotógrafo da corrida que não deixa ninguém indiferente, corre na massa do sangue, provoca um nervoso miudinho, levanta os pêlos do peito, atarracha a garganta e perturba o sono. É um desassossego colectivo que comove.» António Cabanas in «Forcão – Capeia Arraiana».
jcl
A Junta de Freguesia dos Fóios tem plena consciência de quão importante é o Turismo para o progresso e desenvolvimento desta nossa bonita zona raiana.
O Turismo começa a ter uma enorme e significativa importância na economia local pelo que é absolutamente imperioso que saibamos acarinhá-lo e promove-lo.
Ontem, sábado, dia 7 de Julho, por volta das 21 horas chegaram à «La Plaza Mayor de Fóios» cerca de cinquenta cavaleiros com um ar triunfante por terem vencido as três horas de caminho desde Valverde del Fresno até aos Fóios.
Entretanto já haviam chegado, de automóvel, mais algumas pessoas de Valverde para se juntarem ao grupo no restaurante Eldorado onde haviam encarregado o jantar.
O Presidente da Associação dos Cavaleiros de Valverde abordou-me, na qualidade de Presidente da Junta, para me perguntar se poderiam guardar os cavalos no parque de lazer como aconteceu já muitas vezes. Respondi-lhe que havíamos procedido a significativos trabalhos de melhoramentos, para podermos receber as autocaravanas, tendo plantado um determinado número de árvores que poderiam ser destruídas pelos cavalos.
Depois de um breve diálogo autorizei a que colocassem os cavalos num determinado espaço do parque onde os bichos não provocassem quaisquer danos. Aí ficaram os cavalos até cerca da meia-noite altura em que os cavaleiros deixaram os Fóios rumo a Valverde.
Os elementos da Junta de Freguesia tendo plena consciência de que deveremos apoiar o Turismo, ao mais alto nível, decidimos iniciar, de imediato, os trabalhos numa sorte que possuímos no sítio do enchido, com um comprimento de oitenta metros por cinco de largura.
Vamos colocar, no sentido do comprimento, umas manjedouras onde serão colocadas umas argolas onde os cavalos serão atados.
Esta obra não estava programada nem orçamentada mas temos que avançar imediatamente com ela visto haver já mais passeios combinados e porque também gostaríamos de ter os trabalhos concluídos para que no dia da capeia dos Fóios – 21 de Agosto – alguns cavaleiros já aí poderem guardar os animais.
Os resultados destas acções estão a reflectir-se na economia local e regional pelo que deverão continuar a merecer as nossas melhores atenções.
Em Fóios os efeitos do turismo são já uma realidade mas temos plena consciência de que ainda estamos a dar os primeiros passos. Temos um longo caminho a percorrer mas, na verdade, a caminhada já começou e adivinha-se longa mas altamente profícua.
Algumas razões para nos visitarem:
– Uma serra, das mesas, com motivos ímpares – 1256m de altitude;
– Vistas deslumbrantes quer para a parte de Portugal quer para a parte de España:
– Aspectos graníticos encantadores;
– Possuímos quarenta camas no edifício da antiga escola primária – vinte em cada sala;
– Balneários com oito chuveiros;
– Excelente gastronomia – já sobejamente conhecida e apreciada;
– Auditório com oitenta lugares para as mais variadas acções;
– Museu «Portas do Côa»;
– Parque de lazer com apoio para autocaravanas;
– Praia fluvial.
Muitos outros aspectos haveria a referir mas o mais importante é fazer-nos mesmo uma visita.
Recebemos sempre de braços abertos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
O grupo de caminheiros, duas dezenas, vindos de Lisboa, que passaram o fim-de-semana nos Fóios e arredores, perguntaram se, no futuro, poderiam utilizar as casas de abrigo que se encontram abandonadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).
Tive que lhe dizer que não. O ICNB não pega nem larga. Antes as querem ao abandono que alugá-las.
Este grupo que por cá passou o fim-de-semana deixou por cá dinheiro. Jantaram no restaurante Eldorado, compraram duas dezenas de queijos, almoçaram no restaurante Trutalcôa, beberam uns copos nos bares da freguesia e dormiram na pousada dos Fóios.
Este grupo realizou, no sábado, uma caminhada dos Fóios até à Senhora do Bom Sucesso, próximo de Penamacor, num percurso de 35,5 quilómetros.
No dia seguinte, domingo, realizaram mais uma caminhada pela Serra das Mesas, que os deixou fascinados a ponto de quererem voltar.
Isto já vai sendo muito bom para a economia local e regional mas poderia e deveria ser ainda muito melhor. Pela parte nos me toca assim será.
Senhor Presidente da Câmara: faça favor de lutar para que as casas de abrigo sejam postas ao serviço do turismo.
Então não está já mais que provado que «turismo é futuro»?
Mãos à obra! Este é que é o caminho certo. Ontem já começámos a preparar umas jornadas micológicas de dois dias.
Obrigado, meu caro amigo José Carlos Calisto por trazeres gente de tão longe e por dares a conhecer a nossa região. Estamos-te imensamente gratos. Conta sempre connosco, porque nós também contamos contigo.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Foi com enorme prazer e alegria que o nosso conterrâneo José António içou a bandeira dos Fóios ao lado da bandeira da França e da União Europeia, em território francês.
Foi no dia 25 de Junho do corrente ano de 2012, na empresa de exploração do talco em Lusenac, sul de França, local onde trabalharam mais de setenta fojeiros e muitos outros homens do concelho do Sabugal.
Um grupo de fojeiros fez uma visita ao local da exploração mineira tendo sido recebido pelo director, a quem entregaram a bandeira dos Fóios em homenagem a todos aqueles que lá ganharam a vida.
O encarregado geral nas minas do talco é o Zé António, natural dos Fóios, e trabalhador sazonal.
France: la mére du monde. Merci.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Ontem, domingo, dia 17 de Junho, realizou-se mais um interessante convívio entre homens dos Fóios e de Malcata. O «invido» tem sido o pretexto, mas os horizontes vão-se alargando.
Tal como estava previsto os malcatanhos começaram a chegar aos Fóios por volta do meio-dia. Os fojeiros esperavam no largo da Praça e quando o grupo já era bastante significativo o Ti Quim Pagã fez questão de pagar uns aperitivos no bar do restaurante “Eldorado”.
O amigo Rui Chamusco pegou na concertina e muito simpaticamente começou por tocar o hino dos Fóios.
Quando as delegações das duas freguesias já estavam completas foi servido um vinho generoso no bar do centro cívico e usaram da palavra os dois presidentes de Junta para felicitar todos os presentes. Qualquer um dos presidentes disse que os jogos, tanto de cartas como da petanque, malha e raioula são importantes mas é absolutamente necessário que se vá muito mais longe sobretudo nos aspectos sócio-turísticos.
Quando os fojeiros se deslocarem a Malcata, no dia 2 de Setembro, irão usar o estradão que liga as duas localidades ao longo da fronteira. Este percurso mostra-nos um horizonte a perder de vista com paisagens absolutamente deslumbrantes.
Os elementos das duas Juntas de Freguesia combinaram uma reunião para que possam amadurecer a ideia das promoções turísticas através da serra das Mesas e da serra da Malcata. É urgente valorizar e dinamizar as potencialidades naturais com que a Mãe Natureza nos brindou.
Mas voltando ao encontro dos fojeiros e malcatanhos, o almoço teve lugar no pavilhão multiusos. Foi usado o assador das castanhas por ser polivalente e muito funcional. De uma só vez se assaram as sardinhas e as carnes para que todas as pessoas pudessem comer ao mesmo tempo.
Após o almoço fez-se a foto de grupo, junto do cruzeiro e, de seguida, organizou-se a ronda até ao largo da Praça, onde se localizam os bares e onde foi servido o café e copa.
A realização dos jogos do «invido» estava prevista para o pavilhão multiusos mas acabou por se realizar na esplanada do “Nosso Bar” visto que a grande maioria dos «viciados» haviam demonstrado alguma impaciência. As equipas foram constituídas por jogadores dos Fóios contra jogadores de Malcata mas, às tantas, já andava tudo misturado e o importante era jogar e tomar umas boas minis e uns tintinhos.
Por volta das 19 horas as duas delegações caminharam em ronda, que mais parecia uma procissão, até à casa do Amigo Lei Chão onde foi servido um lanche que acabou por servir de jantar visto que a maioria das pessoas já estavam algo impacientes, porque se aproximava a hora do encontro de futebol Portugal-Holanda, que acabou por nos ajeitar a jornada.
Foi um dia de convívio que culminou com essa importante vitória de Portugal.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
O Senhor Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, cumpriu a promessa de visitar a Serra das Mesas. Aconteceu ontem, dia 04 de Junho de 2012.
O Reverendo Bispo chegou ao Centro Cívico de Foios por volta das 10,30 horas onde era aguardado por um significativo número de fojeiros e fojeiras.
Depois de ter cumprimentado todas as pessoas usou da palavra para nos dar conta da enorme satisfação de estar mais uma vez em Foios.
Por volta das 11 horas todas as pessoas acompanharam o Sr. Bispo até ao planalto do Lameirão onde foi visitado o local onde vai ser construída a capela em homenagem às muitas pessoas que muito sofreram para ganhar a vida quer no contrabando quer a pastorearem os muitos e enormes rebanhos de cabras.
O Sr. Bispo gostou e aprovou o local onde vai ser construída a capela mas aquilo que Ele mais ambicionava era, na verdade, a subida ao ponto mais alto da Serra das Mesas onde vai ser implantada a mesa dos quatro bispos.
No percurso que tivemos que fazer, cerca de um quilómetro e meio, o D. Manuel Felício, em passo bastante acelarado. colocou-se à frente do grupo tendo deixado para trás a maioria das pessoas.
Já no local da Mesa, 1.256 metros de altitude, o Sr Bispo teve oportunidade de contemplar um horizonte como certamente poucas vezes lhe havia acontecido.
Lá no alto a Guarda, mais além a Serra da Estrela e a Covilhã, lá mais longe a Marofa, depois Monsanto, Vilar Formoso, Peña de Francia etc, etc.
Valeu mesmo a pena afirmava o Reverendo Bispo.
De seguida visitou-se a casa dos contrabandistas e por fim a nascente do Côa onde o Sr. Bispo já havia estado uma vez. Mas ontem foi muito diferente visto que o campo está florido, com particular destaque para as encantadoras mais amarelas.
Ficou combinado que a inauguração da capela e da Mesa dos Quatro Bispos acontecerá no último fim de semana do próximo mês de Maio de 2013.
Prometemos tudo fazer para poder satisfazer este grande sonho.
Por volta das 13 horas o grupo estava, de novo, na praça de Foios para, de seguida, viajar até ao viveiro das trutas onde o Antoine, patrão desse extraordinário complexo, recebeu e brindou o Sr. Bispo com uma visita guiada.
Quando subimos até ao restaurante já se encontrava presente o Senhor Presidente da Câmara que nos deu também a honra da sua presença no almoço convívio visto que da parte da manhã não nos pôde acompanhar por motivos de agenda.
O Povo dos Foios agradece, mais uma vez, a honra que Sua Excelência Reverendíssima nos concedeu com a Sua presença mas agradece, sobretudo, as palavras de incentivo e de encorajamento que nos deu em relação aos trabalhos que temos pela frente. Vamos tentar corresponder. O carreto já está pensado.
OBRIGADO, SENHOR BISPO, D.MANUEL.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Hoyos uma localidade espanhola, da Sierra de Gata, Estremadura espanhola, está geminada com uma outra localidade francesa que se chama Sainte Verge. É uma geminação com uma década e todos os anos se visitam, alternadamente.
Há quatro anos atrás o autocarro trouxe as duas delegações até aos Foios e desde aí nunca mais nos largaram. Somos sempre convidados para ir a França, o que nunca aconteceu visto que uma semana é algo complicado. Mas quando os franceses vêm a Hoyos, que dista cerca de quarenta quilómetros de Foios, confraternizamos pelo menos um dia.
Este ano aconteceu na passada sexta feira, dia 18 de Maio, e fiz-me acompanhar pela minha esposa, o geólogo José Luís Nobre e pelo João Paulo, técnico na Câmara Municipal.
Foi uma jornada muito animada com um almoço, oferecido pelos franceses, no parque de campismo de Hoyos visto ter umas excelentes condições.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Há poucos dias, com a minha esposa, saímos de casa com a intenção de encher, de gasóleo, o depósito do jipe, em Valverde del Fresno. Assim aconteceu.
Como era cedo, para regressar a casa, decidimos ir visitar o castelo de Trevejo que fica muito próximo de uma povoação que tem por nome Vilamiel.
Uma vez que já havíamos estado mais vezes no castelo optámos por dar uma voltinha pela pequenina povoação. Em Trevejo vivem apenas cerca de cinquenta pessoas. É uma localidade pequena mas muito bem preservada. Tem água, saneamento, luz, telefone e as ruas muito bem arranjadas.
Trocámos impressões com os poucos habitantes que fomos encontrando que nos contaram a história desse pequeno mas encantador povoado.
De seguida fizemos mais uma visita ao castelo e gostámos como se tivesse sido a primeira vez. É sempre bonito e sempre diferente.
Qualquer dia pretendo abrir inscrições para que os meus amigos se possam inscrever para, em conjunto, podermos dar uma voltinha por essas bandas.
Levaremos merenda que será comida, em conjunto, no parque de campismo de Hoyos.
Trevejo dista apenas trinta quilómetros dos Foios.
Concordam com a ideia? Agora só falta escolher o dia.
Se realizarmos este passeio e se correr como espero outros se seguirão por esta bonita zona da raia. Depois será Robledillo de Gata. Um tesouro.
Aceitam-se sugestões.
Que fique bem claro que não há qualquer intenção de lucro. Quem pretender participar terá que vir até aos Foios e aqui já nos organizaremos, em termos do transporte, e para merenda, ou almoço, cada um(a) levará aquilo que muito bem entender. Estes serão os custos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
No primeiro fim-de-semana de Maio, dias 4, 5 e 6, vai realizar-se no concelho do Sabugal um encontro de agentes de viagem com o propósito de efectuar um levantamento das potencialidades turísticas da Região Beirã. (ACTUALIZADO)
O Encontro insere-se num Projecto de Desenvolvimento Turístico que visa promover e dar a conhecer as vertentes em que a região se destaca, sejam gastronómica, hoteleira, taurina, religiosa, histórica, paisagística e lúdica, entre outras.
O Encontro de Agentes de Viagem tem o seguinte Programa:
Sexta-Feira, 4 de Maio
21h00 – Chegada ao Sabugal com dormida no RaiHotel
Sábado, 5 de Maio
10h00– Visita guiada ao Museu Municipal e Castelodo Sabugal
11h30 – Porto de Honra na Casa do Castelo
12h30 – Partida para a aldeia do Casteleiro
13h00 – Almoço no Restaurante Gourmet Casa daEsquila.
15h00 – Visita guiada à Quinta dos Termos.
16h00 – Visita guiada a Sortelha. Actuação do Rancho de Folclórico de Sortelha. Lanche no Salão da Junta de Freguesia.
18h00 – Visita guiada à aldeia de Vila do Touro
20h00 – Jantar no restaurante O Pelicano
22h00 – Prova de vinhos Quinta dos Currais naCasa Villar Mayor. Prova de vinhos Gravato e Adega Cooperativa de CasteloRodrigo com Sessão de Fados de Coimbra.
24h00 – Chegada ao Sabugal com dormida no Hospedaria Robalo
Domingo, 6 de Maio
10h00 – Visita guiada às Termas do Cró.
11h00 – Visita às Casas Carya Tallaya.
12h30 – Visita ao Centro Histórico de Alfaiatescom passagem pelo Santuário de Sacaparte.
13h00 – Chegada Nascente do Côa.
13h30 – Porto de Honra noCentro Cívico de Fóios.
14h00 – Almoço no Restaurante Trutalcôa/Viveirodas Trutas.
A iniciativa está a ser organizada por pessoas interessadas em que o concelho do Sabugal progrida aproveitando o filão turístico.
Estão a prestar apoio a Câmara Municipal do Sabugal, Empresa Municipal Sabugal+, Juntas de Freguesia do Concelho, Casa de Turismo Rural de Villar Maior, Palheiros do Castelo, Casa Carya Tallaya, Casa da Villa-Turismo de Habitação/Sabugal, Vinhos Quinta dos Termos, Vinhos Gravato, Adega Cooperativa de Castelo Rodrigo, Caixa de Crédito Agrícola, Caixa Geral deDepósitos.
plb
As associações do concelho do Sabugal que celebraram protocolos com o Município para a manutenção de equipas de sapadores florestais, comprometeram-se a garantir o desempenho de funções por parte dessas equipas no quadro da gestão e da defesa da floresta.
Conforme o Capeia Arraiana já noticiou, a Câmara Municipal do Sabugal celebrou protocolos para a manutenção de equipas de sapadores florestais com as seguintes associações: Coopcôa, Acrisabugal, Assembleia de Compartes da Freguesia de Malcata, Conselho Directivo do Baldio dos Fóios, Comissão de Compartes da Freguesia de Aldeia Velha e Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários do Sabugal e do Soito.
As equipas de sapadores florestais terão de cumprir as suas tarefas dentro das exigências inerentes às suas funções específicas.
De acordo com a lei o sapador florestal é um trabalhador especializado, com perfil e formação específica para defender a floresta. Cabe-lhe, entre outras funções específicas, a limpeza da floresta, a gestão dos combustíveis decorrentes dessa limpeza, o acompanhamento da realização de fogos controlados e a realização de queimadas.
O sapador deve ainda exercer funções de sensibilização do público para as condutas que deve ter em matéria de prevenção, nomeadamente acerca do uso do fogo na floresta. Também tem funções de vigilância, neste caso em colaboração com a Guarda Nacional Republicana. Cabe-lhe fazer a primeira intervenção em caso de incêndio, assim como garantir as acções de rescaldo após a extinção dos fogos.
plb
Depois de alguns meses de trabalho sério e duro, porque tínhamos uma data combinada, eis que chegou o dia da inauguração da área de serviço de apoio às auto-caravanas.
Há cerca de dois meses combinámos com o nosso amigo Nando a data de 23 de Abril para inauguração da referida área de serviço.
O Nando disse, na altura, que viria o seu grupo de amigos que são amantes desse desporto, para poderem participar na dita inauguração. Assim aconteceu.
Muito embora a inauguração só tivesse acontecido segunda-feira, dia 23, o grupo chegou a Foios ao final da tarde de domingo.
As caravanas foram guiadas para o referido espaço e ficou combinado que, após o jantar, todas as pessoas se deslocariam para o Centro Cívico em cujo auditório lhes seriam exibidas imagens desta bonita zona raiana.
Depois desta sessão visitou-se o museu “Portas do Côa” e, no final, toda a gente tomou um vinho generoso que a Junta costuma oferecer nestas ocasiões.
No dia seguinte, segunda-feira, o grupo decidiu fazer uma caminhada, desde o parque das caravanas até à nascente do Côa.
Entretanto um grupo de pessoas de Foios trabalhava afincadamente, preparando o almoço, para que às 13 horas todas as pessoas pudessem ser servidas.
Após o almoço usou da palavra o Sr. Presidente da Câmara para agradecer à Junta de Freguesia de Foios o facto de ter levado por diante tão importante melhoramento. Agradeceu, igualmente, aos caravanistas o facto de se terem associado à inauguração da estação.
O Presidente da Junta de Foios também usou da palavra para agradecer a todas dos Foios que trabalharam para que esta obra pudesse ter sido inaugurada. Agradeceu a colaboração que a Câmara também prestou tendo inclusivamente referido os nomes dos Senhores Engenheiros Tavares e Miguel, que também estavam presentes, porque sempre estiveram dispostos a colaborar sobretudo nos aspectos mais técnicos.
O grupo dos caravanistas, cerca de quarenta pessoas, passearam pelas ruas dos Foios, fizeram compras nos estabelecimentos e compraram todos os queijos que, lhes iam surgindo, a ponto de os terem esgotado.
O jantar de segunda-feira foi também no telheiro do parque e o grupo convidou o Presidente da Junta e a esposa a participar no jantar convívio tal como, de facto, aconteceu.
O Presidente da Junta ofereceu um galhardete dos Foios a cada caravana, um boletim informativo e distribuiu uma folha onde todas as pessoas escreveram os seus contactos.
No final o representante do grupo entregou um envelope, ao Presidente da Junta, que continha a quantia de cento e quarenta e cinco euros para que a Junta possa adquirir uns sacos de cimento para a construção do quiosque e das casas de banho que também estão a acontecer.
Finalmente um carinho e um reconhecimento muito especial para o nosso ilustre amigo Nando, digníssimo empresário na cidade do Sabugal, porque para além de nos ter orientado na instalação da estação ainda nos ofereceu alguns equipamentos, que ele próprio confecionou e ofereceu lembranças a todas as pessoas.
Obrigado Amigo Nando pelo excelente grupo que fez deslocar até Foios. Pessoas com muito nível e com uma educação e cultura por quem ficámos verdadeiramente apaixonados.
Confesso que não estou mais triste porque, a grande maioria das pessoas, prometeram que voltariam. E algumas, provavelmente, à capeia que vai ter lugar no dia 21 de do próximo mês de Agosto.
TURISMO É FUTURO.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
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Tal como estava previsto foi inaugurado na freguesia de Fóios, o Museu «Portas do Côa» com a exposição «Côa: reinventar a arte da nascente à foz».
O museu é da iniciativa da Câmara Municipal de Sabugal e da Junta de Freguesia de Fóios, através de candidatura ao PROVERE e teve o apoio técnico e científico da Fundação Côa Parque.
A data escolhida foi 18 de Abril porque assinala também o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
No auditório do Centro Cívico usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara do Sabugal, Eng.º António Robalo, bem como o Senhor Dr. José Ribeiro, membro do Conselho de Administração da Fundação Côa Parque.
O Centro Cívico, já está a funcionar, em algumas valência, desde o ano de 2008 mas a Junta de Freguesia de Fóios nunca procedeu a qualquer tipo de inauguração pelo facto de entender que faltava a componente museu. Agora sim. Agora podemos dizer que este espaço, dedicado à cultura, é uma realidade e está a funcionar em todas as valências como tinha sido projectado.
Interpretando fielmente o sentimento da população de Fóios pretendemos agradecer às muitas pessoas que nos ajudaram a alcançar tão importante objectivo. Agradecemos, igualmente às muitas pessoas que nos têm felicitado e incentivado nesta caminhada que não tem sido nada fácil.
Confesso que desenvolver os mais diversos aspectos ligados à cultura, no interior do interior, é bastante complicado. Só a persistência e a carolice de algumas pessoas, quase sempre poucas, vai fazendo com que poucos dos residentes vão entendendo e participando.
Claro que o museu – Portas do Côa – para a maioria das pessoas que por cá vivem não lhes dirá grande coisa mas o aprender a gostar também se vai ensinando. É obrigação daqueles que mais sabem ir explicando o que representa a história e a arte que o dito museu encerra.
Por outro lado é importantíssimo que as escolas saibam e tenham consciência dos conteúdos e da riqueza do museu. Vamos procurar divulga-lo junto das escolas da região quer de um lado quer do outro da fronteira.
No dia da inauguração deram-nos o prazer e a honra da sua presença muitos técnicos e políticos quer do concelho do Sabugal quer o concelho de Vila Nova de Foz Côa cuja delegação era chefiada pelo Senhor Presidente da Câmara, Eng.º Gustavo Duarte.
Também um especial reconhecimento ao Senhor Presidente da Junta, Fernando Fachada, e aos Ilustres amigos da Associação «Foz Côa Friends» que se fizeram representar pelo Sr. José Constanço.
Pretendemos ainda agradecer e reconhecer o trabalho e a dedicação do Sr. Arquiteto Paulo, do Município do Sabugal, do Sr. Arqueólogo António Batista, de Vila Nova de Foz Côa, bem como à empresa «Interacções do Futuro» que instalou as peças e os painéis do museu.
A amizade que vamos construindo, através do Côa, vai-se reforçando à medida que vamos convivendo e as ideias de boas e novas oportunidades vão, de facto, surgindo.
O fiozinho de água que brota da nascente é correspondente ao pequeno museu aqui existente e à medida que vai deslizando e engrossando chega, finalmente, a Vila Nova de Foz Côa onde se situa o moderno e empolgante Museu do Côa.
Se uma caminhada começa num paço já todos vamos andando.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
A Câmara vai celebrar protocolos com cinco associações do concelho, renovando assim o apoio do Município às suas actividades de defesa do ambiente, que incluem a manutenção de equipas de sapadores florestais.
As associações que vão assinar os acordos com a Câmara são a Coopcôa, Acrisabugal, Assembleia de Compartes da Freguesia de Malcata, Conselho Directivo do Baldio dos Fóios e a Comissão de Compartes da Freguesia de Aldeia Velha.
Estas entidades associativas têm mantido ao longo dos últimos anos um esforço permanente, desenvolvendo actividades em prol da defesa e da valorização da floresta e do ambiente. O trabalho extremamente positivo que mantêm na sua actuação esteve na base da assinatura dos protocolos, que vigorarão por todo o ano de 2012 e na base dos quais se comprometem a manter essas mesmas actividades. Em contrapartida a Câmara concede apoio financeiro, na forma de subsídios, o que permitirá às associações a dar continuidade às actividades dos sapadores florestais, que de entre outras se inclui a limpeza da floresta e prevenção dos incêndios.
Os protocolos e o apoio concedido pelo Município têm por base o Regulamente de Apoio ao Associativismo Concelhio, que está em vigor deste meados de Outubro de 2011. O Regulamente prevê o apoio através de protocolos ou de contratos-programa, desde que se verifique o interesse local, a reciprocidade, a complementaridade de objectivos e a vontade das partes envolvidas.
A acção das associações em apreço enquadra-se na defesa da floresta e da valorização do ambiente.
plb
A Câmara Municipal aprovou o plano anual de mercados e feiras a decorrer no concelho do Sabugal durante o presente ano de 2012. Muitas terras de pequena dimensão, em termos de moradores permanentes, conseguem manter o seu mercado mensal e a sua feira de ano, demonstrando por essa via a sua vitalidade.
Feiras (chamadas feiras de ano), por terem data de realização todos os anos e não mensalmente, como sucede com os mercados:
Badamalos: 24 de Agosto.
Casteleiro: 10 de Fevereiro, 10 de Maio e 10 de Novembro.
Quadrazais: segundo domingo de Agosto.
Rebolosa: 25 de Novembro.
Ruivós: segundo fim-de-semana de Março.
Ruvina: segunda-feira de Pascoela.
Sabugal: 29 de Junho.
Santo Estêvão: 15 de Março e 25 de Setembro.
Soito: primeiro domingo de Agosto.
Vilar Maior: 17 de Agosto.
Mercados, de realização mensal:
Aldeia do Bispo: primeira terça-feira.
Aldeia da Ponte: primeira segunda-feira.
Alfaiates: segunda quinta-feira.
Bendada: dia 12 de cada mês e às quartas-feiras entre os dias 22 e 29.
Bismula: último dia do mês.
Casteleiro: dia 10 de cada mês.
Fóios: último sábado.
Pousafoles do Bispo: segundo domingo.
Sabugal: primeira quinta-feira e terceira terça-feira.
Santo Estêvão: última quinta-feira.
Soito: quarta terça-feira.
Vale de Espinho: segundo sábado.
Vila do Touro: terceira quinta-feira
Os mercados e as feiras são sinais de vitalidade para a sede de concelho e para as freguesias que ainda os conseguem manter. Para além disso são geralmente de grande utilidade para as pessoas, que assim têm à porta um conjunto de bens essenciais que doutra forma teriam que ir comprar longe.
plb
O Centro Cívico Nascente do Côa, nos Fóios, concelho do Sabugal, vai ter patente ao público a exposição «Côa: Reinventar a Arte da Nascente à Foz», que espelha as formas do rio e da arte primitiva que existe ao longo do seu curso.
A mostra vai ser inaugurada a 18 de Abril, Dia Internacional dos Monumentos, pelas 15 horas, no espaço «Portas do Côa», do Centro Cívico.
A iniciativa surgiu da junção de vontades entre a Câmara Municipal do Sabugal e a Fundação Côa Parque (Parque Arqueológico / Museu do Côa), e deveu-se ao papel catalisador da Junta de Freguesia dos Fóios, a terra onde o Côa nasce.
Para e realização da exposição adaptou-se uma sala, no Centro Cívico Nascente do Côa, que passou a designar-se sala «Portas do Côa». Serão ali apresentadas ao visitante, através de um percurso, as várias formas de arte que proliferam nas margens do Rio Côa – da arte património mundial da foz à arte local do Alto Côa – onde se destaca a Estela da Idade do Bronze dos Fóios.
Os conteúdos da exposição serão iminentemente gráficos, aplicados sobre o invólucro do espaço expositivo, com o complemento audiovisual de uma zona de projecção.
A Exposição «Côa: Reinventar a Arte da Nascente à Foz» resulta da estratégia da Câmara Municipal do Sabugal na promoção dos territórios e do desenvolvimento do turismo, numa perspectiva sustentável. O projecto integra a Estratégia de Eficiência Colectiva PROVERE «Turismo e Património do Vale do Côa», tendo sido candidatado ao Programa Operacional Regional do Centro.
plb (com CM Sabugal)
O dia de Páscoa foi um autêntico dia de festa em Foios, concelho do Sabugal. Tal como em todas as outras localidades a época da Páscoa é tempo de verdadeira alegria.
A Primavera brindou-nos com alguns dias bonitos como foi o caso do dia de Páscoa.
Mas, nesse dia, em Foios, o sol brilhou ainda mais porque recebemos a visita do Reverendíssimo Bispo da Guarda, D. Manuel Felício.
Tal como estava previsto o Sr. Bispo chegou ao adro da igreja de Foios às 10 horas e quarenta e cinco minutos.
Ao sair da viatura, que ele próprio conduzia, foi recebido e cumprimentado pelo Sr. Padre Carlos Martins e pelos membros da Junta de Freguesia. Deram-se alguns passos em frente até chegar ao adro da Igreja onde um grande número de pessoas aguardava o Sr. Bispo que receberam com uma enorme salva de palmas.
O Presidente da Junta deu as boas vindas e agradeceu à população por ter comparecido em grande número. Por sua vez Sua Reverência, D. Manuel Felício, agradeceu a todos os presentes e entrou, de imediato, na Igreja para dar início às cerimónias religiosas que começaram com a procissão pelas ruas da localidade. De seguida celebrou-se a Missa que se tornou mais bonita com o coro dos Foios no qual se destacam o organista, Moisés Martins e o tenor Ismael Pacheco Henriques.
Estas cerimónias terminaram por volta das 12.15 horas tendo o Sr. Bispo partido, de imediato, para Vale de Espinho onde também procedeu a idênticas cerimónias.
Resta-nos agradecer a Sua Ex.ª Reverendíssima o facto de nos ter dado a honra da Sua presença.
M. N.
D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, vai celebrar a missa de domingo de Páscoa nos Fóios, freguesia raiana do concelho do Sabugal.
«Foi com enorme surpresa a rejúbilo que hoje recebi, do Senhor Padre Carlos Martins, a notícia de que Sua Ex.ª Reverendíssima D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, virá a Foios celebrar a Missa do próximo domingo, dia de Páscoa», disse José Manuel Campos, o presidente da Junta de Freguesia da aldeia sabugalense, numa nota divulgada nas redes sociais da Internet, dando conta do facto.
O prelado esteve de visita pastoral aos Fóios no ano de 2008, numa jornada em que foi muito bem recebido pela população. Para além dos afazeres religiosos que o levaram à aldeia, D. Manuel Felício teve ocasião para visitar o lar da terceira idade, o Centro Cívico Nascente do Côa e outros equipamentos sociais de que a freguesia dispõe.
A visita agora programada tem um significado especial para aquela paróquia, na medida em que ocorrerá no domingo de Páscoa, sendo vista como um sinal de apoio à população da aldeia raiana, a que não é alheio o esforço continuado do autarca da freguesia no sentido de dar expressão e visibilidade a uma terra que tem mostrado dinamismo e capacidade de afirmação.
plb
Durante alguns anos a Junta de Freguesia de Foios, dentro das possibilidades, foi adquirindo alguns lameiros e hortas que se localizavam na zona da recova, onde o rio Côa atravessa e divide a freguesia.
A parte que fica situada na margem esquerda é também conhecida por Sortelha, pois já pertenceu a essa vila visto que o rei D. Dinis havia decretado que todos os territórios que se situassem na margem esquerda do Côa teriam esse destino.
Então na margem esquerda, no referido sítio da Recova, pensou a Junta, há alguns anos, implantar um espaço de lazer. É caso para dizer que custou mas foi. A Junta de Freguesia adquiriu uma dúzia de espaços, terrenos que eram demasiado alagadiços e pouco produtivos, na sua maioria.
Desde há três ou quatro anos a esta parte a grande preocupação foi encher esses dois hectares, com cerca de um metro e meio de entulho, tarefa que também não foi muito fácil.
Mas como alcança quem não cansa nunca desistimos e presentemente estamos a ver coroado de êxito o esforço de alguns anos.
O parque de lazer ainda não está como ambicionamos mas, certamente, que havemos de lá chegar.
Para além da piscina fluvial implantámos um telheiro com mesas e bancos onde fojeiros e outros amigos vão passando uns bons bocadinhos.
Nos últimos tempos o nosso amigo Nando, do Sabugal, começou a incutir-nos o interesse pelo apoio às auto-caravanas.
Depois de nos ter elucidado, convenientemente, acabámos por entender que poderíamos avançar nesse sentido. Depois de tudo bem ponderado decidimos meter mãos à obra e cremos que dentro de duas ou três semanas teremos o espaço em condições de podermos receber as cerca de trinta caravanas que irão estar nos Foios, por dois ou três dias, na segunda quinzena do presente mês de Abril.
Já depois de termos combinado a vinda deste grupo de caravanistas fomos contactados por um outro a solicitar a devida autorização para também poderem estacionar no parque durante os dias 15-16 e 17 de Junho. Sejam todos bem vindos!
O amigo e Sr. Nando para além de nos ter motivado ainda fez o favor de nos oferecer alguns equipamentos que ele próprio construiu de acordo com os excelentes conhecimentos que tem nessa matéria.
Também não poderemos deixar de reconhecer e de referir o apoio que nos tem sido prestado pelo nosso Município nas pessoas dos Senhores Engenheiros Tavares, Miguel Neto, Zé Eduardo, operadores de máquinas e outro pessoal.
Temos plena consciência das nossas limitações financeiras e, por isso, vamos solicitando os apoios possíveis. Mas, como diz o ditado, grão a grão enche a galinha o papo.
Foi também com muito entusiasmo que demos início à construção de um quiosque e de uns sanitários que sabemos fazerem imensa falta.
Sabendo que turismo é futuro pretendemos continuar a investir nestes equipamentos. Assim se vai vencendo a crise.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
A Serra das Mesas, latitude 40º 16’ 22’’N, longitude 6º 51’ 30’’W e altitude 1256 m, respeitante ao marco geodésico das Mesas, localiza-se na área sudeste do Concelho do Sabugal, concretamente na freguesia de Foios.
A Serra das Mesas, constituindo um batólito, isto é, de natureza granítica, é parte integrante do sector terminal, ocidental, da Cordilheira Central espanhola, que penetra no território português através de um conjunto de elevações usualmente designado por Serra da Malcata, mas que as designações locais de toponímia diferenciam como é exemplo a Serra das Mesas.
A Serra das Mesas destaca-se do conjunto de elevações onde está inserida, unidade geomorfológica da Serra da Malcata, por duas razões, em primeiro lugar, pela altitude, possuindo o ponto onde ocorre a maior altitude da unidade, atingindo os 1256m, e em segundo lugar, pelo facto de ser a única serra deste conjunto onde domina a litologia granítica.
Em relação à litologia a Serra das Mesas apresenta um granito porfiróide de duas micas e grão médio a fino. A Serra das Mesas é uma área intrigante e rica ao nível do modelado granítico, sendo possível observar na paisagem o granito esculpido com arte e mestria pela natureza e pela passagem do tempo. A área apresenta uma morfologia desconcertante tanto pela riqueza, como pela quantidade e originalidade de modelado que conserva e que resultou numa diversidade exuberante de formas.
O desenvolvimento do trabalho de campo levou à comprovação que o batólito da Serra das Mesas é um extraordinário «laboratório» de pesquisa da morfologia granítica, apresentando um ecletismo realmente notável e originando uma multiplicidade de formas sempre originais, sempre surpreendentes.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
No ano de 2010, a pedido da Junta de Freguesia de Foios, os elementos da equipa de sapadores local colocaram um ninho, para a cegonha, num poste que nos havia sido oferecido pela EDP.
O referido poste, com o respectivo ninho, foi colocado no parque de lazer na esperança de que a cegonha nos pudesse brindar com a sua presença.
Tanto em dois mil e dez como em dois mil e onze a cegonha não fez caso nenhum do ninho. Mas ontem, dia 6 de Março, alguém me telefonou para me dizer que estava uma cegonha no dito ninho.
Fui dar uma espreitadela e lá estava ela, cheia de elegância, a ajeitar os paus que haviam sido colocados na estrutura de ferro a que chamámos ninho.
Espero e desejo que tivesse vindo para ficar.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Este domingo, 4 de Março, pelas 16.30 horas, foi inaugurado um consultório médico, particular, na freguesia de Foios, sob a designação de «Consultório da Raia».

A Junta de Freguesia de Foios desde que a Dr.ª Maria dos Prazeres Rodrigues da Silva veio prestar serviço para o Centro de Saúde do Sabugal e também em algumas extensões dessa mesma instituição, nomeadamente a de Foios, procurou manter com essa senhora doutora o melhor relacionamento como, aliás, faz parte das regras da boa educação.
A uma determinada altura surgiu-nos a ideia de convidar a Dr.ª Maria dos Prazeres a abrir um consultório médico, particular, no Centro Cívico de Foios.
Desde que a ideia surgiu que não deixámos de a desenvolver até que chegou o dia de promovermos a inauguração do dito consultório.
Este domingo, por volta das 16:30 horas, compareceram cerca de 50 pessoas entre as quais o Sr. Padre Carlos Martins que aceitou o convite para benzer o espaço.
O Presidente da Junta usou da palavra para apresentar a Dr.ª Maria dos Prazeres e para explicar, a essa meia centena de pessoas, como iria funcionar o consultório.
É que todos vamos tendo consciência de que os senhores da Troika e do Governo nos vão tratando da saúde, e do resto, pela negativa.
Consta-se que se a Dr.ª Prazeres e um outro médico espanhol não tivessem vindo para o Centro de Saúde do Sabugal, há relativamente pouco tempo, este estabelecimento de saúde já teria encerrado, ou, pelo menos, acabado com o serviço da urgência.
As extensões de saúde, conhecidas como postos médicos, também têm nuvens muito negras sobre elas.
Então que fazer? Quem ainda tiver um carro em casa e algumas notas na carteira ainda se poderá deslocar um pouco mais longe. E as outras pessoas? Aquelas que não têm carro e de fracos recursos financeiros?
Foi, na verdade, a pensar em dias muito complicados que decidimos acordar com a Dr.ª Prazeres a abertura do consultório aqui em Foios. Vão-se os anéis mas fiquem os dedos.
Amanhã será afixado o horário numa das vidraças do Centro Cívico.
Do horário e das restantes condições daremos conhecimento a todas as pessoas das Freguesias da Raia e divulgaremos também pela internet – e outros órgãos de comunicação social – aquilo que nos pareça necessário e conveniente.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Travanca é uma freguesia do concelho de Armamar no distrito de Viseu. Através do Manuel André e do Sr. Toninho, na altura negociantes de suínos, surgiu uma pura e sincera amizade que alastrou nas duas freguesias. Travanca e Foios.
Começámos por nos visitar de forma recíproca e a amizade está cada mais solidificada.
Também poderemos dizer que já alastrou aos dois Municípios visto que ontem, dia 3 de Março, participaram no convívio os presidentes de Câmara de Armamar e do Sabugal. Foi, aliás, o Sr. Presidente da Câmara de Armamar que nos brindou com um almoço principesco.
Depois das palavras de circunstância, destes actos, trocaram-se algumas lembranças para, de seguida, os tocadores e cantantes dos Foios terem proporcionado uma tarde musical digna de se lhe tirar o chapéu.
A comitiva dos Foios despediu-se dos amigos de Travanca e de Armamar por volta das oito e meia da noite tendo chegado a terras raianas cerca das 23 horas.
Ficou combinado que lá para a Primavera ou princípio do Verão os amigos de Travanca e de Armamar retribuiriam a visita. Assim o esperamos e cá estaremos para pagar com a mesma moeda.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
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