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O bispo da diocese da Guarda, D. Manuel Felício, anunciou que os donativos recolhidos durante a Quaresma servirão para a implementação de um fundo diocesano de solidariedade que corresponda aos apelos dos mais desfavorecidos.
Em mensagem pastoral enviada à Agência Ecclesia, D. Manuel Felício avisa que «já há falta de meios para atender às necessidades» e que «a evolução dos acontecimentos faz prever que as dificuldades vão aumentar».
O prelado recorda que uma das «urgências» que a Quaresma apresenta a todos os cristãos «é a de dar a devida atenção» ao próximo, «criando condições para que cada um possa realizar as suas capacidades, no processo de construção da sociedade em que todos têm o direito e o dever de participar».
Um objectivo que, segundo o bispo egitaniense, pode ser concretizado de diversas «formas», como a resposta generosa «ao apelo da renúncia quaresmal», que será destinado à «constituição e fortalecimento» de uma valência económica que é cada vez mais necessária, na região.
«São muitos os casos de pessoas que nos estão a bater à porta, pedindo ajuda material, porque lhes faltam os meios elementares de subsistência», realça D. Manuel Felício, desafiando os cristãos a um contributo material mas também «moral e espiritual».
«Estimular as pessoas a fazerem o bem é cumprir um imperativo evangélico, mas também assumir com determinação uma responsabilidade social», aponta.
Para aquele responsável, a sociedade precisa de pessoas que tenham «a coragem de recusar mentalidades e comportamentos, que, reduzindo a vida humana à sua dimensão material, aceitam qualquer opção moral em nome da liberdade individual».
«A autêntica vida comunitária é feita por pessoas que se estimam mutuamente, mas também se ajudam e cooperam entre si», sustenta.
plb (com Ecclesia)
Um Raio de Sol em Nossas Vidas
O dia acordou enevoado e chuvoso. Mas, a pouco e pouco, foi-se alegrando, como que a confraternizar com a nossa alegria. Digo alegria porque era de alegria o ambiente que se vivia no nosso pavilhão cultural neste dia em que celebrámos a Festa de Natal.
No Lar S. Pedro fora grande a azáfama nos dias precedentes para preparar condignamente esta festa. Decorou-se o pavilhão, prepararam-se as mais diversas iguarias, ensaiou-se o coro que iria cantar durante a Missa, em suma, ninguém se furtou a esforços para que a Festa fosse um sucesso. E foi, em certa medida. A adesão foi significativa. Familiares, colaboradores, amigos, membros da autarquia, membros da direcção, todos ou quase todos compareceram para ajudar a alegrar os nossos velhinhos.
Pelas duas horas da tarde iniciou-se esta celebração com a Santa Missa. Seguiu-se a declamação de poemas alusivos ao lugar e à época. Depois, foi o ponto alto das festividades: a pedido da nossa animadora sociocultural, o coro infantil e o grupo de cordas de Vilar Formoso, a cargo dos maestros José Casanova e José António brindaram a assistência com um programa que fez vibrar de emoção todos os presentes. As vozes cristalinas das crianças lembravam o coro de anjos que glorificaram nos Céus o nascimento de Jesus.
Os nossos clientes estavam radiantes. E nós todos, emocionados.
Bem-hajam, pois, amigos de Vilar Formoso, pela alegria de que inundaram os nossos corações.
A seguir, com o coração alegre, o lanche ajantarado alegrou os paladares mais requintados. Comeu-se, bebeu-se cantou-se e bebeu-se dentro da mais completa harmonia.
Obrigado a todos, colaboradores, e amigos, por este dia.
A Direcção
A Liga dos Amigos de Aldeia de Santo António vai realizar, no dia 8 de Junho, sexta-feira, pelas 9 horas, no seu auditório, o primeiro Encontro de IPSS do concelho do Sabugal.
Segundo o presidente da Liga de Amigos, Joaquim Ricardo, «o encontro terá como principal finalidade acentuar a importância da visão estratégica das instituições tendo como meta a qualidade dos serviços prestados, sensibilizando não apenas directores técnicos mas também, e principalmente, os seus dirigentes».
Estão convidados para apresentação das temáticas do programa o padre Lino Maia, Presidente da Comissão Nacional de Instituições de Solidariedade, e o director do Centro Regional de Solidariedade Social da Guarda, José
Albano Marques.
O padre Lino Maia fará uma primeira intervenção de fundo acerca do tema «Visão estratégica para as IPSS». A intervenção de José Albano Marques, que se seguirá, estará subordinada ao tem «Uma aposta necessária». Seguir-se-á um debate livre, em que todos poderão participar.
A organização manifesta a «esperança que a iniciativa contribua para a melhoria dos serviços prestados pelas IPSS do concelho, com rumo à excelência qualitativa já que este sector de actividade constitui um dos principais pilares da actividade económica».
plb
A 19ª campanha de recolha de alimentos por parte do Banco Alimentar Contra a Fome da Cova da Beira, acontecida no sábado e domingo, angariou 38 466 Kg de alimentos, o que representou um acréscimo de cerca de cinco por cento face ao recolhido na campanha de primavera de 2010.
No esforço estiveram envolvidos cerca de 500 voluntários, fazendo jus ao facto de estarmos no Ano Europeu de Voluntariado. Esta tem sido, de resto, a maior acção de voluntariado organizada regularmente em Portugal, mostrando uma crescente adesão e uma continuada preocupação com o bem-estar social de todos.
Depois do trabalho de recolha o Banco Alimentar está já a preparar a distribuição dos alimentos pelas instituições que no terreno ajudam a população carenciada da Beira Interior.
Segundo Paulo Pinheiro, responsável pelo Banco Alimentar da Cova da Beira, esta campanha da Primavera foi muito bem sucedida, o que comprova o espírito de solidariedade dos portugueses para com os mais necessitados, havendo porém ainda muito a fazer para se conseguir corresponder às reais dificuldades da população carenciada da região. «Com a actual situação económica, não param de crescer os pedidos de ajuda, e, apesar da generosidade patente na elevada quantidade de alimentos recolhidos, ainda estamos longe de suprir as necessidades do Banco Alimentar da Cova da Beira», disse Paulo Pinheiro.
O Banco Alimentar espera que as pessoas continuem disponíveis para ajudar na «Campanha Vale», ainda a decorrer, onde a compra de um vale se traduzirá em alimentos
Ao longo da próxima semana, até 5 de Junho, haverá ainda a possibilidade de doar alimentos através da nova campanha na Internet (aqui).
Nos 26 e 27 de Novembro haverá nova recolha nacional de alimentos.
plb
António Dionísio foi eleito provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal, nas eleições que se realizaram no dia 6 de Janeiro, ao encabeçar a única lista que se apresentou a sufrágio.
Votaram 108 irmãos, que elegeram os novos órgãos sociais da Misericórdia, na sequência da demissão, há cerca de um ano, da Mesa Administrativa presidida por Romeu Bispo, que agora surge como vice-provedor. A presidir à Assembleia Geral foi eleito o médico Fernando Pinto e para presidir o Conselho Fiscal o professor António Bárbara Ramos.
Capeia Arraiana falou com o novo provedor, que afirmou ter como grande objectivo a preparação da instituição para a exigência dos desafios do futuro. «Tratando-se de uma instituição de carácter solidário, muito voltada para o apoio às crianças e aos idosos, o mais importante é intervir no sentido de a adaptar para as novas realidades que o futuro lhe trará», disse António Dionísio.
Esclareceu ainda tratar-se de uma lista que dá continuidade ao trabalho que já estava a ser feito: «o facto do anterior provedor não abandonar os corpos sociais, passando agora a ser o vice-provedor, significa claramente que estamos perante um projecto que pretende dar seguimento ao trabalho realizado para que evolua com tranquilidade. Queremos que a Santa Casa se volte cada vez mais para a população que serve, prestando-lhe serviços de qualidade.»
Sobre o facto da Misericórdia do Sabugal não ter vista satisfeita a sua pretensão de criar uma Unidade de Cuidados Continuados, António Dionísio, ainda não perdeu a esperança de tal vir a suceder: «A Misericórdia do Sabugal teve boas possibilidades de ver garantido o financiamento público para a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados, porém o seu projecto não foi eleito. Mas estaremos atentos à oportunidade de apresentarmos uma nova candidatura, na medida em que isso é extremamente importante para a população idosa que servimos».
Instado a pronunciar-se acerca de algumas considerações que apontam para o facto de se ter candidatado para se manter «à tona da água» após ter suspendido as funções de vereador na sequência da sua candidatura à Câmara Municipal, António Dionísio, rejeita haver qualquer motivação política na sua eleição para provedor. «Para elaborar a lista convidei amigos que considerei capazes de me acompanharem nesta missão, por sinal de diferentes quadrantes políticos, o que por si só é revelador da isenção da candidatura. Essas considerações só podem vir de quem não me conhece ou de quem não quer perceber a razão pela qual uma quantas pessoas se uniram à volta de um projecto de extrema importância para a comunidade. Quem fala sabe o que quer dizer e a intenção com que o diz, mas eu não vou alimentar polémicas. O que lamento é que não tenham aparecido outros interessados em servir a instituição, o que por si também é revelador.»
Os novos corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal vão tomar posse dentro de alguns dias.
plb
O Banco Alimentar Contra a Fome da Cova da Beira (BACB) angariou mais de 53 toneladas de alimentos nesta Campanha de Natal, que decorreu no último fim-de-semana (27 e 28 de Novembro) em diferentes superfícies comerciais de Belmonte, Covilhã, Tortosendo, Fundão, Guarda, Seia, Gouveia, São Romão, Sabugal e Trancoso.
O número de toneladas de alimentos angariados constituiu um novo recorde. O melhor resultado tinha sido conseguido no ano passado, altura em que deram entrada no armazém do BACB 45 toneladas.
«Nesta Campanha de Natal chegámos a um valor nunca antes imaginado sequer, pelo que o balanço é muito positivo», disse o presidente da Direcção do BACB, Paulo Pinheiro. Comparativamente à quantidade angariada em 2009, «são mais oito mil quilos. É um número extraordinário e nem nas previsões mais fantásticas sonhávamos que fosse possível alcançá-lo», acrescentou.
Relativamente aos voluntários, estiveram envolvidas este ano mais de 450 pessoas distribuídas pelas superfícies comerciais, armazém e transportes, o que também constitui um recorde.
Os alimentos angariados vão ser distribuídos pelas 41 instituições que o BACB apoia, abrangendo um universo de 4.200 pessoas, nos concelhos correspondentes aos locais onde a ajuda alimentar foi conseguida. «Vai ser feita uma gestão criteriosa dos alimentos, para que consigamos chegar às 4.200 pessoas que ajudamos», explicou o presidente do BACB.
Até ao próximo dia 5 de Dezembro é possível continuar a contribuir com alimentos para o BACB nas superfícies comerciais, através da Campanha «Ajuda Vale». Em muitas das que foram abrangidas nesta campanha estão disponíveis vales de alimentos, nas caixas. Basta pagá-los na caixa, sendo que as superfícies comerciais fazem depois chegar ao BACB os alimentos correspondentes aos vales.
A Campanha «Ajuda Vale» permite a recolha de alimentos que representam seis produtos básicos à alimentação. Esta modalidade de campanha, em que cada pessoa continua a decidir o que quer doar, permite aumentar a recolha de alimentos para quem não pôde contribuir no fim-de-semana.
A próxima campanha é a da Primavera e está agendada para os dias 28 e 29 de Maio de 2011.
plb
No sábado, 30 de Outubro, o povo de Sortelha juntou-se para homenagear Manuel Gouveia no Centro de Dia que este benemérito ofereceu à sua terra. O momento ficou eternizado com uma placa de granito junto à entrada principal do edifício.

Dez anos após a inauguração do Centro de Dia Manuel Gouveia em Sortelha a actual direcção entendeu homenagear Manuel Gouveia o homem que tornou possível a sua construção ofertando-o na totalidade. É um homem discreto e aveso às luzes da ribalta mas com muito carisma junto dos funcionários do lar pelos quais é tratado como uma personalidade excepcional. Durante a cerimónia chegou a emocionar-se enquanto agradecia às pessoas da sua terra e se disponibilizava mais uma vez para tudo o que fosse necessário.
Estiveram presentes neste momento marcante para Sortelha os presidente e vice-presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo e Delfina Leal, o governador civil da Guarda, Santinho Pacheco, o presidente da direcção da Liga dos Amigos de Sortelha, Joaquim Leal, os funcionários do lar e muitos amigos do benemérito sortelhense.
Após o descerrar da placa que irá registar para sempre a passagem dos primeiros 10 anos sobre a construção do centro de dia e quando já se prepara a ampliação para 20 quartos com valências de lar foi tempo de entrar para o hall de entrada que se tornou acanhado para uma pequena multidão.
Após as palavras de boas-vindas e de agradecimento de Joaquim Leal, em nome da Liga dos Amigos de Sortelha foi tempo de ouvir o governador civil da Guarda, Santinho Pacheco. «Estou aqui como homem, como cidadão, como político para ter um gesto de gratidão para com o senhor Manuel Gouveia. A nossa terra é como a nossa mãe! Nós temos de sentir as nossas terras como sentimos a nossa família. As raízes que nos ligam à terra que nos viu nascer é uma característica essencial de manutenção da nossa cultura e da nossa memória. E é importante que os povos tenham memória. Estou plenamente convencido que quando o senhor Manuel Gouveia assumiu este gesto filantrópico, raríssimo no nosso país, de certa maneira estava a pensar que a terra onde nasceu era também a sua mãe. Por vezes a mãe não consegue dar tudo aos seus filhos e eles têm de sair, de emigrar, de procurar noutras paragens um futuro melhor. E foi o que se passou na nossa região com muitos de nós. Todos nós recordamos o que foi a saga da emigração à procura de uma vida melhor com a dignidade e honradez que nos caracteriza como beirões. Ser ingrato é uma característica que os beirões têm pouco. Estou convencido que ao longo de uma vida de trabalho o senhor Manuel Gouveia não esqueceu as raízes e quando pode retribuiu para a sua terra, para todos nós que somos seus conterrâneos. A nossa região e o concelho do Sabugal são disso um exemplo gritante a nível nacional. Nós sabemos ser solidários. O Sabugal é a nível nacional o concelho que per capita mais lares e centros de dia tem. Muitos deles com enorme qualidade e altruísmo. É uma terra de emigração mas sabemos que temos de dar àqueles que regressam – é uma característica nossa querer morrer onde nascemos – um final de vida com qualidade», disse durante o discurso Santinho Pacheco. «Há pessoas que nasceram no distrito da Guarda e que estão hoje em cargos importantíssimos no país e no estrangeiro e que de alguma forma se desligaram da nossa terra. Mas nós precisamos deles. Nós também, muitas vezes, os esquecemos. Não lhes damos a devida atenção porque pensamos que a Guarda somos só nós, aqueles que aqui estamos. Por isso mesmo o Governo Civil está a organizar umas jornadas que vão decorrer até ao final do ano com um tema – O que é que eu posso fazer pelo meu concelho? O que é que eu posso fazer pela Guarda? – porque a Guarda está numa encruzilhada e se não fizermos nada por mais investimentos que as Câmaras façam, por mais estradas que haja nós vamos morrendo aos poucos. A Guarda é uma terra que já teve glória mas que hoje não pode só olhar para o seu passado sem pensar no seu futuro. Nós os beirões somos assim. Nunca nos oferecemos para nada mas quando nos pedem uma oferta, por exemplo, para a festa da nossa terra nós gostamos de colaborar. Ao senhor Manuel Gouveia não foi necessário fazer nenhum desafio. Ele próprio decidiu fazer o centro de dia da sua terra. Estou convencido que é com exemplos destes que nós vamos conseguir. Os tempos são difíceis mas aqui os tempos foram sempre difíceis. Temos de acreditar no futuro.»
A terminar Santinho Pacheco agradeceu a Manuel Gouveia a solidariedade e altruísmo e afirmou perante todos os presentes que «o Ministério da Solidariedade Social vai assumir uma homenagem nacional a Manuel Gouveia como exemplo para todos». «Bendita terra que tais filhos tem porque – como escreveu Camões – são homens como estes que vão da morte se libertando», concluiu.
Santinho Pacheco ofereceu a Manuel Gouveia uma medalha do Governo Civil onde figura o brasão da cidade do Sabugal e aproveitou para dizer que foi presidente da Câmara Municipal de Gouveia durante 20 anos mas conhecia mal o Sabugal. «O concelho do Sabugal é grande. Grande nos valores, no património e na história mas particularmente nas pessoas. Esta terra do Côa, esta terra de Riba-Côa. Quero que o distrito da Guarda seja conhecido no país como o distrito do Côa, da Serra da Estrela e do Rio Douro».
Manuel Gouveia recebeu ainda duas recordações das mãos do presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, e do presidente da Liga dos Amigos de Sortelha, Joaquim Leal.
«É difícil para mim mas vou tentar dizer algumas palavras» começou por dizer emocionado Manuel Gouveia. «Gostaria de agradecer a todos os presentes e à direcção da Liga por terem promovido esta homenagem. Agradeço as palavras que me dirigiram porque nunca as irei esquecer. Quero desejar votos para que este centro de dia se mantenha sempre fiel aos princípios para o qual foi criado. Em determinado momento entendi que os idosos de Sortelha tinham direito a uma casa como esta e se entenderem transformar este centro de dia em lar podem contar comigo. Deixo uma palavra para as pessoas que trabalham neste centro para que façam tudo para tratar o melhor possível os utentes desta casa. Há duas actividades extraordinárias no meu entender. Trabalhar com crianças e trabalhar com idosos. Quero incluir nesta homenagem todos os que já trabalharam e trabalham nesta casa e todos os que me ajudaram. Quero ainda destacar duas pessoas que foram muito importantes. A doutora Isabel Branco que me apoiou desde o princípio estimulando-me para fazer esta obra e por último quero homenagear o meu filho porque podendo ficar um pouco prejudicado nunca me criticou pelas doações que faço em vida.» A finalizar incluiu na homenagem todas as pessoas de Sortelha com um grande abraço pessoal.
Foi uma homenagem mais do que merecida a uma personalidade excepcional. Homens assim já não há muitos!
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A Junta de Freguesia de Sortelha entendeu não comparecer na homenagem ao maior benemérito da aldeia histórica. Ele há coisas…
(Correcção)
Informação posterior regista a presença do tesoureiro e secretário da Junta de Freguesia de Sortelha a título particular. Aqui fica a devida correcção.
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jcl
No sábado, 30 de Outubro, o povo de Sortelha juntou-se para homenagear Manuel Gouveia no Centro de Dia que este benemérito ofereceu à sua terra. O momento ficou eternizado com uma placa de granito junto à entrada principal do edifício.
GALERIA DE IMAGENS – HOMENAGEM MANUEL GOUVEIA – 30-10-2010 |
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jcl
Paulatinamente, o Lar vai trilhando o seu caminho e, assim o esperamos, crescendo e amadurecendo. Após dois anos de existência, e numa era em que o país atravessa uma crise especialmente complexa, seria incontornável dedicar umas palavras ao tema Lar. Hoje, mais do que nunca, é forçoso despertar consciências, mobilizar vontades e apostar forte neste bem precioso, «os idosos». Caminho vasto e apaixonante, com inúmeros cambiantes e não menos perspectivas, mutáveis conforme a cor e a matiz ideológica dos governantes.
Ontem, dia 29 de Agosto, com a presença de Sua Exª Rmª o Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, Sua Exª o Governador Civil da Guarda, Dr. Santinho Pacheco, a Exmª Vice-Presidente da Câmara Municipal, Drª Delfina Leal, em representação do seu presidente, Sr. Eng. António Robalo, o Director do Instituto da Segurança Social, Dr. José Albano, a Coordenadora do Grupo Regional da Guarda da União das Misericórdias, Drª Infância Pamplona, em representação do Presidente da União das Misericórdias, Dr. Miguel Lemos, Pároco da Freguesia, Rer. Padre Hélder e muito público, o Lar Nª Senhora do Rosário, de Bismula, celebrou o seu 2º aniversário.
Apresentar este tema, que nos deu particular prazer idealizá-lo, concretizá-lo, traduz o nosso maior desejo: para que o nosso Lar possa, a seu modo, contribuir, seja a que nível for, para uma causa que, por utópica que pareça, é premente e imperioso abraçar.
Nesta hora, é inevitável olhar para trás, medir o caminho percorrido e fazer o balanço da acção destes dois anos. Na hora da verdade, não há palavras que substituam o que não se fez, nem artes mágicas que pintem a realidade cor-de-rosa. Do mesmo modo não há palavras que destruam o que se fez, nem mágicas que apaguem a obra. O Lar aí está, altivo, sobranceiro, a receber os muitos visitantes, enquanto desempenha a sua função social. Está tudo à vista; as pessoas julgarão por si.
É com prazer, que vejo no dia a dia imagens de pessoas de todas as idades no nosso Lar. Mas, o prazer que sinto perante esta constatação não impede que transporte também comigo esta preocupação permanente em fazer mais, em fazer do Lar um lugar de mais e melhor atracção da parte dos idosos.
Os tempos que nos esperam serão de pouca abundância, a esperança, esse antídoto que nos motiva, orienta e estimula a vida, deve constituir-se como uma referência associada não só a dias melhores mas, também e principalmente, a uma prática de maior rigor na utilização dos recursos, de maior criatividade e inovação nas soluções a encontrar. Fazer mais e melhor, despertando solidariedades, deve ser o objectivo, já que a razão suprema da nossa missão é, na sua essência, a de servir o outro!
Como Provedor da Misericórdia, uma Instituição de Apoio Social por nós criada, que não se resume à Bismula mas a sua acção extravasa o nosso concelho e o próprio Distrito da Guarda, continuarei a servir a causa pública, em especial aqueles a quem a idade mais pese, de quem a saúde mais se afasta, de quem o familiar mais próximo partiu primeiro, enfim de todos os desprotegidos, os desafortunados, os desvalidos em geral, para todos haverá, na medida do possível, um porto de abrigo bom. Continuaremos a ser dignos e a honrar todos aqueles que em nós confiaram e contribuíram para continuarmos a ser uma referência a nível distrital.
Há momentos na vida em que me questiono se todo o trabalho e investimento terá a sua repercussão; depois obtém-se a resposta através da concretização de que nos orgulhamos, prova que «o meu – nosso» empenho nunca foi em vão. Digo «nosso» porque ninguém consegue fazer nada sozinho e, como tal, quero aqui agradecer e partilhar com todos aqueles que comigo sempre estiveram neste projecto epopeico do LAR. De uma forma muito especial aqueles cujos nomes constam daquela placa, mas não só, também todos aqueles que doaram menores importâncias – e foram muitos – me merecem igual referência.
Só com o empenho de todos foi possível vencer e realizar este projecto.
Mas, porque hoje é dia de festa, um momento agradável de encanto e verdadeiro prazer que partilho com todos vós, onde nos esquecemos dos problemas do dia a dia, onde as preocupações ficam à porta, permitam-me, minhas senhores e meus senhores, que eleve, aqui, algumas pessoas:
Assim, é meu dever reconhecer, aqui, publicamente, a acção do Grupo de Lisboa, nomeadamente do Manuel da Oliveira, José Fernandes e outros que a eles se aliaram, percorrendo as ruas da Capital por diversas vezes, com peditórios para o Lar que vieram a tornar-se muito rendosos, graças aos muitos Bismulenses, ali residentes que abraçaram a causa do Lar.
A Directora Técnica do Lar, Dra Suzete Nobre, pelo seu inexcedível e exemplar trabalho a que coloca todo o seu engenho e arte em prol do Lar; pela sua grande disponibilidade no acompanhamento dos utentes doentes e uma indissociável afabilidade cativante da estima de todos; pela sua acção firme, indulgente e aprimorada como rege as funcionárias, actos verdadeiramente singulares que a elevam à categoria de uma profissional sensata, com muito calor na alma. Predicados relevantes que a tornam digna e credora do nosso mais alto apreço e reconhecimento público.
O Vice-Provedor, Sr. António Dias, indefectível companheiro, pela sua coragem e serenidade de não desistir mas sempre, sempre, me acompanhar na fase de construção do lar, em centenas de milhares de quilómetros, nos nossos carros, alternando desinteressadamente e sem olhar a despesas, dias e noites, sem nada receber em troca. Já no funcionamento do Lar, há dois anos iniciado, vem sendo um autentico colaborador sempre disponível no prever para prover, prevenir e abastecer o Lar com os bens necessários. Por tudo isto, é justo o nosso reconhecimento público.
A todos os membros dos Corpos Gerentes, que nunca nos regatearam o seu apoio, em especial o Presidente da Assembleia Geral, Dr. Leal Freire, e o Presidente do Conselho Fiscal, Sr. João de Deus Martins Leal que, residindo no Porto, sempre prontamente aqui se deslocaram às Assembleias Gerais, por sua conta e risco, e ás funcionárias do Lar que, por certo, fazem o seu melhor, o nosso reconhecimento.
Também, uma saudação especial àqueles que são a razão da existência do LAR, os nossos utentes, aos quais tudo faremos para tornar confortável a sua qualidade de vida e auto-estima.
Finalmente, não posso deixar de referir três mulheres dentre as muitas que sempre nos apoiaram: D. Maria Otília Ramos, pela força, coragem com que sempre abraçou e defendeu o «Lar». A sua deslocação de Lisboa à Guarda, de comboio, para, na qualidade de Tesoureira da Misericórdia, reconhecer a sua assinatura presencialmente, a última para a assinatura do contrato de construção do Lar com o empreiteiro, no dia 2 de Março de 2007. E, ainda, pela sua prestimosa e correcta orientação da Capela do Lar, e colaboração na distribuição da medicação aos nossos utentes.
À minha esposa Maria Isabel Lopes Vaz e à Dona Adelaide Sanches Dias, esposa do Vice-Provedor, Sr. António Dias, quero aqui render meu preito de admiração e gratidão por personificarem, encarnarem e defenderem a nossa luta diária pelo Lar como sendo a sua luta, vivendo-a quantas vezes, no silêncio e na angústia da mais negra solidão, um dia após outro, com enormes sacrifícios, e sem o mais leve desânimo. Um procedimento denodado, nobre e valoroso que as qualifica de verdadeiros esteios do nosso apoio e autêntico sustentáculo da protecção e defesa do sonho concretizado «O LAR».
Para estas três mulheres o nosso reconhecimento público, e uma salva de palmas.
Como referiu um dia o Poeta Fernando pessoa: «Sê todo em cada coisa. Põe quanto és. No mínimo que fazes». É com este espírito que queremos continuar, acreditando serenamente no futuro, mesmo nestes tempos de tempestade, pessimismo, desmotivação, dor e incompreensão. Porque sou um homem de fé que acredita no Além, prefiro ser um optimista e enganar-me, que ser um pessimista e ter sempre razão.
Esta é uma página brilhante que transporá seu brilho para o livro do Lar, a editar brevemente.
Para que, como disse ainda o poeta: «Em cada lago a lua toda. Brilha. Porque alta vive».
O Lar é a nossa lua. Porque alto vive em nós. Obrigado.
José Augusto Vaz (Provedor da Misericórdia da Bismula)
A Junta de Freguesia de Foios, a equipa de Sapadores, o Grupo Cultural e Desportivo, a Associação de Caça e Pesca e os Vigilantes da Reserva Natural da Serra da Malcata acordaram aceder e envolver-se na acção «Sabugal Concelho Limpo». A iniciativa vai ser levada a efeito no próximo dia 20 de Março tal como a Câmara Municipal do Sabugal divulgou através de cartazes que foram distribuídos por todo o concelho.
Já foi feito o levantamento dos locais onde irão decorrer as mais diversas acções.
Para além das instituições acima referidas aceita-se a participação de todas as pessoas que se queiram associar a esta bela iniciativa.
Se não quiser ou não puder participar mas se souber de objectos que estejam depositados no limite goegráfico de Foios agradecemos que nos informem para podermos ir recolhe-los e depositá-los na lixeira que está por detrás do cemitério.
Por falar em cemitério também pretendemos pedir às pessoas que vão tratar das sepulturas dos seus entes queridos que não atirem com nada para fora dos muros. Isso é uma autêntica vergonha. Depois lá têm que ir os elementos da Junta, Sapadores ou outros funcionários a apanhar esse lixo. Acha isso bem feito? Claro que não.
Dessas acções nem os próprios defuntos devem gostar.
Se vir alguém deitar o lixo para fora do cemitério diga-lhe, imediatamente, que tem um contentor à entrada. Então tanto pediram o contentor e continuam (só algumas pessoas) a deitar o lixo para onde muito bem lhes apetece?
Sejam correctos, educados e asseados.
Bem-hajam.
A Junta de Freguesia de Foios
A confraria do Bucho Raiano recebeu a seguinte mensagem…
«Informação: Caros Amigos e Confrades. A Academia Madeirense de Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira faz saber que todos os confrades e familiares da confraria Madeirense estão bem.»
A Confraria do Bucho Raiano do Sabugal agradece a informação dos confrades madeirenses e aproveita para endereçar à Confraria Gastronómica da Madeira neste momento de dor e sofrimento toda a solidariedade para com todos aqueles que, de algum modo, foram e estão a ser vítimas do trágico temporal que, inesperadamente, se abateu sobre a Região Autónoma da Madeira.
Confraria do Bucho Raiano
Quando a 12 de Janeiro se soube da notícia do sismo e da tragédia que assolou o Haiti ondas de solidariedade varreram o mundo. Do Haiti e da sua história sei muito pouco, por isso procurei saber um pouco mais desse país e partilhar com os leitores.
Sabia que divide com a República Dominicana uma das ilhas das Caraíbas. Que após a abolição da escravatura e seu primeiro governador-geral foi um ex-escravo, descobri agora que se chamava Toussaint Louverture.
Fiquei a saber porque a língua oficial da República Dominicana é o espanhol e no Haiti o francês – Foi cedida pela Espanha à França em 1697. Descobri que o Haiti só vem a declarar a independência em 1804 e que fica sujeito a um bloqueio comercial durante 60 anos, imposto pelos estados europeus esclavagistas, para desincentivar a revolta de outros escravos na região. Simon Bolivar em 1815 refugia-se no Haiti, após uma revolta fracassada contra os espanhóis. Depois já na segunda metade do século XX associa-se o Haiti ao carnificina François Duvalier (Papa Doc) e ao seu filho Jean-Claude Duvalier.
Já no inicio dos anos 90 lembro-me das eleições serem ganhas por um padre de esquerda Jean-Bertrand Aristide, deposto pouco tempo depois por um golpe de Estado.
Lembro as tentativas dos Estados Unidos da América e das forças das Nações Unidas para repor o presidente Aristide e do seu regresso ao poder, das eleições posteriores e da sua fuga para a África do Sul. Descobri que desde a sua independência tem sido um constante por e depor de Presidentes. Sei que actualmente uma força das Nações Unidas está no território a assegurar a paz e a ordem a uma população estimada de 8,1 milhões de habitantes (só soube a população na procura que fiz).
Procurei alguns indicadores de natureza social que possam caracterizar o país e comparei-os com Cuba (país vizinho) e Portugal, como país em que os números nos trazem associados uma realidade por nós conhecida.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como indicador comparativo entre os vários países que mede o bem-estar da população englobando três dimensões – Educação, riqueza e esperança média de vida. Este é um indicador utilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Para além do IDH, a taxa de mortalidade infantil, a taxa de analfabetismo, a esperança de vida e o rendimento por habitante. Os dados são estes:
HAITI | CUBA | PORTUGAL | |
Taxa de Analfabetismo | 45,2% | 0,2% | 5,1% |
Esperança de Vida (anos) | 60,9 | 78,3 | 78,1 |
Índice Desenvolvimento Humano (IDH) | 0,532 | 0,863 | 0,909 |
Taxa de Mortalidade Infantil (mil por nascimento) |
48,8 | 5,1 | 5 |
PIB per capita $ USA | 1291 | 4500 | 23073 |
Estes números retratam a situação do Haiti antes do sismo deste mês. Diga-se que é uma realidade muito pouco animadora. Quase metade da população é analfabeta, a esperança de vida é baixa e a taxa de mortalidade infantil bastante elevada. O índice de desigualdade social é igualmente bastante elevado. E estes indicadores apresentam estes valores porque a riqueza esta mal dividida, o acesso à saúde é muito limitado e a existência de infra-estruturas. De acordo com os repórteres a falta de água e electricidade era já uma constante da vida da grande maioria dos habitantes do Haiti. Os números, estes e outros são justificativos para se afirmar ser o Haiti o país mais pobre da América.
Agora, que factores naturais provocaram a tragédia e voltaram a chamar as atenções para o Haiti, importa que a comunidade internacional una esforços para que, para além da reconstrução dos edifícios destruídos sejam criadas condições de alteração dos indicadores referidos. E que os donativos de toda a comunidade internacional permitam:
Educação para todos, acesso aos cuidados de saúde universal, emprego digno para homens e mulheres, distribuição equitativa da riqueza, acesso e valorização da cultura local.
No fundo que sejam criados os alicerces de uma sociedade democrática e desenvolvida: democracia política, democracia económica e democracia social.
«Largo de Alcanizes», opinião de José Manuel Monteiro
jose.m.monteiro@netcabo.pt
A «Associação Sabugal Século XXI», representada por Natália Bispo, da Casa do Castelo, abriu uma conta solidária na Caixa de Crédito Agrícola para ajudar os agricultores e criadores de gado atingidos pelos recentes incêndios no concelho do Sabugal.
A conta solidária aberta pela «Associação Sabugal Século XXI», será representada por Natália Bispo, da Casa do Castelo na gestão dos recursos, fazendo o possível por chegar a quem foi tão duramente atingido.
O dinheiro conseguido, reverterá na compra de rações para os animais e também se possível na participação da reflorestação da zona ardida.
Vamos então ajudar os nossos agricultores!
A conta solidária encontra-se já aberta na Caixa Crédito Agrícola.
NIB: 0045.4025.4023.1454.9251.5
IBAN: PT50 – 0045 4025 4023 1454 9251.5
SWIFT: CCMPTPL
Pela «Associação Sabugal Século XXI»
Natália Bispo
Quando a história se mede por milhões ou milhares de anos, oitenta anos nesta visão global do Universo não tem grande significado, mas para os humanos significa uma vida e sabemos que não são todos os que atingem tal provecta idade. No sabugal contam-se pelos dedos aqueles que viveram e se lembram deste ano. Foi o ano do início da construção do Hospital da Misericórdia que funcionou muitos anos como Hospital concelhio.
Num caderno de Notas/Memórias do Sr. Dr. Francisco Maria Manso encontrámos o relato de uma empresa que, à data, envolveu praticamente todo o Concelho: «No espírito de todos estava a construção de um hospital, mas para a realização desta obra era preciso dinheiro e não existia”. “A assistência neste Concelho mal existia e algum dinheiro era gasto em presentes aos pobres, no dia de Natal, ou data solene, sendo esses presentes constituídos por arrôs, assucar etc…».
Fazendo parte da Comissão de Assistência Municipal foi o Dr. Manso que propôs a entrega das verbas sobrantes à Comissão da Misericórdia para constituição do fundo de construção do hospital: «Todos os membros da Mesericordia e lembramo-nos sobre tudo do sr. Joaquim Monteiro, José Augusto dos Santos e Afonso Dias, abraçaram a ideia com enthusiasmo a guardar religiosamente todas as migalhas da Mesericórdia para esse fim».
Colaborou com a Misericórdia o «Sr. Ismael Mota que como secretário da Câmara a todas as reuniões assistia e com grande enthusiasmo desejava também ver realizada a obra que a todos interessava».
Foi o Sr. Dr. Manso que emprestou 160$00 (cento e sessenta escudos) de uma vez e 200$00 (duzentos escudos) de outra para que as plantas fossem feitas pelo Sr. Antonio Braga Calheiros, posteriormente copiadas no Porto e mais uma vez alteradas na Guarda.
«Outra dificuldade foi saber onde e quem deveria aprovar a planta. Enviada ao Exmo. Sr. Mangas para Lisboa, este nosso conterrâneo e grande amigo do Sabugal, foi ao Ministério do Comércio com a respectiva planta e memorial e ali informaram que era com as obras públicas da Guarda. Fomos às obras públicas da Guarda e ali informaram que não era ali e não sabiam onde era! Seguimos para o Governo Civil e ali o Sr. Governador (Dr. Filipe) assumiu toda a responsabilidade e que se desse começo à obra.
Publicaram-se anúncios no «O Século» e «Diário de Notícias» e apareceram dois arrematantes, o Sr. Engenheiro do Fundão (Lobo) e o Sr. Francisco Dias, de Rebelhos.
O Sr. Engenheiro Lobo só tomaria conta da obra por 99 contos (paredes) e o Sr. Francisco Dias faria a obra por 100 contos pondo o telhado. Foi adjudicada ao último e feita a escritura de responsabilidade.
Deu-se início à obra em fim de 1929».
As dificuldades são de todos os tempos, porém veremos que as dificuldades daqueles tempos, tendo em conta os condicionalismos políticos e sociais da época, pareciam insuperáveis. Em próximo artigo poderemos compreender a razão da data de 1930 que está no frontispício do edifício.
Romeu Bispo
(Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal)
A Caritas da Guarda teme não conseguir prestar ajuda às famílias mais carenciadas da diocese, face a um inusitado aumento das solicitações, que duplicaram desde Novembro.
A instituição diocesana de solidariedade social tem visto aumentar sucessivamente o número de pessoas que lhe batem à porta à procura de ajuda de alimentação e de vestuário. Face à nova realidade a Caritas Diocesana teme mesmo esgotar em breve os seus recursos.
No ano passado, antes de Outubro, a instituição era solicitada por duas a três pessoas por semana, mas a realidade alterou-se e desde há alguns meses que são atendidas todas as terças-feiras (dia da semana em que há atendimento), mais de cinco novos casos. Em média, 25 pessoas vão à Caritas da Guarda todos os meses, com o fim de solicitarem ajuda para a satisfação das necessidades mais básicas.
Face à situação social do distrito, com o aumento do desemprego, devido ao fecho de algumas empresas, os responsáveis da instituição temem passar um verão muito difícil, sem porventura poderem garantir a assistência mínima às famílias carenciadas.
Só um acréscimo nos donativos por parte de quem tem possibilidades financeiras, pode salvaguardar a situação,
A Guarda aparece mesmo como um dos casos mais preocupantes a nível nacional, registando situações de pobreza comparáveis com as sentidas em Beja, Évora, Setúbal, Viana do Castelo, Grande Lisboa e Grande Porto
plb
Entre os dias 30 e 31 de Maio o Banco Alimentar contra a Fome da Cova da Beira vai levar a efeito mais uma campanha de recolha de alimentos. Nas 15 regiões aderentes a este projecto vão estar mais de 23.000 mil voluntários devidamente identificados estarão à porta dos estabelecimentos comerciais.
Nas Beiras Raianas a campanha mobilizará aproximadamente 500 voluntários, que recolherão as contribuições efectuadas em 25 estabelecimentos comerciais. Estas serão mais tarde enviadas para os armazéns do Banco Alimentar.
O produto da campanha, ainda com recurso ao voluntariado, será distribuído localmente a partir da próxima semana, através de 40 Instituições de Solidariedade Social previamente seleccionadas, a cerca de 3.000 pessoas com carências alimentares comprovadas.
O Banco Alimentar Contra a Fome de Cova da Beira apela por isso mais uma vez à solidariedade. No ano passado a instituição distribuiu em total de 168,8 toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado de 246,6 mil euros), ou seja, um movimento diário médio de 680 kgs.
Está na nossa mão ajudar quem necessita.
Noutros tempos nas aldeias do Sabugal quando, em Dezembro, as famílias matavam o marrano era habitual deixar um quinhão de lado para esmolar as casas mais pobres ajudando a confortar a noite da Consoada. Os tempos são outros. Ou talvez não…
aps
O Capeia Arraiana deseja a todas as mães um dia muito especial.
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É tão bom ter um bom pai
Que nos dá boa referência
Que nos dá amor sem fim
Que nos dá muito carinho
Danos o sentido da vida
Sempre por bons caminhos
O meu querido pai nasceu
E vive em Vale de Espinho
No momento está no lar
Infelizmente parou de trabalhar
Mas tem o rumo de orientar
Os filhos no sentido da vida
Vida sem amargos egoísmos
Vida com muita prosperidade
Sem acompanhar catecismos
Mas manter um doce lar
Já que a vida tem alpinismos
Ensinou-nos a contornar
Com oitenta e cinco primaveras
De memórias e fadigas, obrigado
Porque nunca deixaste faltar
Comida nas nossas barrigas
Quero ter-te muitos anos
Para te beijar com ternura
Os problemas poder confessar
A esse teu amável coração
De simples beleza pura
Belmiro Rosinha
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Artur Coelho, médico pediatra do Hospital Pediátrico de Coimbra, natural de Malcata, filho de Joaquim Coelho e Dulce de Jesus Nabais Pereira, sobrinho do Padre Miguel do Soito, tem uma leucemia mieloblástica aguda, doença que afecta o sangue.
O tratamento desse sabugalense requer um transplante de medula óssea de alguém compatível.
Para o estudo de compatibilidade basta dar um pouco de sangue, para efeitos de estudo da compatibilidade, não sendo feitos quaisquer outros exames adicionais.
Um grupo de amigos de Artur Coelho está a desenvolver uma campanha de informação sobre o caso, na esperança de assim se encontrarem pessoas que se associem a esta causa.
Os potenciais dadores têm de pertencer à faixa etária dos 18 aos 45 anos, e ter um peso mínimo 50 quilos.
No princípio de Janeiro (com data a marcar) irá deslocar-se ao concelho do Sabugal e à Guarda uma brigada com técnicos especializados para realizarem as colheitas.
Para já, quem estiver interessado pode registar-se como dador, bastando dirigir-se aos seguintes locais:
Centro de Histocompatibilidade do Sul, Alameda das Linhas de Torres, 117, Lisboa (Tel.: 217504100);
Centro de Histocompatibilidade do Centro: Praceta Prof. Mota Pinto, Coimbra – junto aos HUC (Tel.: 239 480700);
Centro de Histocompatibilidade do Norte: Pavilhão «Maria Fernanda», Rua Roberto Frias, Porto (Tel.: 22 5573470);
Serviços de sangue dos hospitais: IPO de Lisboa, D. Estefânia, Amadora-Sintra, Barreiro, Torres Novas, Abrantes, Tomar, Beja, Elvas, Évora, Faro, Guarda, Portimão, Portalegre, Litoral Alentejano, Vila Franca de Xira, Funchal, Ponta Delgada, Horta.
Centros de Saúde: Mafra, Coruche, Vila do Porto, Santa Cruz das Flores, Madalena, Velas, Santa Cruz da Graciosa, Calheta, Ribeira Grande.
Contacto: causa-arturcoelho@sapo.pt
plb
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