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O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, 20 de Novembro, a dissolução do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde da Guarda até aqui presidida pela ex-deputada social-democrata Ana Manso.

Ana Manso

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a dissolução do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, liderado por Ana Manso, administradora hospitalar de carreira, bem como a nomeação da equipa que lhe vai suceder.
A demissão de Ana Manso há muito que era esperada mas o ministro da Saúde, Paulo Macedo, só decidiu afastá-la depois de ter em seu poder a auditoria feita pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde. As conclusões da auditoria foram muito negativas destacando a «excessiva centralização de competências geradora de instabilidade gestionária e de entropia no processo de decisão».
A gestão de Ana Manso que iniciou funções à frente da ULS da Guarda, a 13 de Dezembro de 2011, ficou marcada pela polémica nomeação do marido, Francisco Pires Manso, para auditor interno do hospital, uma escolha que deu na altura origem a muitas críticas e acusações de favorecimento familiar.
A ex-administradora seria forçada a demitir o seu marido no mesmo dia em que o nomeou, depois da intervenção do ministro Paulo Macedo. Mesmo assim, Ana Manso declarou que a designação do marido para o cargo «cumpriu escrupulosamente todos os procedimentos legais».
O afastamento de Ana Manso da administração era já dado esta semana como garantido na ULS e ontem a ex-deputada do PSD terá comunicado internamente a sua saída.
O actual director do Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira, Vasco Lino, será a partir de agora o novo presidente da administração da ULS da Guarda, e o médico Gil Barreiros foi escolhido para a direcção clínica dos cuidados de saúde primários. A médica endocrinologista Fernanda Maçoas será a directora clínica com a área hospitalar. Para o cargo de enfermeiro director, a escolha do Ministério da Saúde recaiu em João Marques, que substituirá no lugar a sua mulher, Ester Vaz.
jcl (com agência Lusa)

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Teresa Duarte Reis - O Cheiro das Palavras - Capeia ArraianaDesde jovem aprendi a ver a Guarda e a admirá-la como uma cidade histórica, onde aquele D. Sancho do Foral, com ar de quem domina o espaço, a meus olhos enchia a Praça. Os arcos ao fundo, onde as lojas quase se escondiam do frio e acoitavam qualquer «estrangeiro» que ali passasse sem abrigo, faziam-me sentir acolhida como se a sua proteção me trouxesse conforto. Por tudo isto, eu estremecia sempre que me abeirava daquela Praça Imponente.

Sé da Guarda - Neve

Depois, através da sua história, percebi como muitas verdades se podiam confirmar, pelo que ainda hoje, ir à Guarda é um passeio que me agrada, quase direi, me enche a alma. O clima é frio mas as pessoas são quentes e acolhedoras.
Homenageio o seu castelo que ficou para final entre os castelos de fronteira, não por descuido, mas por querer fechar com algum esmero «La Ruta de los Castilhos», do lado de cá, pois irei ponderar a hipótese de fazer uma busca aos castelos dos nossos vizinhos.

GUARDA

Ó Guarda se foste castro
De nome
Lancia opidana
Dos Visigodos eras
Warda
Teu castelo fiel guarda
Pela coragem que de ti emana.

Castelo em alvenaria de granito
Estilos românico e gótico são teus
Torre de Menagem no alto da colina
Torre Velha, isolada combina
Como se todas olhassem os céus.

A chamada Torre dos Ferreiros,
Apresenta planta quadrangular
E mostra quadros da paixão
Que quer queiramos quer não
Serve para a muralha recordar.

A Porta da Covilhã e a dos Curros
Provam seu longo existir
Pois entre elas a Rua Direita
Mostra-se caminhando perfeita
Para a todo o burgo servir.

No século XIII, Sancho I
Egitânia para aqui transferiu
Como diocese a vila revigorou
Em 1199 foral te doou
Foi isto que a pesquisa descobriu.

Iniciou vigoroso teu castelo
Que dominou a vila e a paisagem
O distinto e altivo torreão
Que de há tempos já cumpria missão
E Afonso II te fez torre de Menagem.

D. Dinis, Fernando e João
Retocam-te e te fortalecem
Torre Ferreiros, Covilhã também
Porta da Erva, como à época convém
De que muitos traços qu’ainda prevalecem.

No séc. XIV muitas portas existiam
Mas em XIX, as muralhas são benefícios
Alguns troços de muralhas demolidas
As suas pedras dali subtraídas
Para a construção de edifícios.

Em 10 Foste Monumento Nacional
Mas a demolição continuou
Em 40 houve restaurações
Até 21 mais remodelações
Pelo que a Torre dos Ferreiros vingou.

Mais lembro que na vila da Guarda
O Tratado de Alcanizes foi planeado
Em século XIII, seus finais
E apesar de aqui deixar pouco mais
Deixo seu castelo homenageado.

E nessa homenagem deixo também o meu abraço às suas gentes.

«O Cheiro das Palavras», poesia de Teresa Duarte Reis
netitas19@gmail.com

A reforma administrativa do território poderá conduzir a uma substancial perda de freguesias nos distritos da Guarda e de Castelo Branco por força das agregações propostas pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT). Apenas Manteigas mantém intacta a sua estrutura administrativa do território.

Penamacor pode perder três freguesias
A proposta formulada pela UTRAT aponta para agregações de freguesias no concelho de Penamacor, passando o mesmo para nove freguesias, menos três do que as que possui actualmente.
Pedrogão de São Pedro junta-se à Bemposta, passando a formar uma única freguesia.
A outra união prevista é a que reúne as freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires, que passam a ser uma só.
A proposta mexe na única freguesias com menos de 150 habitantes, a Bemposta, que a UTRAT agrega a outra freguesia. Mas a proposta vai mais longe e, cumprindo os critérios legalmente definidos, aponta-se para a redução de três freguesias.
A Assembleia Municipal de Penamacor pronunciou-se contra a reorganização administrativa do território do concelho, não propondo a agregação de qualquer freguesia.

Manteigas não vai perder freguesias
O concelho mais pequeno do distrito da Guarda, mantém as quatro freguesias que o compõem, ainda que duas delas se situem na própria malha urbana da sede do Município.
Nenhuma das freguesias do concelho de Manteigas tem menos de 150 habitantes, além de que a lei da reorganização administrativa não obriga à redução de freguesias em municípios que têm quatro ou menos freguesias.
Face a estes factos a UTRAT entendeu não promover qualquer agregação, tanto mais que o próprio Município não expressou essa vontade.
A Assembleia Municipal de Manteigas pronunciou-se através da aprovação de uma moção em que lamentou a lei de reforma administrativa pelo facto da mesma não promover a transferência de freguesias entre municípios.
Assim sendo, em Manteigas vão manter-se inalteradas as freguesias de Santa Maria, São Pedro, Sameiro e Vale da Amoreira.

Almeida pode perder 13 freguesias
A proposta formulada pela UTRAT aponta para agregações de freguesias no concelho de Almeida que implicarão que passe a ter apenas 16 freguesias, menos 13 do que as que possui actualmente.
Azinhal junta-se a Peva e a Valverde.
Junça e Naves passam a formar uma só freguesia.
Leomil, Mido, Senouras e Aldeia Nova também se agregam numa só.
Castelo Mendo, Ade, Monte Perobolso e Mesquitela serão igualmente agregadas.
Amoreira, Parada e Cabreira é outra das agregações em Almeida.
Miuzela e Porto de Ovelha também passam a uma só freguesia.
Malpartida e Vale de Coelha também se unem.
A proposta da UTRAT mexe em todas as 16 freguesias do concelho de Almeida com menos de 150 habitantes, provocando uma redução de 13 freguesias, número muito maior do que aquele que a lei obrigaria, pois aplicando os critérios legais este município apenas teria de perder, no máximo, sete freguesias.
Porém o facto de a mesma lei impor que em nenhum município poderão restar freguesias com menos de 150 habitantes determinou a proposta que a UTRAD aponte para um maior número de agregações.

Concelho da Guarda pode perder 12 freguesias
A proposta formulada pela UTRAT vai de encontro ao parecer emitido pela Assembleia Municipal da Guarda, o que implicará que o concelho passe a ter apenas 43 freguesias, menos 12 do que as que possui actualmente.
As três freguesias localizadas no perímetro urbano da cidade da Guarda (Sé, São Vicente e São Miguel) ficam a constituir uma só freguesia.
Adão e Carvalhal Meão também se unem.
Gonçalo e Seixo Amarelo seguem o mesmo caminho.
São Miguel do Jarmelo e Ribeira dos Carinhos passam a uma só freguesia.
São Pedro do Jarmelo e Gagos irmanam-se igualmente.
Avelãs de Ambom e Rocamondo também ficarão agregadas.
Corujeira e Trinta passam a uma só freguesia.
Misarela, Pero Soares e Vila Soeiro também se juntam.
Pousade e Albardo reúnem o seu território.
Rochoso e Monte Margarido agregam-se também.
O caso da Guarda é um dos poucos na região em que a proposta da UTRAD vai inteiramente de encontro à pronúncia que a Assembleia Municipal fizera acerca do processo.

Belmonte pode perder uma freguesia
O concelho de Belmonte perde uma só freguesia, de acordo com a proposta formulada pela UTRAT, o que fará com que o concelho passe a ter quatro freguesias.
A própria cabeça do Município junta-se ao Colmeal da Torre, passando a formar uma só freguesia, o que melhora a dimensão demográfica de Belmonte enquanto sede.
As freguesias de Maçainhas, Inguias e Caria permanecem inalteradas.
A Assembleia Municipal de Belmonte não se pronunciou, limitando-se a fazer chegar à Assembleia da Republica as posições tomadas pelo Município e pelas assembleias de freguesia, que se mostraram contrárias a qualquer redução do número de freguesias no concelho.
plb

A Assembleia Municipal da Guarda aprovou esta quarta-feira, 3 de Outubro, por maioria, a redução do número de juntas de freguesias do concelho de 55 para 43. A proposta elaborada por uma comissão de trabalho para a reforma da administração local criada na Assembleia Municipal defendeu que o concelho da Guarda deveria passar a ter 42 juntas de freguesias rurais e uma urbana.

Câmara Municipal da Guarda

A comissão que elaborou o novo mapa administrativo integrou elementos dos vários partidos com assento na Assembleia Municipal, exceto da CDU, por o seu representante, Aires Antunes Dinis, ter recusado fazer parte do grupo de trabalho por discordar do processo.
Com a decisão hoje tomada, as actuais três freguesias urbanas de Sé, São Vicente e São Miguel serão agregadas numa só e também serão agrupadas 19 rurais, que têm menos de 150 habitantes, e que elegem as suas juntas em plenário.
O social-democrata João Prata, actual presidente da freguesia, votou contra o novo mapa administrativo por discordar da agregação, alegando que a lei 22/2012 «permite a manutenção» daquela freguesia urbana.
«É possível e é desejável outra solução», disse o autarca que deu conta de uma posição da Assembleia de Freguesia que defende a manutenção da autarquia de São Miguel e contesta a sua fusão.
No período de intervenção do público, usaram da palavra alguns moradores que apresentaram razões para a continuidade da autarquia.
Após a votação da proposta que ditou a extinção da junta de freguesia de São Miguel, o deputado do PS, Júlio Seabra, sugeriu que a sede da futura junta urbana da Guarda, que agregará as actuais três freguesias da cidade, «se situe na sede da actual junta de freguesia de S. Miguel», na zona da Guarda-Gare. Caso não seja possível defendeu que «haja uma descentralização de serviços» da junta ou da Câmara Municipal da Guarda para aquele território.
A Assembleia Municipal, presidida pelo socialista João de Almeida Santos, também aprovou, por maioria, a adesão da Câmara ao PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, para contracção e um empréstimo até ao montante de 17.944.380,40 euros.
jcl (com agência Lusa)

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) é uma das instituições que vai assinalar, no dia 28 de Setembro, a «Noite Europeia dos Investigadores», um evento anual comemorado por toda a Europa de forma a celebrar a ciência e dar a conhecer a atividade dos investigadores científicos, nas diferentes áreas.

IPGNo corrente ano, o IPG está integrado no projeto nacional coordenado pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica, o qual tem como principal objetivo aumentar o reconhecimento público dos investigadores nas suas diversas perspetivas e componentes, oferecendo, ao público em geral, a oportunidade de descobrir a «face humana» de ciência.
Este contato será viabilizado através de intercâmbios e discussões diretas com os investigadores, bem como proporcionando a reflexão sobre o impacto da pesquisa em suas vidas diárias.
A sensibilização para este evento, por parte do Instituto Politécnico inclui algumas atividades prévias, nomeadamente visitas a escolas (24 e 25 de Setembro) e a um programa de avaliação desportiva, a realizar dia 22 de Setembro, na pista do Parque Polis, na Guarda.
No dia 28 terá lugar, no IPG, uma conferência subordinada ao tema «Desporto e Ciência”», que terá como orador o Prof. Doutor Taborda Barata (Presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior). Esta conferência decorrerá a partir das 16 horas. As inscrições são gratuitas (embora obrigatórias) e podem ser feitas através do e-mail: udigeral@ipg.pt
Nesse mesmo dia, entre as 17h30 e as 22 horas, decorrerá no Café Concerto do TMG uma atividade de speed dating, que conta com a colaboração do Teatro Municipal da Guarda. No local será disponibilizado um Mural da Ciência e o Desporto para apoio da atividade de speed dating, onde os participantes no evento podem expressar os seus pensamentos.
Ao longo do speed dating, diferentes investigadores científicos, docentes do IPG, estarão disponíveis para rápidas conversas individuais ou em grupo, com a população em geral, de modo a explicarem o que fazem enquanto cientistas, bem como para responderem às questões que lhes forem colocadas.
jcl (com IPG)

Está patente ao público, na Galeria de Arte do Paço da Cultura, na Guarda, uma exposição denominada «Morcela da Guarda – Tradição, Saber e Sabor». A mostra, cujo catálogo (bilingue) contém um texto da autoria do sabugalense Paulo Leitão Batista, é uma iniciativa da Câmara Municipal da Guarda e da Pró-Raia.

Morcela da Guarda - Foto NAC - Blogue Núcleo Acção Cultural da CM Guarda

A exposição denominada «Morcela da Guarda – Tradição, Saber e Sabor» é uma iniciativa da Câmara Municipal da Guarda, contando com o apoio da Pró-Raia, e tem por objectivo enaltecer um dos mais genuínos e característicos produtos gastronómicos da região. Através de registos fotográficos e videográficos percorrem-se os caminhos da memória para se reviver a tradição das matanças do porco, que ainda há uns anos aconteciam nas aldeias, onde todas as famílias cevavam e matavam um «marrano» para dele retirarem alimento para todo o ano.
O porco era a mantença da casa, na medida em que fornecia carne e enchidos, que todos a apreciavam, confeccionados segundo os saberes que foram transmitidos em gerações sucessivas.
A partir do sangue retirado no momento da matança confeccionava-se um dos mais genuínos enchidos portugueses: a morcela. A da Guarda há muito que adquiriu nome e estatuto, sendo uma das mais apreciadas do país.
O catálogo da exposição contém textos de dois estudiosos das tradições regionais: Paulo Leitão Batista e Norberto Gonçalves. O primeiro, que também é chanceler da Confraria do Bucho Raiano, do Sabugal, escreve sobre a morcela enquanto primeiro enchido da matança, e aborda temáticas como «a ceva do marrano», «o tempo das matanças», e a própria «confecção das morcelas». Já Norberto Gonçalves apresenta um texto intitulado «De faca e alguidar», através do qual descreve o antigo ritual da matança.
O catálogo é de edição bilingue (português e inglês), e os textos são enquadrados por um conjunto de fotografias colhidas numa matança à antiga feita numa aldeia do concelho da Guarda. O vistoso e bem concebido catálogo contém ainda um conjunto de receitas modernas em que a morcela é o ingrediente principal.
No acto de inauguração da mostra, o presidente do Município da Guarda, Joaquim Valente, assumiu que uma das formas pelas quais a edilidade egitaniense irá defender o seu produto gastronómico de excelência será através da criação da Confraria da Morcela, que a Câmara irá apoiar.
Porém o primeiro passo para o lançamento da futura Confraria da Morcela da Guarda está dado e, para isso, nada melhor do que ter chamado a escrever o catálogo da exposição o chanceler da Confraria do Bucho Raiano.
A exposição, inaugurada no dia 12 de Julho, pode ser visitada até ao dia 15 de Setembro, de terça a sábado, das 14 às 20 horas.

Reportagem da LocalVisão Guarda. Aqui.

E porque sempre achei ridículas as falsas humildades aqui deixo um público louvor à enorme qualidade do texto do catálogo da exposição da autoria do Paulo. E só ficou por fazer a tradução para castelhano…
jcl

O espectáculo do «Julgamento do Galo» na cidade da Guarda voltou a sair à rua com muita imaginação e qualidade e foi presenciado por milhares de pessoas. A cor do desfile e o rigor dos versos ritmados ao som do calor pirotécnico tiveram assinatura de sempre: Américo Rodrigues. Bravo!

A Associação de Desenvolvimento das Freguesias da Encosta da Serra da Estrela (ADEFES) que abrange sete freguesias do concelho da Guarda anunciou que vai divulgar e vender produtos regionais durante uma mostra a realizar de sexta-feira a domingo (18 a 20 de Novembro), na Praça do Comércio, em Lisboa.

Queijo da Serra

A iniciativa que tem como objectivo dar a conhecer os melhores produtos endógenos da região beirã da Guarda em Lisboa foi divulgada à agência Lusa por José Morgado, presidente da Associação de Desenvolvimentos das Freguesias da Encosta da Serra da Estrela (ADEFES), composta pelas juntas de Vale de Estrela, Fernão Joanes, Corujeira, Meios, Videmonte, Maçainhas e Sé, a iniciativa é organizada com o objetivo de dar a conhecer “os melhores” produtos endógenos do seu território.
Castanhas, nozes, queijo de ovelha da Serra da Estrela, enchidos (morcela, chouriça e farinheira), mel, bolos esquecidos, abóboras, doces, pão centeio cozido em forno de lenha, requeijão, licores, jeropiga e cobertores de papa (acessório característico dos pastores serranos) são alguns dos artigos que estarão presentes na mostra.
«Não se trata de negócio, trata-se sim de darmos conhecimento dos nossos produtos», declarou José Morgado.
O dirigente que também desempenha o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Corujeira, adiantou que durante os três dias do certame serão comercializados géneros «de qualidade a preços muito acessíveis», justificando que o objectivo não é fazer negócio mas dar a conhecer alguns dos produtos mais típicos da região serrana.
Explicou que a associação realiza a mostra na capital para «divulgar produtos junto de pessoas que ouvem falar deles mas que não têm contacto com eles».
Também é intenção da entidade promotora estabelecer contactos com eventuais compradores da zona da Grande Lisboa, para que, futuramente, os agricultores da região «possam ter mais facilidade em escoar a sua produção».
O autarca adiantou que a ADEFES levará para a capital «mil quilos de castanhas, 400 a 500 quilos de abóboras, 200 a 300 quilos de queijo de ovelha e muita quantidade de cobertores de papa».
José Morgado está esperançado no êxito do certame porque «os produtos regionais são de grande qualidade e alguns têm fama nacional e internacional, como é o caso do queijo de ovelha da Serra da Estrela».
jcl (com agência Lusa)

Ricardo Mestre é o novo camisola amarela da 73ª Volta a Portugal Jogos Santa Casa depois de vencer o contra-relógio da sétima etapa entre o Sabugal e a Guarda. Nos 35, 3 quilómetros de luta individual contra o cronómetro o corredor algarvio gastou 46 minutos e 52 segundos deixando o segundo melhor registo, de Hernâni Broco (LA / Antarte), a um minuto. Ricardo Vilela (Onda/Boavista) foi o terceiro classificado a minuto e 42 segundos do melhor tempo. O anterior líder, Sérgio Ribeiro (Barbot/Efapel) não conseguiu melhor que a sétima posição a quase dois minutos e meio de Mestre e desceu ao quarto lugar da geral.

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Após esta etapa, a Volta a Portugal Jogos Santa Casa já conheceu quarto líderes distintos, mas esta é a primeira vez que Mestre está de amarelo na “Grandíssima” além de ter ganho esta sexta-feira o primeiro crono da carreira. «É sempre bom vestir a amarela e confio na equipa para a poder defender. Sabia que ganhar este contra-relógio era bastante difícil depois de fazer seis etapas. Agora quem quiser ganhar a Volta vai ter de atacar amanhã mas nós vamos estar atentos a todas as situações. Tenho a camisola amarela, mas também tenho dois colegas de equipa que estão bem posicionados, vamos ver…», afirmou Ricardo Mestre aludindo à etapa Rainha da Serra da Estrela.
As equipas portuguesas têm dominado esta Volta desde o primeiro dia. Neste contra-relógio os primeiros oito classificados foram corredores nacionais e na classificação geral, entre os dez melhores, apenas surge um estrangeiro, exactamente na décima posição.

Vem aí a Torre, o dia das grandes decisões
Depois do contra-relógio, sem tempo para recuperar fôlego, o pelotão enfrenta a Etapa Rainha da 73ª Volta a Portugal Jogos Santa Casa subindo a Serra da Estrela até ao alto da Torre. Este sábado, a partida de Seia está marcada para as 11h50, 15 minutos antes do horário inicialmente estabelecido. O pelotão vai percorrer os principais pontos da serra, recuperando a Lagos Sports, este ano, a tradicional escalada às Penhas da Saúde pelo lado da Covilhã. Nos derradeiros quilómetros a ascensão ao ponto mais alto de Portugal continental será feita por Seia.
No domingo a etapa que vai começar na Covilhã será também antecipada 15 minutos, decisão tomada pela organização devido à média baixa que o pelotão tem feito nas últimas etapas e que tem condicionado os horários de transmissão televisiva da RTP.
jcl (com Lagos Sports)

O Sabugal recebeu durante quatro dias o XIX Acampamento de Escuteiros do distrito da Guarda. No encontro que começou no domingo, 31 de Julho, e terminou na quinta-feira participaram cerca de 300 escuteiros. Reportagem da jornalista Helena Leitão com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

A Feira dos Jovens Criadores da Guarda animou os jardins da Praça José de Lemos. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

O deputado do PSD, Carlos Peixoto, eleito pelo círculo eleitoral da Guarda afirmou esta esta semana no Parlamento que é tempo do Governo assumir o tema da interioridade como um desígnio nacional.

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A interioridade foi o tema escolhido pelo PSD para a primeira declaração política desta legislatura. O deputado da Guarda, Carlos Peixoto, começou por recordar que «37 anos de democracia criaram um fosso muito maior entre um Portugal promissor (o do Litoral) e um Portugal redutor (o do Interior)». Na opinião do social-democrata, «são os governos, designadamente o de hoje, quem tem de fazer o que os de ontem esqueceram, assumindo como desígnio nacional a obrigação de travar esta sangria».
O deputado beirão, eleito pela região da Guarda, lembrou que de acordo com os resultados dos Censos, nos últimos 10 anos, o distrito de Castelo Branco perdeu quase 13 mil habitantes e o da Guarda quase 20 mil. Aliado a este despovoamento, o parlamentar afirmou que um estudo prospectivo realizado pelas Nações Unidas prevê que, em 2030, 80 por cento da população estará concentrada nas áreas da Grande Lisboa e do Grande Porto, cerca de 8 por cento viverá em cidades médias e só 12 por cento resistirá em todo o Interior. «É, pois, tempo de pormos os olhos em Estados com a nossa dimensão, mas com uma competitividade manifestamente superior», acrescentou Carlos Peixoto.
Carlos Peixoto frisou que é de salutar que as grandes cidades continuem fortes e competitivas, «mas é também premente e patriótico que o resto do País deixe de ser, como diz o adágio, apenas paisagem».
«O PSD sabe que este Governo terá arte, engenho e, sobretudo, coragem para inverter a trajectória do despovoamento e da desertificação de Portugal mais profundo. É tempo desta questão passar a fazer parte do discurso e da prática política. Por isso, o PSD irá propor um amplo debate no seio do Parlamento e fora dele sobre este tema da interioridade, com a audição de entidades públicas e de organismos e personalidades da sociedade civil capazes de dar os seus contributos em prol deste combate que o País não pode deixar de travar. Porque a melhor forma de ajudar o litoral é desenvolver o interior de Portugal», disse ainda o deputado social-democrata Carlos Peixoto.
jcl

Foi oficialmente apresentada esta terça-feira, 12 de Julho, a 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta. A 7.ª etapa – um contra-relógio entre o Sabugal e a Guarda – resulta de uma parceira entre as duas autarquias e vai custar entre 50 a 60 mil euros. Quem o diz é Vítor Santos, vereador do desporto da Câmara Municipal da Guarda, em declarações à Rádio Altitude.

Foi oficialmente apresentada esta terça-feira, 12 de Julho, a 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta. A maior prova velocipédica portuguesa vai disputar-se entre 4 e 15 de Agosto, ao longo de 10 dias de corrida e mais um de descanso. Em Fafe vai ser dado o tiro de partida para um total de 1627 quilómetros até Lisboa onde será feita a consagração dos vencedores. O Sabugal e a Trofa são as estreias na edição de 2011.
A edição de 2011 tem uma chegada e duas etapas no distrito da Guarda. Na quarta etapa, 8 de Agosto, o pelotão faz uma primeira abordagem à Serra da Estrela com a meta instalada em Gouveia depois de percorrer 182 quilómetros desde Lamego.
Para a sétima etapa, no dia 12 de Agosto, está reservado o dificílimo contra-relógio individual entre o Sabugal e a Guarda. Além da extensão de 35,3 quilómetros é preciso contar com o tipo de percurso entre o concelho raiano e a capital do distrito que é apenas a cidade mais alta de Portugal.
No dia seguinte, sábado, sem tempo para recuperar o fòlego, o pelotão ataca a etapa-rainha da 73.ª Volta a Portugal subindo a Serra da Estrela em direcção à Torre. A caravana sairá de Seia e vai percorrer os principais pontos da montanha – Manteigas e Penhas Douradas – com a tradicional escalada às Penhas da Saúde pelo lado da Covilhã com os derradeiros quilómetros a serem feitos pelo lado de Seia.
Os Jogos Santa Casa assumem este ano o estatuto de Patrocinador Principal da Volta a Portugal em Bicicleta. Desde 2003 parceiro destacado da Volta a Portugal em Bicicleta, os Jogos Santa Casa têm marcado a sua forte presença nas estradas do País das mais diferentes maneiras. Primeiro com a atribuição do Prémio da Combatividade em todas as etapas da competição, seguindo-se, a partir de 2008, a Camisola Verde, destinada a premiar o rei da montanha. Para 2011, o símbolo máximo da corrida terá a designação de Camisola Amarela Jogos Santa Casa.

Rádio AltitudeEtapa Sabugal-Guarda custa entre 50 a 60 mil euros
«Os custos da sétima etapa são elevados, mas estão repartidos pelas Câmaras do Sabugal e da Guarda. Cada uma vai desembolsar mais de 25 mil euros», esclareceu em declarações à Rádio Altitude o vereador do desporto da Câmara Municipal da Guarda, Vítor Santos acrescentando que o contrato assinado entre a autarquia guardense e a empresa organizadora da Volta «prevê ainda que a cidade da Guarda receba os ciclistas nos próximos dois anos».

Sons da Rádio Altitude com Vítor Santos, vereador do Desporto da C.M. Guarda.

Tempos de passagem nas Quintas São Bartolomeu, Baraçal e Vila do Touro. Aqui.
jcl (com Rádio Altitude)

O Prémio Camões 2011 foi atribuído ao escritor Manuel António Pina. Reportagem da jornalista Andreia Marques com imagens de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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jcl

O mérito de Américo Rodrigues foi reconhecido e premiado sob a forma de diploma e medalha de mérito cultural. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagens de Andreia Marques/Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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Manuel Meirinho - Soito - Sabugal - Guarda - Deputado - PSDO Partido Social Democrata (PSD) indicou esta quinta-feira, 14 de Abril, os nomes para cabeças de lista às eleições legislativas de 5 de Junho. O politólogo Manuel Meirinho Martins, natural da freguesia do Soito, concelho do Sabugal, é o escolhido pelo PSD para número um no círculo eleitoral da Guarda.

Entre os 22 cabeças de lista que o partido apresentará nas eleições legislativas de 5 de Junho encontra-se o politólogo e professor universitário Manuel Meirinho (Guarda), o escritor Francisco José Viegas (Bragança) e o professor de Direito Carlos Abreu Amorim (Viana do Castelo). Couto dos Santos regressa a Aveiro, Carlos Moedas estará em Beja e Maria Luís Albuquerque em Setúbal. Tal como era previsto Passos Coelho será cabeça de lista em Vila Real, Miguel Relvas em Santarém, Aguiar-Branco no Porto e Fernando Nobre em Lisboa.

Aveiro – Couto dos Santos
Beja – Carlos Moedas
Braga – Miguel Macedo
Bragança – Francisco José Viegas
Castelo Branco – Costa Neves
Coimbra – José Manuel Canavarro
Évora – Pedro Lynce
Faro – Mendes Bota
Guarda – Manuel Meirinho
Leiria – Teresa Morais
Lisboa – Fernando Nobre
Portalegre – Cristovão Crespo
Porto – Aguiar-Branco
Santarém – Miguel Relvas
Setúbal – Maria Luis Albuquerque
Viseu – Almeida Henriques
Viana do Castelo – Carlos Abreu Amorim
Vila Real – Pedro Passos Coelho
Europa – Carlos Gonçalves
Fora da Europa – José Cesário
Açores – Mota Amaral
Madeira – Alberto João Jardim.

Manuel Meirinho Martins é professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. Recorde-se que o PSD pediu a Manuel Meirinho Martins um estudo sobre a revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República, em que um dos principais objectivos será a redução do número de deputados. Meirinho Martins foi co-autor, com André Freire e Diogo Moreira, de outro estudo sobre o mesmo tema intitulado «Para uma melhoria da representação política».
jcl

Trinta deputados do PSD visitam cinco concelhos do distrito da Guarda a convite do Clube Escape Livre. Reportagem da jornalista Paula Pinto com imagens de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

Os atletas do Clube de Natação da «Sabugal+» participaram, nos dias 19 e 20 de Março, nas Piscinas Municipais da Sertã no Torneio Regional de Cadetes da ANIC-Associação de Natação do Interior Centro. A prova contou com a participação de 57 nadadores em representação de sete clubes.

Natação - Sabugal+

Foi nos dias 19 e 20 de Março, nas Piscinas Municipais da Sertã, que se realizou o Torneio Regional de Cadetes da ANIC, tendo contado com a participação de sete clubes num total de 57 atletas com idades até aos 11 anos nos femininos e 12 anos nos masculinos.
Pelo Clube de Natação da «Sabugal+» estiveram estiveram em bom plano: Alexandra Figeiras Nabais na quarta posição em 100 metros bruços e sétima nos 100 metros livres; Hugo Alves Eusébio na segunda posição nos 100 metros livres; e Raquel Basílio Neves em quarto lugar nos 100 metros livres e nona nos 100 metros estilos.
Por decisão dos clubes, os Cadetes têm provas diferenciadas. Assim sendo os escalões – infantis, juvenis, juniores e seniores – tiveram o seu Campeonato Regional de Categorias de Inverno, no fim-de-semana de 25 a 27 de Fevereiro, na cidade da Guarda, com a participação de oito clubes da ANIC. O Clube de Natação da «Sabugal+» esteve presente com sete nadadores (um masculino e seis femininos) que estiveram, de uma forma geral, em bom plano.
Participaram nas provas: Andreia Afonso Proença, Ana Sofia Rodrigues, Ana Simões Borges, Carolina Gomes Baltazar, Guilherme Figueiras Nabais, Inês Miguel Gonçalves e Rita Alves Rito.
Sérgio Pires

=O Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, desafiou as mulhes do distrito a preservar as tradições. Reportagem da jornalista Paula Pinto com imagens de Pedro Taborda da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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Mensagem para a Quaresma de D. Manuel Felício, bispo da Guarda. Reportagem da redacção da LocalVisãoTv da Guarda.

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O Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, reúne no dia 1 de Fevereiro com as 23 corporações de bombeiros do distrito da Guarda para preparar os fogos florestais. Reportagem com edição da jornalista Sara Castro com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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As corporações de bombeiros do distrito da Guarda vão receber viaturas novas durante o ano de 2011. Reportagem com edição da jornalista Sara Castro com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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Nas eleições 2011 para a Presidência da República, o candidato vencedor Aníbal Cavaco Silva alcançou 42.762 votos (59,98 por cento) no distrito da Guarda e 3.622 votos (63,01 por cento) nas 40 freguesias do concelho do Sabugal.

(Clique nas imagens para ampliar)

CONCELHO DO SABUGAL – FREGUESIA A FREGUESIA
Águas Belas Aldeia da Ponte Aldeia da Ribeira Aldeia S.António Aldeia do Bispo
Aldeia Velha Alfaiates Badamalos Baraçal Bendada
Bismula Casteleiro Cerdeira Fóios Forcalhos
Lageosa da Raia Lomba Malcata Moita Nave
Penalobo Pousafoles Quadrazais Quintas S. B. Rapoula do Côa
Rebolosa Rendo Ruivós Ruvina Sabugal
Santo Estêvão Seixo do Côa Sortelha Soito Vale das Éguas
Vale de Espinho Valongo do Côa Vila Boa Vila do Touro Vilar Maior

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Fonte: DGAI-Direcção-Geral da Administração Interna.
jcl

O candidato Cavaco Silva deslocou-se esta quarta-feira ao distrito da Guarda. Passou por Seia, visitou a ASTA-Associação Sócio-Terapêutica de Almeida (junto à Cerdeira do Côa), almoçou com apoiantes na cidade da Guarda, andou nas ruas de Foz Côa e seguiu para ao final do dia para Bragança.

(Clique nas imagens para ampliar.)

À chegada ao Hotel Vanguarda, na cidade da Guarda, a comitiva do candidato presidencial Cavaco Silva foi confrontado com uma manifestação de protesto de pais, alunos e professores da escola do Outeiro de São Miguel contra os cortes do Governo no financiamento a escolas privadas.
Este foi o segundo protesto do dia, já que em Seia Cavaco tinha sido recebido com uma outra manifestação contra os cortes do financiamento a escolas privadas. E já no arranque da campanha, em Fátima, se tinha gritado S.O.S. pela mesma causa.
Na ASTA o candidato presidencial Cavaco Silva agradeceu às instituições de apoio a deficientes «que nunca podem faltar, por maiores que sejam as dificuldades do país». A instituição acolhe 34 pessoas com deficiência, conta com 24 colaboradores e a directora e fundadora, Maria José Fonseca, já tinha recebido das mãos de Cavaco, há dois meses no Porto, o prémio Manuel António da Mota, pelo combate à exclusão social.«Na altura, esta senhora conseguiu emocionar toda a assistência. Ficámos com uma curiosidade especial em conhecer a sua obra», referiu o candidato, sublinhando que a quis descobrir hoje, durante a passagem da campanha eleitoral pelo distrito da Guarda.
No interior do Hotel Vanguarda e perante uma sala repleta de apoiantes o tom crítico e os avisos de Cavaco ao Governo subiu de tom e disse, preto no branco, pela primeira vez, o que até aqui apenas tinha deixado nas entrelinhas: «Não podemos de facto excluir a possibilidade de ocorrer uma crise grave em Portugal, não apenas no plano económico e no plano social, mas também no plano político.»
Depois, avisou que vai ser «exigente em relação ao Executivo» e defendeu que é necessário ter na Presidência da República alguém com experiência para lidar com «situações complexas, muito difíceis» que podem ocorrer.
«Durante este mandato estive por várias vezes no distrito da Guarda. A última das quais foi há poucos dias a convite do Governador Civil para plantar uma árvore», lembrou Cavaco Silva acrescentando que «recordava especialmente o dia em que se deslocou propositadamente de Lisboa ao Sabugal na sequência do terrível incêndio que dizimou o concelho».
O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, foi um dos muitos autarcas do distrito da Guarda que marcou presença no Hotel Vanguarda para saudar Cavaco Silva.
jcl

D. Manuel Felício, bispo da Guarda, anunciou em carta enviada aos padres da diocese que a entrega definitiva da obra do paço episcopal, após ano e meio de trabalhos, está marcada para o próximo dia 21 de Janeiro.

D. Manuel Felício - Guarda«Dentro das limitações que naturalmente a crise impõe, estamos contentes com a colaboração que nos tem vindo em donativos», adiantou D. Manuel Felício.
O paço episcopal, designação frequentemente dada à residência do bispo diocesano, ocupa uma casa solarenga do século XVIII, construída nos limites da cidade de então, doada pelos condes de S. João de Areias à diocese da Guarda.
Depois de um século de uso sem grandes transformações, está agora numa intervenção de fundo para cúria diocesana (zona de atendimento, gabinetes, salão e salas de reuniões, arquivo vivo, casa de máquinas, garagens e arrumos).
As novas obras abrangeram ainda uma capela, salas de recepção e audiências, a secretaria episcopal, área de habitação e casa da comunidade religiosa de apoio ao bispo diocesano, biblioteca e arquivos.
Devido à realização das obras, a residência do bispo e a cúria, conjunto de pessoas e instituições ao serviço do governo da diocese, têm funcionado, provisoriamente, no antigo colégio de S. José.
jcl (com agência Ecclesia)

Estão confirmados 27 casos de gripe A no Hospital Sousa Martins, na Guarda. Além dos 16 profissionais de saúde já confirmados com gripe, os testes feitos a outros 11 revelaram-se positivos. A maioria dos casos refere-se a enfermeiros. Ao fim da manhã estavam identificados nove casos, sendo que os números foram actualizados ao longo do dia depois de conhecidos os resultados de testes entretanto realizados.

Hospital Sousa Martins - Guarda«Todos os infectados com gripe A estão em casa, com sintomas idênticos aos da gripe sazonal, sem gravidade. A situação está controlada e não foi necessário activar o plano de contingência para a gripe A», informou o presidente do conselho de administração, Fernando Girão.
Face à ausência dos enfermeiros, Fernando Girão explicou que as escalas estão a ser reforçadas «de preferência com profissionais vacinados», e que a situação não está a prejudicar os serviços do hospital.
São já mais de 30 os profissionais afastados do serviço. Desde quinta-feira, 6 de Janeiro, entre os profissionais de saúde, na sua maioria enfermeiros, foram diagnosticados 11 casos de gripe A e 16 casos de vírus do tipo B.
O Hospital Sousa Martins registou, entretanto, dois novos casos de gripe A, agora em doentes, que deram entrada já hoje nesta unidade.
Ouvida pela Rádio Renascença, a subdirectora-geral de Saúde, Graça Freitas, recorda que esta situação poderia ter sido evitada se os profissionais de saúde tivessem seguido as recomendações de tomarem a vacina.
A administração do Hospital de Guarda decidiu promover uma campanha especial de vacinação aos seus funcionários na próxima segunda-feira, embora recorde que não pode obrigar ninguém a vacinar-se.
jcl (com agência Lusa)

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, garantiu o financiamento do Centro de Limpeza de Neve da Guarda pelo qual tem lutado o governador civil Santinho Pacheco. Reportagem da jornalista Paula Pinto com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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O Capeia Arraiana elegeu António José Santinho Pacheco para «Personalidade do Ano 2010». O actual Governador Civil do distrito da Guarda – o território do Côa, da Estrela e do Douro – soube da escolha durante a grande entrevista que nos concedeu na semana que antecedeu o Natal e sucede a António Robalo, eleito no ano passado. «Não tenho tempo para as redes sociais na Internet porque privilegio o contacto pessoal», disse-nos confirmando o que já todos pensam da sua personalidade. Pró-activo, irreverente, dinâmico e opinativo nunca recusa um convite mesmo que isso o faça marcar presença em dois ou três concelhos no mesmo dia, em qualquer dos sete dias da semana. Santinho Pacheco entendeu reescrever a partir da cidade mais alta a definição de Governador Civil nos «books» governamentais.

Santinho Pacheco - Governador Civil da Guarda - Capeia Arraiana

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O Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, é a «Personalidade do Ano 2010» para o Capeia Arraiana.
António José Santinho Pacheco nasceu em Setembro de 1951 na Vila Franca da Serra, no concelho de Gouveia. Logo a seguir ao 25 de Abril foi eleito deputado municipal e posteriormente presidente da Assembleia Municipal. Em 1979 assumiu a presidência de Junta de Freguesia de Vila Franca da Serra e de vereador da Câmara Municipal de Gouveia após a vitória de Alípio de Melo em 1982. Entre 1985 e 2001 (durante quatro mandatos) exerceu as funções de Presidente da Câmara Municipal de Gouveia. Em 2001 perdeu para Álvaro Amaro e foi vereador até 2005. No currículo regista ainda uma breve passagem pela Assembleia da República durante a VIII Legislatura (1999-2002) como deputado do Partido Socialista pelo Círculo Eleitoral da Guarda na Assembleia da República.
No dia 19 de Novembro de 2009 Santinho Pacheco foi nomeado pelo Conselho de Ministros, por proposta do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, para Governador Civil do distrito da Guarda sucedendo no cargo a Maria do Carmo Borges.
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– Quando assumiu o cargo de Governador Civil declarou que a sua principal preocupação seria a batalha do desemprego. Um ano depois mantém essa prioridade?
– Absolutamente. Vivemos um ano extremamente complexo. Os maiores especialistas mundiais em economia ainda não conseguem dizer se a luz que se vê no final do túnel é o fim ou um novo túnel que aí vem. Admito que o Governo se tenha enganado nas previsões até porque na política, muitas vezes, enganamo-nos mas para um homem com a craveira do prof. Cavaco Silva se ter deixado enganar pelo governo já acredito menos. Por isso considero que houve um conjunto de fenómenos novos na economia mundial que levaram a que tudo fosse imprevisível mesmo no curtíssimo prazo. Quando declarei que a batalha do desemprego era fundamental num território como o nosso de baixa densidade populacional não previa que as dificuldades fossem tão grandes. Nós tivemos – eu próprio e muitos autarcas deste distrito – na sequência do clima psicológico que se criou à volta da crise de tentar segurar as empresas que estão abertas. Somos um país muito dependente das exportações e do mercado interno. Apesar do fecho da Delphi ainda vai havendo poder de compra na Guarda mas as pessoas já pensam muito em poupar. Tivemos de lutar pela salvaguarda de postos de trabalho. Os empresários sabem que tiveram aqui uma porta aberta para os ajudar, para ir a Lisboa aos ministérios defender os postos de trabalho. O fecho da Delphi na Guarda não teve nada a ver com a produtividade dos trabalhadores. Foi uma decisão tomada a nível mundial pela administração da empresa nos Estados Unidos. Ouvi o secretário de Estado da Economia perguntar – «Mas o que é que eles querem para não sair?» – e não houve resposta a essa questão. O aumento de produção em Castelo Branco é uma situação meramente transitória. Por outro lado a multinacional Dura Automotive, que esteve para se deslocalizar da Guarda, vai ampliar as instalações da fábrica em Vila Cortez do Mondego. Mas temos de ser claros e não fazer demagogia. Nós não temos um tecido económico dinâmico. Nós não temos um mundo empresarial com vontade de arriscar. O ministro da Economia disse – e o NERGA sabe disso – «Que projectos é que têm na Guarda que nós vamos aprová-los com prioridade?» Na verdade temos algumas dificuldades porque, actualmente, tirando dois casos todas as negociações em curso são com empresários de fora. Se fizermos uma radiografia mental dos nossos concelhos e retirarmos os funcionários públicos e os que trabalham nas IPSS’s a capacidade empresarial é mínima. Assim temos que bater a outras portas e na actual conjuntura sabemos que não somos os únicos. Não podemos desistir e devemos apostar em «coisas novas».
– E que «coisas novas»?
– Dou-lhe os exemplos dos sectores agro-industrial e das carnes que estão mal explorados no nosso distrito. O matadouro da Guarda – que até interessa bastante à gente do Sabugal – está em sub-aproveitamento, com dificuldades de tesouraria. Em vez de só matar e entregar a carne desmanchada devia ser criada uma estrutura que poderia transformar, embalar e comercializar com uma marca nossa. Há produtos agrícolas que podem e devem ser industrializados e certificados criando uma mais-valia com a criação de marcas. Nós não podemos andar distraídos com um sector industrializado forte com projectos feitos não sei por quem e continuamos a ignorar aquilo que é verdadeiramente nosso. Eu não me canso de dizer que o distrito deve ter os pés bem assentes na terra mas para isso temos de convencer os autarcas e fazê-los acreditar que o mundo rural do distrito da Guarda é, sem sombra de dúvida, o nosso petróleo. É uma riqueza que deixou de ser explorada. O repovoamento, ou pelo menos, o combate à desertificação do nosso distrito passa pelo mundo rural. O turismo não pode ser a panaceia de todos os nossos males. O turismo tem de ser algo de complementar a uma boa exploração rural, à gastronomia, ao artesanato…
– A Comissão Executiva criada pelo Governo Civil já elaborou o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Rural do distrito da Guarda?
– Por vezes falamos de iniciativas onde nos faltam o capital ou os meios necessários mas quando falamos de desenvolvimento rural temos cá tudo. Até 31 de Dezembro vamos apresentar ao Ministério da Agricultura as primeiras propostas para o uso da terra. Não podemos continuar a permitir que as terras necessárias aos projectos para o mundo rural não estejam disponíveis. A propriedade tem um valor social e não apenas um valor patrimonial para o seu proprietário. As terras de quem não pode, não quer ou nem sequer cá está devem ser disponibilizadas recebendo em troca uma contrapartida. Há valores que estão acima do individualismo. Tal como é crime queimar uma nota de banco também sabemos que a floresta é uma riqueza de todos apesar de ter um dono. No nosso distrito há uma percentagem elevadíssima de propriedades que estão ao abandono e por isso temos de dar passos em frente e rapidamente para que o uso da terra e da criação do banco de terras com arrendamento rural ou outra fórmula que inclua os municípios ou as juntas de freguesia. Quando o Estado Novo criou a Colónia Agrícola Martim-Rei teve como objectivo o repovoamento do território e a criação de riqueza. Estou convencido que há pessoas nas áreas urbanas que aceitariam o desafio de vir para estas terras apostar na agricultura. Hoje uma grande percentagem do consumo faz-se através das grandes superfícies e, por isso, devemos investir numa bolsa de produtos de excelência que possam ser transaccionados por uma central distrital com uma marca certificadora. Precisamos de vender bem! O que é daqui ainda tem qualidade! As pessoas acreditam. As morcelas da Guarda, o bucho do Sabugal, as sardinhas de Trancoso, os queijos, as castanhas, a doçaria… estamos a desperdiçar uma riqueza que era fundamental para a fixação de pessoas e para que vivam mais e melhor. E falta falar da componente ambiental. Sem ocupação do território não há forma de travar os incêndios florestais. O combate aos fogos florestais custa todos os anos uma fortuna ao país. Mas chegamos sempre ao mesmo ponto. Tem de haver vontade política e em Portugal não tem havido vontade política para combater a interioridade.
(continua.)
jcl

O Capeia Arraiana elegeu António José Santinho Pacheco para «Personalidade do Ano 2010». O actual Governador Civil do distrito da Guarda soube da escolha durante a entrevista que nos concedeu na semana que antecedeu o Natal e sucede a António Robalo, eleito no ano passado. «Não tenho tempo para as redes sociais na Internet porque privilegio o contacto pessoal», disse-nos confirmando o que já todos pensam da sua personalidade. Pró-activo, irreverente, dinâmico e opinativo nunca recusa um convite mesmo que isso o faça marcar presença em dois ou três concelhos no mesmo dia, em qualquer dos sete dias da semana. Santinho Pacheco entendeu reescrever a partir da cidade mais alta a definição de Governador Civil nos «books» governamentais.

Santinho Pacheco - Governador Civil Guarda - Capeia Arraiana

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Ao longo de 2010 homenageou as mulheres da Guarda, reuniu entidades para tratar da problemática da sinistralidade rodoviária, apoiou os pedidos de novos quartéis na Guarda para a PSP e GNR, opinou sobre os IC’s na Serra da Estrela, protocolou em conjunto com a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação os apoios às IPSS’s do distrito, apoiou a visita à Guarda durante uma semana dos oficiais do Instituto de Altos Estudos Militares, esteve em Vilar Formoso a receber os emigrantes com o programa «Verão Seguro», liderou o pacto de regime sobre as «desavenças» entre os municípios e a Águas do Zêzere e Côa, criou o dia distrital anual do tratorista reunindo centenas de agricultores em Pinhel, realizou o primeiro governo civil aberto na freguesia dos Fóios… Estas são algumas das muitas iniciativas que protagonizou no primeiro ano de Governador Civil…
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– Como reage a algumas críticas que consideram que vai havendo muitas iniciativas mas poucas conclusões?
– Não sou um calculista no exercício do cargo nem exerço as minhas competências com reservas. Normalmente os políticos quando ainda estão numa determinada idade têm medo de cometer erros ou deslizes e são muito politicamente correctos mas eu considero que no distrito da Guarda temos que ir além de dois ou três eventos anuais ou então perdemos visibilidade nacional. Entendo que é necessário levar a cabo um conjunto de acções com toda a franqueza e abertura independentemente de não atingir rapidamente resultados. Vou pegar no exemplo da reunião dos tractoristas em Pinhel. Podíamos ter reunido separadamente em todos os concelhos mas sei que as iniciativas passavam despercebidas aos olhos da comunicação social, do poder, da autoridade nacional de segurança rodoviária, da GNR e ao fim e ao cabo gastávamos muito mais do que concentrar toda a gente em Pinhel. Estiveram presentes 1500 tractoristas que sentiram o reconhecimento das autoridades e do povo anónimo. Foi muito importante reconhecer o contributo dos tractoristas para não deixar morrer a agricultura e até para evitar males maiores com incêndios. Podemos falar, também, sobre o centro de limpeza de neve. Sempre nevou na Guarda. Tem sido típico antes de falar no tema analisar todos os aspectos políticos da questão. É esse «tacticismo» que eu não tenho. Entendo que a Guarda merece um centro de limpeza próprio para não estar sempre a pedir favores às Estradas de Portugal, à Scutvias ou outra qualquer. Foi mais tarde do que as minhas previsões? Foi, sim senhor, mas vai concretizar-se. Outro exemplo. Tomei conhecimento em Salamanca com o Centro Superior de Educação Vial que coordena os cartazes, os sinais e as campanhas rodoviárias para toda a Espanha. Na primeira oportunidade propus ao senhor ministro a criação de um centro idêntico na Guarda com o apoio do IPG. O meu dever é lutar mesmo não sabendo se vou concretizar este desejo. Recentemente, após o grande nevão, entendi falar sobre as correntes para a neve. Há sinalética própria para essas situações. É só colocá-la e responsabilizar os automobilistas que não cumprirem. Sem problema nenhum. Não estou a medir consequências. Apenas estou preocupado em fazer. O único direito que o Governador Civil tem é cumprir o seu dever. Cumprir o dever é inovar, procurar concretizar as ideias e lutar até à exaustão pela sua concretização.
– A «interioridade» do distrito da Guarda é de extremos. O calor seco do Verão e os rigores da neve no Inverno. Acha que o poder central reconhece estas especificidades?
– Na generalidade dos distritos a Protecção Civil está preparada para o grande desafio dos fogos florestais e depois o Inverno é uma época de «pousio», de descanso para os bombeiros. Nós aqui não. Este ano houve fogos até final de Outubro e depois começamos a ter os primeiros nevões e geadas. A área dos nevões até é maior do que a dos incêndios. O concelho do Sabugal teve um dos nevões mais intensos de que há memória. O maciço central da Serra da Estrela, a Guarda, Manteigas, Aguiar da Beira, Trancoso e Seia e Gouveia tiveram neve durante vários dias. A necessidade de combater a desertificação do Interior devia ser estratégica a nível nacional. O país está perigosamente inclinado para o mar. Os problemas sociais que vemos nas áreas metropolitanas de cidades como Paris são muito graves e de um momento para o outro podem acontecer também em Portugal. É importante voltar a indireitar o país. Um distrito como a Guarda que elege apenas quatro deputados faz com que estas terras sejam esquecidas. Os dois partidos já foram herdeiros e já deram heranças e por isso são os dois responsáveis.
– Somos poucos mas temos excelentes recursos naturais como, por exemplo, a água…
– Exacto. Veja a questão da água. Os municípios afirmam que estão a ficar com prejuízos porque estamos a pagar a água muito mais cara. Só há uma maneira de resolver o problema e fazer justiça ao Interior. A Assembleia da República deve tabelar o preço da água como faz com a electricidade ou o cimento. O problema é que há prédios em Lisboa com mais habitantes do que muitas freguesias do distrito da Guarda. No mapa das 20 freguesias mais pequenas de Portugal há 11 no distrito da Guarda. Todos estes problemas do Interior deviam ser encarados quase como de salvação nacional. Devíamos substituir as politiquices. Não devemos ordenhar uma vaca quando esta não tem leite. Estamos a maltratar o animal. Na política é a mesma coisa. Devemos ser justos para distribuir o pouco que temos. Se fossemos verdadeiros a falar e não estivéssemos sempre com um discurso politicamente correcto para agradar aos nossos líderes. Dou-lhe outro exemplo. O meu último desafio aos autarcas foi no sentido de abrir uma oficina de turismo em Salamanca para promover o distrito da Guarda. O Governo Civil patrocina em colaboração com os 14 municípios. Mesmo que não seja possível uma candidatura não chega a dar um mês de renda a cada um. Na Rádio Altitude ouvi espanhóis na Feira Eco-Raia, em Salamanca, dizer que é mais fácil saber pormenores de Óbidos ou da Nazaré do que do nosso território. O distrito da Guarda está dividido em três regiões de turismo e por isso é muito difícil coordenar estas entidades todas. Temos de nos unir e trabalhar em conjunto. Estou a trilhar um caminho do qual já não há retorno e quero exercer o cargo de forma muito presente porque como já afirmei o único direito que o Governador Civil tem é cumprir o seu dever.
(Continua.)
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O Capeia Arraiana elegeu António José Santinho Pacheco para «Personalidade do Ano 2010». O actual Governador Civil do distrito da Guarda soube da escolha durante a entrevista que nos concedeu na semana que antecedeu o Natal e sucede a António Robalo, eleito no ano passado. «Não tenho tempo para as redes sociais porque privilegio o contacto pessoal», disse-nos confirmando o que já todos pensam da sua personalidade. Pró-activo, irreverente, dinâmico e opinativo nunca recusa um convite mesmo que isso o faça marcar presença em dois ou três concelhos no mesmo dia, em qualquer dos sete dias da semana. Santinho Pacheco entendeu reescrever a partir da cidade mais alta a definição de Governador Civil nos «books» governamentais.

Adérito Tavares - Santinho Pacheco - António Robalo

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Todas as declaração nesta grande entrevista são importantes mas não resistimos a destacar parte de uma resposta de Santinho Pacheco: «O Sabugal foi a maior surpresa que eu tive desde que sou governador civil. O Sabugal surpreendeu-me pela capacidade e o querer das pessoas, pelas potencialidades do concelho e pelas perspectivas de futuro. No Sabugal nada é por acaso. O Sabugal surpreende qualquer pessoa que ali vá de espírito aberto. O que se passa no Sabugal durante o mês de Agosto é um fenómeno à escala europeia. O contraste entre o Sabugal do Inverno e o Sabugal do mês de Agosto mostra todas as potencialidades daquelas terras e temos obrigação de as saber aproveitar.»
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– Tem sido alvo de várias homenagens e os cidadãos do distrito da Guarda começam a ver a figura do Governador Civil com outros olhos. Neste caso podemos dizer que é a pessoa que faz o cargo…
– Há uma ideia errada do que é o Governo Civil. O Governador Civil é nomeado pelo Conselho de Ministros e representa globalmente o Governo, ou seja, todos os ministérios. Esta representação obriga a um esforço muito grande do titular do cargo quando o quer exercer bem. Claro que é muito fácil receber um convite e responder que, por questões de agenda, não é possível estar presente ou enviar um representante. Eu gosto de estar presente e quando não vou fico triste. Vivo estas funções com o mesmo entusiasmo como quando fui a primeira vez para a Câmara de Gouveia. Independentemente de ter uma cor política as minhas competências não me permitem entrar em jogos partidária. Quando tomei posse afirmei com convicção que nunca admitirei que façam pouco de um presidente de câmara qualquer que seja o partido que o elegeu apesar de ter sentido na pele ser desautorizado só porque não era do partido que estava no Governo. Eu não acho que isso seja correcto. Quem é eleito tem a confiança das populações e merece respeito de todos os democratas. No distrito da Guarda o Governador Civil é visto como uma personalidade em fim de carreira política…
– … mas não é o seu caso…
– … Não. É o meu caso. Apenas estou preocupado em cumprir bem o meu papel. É o meu maior defeito. Sou incapaz de guardar na cabeça momentos menos bons. Posso ser objecto daquilo a que se costuma chamar uma sacanice mas no dia seguinte já esqueci tudo. Neste momento não quero pensar em mais nada. No protocolo de Estado um deputado ou um general estão acima do Governador Civil mas as populações sempre tiveram, no distrito da Guarda, um grande respeito pelo cargo. Desde 1976 que exerço cargos políticos e já conheci 11 ou 12 governadores civis, começando pelo Alberto Antunes, da Aldeia de Santo António do concelho do Sabugal, Marília Raimundo, Adriano Vasco Rodrigues (um cavalheiro, um senhor), Fernando Lopes, Fernando Cabral ou o dr. Lacerda. Todos tinham uma estilo muito pessoal e aprendi com eles todos. Tenho um grande orgulho no clima de amizade, de proximidade que durante este primeiro ano construí com todos os presidentes de câmara do distrito. Eu sei muito bem as dificuldades por que passam e que se estão a viver neste momento e devemos ajudar-nos uns aos outros. Quando as populações locais estão satisfeitas encaram o futuro com mais optimismo e o governador civil também tira partido desse clima positivo e favorável. A política de terra queimada nunca trouxe lucros a ninguém. A política pró-activa pelo engrandecimento de uma terra beneficia sempre os seus autores. Enganam-se todos aqueles que pensar ser no bota-abaixo que se tiram proveitos políticos.
– O Centenário da República foi bem tratado nos concelhos do distrito da Guarda?
– Em todos os concelhos do distrito houve uma dignidade muito grande nas cerimónias do Centenário da República. No Sabugal, em Gouveia, em Celorico e em todos os concelhos houve excelentes iniciativas. Aqui na Guarda «aconteceram» momentos incríveis. A Guarda foi verdadeiramente republicana.
– No passado mês de Agosto na capeia arraiana de Aldeia do Bispo afirmou com toda a convicção que o «Sabugal era uma nação». Porquê?
– O Sabugal foi a maior surpresa que eu tive desde que sou governador civil. O Sabugal surpreendeu-me pela capacidade e o querer das pessoas, pelas potencialidades do concelho e pelas perspectivas de futuro. No Sabugal nada é por acaso. O Sabugal surpreende qualquer pessoa que vá ali de espírito aberto. O que se passa no Sabugal durante o mês de Agosto é um fenómeno à escala europeia. O contraste entre o Sabugal do Inverno e o Sabugal do mês de Agosto mostra todas as potencialidades daquelas terras e temos obrigação de as saber aproveitar. É extraordinária a lição de amor à terra que nos é dada pelos emigrantes quer estejam em Lisboa, na França, na Suíça ou em qualquer outro lugar que vêm para ser mordomos, para gastar dinheiro naquelas festas que são na verdade únicas. E já disse algumas vezes: «Como é possível um homem andar toda a vida na política distrital, ter sido presidente da Câmara durante 20 anos, ter sido amigo de muitos presidentes de câmara do Sabugal – recordo-me de ter sido testemunha de um presidente que já faleceu e que era de outro partido que não o meu – e como é que nunca olhei com olhos de ver para as potencialidades daquele concelho.» Tenho a certeza que o Sabugal é uma terra com grande futuro na próxima década. Vai ser um concelho surpreendente.
– Tem tempo para a Internet e para as redes sociais?
– Não. Absolutamente. Eu lido directamente com as pessoas. Gosto de falar com todos mas no mundo real.
– O Capeia Arraiana elegeu-o como personalidade do ano 2010. Quer fazer algum comentário?
– É uma honra que me cria uma enorme responsabilidade. Quanto maior é a subida maior é o tombo. Procurarei ser fiel às razões que vos levaram a tomar essa decisão e não vos desiludir. Gosto de dizer que um dos meus objectivos na política é nunca desiludir aqueles que, por uma ou outra razão, e a maior parte das vezes por amizade têm alguma consideração e respeito por mim. Por isso aquilo que eu irei procurar, enquanto estiver no desempenho do cargo de governador civil é tudo fazer para no futuro me possam dizer: «Não nos desiludiu.» E gostaria de dirigir através do Capeia Arraiana uma saudação de Natal e Ano Novo a todos os que partilham este espaço. No distrito da Guarda partilhamos memórias comuns e respeitamos valores que nos unem e isso é que é a nossa força. Terras com história, povo com alma, o futuro é forçosamente o seu destino. A todos Boas Festas e vamos acreditar que 2011 vai ser um ano de mudança efectiva. Nestas terras sempre aprendemos o valor do dinheiro. O dinheiro que vem do suor do rosto das pessoas, daqueles que para terem dignidade tiveram de emigrar um dia. Eu que sou filho de emigrantes não esqueço nunca isso e acredito que tendo um nível de vida de acordo com as nossas possibilidades o país pode caminhar no rumo certo. Para este ciclo se completar é fundamental que a nível nacional tenhamos juízo relativamente a uma questão fulcral para o distrito da Guarda – o apoio à agricultura. O mundo rural precisa de sobreviver a esta crise.
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Mensagem de Natal de D. Manuel Felício, bispo da diocese da Guarda. Edição da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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«Da Guarda para o Mundo!» A delegação da Guarda da LocalVisãoTv comemora este domingo, 19 de Dezembro, dois anos de existência. É um projecto que modificou a Internet no distrito da Guarda e na aldeia global sem fronteiras da rede. O Capeia Arraiana endereça à administração, direcção e redacção da Guarda um forte, farto, fiel, formoso e… quente PARABÉNS!

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«Imagem da Semana» do Capeia Arraiana. Envie-nos a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com


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Data: 10 de Dezembro de 2010.
Local: Folgosinho (concelho de Gouveia).
Autoria: Capeia Arraiana.
Legenda: O Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, recebeu um presente original durante a I Gala da Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda. O capacete de «chefe de bombeiros» para uma personalidade que tem acudido e opinado em todos os «incêndios» deste imenso distrito da Guarda. Escolha acertada para quem tem demonstrado uma força anímica fora do vulgar na forma personalizada e proactiva como entende o papel de Governador Civil.
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A Câmara Municipal do Sabugal e a Associação dos Bombeiros Voluntários do Sabugal foram homenageadas durante a primeira Gala da Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda. Na cerimónia que teve lugar em Folgosinho na sexta-feira, 10 de Dezembro, estiveram presentes representantes dos corpos de bombeiros e o Governador Civil, Santinho Pacheco, igualmente distinguído pela sua dedicação à causa do associativismo e voluntariado nos soldados da paz.

GALERIA DE IMAGENS  – GALA DOS BOMBEIROS  –  LISBOA – 10-12-2010
Fotos Capeia Arraiana –  Clique nas imagens para ampliar

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O Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, iniciou esforços junto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para que as viaturas circulem obrigatoriamente com correntes quando aparecer a neve na cidade da Guarda. Edição de Paula Pinto e Sara Castro da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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Em exibição nos cinemas UCI

Deste Lado da Ressurreição - Joaquim Sapinho - 2012 Clique para ampliar

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