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Realizaram-se no passado dia 29 de Junho em Castelo Branco exames de graduações para acesso a cinturão preto de judo, merecendo destaque a atleta Carla Vaz do Sporting Clube do Sabugal.
Desde alguns anos até hoje, os elementos das comissões distritais que realizavam os exames de graduações para os cinturões pretos de 1º e 2º grau (Dan), têm de ser compostas por judocas federados nas próprias associações, com graduação mínima de 2º Dan. Não tendo até hoje elementos suficientes para a formação de uma equipe que permitiria satisfazer as necessidades da Associação de Judo do Distrito da Guarda (AJDG), cinco judocas do nosso distrito prepararam-se e, com a concordância da Federação Portuguesa de Judo e a amabilidade da associação de Judo do Distrito de Castelo Branco, realizaram os seus exames nas instalações da academia de judo de Castelo Branco, sendo o júri a comissão associativa de graduações daquele distrito, fazendo assim parte dos doze candidatos a ser avaliados.
Os candidatos chegaram bastante mais cedo de que a hora prevista, permitindo assim acertar alguns pormenores para que tudo saísse da melhor forma. Os candidatos egitanienses mostraram a sua mais-valia mostrando estarem devidamente preparados para o acesso ao nível seguinte da formação desportiva nesta modalidade. Estando agora uma nova etapa a começar para o judo distrital, pois a AJDG tem agora condições para formar a sua própria Comissão Associativa de Graduações.
Deixa-se ainda o destaque para a presença feminina do Sporting Clube do Sabugal, Carla Vaz, que mais uma vez faz história no Judo Distrital, sendo a primeira judoca do judo da Guarda a alcançar aquela graduação e fazer parte da já referida comissão, restando agora dar continuidade ao trabalho e projeto da AJDG em dar mais visibilidade a esta modalidade olímpica, com mais meios humanos e qualidade.
djmc
Vivi e trabalhei mais de um quarto de século na harmoniosa, acolhedora e plana cidade fundada pelos Templários. Assim, criaram-se e cimentaram-se amizades, por cada esquina ou rua encontram-se amigos e conhecidos.
Com o cordão umbilical ligado a esses factos e às ex-actividades profissionais, que foram também de missão, quase todas as semanas me desloco de Aldeia de Joanes (Fundão) até Castelo Branco. É uma visita de efemérides, de recordações, uma romagem de saudade.
Não é possível esquecer a cidade onde nascem os nossos filhos e crescem com todas as valências sociais, religiosas, culturais, educativas e de tempos livres, num crescimento total.
Na última semana de Março, num dia de calor fora do normal para a época, com a pluviosidade ausente há muitos meses, e com preces para que chegue mais depressa à nossa moribunda agricultura, desloco-me à capital do distrito.
Logo que chego vou à Padaria para os lados dos Três Globos, que fabrica um pão de água gostoso e guloso e muita doçaria.
No caminho para o Oculista, a fim de resolver um aperto dos óculos, vejo em várias montras do comércio local um logotipo interessante, comemorativo do centésimo aniversário da Associação Industrial e Comercial de Castelo Branco, e concordo plenamente com o letreiro: «se não quer que o seu dinheiro vá para o Estrangeiro, faça as compras no comércio de proximidade».
Encontro no seu posto de trabalho uma Mulher, amiga, esposa e mãe. Está bonita! Com o pensamento nestes tempos quaresmais fez a sua Via Dolorosa. Há tempos, de um dia para o outro, foi-lhe diagnosticado um cancro. Começou a sua Via Cruxis. Diz-me: «naquele momento, estremeci, fiquei baralhada, revoltada. Passei por todos os tratamentos, foram meses infindáveis de sofrimento, de dor a vários níveis. Posso dizer que tive duas vidas: uma antes do cancro e outra depois. Agora abro a janela a cada manhã, com um profundo sentimento de gratidão, por mais um dia! Regressei definitivamente ao meu trabalho, rejuvenesci, cresceu-me o cabelo, estou elegante». E continua com as suas palavras de fé e esperança: «parece um absurdo, mas hoje posso dizer que o cancro fez com que a minha vida ganhasse um sentido completamente novo. Aprendi a dar mais sentido à vida e principalmente a Deus». Abençoada conversa com esta mulher, que ultrapassou as fronteiras do sofrimento, da dor, do desespero e da revolta. Hoje é uma MULHER NOVA, numa Páscoa que liturgicamente está a chegar.
Propus-lhe que falasse com uma familiar, também a sofrer destes problemas, para lhe transmitir palavras de esperança e de futuro, mas não estava do outro lado da linha telefónica.
Cruzo-me com um dos mais engenhosos serralheiros mecânicos do mundo, que a descolonização «exemplar», eu direi vergonhosa, forçou a sair de Angola e a regressar às suas origens – Castelo Branco. Está revoltado por tudo o que se passa na área política e sente-se injustiçado por todos os motivos. Recordei-lhe a arte de tocar harmónio com o nariz, esclarecendo-me que foi vocalista com a irmã Laurinda Silva e com Marco Teixeira na Orquestra Típica Albicastrense, fundada em 1957 pela Acordeonista Eugénia Lima em colaboração com um grupo de Albicastrenses.
Dirijo-me à Moderna Biblioteca, sita no antigo Quartel de Cavalaria, onde o meu conterrâneo Padre Carlos Moita Leal foi Capelão Militar. Antes piso as lajes graníticas gastas na porta de armas. Ali, bem preservada, lá se encontra uma colecção valiosa de painéis da azulejaria portuguesa, que aconselho uma visita, com temática militar: a marcha de guerra, o volteiro, posto à cossaca, teoria, limpeza dos solípedes, juramento de bandeira e licenciamento.
Na Biblioteca Municipal encontro os leitores assíduos. É o lugar por excelência onde todos tomamos conhecimento das últimas notícias e colocamos a leitura em dia.
Regresso ao Fundão com saudades de voltar sempre à Cidade dos Monges ou Guerreiros Templários, que nas ameias do Castelo andavam vestidos de branco.
António Alves Fernandes – Aldeia de Joanes
Comemoram-se este ano os cinquenta anos da fundação do Agrupamento 160 do CNE na cidade albicastrense. As suas origens remontam aos anos 1957/58, em que D. Agostinho de Moura quis que o Escutismo fosse uma realidade em Castelo Branco.
A semente foi o Clan S. Miguel, a funcionar no Seminário Maior de Portalegre, de que faziam parte três jovens seminaristas José Dias da Costa, Luís Moreira Armando e João Ribeiro. Assim, Acácio da Silva Meira Rosado, Arnaldo Vieira, Maria Teresa Cardoso Salema, Mila Rosado, Joaquim de Sousa Castanheira, Padre João de Deus e Maria Graciete Santos Quintas, lançaram 1962 mãos à obra escutista e fundaram o escutismo em Castelo Branco, oficializado nos Serviços Centrais na O. S. nº 222, funcionando como sede no Arco do Bispo na sede da J.OC., e mais tarde na Rua Ruivo Godinho. Mais tarde passou para o edifício onde hoje funciona o Conservatório Regional de Música. Estava criada esta grande escola da vida com os valores do Escutismo e da Igreja para a juventude albicastrense.
No dia 14 de Abril na Biblioteca Municipal decorreu uma sessão comemorativa desta efeméride com dois momentos importantes: a inauguração no átrio da mesma de uma exposição sob o lema «AO ENCONTRO DA HISTÓRIA… RUMO AO CENTENÁRIO», e uma palestra do Chefe João Aramando, Membro do Comité Mundial do Escutismo, sobre o «ESCUTISMO SÉCULO XXI», tendo como moderador o Dr. José Pires, também escuteiro do Agrupamento de Castelo Branco.
Com o auditório da Biblioteca repleta de escuteiros, familiares e amigos, abriu a sessão o Chefe do Agrupamento José dos Santos Mendes que saudou todos os presentes, prestou homenagem aos dirigentes e escuteiros da atualidade, os que passaram por esta instituição, sem esquecer aqueles que já estão no eterno acampamento. Esta Escola de valores que é o escutismo merece que a cidade de Castelo Branco tem de apoiar, para bem da sua juventude.
O conferencista o dirigente João Armando pretendeu partilhar reflexões, para passar um pouco para os desafios do Escutismo no Século XXI. Já somos Escuteiros deste século. Lança algumas perguntas. Como éramos há vinte anos atrás? O Escutismo esteve sempre ligado à sociedade. É perigoso falar sobre o Escutismo neste século. O mundo mudou…e muito. Aqui aponto as mudanças:
Acesso à informação – o maior desafio que nos é apresentado é selecionar a informação. Temos de ajudar os mais novos a escolher a qualidade da informação. Hoje o acesso é imediato. Deve fazer-nos pensar.
Novas formas de comunicação – Hoje estamos ligados a todos. Hoje não estamos a falar sozinhos.Com os SMS, mails, telemóveis. Estamos em rede.
Novas formas de relacionamento – Não estamos sozinhos. Hoje temos muitos “ amigos” e partilhamos com eles muitas coisas.
Acesso aos recursos – Parece um paradoxo com a crise com que vivemos, mas sabemos a oportunidade de recursos que existem e se aproveitam.
Crescente mobilidade – Sabemos a deslocação que se verifica com as pessoas pelos mais diversos motivos. Vejam o que é isto em termos escutistas. Antes estávamos fechados e não passávamos de Badajoz. E hoje? Vejam os fluxos migratórios no nosso País, na Europa, no Mundo.
Sociedades multiculturais – hoje no nosso ensino há nas turmas alunos de várias nacionalidades. O Escutismo tem de repensar o seu oferecimento. Esta “ mistura “ podem trazer grandes benefícios para a Escola Escutista.
Mudanças demográficas – no Ocidente cada vez mais envelhecido. Em África, Ásia nascem mais pessoas. Portugal é o segundo país do mundo com menos natalidade. Não vamos ter crianças e dirigentes «velhos», na idade.
Novas formas de trabalho e organização – no século passado víamos a divisão de trabalho as hierarquias chefias. Hoje, as normas são diferentes com as novas tecnologias. Estão em mudança as relações laborais.
No CNE. Estamos habituados a uma organização com fluxos verticais de pedir ao outro. Algo terá de ser mudado. Ginasticar com novas formas de pensar e de nos organizarmos uns com os outros.
Oportunidades internacionais – todos conhecem os esquemas de voluntariado, Erasmus, oferta e troca de vivências esporádicas de turismo.
Globalização – cada vez mais estamos ligados aos sectores políticos, económicos, sociais e ambientais e naturais.
O mundo amanhã como será? Como será daqui a cinquenta anos? Como estará o Escutismo posicionado?
O futuro do escutismo passa por:
Valorizar experiências com significado.
Consciência coletiva de um mundo melhor – fazer parte da grande família, cuidarmos do local onde habitamos, a boa ação, seguida por outras ações.
Organização – que as pessoas se sintam bem no seu processo de desenvolvimento.
Tribos – em mantas de retalhos, no encontro do bem comum. Organização em grupos e na defesa dos seus interesses. Saber «cozer» esses retalhos.
A missão e o peso – das mulheres que vão aumentar o seu número na sociedade, e no escutismo são em maior número que os homens. É interessante e importante pensar neste facto para olhar para o futuro.
Que escutismo amanhã? – Apresento um caleidoscópio que passa por reforçar os propósitos educativos, centrar a atenção pedagógica a nível local, responder às exigências da própria multiculturalidade, equilíbrio entre a tradição e renovação, sentido vivencial da pedagogia escutista, reforçar realidades extra escutistas e diversificar a presença dos adultos.
Os sinais do futuro estão na missão educativa, ambiente de aprendizagem, experiência intensa (hard skills et softskills), espaço de liberdade e aventura, um ponto de encontro de amigos, mais global, mais internacional, mais urbano, adaptação aos diferentes «tubos» de digital, mais colaborativo e aberto e uma organização mais «plana», isto é o retorno do perfil do movimento, menos burocracias, nível local ao mundial, uso a fundo das tecnologias na comunicação, formação, entrada na era
Seguiu-se um debate vivo, com perguntas por parte dos jovens escuteiros e as respostas do conferencista sobre esta temática.
Era final de tarde quando abandonei as instalações da Biblioteca Municipal de Castelo Branco, sentindo-me muito feliz por ali ter estado. Dei o último olhar pela enriquecedora e histórica exposição, que aconselho uma visita. Vieram-me à memória tantos momentos felizes vividos, quando admirei as fotografias dos meus dois filhos quando no espaço da Senhora de Mercules,
Fizeram as suas Promessas de Lobitos, dos acampamentos, dos convívios, da amizade dos dirigentes como o Chefe Arnaldo, Félix, Mendes, Armindo, Fátima (Fatuxa), e a Chefe Etelvira, e tantos outros, que com os seus ensinamentos escutistas, os meus filhos aprenderam valores cívicos, de amor à natureza que nunca mais esqueceram. Nesta hora vai a minha gratidão para estes homens e mulheres que gratuitamente colaboraram e colaboram na formação global dos jovens albicastrenses e lhes apontavam e indicam caminhos de fé, de solidariedade, de verdade, de justiça e de amor à natureza.
PARABÉNS AO AGRUPAMENTO 160 DO CNE DE CASTELO BRANCO.
António Alves Fernandes – Aldeia de Joanes
A convite da Escola de Judo Ana Hormigo, a secção de Judo do Sporting Clube do Sabugal (SCS), deslocou-se no passado Sábado, 3 de Dezembro, com 13 dos seus mais jovens judocas (dos 5 aos 11 anos), ao IV Torneio de Natal, organizado pelo clube da atleta olímpica, albicastrense, estando presentes mais de cem pequenos judocas do distrito de Castelo Branco e zona limítrofe.
Todos os atletas do SCS competiram em grupos diferentes, permitindo assim novas vivencias, com atletas de outros clubes. Embora este tipo de torneio servir para ajudar os judocas de tenra idade na sua maturação competitiva, não correspondendo sempre os resultados ao que o atleta poderá vir a ser no futuro, a participação torna-se para cada um dos lutadores um desafio importante e motivador. Este tipo de torneios tem vindo a ser cada vez mais participativos pela necessidade de os pequenos atletas até aos 12 anos ganharem as competências necessárias para que os futuros competidores estejam devidamente enquadrados e preparados.
Esta última participação do Clube Raiano neste grupo de escalões etários, para 2011, foi bastante positiva, pelo facto dos atletas que atingiram os primeiros lugares do pódio, o terem feito de forma meritória, obtendo assim três primeiros lugares, três segundas posições como resultados a destacar. Todos os competidores estiveram ao nível do que lhes era exigido e mesmo os que obtiveram o bronze, se destacaram pela forma como defenderam as suas cores. Todos os participantes estão portanto de parabéns e aguardam de certeza a próxima prova.
Classificação dos judocas do SCS:
JOANA CARREIRA – 1ª
BEATRIZ PINHEIRA – 1ª
LUANA HILÁRIO – 3ª
ALEXANDRA NABAIS – 3ª
EDUARDO CASTILHO – 1º
MARCO ROCHA – 2º
JOÃO CALDEIRINHA – 2º
JOÃO NECA – 2º
DIOGO SILVA – 3º
DAVID BRANCO – 3º
CLÁUDIO PACHECO – 3º
MARCO BRANCO – 3º
BERNARDO PIRES – 3º
djmc
Os vinhos da Beira Interior, vão ser alvo, entre os dias 16 e 19 de Junho, de uma ousada acção de promoção de carácter internacional, a fim de serem dados a conhecer a importadores e jornalistas estrangeiros.
Está prevista a realização de provas e visitas a explorações, assim como o IV Concurso de Vinhos da Beira Interior, promovido pelas Associações Empresariais da Guarda e de Castelo Branco e pela Comissão Vitivinícola Regional (CVR) da Beira Interior.
As exportações de vinhos da Beira Interior aumentaram quase 20 por cento entre 2009 e 2010, facto que motiva a organização para o lançamento da iniciativa. O claro sucesso das edições anteriores do concurso de vinhos é outro factor decisivo para a sua nova edição, apostando este ano «na promoção internacional dos néctares produzidos na região, sem esquecer a divulgação do património e demais produtos tradicionais».
«O grande objectivo da jornada de promoção internacional dos vinhos da região é, precisamente, contribuir para a sua divulgação e incentivar os negócios e a exportação», explicou Luís Baptista Martins, da organização do evento.
O representante disse que a CVR da Beira Interior, com cerca de 16 mil hectares de vinha, conta actualmente com 30 agentes económicos: cinco Adegas Cooperativas e 25 produtores/engarrafadores particulares, certificando anualmente «cerca de seis milhões de litros de vinho DOC Beira Interior e VR Beiras».
Luís Baptista Martins recordou que os vinhos da região «têm figurado entre os 50 melhores, nos últimos três anos, para o mercado do Reino Unido e para o mercado do Brasil» e nos concursos mundiais «têm vindo a ser distinguidos com regularidade, sinónimo do potencial e do crescimento que a região está a ter».
Além disso, destacou, «nos últimos anos, tem-se dado nesta região uma grande evolução relativa ao aumento do número de produtores e à qualidade dos seus vinhos», pretendendo a zona «afirmar-se como uma região de excelência e qualidade na produção de vinhos e ocupar o seu legítimo lugar juntamente com as grandes regiões vitivinícolas portuguesas».
Relativamente às vendas, o responsável indicou que se ultrapassou no ano passado as 500 mil garrafas de vinho exportado.
«Os maiores destaques nos mercados fora da União Europeia vão para os Estados Unidos da América, Angola, Brasil, China e Canadá e nos mercados da União Europeia para Reino Unido, França, Alemanha e Luxemburgo», esclareceu.
A iniciativa inclui uma visita de quatro dias, com 40 convidados internacionais, entre jornalistas e empresários do sector da comercialização de vinhos e de agro-alimentares.
A acção, apoiada pelo projecto COOPETIR – Cooperação para a Competitividade Empresarial, levará os participantes até Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Trancoso, Belmonte, Idanha-a-Nova e Castelo Branco. Do programa constam visitas a aldeias históricas provas de vinhos, de doces e de queijos.
plb (com jornal «O Interior»)
Realizou-se no pavilhão do Agrupamento de Escolas Cidade Castelo Branco o III Torneio de de Natal da Escola de Judo Ana Hormigo. Os judocas do Sporting Clube do Sabugal obtiveram cinco primeiros lugares, um segundo e três terceiros.
Para concluir o ano de 2010 o Sporting Clube do Sabugal (SCS) deslocou-se este sábado, 11 de Dezembro, com nove dos seus mais jovens judocas ao III Torneio de Natal organizado pela Escola de Judo Ana Hormigo. A atleta olímpica que dá nome à escola retomou a sua actividade competitiva precisamente este ano, após ter feito uma paragem para ser mãe.
Todos os atletas do SCS competiram em grupos diferentes, permitindo assim melhor rentabilidade das suas prestações.
A participação de judocas de tenra idade neste tipo de torneios é um importante e motivador desafio que acelera a sua maturação competitiva. Os treinadores tentam sempre desvalorizar os resultados menos conseguidos até porque não são sinónimos de outros que possam vier a ser alcançados no futuro. O objectivo principal prende-se com a possibilidade de ganharem as competências necessárias para que estejam devidamente enquadrados e preparados para futuros desafios.
Esta última participação deste ano do clube raiano foi bastante positiva porque mais de metade dos seus atletas atingiram o topo do pódio, obtendo cinco primeiros lugares, um segundo e três terceiros lugares.
Todos os competidores estiveram ao nível do que lhes era exigido e mesmo os que obtiveram o bronze, se destacaram pela forma como defenderam as suas cores.
Todos os participantes estão portanto de parabéns e aguardam de certeza a próxima prova.
JUDOCAS | ESCALÃO ETÁRIO | CLAS. |
Joana Carreira | 6 | 1.º |
Beatriz Pinheira | 7 | 3.º |
Alexandra Nabais | 7 | 1.º |
Marco Rocha | 8 | 1.º |
Roberto Pereira | 9 | 3.º |
Eduardo Castilho | 9 | 1.º |
Eduardo Leitão | 10 | 3.º |
Pedro Carreira | 11 | 2.º |
Hristo Kurtov | 11 | 1.º |
djmc
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR) tornou público pelo aviso n.º 18463/2010 publicado no Diário da República que o período de discussão pública do Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT-Centro) decorre entre 28 de Setembro e 30 de Novembro de 2010. O Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, entendeu organizar uma reunião com autarcas do distrito para debater o famoso documento.
A Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e do Urbanismo (LBPOTU) estabelece que os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT) são instrumentos de desenvolvimento territorial, de natureza estratégica, de âmbito regional.
A elaboração dos PROT é da competência das CCDR cabendo-lhe definir as estratégias regionais de desenvolvimento territorial, integrando as opções estabelecidas a nível nacional e considerando as estratégias municipais de desenvolvimento local, constituindo o quadro de referência para a elaboração dos planos especiais, intermunicipais e municipais de ordenamento.
O Governo através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 31/2006, de 23 de Março, determinou a elaboração do PROT-Centro e estabeleceu orientações relativas aos objectivos estratégicos, ao modelo territorial e ao respectivo âmbito territorial. Este três instrumentos legais balizam a proposta de plano no que respeita aos princípios, objectivos gerais e
estratégicos do Plano Regional do Ordenamento do Território do PROT-Centro.
O âmbito territorial do PROT-Centro inclui a área geográfica de intervenção da CCDR-Centro com uma extensão de 23 659 Km2, abrangendo 1 783 596 habitantes distribuídos por 78 municípios: Águeda, Aguiar da Beira, Albergaria-a-Velha, Almeida, Alvaiázere, Anadia, Ansião, Arganil, Aveiro, Batalha, Belmonte, Cantanhede, Carregal do Sal, Castanheira de Pêra, Castelo Branco, Castro Daire, Celorico da Beira, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Covilhã, Estarreja, Figueira de Castelo Rodrigo, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Fornos de Algodres, Fundão, Góis, Gouveia, Guarda, Idanha-a-Nova, Ílhavo, Leiria, Lousã, Mação, Mangualde, Manteigas, Marinha Grande, Mealhada, Mêda, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Murtosa, Nelas, Oleiros, Oliveira de Frades, Oliveira do Bairro, Oliveira do Hospital, Ovar, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penacova, Penalva do Castelo, Penamacor, Penela, Pinhel, Pombal, Porto de Mós, Proença-a-Nova, Sabugal, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Seia, Sertã, Sever do Vouga, Soure, Tábua, Tondela, Trancoso, Vagos, Vila de Rei, Vila Nova de Paiva, Vila Nova de Poiares, Vila Velha de Ródão, Viseu e Vouzela.
CCDR Centro. Discussão Pública. Aqui.
Rádio Altitude on-line (90.0 FM). Aqui.
Rádio Altitude – Reportagem no Governo Civil da Guarda com intervenções de Santinho Pacheco (G.C. Guarda), António Robalo (C.M. Sabugal), Virgílio Bento (C.M. Guarda) e Álvaro Amaro (C.M. Gouveia).
jcl
No Dia Mundial do Turismo os deputados do Partido Socialista eleitos pelos distritos de Castelo Branco e da Guarda apresentaram na Assembleia da República um requerimento para obter o aproveitamento turístico das casas da natureza que estão ao abandono na Reserva Natural da Serra da Malcata. O documento foi endereçado ao secretário de Estado do Ambiente, secretário de Estado do Turismo e ministra do Trabalho e da Segurança Social.
Quase 30 anos depois da sua criação legal, a Reserva Natural da Serra da Malcata identifica-se cada vez mais como um potencial centro de Turismo Rural e de Natureza, assumindo assim uma grande importância, para o país e para uma região que procura apostar no turismo como uma das poucas opções de futuro e de fixação de populações.
Depois de vultuosos investimentos feitos nos anos 90 do século XX, as casas abrigo, integradas na Reserva Natural da Serra da Malcata, bem como as instalações-sede da reserva, possibilitam o alojamento de turistas em instalações muito bem enquadradas
e que permitem uma visita única a uma das reservas europeias mais rica em termos de biodiversidade (aliás considerada em 1987 como Reserva Biogenética do Conselho da Europa).
Numa visita recente à Reserva pudemos verificar o potencial das casas abrigo – sem uso mas em aparente bom estado de conservação – e das quais se juntam fotos (casa do Major e casa da Ventosa).
Todavia este tipo de alojamento não está a ser aproveitado, nem está licenciado (conforme é referido no portal do ICNB). Aqui.
Esta situação pode ser uma oportunidade para não só dotar aquela região de mais algum alojamento como pode ser considerada como um potencial de parceria entre serviços públicos que desta forma – e sem grandes acréscimos de custos – podem oferecer aos portugueses mais turismo aliás de características praticamente únicas no continente europeu.
Acresce a existência na serra da Malcata (junto à casa da Ventosa) de uma pista de aviação – actualmente utilizada apenas no combate aos incêndios – a qual pode ser também uma mais-valia num tipo de turismo cada vez mais procurado mas sempre em respeito da natureza.
A Fundação INATEL (que em Portugal tem um papel decisivo no turismo social) tem hoje na sua rede alguns equipamentos com estas características (nomeadamente no distrito de Bragança) e que são um bom exemplo no aproveitamento do turismo no Interior do país.
Independentemente do tipo de solução que se encontre para aquelas casas parece-nos contudo que a actual situação (de não aproveitamento e de praticamente abandono) é inaceitável pelo que apelamos a um entendimento entre os serviços públicos com potencial intervenção nas áreas do turismo e do ambiente e com a colaboração – sempre necessária –
das autarquias envolvidas.
Jorge Seguro Sanches
(Deputado do Partido Socialista pelo distrito de Castelo Branco)
As comemorações oficiais portuguesas do Dia Mundial do Turismo de 2010, no dia 27 de Setembro, realizam-se no Geoparque Naturtejo, que abrange seis concelhos – Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão – na região centro de Portugal.
As Beiras (Alta e Baixa) e o Centro de Portugal tem vindo a afirmar-se como uma importante região turística do nosso país, com um crescimento sustentado, ocupando actualmente o quinto lugar em todos os indicadores.
Ao seleccionar o Geoparque Naturtejo para as comemorações oficiais do Dia Mundial do Turismo, pretende-se dar a conhecer uma beleza natural de Portugal única e com um enorme potencial turístico, que constitui um factor incontornável para o desenvolvimento sustentável desta região do país.
O Geoparque Naturtejo está inserido na rede da UNESCO de 53 geoparques relevantes e tem estimulado o desenvolvimento de uma proposta turística sustentável e de excelência, alicerçada na riqueza do património natural e cultural, sendo de destacar e existência da linha ferroviária «comboio Aventura», que liga Lisboa a Vila Velha de Ródão e constitui um exemplo a seguir na ligação entre a oferta turística e o transporte ferroviário.
jcl (com Geopark Naturtejo)
Capeia Arraiana teve acesso ao projecto do Plano Regional de Ordenamento do Território da Região Centro (PROT-Centro), elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC), cujo conteúdo merece análise e um consequente debate público.
O PROT Centro, é um instrumento fundamental de articulação entre o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, os diversos instrumentos de política sectorial com expressão territorial e os instrumentos de planeamento municipal.
Ao desenhar opções estratégicas e um modelo territorial para a Região e ao prever os respectivos instrumentos de execução, normas orientadoras e um programa de acção, irá permitir enquadrar, a partir de políticas territoriais de âmbito regional, quer a revisão dos PDM quer os investimentos do QREN.
Na sua essência o plano parece passar perfeitamente ao lado de municípios como o Sabugal, que de resto classifica como zonas de baixa polaridade.
Assente na teoria da difusão do desenvolvimento a partir das zonas mais dinâmicas, o plano identifica o eixo Castelo Branco – Fundão – Covilhã – Guarda como aquele a partir do qual o desenvolvimento deve irradiar na Beira Interior, cabendo às zonas periféricas um esforço de estruturação para a conveniente articulação com os principais núcleos, de onde lhes chegarão os efeitos benéficos da evolução.
Há porém quem defenda que esta teoria da difusão do desenvolvimento a partir do impulso vindo das regiões mais dinâmicas, relega os territórios menos activos para uma posição secundária, à semelhança do que já acontece há várias décadas. Nessa senda o futuro das zonas periféricas pode ficar seriamente comprometido, na medida em que este modelo de ordenamento e desenvolvimento fará aumentar o fosso entre as regiões, acelerando os processos de desertificação.
Documento PROT-Centro para consulta (o ficheiro pode demorar alguns minutos a carregar). Aqui.
Capeia Arraiana
A comissão política concelhia do Partido Socialista do Sabugal criticou severamente o projecto de Plano Regional de Ordenamento do Território da Região Centro (PROT-Centro), considerando que o documento deixa o Sabugal «completamente à margem das dinâmicas de desenvolvimento», lamentando que o presidente da Câmara nunca tenha informado o executivo municipal do seu conteúdo.
Os vereadores socialistas apresentaram na reunião do executivo municipal de 11 de Agosto, um documento que denuncia os erros do projecto do PROT-Centro, que na sua opinião «contribuirá para a agravar a situação com que o concelho se defronta, ou mesmo a colocar em risco a própria sobrevivência da nossa terra».
Numa posição extremamente crítica da acção do Município no processo, a comissão política do PS vem agora lamentar que o presidente da Câmara nunca tenha informado o Executivo da proposta nem das posições assumidas pela edilidade. Dando consequência à sua indignação os socialistas propõem que todos (Executivo, Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia e cidadãos) sejam ouvidos, «de forma que em Coimbra se compreenda que não permitiremos ficar arredados do desenvolvimento e condenados a assistir à lenta agonia do nosso concelho».
Numa análise ao projecto, considera-se que o mesmo deixa o concelho «completamente à margem das dinâmicas de desenvolvimento propostas», e denuncia-se que «o Sabugal não integra nenhuma das Unidades Funcionais Relevantes» identificadas, que na Beira Interior se concentram somente no corredor Guarda – Castelo Branco (A23) e na ligação Litoral – Guarda – Espanha (A25). O documento classifica o Sabugal com a polaridade mais baixa (de nível 3), fazendo parte de uma constelação de pequenos centros, condenados à quebra demográfica e ao envelhecimento.
No modelo territorial defendido pelo plano nada de estruturante é reservado ao Sabugal, restando-lhe a inclusão na rede urbana mais fina, pertencente às extensas áreas tocadas pelo processo de desruralização. «E é tudo… Pois para nós, o que parece é que para os autores deste Plano, a Beira Interior é Guarda, Fundão, Covilhã e Castelo Branco, e o resto é paisagem…», dizem os socialistas.
No Turismo o plano destaca a Serra da Estrela, «o que até interessa ao Sabugal», dizem, mas fazem notar a exclusão das Termas do Cró entre as estâncias termais identificadas, a falta de referência à Serra da Malcata e à Albufeira do Sabugal, o que mais uma vez significa a completa marginalização do concelho.
No que toca a acessibilidades, os socialistas dão conta da identificação dos «corredores estruturantes», dos «eixos prioritários de coesão» e das estradas a construir no futuro, com o Sabugal mais uma vez excluído, daí concluindo: «As prioridades em termos de acessibilidades, acentuam o carácter de marginalidade que parece querer ser atribuído ao concelho do Sabugal».
No referente à inovação e competitividade, a análise dos socialistas leva-os à conclusão de que «o Sabugal não conta para as estratégias de desenvolvimento da Região Centro e da Beira Interior». O sabugal inclui-se, segundo o documento, nas áreas geográficas que «deverão assumir o desígnio estratégico de se estruturar como palco para a articulação com os principais núcleos de desenvolvimento (principalmente no acesso a serviços) e para a amarração da estratégia de desenvolvimento regional».
Face a gravidade da situação, os socialistas consideram que o assunto não pode ficar limitado aos gabinetes técnicos ou ao presidente da Câmara e aos vereadores com pelouros atribuídos, defendendo que todos devem ser ouvidos.
O documento elaborado pelos socialistas, acaba com a identificação de três propostas: a disponibilização de todos os documentos do projecto no site da Câmara, o agendamento de uma reunião com a Mesa da Assembleia e as Juntas de Freguesia, para a tomada de uma posição conjunta, e a realização de uma «jornada de reflexão pública» sobre o assunto.
Ver documento oficial na íntegra. Aqui.
plb
Um grupo de cicloturistas vindos de diversos concelhos do País e da Suíça realizaram pela quarto ano consecutivo um passeio de cicloturismo com partida do Cristo Rei, em Almada, e chegada ao Cristo Rei, no Soito, concelho do Sabugal na distância de 370,3 quilómetros. A edição 2010 foi dedicada ao José Nicolau (Magnesio), que este ano não pode estar presente por se encontrar no estrangeiro por motivos profissionais.
O passeio de cicloturismo com participantes de diversas proveniências uniu as imagens de Cristo Rei, em Almada e no Soito.
A partida para o passeio de cicloturismo foi dada no dia 9 de Junho no Santuário de Cristo Rei, em Almada, e a chegada foi registada no dia 12 de Junho junto à imagem de Cristo Rei na vila do Soito, concelho do Sabugal.
O objectivo deste passeio tem como finalidade promover a prática de desporto através do uso diário da bicicleta, como meio de transporte, bem como dar a conhecer as nossas maravilhas naturais do nosso País.
Mais do que força nas pernas nestes passeios deve reinar a boa disposição aliada a um bom espírito de sacrifício bem visível em momentos difíceis como aqueles que enfrentou o grupo: calor, muitosssssssss quilómetros e muitasssssssss subidas! Estas adversidades foram colmatadas com o apoio de alguns elementos chave neste passeio: José Manuel Emídio, totalista em todas as edições não nos tem faltado com os seus energéticos «pampilhos» scalabitanos e que nos tem ajudado a culminar a 1.ª e mais longa etapa entre o Cristo Rei de Almada e a barragem de Montargil (135 km). Outro apoio fundamental é Mariana Emídio com o seu arroz e seus rissóis e afins que nos repõem as forças para enfrentarmos a última etapa com a malfadada subida do Terreiro das Bruxas (só o nome mete medo para quem não conhece).
À chegada tivemos por fim um almoço oferecido pela Junta de Freguesia de Vale das Éguas, cujo Presidente da Junta, Fernando Proença, se prontificou a confeccionar uma real churrascada numa das «sete maravilhas» naturais do País: a praia fluvial de Vale das Éguas.
Este passeio não seria possível sem aquele que é o nosso maior patrocinador… nós!
Comitiva
Ciclistas: Mário Emídio, Luís Emídio, Artur Emídio, Rui Pedro Dias, Nuno Martins, Hugo Espada, Nuno Silva, Soares, Manuel do Vale, Eduardo Ananias, Sérgio Alexandre.
Logistica: António Dias, Guy (suíço).
Director Desportivo: Álvaro Conceição.
Word Press: Ricardo Rito.
Percurso das etapas
1.º dia, Cristo Rei (Almada) – Montargil (135 Kms); 2.º dia, Montargil – Castelo Branco (120 kms); 3.º dia, Castelo Branco – Penamacor (Parque de Campismo do Freixial) (65 kms); 4.º dia, Penamacor – Cristo Rei (Soito) (55 kms).
Artur Emídio
A maior exposição itinerante do Mundo sobre Dinossáurios está patente no Centro de Exposições do NERCAB, em Castelo Branco, até final de Outubro.
Esqueletos, crânios de dinossáurios, garras e dentes são algumas das dinocuriosidades que poderão ser exploradas durante a DinoExpo intitulada «Dinossáurios invadem o Geopark Naturtejo», a qual é promovida pela empresa holandesa Creatures & Features em parceria com o Geopark Naturtejo.
São cerca de 3000 m2 de descoberta, nesta fascinante viagem ao passado, que conta também com aves e répteis voadores, contemporâneos dos gigantes do passado. Um dos grandes protagonistas será o enorme saurópode, um Diplodocus de 17 metros, que viveu na América do Norte há cerca de 150 milhões de anos e que, apesar da sua grande envergadura, se alimentava apenas de plantas. Outro dos protagonistas é o gigantesco Tyrannosaurus rex, o mais conhecido e impressionante de todos os dinossáurios.
As visitas pedagógicas, inseridas nos programas educativos do Geopark Naturtejo, estão sujeitas a marcação e destinam-se a alunos e professores do Ensino Pré-Escolar, Básico, Secundário, Profissional e Superior. Este programa é dinamizado por técnicos com formação adequada para explorar pedagogicamente os conteúdos adaptados aos diferentes níveis de ensino e para apoiar as actividades.
Esta exposição encontra-se aberta diariamente, no Centro de Exposições do Nercab, entre as 10.00 e as 19.00 horas, e pode ser visitada por todos, com acompanhamento feito por geólogos ou através de uma visita pedagógica no âmbito de programas educativos.
jcl
O Presidente da República, Cavaco Silva, é recebido esta quinta-feira, 4 de Fevereiro, na Câmara Municipal de Penamacor. A passagem pelo distrito de Castelo Branco é inserida no Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras e inclui ainda diversas visitas no próximo sábado.
Para esta quinta-feira, 4 de Fevereiro, está marcada para as 17 horas uma visita ao concelho de Penamacor, sendo recebido em sessão solene de boas-vindas, no Salão Nobre da Câmara Municipal, onde proferirá uma intervenção, inaugurando de seguida a Via Estruturante Sul à Vila de Penamacor que passa a designar-se Avenida da República.
O primeiro dia da visita presidencial tem início às 9.30 horas no Parque Industrial de Castelo Branco com a inauguração do Centro de Apoio Tecnológico Agro-alimentar seguido de uma visita à empresa Danone. A comitiva segue para Alcains onde, às 11.30, será a vez de conhecer a Fábrica Lusitana. Em Alpedrinha, perto do Fundão, visita à empresa BeiraBraga e no Parque Industrial do Fundão à empresa Damar. Para as 17 horas está marcada a visita à Fábrica Paulo de Oliveira em Boidobra na Covilhã e hora e meia mais tarde será o momento para a inauguração do H2otel Termal em Unhais da Serra. O primeiro dia do «Roteiro» termina com uma visita ao Centro Interpretativo À Descoberta do Novo Mundo no Museu dos Descobrimentos em Belmonte marcado para as 21.30 horas.
A segunda jornada está marcada para o dia 6, sábado, com a visita às 9 horas ao Centro de Interpretação do Parque Natural do Tejo Internacional em Castelo Branco. De seguida o Presidente rumará a Idanha-a-Nova para visitar a Unidade de Cuidados Continuados do Hospital Aprígio Meireles da Santa Casa da Misericórdia e meia-hora mais tarde será recebido na Cooperativa de Produtores de Queijo da Beira Baixa na Zona Industrial local.
Às 11.30 horas a comitiva visita o Centro de Interpretação da Rota dos Fósseis no Geopark Naturtejo em Penha Garcia.
O programa inclui às 13.30 horas uma visita à Aldeia de Janeiro de Cima, na Aldeia do Xisto no Fundão e às 15.30 a visita à Empresa Pinorval em Orvalhos no concelho de Oleiros.
A tarde de sábado inclui ainda às 16.30 horas a visita à Central Termoeléctrica a Biomassa Florestal (Palser) na Sertã e às 17.30 a visita ao Centro de Ciência Viva da Floresta em Proença-a-Nova.
O Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras do Presidente da República por terras de Castelo Branco termina às 19.30 horas com a cerimónia de encerramento e reconhecimento do mérito dos agentes inovadores na sala Amato Lusitano, no Hotel Colina do Castelo em Castelo Branco.
jcl
A localização do Concelho do Sabugal deve ser entendida não como factor negativo, mas como um dos pilares de uma estratégia de desenvolvimento sustentada.
Numa recente visita aos Fóios a convite do José Manuel, seu Presidente de Junta, permitiram-me tomar contacto com um gigantesco mapa que se destaca na parede da recepção do Centro Cívico.
O mapa que reproduzo em anexo é em si mesmo de tal modo elucidativo que quase dispensava quaisquer comentários. No entanto não quero deixar passar esta oportunidade para, mais uma vez repetir aquilo que venho defendendo há muito tempo.
Em crónica escrita há perto de um ano, dizia então, e cito:
«(…) um modelo de regionalização que sirva os interesses do Concelho do Sabugal, não pode deixar de comportar os seguintes aspectos essenciais:
1 – Integração nas estratégias de desenvolvimento do Eixo Urbano Guarda-Castelo Branco;
2 – Aprofundamento das relações com os Concelhos de Belmonte e de Penamacor;
3 – Aprofundamento da relação com os Municípios da raia espanhola;
4 – Aposta decisiva na construção de um modelo de desenvolvimento regional que englobe os eixos urbanos Guarda-Castelo Branco e Salamanca-Plasência-Cáceres.»
E o mapa a que me refiro, permite ter um olhar diferente para o posicionamento do nosso Concelho, já não enquanto um território isolado e em situação desfavorável face às dinâmicas regionais da Guarda, Covilhã, Fundão e Castelo Branco, mas enquanto parte integrante de uma realidade transfronteiriça que, em torno do complexo montanhoso Malcata/Gata, agrega quatro Unidades Territoriais – Sabugal e Penamacor em Portugal e Alto Águeda e Sierra de Gata em Espanha.
Percebe-se pela leitura deste Mapa, como podem ser estreitas as relações inter-fronteiriças: Batocas – La Almedilla; Aldeia da Ponte – La Albergueria de Argañan; Lajeosa – Navas Frias – Casillas de Flores; Aldeia do Bispo – Navas Frias;e Fóios – Navas Frias.
Mas percebe-se também como seria importante aprofundar as ligações das freguesias de Santo Estêvão, Casteleiro e Moita com o Meimão, o Vale da Senhora da Póvoa e a Meimoa, no Concelho de Penamacor, quer pela gestão comum da Reserva Natural da Serra da Malcata, quer do sistema de aproveitamento hídrico das águas do Côa.
Todos sabem que não sou dos que pensam que o desenvolvimento vai vir de Lisboa como os bebés vinham de Paris numa cegonha…
As realidades socioeconómicas deste conjunto de municípios são muito semelhantes e os problemas e desafios com que se defrontam muito idênticos.
Isolados pouco poderemos fazer. Em conjunto, estabelecendo estratégias de afirmação regional comuns, somos mais fortes.
A riqueza natural das Serras da Malcata e da Gata; o património histórico edificado; o património cultural; a gastronomia e o artesanato; os usos e costumes; a centralização relativa face aos principais núcleos urbanos da Região – Castelo Branco – Fundão – Covilhã – Guarda e Salamanca – Ciudad Rodrigo- Cáceres, eis outras tantas oportunidades de desenvolvimento.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
A Confraria do Azeite marcou para o próximo dia 12 de Dezembro, na Covilhã, a cerimónia do VI Capítulo que inclui a entronização de novos confrades e onde se incluem, entre outros, o presidente do Partido Popular, Paulo Portas.
Entre os novos confrades, provenientes de áreas como a saúde, desportos motorizados, tauromaquia, hotelaria, universidades, empresas e comunicação, contam-se o presidente do Partido Popular, Paulo Portas, o Governador Civil de Viseu, Miguel Machado e o embaixador português em Inglaterra, José Gregório Faria.
A Confraria do Azeite – Cova da Beira, criada em 2004 e sedeada no Fundão, tem por objectivo contribuir para a defesa, prestígio, valorização, promoção e consolidação da qualidade do azeite português, nomeadamente o que se produz na Cova da Beira, concelhos de Fundão, Belmonte e Penamacor.
Consciente da transversalidade e versatilidade do azeite, produto oriundo de muitas regiões de Portugal, a área de acção da Confraria visa, assim, ter um âmbito nacional.
Considerado um dos melhores a nível mundial, o azeite português tem, na Confraria, aquele que é, talvez, o seu principal defensor e promotor institucional e o agente que mais tem pugnado pela imposição do azeite nacional como produto decisivo para a economia como para o equilíbrio da saúde.
Perante a crescente importância económica, social e ecológica da cultura da oliveira, foi considerado fundamental, pelos olivicultores da região da Cova da Beira, a criação da Confraria do Azeite com o objectivo claro de consolidar o azeite e a azeitona de mesa produzidos na região.
jcl
Natural de Aldeia do Bispo (Penamacor), de seu nome António Afonso Ramos, o Tonho era uma das figuras mais típicas que apareceram no concelho do Sabugal, nas décadas de 40 e 50, do século XX.
Segundo me disse o João Manata, cuja mãe era natural de Aldeia do Bispo (Penamacor), o Tonho era aí conhecido pelo Tonho Tonho.
No concelho do Sabugal era conhecido pelo Tonho D’Aldeia.
Corria as terras do concelho, sobretudo as que ficavam no caminho de Penamacor para a zona raiana do concelho do Sabugal.
Também era certo e sabido que essa figura típica não falhava uma romaria da Senhora da Póvoa e outras romarias nos concelhos de Sabugal e Penamacor.
Quem acompanhava o Tonho era o seu pai, o seu tio e, por vezes a sua mãe e a sua irmã. Traziam um burro, com uns alforges, que esperavam levar cheio, no regresso à sua terra-natal.
No Soito ficavam instalados na casa da sra. Maria José Martins.
O Tonho dava voltas ao Soito, com o seu pai, cego de nascença e que tocava guitarra feita de folha-de-flandres e o seu tio, que cantava com voz muito esganiçada. As cantigas que eles tocavam e cantavam eram referentes a desgraças que se tinham passado em várias das localidades por onde tinham passado, nomeadamente mortes por enforcamento e outros acontecimentos semelhantes, um reportório que já vinha desde tempos medievais, quando era através das «cantigas do ceguinho» que muitos acontecimentos passavam de boca em boca.
Na época das malhas, ao Tonho e à família davam grãos de trigo e centeio que eles colocavam no alforge, para depois ser vendido e com isso arranjarem algum sustento.
Certa vez o Tonho, no Soito, perdeu o chapéu e, então, passou a pedir um chapéu a toda a gente, até que arranjou muitos. Quando questionado, porque continuava a pedir, respondeu: «Se não pedir é que não me dão…»
Quando o pai e a mãe do Tonho faleceram, o Tonho continuou a vir ao Soito, mesmo depois da morte da sr.ª Maria José Martins. Nessa altura ficava instalado na casa do sr. Alfredo Manso, o futuro sacristão do Soito.
Há uns 15 anos vi o Tonho em Malcata, na Festa de Agosto, no Largo do Rossio. A minha mãe, que o conhecia do Soito, foi-lhe falar. Nessa altura ele disse que só já queria «ferrinhos», isto é dinheiro, já não estando interessado em produtos para a alimentação.
Há três anos, em Monsanto, onde se vendem azulejos e outras recordações do Tonho, e onde aparece sempre escrito «Figura Típica», a senhora da loja comercial referiu, no entanto, que as pessoas do concelho de Penamacor já não lhe davam «ferrinhos», porque constava que alguns familiares lhe ficavam com eles. Quem sabia disso continuava a dar-lhe comida e não «ferrinhos».
Uma das suas características era a de pregar sustos às raparigas. Ainda hoje há quem se lembre (por comentários inseridos em blogues) dos sustos que apanhou, quando era jovem, pelo Tonho D’Aldeia.
A morte do Tonho, que aconteceu no dia 15 de Agosto de 1997, nas Aranhas (Penamacor) foi notícia no «Jornal do Fundão» e noutros jornais regionais da Beira Baixa.
«Memória, Memórias…», opinião de João Aristides Duarte
akapunkrural@gmail.com
Inicio hoje um conjunto de pequenas crónicas onde pretendo trazer aos leitores deste Blogue iniciativas levadas a cabo em alguns Concelhos de Portugal e que constituem bons exemplos de intervenção.
Começo por Proença-a-Nova, localizada no distrito de Castelo Branco, com uma área de 395km² e 8849 habitantes em 2008.
Em 2005 teve início o Programa «PROGRIDE – Uma Comunidade, uma Família», tendo como entidade promotora a Câmara Municipal, entidade executora, a Santa Casa da Misericórdia de Sobreira Formosa e um conjunto alargado de 15 entidades parceiras: Município, Juntas de Freguesia, Centro Distrital da Segurança Social, Pinhal Maior – Associação de Desenvolvimento do Pinhal Interior Sul, Centro Social Cultural Recreativo de Montes da Senhora, Centro de Dia de Peral, Santas Casas da Misericórdia de Proença-a-Nova e de Sobreira Formosa, CPCJ de Proença-a-Nova e REAPN (Rede Europeia Anti-Pobreza Nacional).
No âmbito deste Programa foram desenvolvidas diversas acções, das quais saliento:
– Criação e dinamização de uma Ludoteca – A Bibliomóvel percorre as localidades mais isoladas do Concelho permitindo à população requisitar livros, DVD’s, jornais, revistas e consultar a Internet, tendo como objectivo que as pessoas mais afastadas e com difícil mobilidade tenham acesso à cultura e ao entretenimento;
– Unidade Móvel de Saúde – Tem como objectivo principal tornar a saúde mais «acessível» a uma população marcadamente idosa e geograficamente isolada. Constituída por uma carrinha medicamente equipada, a Unidade percorre as localidades do concelho realizando rastreios de glicemia, colesterol, triglicerídeos, tensão arterial e peso. Para além disso pretende ser um centro de aconselhamento e esclarecimento de dúvidas;
– Recuperação de Habitações Degradadas – Destina-se a dar condições de habitabilidade a famílias vivendo em situações degradantes e sem posses económicas para proceder às obras necessárias;
Banco de voluntariado – Tem como objectivo principal ser um espaço de aproximação entre os interessados no trabalho voluntário e as organizações promotoras do mesmo;
– Linha de Apoio Social – É uma linha gratuita que se encontra disponível 24 horas por dia e que tem como objectivo proporcionar a grupos desfavorecidos e geograficamente isolados um maior apoio;
– Banco Solidário – Recolhe bens doados pela população para posteriormente os entregar a pessoas carenciadas. Bens como electrodomésticos, alimentos, brinquedos, vestuário, etc.;
– Apoio a Associações – Faz o levantamento das necessidades em termos de equipamentos do Movimento Solidário e Associativo do Concelho, e cria condições para ultrapassar essas necessidades sem encargos para as Associações;
– Animação sócio-cultural – Tem como objectivo incentivar a vida colectiva, possibilitar o acesso ao lazer, à cultura, ao desporto e ao entretenimento, da população idosa.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
As motas participantes na 11.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés entraram por Vilar Maior, mas Alfaiates foi o único ponto de paragem obrigatória no concelho do Sabugal. Junto ao castelo medieval elementos da associação local e da Junta de Freguesia distribuíram sandes, águas e refrigerantes aos participantes.
GALERIA DE IMAGENS – 12-6-2009 |
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar |
As motas entraram por Vilar Maior, mas Alfaiates foi o único ponto de paragem obrigatória no concelho do Sabugal. Junto ao castelo medieval elementos da associação local e da Junta de Freguesia distribuíram sandes, águas e refrigerantes aos participantes.
Esta foi a 11.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés, iniciativa que junta motards de todo o país e do estrangeiro, para fazerem o percurso de Norte a Sul de Portugal. As motas saíram ontem, dia 12 de Junho, de Boticas, perto de Chaves, tendo como destino final Olhão, no Algarve, onde chegarão amanhã.
O almoço dos participantes foi em Mêda, no distrito da Guarda. Depois as motas seguiram para sul, tendo cruzado o concelho do Sabugal. Passaram pela aldeia histórica de Vilar Maior e dirigiram-se a Alfaiates, local onde tinham um ponto de abastecimento de víveres e de bebidas frescas. Chegaram aos grupos de cerca de dez motociclistas e, após breve paragem, seguiram o seu rumo.
De Alfaiates as cerca de 900 motas foram por Aldeia Velha, Aldeia do Bispo, Fóios, Vale de Espinho, Quadrazais, Sabugal, Aldeia de Santo António e Sortelha, entrando depois na Beira Baixa, em direcção a Castelo Branco, cidade onde a organização garantiu o jantar e a pernoita.
Alfaiates foi a única paragem durante a tarde, e ali os motards foram bem recebidos pelos elementos da Junta de Freguesia, da Câmara e do Centro Cultural e Recreativo de Alfaiates, que lhes ofereceram o esperado apoio. Incasável o presidente da Junta de Freguesia, Francisco Baltazar, garantia que tudo correria pelo melhor. «Este foi o único ponto de paragem no concelho, porque no resto das terras é apenas ver e andar», disse o presidente visivelmente satisfeito pelo papel preponderante de Alfaiates. «O apoio foi garantido pela Câmara Municipal, com a colaboração da Junta de Freguesia e da nossa Associação» disse ainda o autarca.
Muitos populares vieram até ao largo do castelo observar as máquinas que iam chegando sucessivamente em pequenos grupos. Entre os motards reinava a boa disposição. Havia motas de todas as marcas e feitios, desde a mítica Harley até à não menos mítica vespa.
plb
Defendi e defendo que as estratégias de desenvolvimento do Concelho do Sabugal e da Sub-Região onde se insere, devem apostar na cooperação transfronteiriça englobando os eixos urbanos Guarda-Covilhã-Fundão-Castelo Branco e Salamanca-Plasência-Cáceres.
Por isso, as páginas centrais do Diário de Notícias do passado dia 2 de Junho, subordinadas ao título «Cidades da Raia Ibérica querem falar a uma só voz» não podem deixar de ser lidas como um sinal de alerta e de profunda preocupação.
Na verdade, do texto escrito pela jornalista Paula Sanchez, retiram-se conclusões muito gravosas para o nosso Concelho. Assim, percebe-se que:
– Se pretende criar, a norte, uma ligação privilegiada em torno da reactivação da linha férrea entre o Pocinho e Barca d’Alva, com ligação a Salamanca;
– Se pretende aprofundar a ligação Castelo Branco – Portalegre – Cáceres – Plasência, que há dez anos constituíram o Triângulo Urbano Ibérico-Raiano (TRIURBIR).
Como claramente se percebe, o Sabugal e a Guarda ficam entalados entre estas duas formas de cooperação transfronteiriça, das quais não retiram, antes pelo contrário, quaisquer benefícios.
Assim, o reforço da ligação ferroviária e das relações económicas entre Salamanca e o Norte de Portugal, retirarão a importância que hoje assume a linha da Beira Alta, perspectivando um eixo de desenvolvimento transfronteiriço que «esqueça» a ligação à Guarda.
Por outro lado, a aposta de Castelo Branco num eixo virado a sul (Portalegre), retira claramente importância ao eixo Guarda-Castelo Branco.
Estes novos dados não podem ser ignorados pois eles condicionarão de forma muito intensa o futuro do nosso Concelho.
Questões como:
(i) o reforço do papel do porto de Aveiro, enquanto lugar natural de saída/entrada de mercadorias do Centro de Portugal e do Centro de Espanha;
(ii) a modernização da Linha da Beira Alta e da sua ligação àquele porto, numa perspectiva de transporte de mercadorias;
(iii) a consolidação e afirmação transfronteiriça da Plataforma Logística da Guarda (PLIE);
(iv) o reforço das relações do Centro do País com o Centro de Espanha;
(v) a procura de pontos de encontro/colaboração entre a Guarda, a Covilhã, o Fundão (no seio da Comurbeiras), mas sempre tentando chamar a este grupo Castelo Branco, eis um conjunto de questões a que o Sabugal não pode ficar indiferente.
O futuro do Concelho não é viável se nos considerarmos uma ilha isolada. Somos parte de uma realidade mais alargada e, se formos actores activos e inteligentes, poderemos ter um papel fundamental no desenvolvimento desta Região.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
A comissão organizadora da «Bienal do Azeite ’09 – II Feira Nacional» apresenta esta quarta-feira, 13 de Maio, na Assembleia da República um conjunto de necessidades e perspectivas para o sector do azeite em Portugal.
Após o debate quinzenal terá lugar uma prova comentada de degustação de azeite e produtos tradicionais, com a presença do chef Chakall, que tem como objectivo degustar azeites de várias regiões, ensinando a distinguir as suas particularidades e diferenças e, simultaneamente, apresentar o projecto Bienal do Azeite ’09 – II Feira Nacional.
Representantes da Câmara Municipal de Castelo Branco, da Confraria do Azeite, da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI) e da Casa do Azeite, reúnem-se com a Sub-Comissão de Agricultura, presidida pelo deputado Miguel Ginestal, para discutirem o desenvolvimento sustentável do sector. Ao final da tarde, no restaurante da nova ala da Assembleia da República, a comitiva da Bienal do Azeite ‘09, proporciona aos deputados um momento de descontracção gastronómica através de uma prova comentada de degustação de azeite de várias regiões do País.
Subdividido por regiões de produção reconhecidas como Denominação de Origem Protegida (DOP) – sendo as regiões do Alentejo e Trás-os-Montes as mais representativas, seguidas pela Beira Interior e Ribatejo – o mercado do azeite em Portugal atravessa uma fase de fortes oportunidades a nível nacional e internacional. A discussão de estratégias futuras e debate sobre as principais questões que actualmente preocupam o sector constitui o mote para este encontro que contará, de igual modo, com representantes de todas as regiões produtoras de Portugal.
Os países produtores da União Europeia, entre os quais se encontra Portugal, são responsáveis por 76 por cento da produção a nível mundial, segundo os dados do sector da Casa do Azeite, o que aumenta a responsabilidade de todos os envolvidos na produção nacional deste produto, em apostar no aumento do consumo e em criar campanhas, também levadas a cabo pela União Europeia, que comuniquem os benefícios do azeite para a saúde.
aps
A Bienal do Azeite ‘09 – II Feira Nacional organizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, pela Associação Portuguesa de Azeite da Beira Interior e a Confraria do Azeite, em parceria com a Casa do Azeite decorre na Praça da Devesa na cidade de Castelo Branco, de 29 a 31 de Maio, e apresentará um conceito diferenciado de promoção do sector do azeite.
História, ambiente, cultura, economia e política, ou seja, todo um país apaladado por um produto de origens e sabedorias ancestrais – o azeite. A Bienal do Azeite’09 – II Feira Nacional de Castelo Branco conta com mais de 100 expositores que representam cerca de 48 milhões de litros de azeite e espera 60 mil visitantes durante os três dias do certame.
O evento de carácter nacional pretende articular estratégias de espaços, ambientes e actividades múltiplas, promovendo o encontro e partilha de saberes entre os diversos profissionais de sector e os consumidores em geral. Através de uma visão global e representativa do sector, a Bienal ‘09 espera conquistar uma posição de destaque no universo do azeite em Portugal.
Ao longo dos três dias, os principais espaços criativos da Bienal ’09 – Espaço Regional «Beira Baixa», Espaço Portugal e Espaço Mundo – localizados no coração de Castelo Branco, irão proporcionar a todos os visitantes momentos de lazer, conhecimento, convívio e negócios. Nestes espaços estarão representados os produtos regionais (nas vertentes gastronómica, artesanal, entre outras), as regiões portuguesas de azeites de Denominação de Origem Protegida (DOP), os produtores e embaladores nacionais, as áreas temáticas ligadas à produção, mercado, inovação e desenvolvimento do azeite.
A Bienal ‘09 conta ainda com actividades interactivas no Espaço Infantil/Biblioteca Municipal (envolver as crianças na temática do azeite e dos seus benefícios), a Praça Alimentar (espaço que coloca à disposição dos visitantes iguarias regionais) e o Palco (espaço dedicado à música local, regional, nacional e mundial. Camané e Oquestrada são os nomes fortes do cartaz.
Os Momentos Bienal ‘09 integram a Feira do Livro e Exposição de Fotografia sobre o azeite, passeio de Carros Antigos «Rota dos Lagares» (visita a lagares de azeite da região), cozinha ao vivo, workshop provas de Azeite, tibórnia gigante (pedaços de pão, acabados de cozer, embebidos em azeite, alho e sal ou em açúcar… iguaria tradicional na maior tibórnia do mundo), concurso de Azeite, prova de BTT (uma rota pelos olivais de pura adrenalina) e o comboio do Azeite, de Santa Apolónia a Castelo Branco, a paisagem convida à contemplação e fascínio pela riqueza do olival da linha da Beira Baixa.
aps
O Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e da Câmara Municipal de Castelo Branco foi atribuído ao livro «Diário Quase Completo», de João Bigotte Chorão, anunciou esta sexta-feira, 7 de Novembro, a associação em comunicado.
A decisão de distinguir esta obra, publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, foi tomada por maioria de um júri presidido por José Correia Tavares (vice-presidente da APE) e constituído pelo professor universitário Artur Anselmo, a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Cristina Robalo Cordeiro, e a professora e ensaísta Clara Rocha (que votou na obra «Raul Proença – Vols. I e II», de António Reis).
O prémio no valor de 5.000 euros que se pretende bienal e patrocinado pela Câmara de Castelo Branco abrangeu excepcionalmente um período mais alargado, entre 2000 e 2007, e admitiu a concurso 85 obras de escritores portugueses, nas áreas da biografia e autobiografia, memórias e diários.
Nas quatro anteriores edições, o Grande Prémio de Literatura Biográfica da APE foi atribuído a obras de Maria Teresa Saavedra, Eduardo Prado Coelho, Norberto Cunha e Cristóvão de Aguiar.
João Bigotte Chorão, nasceu a 18 de Outubro de 1933 na freguesia de São Vicente, (Guarda, e é tido como um «especialista» de Camilo (a quem consagrou muitos escritos), na sua crítica e no seu ensaísmo – definidos já como «humanistas» – privilegia valores estéticos, não desligados porém de valores éticos. O seu «Diário», pela contenção verbal e tensão interior, tem sido aproximado do de Miguel Torga, de quem, aliás, se confessa devedor.
Publicou numerosos artigos em enciclopédias e dicionários de literatura e evocou autores vários em livros in memoriam.
José Manuel de Aguiar
O Municipio de Castelo Branco, a Junta de Freguesia da Lardosa e a Associação de Desenvolvimento Amato Lusitano organizam no primeiro fim-de-semana de Outubroentre 3 e 5 de Outubro, a III Feira do Feijão-Frade, na Lardosa.
Com o objectivo de divulgar o feijão-frade (os chícharos dos sabugalenses) que já foi rei da gastronomia na região raiana já lá vão uns bons anos a Junta de Freguesia da Lardosa, a Associação de Desenvolvimento Amato Lusitano e a Câmara Municipal de Castelo Branco organizam entre entre 3 e 5 de Outubro a III Feira do Feijão-Frade.
O programa inclui o concurso de gastronomia «feijão-frade: pratos e sabores» e não faltará a prova de produtos regionais (feijão-frade, enchidos, queijo, azeite e vinho), animação musical, exposições e conferências.
Um passeio de bicicletas antigas (pasteleiras) e um passeio pedestre (rota do feijão) irão dar um colorido diferente à Feira do Feijão-Frade. Para além das pasteleiras é preciso ter em atenção a indumentária, onde a boina é um adereço obrigatório.
E para aqueles que gostam do bailarico nada melhor do que assistir ao III Festival de Folclore da Lardosa… depois de provar o feijão-frade.
aps
Teve lugar no domingo, 6 de Abril, na cidade do Sabugal o Campeonato Regional Centro-Norte dos escalões de formação de Karaté com a participação de mais de 400 atletas.
Realizou-se este passado domingo, na Cidade do Sabugal o Campeonato Regional Centro-Norte dos escalões de formação. Pré-Infantil (até 9 anos), Infantil (10-11), Iniciado (12-13) e Juvenil (14-15).
Esta Competição foi organizada pela Federação Nacional de Karate–Portugal em conjunto com o Clube de Karate do Sabugal.
Este Campeonato que no outro ano foi realizado na Cidade da Guarda pela Academia Egitaniense de Karate Shotokan, teve esta edição mais de 400 participações, o que revela um grande crescimento da modalidade na Zona Centro-Norte do país.
Além do Clube Karate do Sabugal estiveram presentes colectividades de diversas cidades como Guarda, Pinhel, Gouveia, Mangualde, Coimbra, Celorico da Beira, Leiria, Caldas da Rainha, Figueira da Foz, Aveiro, Covilhã, Fundão, Castelo Branco, Foz Côa, Pombal e Viseu.
Pelo distrito da Guarda participaram as duas Associações de Karate representadas pelo Clube de Karate do Sabugal, a Academia Egitaniense de Karate Shotokan, Academia Egitaniense de Karate Shotokan – Hombu Dojo, Academia Egitaniense de Karate Shotokan – Piscinas, Núcleo de Karate Shotokan de Pinhel, União de Karate Shotokan das Beiras, Centro de Artes Marciais da Guarda, Escola Desportiva de Celorico da Beira, Clube de Karate de Gouveia e Clube de Karate de Mangualde
Uma vez mais e a mostrar o bom trabalho que se tem desenvolvido no distrito da Guarda foram alcançados pelos nossos atletas vários lugares de pódio.
Especial realce para o facto de entre todos as os clubes participantes neste Campeonato a Academia Egitaniense de Karate Shotokan – Hombu Dojo ser o clube com mais primeiros lugares, conseguindo um total de 7 Campeões Regionais.
Saliente-se que todos os atletas que alcançaram lugares de pódio estão seleccionados para o Campeonato Nacional de Karate que será realizado os dias 19 e 20 deste mês na Cidade de Almada.
O Clube Karaté do Sabugal esteve presente com 6 atletas, dos quais 3 foram apurados para o Campeonato Nacional, que passamos a referir: Diogo Rafael, 1.º Lugar Kata na categoria Pré-Infantil; Vítor Silva, 3.º lugar Kumite Iniciados Masculinos -50 Kg.; e Marina Matias, 3.º lugar Juvenil Feminino -50Kg.
Eduardo Rafael
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