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Em 1941 um avião Vicker’s pilotado pelo oficial da Força Aérea Portuguesa C. Quintela, natural de Alfaiates, sobrevoou o Sabugal e o oficial co-piloto, J. Fernandes, captou a fotografia que agora apresentamos.

Pode observar-se a parte mais antiga da vila, então um aglomerado singelo e harmonioso. O castelo pentagonal em sua altivez, e as construções ainda dentro do estilo típico. Uma que outra casa mostra maior gradação, mas o enquadramento é pleno e proporcional. O branco das paredes das casas sobressai – era uso de então revestir as pedras de granito e caiar as paredes.
Ainda não era chegada a construção desenfreada, que fez crescer as nossas terras e lhes trouxe maiores comodidades, mas que rompeu com o equilíbrio arquitectónico que a imagem do Sabugal da fotografia denota.
O Bairro da Ponte não existia, a torre sineira da Igreja Matriz conseguia ainda impor-se no alto, a Avenida das Tílias era livre de casario, na encosta do Castelo estava uma mata de castanheiros seculares, perto da zona urbana havia manchas de terreno arável.
O betão tudo transformou e a vila do Sabugal, agora cidade, não fugiu à regra: expandiu-se, modernizou-se, vestiu nova roupagem. A mancha urbana lembra agora um polvo com seus tentáculos, que são as vias de acesso escoltadas por modernas construções. Mas a parte antiga da vila, bem poderia ter mantido a sua traça original. Quanto teríamos hoje a ganhar!
plb
As cores do Côa no Inverno por Alber Einstein.
«Quando li o Bhagavad-Gita e refleti como Deus criou este universo, tudo o mais se tornou supérfluo!» (Albert Einstein).
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
Hoje também te vou falar de uma coisa, que lá fora muito falam, agora! É «crise»! Não me lembro bem quem descreveu o Amor como o poder universal de atração mútua da gravitação, atuando por toda a parte entre os átomos, representando o véu material do Universo, bem como entre diferentes manifestações da consciência.
Talvez seja verdade quando expressas no mundo da relatividade. Talvez, falando praticamente, o Amor seja o único poder aonde se possa passar da relatividade para a Realidade.
Por outras palavras, quando a Humanidade luta no caminho da Realização, sabe quanto é necessário o poder do Amor para vencer todos os obstáculos.
É bom lembrar as palavras de São Paulo: «Ainda que eu tivesse o dom da profecia e ainda que compreendesse todos os mistérios e tivesse todo o conhecimento, ainda que eu tivesse uma fé capaz de remover montanhas, mas se não tivesse Amor, nada seria.»
Ora Côa, acredito que esta dita «crise» ocidental, é em primeiríssimo lugar, uma crise de valores (de amor).
Explico-te: se as pessoas responsáveis por outras pessoas, talvez uma coisa denominada de políticos, fossem pessoas de bem e com amor, não haveria egoísmos, roubos de todas as formas, ocupações de países, imposições de ideias e incompetências, constituições de «mercados» e «troikas», vaidades, ostentações, explorações humanas, fome, miséria, etc., etc.
Aqui à tua beira, não sinto a dita «crise», sigo o teu curso e ciclo natural. Sinto uma simbiose contigo e o Universo! Ainda bem, Côa, que tu existes, assim como outros lugares existem para além «deste ocidente»!
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
Estou contigo Côa, e como deixei tudo para trás, relembro aqui, junto de ti, aquele poema singelo e desconhecido, mas intenso e profundo. Estranha, doce e sentida experiência…
«Como um desmaio, um instante,
Outro sol inefável me deslumbra,
E todos os orbes conheci, e orbes mais brilhantes desconhecidos,
Um instante da futura terra, terra do céu.
Não posso estar acordado, porque nada me olha como antes
Ou então estou acordado pela primeira vez, e tudo antes foi simples sonho.»
Walt Whitman
Obrigado Côa!
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
Olá Côa! De novo em conversa contigo, desta vez vêm-me ao pensamento afirmações, crónicas e outras citações de outros amigos cujos sentimentos e pensamentos se interligam: António Emídio, Fernando Capelo ou Manuel Leal Freire, que desafiaram memórias junto de uma árvore ou junto de ti Côa.
Passo a citar um cientista quântico e escritor que a par de Einstein muito admiro, Fred Alan Wolf, autor desse admirável e “louco” livro “The Yoga of Time Travel”, (sabes Côa, ele aqui demonstra em laboratório e através da Ciência como é possível viajar no tempo… entre outras coisas …). Diz ele:
“Não estou a falar do ponto de vista de uma ilusão ou de uma loucura imaginária. Estou a falar a partir de uma compreensão mais profunda, básica. A física quântica realmente começa a apontar para essa descoberta. Ela diz que não se pode ter um Universo sem se importar em entrar nele, e que a mente está de fato dando forma a cada coisa que está sendo percebida.”
Mestres e santos da Índia antiga ensinaram que existem outros planos e outro tempo para além da matéria e seus seguidores materialistas. Por isso Côa não somos nem sonhadores nem loucos!!! E a ciência está a provar isso!
Acreditas Côa que é possível alterar alguma coisa no teu movimento?
Impossível? Loucura? Por mais incrível que isso pareça, muitas evidências fornecidas pela física quântica, ciência que estuda também a natureza da realidade, apontam nesta direção. Segundo Fred Alan Wolf, «a realidade como se conhece é formada por ondas de probabilidade organizadas pela consciência humana, ou seja, se é observada, as coisas acontecem, se não é observada, elas não acontecem».
Muitos estudos como o Gerador de Eventos Aleatórios (GEA) e a Mensagem da Água, entre outros, demonstram o que o surf parece nos mostrar na prática, com aquelas sensações de «estas ondas, hoje todas estão vindo para mim» ou «não peguei nada hoje». «Investigando a matéria subatômica descobrem-se níveis de pura abstração, e que isso de alguma maneira forma um campo universal, que interliga todas as coisas, é o que chamamos de Teoria do Entrelaçamento (Entanglement Theory) e que une todas as coisas existentes como um único organismo vivo, no qual a consciência humana imprime os reflexos dos seus pensamentos e intenções», diz ainda Wolf.
A Mensagem da Água, do cientista japonês Masaru Emoto, é um estudo obrigatório para todo o surfista, e não só. Ele demonstra como a água reage às emoções humanas e os cristais que produzem refletindo cada intenção. O trailer do filme diz: «Se os nossos pensamentos fazem isso com a água e nós somos 70 por cento feitos de água, imagine o que eles não fazem com nós.»
Existem muitos estudos, livros e filmes de diversas partes do conhecimento humano sobre o tema e, apesar de utilizarem métodos diferentes, todos parecem apontar nesta direção: «Você cria o seu próprio Universo na forma como escolhe deliberadamente observar o mesmo”. E em ti Côa, como será? Mais um louco para a coleção?… Ou será que tu é que nos pões loucos…?»
Por favor vejam «A Mensagem da Água». Aqui.
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
Olá Côa! Olho para ti e sempre sinto Felicidade.
Através do dinheiro, poder, casas, carros, Ronaldos e outros que tais, políticos e outras personagens, sexo, música, cinema, teatro, viagens, artes, comida e bebida, etc., etc., às vezes é possível experimentar felicidade.
Aqui, e junto de ti não vejo nem sinto nada disso, mas é possível experimentar um verdadeiro sentimento de unidade com um Todo que produz um sentimento de profunda e tranquila beatitude e abnegação. Pois é Côa, quando coisas agradáveis são apresentadas à mente existe felicidade. Mas quando se mergulha no Eu superior, na beatitude Interior, essa felicidade supera a outra, então sente-se que somos idênticos à Felicidade e que isso é o próprio Eu superior. Então sente-se essa união com o Todo, com tudo e contigo, Côa!
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
Junto de ti Côa, sinto várias vezes esta inspiração suave, que desprovida de palavras e pensamentos, é capaz de promover este êxtase de consciência total.
Só tu e o Universo me rodeiam nesta ânsia e desejo de busca interior para a compreensão da experiência máxima: o Ser. Então, Côa, compreendo que, nada existe na vida material que possa substituir este estado: nem a riqueza material, o dinheiro, o poder, as artes, a ciência, o sexo, a religião, recolhimento, mudança de país ou de tempo, espaço e outras condições. O Ser é bem maior! As coisas que tu fazes sentir… Côa.
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
Olá Côa! Olho para ti e para tudo que te rodeia e vem-me à memória aquela lenda Hindu, que adoro e muito recordo junto de ti…
Uma velha lenda Hindu conta que houve um tempo em que todos os homens eram deuses. Como abusaram desse poder, Brama, o mestre dos deuses, decidiu retirar-lho e escondê-lo num lugar onde lhes seria impossível encontrá-lo. Sim, mas onde? Brama convocou em conselho os deuses menores para resolver o problema.
– Enterremos a divindade do homem, propuseram eles.
Mas Brama respondeu:
– Isso não chega, porque o homem vai cavar e encontrar.
Os deuses replicaram:
– Nesse caso, escondamo-la no fundo dos oceanos.
Mas Brama respondeu:
– Não, que mais tarde ou mais cedo o homem vai explorar as profundezas do oceano. Acabará por a encontrar e vai trazê-la para a superfície.
Então os deuses disseram:
– Não sabemos onde a esconder, porque parece não existir sobre a terra ou debaixo do mar um lugar onde o homem não possa chegar um dia.
Mas Brama respondeu:
– Eis o que faremos da divindade do homem: vamos escondê-la no mais profundo dele mesmo, porque é o único lugar onde ele nunca pensará em procurar.
E depois desse tempo todo, conclui a lenda, o homem explora, escala, mergulha e escava, á procura de qualquer coisa que se encontra dentro de si.
in «Loucos pela Índia» (Regis Airault).
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
Que Poder tu tens Côa, que nos inebria e extasia?
Junto de ti sinto um poder único e misterioso no qual confio para realizar qualquer tarefa.
Sinto que esse Poder é mais importante e forte do que qualquer outro poder terreno e passageiro. Quais políticos, primeiros e segundos ministros, comandantes grandes e pequenos, financeiros e outros que tais, capitalistas e golpistas, engravatados e tatuados, sinto, Côa, que o teu Poder é maior. Dá-me uma admirável e confortante certeza interior da qual surge o silêncio, a paz, a felicidade, com ele domino a minha mente irrequieta e comungo contigo este sentimento de Universo, Infinito, Divino e Eterno.
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
«A Universalidade do Côa» é o título da minha primeira crónica no Capeia Arraiana integrada na rubrica «Paixão pelo Côa (fotografia)».
A Mãe Côa, também. O Universo Côa, também sim, sempre.
E se, tal como eu, que sou da mesma constituição de Marte, Omega, Alpha e tudo o resto no Universo, eu também fosse o Pensamento e o Sentimento dos Pré-Históricos que aqui andaram e todos os outros antepassados recentes que também aqui andaram, conhecidos e desconhecidos, e se eu também fosse o Pensamento e o Sentimento de todos, incluindo os leitores e amigos da Capeia?
Albert Einstein e actuais cientistas Quânticos dizem que sim, que assim é, que assim pode ser sentido e vivido. Verdadeiros Mestres e Santos da Índia e de outros lugares também já diziam que sim.
Sinto-me em comunhão com o Côa, com o Universo, constituídos pela mesma Matéria, Pensamento e Energia, sem Tempo e sem Medida.
Côa do Universo e de todos, que bom!
Carlos Marques
O fotógrafo Carlos Marques está sedeado na freguesia de Senouras, concelho de Almeida e inicia este domingo, 18 de Setembro de 2011, a sua colaboração no Capeia Arriana.
Carlos Marques é consultor comercial e está a desenvolver microempresa (Raia Trading) cuja função e objectivo é criar meios para internacionalizar empresas produtores da nossa zona e desenvolver as vendas de seus produtos endógenos da zona da Raia, principalmente no mercado externo. A área é essencialmente alimentar, destacando-se o vinho, queijo, azeite, mel e frutos secos.
Transcrevemos uma apresentação artística de uma galeria em Budapeste que melhor define Carlos Marques: «Carlos Marques is a creative artist who elevates photography to an art form integrated on the “Pictorialist Movement”, influenced by the Impressionist and Abstract painters. On his pictures, he uses personal techniques, intense or soft dialogues of colours and shapes, subtle digital manipulation, he creates avant-garde images that look like Impressionist and Abstract paintings reflecting emotions of great passion and romance, mostly reflected on people, nature, forms and world. Born in Portugal, he has works represented in several art galleries and publications, in Portugal, Spain, France, UK, Poland and Italy.»
Bem-vindo ao Capeia Arraiana.
jcl e plb
A profusão de belíssimas fotografias, de excelente visibilidade e óptimo enquadramento, puxando à evidência os mais ínfimos pormenores de pessoas, cavalos e touros, quase ofuscam o também magistral texto do livro recentemente editado e lançado no Sabugal, intitulado «Forcão – Capeia Arraiana», da autoria de António Cabanas (texto) e Joaquim Tomé (fotografia).
António Cabanas é um apaixonado pelas terras da raia sabugalense, o que está bem patente no livro agora editado, que para este autor é uma revisitação às tradições raianas. A primeira incursão traduzida em livro foi em «Carregos, Contrabando da Raia Central» (2006), em que recolhe inúmeros testemunhos acerca da vida dos antigos contrabandistas, traçando o seu perfil e a sua vida de constante desafio ao perigo.
Mas se o contrabando era a exposição ao risco das balas dos fiscais da fronteira para garantia de sustento, a capeia do forcão é também uma forma de desafiar o perigo, mas desta feita para pura diversão nos dias de festejo.
Cabanas vai ao fundo da questão, procurando os mais longínquos vestígios que provam a ancestralidade das touradas na raia sabugalense, enquanto valor cultural e etnográfico que interessa preservar, apesar das polémicas à volta do sofrimento dos animais. E o autor, natural da Meimoa, e autarca empenhado no concelho vizinho de Penamacor, toca no âmago da questão ao pressentir o verdadeiro valor da alma raiana: «não basta assistir é preciso participar, ir ao encerro, comer a bucha, beber uns goles da borratcha e voltar com os touros, subir para as calampeiras, ser mordomo…».
Fazendo uma síntese do muito que já se falou e escreveu sobre a capeia arraiana, enquanto tradição popular única e mobilizadora de toda uma população, António Cabanas consegue traduzir aos leitores a emoção e o fascínio vivido pelos que se embrenham na festa dos touros. E, neste particular, foi necessário recorrer também ao talento do grande fotógrafo Joaquim Tomé, o Tutatux, que captou imagens que conferem magnanimidade à tradição. As imensas fotografias, ajudam quem lê os cuidados textos, a perceber que a capeia é algo único do mundo, apercebendo-se do valor supremo deste povo raiano, que nada teme e tudo desafia em nome de uma tradição que teima em manter viva.
Cabanas fala da origem imemorial do culto do touro, dos costumes taurinos na Península Ibérica testemunhados por Estrabão e das festividades tauromáquicas existentes em Portugal desde os alvores da nacionalidade, para assinalar que as touradas são algo de muito profundo na tradição popular.
Traça a diferença, de resto muito vincada, entre a corrida portuguesa e a espanhola, e embrenha-se a fundo na escalpelização do argumentário dos que defendem as touradas com unhas e dentes e daqueles que as criticam severamente. E, neste ponto, no que em particular se refere à capeia arraiana, descreve a forma como o espectáculo se humanizou: «já lá vai o tempo em que os touros eram lidados com garrocha e garrochão». A capeia deixou de ser selvajaria e tornou-se espectáculo com beleza, valentia e arte, onde o touro é tratado com dignidade, o que o leva a ser apreciado mesmo por muitos daqueles que não gostam de outro tipo de touradas.
Sobre as origens da «capeia», «folguedo» ou «corrida do boi», o autor rende-se à conclusão de que tal é de difícil constatação, enumerando porém as principais teorias conhecidas. A mesma dificuldade se constata na revelação da génese do uso do forcão, da realização do encerro, do passeio dos moços, do pedido da praça e demais rituais que estão associados à tradição taurina raiana. Referência ainda para o papel imprescindível de figuras típicas como o «tamborleiro» e o «capinha» espanhol, indispensáveis nas capeias de sabor mais original.
Um livro que é também um álbum fotográfico, que documenta melhor do que nunca a tradição raiana da capeia e que faz a síntese do que se disse e escreveu acerca de uma manifestação popular que constitui uma potencialidade que importa aproveitar.
Um livro que é essencial adquirir:
António Cabanas: kabanasa@sapo.pt; 968 492 522.
Joaquim Tomé: tutatux@gmail.com; 927 550 656.
Paulo Leitão Batista
Está a decorrer até 21 de Julho o Concurso de Fotografia António Correia, edição 2011, organizado pela Agência para a Promoção da Guarda com a parceria da Agência da Guarda da Fundação INATEL, subordinado ao tema «vestígios da presença judaica no distrito da Guarda»
Segundo o responsável cultural da Agência da INATEL, Joaquim Igreja, «o Concurso pretende fomentar o gosto pela fotografia artística, chamando também a atenção para a realidade social e humana e para o património natural e arquitectónico da região da Guarda».
O prazo para a entrega das fotografias vai até 21 de Julho, na Agência da Guarda da Fundação INATEL. Cada concorrente deverá entregar em papel e CD/DVD um conjunto de sete fotografias, a cores ou a preto e branco, sobre a temática indicada, realizando fotografias em localidades do distrito da Guarda.
Os prémios, a conceder em dinheiro, serão de 500 euros para o primeiro classificado, 350 para o segundo, 250 para o terceiro e 100 para o quarto.
O regulamento do concurso de fotografia e qualquer esclarecimento, pode ser solicitado para endereço da Agência da Guarda da Fundação INATEL (Rua Mouzinho da Silveira, nº 1, 6300-735 GUARDA), podendo também ser utilizado o telefone 271212730 e o endereço electrónico: ag.guarda@inatel.pt.
plb
Existem momentos, pequenos fragmentos de tempo, que se eternizam. Costumo dizer, usando a expressão que um menino de nove anos me ensinou, que são as «fotografias do coração». Simples?

Captei a ideia sem ter de lhe perguntar, necessariamente, o que raio quereria ele dizer com isso. Nem foi preciso lhe perguntar. Tamanha a simplicidade com que as crianças captam tudo o que as rodeia e, depois, usam uma capacidade incrível de as «traduzir» e «armazenar». É, também esse álbum mágico, que faz de nós o que somos. Sem máscaras. A proposta é aproveitar o fim-de-semana carnavalesco para pegar na sua máquina fotográfica – não a digital ou a velhinha de rolo – mas sim aquela do coração e tirar as melhores fotos. São dias e folia pagã onde quase tudo é permitido. Podemos fingir que não somos nós – apesar de passarmos o tempo a querermos saber quem somos. Podemos (o)usar máscaras atrevidas, assustadoras, angelicais – apesar de passarmos o tempo a quer ver os outros sem elas. Podemos atirar vasos de água – apesar de passarmos o tempo a tentar economizá-la em nome do planeta. Podemos atirar serpentinas e papelinhos – apesar de passarmos o tempo a dizer que não se atiram papéis para o chão. Podemos assumir quase tudo para depois num dia de cinzas enterrarmos o que havíamos assumido – apesar de passarmos o tempo a tentarmos ser e a exigir que sejam coerentes connosco. Gosto do carnaval. Não por ser folia pagã, mas simplesmente, por ser aquele «faz de conta» que nos alivia a tensão dos dias e das verdadeiras máscaras. Por ser aquele «faz de conta» que abraça as crianças e lhes arranca gargalhadas. Assim, espero passar esses momentos a registar cada momento com a tal câmara especial capaz de tirar as tais «fotografias do coração». Prepara-se para o desfile e não se preocupe se está no ritmo do cortejo, afinal todos os foliões seguem a mesma entoação: divertir. Este é lema. Então, aceita o convite para posar?
«Jardim dos Sentidos», crónica de Carla Novo
carlanovo4@hotmail.com
O Museu Municipal do Sabugal tem patente ao público, desde 6 de Agosto, uma exposição temporária intitulada: «Cenários Rurais – Artes e Ofícios Tradicionais do Concelho do Sabugal».
A exposição, que se manterá aberta até ao dia 30 de Setembro, está na sala reservada às exposições temporárias, e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 nos dias úteis, bem como aos sábados e domingos, das 14h30 às 18h30. O Museu Municipal está encerrado às segundas-feiras e nos feriados.
Esta exposição segue-se a outras mostras evocativas dos tempos de outrora no Concelho do Sabugal, num processo que visa recordar aos mais velhos os tempos passados e dar a conhecer aos mais novos as formas de vida de antigamente.
Uma recolha criteriosa de objectos etnográficos permitiu apresentar diversos cenários representativos do quotidiano de tempos idos, dos quais apenas resta a memória.
De forma organizada e seguindo critérios de estética e de boa exposição, apresentam-se diversas cenas de artes e ofícios tradicionais que tiveram grande expressão na vida comunitária e no desenvolvimento do Concelho do Sabugal.
A mostra é organizada pela Empresa Municipal Sabugal+, que gere o Museu do Sabugal.
Uma exposição que interessa visitar e apreciar.
plb
Decorre até 16 de Novembro o prazo de participação no Concurso de Fotografia António Correia 2009 organizado pela Agência da Guarda da Fundação INATEL com a parceria da Agência para a Promoção da Guarda (APGUR), tem como tema «O Verde Urbano», pretendendo que os concorrentes se centrem sobre os espaços verdes e arborizados dentro dos núcleos urbanos do distrito da Guarda.
O Concurso de Fotografia António Correia 2009 tem como tema «O Verde Urbano». É organizado anualmente pela Agência da Guarda da Fundação INATEL e pretende fomentar o gosto pela fotografia artística, chamando também a atenção para a realidade social e humana e para o património natural e arquitectónico da região da Guarda. O Concurso consiste em fazer um conjunto de sete fotografias, a cores ou a preto e branco, que dêem um panorama global de uma realidade a concurso e que possam constituir um conjunto equilibrado e estimulante do ponto de vista estético. O Concurso conta com a especial colaboração da Agência para a Promoção da Guarda (APGUR).
Cada concorrente deverá entregar entre o dia 10 de Setembro e o dia 16 de Novembro de 2009 na Agência da Fundação INATEL da Guarda, um total de 7 fotografias em papel fotográfico, com tamanho entre 20 cm e 25 cm (lado maior) e entre 15 cm e 20 cm (lado menor), sem margens. As fotografias devem apresentar o pseudónimo do concorrente no verso de cada uma e ser numeradas de 1 a 7. Caso o concorrente envie as fotografias pelo correio, contará como válida a data do carimbo postal. Simultaneamente os concorrentes devem entregar um CD ou DVD com os ficheiros das 7 fotografias em formato digital. Os concorrentes autorizam também a Fundação INATEL e a APGUR a utilizar as fotografias numa Exposição sobre o Concurso, a realizar em 2010, sendo as fotografias produzidas a partir dos ficheiros entregues.
O conjunto das fotografias em papel e do CD/DVD deve ser entregue num envelope, no exterior do qual figurará o pseudónimo, devendo este figurar também na capa do CD/DVD e sobre o próprio CD/DVD. Dentro do mesmo envelope, para além das fotografias e do CD/DVD, deve constar uma folha com as legendas numeradas das fotografias indicando o local do distrito (nome do local, freguesia e concelho) onde se situa a realidade fotografada. Simultaneamente deve ser entregue com este envelope um outro envelope fechado, tendo no exterior o pseudónimo e no interior uma Ficha de Inscrição que será preenchida no momento da entrega. No caso de as fotografias serem enviadas por correio, o concorrente deverá solicitar a «Ficha de Inscrição» antecipadamente e enviá-la conjuntamente com as fotografias para «Fundação INATEL, agência da Guarda, Concurso de Fotografia António Correia, Rua Mouzinho da Silveira, n.º 1, 6300-735 GUARDA».
O Concurso destina-se ao público em geral, não sendo necessário ser associado da Fundação INATEL. Os concorrentes devem ter no mínimo 15 anos. A inscrição é gratuita e os prémios, a atribuir em dinheiro, serão os seguintes: 1.º Prémio, 500 euros; 2.º, 350; 3.º, 250; e 4.º, 100.
Os resultados serão conhecidos até ao final de 2009. Os trabalhos premiados serão divulgados no site da Fundação INATEL e através de uma Exposição a realizar em data e local a indicar oportunamente.
Joaquim Igreja (coordenador cultural do Inatel da Guarda)
A Agência da Guarda da Fundação Inatel lançou o Concurso de Fotografia António Correia, o qual é uma realização anual que pretende fomentar o gosto pela fotografia artística.
O prémio, que tem ainda por objectivo elucidar para a realidade social e humana e para o património natural e arquitectónico da região, consiste em apresentar um conjunto de sete fotografias, a cores ou a preto e branco, que dêem um panorama estimulante do ponto de vista estético.
Na edição de 2009 o concurso terá como tema «O Verde Urbano».
Segundo o regulamento, as fotografias só poderão apresentar realidades situadas no distrito da Guarda, devendo, face ao tema, focar os espaços verdes e arborizados dentro dos aglomerados urbanos (cidades, vilas e aldeias) e a sua ligação às construções humanas.
Os concorrentes deverão entregar os seus trabalhos a concurso até ao dia 16 de Novembro de 2009, na Agência da Fundação INATEL da Guarda. As fotografias devem ser entregues em papel fotográfico, com tamanho entre 20 e 25 cm (lado maior) e entre 15 e 20 cm (lado menor), sem margens.
As fotografias colocadas a concurso devem apresentar o pseudónimo do concorrente no verso e ser numeradas. Simultaneamente os concorrentes devem entregar um CD ou DVD com os ficheiros das sete fotografias em formato digital.
Após a divulgação do prémio a Fundação INATEL realizará uma exposição com algumas das fotografias colocadas a concurso
O Concurso conta com a especial colaboração da Agência para a Promoção da Guarda (APGUR).
plb
Impressionante reportagem fotográfica de Joaquim Tomé (Tutatux) durante os trágicos incêndios no concelho do Sabugal. Memórias visuais que irão ficar para sempre na alma de todos os que olharam horrorizados durante mais de 50 horas as chamas infernais que tudo destruiram.
GALERIA DE IMAGENS – 5-9-2009 |
Fotos Joaquim Tomé (Tutatux) – Direitos Reservados – Clique nas imagens para ampliar |
A «Imagem do dia» e a «Imagem da Semana» são dois destaques em imagens sobre acontecimentos, momentos ou recordações relevantes. Ficamos à espera que nos envie a sua memória fotográfica para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Local: aldeia de Dirão da Rua, Sabugal.
Legenda: Paisagem panorâmica com algoritmo.
Autoria: Guilherme Cardoso.
Clique na imagem para ampliar
As imagens de corpo inteiro requerem especial abordagem. Enquanto se toma consciência da pessoa na totalidade pode analisar o que ela veste e ter uma noção melhor do contexto (parte II).
Trabalhar com pessoas (modelos) é um desafio que exige um diálogo constante, quer na concepção quer no momento em que se fotografa. Deixar o modelo entregue a si mesmo não funciona. Acabará com os braços pendentes ao longo do corpo, cruzados entre outras situações. Para lograr algo mais arrojado e atraente temos obrigatoriamente planear a sessão e o conjunto de locais. É aqui, que temos que ter presente o especial cuidado com os fundos para que, os mesmos, não anulem o corpo do modelo. Adoptar poses lisonjeiras é um imperativo na forma de captar a totalidade do corpo assim como roupas, cores, acessórios entre outras.
Nesta sessão requisitada pela modelo Andreia Santos da Agência Lara Models, houve uma preparação de 10 dias até chegar à data da sessão fotográfica. Um bom planeamento e diálogo foram a chave de sucesso desta sessão intensa e produtiva. Eis alguns exemplares do portfolio.
Fotografia e Pós-Produção: Pedro Afonso
Assistente de Fotografia: Marta Almeida
«A Objectiva de…», galeria fotográfica de Pedro Afonso
pmiguelafonso@gmail.com
A Agência da Fundação INATEL na Guarda e a Agência para a Promoção da Guarda inauguram, no dia 2 de Julho, na Guarda, a Exposição do Concurso de Fotografia António Correia subordinada ao tema «A pedra na Beira». As imagens estarão espalhadas pelas montras comerciais do centro histórico da Guarda.
A cerimónia de inauguração da Exposição do Concurso de Fotografia António Correia terá lugar no dia 2 de Julho, pelas 18.30 horas, junto à Mediateca, na Praça Luís de Camões, na Guarda e será seguida de uma visita pelas obras expostas
A Exposição do Concurso de Fotografia António Correia estará espalhada até 2 de Agosto por 60 montras comerciais da cidade da Guarda, apresenta aproximadamente uma quinta parte das fotografias submetidas a concurso no final de 2008 e subordinadas ao tema «A Pedra na Beira».
Estarão expostas 60 fotografias, representando 42 concorrentes. Os quatro premiados deste concurso foram José Esteves Barreto, de Gouveia (1.º), António Costa Pinto, de Condeixa-a-Nova (2.º), Jorge Humberto Solano, da Guarda (3.º) e João Azevo, de Lisboa (4.º). Mereceram menção honrosa César Prata, José António Pereira e João Pedro Ferreira. O júri do concurso foi constituído por António Saraiva, director da Agência para a Promoção da Guarda, Arménio Bernardo, fotógrafo e Daniel Palos, fotógrafo.
O concurso, cuja edição 2009 será lançada no próximo Outono, pretende levar os fotógrafos amadores a experimentar a fotografia artística, descobrindo a realidade do distrito a partir de um tema aglutinador, que foi neste ano a pedra na natureza e nas construções.
Joaquim Igreja
(coordenador cultural do Inatel da Guarda)
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