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Os bravos e encorpados toiros da ganadaria José Manuel Duarte proporcionaram excelentes lides no festival Ó Forcão Rapazes, que se realizou no Soito, no dia 18 de Agosto.

Perante uma praça municipal completamente lotada, em que os bilhetes se esgotaram e muitos não puderam entrar, teve lugar uma expressiva demonstração da maior e mais viva tradição do concelho do Sabugal, a Capeia Arraiana, que se realizou dentro do espírito de amizade e alegria que caracterizam a festa dos rapazes que pegam ao forcão.
Os toiros estiveram à altura das exigências do festival. Todos investiram bem ao forcão proporcionando óptimas lides às diferentes equipas.
Depois do desfile das nove equipas representativas de outras tantas aldeias raianas onde a tradição taurina não despega, iniciou-se o espectáculo, sob a orientação do experiente Esteves Carreirinha, o orador de serviço.

A primeira equipa a pisar a arena foi a dos Fóios, equipando com camisola azul. Os perto de trinta jovens que pegaram ao forcão enfrentaram um toiro preto forte e pujante, talvez o melhor de toda a tarde, que investiu vigorosa e continuadamente. O aparelho, seguro firmemente e dirigido com mestria pelo rabeador, rodopiou ao sabor das investidas do animal. Por mais de uma vez se pensou que o toiro iria contornar o forcão, mas os pegadores foram velozes e exímios no seu trabalho de plena sincronia, evitando o pior. Foi uma óptima lide, e certamente uma das melhores da tarde, o que fez com que o Festival abrisse com chave de ouro.

Seguiu-se a lide da equipa de Aldeia do Bispo, que equipou de azul claro. Os rapazes enfrentaram um toiro castanho muito forte que saiu fulgurante do curro, embatendo com violência na galha. O forcão aguentou firme e volteou ao sabor da investida. Porém o animal não marrava com a insistência do primeiro, afastando-se por vezes, sendo necessário incitá-lo para novos acometimentos. Ainda assim proporcionou uma boa lide, devido ao trabalho notável dos rapazes que pegaram ao forcão com valentia conseguindo tirar partido de um toiro que tinha que ser chamado para investir com alma.

O terceiro toiro da tarde coube a Alfaiates, cujos pegadores, ostentando a cor laranja nas camisolas, aguentaram um primeiro embate fortíssimo, a que se seguiram outros de igual vigor. Os rapazes mostraram-se sempre atentos e trabalharam em perfeita sincronia. De tanto embater e rodopiar o touro cansou-se e ficou menos insistente. Depois da lide os moços agarraram o animal, feito apenas igualado pela rapaziada de Aldeia da Ponte. O tempo concedido à equipa foi bem aproveitado, nomeadamente por dois jovens, os irmãos Batista, que cometeram a proeza de saltar sobre o dorso do animal, nomeadamente o Frank que deu um moral, o que causou espanto entre os espectadores e valeu um longo e merecido aplauso.

A turma de Aldeia Velha, vestindo de verde, enfrentou um dos melhores toiros da tarde, um animal castanho muito forte, que teve uma entrada fulgurosa, atacando a galha esquerda do forcão com muita violência, fazendo estalar o madeirame. À descomunal força do toiro contrapôs-se o empenho total da equipa, que segurou firme o aparelho e volteou ao sabor das endiabradas investidas. Com o correr do tempo e face ao cansaço o toiro bateu mais a compasso, ainda que sempre com força, obrigado os pegadores a um empenho permanente. A lide de Aldeia Velha esteve entre as melhores da tarde, o que lhe valeu sucessivos aplausos do público que enchia as bancadas da praça.

Os rapazes dos Forcalhos equiparam com camisolas castanho-avermelhadas (bordô) e enfrentaram com o forcão um toiro preto que bateu bem inicialmente, mas que depois passou a hesitar. Numa das investidas na galha o toiro correu com vigor tentando contornar o aparelho, o que gerou um clamor nas bancadas, num momento em que se anteviu o pior. Porém o intrépido rabeador acelerou o movimento circular do forcão e evitou que o animal o contornasse. No final, face às sucessivas hesitações do toiro, valeu o incitamento dos rapazes para que continuasse as fortes investidas no aparelho.

O Soito, que equipou de cinza, lidou um toiro castanho bastante alto, mas algo menos encorpado que os demais. Saiu no curro e investiu forte à galha esquerda, da qual demorou a despegar, proporcionando um bom momento de faena. Depois continuou a investir numa e outra galha, sendo contudo mais frouxo no encontro com o aparelho. A equipa da casa não beneficiou porém da bravura indómita do toiro que outras equipas tiveram em sorte, mas conseguiu ainda assim uma óptima lide. Encostado o forcão, os cortadores do Soito depararam-se com o toiro colado às tábuas, sendo de difícil chamamento para o meio da praça, o que desagradou à malta que gosta de «atentar» o animal.

A Lageosa equipou de azul escuro e lidou um toiro também negro que, tal como os restantes, bateu bem à investida inicial, quando saiu do curro. Marrou na galha direita, fazendo com que os pegadores rodopiassem rapidamente, o que fez levantar uma expressiva nuvem de poeira. Passado esse primeiro momento da lide, foi necessário incitar o animal para que voltasse a investir, conseguindo-se ainda assim bons momentos, em que os capeadores mostraram a mestria com que pegam ao forcão. O pó que se levantava da arena levou a que os Bombeiros do Soito regassem o solo, o que foi imprescindível para a continuação do Festival.

O Ozendo, que vestiu de vermelho, enfrentou um toiro preto, que quando entrou na praça deu um enorme trabalho à equipa, valeu-lhe permaneceu unida, bem agarrada ao aparelho, movendo-se em plena sincronia ao sabor das tremendas investidas do animal. O toiro meteu por mais de uma vez a cabeça por baixo do forcão tentando levantá-lo, valendo para o evitar a intrepidez e a boa atenção dos homens das galhas. Com o andar da lide o animal foi manifestando desinteresse pelo forcão, porém bateu sempre forte e com alma, partindo até uma galha numa das investidas. A equipa do Ozendo proporcionou uma das grandes lides da tarde.

Coube a Aldeia da Ponte fechar o Festival. Os rapazes, com camisola verde alface, lidaram um toiro preto, que marrou violentamente no forcão, fazendo estalar as galhas, o que chegou a criar um sussurro nos espectadores. Contudo a bravura do toiro não assustou os corajosos pegadores, que se mantiveram firmes e ágeis no lidar do forcão. Com o evoluir da faena o animal desinteressou-se pelo forcão, sendo necessário estimulá-lo para novas investidas. Aldeia da Ponte tem bons cortadores, que na fase que se segue à lide com o forcão geram um bom espectáculo, quase sempre coroado com a pega do animal, porém desta feita o toiro colou-se demasiadamente às tábuas, o que dificultou o trabalho dos aldeiapontenses, que no entanto honraram os seus créditos consumando a pega.

Foi uma tarde de excelente promoção da capeia arraiana, que mais uma vez se revelou enquanto manifestação popular emocionante e viva, com condições para se continuar a afirmar com um dos grandes potenciais de promoção do concelho do Sabugal.
plb

A Câmara do Sabugal vai requalificar um conjunto de estradas municipais, nomeadamente as que passam na Nave, Aldeia da Dona e Bismula, assim como na Rapoula, Ruvina , Batocas e Bendada.

A última Assembleia Municipal ratificou a decisão da Câmara Municipal de alterar o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2012, através da qual se afectaram verbas a a novos projectos, retirando-as de outros, que a Câmara deixou cair. A maior verba, de quase 700 mil euros, foi retirada da rúbrica «ligação da A23 à Fronteira», transferindo-a por inteiro para a requalificação das estradas municipais. Outra actividade que ficou sem verba foi a exposição etnográfica prevista para o Centro de Negócios do Soito, que tinha afectos 29 mil euros.
Uma das estradas que a câmara prevê reparar é o troço entre a Nave e a Bismula, que passa por Aldeia da Dona, prevendo-se que as obras cheguem até à ponte de Vilar Maior.
Outra estrada a ser beneficiada é a que vai do cruzamento da Parada ao limite do concelho.
Também a ligação da Rapoula do Côa à Nave, que passa pela Ruvina, merecerá melhoramentos, o mesmo acontecendo no acesso que liga o cruzamento da estrada nacional às Batocas.
As beneficiações chegarão ainda à via que liga Rebelhos à Bendada e ao troço que atravessa Aldeia Velha.
No total, a câmara afectou à reabilitação de estradas quase 900 mil euros.
As alterações ao orçamento foram aprovadas na Câmara Municipal graças à abstenção do vereador Joaquim Ricardo, que impôs que as reafectações de verbas incluam algumas das obras previstas no plano de eficiência no uso da água. Já os vereadores socialistas optaram por votar contra as alterações, alegando que o faziam não por discordarem das obras a executar, mas pelo facto da proposta não ter sido acompanhada pelo ponto da situação relativo à execução orçamental deste ano.
plb

O PSD alcançou um resultado histórico no distrito da Guarda elegendo três dos quatro deputados e alterando o tradição equilíbrio (2 e 2) entre os PSD e o PS. O PSD venceu em todos os concelhos do distrito da Guarda tendo alcançado no concelho do Sabugal 3472 votos (48,20%) contra 2004 (27,82%) do PS.

No círculo eleitoral da Guarda o Partido Social Democrata elegeu três deputados – Manuel Meirinho, Carlos Peixoto e Ângela Guerra – e o Partido Socialista apenas um deputado – Paulo Campos – ficando de fora, como grande derrotado da noite, José Albano que se posicionava em segundo lugar. O distrito da Guarda elege quatro deputados e tradicionalmente têm sido divididos entre os sociais-democratas e os socialistas.
Manuel Meirinho em declarações à agência Lusa considerou que a candidatura do PSD alcançou «um resultado histórico». O Partido Social Democrata, liderado pelo politólogo independente, alcançou 46,32 por cento dos votos, elegendo três deputados. Já o PS conseguiu 28,31 por cento dos votos e elegeu apenas um deputado, o que já não ocorria desde 1995, altura em que os dois partidos passaram a eleger dois deputados cada.
«É um resultado histórico para o distrito, que expressa o esforço feito numa campanha de proximidade junto das pessoas, séria e serena, muito transparente e muito sóbria», afirmou à Lusa Manuel Meirinho, eleito deputado pelo distrito da Guarda, tal como Carlos Peixoto e Ângela Guerra. Segundo Manuel Meirinho, os eleitores do distrito «preferiram a seriedade a uma campanha feita de forma agressiva e com algum vazio do ponto de vista das ideias» e garantiu que o partido trabalhou para obter «uma grande vitória».
Quanto ao facto de a lista distrital ter sido liderada por um independente, disse que a «mistura» de militantes e de independentes «mostra aos eleitores que os partidos são estruturas abertas».

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS  –  5-6-2011
DISTRITO DA GUARDA

CONCELHO DO SABUGAL  –  FREGUESIA A FREGUESIA
Águas Belas Aldeia da Ponte Aldeia da Ribeira Aldeia S.António Aldeia do Bispo
Aldeia Velha Alfaiates Badamalos Baraçal Bendada
Bismula Casteleiro Cerdeira Fóios Forcalhos
Lageosa da Raia Lomba Malcata Moita Nave
Penalobo Pousafoles Quadrazais Quintas S. B. Rapoula do Côa
Rebolosa Rendo Ruivós Ruvina Sabugal
Santo Estêvão Seixo do Côa Sortelha Soito Vale das Éguas
Vale de Espinho Valongo do Côa Vila Boa Vila do Touro Vilar Maior

(Clique nas imagens para ampliar.)

jcl

Kim Prisu, o pintor de Aldeia da Dona, concelho do Sabugal, vai ter uma exposição de pintura intitulada «Fragmentos de Tempos», que é inaugurada a 28 de Janeiro, na Galeria da Biblioteca Municipal de Palmela.

O pintor reside no Pinhal Novo, concelho de Palmela, e tem participado em diversas exposições em todo o país e também no estrangeiro.
Kim Prisu, aliás, Joaquim António Gonçalves Borregana, nasceu em 1962 em Aldeia da Dona e emigrou para França com apenas nove meses de idade. Rendido, desde cedo, ao mundo da arte, criou com Quim P., nos anos 80, em Paris, o conceito Nuklé-Art. Realizou exposições pessoais e colectivas e, em 1990, foi convidado pela galeria «East SideGallery – GDR» de Berlim para pintar sobre o Muro, na parte oriental.
Em Novembro de 2009, foi, novamente, convidado a regressar à Alemanha para participar na cerimónia comemorativa dos 20 anos da queda do muro e para recuperar a pintura original. Bastante ligado ao teatro, fez o seu primeiro cenário ainda em França e, hoje, colabora com o teatro Aquilo da Guarda, com o Teatro Artimanha de Pinhal Novo e com o Bando.
A sua exposição estará patente até 19 de Março, numa organização da Câmara Municipal de Palmela.
plb

Quem passou por Aldeia da Dona nestes últimos dias de Agosto, reparou, de certo, na grandiosidade e originalidade da placa toponímica, colocada no ponto mais alto da entrada da nossa terra, no sentido da Nave para Aldeia da Dona.

(Clique para ampliar.)

O seu criador A.L.Tony (artista plástico), reuniu alguns conterrâneos voluntários para edificarem esta obra gigantesca que vem enriquecer a nossa Aldeia Cultural, onde existem já inúmeras marcas de arte e de cultura.
Aldeia da Dona tem agora o seu nome em realce nesta placa original de quase 11 metros de altura, elevando para o céu a grandiosidade deste povo que possui vários filhos da terra que não deixam cair no esquecimento o nome da terra de seus pais e avós.
A.L.Tony foi fazendo crescer esta ideia aos longo deste ano, em terras francesas e foi nestes últimos dias de Agosto que o seu projecto se tornou realidade em Aldeia da Dona, com a ajuda e colaboração de cerca de uma dúzia e meia de «amigos da terra» que no próximo ano irão ver os seus nomes, gravados em placas de matriculas, e colocados na referia obra. Em realce está o nome da nossa terra, feito com letras reflectoras, que dão nas vistas a quilómetros de distância, na escuridão na noite, quando os faróis dos veículos incidem sobre esta placa original.
Parabéns ao impulsionador e a todos os que colaboraram de uma forma ou de outra, na edificação desta obra colocada à entrada da nossa aldeia cultural.
São de louvar estas iniciativas que vão enriquecendo o património da nossa terra e cuja divulgação vem tornando Aldeia da Dona cada vez mais conhecida e símbolo de originalidade.
Rita Leitão

A Direcção da Associação Cultural e Recreativa de Aldeia da Dona (ACRAD) lançou uma iniciativa diferente, designada «Cinema na Areia», com que se pretende possibilitar a toda a comunidade o visionamento de alguns filmes ao ar livre.

A actividade teve início na primeira semana do mês de Agosto, tendo-se conseguido uma forte adesão da população.
Segundo uma nota que a associação nos fez chegar, a iniciativa surgiu do empenho de alguns dos seus membros. Para a colocar no terreno a associação fez todos os esforços para a criação de um ambiente acolhedor e propício à realização da actividade, tendo sido colocada areia no espaço exterior, criando assim um ambiente diferente daquele a que a aldeia está habituada, o que permitiu a «miúdos e graúdos» assistirem a filmes sentados nas suas toalhas, na areia, como se estivessem numa praia.
«O próprio ecrã onde é projectado o filme foi criado por alguns sócios com o intuito de tornar mais real esta sala de cinema improvisada ao luar», acrescenta a direcção da ACRAD, que porém alerta que as sessões nem sempre serão diárias, uma vez que neste período festivo a associação desenvolve também outras actividades em Aldeia da Dona.
A direcção da ACRAD considera que a iniciativa tem tido um bom acolhimento por parte das pessoas, o que se deve em grande parte ao empenho de alguns dos associados, que assim garantem a realização em Aldeia da Dona desta iniciativa pioneira
plb

Entrevista ao pintor sabugalense Kim Prisu na Biblioteca Camões, ao Bairro Alto, a propósito da exposição «Recitas de Alegoria num Ensejo de Caligrafias». Imagem de Miguel Almeida da LocalVisãoTv (Guarda).

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Autoria: Capeia Arraiana e LocalVisãoTV
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jcl

O pintor sabugalense Kim Prisu expõe na biblioteca Camões, ao Calhariz, em Lisboa, a colecção «Recitas de Alegoria num Ensejo de Caligrafias». As telas do artista, natural de Aldeia da Dona, podem ser admiradas até ao próximo dia 31 de Maio.

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jcl

O artista plástico Kim Prisu, natural de Aldeia da Dona, inaugurou este domingo, 6 de Julho, no Museu do Sabugal, uma exposição de pintura que integra criações de vários anos.

O artista que deu origem ao conceito Nuklé-Art e que quis transformar a «sua» Aldeia da Dona numa aldeia cultural está de volta ao concelho do Sabugal.
Joaquim António Gonçalves Borregana que assumiu o nome artístico de Kim Prisu inaugurou no passado domingo, 6 de Julho, uma exposição retrospectiva que inclui obras de diferentes anos.
A descrição do artista e da sua obra por Xavier Silva Rodrigues tem algumas afirmações desconcertantes e deixa alguns avisos aos visitantes. «Para assimilar a obra de Kim Prisu necessita-se sacholar a essência original numas distintivas inextinguíveis do urbano e do campo no qual ele viu a luz pela primeira vez. (…) A sua obra evolui num discernimento que o levam ao início da Dona Aldeia de onde ribombam linguagens, aromas e pigmentações no mundo inconcebível de Kim Prisu.»
É um artista único com um estilo único. Sabugalense, emigrante em França para onde foi levado com apenas nove meses, vive há nove anos no Pinhal Novo, junto ao Montijo.
A sua exposição estará patente no Museu do Sabugal até ao dia 3 de Agosto, de terça a sexta-feira, das 9 às 12.30 e das 14 às 17.30 horas e aos fins-de-semana das 14.30 às 18.30 horas.
Antes da visita aproveite para reler a excelente crónica de José Robalo publicada nas «Páginas Interiores» sobre Kim Prisu intitulada:
«Aldeia da Dona – Museu a céu aberto» Aqui
E também: «A arte do Kim Prisu de Aldeia da Dona» Aqui.

Mesmo assumindo a nossa amizade de sempre com o Kim consideramos que a «Sabugal+» concretizou uma das mais importantes exposições do seu historial.
De visita obrigatória…
jcl

As Persíades são a chuva de estrelas mais conhecida para os amantes da observação do céu. O seu nome está inspirado na palavra Perseu, que não é mais do que a designação da constelação donde parece nascer esta chuva de estrelas, ou seja de nordeste.

José Robalo – «Páginas Interiores»Este espectáculo pode ser observado todos os anos entre 25 de Julho e 18 de Agosto, sendo que atinge o seu apogeu na noite de 12 para 13 de Agosto, com a passagem do cometa, sendo ainda visíveis nesta época do ano, os planetas Vénus, Marte e Saturno.
O concelho do Sabugal é um território privilegiado para que nos possamos deleitar com este espectáculo da natureza. No passado mês de Agosto aproveitei o céu limpo para numa dessas noites fazer a pé o trajecto que liga a Ruvina a Aldeia da Dona, para me encontrar com o meu amigo Joaquim Borregana, o artista plástico Kim Prisu.
Aldeia da Dona é uma anexa da freguesia da Nave, já com pouca gente, mas com uma associação local muito activa e empenhada em ressuscitar as tradições da aldeia, os usos e costumes dos nossos avós, dando-lhes visibilidade. Esta actividade é tanto mais meritória quando é desenvolvida por jovens que de regresso às origens tentam compreender os seus atavismos.
O viajante que passar por Aldeia da Dona fica extasiado com o talento patente nas diferentes esculturas que se encontram espalhadas pela aldeia, retratando a vida do campo árdua e milenar dos nossos antepassados, esculturas que recuperam materiais da lavoura, que de outra forma teriam como destino o esquecimento e o lixo.
Kim Prisu, numa conversa animada relata-me como tudo surgiu: «Pretendi com o amigo A.L. Tony, criar uma escultura que funcionasse como valorização sedentária naquele lugar específico, uma obra cuja plástica está no seu presente e nos olhos interiores da memória dos habitantes de Aldeia da Dona onde nascemos e que deixámos para ir para a França, onde regressávamos no Verão.»
Kim Prisu em Aldeia da Dona«Com estes trabalhos que reflectem as memórias da infância a que acresce o que tinha aprendido da expressão plástica, quis homenagear, e criar um ponto de referência para a nossa memória colectiva, de um passado ainda tão próximo, mas em via de extinção.»
Este trabalho torna Aldeia da Dona numas das aldeias com maior riqueza cultural em espaço rural, um museu a céu aberto, trabalho que poderia e deveria ser divulgado como ponto de atracção turística e pedagógica, mas que teimosamente continua abandonado e desprezado por quem tem a incumbência de o fazer.
Diz Kim Prisu: «O lavrador feito com ferros agrícolas, foi a primeira escultura a ser feita, uma representação simples, gráfica, em três dimensões.
As pessoas da aldeia ajudaram-nos na colocação das três pedras do pedestal até porque os mais velhos tinham o domínio de certas técnicas ligadas à deslocação de pedras de granito. As pessoas gostaram e conseguimos levar arte numa estética não clássica, a pessoas que nunca viram um Picasso, nem nunca entraram num museu, nem têm ideia do que é a arte.»
Acrescentaria que tudo isto foi feito sem subsídios ou apoios do Ministério da Cultura.
Fica o convite a quem não conhece, para visitar Aldeia da Dona e deleitar-se com esculturas de grande sensibilidade artística, objectos e artefactos que nos reportam à nossa profunda identidade, sendo ainda certo que esta aldeia possui arquitectura urbana popular com muito interesse.
Quanto ao artista Kim Prisu, que vive e trabalha em Palmela, onde tem o seu atelier, está disponível para no Sabugal, fazer uma grande exposição no mês de Agosto, para que a terra que o viu nascer, lhe consagre de uma vez por todas o transbordante talento.
«Páginas Interiores» de José Robalo

joserobaload@gmail.com

Ana Vasca nasceu no ano da graça de 1907, a 26 de Junho, na Bismula. Vive em Aldeia da Dona desde que casou há muitos, muitos anos. É o nosso grande destaque deste arisco mês de Junho. Parabéns! Parabéns! Muitos anos de vida!

Ana Vasca, em casa, junto ao basalAna Vasca não tem filhos nem familiares chegados. Mas vive sozinha em casa e tive dúvidas se não devia ser esse o título desta notícia da idosa de Aldeia da Dona que com 100 anos ainda consegue ser auto-suficiente. Agora já deve passar os dias a sonhar acordada tentando relembrar uma vida de dificuldades com certeza mas saudável de certeza.
Mas quem é a centenária Ana Vasca? Nasceu na Bismula mas foi muito pequena – não sei que idade eu tinha mas era uma cachupinha – viver com o irmão para Aldeia da Dona.
Por lá cresceu, por lá se enamorou, por lá casou – O meu marido era de Aldeia da Dona. Estivemos
Ana Vasca, de pé, no balcão da casacasados 20 anos até ele morrer – e por lá ficou.
É este um dos objectivos editoriais do Capeia Arraiana: dar a conhecer os valorosos mulheres e homens raianos que os politicamente correctos tendem a esquecer. Sim porque as Anas Vascas deste país mereciam muito mais uma daquelas grã-ordens que em final de mandatos se distribuem a bajuladores e incompetentes.
Nós existimos porque honestos e valorosos agricultores e contrabandistas (como alguém já explicou não era um crime mas sim uma infracção à lei vigente) viveram a vida com um dom: o dom da palavra de honra. Nesse tempo qualquer contrato era celebrado com um afagar respeitoso do chapéu e um aperto de mão.
Na nossa moderna sem anos vertiginosa corrida para o fim da vida, de certeza mais curta que um século vale a pena pensar que nos esquecemos de aproveitar e gozar as nossas amizades, as nossas verdadeiras amizades.
E já agora, conho, vale a pena pensar nisto!
jcl

O artista plástico K!m Pr!su, de Aldeia da Dona, convida os sabugalenses a residir em França para a inauguração da sua exposição de pintura «Humour e Papier de Soie» na Galeria Bleu Boeuf em Puget-Ville no Var, perto de Toulon, Hyères e Draguignan.

Exposição de pintura de Kim Prisu

jcl

Quem, no Sabugal, vai da Nave para a Bismula e passa por Aldeia da Dona não pode deixar de reparar nas estátuas em ferro, nos barrocos pintados e no carro de vacas que suporta o mapa com o roteiro da aldeia. Muitas delas têm a assinatura de Kim Prisu.

«Onde começo em ti» (Kim Prisu)Joaquim António Gonçalves Borregana nasceu em Aldeia da Dona, concelho do Sabugal, no ano de 1962. Com apenas nove meses foi levado para terras de França. A cosmopolita cultura urbana provoca uma «metamorfose» no jovem emigrante Joaquim e transforma-o em Kim Prisu, o artista videomatik das cores fortes (eléctricas e saturadas) e contrastantes entre a sociedade de consumo e as terras de ribacôa.
Entre 1975 e 1980 dedicou-se à banda desenhada e à criação de cartazes para bandas de rock alternativo. Expõe pela primeira vez em 1979 numa colectiva de desenhos «Bouse du Travail» em St. Denis, nos arredores de Paris e desde então tem marcado presença em dezenas de exposições incluindo a Galeria Cristophe da Avenida Matignon.
Em 1986 criou um cartaz publicitário «Creation Libre» para os 100 anos da Mercedes organizado pela agência «Pulsion» e em 1990 pintou um painel de dez metros no muro de Berlim-Leste organizado pela galeria de arte «East Side Gallery CDR». A sua criatividade estende-se a cenários para televisão e para teatro, cenografias, anúncios publicitários em placards, cartazes e capas de livros. A ilustração da primeira página do número 100 do jornal guardense «Terras da Beira» tem a sua assinatura.
Na sua aldeia natal à qual Kim Prisu gosta de chamar «Aldeia da Dona, Aldeia Cultural» tem uma exposição de rua permanente: «O lavrador», «O pastor, a cabra e o cão» e «O Cavador» feitos com utensílios usados da lavoura (em conjunto com A.L.Tony igualmente artista e natural da aldeia) e o «Tocador» de seu nome «Alegria».
O artista considera que «a sua obra está em constante transformação, sendo por vezes contraditória da realidade com tensões exteriores e interiores numa representação expressiva dos estados humanos» seguindo actualmente o conceito de arte total com os Inteiros criado em 2003 numa filosofia Impensamental.
A viver actualmente no Pinhal Novo, perto de Lisboa, Kim Prisu é um artista plástico de sensibilidade apurada, reservado numa grande humanidade e como gosta de afirmar «sempre surpreendido pela dimensão deste planeta sente-se mais vivo do que nunca».
Espalhados pela «aldeia cultural» podemos testemunhar um olhar de Kim Prisu sobre a nossa época e modos de vida cada vez mais efémeros.
jcl

Um par de capeias arraianas, ambas com encerro, e um desfile alegórico são os ingredientes principais do Carnaval deste ano em Aldeia do Bispo, concelho do Sabugal.

Capeia Arraiana no Carnaval em Aldeia do Bispo, SabugalSeguindo a tradição, a aldeia raiana, de forte apego aos toiros, programou para o período de Carnaval algumas iniciativas que visam trazer gente à freguesia nos dias festivos que se aproximam. Como vem sendo habitual nesta época, Aldeia do Bispo apresenta a genuína capeia, ou tourada com forcão. A diferença é que este ano serão duas as touradas, ambas com encerro dos toiros. A primeira realiza-se do domingo gordo, dia 18 de Fevereiro, e a segunda na terça-feira de Carnaval, dia 20.
Corso Carnaval em Aldeia do Bispo, SabugalOutra iniciativa que também segue a tradição da freguesia é o desfile alegórico que percorrerá as ruas da aldeia. Aqui pontuarão os imaginosos «cabeçudos» ou «gigantones», que pretensamente representam as figuras típicas da região.
Aldeia do Bispo tem sido a freguesia do concelho do Sabugal que melhor tem comemorado o período carnavalesco, recriando tradições antigas do Entrudo e adaptando-as aos novos tempos. A organização espera acolher na terra centenas de pessoas naturais, descendentes e amigas da aldeia raiana.
plb

A irmã Celeste Gonçalves, natural de Aldeia da Dona, concelho do Sabugal, foi eleita Conselheira Geral da Congregação das Irmãs de S. João Baptista e de Maria Rainha.

Irmã Celeste Gonçalves, Aldeia da DonaA religiosa sabugalense foi nos últimos três anos irmã Superior Provincial da Congregação em Gouveia até ser substituída em Novembro de 2006 pela irmã Conceição Oliveira Fernandes, natural de Vale de Espinho, Sabugal. Em Outubro tinha sido eleita para o governo-geral da instituição como Conselheira Geral. Vai, agora, «exercer funções na Alemanha como postuladora da Causa de Canonização do padre João Maria Haw, fundador da ordem religiosa», noticia o jornal A Guarda.
«O processo de canonização tem que ser feito na Alemanha onde nasceu, viveu e morreu o padre Haw. É um trabalho difícil mas como já estive 13 anos na Alemanha domino bem a língua e não terei grandes problemas de adaptação», referiu a religiosa à publicação católica guardense acrescentando que «tencionar regressar a Portugal em Junho, mas entre Outubro de 2007 e Fevereiro de 2008 irá frequentar um curso de postuladores em Itália, na Congregação Para a Causa dos Santos, presidida pelo cardeal D. José Saraiva Martins, natural da freguesia de Gagos, concelho da Guarda».
Capeia Arraiana esteve à fala com a irmã Rosa, da Casa de Gouveia, que nos explicou melhor a hierarquia da Ordem. O Governo-Geral da Congregação é constituído por cinco irmãs Conselheiras Gerais: duas portuguesas, a irmã Celeste Gonçalves (natural de Aldeia da Dona, Sabugal, colocada na Alemanha), a irmã Agata Carrilho (natural do Soito, Sabugal, colocada na Malhada Sorda), uma alemã (vigária geral) e duas indianas (sendo uma delas a Superiora Geral).
jcl

JOAQUIM SAPINHO

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