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A empresa municipal Sabugal+ vem desenvolvendo nos terrenos e nas instalações da antiga Colónia Agrícola de Martim Rei, um conjunto de actividades exploratórias no domínio da agricultura, a que dará pleno seguimento no decurso do ano 2012.

Colónia Agrícola Martim Rei - SabugalA aposta da Sabugal+ é proporcionar o desenvolvimento sustentável da quinta, dando execução a um conjunto de projectos de apoio ao sector agrícola e florestal do concelho.
Dentro dos objectivos estratégicos definidos para o corrente ano há uma ênfase especial na reprodução e enxertia de castanheiros, com a preocupação de conceber plantas híbridas resistentes à doença da tinta, assim potenciando o repovoamento do concelho com esta espécie.
A plantação experimental de frutos vermelhos, especialmente do mirtilo, é outra das apostas, com vista a estudar o potencial destas espécies para a sua eventual exploração comercial. Outro desafio é a plantação de nogueiras, nas variedades Franquete e Lara, tendo em vista a futura recolha do seu fruto, numa complementaridade à produção de avelãs, que já existe e que está em franco desenvolvimento.
A ampliação do viveiro de plantas aromáticas, é outra das prioridades, a par da conclusão da instalação de um apiário para possibilitar a produção de mel. Outro objectivo é ensaiar a reprodução de algumas espécies de cogumelos tendo em perspectiva a instalação de uma estufa climatizada para garantir a sua reprodução e futura comercialização.
A empresa municipal pretende recuperar a antiga eólica de extracção de água, que se tem mantido inoperacional, por ser um elemento caracterizador da quinta. Outro projecto é o da recuperação de algum do património edificado como forma de garantir espaço para o desenvolvimento de um conjunto de actividades de carácter social, pedagógico e cultural na área da quinta.
Para divulgação das actividades desenvolvidas na antiga Colónia Agrícola está prevista a concepção e edição de brochuras elucidativas, bem como a instalação de sinalética informativa nas vias rodoviárias adjacentes.
plb

A Associação de Desenvolvimento das Freguesias da Encosta da Serra da Estrela (ADEFES) que abrange sete freguesias do concelho da Guarda anunciou que vai divulgar e vender produtos regionais durante uma mostra a realizar de sexta-feira a domingo (18 a 20 de Novembro), na Praça do Comércio, em Lisboa.

Queijo da Serra

A iniciativa que tem como objectivo dar a conhecer os melhores produtos endógenos da região beirã da Guarda em Lisboa foi divulgada à agência Lusa por José Morgado, presidente da Associação de Desenvolvimentos das Freguesias da Encosta da Serra da Estrela (ADEFES), composta pelas juntas de Vale de Estrela, Fernão Joanes, Corujeira, Meios, Videmonte, Maçainhas e Sé, a iniciativa é organizada com o objetivo de dar a conhecer “os melhores” produtos endógenos do seu território.
Castanhas, nozes, queijo de ovelha da Serra da Estrela, enchidos (morcela, chouriça e farinheira), mel, bolos esquecidos, abóboras, doces, pão centeio cozido em forno de lenha, requeijão, licores, jeropiga e cobertores de papa (acessório característico dos pastores serranos) são alguns dos artigos que estarão presentes na mostra.
«Não se trata de negócio, trata-se sim de darmos conhecimento dos nossos produtos», declarou José Morgado.
O dirigente que também desempenha o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Corujeira, adiantou que durante os três dias do certame serão comercializados géneros «de qualidade a preços muito acessíveis», justificando que o objectivo não é fazer negócio mas dar a conhecer alguns dos produtos mais típicos da região serrana.
Explicou que a associação realiza a mostra na capital para «divulgar produtos junto de pessoas que ouvem falar deles mas que não têm contacto com eles».
Também é intenção da entidade promotora estabelecer contactos com eventuais compradores da zona da Grande Lisboa, para que, futuramente, os agricultores da região «possam ter mais facilidade em escoar a sua produção».
O autarca adiantou que a ADEFES levará para a capital «mil quilos de castanhas, 400 a 500 quilos de abóboras, 200 a 300 quilos de queijo de ovelha e muita quantidade de cobertores de papa».
José Morgado está esperançado no êxito do certame porque «os produtos regionais são de grande qualidade e alguns têm fama nacional e internacional, como é o caso do queijo de ovelha da Serra da Estrela».
jcl (com agência Lusa)

Nos contactos que vou tendo com os meus conterrâneos a castanha, sobretudo nesta época, vem sempre à baila. Em Foios não há ninguém que não tenha castanheiros e se houvesse alguém que não tivesse apanharia, certamente, os de alguém, de meias ou de terças.

(clique nas imagens para ampliar.)

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaTanto o secretário como o tesoureiro da Junta de Freguesia de Foios são excelentes produtores de castanha e como lido com eles praticamente todos os dias, vou escutando as conversas que travam, com as muitas pessoas que passam pela Junta, pelo que estou bastante bem informado sobre esta actividade.
As pessoas dos Foios estão deveras satisfeitas com a produção e com a venda, no presente ano de 2011.
As primeiras castanhas que caíram, ainda com um tempo de Verão, assustaram as pessoas. A ausência da chuva e o calor faziam com que as castanhas ficassem algo secas ou «bladas» como por cá se diz.
Os compradores do costume também não apareciam e as pessoas já deitavam contas à vida.
Algum comprador que ia aparecendo era ele que fazia o preço e ia dizendo às pessoas que as castanhas não tinham procura.
As pessoas dos grandes centros em vez de procurarem as quentes e boas castanhas procuravam os gelados.
Finalmente o S. Pedro fez a vontade às pessoas e a chuva e o vento vieram em abundância, quando a maioria dos castanheiros se encontravam ainda bastante carregados.
A castanha engrossou um pouco mais e ficou muito mais luzidia como por aqui se diz. Foi um milagre.
Os compradores começaram a vir em força e já não havia castanhas que chegassem. Antes do dia de Todos os Santos as camionetas não paravam de chegar. Alguns compradores vinham duas vezes no dia e outros até por cá dormiam.
Então aí é que os produtores tiveram sorte. Os compradores eram muitos e quase entraram em despique.
Acabaram por pagar a castanha a um preço que as pessoas já consideram, mais ou menos justo.
A maioria vendeu a um euro e meio muito embora algumas tivessem ficado por um e vinte ou um e trinta.
Penso que das mais de 150 toneladas que se produzem nos Foios poucas castanhas devem ter ficado debaixo dos castanheiros.
Fico muito feliz quando converso com as pessoas e as vejo entusiasmadas a ponto de dizerem: Quando verifico que tenho um castanheiro a secar planto, de imediato, três.
Cá pelos Foios todos nos incentivamos uns aos outros porque toda a gente tem plena consciência da enorme importância do castanheiro.
Seria bom que se fizessem estudos e levantamentos, em todo o concelho do Sabugal, e que se incentivassem as pessoas a plantar grandes soutos.
Apelo igualmente às entidades oficiais, nomeadamente e sobretudo à Câmara Municipal, para que se debrucem sobre esta problemática.
O escoamento este ano correu bastante bem mas não estamos livres de anos maus.
O trabalho que se vai desenvolvendo na Colónia Agrícola Martin Rei é já muito importante mas julgo que se poderá ir muito mais além, para bem de todos.
Se os castanheiros secaram em algumas zonas do nosso Município, outrora consideradas mananciais, teremos que ser corajosos e arrancar com novas experiências.
Se os nossos ex-governantes não tivessem dado subsídios para se arrancarem, pomares, vinhas e outras espécies talvez não tivéssemos chegado ao estado de desgraça em que nos encontramos.
Mas tudo o que acabo de referir não nos deverá levar à revolta e ao desânimo, pura e simplesmente. Bem pelo contrário.
O nosso Concelho tem muitas potencialidades, nos mais variados aspectos, pelo que teremos que ser corajosos e organizados.

Arregaçar as mangas e mãos à obra!

«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

A Câmara Municipal de Trancoso e a Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP) organizam, em 11 e 12 de Novembro, o 1.º Simpósio Nacional do Castanheiro «Espécie a defender». A iniciativa pretende debater e analisar a importância desta produção tão intrinsecamente ligada à vida social, cultural, agrária e económica do concelho de Trancoso.

Simpósio da Castanha em TrancosoQue variedades e que porta-enxertos devem ser usados? Quais as técnicas culturais a adoptar para promover o desenvolvimento de castanheiros sãos e vigorosos? Que estratégias devem ser adoptadas no controlo das pragas e doenças que o atingem? Estes são alguns dos temas em debate no 1.º Simpósio Nacional do Castanheiro «Espécie a defender» que vai ter lugar em Trancoso nos dias 11 e 12 de Novembro.
O presidente da Câmara Municipal de Trancoso, Júlio Sarmento, deu a conhecer o evento defendendo «a grande importância para o concelho tendo em conta não só o peso económico do castanheiro e da castanha na economia mas também numa perspectiva cultural associada às tradições e práticas rurais com destaque para a área ambiental e o elevado índice de destruição da espécie principalmente devido aos incêndios florestais, abandono do mundo rural e despovoamento das zonas rurais».
No caso de Trancoso, Júlio Sarmento afirmou que «o concelho é, tradicionalmente, uma região de referência na produção de castanha e madeira de castanheiro, marcando fortemente os hábitos das populações nesta época do ano».
O autarca recordou que no passado a castanha «era a base da alimentação das populações rurais, muito antes da introdução da batata em Portugal por volta de 1760, oriunda da América do Sul e tendo sido cultivada pela primeira vez em Trás-os-Montes». A castanha representa hoje em dia uma das principais culturas em todo o território nacional, ocupando mais de 100 mil hectares.
O castanheiro é uma espécie de grande importância económica que apresenta a dupla função de produção de fruto e madeira (soutos e castinçais) ocupando no Interior Norte e Centro do país mais de 30 mil hectares. Portugal é o terceiro produtor europeu de castanha com uma produção média anual de cerca de 30 mil toneladas.
O concelho de Trancoso insere-se na Zona de Produção de Castanha dos «Soutos da Lapa – DOP/Denominação de Origem Protegida» onde pugnam as variedades de Martaínha (côr castanha-clara) e a Longal (côr castanha-avermelhada e estrias longitudinais escuras). A área geográfica delimitada de produção consta do Despacho 37/94, de 18-01, que também reconheceu a Denominação de Origem.
O Simpósio decorre no Auditório do Convento de São Francisco, Teatro Municipal de Trancoso. Participam produtores, técnicos, especialistas, investigadores, comunidade escolar e autarcas.
aps (com Gabinete de Comunicação da C. M. Trancoso)

A falta de chuva e as altas temperaturas para a época estão a criar dificuldades financeiras aos criadores de gado da região da Guarda, que alimentam os animais com forragens e rações que estavam guardadas para o Inverno.

O vice-presidente da Acrisabugal – Associação de Criadores e Ruminantes do concelho do Sabugal, Ismael Carlos, disse à Agência Lusa que a situação atinge os 506 criadores do concelho, que possuem cerca de 17 mil animais bovinos e cerca de 15 mil ovelhas e cabras.
O dirigente associativo, que também detém uma exploração agrícola com cerca de 120 bovinos, relatou que «está a ser muito complicado» alimentar o gado e que, tal como os restantes agricultores da região, já está a «dar rações e palha aos animais».
O tempo seco também obriga os produtores a gastarem dinheiro a retirar água de poços e em tratamentos sanitários suplementares, disse, indicando que, no seu caso, já gastou verbas «na ordem dos cinco mil euros».
«Temos tido até alguma dificuldade em comprar palha em Espanha, porque dá a impressão que os espanhóis estão a vender para França», indicou o responsável da Acrisabugal, apontando que os agricultores da região, por tradição, optam por adquirir a alimentação no país vizinho.
«O tempo está fora do normal, está tudo seco. As ervas que nasceram com as chuvas de setembro estão a secar e o gado não tem nada para comer» disse por sua vez à Lusa o presidente da Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG), António Machado.
Segundo esse dirigente associativo, muitos agricultores da região que possuem gado bovino, ovino e caprino, «já estão a alimentar os animais com as palhas, as forragens e as rações que tinham para o Inverno».
António Machado admite que, «se não chover até final do mês de Outubro», a situação ficará «bastante complicada», porque a ausência de chuva está a impedir o nascimento das novas pastagens para alimentação do gado.
O dirigente Joaquim Monteiro Fonseca, presidente da associação de criadores Acrialmeida, no concelho de Almeida, disse à Lusa que o problema também afecta os 420 associados (210 criadores de grandes ruminantes e 210 de pequenos ruminantes) que possuem um total de 26 mil cabeças.
«Os pastos não existem. Está tudo a ser alimentado com palhas e rações», referiu, salientando que cada produtor está a ter um gasto diário suplementar, por cada animal, «de cerca de cinco euros».
plb (com Lusa)

Ciclicamente vem ao debate a questão do abandono das terras para cultivo, associada normalmente à necessidade de criação de bancos de terras.

Ramiro Matos – «Sabugal Melhor»A crescente desertificação e envelhecimento das populações do interior do País conduziram ao abandono de práticas agrícolas, muitas vezes, de mera subsistência do agricultor e da sua família.
Calcula-se que, cerca de 3 milhões de hectares estão assim abandonados, sem qualquer valia ou utilidade para os seus proprietários e origem de muitos dos fogos que se registam em todos os Verãos.
Ao mesmo tempo, surgem interessados em desenvolver explorações agrícolas e agropecuárias rentáveis, deparando-se, quase sempre, com a inexistência de terras disponíveis e com dimensão adequada, face à extrema divisão da propriedade.
Esta é também uma realidade no nosso Concelho e conheço sabugalenses que ou desistiram da ideia ou se deslocaram para Concelhos da Beira Baixa onde encontraram terras com dimensão adequada à exploração agrícola que desenvolveram.
A criação de bancos de terras abandonadas a disponibilizar a quem quisesse trabalhar na agricultura, choca normalmente com a resistência dos proprietários em venderem/alugarem as suas terras, a que se liga algum sentimento de insegurança face a projetos privados, sem garantias seguras de cumprimento do contratado.
Também não chega que a Administração Central produza legislação, pois leis que não partam da vontade de todos, raramente têm aplicação prática…
Relembro aqui três propostas constantes do Programa Eleitoral da candidatura do Partido Socialista liderada pelo António Dionísio, e cuja concretização poderia ser uma resposta adequada:
– Criar, em parceria com as Associações do Setor, o Gabinete Municipal de Apoio à Agricultura.
– Criar o Programa «Sabugal, Terra de Gado», apoiando o desenvolvimento de um setor agropecuário e silvo-pastorício e criar uma Empresa de capitais mistos (públicos e privados) de Gestão de Espaços de Pastagem.
– Criar o Programa «Sabugal, Terra de Floresta», apoiando o desenvolvimento de um setor florestal e criar uma Empresa de capitais mistos (públicos e privados) de Gestão Florestal.
Não haja dúvidas que estas propostas não eram de fácil concretização, mas revelavam já o empenhamento que se pretendia que a Câmara Municipal assumisse enquanto agente de mudança.
Eram e são medidas que, ultrapassando a questão do banco de terras, permitiriam pelo envolvimento das Associações do setor, pela maior facilidade de contacto com os proprietários e pela garantia de cumprimento dos contratos que a presença da Autarquia representava, criar uma dinâmica de desenvolvimento do setor agrícola, agropecuário e florestal no Concelho do Sabugal.
A criação pela Autarquia em junho deste ano de uma equipa de projeto cuja missão é o desenvolvimento rural através da implementação de um programa mobilizador das sinergias e recursos existentes, deixa alguma expectativa que só será aferida quando forem conhecidas as primeiras propostas e iniciativas.
Chamo, no entanto a atenção de que é imperioso que se entenda a questão da agricultura como mais uma questão que tem de envolver todos, desde os proprietários aos produtores e às suas Associações, não podendo assim ficar restringida à ação, por muito competente que seja, de técnicos da Autarquia.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos

rmlmatos@gmail.com

Com vista a relançar a agricultura no concelho do Sabugal, a Câmara Municipal vai constituir uma equipa de projecto, cuja missão é o desenvolvimento rural através da implementação de um programa mobilizador das sinergias e recursos existentes.

A reunião do executivo municipal do dia 22 de Junho aprovou a implementação do Programa de Desenvolvimento Rural e decidiu criar uma equipa de projecto para o implementar no decurso dos próximos dois anos.
O sector primário teve desde sempre uma grande importância na actividade económica do concelho, mas quase desapareceu com a emigração e com o consequente abandono dos campos, a que não foi alheia a politica europeia marcada pela atribuição de subsídios compensatórios à improdutividade do solo. A situação a que se chegou leva à ideia de que é imperioso relançar o sector primário, desenvolvendo-o como actividade produtiva fundamental, à qual importa afectar bons recursos. Este sector pode ser a alavanca que falta para o desenvolvimento das terras do interior.
A equipa agora constituída agirá com esse propósito, tentando coligir e disponibilizar informação para os agricultores e cooperar com os movimentos associativos.
A equipa é multidisciplinar e inclui um coordenador, sete técnicos superiores e um assistente técnico, todos dos quadros de pessoal da autarquia. Terá como missão implementar as acções tidas por fundamentais para relançar a agricultura, articular programas e medidas voltadas para o sector e dinamizar as parcerias entre as entidades envolvidas. Os objectivos estratégicos assumidos são o reforço da competitividade, o incentivo da produção com qualidade e com recurso à inovação, a melhoria da qualidade de vida dos produtores e o reforço do movimento associativo para que melhore a iniciativa dos agricultores e a defesa dos seus interesses.
A nova equipa ficará na dependência directa do presidente da Câmara, constituindo-se como uma estrutura autónoma da demais hierarquia da edilidade. A criação desta equipa de projecto foi apenas possível devido à recente reestruturação da orgânica dos serviços da Câmara Municipal do Sabugal, que prevê precisamente a existência de equipas de projecto, criadas por um determinado período temporal visando o cumprimento de uma missão específica, optimizando os recursos existentes e colocando-os ao serviço de questões estruturais para o concelho.
plb

Decorreu na Casa Municipal da Cultura da Mêda uma sessão de esclarecimento sobre o programa VITIS direccionada aos agricultores e viticultores do concelho com a presença do presidente do Município de Mêda, Armando Carneiro, do presidente da Adega Cooperativa de Mêda, Fernando Jesus, e do representante do Ministério da Agricultura, Júlio Félix. A iniciativa contou com a participação de mais de 200 agricultores/viticultores do concelho de Mêda.

Programa VITIS - Mêda

Os temas debatidos na sessão de esclarecimento para agricultures e viticultores do concelho da Mêda incidiram essencialmente na possibilidade de laboração de uvas de fora da Região Demarcada do Douro nas instalações da Adega Cooperativa de Mêda, nos incentivos disponíveis para a reconversão ou replantação da vinha (Programa VITIS) e no papel decisivo que a agricultura tem na estratégia de desenvolvimento concelhio que o Município pretende incentivar.
No âmbito das candidaturas ao VITIS, o presidente da Adega Cooperativa de Mêda, Fernando Jesus, demonstrou o interesse da mesma em realizar uma candidatura agrupada, uma vez que este tipo de candidatura traz mais benefícios quer para a Adega Cooperativa quer para os agricultores. Referiu ainda os esforços que a direcção da Adega Cooperativa está a fazer, no sentido de cumprir com os pagamentos aos agricultores sem com isso desequilibrar a tesouraria da Cooperativa.
César Figueiredo, vice-presidente da autarquia, fez uma breve síntese da situação actual do sector agrícola no concelho de Mêda, aproveitando para referir todas as diligências que têm sido encetadas pelo Município, no sentido de acelerar a recuperação financeira da Adega Cooperativa uma vez que a mesma desempenha um papel fundamental para os agricultores, prova disso é o facto da Adega Cooperativa poder já a partir da vindima de 2011, receber nas suas instalações uvas provenientes de vinhas instaladas fora da Região Demarcada do Douro.
O representante do Ministério da Agricultura, clarificou todos os aspectos técnicos relacionados com o Programa VITIS e da importância de todos os agricultores interessados, recorrerem a este programa como uma oportunidade de reconverter as vinhas que apesar de cultivadas necessitam de intervenção, de forma a melhorar a produção em termos qualitativos e quantitativos. Também ele demonstrou os benefícios associados ao facto, de em vez das candidaturas individuais serem executadas candidaturas agrupadas.
No final da sessão houve ainda lugar a uma prova de vinho (Branco e Rosé) resultado da vindima de 2010 da Adega Cooperativa de Mêda.

O Programa VITIS anda a ser discutido e explicado no concelho da Mêda…
Curiosamente as «Jornadas do Mundo Rural» com a presença do ministro da Agricultura tiveram lugar no Sabugal no dia 26 de Abril de 2010. Um ano depois seria interessante saber que já foi feito no denominado «inovador projecto-piloto para a agricultura do Sabugal»…
jcl (com C. M. Mêda)

As cerca de 1300 vacas leiteiras do empresário do Soito, Manuel Joaquim Rito, têm estado em destaque nas rádios nacionais. O jornal «Correio da Manhã» publicou esta segunda-feira, 2 de Maio, uma reportagem na vacaria do empresário em Idanha-a-Nova dando conta dos luxos cinco estrelas com que são tratadas os animais. Alimentação personalizada, pedicure, massagens e chão almofadado são algumas das mordomias…

Manuel Joaquim Rito - Soito - SabugalO «Correio da Manhã» (CM) publica na edição desta segunda-feira, 2 de Maio, uma curiosa reportagem na quinta de que é proprietário o empresário sabugalense Manuel Joaquim Rito em sociedade com o veterinário Álvaro Lopes. Em Ladoeiro, Idanha-a-Nova, «residem» 500 vacas de ordenha e 800 vitelas que são tratadas com todos os luxos próprios de uma vacaria cinco estrelas.
O projecto inovador maximiza a produção de leite com aplicações informáticas que, através de implantes de chips «personalizados», detectam qualquer problema de saúde e disponibilizam as doses de ração adequadas a cada animal.
Segundo o CM «os mimos vão desde a alimentação ao chão almofadado para que as vacas possam deitar-se confortavelmente, ventiladores com uma espécie de chuveiro para as refrescar nos meses de Verão e manjedouras de aço inoxidável para a comida manter melhor qualidade durante mais tempo». «Há ainda serviço de pedicure – em que as vacas passam as patas por uma solução destinada a desinfectar e endurecer os cascos – e de massagens feitas por escovas automáticas que rodam quando os animais se encostam», acrescenta ainda o jornal.
O empresário Manuel Joaquim Rito explicou ainda que o objectivo é «produzir leite da melhor qualidade porque antigamente apenas havia a preocupação de alimentar os animais mas hoje em dia exige-se mais deles e, por isso, temos de dar mais qualquer coisa em troca».
Para as estatísticas ficam os cerca de 31 litros que cada vaca produz, em média, por dia num total de cerca de 15 mil litros diários que são todos escoados para a fábrica da Danone.

Só falta mesmo dar-lhes música…
jcl

O Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, anunciou o acordo com a Universidade Aberta para a criação no concelho raiano da Universidade Rural. Reportagem da jornalista Andreia Marques com imagens de Pedro Taborda da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

Acontecimentos importantes para o concelho do Sabugal muitos foram durante o ano que agora finda. A nossa escolha para «Acontecimento do Ano 2010» recai nas «Jornadas do Mundo Rural» que decorreram no dia 26 de Abril no Auditório Municipal do Sabugal presididas por António Serrano, ministro da Agricultura, do desenvolvimento rural e das pescas e com a participação de cerca de três centenas de agricultores de todo o distrito. O Sabugal foi o local escolhido para o maior acontecimento do distrito da Guarda no ano que agora finda e que pretendeu recolocar o mundo rural e a agricultura dos territórios beirões no centro das atenções regionais e nacionais. O Capeia Arraiana está em condições de adiantar que o concelho do Sabugal vai integrar o projecto piloto do Plano Estratégico de Desenvolvimento Agrícola do Ministério da Agricultura.

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O maior acontecimento no distrito da Guarda foi, sem sombra de dúvidas, recolocar o mundo rural e a agricultura no centro das atenções regionais e nacionais. O ministro da Agricultura, António Serrano, viajou desde o Terreiro do Paço, em Lisboa, para incentivar os agricultores do distrito da Guarda a valorizar a ruralidade raiana e beirã sem ter vergonha de ser do mundo rural. A imitação das grandes cidades não tem sustentabilidade nem razão de ser nestes territórios que sempre produziram produtos agrícolas de excelência e agora têm as terras ao abandono vítimas de forte desertificação. Não se pede a ninguém que pratique uma agricultura de subsistência, pobre e violenta, que sacrificou as gerações que nos antecederam. A aposta passa por fazer a diferença com investimentos modernos em produtos de qualidade, certificados, produzidos, transformados e colocados directamente no consumidor final. Os objectivos são ambiciosos mas «falta pouca coisa». Apenas «falta» empreendedorismo porque os apoios locais e nacionais parecem estar disponíveis.
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Questionado pelo semanário «Nova Guarda» durante as Jornadas de Reflexão sobre o Mundo Rural o ministro António Serrano justificou a escolha do Sabugal: «Há uma vontade muito forte de reconstruir e desenvolver este território e quisemos fazer aqui estas jornadas de reflexão sobre o futuro deste concelho e do distrito da Guarda no domínio da agricultura e do desenvolvimento rural. Precisamos discutir em conjunto – municípios, governo civil, associações, sociedade civil – uma estratégia comum. Não pode ser cada a fazê-lo por sua iniciativa de forma isolada e descoordenada.» O ministro aproveitou para anunciar a criação de um grupo de trabalho distrital com a missão de ser promovido um plano de desenvolvimento do distrito a médio prazo.
«A agricultura é um sector estratégico para o desenvolvimento sustentado de Portugal. A agricultura tem uma valência fundamental na criação de emprego e é uma oportunidade nacional para combater a crise económica em que mergulhou todo o mundo. Precisamos de uma nova agricultura e de gente nova para implementar novas práticas agrícolas numa lógica de desenvolvimento rural. Muita gente saiu deste concelho (Sabugal) e desta região e necessitamos de redefinir o que podemos fazer, em conjunto, no domínio das novas culturas, da produção animal e florestal. A agricultura não é fonte de problemas, a agricultura é parte da solução e eu acho que esta é a consciência cívica que todos devemos assumir reconhecendo o contributo que os agricultores dão a toda a sociedade. Se os consumidores optassem pela compra de produtos nacionais estavam a ajudar a agricultura portuguesa e a criar condições para que recupere o papel que já teve no passado», afirmou, ainda, o ministro da Agricultura António Serrano.
O concelho do Sabugal é um dos concelhos escolhidos para o projecto piloto do Ministério da Agricultura. Santinho Pacheco em declarações ao Capeia Arraiana adiantou que o Ministro da Agricultura está verdadeiramente interessado em que este plano estratégico de desenvolvimento agrícola dê resultado. «No plano que vamos apresentar até ao final do ano – e se não for possível todos – vamos indicar três ou quatro concelhos com grandes potencialidades agrícolas para que sejam considerados municípios piloto para aplicar um conjunto de princípios que, no nosso entender, vão inverter por completo as ideias sobre o mundo rural e o seu desenvolvimento. A aposta no concelho do Sabugal, com uma grande diversidade muito grande, seria na área da pecuária (pequenos ruminantes e gado vacum); em Figueira de Castelo Rodrigo nas amendoeiras, olival, vinhas e ligação ao Douro; no concelho da Guarda ou eventualmente de Celorico da Beira têm o parque natural da Serra da Estrela, o queijo da Serra e áreas de minifúndio. Levaremos com espírito aberto ao senhor Ministro.» Como nota final defendeu que «a zona da Raia pode ser no presente o que o Alentejo foi no século passado onde todos queriam ter um monte».

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Prémio Capeia Arraiana 2010
CÂMARA MUNICIPAL E ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO SABUGAL – O «Prémio Capeia Arraiana 2010» vai para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal do Sabugal.
Em Maio o presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, informava que «a candidatura da capeia arraiana está em fase de preparação por parte da Câmara, através da empresa municipal Sabugal+ que tem feito recolhas de vídeos, de textos, de testemunhos orais, fotográficos e escritos alusivos à capeia arraiana para apresentar a candidatura ao Instituto dos Museus e da Conservação que, depois de aceite, dará conhecimento à UNESCO».
Reunidos no dia 24 de Setembro de 2010 os membros da Assembleia Municipal deliberaram, por unanimidade, classificar a capeia arraiana, tourada que inclui a lide dos touros com recurso ao forcão, como «património cultural imaterial de interesse municipal».
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Destaque Capeia Arraiana 2010
COMISSÃO DO CENTENÁRIO – O «Destaque Capeia Arraiana 2010» vai para a Comissão do Centenário da República presidida pelo prof. Adérito Tavares.
5 de Outubro de 1910. 5 de Outubro de 2010. Os 100 anos da República foram assinalados com pompa e circunstância no concelho do Sabugal. A Comissão do Centenário, presidida por Adérito Tavares, preparou com muita dignidade – e qualidade – um programa comemorativo que destaca os valores republicanos da educação, liberdade, igualdade e justiça para todos.
A sessão solene das comemorações do Centenário da Implantação da República no concelho do Sabugal, no dia 5 de Outubro de 2010, teve lugar no Auditório Municipal. A mesa foi constituída por António Robalo, presidente da Câmara Municipal do Sabugal, por Santinho Pacheco, governador civil da Guarda, por Ramiro Matos, presidente da Assembleia Municipal do Sabugal, por Adérito Tavares, presidente da Comissão Municipal para as Comemorações e por Jaime Vieira, igualmente da Comissão Municipal.
«Não há democracia sem liberdade. Não há liberdade sem educação.»
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jcl

Tal como havia sido previamente combinado, entre a Junta de Freguesia de Foios, técnicos e políticos da Diputación de Salamanca, a Junta de Freguesia de Foios transportou o enorme assador de castanhas até à Salamanca.

EcoRaia - Salamanca - Assador Castanhas Foios

José Manuel Campos - Nascente do CôaA Câmara Municipal de Sabugal disponibilizou o transporte que levou, até ao local da feira, o grelhador, trezentos quilos de castanhas, dez garrafões de jeropiga, duas mesas, alguns feixes de caruma e carqueja e os seis homens que estavam incumbidos de fazer o magusto. Tudo correu conforme o combinado.
Às 10.30 horas carregou-se na camioneta da Câmara tudo quanto já atrás foi referido. Às 12.30 aconteceu o almoço em Casillas de Flores e, após este, reiniciou-se a viagem até Salamanca, local da feira, onde chegámos por volta das 15 horas.
Depois de termos estacionado a viatura, autorizados pelas respectivas autoridades locais, o grupo das seis pessoas visitámos os bonitos stands da feira, com artigos e produtos portugueses e espanhóis, até que o Técnico da Diputación, Carlos Cortes, veio ao nosso encontro para nos dizer onde deveríamos descarregar os artigos e os produtos destinados ao magusto.
Colocaram-nos na parte nobre do edifício onde todas as pessoas eram obrigadas a passar. Ficou tudo instalado por volta das 16.30 horas portuguesas.
A Sr.ª Presidenta de la Diputación, Isabel Jimenéz, acompanhada por Alcaldes e Presidentes de Câmaras da Beira Interior Norte aproximaram-se do típico assador de castanhas tendo sido dada a honra de pegar fogo às carquejas à Exm.ª Sr.ª Presidente de la Diputación de Salamanca.
No assador encontravam-se cerca de 50 quilos de castanhas que ficaram assadas ao fim de dez minutos. Os rapazes responsáveis, responsáveis pelo magusto, num ápice puseram toda a gente a comer castanhas e a beber a saborosa jeropiga que foi muito apreciada por nuestros hermanos.
O entusiasmos e a concorrência eram de tal ordem que houve necessidade de se proceder a nova tarefa. Ao fim de dez minutos estavam assados mais 50 quilos de castanhas que tiveram o mesmo destino que as primeiras.
Visto que era para isso que lá estávamos tomámos a decisão de assar castanhas para que todas as pessoas ficassem satisfeitas. Assim aconteceu. Repetimos a acção mais quatro vezes e satisfizemos toda a gente.
Enquanto procedíamos ao assado das castanhas exibia-se no palco, improvisado, o grupo de música tradicional portuguesa «Trovas da Beira», de Pinhel, e uma jovem fadista, Cláudia Madur, que para além de lindíssimos fados cantou duas vezes a «Maria la Portuguesa», de Carlos Cano que, tanto portugueses como espanhóis muito apreciaram.
Confesso que para nós foi uma honra termos participado na I.ª feira, designada por «ECORAYA» pelo que muito agradecemos a nuestros amigos Carlos Cortes, técnico superior de la Diputación de Salamanca, Agustin Caballero e Deputado Pepe visto que foi com eles que, há cerca de um mês, combinámos toda a estratégia para que as castanhas de Foios pudessem ter sido assadas e degustadas em Salamanca.
Finalmente os nossos parabéns e sinceros agradecimentos à Senhora Presidenta de la Diputación de Salamanca – Isabel Jiminéz – e Presidentes das Câmaras da Beira Interior Norte e Duero Superior visto que, numa conjugada acção de esforços, levaram a efeito este evento.
«Nascente do Côa», crónica de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Novembro foi o mês da tradição e dos sabores em terras do Sabugal. Edição de Paula Pinto e Sara Castro com imagem de Sérgio Caetano da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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A I Feira Eco-Raia decorre no fim-de-semana de 11 e 12 de Dezembro de 2010 no Recinto de Feiras de Salamanca. A organização pertence à organização da Comunidade de Trabalho BIN-SAL (Beira Interior Norte – Salamanca) constituída pelos Municípios do Sabugal, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Mêda, Pinhel e Trancoso e pela Diputación de Salamanca.

Eco-Raia - SalamancaA I Feira Transfronteiriça de Produtores Ecológicos e Artesanais – Eco-Raia – pretende dinamizar o tecido produtivo e a coesão social do território, contando a mesma com a participação de mais de 100 produtores de ambos os lados da fronteira.
Durante a mostra serão distribuídos oito catálogos sectoriais (com uma tiragem de 18 mil exemplares) de produtores ecológicos e artesanais do território da BIN-SAL, como o azeite, vinho, queijo e derivados lácteos, enchidos ou mel a fim de realçar o valor deste tipo de produtos.
No recinto da feira de Salamanca realizar-se-ão acções de promoção económica entre produtores, restaurantes e empresas de distribuição deste tipo de produtos, com o objectivo de delinear estratégias conjuntas para o desenvolvimento do mercado transfronteiriço.

Página Oficial da I Feira Eco-Raia. Aqui.
jcl (com C.M. Sabugal)

No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

Rota das Adegas 2010 - Ruivós

Há momentos da nossa vida que ficam registados para sempre. A Rota das Adegas 2010 agendada para sábado, 4 de Dezembro, reuniu em Ruivós cerca de uma centena de amigos que quiseram passar um dia diferente.
Tudo começou no Sabugal no bar do Tó de Ruivós com uma conversa sobre chocalhos que derivou para uma contagem de quantas adegas tinham aberto a porta na última vindima. «Humm! Ora conta-as lá. Foram cerca de 20», afirmou com aquele ar de certeza absoluta. Ideia puxa ideia e tudo fica logo ali decidido. «Vamos fazer a rota das adegas e proporcionar uma alegria aos velhotes que andam sempre a dizer que agora a malta nova já não bebe vinho», acrescentou o Tó.
A ideia foi apresentada ao Manuel Leitão, alcalde de Ruivós, que desde logo a «apadrinhou» e acrescentou mais alguns pormenores para engrandecer o encontro.
O tempo pregou uma partida aos organizadores. O forte nevão da noite de quinta e madrugada de sexta-feira cobriu com um imenso manto branco a freguesia e invalidou a concentração de cavaleiros preocupados com o gelo que apareceu um pouco por todo o lado. Igualmente o desfile do mundo rural foi remarcado para a segunda edição em 2011.
Ao salão de festas e sede da Associação dos Amigos de Ruivós foram chegando, pouco a pouco, os participantes. Por volta do meio-dia, junto aos assadores, foi içado o marrano preso pelo chambaril e logo ali foi desmanchado com mestria pelo Amândio do Talho do Mini Preço.
Após o almoço teve início a primeira edição da Rota das Adegas de Ruivós ao som da concertina e dos bombos de Badamalos. Com as canecas baloiçando penduradas no pescoço os rotistas visitaram as adegas de Manuel Leitão, Mário Martins, José Caramelo, Amadeu Filipe, Joaquim Pires, Manuel Leitão Caramelo, Joaquim Neves, José Carlos Lages, Joaquim (Quim da Zézinha), José Aurélio Caramelo, Francisco da Rapoula, Lourenço Caramelo, Francisco Vasco, Porfírio Leitão e finalmente Maximino Leitão. A meio do percurso um telefonema de Paris de Gabriel Martins convidava todos os participantes a passarem, também, pela sua adega entretanto aberta por um familiar.
Ao longo do percurso muitos foram os momentos de animação e de camaradagem entre todos numa salutar e bem-disposta atitude de desprendimento e união.
«Pertencemos a uma região de contrabandistas, no entanto, não temos nenhuma região demarcada. É chegado o tempo de fazer contrabando com o nosso vinho e promovê-lo directamente no consumidor», defendeu António Robalo, presidente da Câmara Municipal do Sabugal, na adega de Mário Martins, a segunda do mapa da rota.
O anterior presidente do município sabugalense, Manuel Rito, congratulou-se com a iniciativa e defendeu «a realização em 2011 da segunda edição».
António Morgado que foi, igualmente, presidente da autarquia raiana considerou que «há ideias simples que se transformam em momentos bem passados» acrescentando que deu «o tempo passado em Ruivós por bem empregue».
Registe-se ainda a presença de mais de uma dezena de presidentes de junta de freguesia do concelho do Sabugal e a participação especialíssima de Santinho Pacheco, Governador Civil da Guarda, que correspondeu com muita simpatia ao convite que lhe foi feito durante o Encontro de Tractoristas que decorreu em Pinhel.
A Rota das Adegas tinha um grande objectivo que foi alcançado: recordar e homenagear os que já partiram e que tantas vezes passaram as umbreiras das portas das adegas que agora voltaram a abrir para cumprir um ritual tantas vezes repetido na aldeia. A Rota das Adegas servia em tempos que já lá vão como desculpa para tardes (e noites) de boa disposição, amizade e união em Ruivós.
E agora resta esperar pela segunda edição. Com ou sem neve.

1 – Um bem-haja muito grande a todos os produtores de vinho caseiro de Ruivós que «alinharam» na Rota das Adegas recebendo todos os participantes com muita simpatia.
2 – Um bem-haja a todas as senhoras que colaboraram na cozinha na feitura das refeições.
3 – É tempo de apostar neste vinho caseiro e transformá-lo numa oportunidade. Considero até que a melhor forma de inverter esta desgraçada desertificação do nosso concelho é investir numa agricultura de qualidade. O futuro e a saída da crise passam pela aposta honesta e corajosa na produção agrícola adaptada ao século XXI.

jcl

No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

GALERIA DE IMAGENS  – ROTA DAS ADEGAS  –  4-12-2010
Fotos Capeia Arraiana –  Clique nas imagens para ampliar

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No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

GALERIA DE IMAGENS  – ROTA DAS ADEGAS  –  4-12-2010
Fotos Capeia Arraiana –  Clique nas imagens para ampliar

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No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

GALERIA DE IMAGENS  – ROTA DAS ADEGAS  –  4-12-2010
Fotos Capeia Arraiana –  Clique nas imagens para ampliar

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No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

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