You are currently browsing the category archive for the ‘Festas e Romarias’ category.

A Freineda, freguesia raiana do concelho de Almeida, recebeu no domingo, dia 16 de Setembro, um vistoso e colorido festival de pára-quedismo, ao qual assistiu um mar de gente. Tratou-se de uma iniciativa diferente que conferiu uma nova dinâmica à tradicional e muito apreciada festa de Santa Eufémia.

A arenonave levantava sucessivamente da pista da Dragoa, na Ruvina, levando a bordo quatro paraquedistas. Depois de ganhar altura aproximava-se da Freineda e largava os pára-quedistas, que primeiramente desciam em queda livre e depois accionavam os paraquedas, que logo coloriam o céu. Os primeiramente pontos minúsculos, lançados a três mil metros de altitude, ganhavam dimensão à medida em que se aproximavam do solo e, cada um de sua vez, faziam-se ao campo de futebol, em cujo centro estava instalado o ponto de aterragem, onde tentavam pousar demonstrando o controlo e a precisão do salto.
O imenso povo aplaudia os corajosos homens que desciam dos céus em vagas sucessivas. De manhã ocorreram três sessões de saltos, cada uma com quatro paraquedistas e á tarde tiveram lugar outras tantas sessões, assistindo-se no total a 24 saltos e sequentes chegadas ao solo.
A organização esteve a cargo da Comissão de Festas, auxiliada por José António Reis, um militar da Força Aérea, que se empenha em trazer à sua terra e à região novas dinâmicas que fazem a diferença. Desta vez a aposta foi o festival de pára-quedismo, que apenas foi possível dada a colaboração do Pára-Clube Boinas Verdes, contando ainda com outras preciosas colaborações, entre as quais as dos proprietários do aeródromo da Dragoa.
Capeia Arraiana esteve presente e testemunhou in loco o grande sucesso da iniciativa, que se desenvolveu a par com a festa e feira de Santa Eufémia.
plb

Advertisement

A Freineda, freguesia raiana do concelho de Almeida, recebeu no domingo, dia 16 de Setembro, um vistoso e colorido festival de pára-quedismo, ao qual assistiu um mar de gente. Tratou-se de uma iniciativa diferente que conferiu uma nova dinâmica à tradicional e muito apreciada festa de Santa Eufémia.

(Clique nas imagens para ampliar.)

plb

A Freineda, e toda a Raia, vão assistir pela primeira vez a um festival de pára-quedismo. Este domingo, dia 16 de Setembro, a Comissão de Festas de Santa Eufêmia 2012 da Freineda vai proporcionar momentos inéditos nos ares raianos. O avião vai estar estacionado no aérodromo da Dragoa, na Ruvina, concelho do Sabugal, e levantará voo para levar os pára-quedistas em duas vagas de manhã e duas da parte da tarde: os saltos sobre o Largo de Santa Eufêmea, na Freineda, com seis «páras» de cada vez estão marcados para as 11:00 e para as 11:45 e para as 16:00 e 16:45 horas.

Santa Eufêmea - Pára-quedismo - Freineda - Almeida

jcl

«AS TERRAS SÃO TODAS IGUAIS. AS GENTES É QUE SÃO DIFERENTES!» Esta abertura vem a propósito da minha ida ao encerro da Freineda, na passada sexta-feira, dia 8, do corrente mês de Setembro.

(Clique nas imagens para ampliar.)

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaQuando pela zona da Raia só já vive de saudade em relação às festas do mês de Agosto, com particular destaque para os encerros e capeias, eis que é anunciado um encerro que deixa deslumbrados todos quantos se dignam ir até à Freineda, essa simpática localidade, também raiana, mas já do concelho de Almeida.
Fui lá, pela primeira vez, no passado ano – 2011 – e já fiz promessa de ir todos os anos.
Na passada sexta feira fui com o meu amigo Chico Lei, num carro de dois lugares, mas logo atrás de nós seguia o jipe do Lei Chão com mais quatro ou cinco fojeiros. Alguns iam pela primeira vez mas já com algumas boas referências.
Quando chegámos ao local do Taco, também conhecido pelo «Mata Bicho», fomos cumprimentados por alguns amigos que por lá temos e logo nos puseram completamente à vontade. «O que está aqui é para todos!» E o que lá havia. Quantidade e qualidade tanto de comida como de bebida.
«Ó pessoal, toca a aproximar. Isto é para todos. Então já provaram a sangria? E o branquinho? Mas o tinto também não é mau.»
Nas mesas abundava o presunto e o chouriço, entre outras especialidades, mas o leitão acabou por ser rei.
Entretanto iam chegando muitos cavaleiros, carrinhas, tractores e motas que, após uma passagem pelo local do Taco, davam uma arrancada até ao sítio onde se encontravam os toiros prontos para as mais diversas faenas do encerro.
A febre, tanto dos humanos, especialmente dos cavaleiros, como dos bichos era, de tal ordem, que arrancaram todos numa barafunda e correria louca a ponto de me fazerem lembrar as guerras nos desertos de alguns países e que a televisão, infelizmente, nos vai mostrando.
Como o terreno é muito plano também dá para tractores, motas, jipes e carrinhas, correrem na perseguição dos bichos.
Os participantes, numa gritaria infernal, faziam-se ouvir dizendo: «O amarelo já fugiu, os cabrestos também já andam longe mas já lá vêm outra vez. Toca gente a subir para os respectivos veículos para se aproximarem o mais possível dos animais.»
Por fim lá os aproximaram do caminho e em marcha lenta fizeram dois ou três quilómetros até que acabaram por chegar próximo do povoado onde entraram já em grande correria, como é habitual, tendo acabado por entrar na praça com sucesso.
Confesso que gostei de tudo mas, de sobre maneira, da simpatia dos freinedenses que não deixam os créditos por mãos alheias.
Um especial carinho e agradecimento para o amigo Tó Reis, Gonçalves, Mário Rocha e Zé Manel-prof. (entre muitos outros) que fazem questão de servir bem todas as pessoas a ponto de as fazerem sentir igual ou melhor que na sua própria terra.
Um grande Bem-Haja e viva a Freineda por ser um exemplo!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

A Comissão de Festas de Santa Eufêmea 2012 da Freineda, no concelho de Almeida, organiza um Festival de Pára-quedismo com quatro grupos de saltos no dia 16 de Setembro. Os pará-quedistas vão ser transportados por uma aeronave que levará voo do aeródromo da Dragoa, na Ruvina, para depois saltarem sobre o Largo de Santa Eufêmea na Freineda. A angariação de donativos para as populares festas da freguesia raiana tem decorrido ao longo do ano em diversos encontros de convívio e confraternização. O Capeia Arraiana esteve presente num desses momentos…

Santa Eufêmea - Pára-quedismo - Freineda - Almeida

A tarde daquele dia 11 de Agosto esteve mui caliente mas o pôr-do-sol trouxe consigo um ar fresco que aconselhava a alguns agasalhos. No Largo da Igreja Matriz da Freineda, junto à fachada da casa que, durante meses, serviu de quartel ao general Wellington, duque inglês que comandou as tropas que defendiam Almeida das invasões francesas, os panelões já estavam ao lume. Na mesa ao lado cerca de uma dezena de quilos de arroz alinhavam na formatura ao lado do sal e das latas do feijão.
«Temos por tradição organizar almoços e jantares para angariar dinheiro de forma a fazer face às despesas», começa por nos explicar José António Reis, um militar da Força Aérea que nunca vira a cara quando se trata de promover a sua terra. «Este jantar vai ser servido com carne de vitela oferecida pelo ganadero Emilio, de La Alamedilla, a quem estamos muito gratos porque já em diversas ocasiões fez questão de mostrar que é um grande amigo da nossa terra», acrescenta o nosso anfitrião. A seu lado Emilio ouvia atentamente e aproveita para meter a sua cucharada: «Já fui mordomo da Carroça. É mais uma fiesta inventada pelo Gonçalves que mete garrafón e paletas porque no dia 17 faltava qualquer coisa. A mi me gusta essa fiesta!»
Enquanto se acrescentavam mais umas mesas e uns bancos corridos porque, afinal, as previsões foram ultrapassadas e era necessário acomodar cerca de uma centena de freinedenses que aderiram à «prova da vitela do Emilio» era tempo do aperitivo numa adega mais conhecida por «Bodega do Reis». O espaço tornou-se apertado para tantos amigos que se sentaram em roda da mesa presidida pelo Pedro, filho do Jordão das Batocas. «Não falho um encerro. Ainda hoje estive em Vilar Formoso. Vivam as Capeias», brinda o Pedro secundado por todos os presentes.
A noite terminou com o jogo do galo onde os participantes de olhos vendados (mas pouco) tentavam acertara num ovo que dava direito a levar para casa um galo vivo oferecido pela Comissão de Festas. Os mordomos (casais) de Santa Eufêmea (de acordo com a grafia da Freineda) em 2012 são: Carlos Tavares, Mário Rocha, Edgar Gonçalves, Licínio Gonçalves, Carlos Pereira e João Pedro.
Mas… ainda falta falar dos pára-quedistas? Claro que sim. A Freineda, e toda a Raia, vão assistir pela primeira vez a um festival de pára-quedismo. No dia 16 de Setembro a Comissão de Festas de Santa Eufêmea 2012 da Freineda vai proporcionar momentos inéditos. O avião vai estar estacionado no aérodromo da Dragoa, na Ruvina, concelho do Sabugal, e levantará voo para levar os pára-quedistas em duas vagas de manhã e duas da parte da tarde: os saltos sobre o Largo de Santa Eufêmea, na Freineda, com seis «páras» de cada vez estão marcados para as 11:00 e para as 11:45 e para as 16:00 e 16:45 horas. As festas da Freineda obrigaram a antecipar para 8 e 9 de Setembro, em Vila Nova da Barquinha, a Taça de Portugal de Pára-quedismo com Precisão de Aterragem.

(Clique nas imagens para ampliar.)

O Capeia Arraiana associa-se à Comissão de Festas de Santa Eufêmea 2012 da Freineda apoiando este momento inédito em terras raianas.
jcl

Estivemos no Soito, no primeiro sábado de Agosto, dia 4, respirando da ambiência emotiva das festas de S. Cristóvão, onde para além dos imprescindíveis touros, da música e dos bailes, havia festas dos quintos, que conferiram aos festejos um novo colorido e uma acrescida dinâmica.

Antigamente chamavam «quintos» aos rapazes nascidos no mesmo ano. A origem dessa curiosa expressão popular é-nos explicada pelo grande etnógrafo Manuel Leal Freire, da Bismula: «nos tempos da monarquia só um em cada cinco rapazes que iam à inspecção ficava, por sorteio, apurado para ir à tropa – por isso se dizia o “meu quinto” para designar um rapaz da mesma idade.
Era comum os «quintos» fazerem uma festa conjunta por ocasião da ida à inspecção militar, que ocorria na sede do concelho. E no que toca ao Soito, é o memorialista Eugénio Duarte, que nos explica a vetusta tradição: «havia uma série de rituais associados à Inspecção. Para o Janadão levavam carne (de vitela ou de borrego) e faziam um assado. Levavam, é claro, vinho e pão e começavam logo aí a festa.». A festa acontecia também no dia da própria inspecção, aquando do regresso dos mancebos, que entravam na aldeia marchando atrás de um acordeonista contratado, que assim proporcionava um caloroso baile que juntava toda a juventude. Era dançar até cair, bem como comer e beber à tripa forra.
Depois de um longo período em que a modernidade derriscou do alendário a festa dos quintos, eis que há meia dúzia de anos, alguém se lembrou de refazer a tradição, chamando ao convívio os seus «quintos» no mês de Agosto, por ocasião das festas maiores da agora vila do Soito. A ideia depressa teve seguidores e, num ápice, todas as gerações passaram a fazer a sua festa de quintos aproveitando a enchente de conterrâneos que se juntam por ocasião das festas.
Rapazes e raparigas, homens e mulheres, que nasceram no mesmo ano combinam o seu jantar de amizade. As famílias dividem-se, o homem parte a jantar com os seus quintos, o mesmo faz a mulher e os filhos não se ficam atrás. Cada um vai ao encontro dos da sua idade, e às vezes andam até à compita, mandando confeccionar camisolas onde estampam o ano de nascimento, acompanhado por vezes de frases fortes e indicadoras na dinâmica que caracteriza aqueles quintos, que se querem diferenciar da passividade dos outros.
O restaurante do arraial é o mais procurado para os convívios, que se sucedem por todo o fim de semana. O ambiente é colorido pelas diferentes camisolas e animado pelos cânticos e palavras de ordem vindas de cada mesa.
As festas dos quintos trouxeram ao Soito uma dinâmica diferente e alternativa a outras formas de convívio salutar, como o sejam as peñas, que acontecem nalgumas terras raianas.
plb

A freguesia de Vale da Senhora da Póvoa vai estar em festa nos dias 2, 3, 4 e 5 de Agosto. No dia 2, festeja o seu 55º aniversário, data em que passou a ser designada pelo actual nome, pois anteriormente denominava-se Vale de Lobo.

A fim de comemorar esta data, vai a Junta de Freguesia iniciar os festejos com uma sessão solene no seu salão às 18h30, contando com alguns oradores. Às 20 horas, O Grupo Etnográfico e o Rancho Folclórico, ambos de Penamacor, brindarão os presentes com as suas actuações.
Os festejos continuam no dia 3 com a actuação do Grupo «As cantadeiras de Caria» pelas 20 horas, seguindo-se pelas 21h30 a participação da Banda Filarmónica União de Aldeia de João Pires, que se prolongará até às 23 horas.
O dia 4 será dedicado a Santiago, padroeiro da freguesia, cuja festa costuma ser realizado em meados de Agosto, mas este ano, excepcionalmente decorrerá mais cedo. A actividade musical começará às 20 horas com o Grupo de Cantares do Pedrógão de S. Pedro (Penamacor), seguindo-se às 22 horas o momento musical alto da festa com a actuação de Arlindo de Carvalho, acompanhado por Filipa Melo e Grupo Coral da Soalheira. Às 24 horas, será a vez do baile, com o organista Virgílio Faleiro que brindará os presentes com sua música.
O dia 5 começa com a chegada da Banda Filarmónica Boa Vontade Lorvanense, que percorrerá as ruas da aldeia. Às 9 horas será celebrada Missa em honra do Padroeiro Santiago – musicalmente acompanhada pelos músicos desta banda e pelo Grupo Coral Litúrgico, seguida de Procissão.
Às 12 horas, a Banda fará a tradicional arruada e pelas 17 horas dará um concerto dedicado a todos os presentes.
Às 18 horas o Grupo de Cantares desta aldeia, Grupo de Cantares de Vale da Senhora da Póvoa, estará presente com as suas cantigas populares.
Às 20 horas será a vez do Grupo de Cantares da Ribeira da Meimoa brindar os presentes com a sua música.
Às 22 horas haverá «Fados ao Luar» pelo Grupo de Fado da Guarda com António Pinto na Guitarra Portuguesa, Artur Conde na Viola, e vozes de Emília Leitão, José Coelho e Artur Conde.
Os festejos terminam com a actuação do Duo «Ana e Orlando» que abrilhantarão o baile a partir das 24 horas.
Além de todo este elenco musical, haverá todos os dias uma exposição e comercialização de artesanato e produtos locais, jogos tradicionais e um esmerado serviço de Bar.
Américo Valente

Nos próximos cinco dias o Sabugal recuará à Idade Média e ao convívio com os personagens da história: cavaleiros, peões, escudeiros, mercadores, pajens e donzelas vindos de todo o Reino de Portugal.

O evento «Sabugal surpreenda os sentidos» começa amanhã, dia 18 de Julho e manter-se-á até domingo, dia 22.
Dia 18: Arautos anunciam entrada Régia de D. Diniz e da Rainha Santa Isabel;
Dia 19: À mesa com El-Rey: Ceia Medieval;
Dia 20: Anúncio Público do Tratado de Alcanices; Rapto da Donzela Aldegundes pelos Cavaleiros de Sortelha;
Dia 21: Recriação Histórica do «Milagre das Rosas»; Assalto ao Castelo;
Dia 22: Bodas Senhoriais entre o Senhor de Sortelha e a Donzela Aldegundes.
A iniciativa é da Câmara Municipal do Sabugal, promovida pelas Aldeias Históricas de Portugal e co-financiada pelo QREN e o Mais Centro no âmbito da EEC do PROVERE.
plb

Com realização agendada para os dias 20, 21, 22, 23 e 24 de Junho, o São João deste ano garante um cartaz atractivo em termos de animação musical, onde se destacam Zé Cabra, Quim Barreiros e Santos & Pecadores.

Na abertura das festas do Sabugal, na noite de 20 de Junho, quinta-feira, actuará a banda sabugalense Men´s, que preparará o ambiente para a exibição em palco de Zé Cabra e sua banda, que serão a grande actuação dessa primeira noite festiva.
Na sexta-feira, dia 21 de Junho, será a vez da Opus Band, que preparará o recinto para o grande Quim Barreiros que animará a noite com a sua concertina.
Na noite de sábado, 23 de Junho, a animação será inicialmente garantida pela banda Roda Viva, que depois cederá o lugar à grande atracção das festas deste ano: o grupo Santos & Pecadores.
No Domingo, dia 24, a derradeira noite das festas estará a cargo da banda Uskadcasa, que antecederá a tradicional queima do Carvalho (mastro vestido com rosmaninho).
As festas de S. João são uma ocasião especial para se visitar o concelho do Sabugal. Para além da animação musical, o recinto das festas garante bar e restaurante permanente onde se poderão degustar as sardinhas assadas e outras iguarias.
Outra atracção será o Festival de Folclore que se realiza na tarde de domingo, dia 24, no qual se exibirão vários grupos, que actuarão em palco e desfilarão nas ruas da cidade do Sabugal.
Tudo boas razões para ir ao Sabugal participar na tradicional festa sanjoanina.
plb

Mais um ano se passou e com ele o oitavo convívio dos Badamalenses e seus amigos, como é habito o encontro foi no Parque Aventura Quinta Vinha da Ribeira, na Arrentela, Seixal.

Juntaram-se mais ou menos 180 convivas, vindos dos mais variados lugares, como Braga, Porto, Santarém, Amareleja. Até de França veio gente descendente da terra, e vindos do Concelho e proximidades, tivemos gente de Vilar Maior, Aldeia da Dona, Cerdeira do Côa, Miuzela do Côa, Bismula, Arrifana do Côa, e outras terras.
Como já é costume, foi um dia bem passado, com muita alegria e confraternização e também com brincadeira. Não faltaram as sardinhas, as febras, muitas sobremesas e, claro, «buida» com fartura. Este ano, como em anteriores, veio um autocarro com gente de Badamalos e de algumas Freguesias amigas,
Foi mais um ensaio para as festas do Mês de Agosto, que acontecerão nos dias 18,19,20 e 24. Badamalos espera por todos de braços abertos.

PS: Obrigado a todos os que apareceram, em especial a quem mais uma vez ajudou na logística deste evento. Para o ano há mais.
João Afonso

A festa de São Paulo decorreu em Ruivós entre os dias 24 e 28 de Janeiro. Foram cinco dias de intenso programa festivo entre terça-feira e sábado em pleno mês de Janeiro. Nas contas dos festejos que já foram entregues pelos mordomos Paulo Rebelo (Ruivós), Paulo Lages (Lisboa) e Filipe Esteves (França) e apresentadas ao povo durante a missa de domingo destaque para o resultado positivo de cerca de 2400 euros após o pagamento de todos os encargos. Na lista das despesas destaque para a entrega de 150 euros para o Salão de Festas e de 100 euros para a Associação dos Amigos de Ruivós. Falta apenas dizer que foi batido um novo record de consumo de cerveja Sagres. Nada mais nada menos do que 164 grades de minis em pleno Inverno. É obra! A fotoreportagem é da autoria de Marlene Leitão.

GALERIA DE IMAGENS – FESTA SÃO PAULO – RUIVÓS – 25-1-2012
Fotos Marlene Leitão – Clique nas imagens para ampliar

jcl

Teresa Duarte Reis - O Cheiro das Palavras - Capeia ArraianaO branco tule da neblina envolvia a Rebolosa enquanto o sino tocava alegremente em homenagem à Santa Catarina. Também os foguetes nos lembravam que era dia de festa. Fomos amavelmente recebidos pelo Sr. Presidente da Junta sorrindo, como sempre, e sondámos o seu pulsar. Não há dúvida que o coração da terra palpitava no seu olhar, ao falar-nos do orgulho que sente por estar à frente dos destinos desta Aldeia lutadora.

REBOLOSA

A meio da manhã
O Sol adoça a aldeia em festa
Aquecendo os feirantes
Tal como os acompanhantes
Turistas…e possíveis conquistas.

Então não era nas feiras
Nas festas e romarias
Que se descobriam amores
Não era dali que os Senhores
Davam sua permissão?

A Permissão na Rebolosa
Segundo reza a história
É a tal carta passada
Pelo Alcalde certificada
Para o porquinho matar.

Porquinho criado ali
Com farinhas, cereais
Que carne! Que maravilha
A assar na brasa, quentinha
Francamente a nos chamar!

Pãozinho daquele bom
Gentes sãs que acarinham
Carnes de todos os pores
Comidas de tantos sabores
O convívio a aumentar.

E dou comigo a pensar
Nesta terra, a Rebolosa.
Parece distante do Centro
E tanto que tem lá dentro
Como Rei se fez explicar.

Pois é ele, desta vez
O Presidente actual
Que nos recebeu de mão cheia
Pois há ali pé-de-meia
Numa terra abençoada.

Habitantes, mais de duzentos
Mas de tudo ali encontro
Uma Aldeia a lutar
A produzir, a criar
P´ra sua terra crescer.

Sobreviver ao silêncio
Aos lutos da interioridade
Para que a vida não se esfume
E ali a fogueira, o lume
Mostrarem que vale a pena.

E o Presidente continua
Que saneamento já tem
Ruas limpas, calcetadas
E vemos Peñas animadas
Com músicas em chamamento.

Chamamento para os jovens
Outro sonho a descobrir
Na Luta está a Autarquia
Que tudo deseja, tudo cria
Para que os jovens não emigrem.

E a Capeia Arraiana
O ex-líbris da zona
É pensada também para aqui
Tal como eu percebi
Pois que espaço já não falta.

Então a festa será valente
Mais ainda do que é
Lugar de melhor encontro
Tal como vi e vos conto
Para animar Rebolosa.

Rebolosa terra viva
Em luta pelo futuro
Não quer morrer de solidão
Pensa estruturas para o Verão
Para todos se banharem.

Sim, praia fluvial é sonho
Espaços verdes, água fresca
Que se quer realidade
Trazer trabalho de verdade
Para todos abranger.

Tocadores de realejo
Acordeonistas de garra
Anseiam pelo Encontro
E por isso aqui aponto
Pelo que vale lutar.

E a Câmara também ali esteve
O Presidente Robalo
Em seu apoio de Autarca
E isto também nos marca
Que a Autarquia acompanha.

Acompanha e apoia
Como fica bom de ver
E motiva Vereadores
Dr. Marques, outros Senhores
Que marcaram sua presença.

É isso que alicia
Vir à Raia, gente querida
E a Localvisão está sempre
Com Paula Pinto à frente
Da Câmara a comentar.

E fomos de volta à Peña»
Onde o Paulo nos recebeu
E a jeropiga provámos
E também quase dançámos
Na animação do encontro.

Então o cafezinho quente
Reúne gentes amigas
E a lareira acolhedora
Recebe os de cá ou de fora
A aquecer o coração.

«Eu morro à sede
Não há por aí uma pinga?»
Registei na brincadeira
Gosto de escrever à maneira
Para a todos agradar.

E que mais posso dizer?
Que na Rebolosa há vida
Por isso gostámos de estar
Conviver e petiscar
Como em nossa casa estando.

Parabéns Rebolosa

«O Cheiro das Palavras», poesia de Teresa Duarte Reis
netitas19@gmail.com

A festa de Santa Catarina, na Rebolosa, é e sempre no dia 25 de Novembro. Mas que festa! Foi na sexta-feira e já sinto saudades. É que ainda falta quase um ano para a próxima.

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaHá um conjunto de circunstâncias que fazem com que as pessoas se apaixonem por essa festa.
É a festa da saudade, da amizade, do amor e da confraternização. Mas o que provoca todas estas sensações são as pessoas.
A primeira sensação é que me reporta à infância ou a fazer lembrar os tempos medievais.
A feira, as tabernas, os assados nas ruas, nos currais, no barroco, as concertinas, o reencontro das pessoas, sobretudo das mais velhas, provocam-me uma nostalgia a ponto de achar que o Novembro de 2012 nunca mais chega.
Quando ontem cheguei, acompanhado de mais quatro fojeiros, fui cumprimentar o simpático Presidente da Junta, Manuel Rei, a quem o secretário da Junta de Foios ofereceu um magusto de castanhas. De seguida fomos tomar a primeira jeropiga ao bar da Associação.
Deixámos o amigo Manel Rei, que tinha muito para fazer, e deslocámo-nos para os locais onde já fumejava. Lá estavam os outros elementos da Junta e da Associação agarrados ao trabalho do lume que, nesta altura, quase se agradece.
Aqui aparece um amigo, ali outro e toca de provar as águas deste ano e dos anos anteriores. Novo e velho é todo bom. E cai bem porque sempre se vai comendo um pimento curtido, umas azeitonas ou um torresmo.
Aquele sítio do barroco onde todos os anos saboreamos o porco do simpático amigo Jordão é absolutamente deslumbrante. A fogueira que lá se ascende faz lembrar o Natal.
O Engº Miguel Neto e a esposa não se cansavam de distribuir mantimentos, pelas mesas, para que ninguém fosse a contar mal da festa.
Mais tarde baixamos até ao recinto das festas onde alguém assava a carne e os enchidos que outros íamos degustando.
Muito próximo, cerca do tanque, mais um enorme grupo em volta das mesas e dos grelhadores conversavam animadamente. O Quim, o Manel e um terceiro amigo, também não se pouparam para que todos os amigos passem um rato bueno.
Depois de bem comidos e bem bebidos decidimos ir tomar café quando, entretanto, surgiu o Nuno Ventura para nos dizer que não ficaria satisfeito se não fossemos beber um copo ao seu espaço. Fomos sim senhor. Bebemos um copo, voltámos a petiscar e cantou-se o fado ao som do acordeon.
Quando já nos deslocávamos, em direcção da viatura que nos tinha transportado, apareceu a Alexandrina, o Carlos, a Natália e mais uns amigos a desafiar-nos para irmos a uma penha tomar mais um copo. Fizemos-lhe a vontade e gostámos de visitar a penha onde um grupo de jovens nos serviram uma jeropiga.
Sabiamos que a festa continuava mas como tínhamos alguns compromissos nos Foios lá nos despedimos da Rebolosa com a promessa de voltar. Não só à Santa Catarina como a outras actividades que essa gente bairrista leva a efeito ao longo do ano.
Obrigado e parabéns ao simpático povo da Rebolosa.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

No dia 25 de Novembro, sexta-feira, cumpre-se a tradição com a realização da feira de Santa Catarina na Rebolosa, local onde se tira a «licença» para a matança do porco.

Santa Catarina - RebolosaSanta Catarina é a padroeira da freguesia, e todos os anos, no seu dia, 25 de Novembro, há feira e festa, a que acorre muita gente. Sendo o dia, segundo a tradição, a partir do qual se podem matar os porcos em toda a região, a feira é também um pretexto para muitos se juntarem em convívio, ali grelhando as primeiras febras, entrecostos e entremeadas, regadas com o vinho novo que sai das barricas e das cubas.
A Junta de Freguesia e a Associação Social Cultural e Desportiva da Rebolosa, apostadas em manter a tradição, organizaram um programa, que inclui um almoço convívio, previsto para o recinto de festas, fronteiro ao Largo de Santa Catarina.
Mas o programa da festa prevê também outros momentos, nomeadamente a realização de uma missa em honra de Santa Catarina, a que se seguirá uma procissão pelas ruas da aldeia. À tarde, após o almoço de convívio, haverá um passeio pelas adegas da freguesia, a fim de provar o vinho novo, seguida de uma capeia arraiana na Praça de Touros.
A fechar o programa, haverá, após o jantar, o imprescindível baile, abrilhantado pelo organista Virgílio Faleiro.
O presidente da Junta de Freguesia, Manuel Barros, garante que quem for à feira terá direito a uma licença formal, que o autoriza a fazer a sua matança.
plb

Festa da castanha e da geropiga em Famalicão da Serra ao som das concertinas. Reportagem e edição da jornalista Sara Castro com imagem de José Loureiro da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
Vodpod videos no longer available.

jcl

«Pelo S. Martinho vai à Adega e prova o Vinho» – adágio popular.

Este é a sexta homilia que faço relacionada com este Santo, Padroeiro do Fundão, mas principalmente com o Vinho. Hesitei se o devia fazer nestes tempos de crises económicas, de valores, éticas, mas como não cobro honorários por este serviço, não serei atingido por qualquer imposto. Tenho só um receio é se aquele ministro de falas mansas, a lembrar um cordeirinho, vá a qualquer TV pública ou privada a anunciar mais um imposto a quem faz publicidade ao vinho. É possível que aquela calma sonora a aprendeu nos balidos dos rebanhos de Manteigas. Também havia lobos e ouvi-os muitas vezes naquelas zonas serranas. Nestes últimos tempos terá havido alguma transumância. Como alguém escreveu «ele é o GPS do Governo». Parece um daqueles actores alemães refugiados nos Estados Unidos que faziam sempre de espiões soviéticos, nos filmes da Guerra Fria. Mansinhos, mansinhos, mas com o veneno na ponta das botas.
Caros Irmãos, segundo investigações arqueológicas, há mais de cinco séculos que a China cultiva a vinha. Passou a estender-se por todo mundo conhecido da época, como hoje fazem os seus comerciantes, com lojas abertas isentas de horários e impostos por todas as esquinas como antigamente as nossas tabernas e agora as nossas universidades. Aqueles estão a atirar para o empobrecimento e a desgraça os nossos pequenos retalhistas e até já os ciganos, vendedores ambulantes se queixam, estão a fazer-lhe desleal concorrência.
Com a histórica vinícola da China, verificamos que a Humanidade há mais de cinco mil anos anda a apanhar bebedeiras. É obra…
Caros Irmãos, na Sagrada Escritura, no Livro do Génesis, Noé também cultivou a vinha e bebia bom vinho. Não está confirmado oficialmente, mas dizem as más línguas, que à socapa levou para a sua Arca, uma grande pipa de vinho.
Rezam as crónicas recolhidas da mitologia grega que Dionísio era o Deus do Vinho.
O Povo Romano também plantava e fazia o néctar dos deuses, escolhendo-lhe o nome de Baco. O simbolismo da Adega Cooperativa do Fundão é a imitação de uma estatueta romana encontrada em Castelo Novo, representando alguém com um cesto de uvas à cabeça.
Caros Irmãos, no Evangelho de S. João 2, 1-12, há a descrição do Primeiro Milagre de Jesus Cristo, como o sinal do Reino de Deus. Aconteceu nas Bodas de Caná, na Galileia, para as quais Ele, sua Mãe e os Discípulos foram convidados. Um caso insólito, faltou o vinho. Sua Mãe, apelou ao Seu Filho, para tentar resolver o problema. E o Senhor mandou encher as talhas com água e transformo-a em bom vinho, melhor que o primeiro servido. Em Portugal também muitos taberneiros imitam muito mal aquele milagre, deitando água no vinho.
Carlos Irmãos, não é por acaso que o vinho inspirou santos, poetas, artistas e fadistas.
S. Francisco Xavier, o Grande Missionário do Oriente, em 1514, ofertou ao Rei do Japão, garrafas de bom vinho da cepa portuguesa.
Eugénio de Andrade, grande poeta português escreveu, «…a embriaguez é o leite entornado das estrelas».
O meu conterrâneo e parente Manuel Leal Freire, grande poeta, escritor, etnógrafo, jornalista, escreve, «…mais vinho, que é sangue eterno, / Mais vinho, que faço eu. / Ai se o vinho leva ao Inferno, / Primeiro nos mostra o Céu.»
Caros Irmãos, há muitas qualidades de vinho. O da Sabedoria, que inspira poetas, artista e intelectuais. O do Amor, que dá cá um entusiasmo nas aventuras amorosas… O de todos os dias, que nos dá força e alento em todas as horas de trabalho, às vezes funcionando como um verdadeiro doping. E o Vinho da Morte, que se bebe em excesso, nos leva à cirrose, à morte na estrada, no trabalho, em casa arruinando o bem-estar da família, destruindo-a…
Caros Irmãos, tendes a liberdade democrática de vos embebedar, de beber até cair. Mas, Irmãos, cuidado com as consequências. Não espereis por milagres, assumi as vossas responsabilidades. Ao soprar no balão podeis ir para a prisão. Não vos queixais, porque multas pagais e sem carta de condução ficais.
Caros Irmãos, festejemos o S. Martinho com bom vinho que bebido com moderação, faz bem ao coração, principalmente o tinto da Adega Cooperativa do Fundão. É cá uma pomada…
Se não me ouviste Caros Irmãos, irei pregar para outra Paróquia. Que S. Martinho nos dê a suas bênções e bom vinho. Assim seja. Amém.
António Alves FernandesAldeia de Joanes

Na tarde e noite de 12 de Novembro, no Largo do Castelo do Sabugal, a Associação Transcudânia realiza o tradicional mega magusto de São Martinho, onde para além das castanhas assadas haverá vinho novo, jeropiga, músicas e cantares.

Trata-se de evocar uma velha tradição sabugalense, designada por Ronda de São Martinho, em que grupos de convivas percorriam as ruas da antiga vila entrando nas adegas para provarem o vinho novo. O toque constante de uma campainha anunciava o cortejo e, sempre que alguém abria porta, era-lhe declamado um verso, pressupondo que no final convidaria a comitiva a entrar e a provar o vinho novo que ainda fermentava nos tonéis.
«As Rondas de São Martinho são uma tradição nossa que queremos reconquistar e valorizar ao longo dos tempos», diz agora a Transcudânia, associação que tem procurado reavivar algumas tradições populares que os novos tempos fizeram cair em desuso.
O apelo da organização é para que todos a ajudem no reviver das Rondas de São Martinho, juntando-se no Largo do Castelo para participarem activamente na iniciativa.
Ao início da tarde, far-se-á, em soutos e pinhais fronteiros à cidade, a apanha das castanhas e da caruma, de modo a realizar-se um verdadeiro magusto comunitário.
De volta ao Largo do Castelo, «vamos assar as Castanhas, enfarruscarmo-nos, bebermos jeropiga e passarmos um belo serão», referem os responsáveis pela organização, que pretendem realizar um evento aberto a toda a comunidade, proporcionando momentos de verdadeiro convívio e confraternização entre a população.
Para animar a Ronda de São Martinho de 2011 actuará o grupo de música tradicional «Manta de Ourelos», que animará o cortejo que, à noite, percorrerá as ruas do Sabugal.
plb

Diz o ditado: «O melhor da festa é esperar por ela!»

Festa do Avante

Não sei se será bem assim. Penso que o melhor da festa é mesmo viver os momentos da festa. Antes e depois são o prelúdio e o poslúdio. São,em meu entender, as ressonâncias da festa.. Melhor ou pior, depende das vivências de cada um.
E, se qualquer festa é abrangida pelas considerações anteriores, não posso deixar de referir a Festa do Avante que em cada ano se concretiza pela quantidade e qualidade nas diversas vertentes que a compôem: cultura e desporto, música, teatro, dança, literatura, ciência, jogos diversos e política (porque não?), exposições, etc…, etc…
Não é preciso ser político partidário para reconhecer a importância de tal evento. Mas se o é (seja qual for o partido) não perderá nada se a visitar. Tantos e tão bons eventos não é fácil de encontrar, em curto espaço de tempo e de local, no nosso país.
Digam o que quiserem. Mas a Festa na Quinta da Atalaia (Seixal) faz inveja a qualquer outra festa. A excelente organização, a afluência de tanto e diversificado público, as condiçôes logísticas que todos podem usufruir, a convivência franca e condiante entre todos (novos e velhos, nacionais e estrangeiros, trabalhadores de campo e visitantes, militantes e não militantes) são uma conjugação de notas e acordes, de melodias e harmonias que nos levam ao auge de uma grande e bela sinfonia.
«Não há festa como esta!» É provavalmente a mais multucultural de todas as cerimónias populares. Gentes de todo o lado, de várias idades, de uma ponta à outra
do espetro político ou sem profecias partidárias, foram mais de 50 mil aqueles que acorreram este ano à 35ª edição da festa nacional, onde o que importa é o convívio.
Festa do Avante? Claro que sim. Sempre!… Todos ficaremos agradecidos.
Rui Chamusco

Mês de Agosto é sinónimo de Festas no concelho do Sabugal. E logo na primeira semana tiveram lugar em Ruivós noites de intenso convívio organizadas pelos mordomos da Capeia Arraiana e pela Associação dos Amigos de Ruivós.

Festa Associação Amigos Ruivós Agosto 2011

A semana em movimento, organizada pelos Mordomos da Capeia de 2011, revelou-se um importante marco para prender as nossas gentes na aldeia.
Desde o dia 1 até ao 6, a animação não parou e o Salão de Festas foi o local escolhido para os festejos. Em cada dia o tema festivo era diferente, desde os Anos 80, à caipirinha, à noite branca, à noite da mulher e à festa da cerveja e do shot.
O último dia – 6 de Agosto, foi dedicado ao Dia do Sócio da Associação dos Amigos de Ruivós (AAR), em que tiveram lugar: uma missa, um almoço convívio, a assembleia geral da AAR, a anual capeia nocturna e para o encerrar das festividades uma festa temática em que se comemorava o início do verão.
De facto, o principal motivo destas festas – a capeia – foi bem sucedido e, com grande agrado por parte dos mordomos, com grande assistência.
Sem dúvida, Ruivós esteve em movimento durante essa semana, pois todos os dias marcaram grande agitação desde a ginástica ritmica, jogos tradicionais e ainda um passeio de motas velhas pelo concelho do Sabugal que reuniu cerca de 25 motards.
No final, é grande a satisfação dos mordomos que desde o primeiro momento aceitaram o convite, para que a aldeia de Ruivós fosse espaço de festejos e animação neste mês onde o que não falta por aí são festas mas que nesta aldeia não exitem (existiam).
Os Mordomos da Capeia de 2011 agradecem a todos os que participaram e colaboraram nestes belos dias vividos em Ruivós.
Marlene Leitão
(Mordoma da Capeia Arraiana de 2011)

Hoje, 15 de Agosto, celebra-se, como todos os anos, perto do Teixoso, a caminho da Covilhã, a festa e romaria da Senhora do Carmo. Em tempos idos, muita gente do Casteleiro deslocava-se neste dia para acorrer em massa a esta romaria – uma das cinco ou seis da região que concitavam a adesão das gentes da minha terra.

Santuário de Nossa Senhora do Carmo - Teixoso

José Carlos MendesNos anos 50 e 60, se bem me lembro, eram cinco as romarias a que as pessoas do Casteleiro aderiam em massa: Senhora do Bom Parto, no Terreiro das Bruxas; Santo Antão, em Sortelha; São Bartolomeu (Sã’ Bert’Lameu, como diz o Povo), nos Três Povos; Senhora da Póvoa, no então Vale de Lobo (hoje Vale da Senhora da Póvoa); e a já referida romaria da Senhora do Carmo.
Alguns também iam à Senhora da Graça, no Sabugal, mas eram poucos. Outros, menos ainda, iam à Senhora da Quebrada, na Benquerença.
Algumas linhas sobre cada uma destas festas profanas e romarias religiosas, no espírito de um tempo em que o místico e o ritual católico dominavam as mentes nestas terras da Cova da Beira.

Senhora do Bom Parto
Uma procissão da Moita para o Terreiro das Bruxas, missa e regresso era o ritual suficiente. O primeiro domingo de Maio é a data da romaria. O pessoal do Casteleiro, sobretudo os rapazes, faziam desta festa um campo de batalha com os rapazes das aldeias vizinhas – julgo que foi por isso que o Casteleiro deixou de marcar presença forte como já aconteceu antes, há 50 anos.

Santo Antão
É em Sortelha, na segunda-feira de Pascoela – domingo a seguir à Páscoa. Naqueles tempos, como se bebiam uns copos bem bebidos, às vezes também havia uns sopapos entre «amigos» dos arredores. Mas era uma festa e peras.

São Bartolomeu
Ia-se aos Três Povos, julgo que em Junho, para comprar sementes e produtos do género, destinados à faina agrícola. O São Bartolomeu teve muita fama no Casteleiro. Muitas pessoas deslocavam-se até lá, indo por Gralhais, uma anexa do Casteleiro, já nos limites da Freguesia que confinam com os Três Povos, concelho do Fundão.

Senhora da Póvoa
Esta era a rainha das festas e romarias para as pessoas do Casteleiro. Celebra-se sete semanas depois da Páscoa. Lá, valia tudo: para lá das cerimónias, havia a grande merenda familiar, os «sorvetes», as guloseimas para os mais pequenos, uns copos para os mais velhos e o monumental baile regional final no Largo do Casteleiro – como noutras terras dos arredores.
Se quiser ler alguns pormenores sobre esta romaria, pode aceder a este texto bem descritivo…

Senhora do Carmo
Uma romaria à moda antiga. O local é um ermo fora dos dias da festa. Mas nesse dia, é (era nesse tempo) um mar de gente. Pessoas de todo o lado, da Covilhã a Caria, do Casteleiro à Capinha, do Teixoso a toda a região da Serra. Era de facto muita gente.

E por fim…
Acrescento, à margem, que a ida todos os anos à Feira de Setembro, ao Sabugal, no primeiro domingo de Setembro, era para mim um momento ainda mais elevado e arrebatador do que as idas a qualquer das outras festas. Ia com os meus tios em cima de um carro de vacas carregadinho de melancias. Toda a noite a dormitar lá em cima, sobre uma «faxa» (feixe) de palha. Isso é que era vida. Daí por um mês, em fecho de ciclo das festas nos arredores, «Escola!» – e acaba-se o bem-bom das férias (nesse tempo as aulas recomeçavam em Outubro).
Se o leitor quiser, faça uma ronda por uns resquícios desta feira aqui.
«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes

O Festival Sobressalto decorreu durante três noites de música e animação na freguesia da Castanheira, concelho da Guarda. Tudo o que aconteceu na Rua do Forno é da responsabilidade dos irreverentes «musicólogos» da Fanfarra Sacabuxa. Reportagem da jornalista Andreia Marques com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
Vodpod videos no longer available.

Em tempo de festa na Castanheira o Capeia Arraiana deixa um abraço especial para o Paulo Saraiva.
jcl

A Associação da Juventude Activa da Castanheira (AJAC) irá promover entre os dia 3 e 5 de Agosto, na Castanheira, um Festival ao qual chamámos de Sobressalto.

Castanheira - Festival Sobressalto - Agosto - 2011A Rua do Forno foi a escolhida para ser o palco principal deste Festival por dois motivos: tendo sido esta uma rua importante na existência da aldeia, e uma das mais movimentadas, pretendemos dar-lhe novamente o destaque que lhe é devido – mesmo que apenas por uns dias; e porque é nesta que se encontra o Forno Comunitário, que a par dos que vão animar este Festival, é um dos protagonistas, essencialmente por se encontrar desactivado há alguns anos.
Mas Sobressalto porquê? Porque queremos que os seus habitantes e visitantes se sintam sobressaltados quando ouvirem as notas das Fanfarras e das Bandas a entoar pela rua até aqui esquecida, mas que nesses dias recuperará o seu esplendor, e assim também se sintam parte deste Festival.
Mas além do Forno e dos grupos que estarão presentes, muito mais sobressaltará a Castanheira! Existirá um restaurante com serviço permanente, que servirá refeições e petiscos, e contamos também com a participação de diversas colectividades locais, para dinamizar ainda mais este evento, através da presença de barraquinhas de comes e bebes.
A animação musical ficará a cargo da Banda Filarmónica da Taipa, a Sociedade Musical de Instrução e Recreio Aljustrelense e a Orquestra de Sopros de Ourém, que se deslocarão à Castanheira ao abrigo de um intercâmbio criado entre elas e a Fanfarra Sacabuxa. Todas participaram no Concurso Nacional de Música, do qual a Sacabuxa saiu vencedor. Elas abrirão as hostilidades todos os dias às 19.30 com um desfile e pelas 21.30 horas, poderá assistir-se ao concerto das mesmas.
O final da noite será colorido com a alegria contagiante das Fanfarras – ou não fossemos nós orgulhosos conterrâneos da Fanfarra Sacabuxa que comemorará o seu nono aniversário durante o Festival. A par com a Sacabuxa teremos os Drama&Beiço, Farra Fanfarra e Bandalhada.
jcl (com AJAC)

Agosto o mês das férias, o mês das festas, o mês das tradicionais capeias, o mês de ver muita gente por todo as aldeias…

E este ano não é excepção, este mês continua a ser sem dúvida o mês dos grandes acontecimentos nas nossas aldeias, em que quase tudo se passa em torno dos festejos.
Para todos é um mês de encontros, das desejadas férias, e das belas festas que por toda a parte se fazem e que não nos deixam descansar nem um minuto.
É também este mês essencialmente conhecido pelas nossas tradicionais Capeias Arraianas que é sem dúvida o principal ponto de festejos no concelho do Sabugal. Uma tradição que paralisa todos os arraianos que têm aficion por esta tradição.
Para tal são vários os eventos e capeias que se agendam para este mês, todo quer chamar à atenção e cativar as pessoas com as suas festividades…
Sendo assim o mês de Agosto encontra-se preenchido com inúmeros eventos tauromáquicos.
Iniciando na Legeosa da Raia com encerro e capeia e à noite em Ruivós com uma garraiada, o mês estende-se com muitas mais capeias como no dia 8 e 9 com garraiada, encerro e capeia no Soito, a 10 igualmente na Rebolosa, para dia 14 está agendada a capeia arraiana na Nave, a 15 encerro e capeia em Aldeia do Bispo e Aldeia da Ponte e garraiada no Seixo do Côa.
A 17 continuamos com encerros e capeias em Osendo e Alfaiates, para 18 a garraiada nocturna em Vale das Éguas, e para dia 20 o Festival «Ó Forcão Rapazes» vai ser o evento com mais atenções neste dia.
Reservado para o final do mês restam ainda os encerros e capeias nos Forcalhos a 22, nos Fóios a 23 e para terminar este mês cheio de festa o encerro e capeia em Aldeia Velha.
Para então poder planear uma ida a todas as capeias arraianas do concelho, disponibilizo o Calendário das Capeias Arraianas 2011 que irá servir para uma melhor gestão das suas férias por estas aldeias que não perdem esta nossa tradição…
Há e não se esqueça de nos visitar dias 13 e 14 nas Festas e Capeia na NAVE!

Ver calendário das Capeias. Aqui.
Edgar Fernandes (com o apoio do Piú Bar da Nave)

A edição de 2011 da Festa da Europa, que acontece no Sabugal, de 28 a 31 de Julho, conta a actuação da consagrada banda musical Quadrilha, num cartaz que junta à música a gastronomia e o artesanato regional.

A Quadrilha actua na segunda noite da festa, a 29 de Julho, pelas 22 horas, no Largo do Côa. A conhecida banda portuguesa, formada em 1991 pelo compositor Sebastião Antunes, junta música tradicional portuguesa e música celta, apresentando o som de instrumentos musicais como violino, bandolim, gaita-de-foles e concertina
Na primeira noite a animação musical está a cargo do grupo Diabo na Cruz. No dia 30 será a vez da banda Anaquim e no dia 31, o último, será a vez de A Caruma.
A festa, organizada pela Câmara Municipal do Sabugal, será ainda animada com a actuação de acordeonistas, do grupo de bombos Coiros de Cabra (de Badamalos), da Sociedade Filarmónica Bendadense e da Associação da Mocidade de Aldeia do Bispo.
O recinto da festa conta com a habitual feira de artesanato e com tasquinhas, que estarão a cargo de associações do concelho e servirão variados petiscos da rica gastronomia raiana.
A Festa da Europa reúne ainda três exposições temáticas: «Portugal e a Europa: Uma História contada através dos selos portugueses», «Trajes dos Povos Europeus e do Mundo» e «Evocação a Jean Monnet».

TASQUINHAS
Associação Cultural dos Amigos de Trigais
Liga dos Amigos de Sortelha
Associação Social, Cultural e Desportiva da Rebolosa
Associação Juventude Pontense
Associação dos Amigos de Ruivós
Clube Automóvel 6 Kinas
Comissão de Festas de São João 2012
Transcudânia
Associação Recreativa e Cultural do Ozendo
Núcleo Sportinguista do Sabugal
Sede Cultural de Ensino e Trabalho da Cerdeira
Associação da Mocidade de Aldeia do Bispo
Liga dos Amigos de Águas Belas

A Festa da Europa é uma iniciativa da Câmara Municipal do Sabugal e da Empresa Municipal Sabugal+ com o apoio da ADES (Associação de Desenvolvimento do Sabugal), Caixa Geral de Depósitos e LocalVisãoTv.
plb

Decorreu no Casteleiro, entre os dias 10 e 12 de Junho, a segunda edição da Festa da Caça, que entre a enorme multiplicidade de iniciativas teve na original «Caça ao Gambuzino» um momento hilariante e de contagiante divertimento.

Capeia Arraiana acompanhou de perto a grande novidade desta edição do evento, acontecida na tarde do dia 11 de Junho, sábado. O presidente da Junta de Freguesia, António José Marques, distribuiu aos caçadores interessados uma licença para caçar gambuzinos e um pequeno saco, equipamento fundamental para aprisionar a espécie cinegética em questão.
Já miúdos e graúdos se preparavam para percorrer a aldeia em busca dos afamados bichos, quando estes apareceram, espreitando às esquinas, por detrás das árvores ou dos carros estacionados, avançando a medo, procurando evitar sobretudo os ataques da pequenada que, de saco aberto, foi ao seu encontro para os apanhar.
Os gambuzinos eram actores da Associação Cultural Bica do Imaginário, que realizou uma magnífica performance artística nas ruas da aldeia, envolvendo-se com a população que primeiramente assistiu incrédula à evolução dos gambuzinos coloridos e depois decidiu participar na actividade.
A certo momento anunciou-se a chegada de um grupo de caçadores de alto gabarito, profissionais da caça aos gambuzinos, chamados para capturar os fugitivos, que a todos escapavam por entre as mãos. Surgiu então um grupo de actores trajando coletes cinzentos e calções de camuflado, munidos de armas originais, propícias, ao que se dizia, para aquele tipo de caça. De andar firme e olhar atento, parecendo perscrutar sons e sinas, os caçadores seguiram pela rua, entre a população que se desviava dando-lhe passagem. Os gambozinos, notando a aproximação dos caçadores, desapareceram por trás de carros e casas, ou mesmo de pessoas amigas que os ajudaram a dissimular a sua presença. A hilariedade foi geral perante as evoluções imaginativas dos caçadores, sobretudo no momento em que, reunidos, meteram as mãos nos bolsos dos coletes e sacaram de cãezinhos de corda, que colocaram no chão, incitando: busca, busca!
Do largo principal, o centro nevrálgico da freguesia e da festa que ali tinha lugar, o teatro de rua, envolvendo mais de duas dezenas de actores, percorreu as ruas circundantes, contagiando de alegria toda a aldeia, cujos habitantes assistiam felizes ao belo momento. Aos actores na pele de gambuzino e de calçador juntaram-se depois dois bicharocos especiais, uma espécie de gambuzinos-reais, que deram uma nova dinâmica ao espectáculo. Eram uma espécie de gigantones movimentados por actores, que entraram na caçada, para gáudio de quem participava e assistia.
Uma actividade diferente, que deu alegria e colorido à já consagrada Festa da Caça, que de novo trouxe ao Casteleiro inúmeras actividades de música, desporto e lazer.
plb

A Agro-Raia, feira da agricultura, vai ter lugar no Santuário da Sacaparte localizado entre Alfaiates e Aldeia da Ponte. Reportagem da jornalista Paula Pinto com imagens de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
Vodpod videos no longer available.

jcl

A revitalização de uma aldeia como o Casteleiro é fundamental para as gerações actuais e futuras. E isso acontece também com a dinamização de iniciativas como a Festa da Caça, que este ano vai para a segunda edição, depois da belíssima experiência do ano passado.

A minha terra sempre foi terra de caça e de caçadores. Eu mesmo, não: nunca fui à caça. Mas sou excepção, mesmo. E devia ser bom nisso: atirador especial em Mafra, Operações Especiais / Ranger em Lamego (1971/72)… Tenho a «obrigação» de não falhar no tiro instintivo – que é o que a caça é… Só que me dá pena da bicharada, sei lá!
Mas adiante.
A Festa da Caça vai acontecer daqui por quinze dias: de 10 a 12 do mês que vem – sexta (feriado), sábado e domingo.
O programa está praticamente fechado e dele destaco, para lá das iniciativas dedicadas à Caça propriamente dita, os seguintes momentos especiais de cultura:
– dia 10, às 18 horas: Fanfarra Sacabuxa anima a Festa.
– dia 11, às 22: Banda Virgem Suta.
– dia 12, às 17: Cantares do Fundão.
As ruas vão estar sempre animadas por grupos especialistas nessa tarefa.
Mais uma vez, portanto, uma grande Festa.
E também uma absoluta novidade de que tomei conhecimento com muito carinho: vai acontecer no Casteleiro, pela mão de duas dezenas de artistas, em estreia mundial, a recriação da Caça ao Gambuzino.
Atenção: o gambuzino existe. É um ser da nossa imaginação de crianças. À noite, ao serão ao ar livre em grupo de famílias, o Sr. José Carlos (Mendes Figueiredo), nosso vizinho sempre brincalhão, mandava-nos, aos miúdos, ir ali mesmo à ponta do aqueduto da Cabina Eléctrica esperar com uma saca os gambuzinos que os grandes iam enxotar lá de cima, da outra ponta do aqueduto. Isto, pelas nove e meia, dez. Mandavam as regras que por ali ficássemos até os gambuzinos «saírem»… ou seja: até que os meus pais me mandavam destroçar, digamos assim, por volta das 11 e meia – que ao outro dia havia «escola». E dos gambuzinos, ate hoje, nem rasto – claro. Nunca vi nenhum. E vocês? Li na net que são pássaros ou peixes. Isso é que é imaginação. Pois se nunca ninguém viu nenhum… que raio!
No ano passado, foi a estreia da Festa da Caça do Casteleiro: era a 1ª edição e foi o que se viu: toda a gente encantada. Não perca agora a segunda edição – melhorada e ampliada para três dias…
«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes

No dia 7 de Maio (sábado) a Casa do Concelho do Sabugal, com sede em Lisboa, vai realizar mais uma edição da chamada «Festa Campera», um convívio entre sabugalenses no Ribatejo, no decurso do qual os «entendidos» escolhem os touros para a 33ª Capeia Arraiana que se realizará no Campo Pequeno, a 4 de Junho.

Escolha dos touros para a Capeia do Campo PequenoO lugar da festa será a herdade do ganadeiro José Dias, em Santo Estêvão, Benavente.
Este convívio foi realizado durante muitos anos pela direcção da Casa do Concelho do Sabugal, umas semanas antes da Capeia Arraiana de Lisboa, deixando depois de ter lugar durante alguns anos. A direcção actual da associação sabugalense decidiu reeditar o convívio, através do qual se fortalecem os laços de fraternidade entre os associados que decidem ir até ao Ribatejo passar uma tarde diferente.
A festa começa logo pela manhã e tem o seu momento alto à hora de almoço, momento em que se confraternisa à volta da mesa improvisada, degustando a carne grelhada que a organização assegura e partilhando as iguarias gastronómicas que cada participante decide levar.
A festa campera é uma tradição taurina das terras ribatejanas, em que grupos de aficionados vão para o campo conviver, praticar o toureio e passear a cavalo.
A Casa do Concelho do Sabugal decidiu convidar todos os interessados a participarem na festa. Os sabugalenses podem ir em família até à herdade de José Dias, onde desfrutarão o ar puro do campo e poderão passar inolvidáveis momentos de confraternização.
plb

No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor. Reportagem de Sara Castro com imagem de Sérgio Caetano da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
Vodpod videos no longer available.

jcl

No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

GALERIA DE IMAGENS  – ROTA DAS ADEGAS  –  4-12-2010
Fotos Capeia Arraiana –  Clique nas imagens para ampliar

jcl

No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

GALERIA DE IMAGENS  – ROTA DAS ADEGAS  –  4-12-2010
Fotos Capeia Arraiana –  Clique nas imagens para ampliar

jcl

No sábado, 4 de Dezembro de 2010, recordaram-se em Ruivós todos os antigos agricultores da aldeia retomando a Rota das Adegas para provar o vinho novo. Há memórias que nunca devem acabar num concelho conhecido pelo contrabando e pela excelência dos seus produtos agrícolas. A solução para o futuro do concelho do Sabugal pode estar na aposta numa agricultura de qualidade com produtos «de contrabando» directamente do produtor para o consumidor.

Vodpod videos no longer available.

jcl

A aldeia de Badamalos do dia 21 ao dia 24 de Agosto foi centro das festas em honra do Deus Menino e de S. Bartolomeu dos Mártires.

(Clique nas imagens para ampliar.)

Por mais um ano assistiu-se a uma aldeia repleta de gentes, de risos e conversas que ecoavam pelas pequenas ruas que a compõem.
As festas tiveram inicio no sábado com a garraiada, procissão das velas e com um baile de «aquecimento» abrilhantado pelo Duo dos Trovadores.
No Domingo, o dia alto da festa, a Banda de Coja acompanhada de uma alvorada de foguetes anuncia assim o inicio do dia em que celebra o Deus Menino. A eucaristia e a procissão pelas ruas da aldeia um dos momentos altos das festas. Já a Banda se ouvia de novo, mas desta feita para a Ressalva: o agradecimento pelo trabalho dos mordomos deste ano e um «acolhimento» aos novos mordomos. Seguiu-se o baile animado pela banda Trovadores com um fogo de artifício cuja figura central era o Deus Menino. Nesta noite, em especial, houve uma espécie de «discoteca» que se diz ter sido ouvida nas aldeias vizinhas.
Segunda-feira o tradicional dia da carne começou um pouco mais tarde que o costume e sempre acompanhado pelo acordeonista Angelo Braz, que nos brindou com o seu acordeão e musicas pela noite dentro. Este acompanhou os demais numa volta ao povo já noite dentro.
No último dia de festa, já celebrando São Bartolomeu dos Mártires houve a alvorada com foguetes e o grupo «Coiros de Cabra» e a já costumeira feira. Seguiu-se a celebração e procissão em honra do Santo Padroeiro de Badamalos. Os Coiros de Cabra foram durante a tarde fazer também eles uma ressalva dando o mote para o último baile das festas de Badamalos, que durou até tarde com algo novo, o Karaoke.
Os mordomos agradecem a vossa presença e Badamalos conta convosco para as festividades que estão para vir 2010/2011.
João Fonseca

Concerto dos UHF nas festas de São João Baptista em Aldeia Velha.

Vodpod videos no longer available.

jcl

Porque no próximo domingo é dia da Senhora da Graça no Sabugal, é esta a altura de falarmos da sua «capela»…
A Senhora da Graça foi sempre uma das festas mais importantes da cidade do Sabugal.

Ramiro Matos – «Sabugal Melhor»Ali se ia e vai duas vezes por ano, havendo a festa da Primavera, na chamada segunda-feira de pascoela, aliás feriado municipal, e a do Verão, no primeiro domingo de Setembro.
A ida em família à Senhora da Graça, a merenda nos pinhais e carvalhais em volta, são ainda hoje recordações boas que guardo da minha infância, onde não podiam faltar os rebuçados de açúcar (quem nunca os comeu, não sabe o que é bom…), ou a «santinha» de açúcar que o meu saudoso avô nunca se esquecia de me comprar e pendurar ao peito.
A Senhora da Graça era uma pequena ermida, onde mal cabiam cem pessoas, com uma imagem singela, mas de grande beleza (que dizem ser da Senhora do Castelo), objecto de grande veneração pelos habitantes do Sabugal.
Senhora da Graça - SabugalAs ameaças de que, com a construção da barragem, a Capela e a casa anexa ficariam submersas, levaram ao seu abandono e à construção de uma nova capela, maior e mais central face ao espaço, mas, permitam-me que o diga, da qual nunca gostei.
As antigas construções foram entretanto sofrendo os efeitos do tempo e do abandono e ameaçavam perder já o telhado a que se seguiria naturalmente o resto.
Soube agora que os actuais mordomos já meteram, felizmente, mãos à obra, e que a casa anexa já tem telhado novo (com uma comparticipação muito significativa da «Palegessos») e um novo soalho (oferta de «Ricardo & Ricardos»).
É agora urgente deitar mão à Capela, antes que a mesma desapareça!
Capela Senhora da Graça - SabugalFoi feita uma reprodução de uma fotografia da Senhora da Graça de 1936, da autoria daquele grande fotógrafo sabugalense que foi o, permitam-me que lhe chame assim, «Tó Cabeçudo», que anda a ser vendida para angariar o dinheiro necessário para o telhado, obra mais urgente.
Mas, no meu entender, deve ser a Capela toda que deve ser recuperada, e para isso todos devemos contribuir na medida das nossas posses…
E vou mais longe, aqui deixando a ideia de que, após a recuperação da capela, a Senhora da Graça ali seja de novo colocada, sendo, nos dias de festa, transportada em procissão para a capela nova.
Quem conhece a antiga e já ali rezou, sabe como até parecia que as preces chegavam mais rápido à Senhora…
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Presidente da Assembleia Municipal do Sabugal)
rmlmatos@gmail.com

JOAQUIM SAPINHO

DESTE LADO DA RESSURREIÇÃO
Em exibição nos cinemas UCI

Deste Lado da Ressurreição - Joaquim Sapinho - 2012 Clique para ampliar

Indique o seu endereço de email para subscrever este blog e receber notificações de novos posts por email.

Junte-se a 842 outros subscritores

PUBLICIDADE

CARACOL REAL
Produtos Alimentares


Caracol Real - Produtos Alimentares - Cerdeira - Sabugal - Portugal Clique para visitar a Caracol Real


PUBLICIDADE

DOISPONTOCINCO
Vinhos de Belmonte


doispontocinco - vinhos de belmonte Clique para visitar Vinhos de Belmonte


CAPEIA ARRAIANA

PRÉMIO LITERÁRIO 2011
Blogue Capeia Arraiana
Agrupamento Escolas Sabugal

Prémio Literário Capeia Arraiana / Agrupamento Escolas Sabugal - 2011 Clique para ampliar

BIG MAT SABUGAL

BigMat - Sabugal

ELECTROCÔA

Electrocôa - Sabugal

TALHO MINIPREÇO

Talho Minipreço - Sabugal



FACEBOOK – CAPEIA ARRAIANA

Blogue Capeia Arraiana no Facebook Clique para ver a página

Já estamos no Facebook


31 Maio 2011: 5000 Amigos.


ASSOCIAÇÃO FUTEBOL GUARDA

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL GUARDA

ESCOLHAS CAPEIA ARRAIANA

Livros em Destaque - Escolha Capeia Arraiana
Memórias do Rock Português - 2.º Volume - João Aristides Duarte

Autor: João Aristides Duarte
Edição: Autor
Venda: Casa do Castelo (Sabugal)
e: akapunkrural@gmail.com
Apoio: Capeia Arraiana



Guia Turístico Aldeias Históricas de Portugal

Autor: Susana Falhas
Edição: Olho de Turista
Venda: Casa do Castelo (Sabugal)



Música em Destaque - Escolha Capeia Arraiana
Cicatrizando

Autor: Américo Rodrigues
Capa: Cicatrizando
Tema: Acção Poética e Sonora
Venda: Casa do Castelo (Sabugal)



SABUGAL – BARES

BRAVO'S BAR
Tó de Ruivós

Bravo's Bar - Sabugal - Tó de Ruivós

LA CABAÑA
Bino de Alfaiates

La Cabaña - Alfaiates - Sabugal


AGÊNCIA VIAGENS ON-LINE

CERCAL – MILFONTES



FPCG – ACTIVIDADES

FEDERAÇÃO PORTUGUESA
CONFRARIAS GASTRONÓMICAS


FPCG-Federação Portuguesa Confrarias Gastronómicas - Destaques
FPCG-Federação Portuguesa Confrarias Gastronómicas Clique para visitar

SABUGAL

CONFRARIA DO BUCHO RAIANO
II Capítulo
e Cerimónia de Entronização
5 de Março de 2011


Confraria do Bucho Raiano  Sabugal Clique aqui
para ler os artigos relacionados

Contacto
confrariabuchoraiano@gmail.com


VILA NOVA DE POIARES

CONFRARIA DA CHANFANA

Confraria da Chanfana - Vila Nova de Poiares Clique para visitar



OLIVEIRA DO HOSPITAL

CONFRARIA DO QUEIJO
SERRA DA ESTRELA


Confraria do Queijo Serra da Estrela - Oliveira do Hospital - Coimbra Clique para visitar



CÃO RAÇA SERRA DA ESTRELA

APCSE
Associação Cão Serra da Estrela

Clique para visitar a página oficial


SORTELHA
Confraria Cão Serra da Estrela

Confraria do Cão da Serra da Estrela - Sortelha - Guarda Clique para ampliar



SABUGAL

CASA DO CASTELO
Largo do Castelo do Sabugal


Casa do Castelo


CALENDÁRIO

Março 2023
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Arquivos

CATEGORIAS

VISITANTES ON-LINE

Hits - Estatísticas

  • 3.251.119 páginas lidas

PAGERANK – CAPEIA ARRAIANA

BLOGOSFERA

CALENDÁRIO CAPEIAS 2012

BLOGUES – BANDAS MÚSICA

SOC. FILARM. BENDADENSE
Bendada - Sabugal

BANDA FILARM. CASEGUENSE
Casegas - Covilhã


BLOGUES – DESPORTO

SPORTING CLUBE SABUGAL
Presidente: Carlos Janela

CICLISMO SERRA ESTRELA
Sérgio Gomes

KARATE GUARDA
Rui Jerónimo

BLOGUES RECOMENDADOS

A DONA DE CASA PERFEITA
Mónica Duarte

31 DA ARMADA
Rodrigo Moita de Deus

A PÁGINA DO ZÉ DA GUARDA
Crespo de Carvalho

ALVEITE GRANDE
Luís Ferreira

ARRASTÃO
Daniel Oliveira

CAFÉ PORTUGAL
Rui Dias José

CICLISMO SERRA ESTRELA
Sérgio Paulo Gomes

FANFARRA SACABUXA
Castanheira (Guarda)

GENTES DE BELMONTE
Investigador J.P.

CAFÉ MONDEGO
Américo Rodrigues

CCSR BAIRRO DA LUZ
Alexandre Pires

CORREIO DA GUARDA
Hélder Sequeira

CRÓNICAS DO ROCHEDO
Carlos Barbosa de Oliveira

GUARDA NOCTURNA
António Godinho Gil

JOGO DE SOMBRAS
Rui Isidro

MARMELEIRO
Francisco Barbeira

NA ROTA DAS PEDRAS
Célio Rolinho

O EGITANIENSE
Manuel Ramos (vários)

PADRE CÉSAR CRUZ
Religião Raiana

PEDRO AFONSO
Fotografia

PENAMACOR... SEMPRE!
Júlio Romão Machado

POR TERRAS DE RIBACÔA
Paulo Damasceno

PORTUGAL E OS JUDEUS
Jorge Martins

PORTUGAL NOTÁVEL
Carlos Castela

REGIONALIZAÇÃO
António Felizes/Afonso Miguel

ROCK EM PORTUGAL
Aristides Duarte

SOBRE O RISCO
Manuel Poppe

TMG
Teatro Municipal da Guarda

TUTATUX
Joaquim Tomé (fotografia)

ROTA DO CONTRABANDO
Vale da Mula


ENCONTRO DE BLOGUES NA BEIRA

ALDEIA DA MINHA VIDA
Susana Falhas

ALDEIA DE CABEÇA - SEIA
José Pinto

CARVALHAL DO SAPO
Acácio Moreira

CORTECEGA
Eugénia Santa Cruz

DOUROFOTOS
Fernando Peneiras

O ESPAÇO DO PINHAS
Nuno Pinheiro

OCEANO DE PALAVRAS
Luís Silva

PASSADO DE PEDRA
Graça Ferreira



FACEBOOK – BLOGUES