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Realizou-se no passado domingo o quarto Passeio Micológico de Rendo, reunindo participantes do concelho e até de terras mais longínquas, como Mangualde e Caldas da Rainha.

Num dia em que o sol se escondia por entre as nuvens, os cerca de 70 participantes saíram pelas 10h para um passeio onde todos puderam ver no campo algumas espécies micológicas, seguindo as palavras do técnico da DRAP, o Engº Gravito Henriques.
À chegada à casa do povo, os participantes puderam saborear alguns cogumelos como entrada, seguidos da nossa já tradicional feijoada de javali e do queijo da nossa terra e tartes de cantarelus.
Pelo meio da tarde, foi feita a palestra do Engº Gravito Henriques, que identificou e definiu as várias espécies que se encontravam em exposição, as quais haviam sido apanhadas pelo nosso sócio Luís Marcos.
O final da tarde foi mais uma etapa gastronómica, em que foram confeccionadas várias espécies de cogumelos de outras tantas maneiras, inclusive um arroz de cogumelos.
plb (com ACDRRENDO)

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O deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar «Os Verdes», entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, sobre os maus cheiros provocados pelos esgotos a céu aberto na freguesia de Águas, concelho de Penamacor, e também sobre o funcionamento da ETAR que existe nesta Freguesia.

Segundo um comunicado divulgado pelo Partido «Os Verdes» (PEV), a pergunta formulada foi a seguinte:
«Em 3 de Dezembro de 2003 foi lançado o concurso público, por parte da Águas do Zêzere e Côa, para a construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) na freguesia de Águas, concelho de Penamacor, para tratar os efluentes desta freguesia conjuntamente com os da Aldeia do Bispo e de Pedrógão de São Pedro.
Segundo a comunicação social, perto desta ETAR, construída há cerca de 8 anos, de grau de tratamento secundário, correm esgotos a céu aberto, situação grave pelo cheiro insuportável que invade a freguesia sobretudo em época estival.
Para a Junta de Freguesia de Águas, os esgotos provenientes de Aldeia do Bispo deveriam ter uma conduta própria, conforme previa o projeto inicial. Contudo, de forma a economizar algum dinheiro, o projeto foi alterado causando esta situação de mau cheiro sentida pelas pessoas da localidade.
Embora a autarquia local tenha alertado a Câmara de Penamacor, o Ministério do Ambiente e as Águas do Zêzere e Côa, ainda não foi encontrada uma solução para resolver esta situação. Os cheiros insuportáveis associados ao esgoto a céu aberto, para além de colocar em causa a saúde pública, são um mau cartão-de-visita para os aquistas das Termas de Águas Santas que estão a funcionar em regime experimental.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª A Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1- Tem o ministério conhecimento desta situação?
2- Este ministério confirma que foram feitas alterações relativamente ao projeto inicial?
2.1- Se sim, quais? Quais os objetivos?
3- Porque se verifica o respetivo esgoto a céu aberto perto da ETAR?
4- Qual a entidade responsável por esta situação?
5- Que medidas estão a ser consideradas para resolver o problema dos maus cheiros na ETAR de Águas?»
plb

Ainda são vistas cegonhas no Casteleiro todos os anos, parece. Pelo menos nos últimos dois ciclos da presença delas, foram vistas. Um bom sinal. E um encantador regresso ao passado. Segundo sei, faltarão algumas semanas para estes magníficos pilotos do ar «darem à pista» na nossa terra… Atenção, voluntários: leiam estas linhas com espírito de defesa da Natureza, combinado?

Cegonhas no Casteleiro - Foto Ricardo Nabais

No meu cérebro, a cegonha é um ícone do Casteleiro antigo. Um casal de cegonhas sempre veio acasalar na torre da igreja. Torre que é outro dos ícones da minha infância, pelo fascínio da altura mas também pelo som inconfundível e regular do bater das horas do relógio da época.
Tanto quanto sei, a cegonha só gosta de terras quentes. Talvez por isso, na nossa região, só são registadas no Casteleiro, em Figueira de Castelo Rodrigo e no Fundão.
Leio que é um animal monogâmico (o casal, macho e fêmea, mantém-se sempre), chega a ter um metro de altura e a pesar quase três quilos.
Põe entre 3 e 5 ovos por ano.
E depois vêm os pequeninos, que são muito indefesos e muito protegidos. Era célebre o vai-vem do macho para ir buscar comida enquanto a mãe continuava no alto da torre, no ninho feito de vides.
Ah!, a cegonha é um animal mudo. Manifesta-se batendo as «carchanetas», ou seja, batem as duas partes do bico, fazendo um barulho ritmado muito característico.

Censos de cegonhas
Não sabia mas fiquei muito satisfeito em saber: há um grupo de observadores de cegonhas do Distrito da Guarda. Na época de chegada das cegonhas à zona, ali por alturas de meio inverno, eles entram em acção e o seu «blog» reanima-se a cada ano até à sua partida para as Áfricas, ao que parece na entrada do Verão.
Quem quiser aceder ao sítio deste grupo de verdadeiro serviço público e até com eles colaborar pode entrar e procurar o que mais lhe interesse na plataforma «Censos da Cegonha». Aqui.
Um jovem da minha aldeia, Ricardo Nabais, autor de uma das fotos com que se ilustra esta peça, é colaborador da página citada.
Este grupo tem registos de presença de cegonhas no Casteleiro nas duas últimas épocas. Mais propriamente em Fevereiro de 2010 e em Janeiro e Junho de 2011.
E regista, até, o carinho com que são «tratadas» e ajudadas. Um exemplo: «Na freguesia do Casteleiro, Concelho do Sabugal, há já alguns anos que existe um ninho numa quinta com exploração de vacas que agora passou a exploração de ovelhas. Foi o próprio proprietário que colocou uma plataforma para elas fazerem o ninho, e este ano já chegaram, andando arrumar a casa para criarem mais uns filhotes».
Cegonhas no Casteleiro - SabugalNo ano passado, lia-se o seguinte: «As crias das cegonhas já se começam a ver dentro dos ninhos. Hoje fizemos a monitorização de dois ninhos: o da Freguesia do Casteleiro tem duas crias, bem como o do Sabugal, que também tem duas crias».
E um apelo do grupo de voluntários: «Quem tiver informação e quiser colaborar, contacte-nos».
É de apreciar esta dedicação às cegonhas da nossa região. E é de apoiar esta actividade cívica essencial.
Aguardemos a vinda das cegonhas este ano e a retoma do ciclo. É sinal de vida saudável e diversificada no planeta.

Nota
Se desejar ter acesso a mais informação sobre a vida e migrações das cegonhas pode visitar a página online da Naturlink. Vale mesmo a pena.
Aqui.
«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes

Provenientes do viveiro de Manteigas foram lançadas ao rio Côa, no dia 30 de Julho, mil e duzentas pequenas trutas, do tamanho de um dedo, em vários açudes da área geográfica de Vale de Espinho e Fóios.

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaNa qualidade de Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios acompanhei os dois funcionários dos Serviços Florestais e, no final, a Junta ofereceu-lhes um almoço no restaurante do Sr. José Nabeiro do Soito.
Apela-se à melhor compreensão das populações das nossas localidades para que não pratiquem o crime de envenenamento das águas só pela ganância de apanharem uns quilos de trutas para uma farra.
É que para apanharem três ou quatro quilos de trutas, a que poderão corresponder trinta ou quarenta, matam mais de trezentas ou quatrocentas se tivermos em conta as muitas pequenas que morrem e que ninguém aproveita.
Com o dinheiro da lixívia poderiam comprar três ou quatro quilos de trutas no viveiro e fazerem a farra.
Por favor, respeitem aquilo que é de todos!
Agradecemos aos Serviços Florestais a disponibilidade e já agora pedimos-lhe que façam uma séria fiscalização durante os meses do Verão e que castiguem severamente os criminosos caso sejam apanhados.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

As associações do concelho do Sabugal que celebraram protocolos com o Município para a manutenção de equipas de sapadores florestais, comprometeram-se a garantir o desempenho de funções por parte dessas equipas no quadro da gestão e da defesa da floresta.

Conforme o Capeia Arraiana já noticiou, a Câmara Municipal do Sabugal celebrou protocolos para a manutenção de equipas de sapadores florestais com as seguintes associações: Coopcôa, Acrisabugal, Assembleia de Compartes da Freguesia de Malcata, Conselho Directivo do Baldio dos Fóios, Comissão de Compartes da Freguesia de Aldeia Velha e Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários do Sabugal e do Soito.
As equipas de sapadores florestais terão de cumprir as suas tarefas dentro das exigências inerentes às suas funções específicas.
De acordo com a lei o sapador florestal é um trabalhador especializado, com perfil e formação específica para defender a floresta. Cabe-lhe, entre outras funções específicas, a limpeza da floresta, a gestão dos combustíveis decorrentes dessa limpeza, o acompanhamento da realização de fogos controlados e a realização de queimadas.
O sapador deve ainda exercer funções de sensibilização do público para as condutas que deve ter em matéria de prevenção, nomeadamente acerca do uso do fogo na floresta. Também tem funções de vigilância, neste caso em colaboração com a Guarda Nacional Republicana. Cabe-lhe fazer a primeira intervenção em caso de incêndio, assim como garantir as acções de rescaldo após a extinção dos fogos.
plb

O Núcleo regional da Guarda da associação Quercus, em parceria com a Birds & Nature, com o apoio da autarquia da Guarda, vai organizar um Workshop de Iniciação ao Birdwatching nos dias 12 e 13 de Maio.

A grande diversidade paisagística, da Serra da Estrela, a existência de diferentes ecossistemas, nomeadamente zonas húmidas, florestas, montanha, praias fluviais, escarpas, zonas agrícolas, entre outras, levaram à organização da iniciativa.
A Quercus e a Birds & Nature, pretendem promover a reflexão sobre as potencialidades turísticas que os recursos ornitológicos representam, e que valorizam e promovem o património natural em benefício das comunidades, dos operadores económicos e da experiência proporcionada aos visitantes.
Esta formação inclui temas como a iniciação ao Birdwatching, a identificação de grupos específicos de aves, a identificação de aves de determinadas áreas geográficas e assuntos como a fotografia ou a ilustração de aves.
O Workshop compreende uma parte prática e uma parte teórica; esta última, no entanto, incide essencialmente em aspectos como o trabalho de identificação com fotografias e o treino de audição de cantos e vocalizações.
Este curso tem uma duração de dois dias (um dia no caso dos workshops), decorrendo habitualmente durante um fim-de-semana. A carga horária usual é de 12 horas. O Workshop de Identificação das Aves da Serra da Estrela, de um dia e meio (cerca de 3 horas de parte teórica e cerca de 9 horas de parte prática)
Com o objectivo de obter um elevado nível de aprendizagem e de participação. O workshop é limitado a 25 participantes.
O preço de inscrição é de 40 euros, e inclui o acompanhamento técnico permanente do formador, o manual do Workshop, a checklist das espécies a observar, o certificado de participação, a disponibilização de binóculos, telescópios e guias de campo, bem como seguro de acidentes pessoais.
plb (com Quercus – Núcleo Regional da Guarda)

A Câmara Municipal do Sabugal decidiu elaborar um projecto de regulamento que define as regras a que deve submeter-se o serviço de gestão de resíduos urbanos no Município do Sabugal, bem como a gestão de resíduos de construção e demolição.

O novo regulamento substituirá o Regulamento de Higiene e Limpeza da Via Pública e Espaços Urbanizados, que está em vigor.
O projecto de regulamento define que o Município do Sabugal é a entidade responsável por assegurar a provisão do serviço de gestão de resíduos, gerindo a recolha indiferenciada, cabendo por sua vez à empresa «Resistrela – Valorização de Resíduos Sólidos», a responsabilidade pela recolha selectiva, triagem, valorização e eliminação dos resíduos urbanos produzidos.
Nos termos da lei e do novo regulamento, cabe ao Município assegurar o encaminhamento regular e adequado dos resíduos urbanos, garantindo a qualidade e a continuidade desse serviço, bem como a elaboração de planos e estudos necessários para a boa gestão do sistema.
Aos utilizadores cumprirá fazer bom uso dos equipamentos de recolha, acondicionar correctamente os resíduos, cumprir o horário de deposição estabelecido e respeitar as regras de deposição e separação do lixo.
O serviço de recolha considera-se disponível desde que o equipamento para o efeito se encontre instalado a menos de 100 metros (no Sabugal) ou a menos de 200 metros (nas restantes freguesias) do prédio e que o Município efectue uma recolha frequente.
O regulamento define ainda que o sistema engloba as várias fases do processo, que vão do acondicionamento dos resíduos, passando pela deposição e concluindo-se com a sua recolha e transporte.
No que toca ao acondicionamento, as pessoas que produzem os resíduos são responsáveis pelo seu acondicionamento adequado, garantindo a higiene e a salubridade, colocando-os em sacos de plástico devidamente fechados e evitando o espalhamento e o derrame dos mesmos.
A recolha é da responsabilidade do Município, que deverá efectuar circuitos pré-definidos, com uma frequência que salvaguarde a saúde pública, o ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos.
A recolha selectiva será da responsabilidade da empresa Resistrela, que garantirá a existência de um ecocentro na sede do concelho para a deposição de resíduos específicos.
Os óleos alimentares usados serão recolhidos em contentores localizados em pontos específicos. Já a recolha de equipamentos electrónicos será processada por solicitação expressa, de modo a definir-se a hora, data e local para a recolha.
Quanto aos resíduos de obras particulares isentas de licença, a sua recolha terá de ser agendada com os serviços do Município mediante o pagamento de uma tarifa ou, em alternativa, poderá ser o próprio munícipe transportar esses resíduos para um contentor que existirá no Ecocentro.
Os resíduos urbanos de grandes produtores, serão depositados, recolhidos e transportados pelos próprios produtores, sem prejuízo de haver acordo com a entidade gestora para a realização da tarefa.
O regulamento estabelece ainda as normas a observar na celebração de contratos para a recolha dos resíduos e os tarifários correspondentes à prestação de serviços neste âmbito.
Quem desrespeitar as normas definidas no regulamento pratica contra-ordenação, pelo que ficará sujeito a coimas que serão aplicadas pela entidade gestora do sistema – a Câmara Municipal.
plb

«Saída Patada da Mula» é o nome da caminhada que a associação Transcudânia – Associação Cultural do Concelho do Sabugal – vai realizar na Serra da Malcata, no dia 25 de Março.

A Transcudânia esclarece que este será um «percurso pedestre pelo trilho da Patada da Mula, pela Serra da Malcata, onde se pode observar a fauna, a flora e a bela paisagem da Serra», dando assim o mote para um dia diferente, a passar em contacto com a Natureza e os seus encantos.
O ponto de encontro será a entrada Norte da aldeia do Meimão, pelas 9 horas do dia 25 de Março.
A associação aconselha os participantes a não se esquecerem de transportar consigo um almoço volante, água, calçado apropriado para caminhadas, binóculos e câmara fotográfica.
Os interessados em participarem nesta aliciante «saída» deverão inscrever-se até ao dia 20 de Março através do contacto de telemóvel 917906406.
O preço de inscrição é de 3 euros para não sócios, sendo porém gratuito para os associados da Transcudânia.
A Associação informou ainda que apoia e aconselha igualmente à participação na «Caminhada pelo Castanheiro do Guilhafonso», que terá lugar no dia anterior, 24 de Março, organizada pelo Núcleo da Quercus na Guarda.
Trata-se da caminhada do Dia da Árvore, pelo que seguirá o trilho que conduz ao célebre Castanheiro do Guilhafonso, um dos mais belos exemplares de Portugal. A partida para este passeio pela natureza acontecerá na rotunda da Rasa, ás 9 horas.
plb

O número 6 da revista de pedestrianismo «Itinerante», com a edição dedicada aos «Trilhos do Contrabando», foi apresentada no Sabugal, no dia 18 de Fevereiro

A revista Itinerante é a primeira e única revista de pedestrianismo nacional, com uma abordagem temática dos percursos pedestres que apresenta. A mesma dedicou a última edição (de Fevereiro de 2012) ao Tema «Por Trilhos do Contrabando», falando na raia e nos percursos que antigamente seguiam os contrabandistas. Também aborda as histórias dos contrabandistas e dos guardas-fiscais, da gastronomia tradicional e do património dos lugares pelos quais se sugerem viagens de sonho e de fantasia.
Contém uma interessante entrevista com José Manuel Campos, presidente da Junta de Freguesia dos Fóios, que fala sobre o contrabando dos tempos idos, em que se subia e descia a serra das Mesas para se ganhar a vida atravessando a fronteira com mercadorias, pondo-se a vida em risco, pois era um comércio proibido, efectuado através de uma fronteira fortemente vigiada.
Como sugestão aos amantes das caminhadas apresenta-se, entre outros, o trilho «de Fóios a Navasfrias», passando pela nascente do rio Côa e pela serra das Mesas, num percurso com cerca de 10 quilómetros, relativamente fácil de seguir, ainda que se tenha que subir e descer uma montanha, e enquadrado por paisagens amplas e de grande beleza natural.
A revista Itinerante tratou de outros temas, nas edições anteriores: «Por Trilhos das Invasões Francesas», «Por Trilhos em redor dos Faróis de Portugal», «Por Trilhos das Linhas de Torres Vedras», «Por Trilhos do Caminho de Santiago, em Ano Jacobeu», «Por Trilhos da República», «Por Trilhos das 7 Maravilhas Naturais de Portugal».
A revista tem um portal na Internet aqui, que a complementa e que permite a descarga dos trilhos para GPS.
plb

As árvores que ornamentavam a Praça da República, junto ao velho chafariz, foram derrubadas por ordem da Câmara Municipal do Sabugal, o que provocou a indignação de alguns sabugalenses.

Segundo o Capeia Arraiana apurou, alguém se queixou à Câmara Municipal de que as árvores antigas da Praça da República, junto à fonte, estavam caducas, em risco de queda iminente e que sujavam os automóveis quando se estacionavam naquele local. Vai daí, face à alegada queixa, decidiram cortar as árvores, ainda que fossem muito antigas.
Na manhã de hoje, 26 de Janeiro, alguns funcionários, munidos de motosserra, cumpriram as ordens superiores e cortaram rentes os troncos das árvores.
Naquele canto da emblemática Praça da República, o largo onde está sedeada a Câmara Municipal do Sabugal e que constitui o centro administrativo da cidade, está um antigo chafariz, que é o mesmo que o prémio Camões de 2011, o poeta sabugalense Manuel António Pina, diz estar entre as suas memórias de infância mais antigas. No local, à sombra das árvores, esteve durante anos instalada a praça municipal, onde todos os dias se vendiam frutas e legumes, antes de ser transferida para o largo fronteiro ao Tribunal.

Este tipo de árvores, que fazem parte dos núcleos históricos das nossas aldeias, vilas e cidades, deveriam ser rigorosamente protegidas e o seu eventual derrube teria de obedecer a critérios de rigor, que, preferencialmente, passassem por uma discussão pública acerca dessa necessidade e dessa oportunidade.
plb

O Núcleo da Guarda da Quercus organiza, no fim-de-semana de 11 e 12 de Fevereiro, o Curso de Formação para Educador Ambiental, que fornecerá conteúdos teóricos e metodologias práticas sobre o que é ser, hoje em dia e à luz das necessidades das sociedades actuais, um educador ambiental.

Segundo a Quercos, «aquele que se intitula de Educador Ambiental assume uma importância de extrema relevância, a nível de preparação, comunicação e divulgação através de “campanhas/investigação” integradas no âmbito da informação e divulgação ambiental».
Tem-se verificado um crescente recrutamento de pessoas com este tipo de formação, nomeadamente por entidades e empresas privadas de diferentes áreas, segundo dados da Comissão Europeia.
O futuro passa por «uma compatibilidade equilibrada com o ambiente, correspondendo às exigências de mercado e consumo de um modo cada vez mais sustentado em que se exige uma reorganização e estruturação de mentalidade na adopção de um comportamento ambientalmente consciente», diz ainda o Núcleo da Guarda da Quercus no comunicado que divulgou acerca do assunto.
O curso de Educação Ambiental que a Quercus proporciona pode garantir aos participantes «a oportunidade de vivenciar metodologias utilizadas em Educação Ambiental, como dinâmicas de grupo, jogos cooperativos, arte-educação, visualização criativa, actividades práticas, de sensibilização e de integração».
Informações e inscrições podem ser solicitadas para o endereço electrónico guarda@quercus.pt.
plb

«BOTÂNIA – A beleza da natureza inserida no seu lar ou empresa». A Natureza aliada à sustentabilidade para um equilíbrio perfeito nos ambientes domésticos e profissionais. Os ingredientes biologicamente naturais estão disponíves na CriarteCôa do Sabugal.

Botânia - CriarteCôaAs árvores, plantas e flores artificiais podem tornar-se um complemento decorativo importante para qualquer habitação, loja, escritório, sala de espera, hall de entrada, zona comum e outros; promovendo o contacto com a natureza, tão essencial para o equilíbrio do ser humano, criando o seu próprio jardim artificial interior, proporcionando ao homem um conforto físico e emocional que só a natureza é capaz de transmitir.
A CriarteCôa, empresa de artes gráficas e publicidade, localizada na Rua do Rio Côa, 7, Sabugal (em frente ao tribunal), vai realizar o evento temporário «Botânia» a partir do dia 21 de Novembro, nas suas instalações, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30.
A exposição «Botânia» coloca à disposição dos visitantes uma vasta gama de produtos, de fabrico nacional, adaptáveis às necessidades domésticas e empresariais por medida e de acordo com o espaço disponível, tendo sempre em conta todos os factores importantes para uma decoração harmoniosa num ambiente fechado onde se pretende recriar os espaços naturais e abertos:
– Árvores, plantas e flores em materiais biodegradáveis e não poluentes.
– Troncos naturais tratados sem qualquer produto químico ou tóxico.
– Folhagem à base de tecidos impressos.
A sua magnitude permanece durante todas as estações, não exige cuidados especiais e apresenta grande durabilidade.
Valorize a natureza de uma forma diferente… visitando a exposição da CriarteCôa no Sabugal.

Divulgação da CriarteCôa na RTP-Iniciativa. Aqui.
Isilda Silva

Nos contactos que vou tendo com os meus conterrâneos a castanha, sobretudo nesta época, vem sempre à baila. Em Foios não há ninguém que não tenha castanheiros e se houvesse alguém que não tivesse apanharia, certamente, os de alguém, de meias ou de terças.

(clique nas imagens para ampliar.)

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaTanto o secretário como o tesoureiro da Junta de Freguesia de Foios são excelentes produtores de castanha e como lido com eles praticamente todos os dias, vou escutando as conversas que travam, com as muitas pessoas que passam pela Junta, pelo que estou bastante bem informado sobre esta actividade.
As pessoas dos Foios estão deveras satisfeitas com a produção e com a venda, no presente ano de 2011.
As primeiras castanhas que caíram, ainda com um tempo de Verão, assustaram as pessoas. A ausência da chuva e o calor faziam com que as castanhas ficassem algo secas ou «bladas» como por cá se diz.
Os compradores do costume também não apareciam e as pessoas já deitavam contas à vida.
Algum comprador que ia aparecendo era ele que fazia o preço e ia dizendo às pessoas que as castanhas não tinham procura.
As pessoas dos grandes centros em vez de procurarem as quentes e boas castanhas procuravam os gelados.
Finalmente o S. Pedro fez a vontade às pessoas e a chuva e o vento vieram em abundância, quando a maioria dos castanheiros se encontravam ainda bastante carregados.
A castanha engrossou um pouco mais e ficou muito mais luzidia como por aqui se diz. Foi um milagre.
Os compradores começaram a vir em força e já não havia castanhas que chegassem. Antes do dia de Todos os Santos as camionetas não paravam de chegar. Alguns compradores vinham duas vezes no dia e outros até por cá dormiam.
Então aí é que os produtores tiveram sorte. Os compradores eram muitos e quase entraram em despique.
Acabaram por pagar a castanha a um preço que as pessoas já consideram, mais ou menos justo.
A maioria vendeu a um euro e meio muito embora algumas tivessem ficado por um e vinte ou um e trinta.
Penso que das mais de 150 toneladas que se produzem nos Foios poucas castanhas devem ter ficado debaixo dos castanheiros.
Fico muito feliz quando converso com as pessoas e as vejo entusiasmadas a ponto de dizerem: Quando verifico que tenho um castanheiro a secar planto, de imediato, três.
Cá pelos Foios todos nos incentivamos uns aos outros porque toda a gente tem plena consciência da enorme importância do castanheiro.
Seria bom que se fizessem estudos e levantamentos, em todo o concelho do Sabugal, e que se incentivassem as pessoas a plantar grandes soutos.
Apelo igualmente às entidades oficiais, nomeadamente e sobretudo à Câmara Municipal, para que se debrucem sobre esta problemática.
O escoamento este ano correu bastante bem mas não estamos livres de anos maus.
O trabalho que se vai desenvolvendo na Colónia Agrícola Martin Rei é já muito importante mas julgo que se poderá ir muito mais além, para bem de todos.
Se os castanheiros secaram em algumas zonas do nosso Município, outrora consideradas mananciais, teremos que ser corajosos e arrancar com novas experiências.
Se os nossos ex-governantes não tivessem dado subsídios para se arrancarem, pomares, vinhas e outras espécies talvez não tivéssemos chegado ao estado de desgraça em que nos encontramos.
Mas tudo o que acabo de referir não nos deverá levar à revolta e ao desânimo, pura e simplesmente. Bem pelo contrário.
O nosso Concelho tem muitas potencialidades, nos mais variados aspectos, pelo que teremos que ser corajosos e organizados.

Arregaçar as mangas e mãos à obra!

«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Nos últimos vinte anos assistimos ao fim da divisão da Europa em dois blocos político-militares e à multipolarização do mundo, com o fim da «guerra-fria». A consequência, foi a aceleração da unificação a nível financeiro, económico, social, tecnológico e informativo, do espaço planetário, que já estava em curso com o inicio da era moderna e a que chamamos globalização. (continuação.)

João Valente

João Valente - Arroz com Todos - Capeia ArraianaII – Cidadãos medíocres
Atingimos assim uma sociedade de «cidadãos medíocres» que não querem ter que escolher o que é digno de estima, e que perdendo esse hábito, têm cada vez mais dificuldade em articular em público questões com um conteúdo moral sério, que lhes parecem violar o espírito democrático da tolerância, porque exigem a escolha entre melhor e o pior, o bem e o mal. Uma sociedade de «cidadãos ignorantes», que segundo Francis Fukuyama, «querem saír por ai abraçando todas as pessoas, dizendo-lhes que por mais miserável e vil que seja as suas vidas, têm, mesmo assim dignidade, são alguém». De cidadãos amorais que «não estão dispostos a excluír, como indigno, qualquer acto ou pessoa».
Sem capacidade de deliberar, ou seja de realizar escolhas políticas, de se comprometer moralmente, o cidadão torna-se indiferente à implicação das decisões políticas no seu futuro, centrando-se na sua privacidade, na satisfação dos interesses próprios do momento e reduzindo a vida política à mera formalidade procedimental que sustenta o status quo, que mais não é, segundo Pascal Bruckner, referindo-se ao execício cíclico do direito de voto, que «mudar de pessoal político como fazemos zapping na televisão, por fadiga das mesmas imagens», escolher apenas aqueles que absorvem catarquicamente a culpa e responsabilidade que os «cidadãos medíocres» afastaram de si.
Como consequência, temos a apetência pelo relativismo, em que todos os sistemas de valores são relativos ao tempo e lugar, não sendo nenhum deles verdadeiro, mas apenas reflexo de interesses dos seus proponentes. Deste ponto de vista, o «cidadão medíocre» acredita que o seu modo de vida é tão bom como qualquer outro e que por tal motivo realiza-se ficando em casa, auto-satisfeito da sua tolerância e ausência de fanatismo.
Não é por acaso que na democracia moderna os cidadãos se preocupam mais com os ganhos materiais e vivem num mundo económico dedicado à satisfação de uma miríade de necessidades do corpo. A felicidade consiste no bem-estar individual, compreendido não como vida feliz, mas atomisticamente, como instante feliz, acesso súbito, casual e fugaz na busca do conforto de uma vida burguesa, em que a privacidade e a satisfação dos desejos individuais é o valor essencial.
Uma «vida nua», sem afectos, apática, acomodaticia, sem, nas palavras do Zaratrustra de Nietzsche, «qualquer crença ou superstição», sem personalidade, incapaz de iniciativa e de resistência, socialmente irrelevante, cedendo à mais leve pressão, sofrendo todas as influências, adaptável a todas as circunstâncias e atenta a qualquer vantagem pessoal, de moral equilibrista e oportunista.
De forma eloquente, Zygmunt Bauman caracterizou a psicologia social destes «cidadãos medíocres»: «Estão fora da sua órbita o engenho, a virtude e a dignidade, privilegios dos caracteres excelentes; sofrem deles e os desdenham. São cegos para as auroras; ignoram a quimera do artista, o sonho do sábio e a paixão do apóstolo. Condenados a vegetar, não suspeitam que existe o infinito para lá dos seus horizontes. O horror do desconhecido os ata a mil prejuízos, tornando-os timoratos e indecisos: nada aguça a sua curiosidade; carecem de iniciativa e olham sempre o passado, como se tivessem olhos na nuca. São incapazes de virtude; não a concebem ou lhes exige demasiado esforço. Nenhum afan de santidade alvoroça o sangue em seu coração; às vezes não delinquem por cobardía ante a culpa.»
E Antero de Quental, no «Ensaio Sobre o Futuro da Música», resumiria esta patologia como um «espírito cheio de esperança e vazio de crenças, alimentando de sonhos um infinito desejo de realidades, triste até à morte, alegre até ao frenesi, atrevido, intemerato – e desolado».
Em suma, uma sociedade de “cidadãos medíocres», incapazes de conceber uma perfeição, de formar um ideal; rotineiros, honestos e mansos; que pensam com a cabeça dos outros, compartillham a hipocrisia moral e ajustam o seu carácter às suas conveniências egoístas. Uma cidadania de homens vulgares, vivendo na contradição intima entre o sentimento de infinita liberdade e uma consciência infeliz, nas palavras de Hegel, porque apesar de livres para agirem e darem o seu contributo individual para uma sociedade melhor, as suas características são imitarem todos os que o rodeiam, pensarem com a cabeça alheia, serem incapazes de ideais próprias, adaptados que estão a viverem em rebanho.
Por isso não me surpreendi quando vi recentemente Julius Assange, numa manifestação de indignados, gritar a palavra de ordem de que «somos indivíduos»; da mesma forma que foi natural o meu apelo de colaboração numa acção popular contra a ilegalidade do atentado ao património, em Sortelha, «cair», salvo algumas honrosas excepções, «em saco roto».
Tudo não são mais que sintomas patológicos do mesmo «espírito cheio de esperanças e vazio de crenças», da «consciência infeliz», que caracterizam os «cidadãos medíocres» da sociedade moderna; dessa «coisa essencialmente moderna» que é a «ambição ilimitada, junto com um doloroso sofrimento, uma fraqueza mórbida, uma vaga e indefinível doença», nas palavras de Antero de Quental.
«Arroz com Todos», opinião de João Valente

joaovalenteadvogado@gmail.com

O Vale Glaciar do Zêzere vai ter um Centro de Interpretação. A obra tem a assinatura de Esmeraldo Carvalhinho, presidente da Câmara Municipal de Manteigas. Reportagem e edição da jornalista Paula Pinto com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero–Douro, tem em curso a realização de Sessões Informativas sobre o Projecto Self-Prevention em diversas localidades.

A bolsa de emprego para trabalhar no projecto Self Prevention continua aberta, esperando o AECT pelo recebimento das respectivas candidaturas, que poderão ser apresentadas no portal http://www.self-prevention.com, na secção «bolsa de emprego». Ou, em alternativa, os interessados podem contactar as respectivas Juntas de Freguesia, que lhes facultarão os contactos da equipa técnica do AECT Duero-Douro.
Ainda durante o presente mês do Outubro, em articulação com o centro de formação profissional da Guarda e o centro de formação profissional de Bragança, o Self-Prevention vai iniciar a formação especializada para os futuros trabalhadores.
Segundo o Director Geral do AECT Duero-Douro, Jose Luis Pascual Criado, «de entre todos os perfis profissionais necessários para a implementação do projecto, os primeiros a ser incorporados na fase inicial serão os de funcionários de explorações de caprinos e Funcionários de Empresa Láctea/ Queijarias».
O Self-Prevention é um projecto transfronteiriço da AECT que conta com o apoio dos governos português e espanhol e que aposta na utilização de cabras para prevenção de incêndios florestais em territórios transfronteiriços. O AECT Duero-Douro agrupa 63 localidades fronteiriças portuguesas e espanholas num total de 187 entidades.
plb

Não me restam dúvidas de que quando o homem quer a obra acontece. No âmbito das jornadas de «geoturismos» que, sob os auspícios da Câmara, foram levadas a efeito no nosso Município, não posso deixar de referir três técnicos, três bons rapazes do nosso concelho, que desempenharam um excelente papel. Assim houvesse muitos.

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaRefiro-me concretamente ao José Luis Nobre, ao João Paulo Cabral e ao Victor Clamote.
Dei conta de quanto estes três Senhores trabalharam para que tudo corresse na perfeição. E correu.
Apraz-me ainda registar o querer e a vontade de um quarto ilustre Sabugalense que também está a desempenhar um importantíssimo papel nos mais variadíssimos aspectos ambientais. Este Senhor é do Casteleiro e chama-se: Ricardo Nabais.
É com imenso prazer que escrevo este artigo alusivo ao trabalho que ultimamente se tem por cá desenvolvido.
Certamente que haverá, muitos outros jovens, dos dois sexos, que também se interessam pelos mais variados aspectos ambientais.
Mas todos não seremos demais para podermos fazer um trabalho, ao qual se dava pouca importância, e que agora começa a mexer com muita coisa.
A Serra das Mesas, à qual um dia o Dr. Bernardino Henriques chamou de «serra esquecida» é, de facto, um tesouro que estava absolutamente ignorado e esquecido.
Agora, desde que se começou a dar vida à serra, já são muitas as pessoas que se deslocam para estas paragens com a intenção de observarem os mais diversos aspectos morfológicos.
Deveremos ficar, naturalmente, satisfeitos mas também com a certeza de que o muito que já fizemos ainda é pouco em relação a tudo quanto há para fazer.
Faço portanto um apelo aos amigos acima referidos, e a outros que se queiram juntar, para que continuem a trabalhar com vontade e com afinco de modo a que possamos conseguir o tal «Geoparque» para todo o concelho de Sabugal.
A Câmara Municipal também está empenhada na criação do «Geoparque» até porque o Sr. Presidente e a Sr.ª Vice-Presidente, têm acompanhado e prestado todo o apoio a estas iniciativas.
Temos ingredientes, em abundância, mas temos que aprender a confeccioná-los.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Não me posso esquecer que, há uns anitos atrás, se dizia que Foios era o calcanhar do mundo. Um horto, como dizia o Alcalde de Navasfrias, Celso Ramos. Felizmente que tudo va cambiando. Calcanhar do mundo nunca mais!

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaNo dia 2 de Julho com a inauguração da estação de biodiversidade, na Serra das Mesas, metemos mais um grão no papo da galinha.
As sessenta pessoas que decidiram participar, neste evento, certamente que não se irão arrepender de terem vindo.
As Técnicas, que durante alguns anos andaram envolvidas nesta actividade, devem ter dado o tempo por bem empregue.
Depois do excelente trabalho que levaram a efeito certamente que se sentiram recompensadas e reconhecidas pela população de Foios e por muitas outras pessoas que se dignaram estar presentes.
A maioria das pessoas chegaram ao Centro Cívico por volta das 9,30 horas e às 10 toda a gente estava na Serra das Mesas para se dar início à inauguração da Estação da Biodiversidade.
Junto do primeiro, dos nove painéis, explicaram no que consistia a estação e chamaram a atenção de todas as pessoas para a quantidade e diversidade dos mais variados aspectos relacionados com a fauna e flora da região.
O almoço que a Junta de Freguesia de Foios promoveu, com as carnes assadas no famoso grelhador das castanhas, aconteceu por volta das 13 horas tendo deliciado todos presentes.
A Dr.ª Ilda Manso com o seu acordeão e com os mais diversos instrumentos musicais, que distribui por pessoas da assistência, anima e dá alma ao grupo. O famoso Zé Leal, o nosso Cristiano Ronaldo, que canta e encanta, faz uma boa parelha com a Ilda Manso entre nós conhecida pela «IZINHA».
Após o almoço e depois de muito se ter cantado e dançado toda a gente se deslocou para os Foios para tomar café e copa como estava combinado. Seguidamente iniciou-se a ronda pelas capelinhas dos Foios e ninguém queria descolar.
O grupo das biólogas, fantásticas raparigas, tinham que partir para longe mas não tinham pressa. O Zé Leal e a Izinha brindavam-nas com mais uma canção do adios amigo e, vai mais uma mini, até que chegou a hora.
Gostaram e prometeram voltar tão depressa quanto possível.
Foi também com imenso agrado que registei a presença do Sr. Presidente da Câmara, Vice Presidente(a), ex-Presidentes Morgado e Manuel Rito. Obrigado por terem vindo. A Vossa presença muito nos honra e dá-nos força e alento para prosseguirmos a caminhada.
Inaugurámos a estação da biodiversidade e vamos procurar mantê-la viva de modo a que constitua mais um factor progresso e de atracção turística.
Quem pretender visitá-la poderá contactar com a Junta de Freguesia de Foios, com a Câmara Municipal de Sabugal ou com a Ayuntamiento de Navasfrias.
Turísmo é futuro!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

A Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, de parceria com o Museu Nacional de História Natural e o Centro de Biologia Ambiental, estão a realizar a iniciativa «11 Caminhos + 1 – Percursos na Biodiversidade», que irá percorrer Portugal de Norte a Sul, passando pelos Fóios, freguesia do concelho do Sabugal.

A iniciativa, que está integrada no programa de Comemorações do Centenário da Universidade de Lisboa, consiste na inauguração de doze Estações da Biodiversidade.
O programa começou em Carrazeda (Bragança), no dia 18 de Junho, e acaba em Vale Gonçalinho (Beja), em 29 de Outubro. No total vão ser percorridos 12 caminhos, para conhecer a biodiversidade e usufruir de paisagens naturais muito diferentes, sempre ao fim-de-semana. Os passeios têm uma duração aproximada de três horas, são gratuitos e acessíveis a todos os públicos. Não são necessárias inscrições prévias.
Os participantes serão guiados por dois investigadores convidados – um botânico e um entomólogo. As Estações da Biodiversidade são percursos pedestres onde se encontram instalados oito painéis informativos com imagens e comentários sobre plantas e animais comuns. Nas inaugurações, após uma breve introdução ao projecto, é feita uma visita guiada pelos investigadores convidados
A maior parte das doze Estações da Biodiversidade localizam-se na rede Natura 2000.
A estação de Fóios, no concelho do Sabugal, junto à fronteira com Espanha, será inaugurada no dia 2 de Julho, correspondendo ao terceiro passeio da biodiversidade.
A iniciativa é apoiada por diversas associações ambientalistas e autarquias, incluindo a Câmara Municipal do Sabugal e a Junta de Freguesia dos Fóios.
Contactos:
bioeventos2010@museus.ul.pt
Tlm. 919515693/966972205
plb

A necessidade de alertar as populações para o perigo de incêndio no verão que se aproxima levou a GNR, através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) a executar um programa de prevenção que passa por diversas sessões de esclarecimento, que também passam pelo concelho do Sabugal.

A principal preocupação é com a necessidade de limpar os terrenos em redor de casas isoladas e de povoações envolvidas por floresta ou por mato.
O Comando Territorial da GNR da Guarda está já no terreno para esclarecer os principais factores ligados à prevenção de incêndios florestais e à defesa da floresta. As acções fazem-se no quadro do Plano Distrital de Prevenção relativo a aglomerados populacionais, edificações isoladas e perímetros florestais.
O SEPNA está a proceder ao levantamento das situações de maior risco, de modo a alertar para a necessidade de uma intervenção urgente. Ao mesmo tempo os homens da GNR estão já no terreno a exercer também a acção fiscalizadora, verificando as situações de flagrante incumprimento da legislação em vigor.
Entre Janeiro e Maio deste ano, o SEPNA levantou 29 autos a particulares que não procederam à limpeza dos terrenos, salientou o tenente-coronel Silva Lourenço à Lusa, acrescentando que houve ainda outros casos detectados que foram «relatados e enviados à entidade administrativa competente» para que sejam accionados os mecanismos legais que conduzam à eventual aplicação de coima.
«Há casos em todos os concelhos do distrito da Guarda», disse ainda o responsável da GNR.
Uma primeira acção foi efectuada em Aldeia de Santo António, concelho do Sabugal, no dia 19 de Maio, onde foram explicados procedimentos mais comuns, como em situações de incumprimento de limpeza de terrenos, investigação de incêndio, recolha de água para análise e fiscalização de pescadores na albufeira da barragem da Senhora da Graça, no Sabugal.
O SEPNA da Guarda dispõe de um total de 47 homens, que será em breve reforçado com mais dois elementos.
Na área de competência do SEPNA da Guarda incluem-se os Parques Naturais da Serra da Estrela e do Douro Internacional e a Reserva Natural da Serra da Malcata.
No concelho do Sabugal o SEPNA tem ainda agendadas outras acções de sensibilização durante as próximas semanas. As sessões ainda previstas acontecerão às 21h00, nas Juntas de Freguesias de Fóios (a 26 de Maio), Águas Belas (a 2 de Junho), Casteleiro (a 9 de Junho) e Nave (a 16 de Junho).
plb

A Festa da Carqueja voltou a organizar-se nos dias 14 e 15 de Maio, na aldeia de Malcata, concelho do Sabugal. Carlos Lopes, campeão olímpico de atletismo, foi a figura marcante de uma festa onde os candidatos às eleições legislativas também compareceram.

Foi um fim-de-semana de grande actividade numa das aldeias mais típicas do concelho do Sabugal. A luta pela preservação da memória e pelo reviver das tradições fê-la lançar-se na organização de uma iniciativa valorizadora. A carqueja é um bom cartaz, porque a serra tem essa planta brava que floresce na primavera, dando uma beleza especial aos campos que rodeiam a aldeia.
Na tarde do dia 14 houve um workshop, que incluiu uma palestra de Carlos Lopes. Já em plena noite tiveram lugar provas de atletismo e de BTT, que juntou muitos participantes.
Na manhã do dia 15 o povo foi em cortejo para a serra, para o Espigal, lugar onde a flor amarela da carqueja cria um ambiente encantador. Foi celebrada uma missa campal, seguida de almoço e de convívio entre os presentes. Já na aldeia o dia acabou ao som do acordeão dos afamados «tocadores» Eugénia Lima, Catarina Brilha e José Cláudio.
Como estamos em tempo de pré campanha politica para as eleições legislativas de 5 de Junho, os candidatos já andam na estrada, e, estando atentos a tudo o que junte gente, alguns também foram até Malcata.
No dia 14 à noite foi Paulo Campos, cabeça-de-lista do PS pelo círculo eleitoral da Guarda, que apareceu com a sua comitiva na festa da Carqueja, tendo participado na prova de atletismo. Paulo Campos aproveitou para ladear o campeão Carlos Lopes, como se vê na fotografia.

No dia seguinte, ao final da tarde, foi a vez de Manuel Meirinho, cabeça-de-lista do PSD pela Guarda, se dirigir a Malcata, onde assistiu à actuação dos acordeonistas, vindo da sua terra, o Soito, onde nesse dia fez o lançamento da campanha. Também Manuel Meirinho posou para a foto com o campeão Carlos Lopes.

A Festa da Carqueja é uma das grandes iniciativas que acontecem no concelho do Sabugal, e que tem especiais potencialidades para se manter no calendário anual. Em cada nova edição vai crescendo em dinâmica e em qualidade, atraindo gente e divulgando a aldeia e o concelho do Sabugal.
plb

A Junta e a Assembleia de Freguesia do Casteleiro reuniram e manifestaram firme e total oposição ao projecto de plantação de eucaliptos, acerca do qual a Câmara Municipal do Sabugal aceitou a realização de um «ensaio» tendo em vista a criação de um eucaliptal em 30 hectares na Quinta de Valverdinho. Transcrevemos, na íntegra, o texto da deliberação.

«No passado dia 30 de Março, a Câmara Municipal do Sabugal deliberou autorizar a realização de um ensaio de plantação de eucalipto na Quinta de Valverdinho, na sequência de um projecto apresentado pela empresa Sociedade Civil e Herdeiros de Manuel Macário Castro que contempla uma área de 30 hectares.
Face a esta decisão, a Assembleia e a Junta de Freguesia de Casteleiro,
– Considerando que o Plano Regional de Ordenamento Florestal da Beira Interior Norte refere que a área é excelente para castanheiro e carvalho-negral e que em relação ao eucalipto “esta região é francamente inapta”;
– Considerando que o referido PROFBIN aponta como meta a diminuição de espaços florestais arborizados com eucalipto em 4% até 2025;
– Considerando a informação do Gabinete Técnico Florestal da Câmara do Sabugal que salienta “o eucalipto é problemático para o ecossistema na medida em que contribui para a erosão dos solos” e que a área do projecto apresentado se caracteriza por ser um solo pobre o que “com uma plantação intensiva poderá contribuir para agravar a situação”;
– Considerando ainda a mesma informação ao referir que “uma plantação de eucaliptos afecta negativamente a paisagem e a biodiversidade, degradando os recursos hídricos subterrâneos” e que “a esta espécie está associado sobretudo interesses económicos”;
– Considerando que, por outro lado, o Gabinete Técnico Florestal da Câmara do Sabugal alerta para o facto de que “o eucalipto é produtor de óleos essenciais, produtos altamente inflamáveis, tornando-se os incêndios florestais não só frequentes, como também incontroláveis”;
– Considerando que, no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho do Sabugal, se encontram definidas as Faixas de Gestão de Combustível correspondente à Rede Primária e que a área proposta para arborização é atravessada pela rede primária;
Nos termos da alínea r), do nº 1, do Artigo 17º da Lei nº 5-A/2002, delibera:
1- Manifestar a sua total oposição à aprovação de qualquer projecto de arborização, ou ensaio pontual, com eucalipto, na área da Freguesia de Casteleiro.
2- Não compreender que, muito embora toda a legislação que a informação do Gabinete Técnico Florestal da Câmara evidencia, aponte para a não aprovação do projecto, a Câmara opte pela aprovação de um “ensaio”, tendo ainda em conta que, em 19 de Janeiro, recusou projecto idêntico para a Freguesia de Santo Estevão.
3- Dar conhecimento do teor desta deliberação a todos os órgãos que, directa ou indirectamente, tutelem a área.
A Assembleia e Junta de Freguesia de Casteleiro»

A Resiestrela inaugurou o sistema de produção de electricidade a partir do biogás obtido através do tratamento dos resíduos sólidos de vários concelhos da Beira Interior, entre os quais o do Sabugal.

Segundo informa a agência Lusa, a transformação do biogás em electricidade far-se-á com recurso a um sistema de produção que exigiu um investimento de 900 mil euros por parte da empresa que gere os resíduos sólidos em 14 municípios da Beira Interior.
O sistema permite captar, encaminhar e queimar o biogás criado pelas camadas de resíduos sólidos da região da Cova da Beira que até ao início da década de 1990 foram acumuladas na lixeira do Souto Alto, no Fundão.
A lixeira foi substituída em 2001 por novos aterros e pela Central de Compostagem da Quinta das Areias, também no concelho do Fundão.
O investimento permite gerar receitas «que contribuirão para a sustentabilidade económica e financeira do sistema intermunicipal», explica Carlos Pais, administrador-delegado da Resiestrela.
A queima do biogás vai colocar em funcionamento um gerador com 800 kilowatt para produção de energia eléctrica, a ser exportada integralmente para o sistema eléctrico de abastecimento público.
O investimento faz parte do plano de acção do sistema multimunicipal de gestão de resíduos sólidos para «cumprimento de exigências nacionais e comunitárias para o sector e para sustentabilidade do sistema e da concessão nas suas vertentes ambiental, social e económico-financeira», destaca a empresa.
A Resiestrela é responsável pela concessão do sistema multimunicipal de triagem, recolha selectiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos dos municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.
A empresa serve actualmente uma população de 221.195 habitantes.
plb

As cerca de 1300 vacas leiteiras do empresário do Soito, Manuel Joaquim Rito, têm estado em destaque nas rádios nacionais. O jornal «Correio da Manhã» publicou esta segunda-feira, 2 de Maio, uma reportagem na vacaria do empresário em Idanha-a-Nova dando conta dos luxos cinco estrelas com que são tratadas os animais. Alimentação personalizada, pedicure, massagens e chão almofadado são algumas das mordomias…

Manuel Joaquim Rito - Soito - SabugalO «Correio da Manhã» (CM) publica na edição desta segunda-feira, 2 de Maio, uma curiosa reportagem na quinta de que é proprietário o empresário sabugalense Manuel Joaquim Rito em sociedade com o veterinário Álvaro Lopes. Em Ladoeiro, Idanha-a-Nova, «residem» 500 vacas de ordenha e 800 vitelas que são tratadas com todos os luxos próprios de uma vacaria cinco estrelas.
O projecto inovador maximiza a produção de leite com aplicações informáticas que, através de implantes de chips «personalizados», detectam qualquer problema de saúde e disponibilizam as doses de ração adequadas a cada animal.
Segundo o CM «os mimos vão desde a alimentação ao chão almofadado para que as vacas possam deitar-se confortavelmente, ventiladores com uma espécie de chuveiro para as refrescar nos meses de Verão e manjedouras de aço inoxidável para a comida manter melhor qualidade durante mais tempo». «Há ainda serviço de pedicure – em que as vacas passam as patas por uma solução destinada a desinfectar e endurecer os cascos – e de massagens feitas por escovas automáticas que rodam quando os animais se encostam», acrescenta ainda o jornal.
O empresário Manuel Joaquim Rito explicou ainda que o objectivo é «produzir leite da melhor qualidade porque antigamente apenas havia a preocupação de alimentar os animais mas hoje em dia exige-se mais deles e, por isso, temos de dar mais qualquer coisa em troca».
Para as estatísticas ficam os cerca de 31 litros que cada vaca produz, em média, por dia num total de cerca de 15 mil litros diários que são todos escoados para a fábrica da Danone.

Só falta mesmo dar-lhes música…
jcl

O executivo municipal do Sabugal decidiu, na última reunião, em 13 de Abril, a adesão da Câmara Municipal do Sabugal à Iberlinx, associação para a conservação do lince ibérico e desenvolvimento dos seus territórios, a qual foi criada em Agosto de 2010.

Lince Ibérico - Malcata - Sabugal - PenamacorA adesão do Sabugal acontece a convite da própria associação, que enviou um ofício ao presidente da Câmara do Sabugal, convidando-o a associar-se.
A Iberlinx, que tem como associados entidades colectivas de direito público, foi formalmente fundada em 26 de Agosto de 2010, tendo entre os seus fundadores os municípios de Penamacor, Beja, Barrancos, Moura, bem como as empresas Estradas de Portugal e Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva (EDIA)..
A associação, que tem a sede na Herdade da Coitadinha, em Barrancos, tem por principais objectivos a promoção e recuperação do lince ibérico, face ao perigo de extinção que ameaça essa espécie animal, bem como a promoção do desenvolvimento social e económico dos territórios onde se incluem os habitats naturais da espécie.
Para o desenvolvimento de actividades foi estabelecido um acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) para a execução de algumas acções e para a obtenção do seu financiamento.
A exposição Terra de Linces, que acontece em Penamacor, foi uma das iniciativas que surgiram já através da Iberlinx, e com a adesão do Sabugal à associação, poderá passar proximamente também por este concelho raiano.
A adesão do Município do Sabugal foi decidida por unanimidade no seio do executivo camarário.

Alguém deveria explicar a razão pela qual o Sabugal ficou de fora do lançamento desta associação, já que o concelho do Sabugal inclui uma parte do território que constitui o habitat natural de excelência do lince, que é a Serra da Malcata. Penamacor não esteve a dormir, pois está entre o grupo de fundadores e o presidente da Câmara, Domingos Torrão, deslocou-se pessoalmente a Lisboa, em 26 de Agosto de 2010, a fim de assinar a escritura da associação intermunicipal.
plb

«Saída Pé n’A Terra» é o nome da iniciativa da Transcudânia e da Quercus para evocar o Dia da Terra, pela qual promovem uma ida à Serra da Malcata.

A 23 de Abril, sábado, pelas 14 horas, os interessados reúnem-se na Casa do Castelo, no Sabugal, e partem seguidamente para a serra, tomando um percurso de duas horas, em busca da biodiversidade.
Os organizadores, da Associação Transcudânia, do Sabugal, e do Núcleo da Quercus da Guarda, consideram que o percurso do Espírito Santo, na serra, servirá para «registar toda a biodiversidade existente».
«Traga a máquina fotográfica e guias, vamos aprender uns com os outros e descobrir a biodiversidade da serra», apelam os promotores da incitativa, no sentido de cativarem as inscrições, que, embora gratuitas, serão obrigatórias.
Os interessados podem contactar a organização do evento pelo telemóvel 917906406, ou pelo endereço electrónico transcudania@gmail.com.
Os amantes da Natureza e os que querem dar um contributo para a defesa da Terra, têm nesta iniciativa uma boa e imperdível oportunidade de se envolverem nessa causa.
plb

Hoje há menos pinheiros mansos. Mas quando eu era jovem, havia uma razoável extensão de pinhal manso no Casteleiro, à saída para Caria.

Esses interessantes espécimes, raríssimos na zona, espalhados por uns bons 20 hectares nesse tempo, pertenciam todos a uma só família: os donos da Quinta, propriedade extensa e variada praticamente dentro da povoação, mas dela bem separada por razões económicas e sociais de todos conhecidas e por todos bem sentidas…
Não tenho conhecimento de tamanha concentração de pinheiros mansos que existam ou existissem nesse tempo em qualquer outra freguesia do Concelho.
Para si, leitor mais distraído: não confunda o pinheiro manso com o pinheiro bravo. Desse, há imensidões no Concelho.
Todos os Verões são notícia, infelizmente.
Mas o pinheiro manso na nossa zona é bastante raro.
Mas no Casteleiro havia muitos. Uma árvore arredondada, de «saia» rodada, baixota, simpática.
Já disse: hoje há menos.
Porque muitas das casas construídas naquela área desde finais dos anos 70 o foram no espaço do citado pinhal manso – e à custa das árvores, sacrificadas ao deus construção civil.
Aqui, como em todo o País, como se sabe.
Volto ao facto de o pinheiro manso ser raro na nossa zona.
Tal não admira.
Porque o pinheiro manso é uma espécie originária do Médio Oriente (Turquia, Iraque, Jordânia e, o mais próximo de nós, do Egipto) e, claro, daí espalhou-se por toda a área do Mediterrâneo.
Portanto, climas moderados. E para mim é impossível não pensar que o facto de o pinheiro manso se ter dado bem no Casteleiro se poderá dever ao facto de o clima ali, apesar dos apesares, ser bem mais ameno do que nas terras mais a Norte do Concelho.
Pelas mesmas razões pelas quais se diz que a Cova da Beira começa no Casteleiro, e vai para Sul.

Já agora.
Quem trouxe o pinheiro manso para Portugal? Fenícios? Talvez. Romanos, depois da conquista e romanização de boa parte desse Médio Oriente? Talvez.
Mas esses povos, quando vieram para Portugal, fixaram-se e permaneceram sobretudo no litoral.
Tenho uma hipótese (mera hipótese): o pinheiro manso pode ter sido trazido do litoral para a nossa zona por alguns dos homiziados (condenados) vindos do Sul e que aqui encontraram a estabilidade (e a liberdade) em troca de por cá se fixarem e servirem de tampão contra as incursões castelhanas, na Baixa Idade Média (séculos XIV e XV).
Mas, quem sabe?
Certo, certo, é que a pinha do pinheiro manso é um óptimo combustível – nesse tempo não havia gás, meus senhores, acordem… o pinhão (manso) é saboroso, e é utilizado em doçaria que até dói a alma de tão saborosa.
Mas julgam que naqueles dias dos anos 50 íamos lá buscar pinhão à vontade?
Não. Muitas vezes lá apodreciam aqueles frutinhos e nós, nada.
Coisas da vida de antanho…
Hoje, os poucos pinheiros mansos que restam lá estão ao abandono, praticamente sem dono.
Coisas dos dias que vivemos…
«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes

A 43.ª Caminhada pelo Interior raiano do concelho do Sabugal percorreu os trilhos da Rebolosa e do Escabralhado. Reportagem da jornalista Paula Pinto com imagens de Pedro Taborda da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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Cerca de 30 jovens de Portugal e Espanha realizaram nas últimas semanas uma catalogação de bens materiais e imateriais de várias localidades fronteiriças da região do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Douro-Duero. O projecto, denominado «Observatório para a Promoção Cultural do Eixo Duero-Douro», pretende segundo os promotores ajudar a preservar o património cultural e social da região para as novas gerações.

Jose Luis PascualJose Luis Pascual, alcaide de Trabanca e presidente do Agrupamento, explicou que se quer «resgatar do esquecimento» uma parte «muito rica do património, numa das fronteiras mais antigas da Europa». Permitirá ainda contribuir para a formação como agentes culturais dos jovens espanhóis e portugueses participantes, explicou. O projecto vai permitir a recompilação da informação relativa a festas, costumes, património arquitectónico, gastronomia, personagens, jogos, mapas ou construções de uma dezena de municípios dos dois lados da fronteira.
A documentação foi depois digitalizada em várias páginas web, uma por cada município, permitindo que a informação «esteja disponível para todos e se possa conhecer em qualquer parte do mundo», explicou Pascual.
Em concreto o projecto abrangeu as localidades portuguesas de Sortelha, Vila do Touro, Malcata, Miranda do Douro, Vila Nova de Foz Côa, Numão e Freixo de Espada à Cinta e do lado espanhol Almaraz de Duero, Cabeza de Caballo, Espeja, Trabanca e Villaseco de los Reyes.
aps (com agência Lusa)

O Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, anunciou o acordo com a Universidade Aberta para a criação no concelho raiano da Universidade Rural. Reportagem da jornalista Andreia Marques com imagens de Pedro Taborda da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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No domingo, dia 30 de Janeiro, às 15 horas, realiza-se uma sessão de esclarecimento no Auditório Municipal do Sabugal acerca do chamado Projecto das Cabras – Self-Prevention.

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaTendo plena consciência de que tem havido muitas pessoas a procurar esclarecimentos acerca do projecto que prevê a introdução de cento e cinquenta mil cabras no território do AECT – Duero/Douro, a técnica do AECT, Beatriz Sousa, pensou levar a efeito uma sessão de esclarecimento sobre este tema.
O José Luis Pascual, Director do AECT, acompanhado de alguns técnicos, vai pois fazer a apresentação do projecto e responder a todas as questões que lhe vierem a ser colocadas.
Este projecto, de introdução de 150 mil cabras no território do AECT tem entusiasmado muitas pessoas, mas também muito se tem especulado sobre o mesmo.
Visto os técnicos já terem começado a trabalhar no concelho do Sabugal é de todo conveniente ir à reunião, do próximo domingo para, na altura de podermos decidir, o façamos de forma segura e devidamente esclarecidos.
Para mais esclarecimentos vá ao google e digite «AECT – Duero-Douro».
Não falte e convide hipotéticos interessados.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, garantiu o financiamento do Centro de Limpeza de Neve da Guarda pelo qual tem lutado o governador civil Santinho Pacheco. Reportagem da jornalista Paula Pinto com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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Novembro foi o mês da tradição e dos sabores em terras do Sabugal. Edição de Paula Pinto e Sara Castro com imagem de Sérgio Caetano da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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O Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, iniciou esforços junto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para que as viaturas circulem obrigatoriamente com correntes quando aparecer a neve na cidade da Guarda. Edição de Paula Pinto e Sara Castro da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

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Data: 3 de Dezembro de 2010.
Local: Sabugal.
Autoria: Ana Sofia Tomé.
Legenda: Nevão no Sabugal.
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