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O mês de Agosto é, por excelência, o mês das férias e o mês das festas. No concelho do Sabugal, e mais propriamente na zona raiana, assumem diferentes proporções por causa das capeias à moda da raia. As capeias com forcão. Já muitos emigrantes me segredaram que se não fossem as capeias não viriam todos os anos ou que até mesmo se esqueceriam deste terrão.

José Manuel Campos - Fóios - Sabugal
José Manuel Campos - Fóios - Sabugal José Manuel Campos - Fóios - Sabugal José Manuel Campos - Fóios - Sabugal
José Manuel Campos - Fóios - Sabugal José Manuel Campos - Fóios - Sabugal José Manuel Campos - Fóios - Sabugal
José Manuel Campos - Fóios - Sabugal José Manuel Campos - Fóios - Sabugal José Manuel Campos - Fóios - Sabugal

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José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaEste ano notei que havia mais gente nos Foios e na raia em geral. À medida que nós, responsáveis autárquicos, nos vamos preocupando com os mais diversos melhoramentos nas nossas freguesias mais atractivas e mais convidativas se tornam.
Até há uns anos atrás o progresso e o desenvolvimento foi criar as condições básicas para que cá se pudesse viver com dignidade mas, desde há algum tempo a esta parte, e uma vez que o essencial está feito, passámos a dedicar-nos mais à limpeza e a bordar, por assim dizer.
Quase, um pouco por todos os lados, começam a surgir espaços de convívio e de lazer para que, cada vez mais, possamos viver e receber convenientemente quem nos visita.
Começando pela nascente do rio Côa e ao longo do seu leito, e das suas margens, começam a surgir bonitos e encantadores espaços de lazer. Refiro, com muito agrado, as praias fluviais de Foios, Quadrazais, Sabugal, Rapoula do Côa, Badamalos, Valongo, Vale das Éguas – e talvez mais algumas – que já vão sendo as delícias de muitas pessoas. Mas quanto ainda há para fazer por esse rio abaixo?!
Tive o cuidado de observar e estudar o comportamento humano das mais diversas criaturas por estas nossas paragens.
O emigrante, termo que pouco gosto de aplicar, está cada vez mais integrado e é cada vez mais, como todos nós, mais cidadão do mundo. Vivemos na tal aldeia global. E ainda bem.
Os mais novos, já terceira geração, oferecem-se para serem mordomos das capeias e desempenham cabal e orgulhosamente o cargo.
Os pais e os avós sentem-se igualmente vaidosos pelo facto dos filhos e netos continuarem a respeitar e a alimentar as raízes. É um autêntico fenómeno.
E os namoros e os casamentos que se vão arranjando por cá? É outro facto curioso.
Quantos namoros e casamentos já aconteceram através destes contactos e conhecimentos em férias?
Tenho verificado que os emigrantes já não gastam dinheiro como noutros tempos. Também reconheço que são cada vez menos uma vez que a grande maioria já regressaram definitivamente.
Mas, apesar de tudo, quando há gente há movimento que faz mexer toda a economia local e regional.
Os queijos das cerca de quinhentas cabras que há nos Foios esgotam-se e mal chegam para as encomendas. Os cabritos e os borregos ainda não nasceram e já estão destinados. Os padeiros, os proprietários dos minimercados, bares e restaurantes trabalham desalmadamente como acontece nas zonas das praias.
Há que fazer como a formiga. Recolher e guardar no Verão para comer no Inverno.
Tive oportunidade de ver que os bares e os restaurantes dos Foios funcionaram bastante bem. Tanto o restaurante do viveiro das trutas «TrutalCôa» como o «ElDorado» foi quase sempre casa cheia durante o mês de Agosto.
Quanto aos bares e esplanadas, incluindo o bar dos mordomos, também registaram muito boa afluência.
Depois das contas feitas e tornadas públicas verifiquei que sobrou algum dinheiro tanto aos mordomos das festas religiosas como aos mordomos das capeias.
Para eles um reconhecimento público pelo trabalho, esforço e dedicação para que tudo tivesse corrido como correu. Parabéns. Para o ano haverá mais.
Tenho verificado que a maioria dos residentes em França não se aguentam por lá o ano inteiro. São já muitos, sobretudo os que vivem na parte Sul de França, que vêm duas e três vezes à terra natal.
Vinde porque nós estamos sempre de braços abertos para vos receber.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Este domingo, 4 de Março, pelas 16.30 horas, foi inaugurado um consultório médico, particular, na freguesia de Foios, sob a designação de «Consultório da Raia».

Consultório Médico - Fóios - Sabugal

José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaA Junta de Freguesia de Foios desde que a Dr.ª Maria dos Prazeres Rodrigues da Silva veio prestar serviço para o Centro de Saúde do Sabugal e também em algumas extensões dessa mesma instituição, nomeadamente a de Foios, procurou manter com essa senhora doutora o melhor relacionamento como, aliás, faz parte das regras da boa educação.
A uma determinada altura surgiu-nos a ideia de convidar a Dr.ª Maria dos Prazeres a abrir um consultório médico, particular, no Centro Cívico de Foios.
Desde que a ideia surgiu que não deixámos de a desenvolver até que chegou o dia de promovermos a inauguração do dito consultório.
Este domingo, por volta das 16:30 horas, compareceram cerca de 50 pessoas entre as quais o Sr. Padre Carlos Martins que aceitou o convite para benzer o espaço.
O Presidente da Junta usou da palavra para apresentar a Dr.ª Maria dos Prazeres e para explicar, a essa meia centena de pessoas, como iria funcionar o consultório.
É que todos vamos tendo consciência de que os senhores da Troika e do Governo nos vão tratando da saúde, e do resto, pela negativa.
Consta-se que se a Dr.ª Prazeres e um outro médico espanhol não tivessem vindo para o Centro de Saúde do Sabugal, há relativamente pouco tempo, este estabelecimento de saúde já teria encerrado, ou, pelo menos, acabado com o serviço da urgência.
As extensões de saúde, conhecidas como postos médicos, também têm nuvens muito negras sobre elas.
Então que fazer? Quem ainda tiver um carro em casa e algumas notas na carteira ainda se poderá deslocar um pouco mais longe. E as outras pessoas? Aquelas que não têm carro e de fracos recursos financeiros?
Foi, na verdade, a pensar em dias muito complicados que decidimos acordar com a Dr.ª Prazeres a abertura do consultório aqui em Foios. Vão-se os anéis mas fiquem os dedos.
Amanhã será afixado o horário numa das vidraças do Centro Cívico.
Do horário e das restantes condições daremos conhecimento a todas as pessoas das Freguesias da Raia e divulgaremos também pela internet – e outros órgãos de comunicação social – aquilo que nos pareça necessário e conveniente.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Nos contactos que vou tendo com os meus conterrâneos a castanha, sobretudo nesta época, vem sempre à baila. Em Foios não há ninguém que não tenha castanheiros e se houvesse alguém que não tivesse apanharia, certamente, os de alguém, de meias ou de terças.

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José Manuel Campos - Presidente Junta Freguesia Fóios - Capeia ArraianaTanto o secretário como o tesoureiro da Junta de Freguesia de Foios são excelentes produtores de castanha e como lido com eles praticamente todos os dias, vou escutando as conversas que travam, com as muitas pessoas que passam pela Junta, pelo que estou bastante bem informado sobre esta actividade.
As pessoas dos Foios estão deveras satisfeitas com a produção e com a venda, no presente ano de 2011.
As primeiras castanhas que caíram, ainda com um tempo de Verão, assustaram as pessoas. A ausência da chuva e o calor faziam com que as castanhas ficassem algo secas ou «bladas» como por cá se diz.
Os compradores do costume também não apareciam e as pessoas já deitavam contas à vida.
Algum comprador que ia aparecendo era ele que fazia o preço e ia dizendo às pessoas que as castanhas não tinham procura.
As pessoas dos grandes centros em vez de procurarem as quentes e boas castanhas procuravam os gelados.
Finalmente o S. Pedro fez a vontade às pessoas e a chuva e o vento vieram em abundância, quando a maioria dos castanheiros se encontravam ainda bastante carregados.
A castanha engrossou um pouco mais e ficou muito mais luzidia como por aqui se diz. Foi um milagre.
Os compradores começaram a vir em força e já não havia castanhas que chegassem. Antes do dia de Todos os Santos as camionetas não paravam de chegar. Alguns compradores vinham duas vezes no dia e outros até por cá dormiam.
Então aí é que os produtores tiveram sorte. Os compradores eram muitos e quase entraram em despique.
Acabaram por pagar a castanha a um preço que as pessoas já consideram, mais ou menos justo.
A maioria vendeu a um euro e meio muito embora algumas tivessem ficado por um e vinte ou um e trinta.
Penso que das mais de 150 toneladas que se produzem nos Foios poucas castanhas devem ter ficado debaixo dos castanheiros.
Fico muito feliz quando converso com as pessoas e as vejo entusiasmadas a ponto de dizerem: Quando verifico que tenho um castanheiro a secar planto, de imediato, três.
Cá pelos Foios todos nos incentivamos uns aos outros porque toda a gente tem plena consciência da enorme importância do castanheiro.
Seria bom que se fizessem estudos e levantamentos, em todo o concelho do Sabugal, e que se incentivassem as pessoas a plantar grandes soutos.
Apelo igualmente às entidades oficiais, nomeadamente e sobretudo à Câmara Municipal, para que se debrucem sobre esta problemática.
O escoamento este ano correu bastante bem mas não estamos livres de anos maus.
O trabalho que se vai desenvolvendo na Colónia Agrícola Martin Rei é já muito importante mas julgo que se poderá ir muito mais além, para bem de todos.
Se os castanheiros secaram em algumas zonas do nosso Município, outrora consideradas mananciais, teremos que ser corajosos e arrancar com novas experiências.
Se os nossos ex-governantes não tivessem dado subsídios para se arrancarem, pomares, vinhas e outras espécies talvez não tivéssemos chegado ao estado de desgraça em que nos encontramos.
Mas tudo o que acabo de referir não nos deverá levar à revolta e ao desânimo, pura e simplesmente. Bem pelo contrário.
O nosso Concelho tem muitas potencialidades, nos mais variados aspectos, pelo que teremos que ser corajosos e organizados.

Arregaçar as mangas e mãos à obra!

«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Tal como havia sido previamente combinado, entre a Junta de Freguesia de Foios, técnicos e políticos da Diputación de Salamanca, a Junta de Freguesia de Foios transportou o enorme assador de castanhas até à Salamanca.

GALERIA DE IMAGENS  – ECO-RAIA  –  SALAMANCA  –  11 E 12-2010
Fotos de José Manuel Campos – Clique nas imagens para ampliar

jmc

Tal como estava previsto realizou-se, em Foios, no sábado, dia 27, o primeiro festival de sopas. Não vamos dizer que ultrapassou todas as expectativas como muitas vezes se costuma dizer. Apenas dizemos que correu muito bem e que é para continuar.

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José Manuel Campos - Nascente do CôaAs pessoas cumpriram aquilo que lhes havia sido pedido. Às 17 horas começaram a chegar, ao Centro Cívico, as 14 panelas de sopa que as pessoas, previamente, confeccionaram nas suas casas. De imediato foram distribuídas as tijelas e as colheres para dar início às provas.
As cerca de 70 pessoas que se dignaram comparecer certamente que não deram o tempo por mal empregue.
Depois da prova das sopas o Presidente da Junta usou da palavra para agradecer a todas as pessoas que se dignaram ter participado neste convívio com particular destaque para quem de mais longe se deslocou como foi o caso do Sr. Rui, proprietário do restaurante «O Esquila» sedeado em Sabugal.
De seguida usou da palavra o Sr. Governador Civil do Distrito da Guarda, Dr. Santinho Pacheco. Agradeceu o convite que lhe havia sido dirigido tendo dito que era sempre com muito gosto que participa em iniciativas de índole popular quer em Foios ou em qualquer outra localidade do distrito que representa.
Lançou um repto à Associação de Freguesias da Raia Sabugalense para que pegue a sério no festival de sopas, em sistema de rotatividade, pelas dez freguesias que integram a A.F.R.S.
Ainda se estava entretido nas sopas quando a equipa de sapadores colocou lume às carquejas que haviam de assar os 30 quilos de castanhas que, no final, foram degustadas e acompanhadas por uns copitos de jeropiga.
Após o magusto e já com a malta bem animada, deu-se início à ronda pelas capelinhas da localidade. Antes, porém, a animadora do convívio a Prof.ª Ilda Manso, distribuiu uma dezena de instrumentos musicais, por alguns elementos do grupo e com a sua concertina toca todos a marchar até às já referidas capelinhas.
A música popular e algumas espanholadas, que a maioria das pessoas sabem cantar, estiveram sempre presentes.
Pretendo agradecer a colaboração que nos foi prestada pela Empresa Municipal Sabugal+ que se fez representar pelo Sr. Victor Proença, membro do Conselho de Administração da mesma.
Também um agradecimento especial à acordeonista Ilda Manso que, apesar de ter sido contratada para actuar apenas uma hora, teve que nos aturar cinco ou seis tendo ido ainda tocar umas modinhas ao Lar da 3.ª Idade que é sempre um gesto digno do reconhecimento de todos.
Ela já nos habituou a bons serões e nós também temos plena consciência de que ela se sente muito bem neste ambiente fojeiro. O pedido das janeiras já está combinado.
Foi uma tarde e uma noite bem passadas a fazer esquecer a tão badalada crise de que tanto se tem falado mas que, felizmente, por estas bandas pouco ou nada se faz sentir.
A nossa crise reside, como todos sabemos, na desertificação. As populações cada vez mais envelhecidas e os novos partem para os grandes centros à procura dos empregos que por cá escasseiam e que por lá também não abundam.
Mas como somos um concelho com enormes potencialidades, em muitos sectores, temos que ser ambiciosos, imaginativos, ter fé e esperança para que o nosso concelho possa dar o salto que sinceramente ambicionamos e merecemos.
«Dar Vida à Vida»
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

As primeiras jornadas micológicas transfronteiriças decorreram durante o fim-de-semana nos Fóios. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagem de Sérgio Caetano da redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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Tal como estava previsto realizaram-se nos dias 30 e 31 de Outubro as primeiras jornadas – transfronteiriças – sob a responsabilidade da Mancomunidad do Alto Águeda e Junta de Freguesia de Foios.

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José Manuel Campos - Nascente do CôaApesar do tempo não ter vindo de feição ainda participaram mais de duas centenas de pessoas.
Muito embora o ano possa ser considerado fraco, em termos de cogumelos, os sete grupos, que saíram para o campo, ainda apanharam fungos em quantidade e de várias espécies. Deu para expor e deu para degustar.
Pretendo reconhecer e agradecer o querer e a vontade do Presidente e técnicos(as) da Mancomunidad do Alto Águeda com particular destaque para a Vicen que foi, na verdade, uma técnica dedicada e competente.
Os portugueses temos muito que aprender nestes aspectos da micologia. Em España é uma actividade em franca expansão e, mesmo nesta zona fronteiriça, já conheço bastantes pessoas a explorar, convenientemente, o mundo dos cogumelos.
No dia 29, do passado mês de Outubro, concentraram 150 alunos de diversos centros educativos da Mancomunidad do Alto Águeda, no Centro de Interpretação da Natureza, sedeado em Navasfrias.
Estes alunos foram para o campo, acompanhados de alguns senhores conhecedores do mundo dos cogumelos, nomeadamente dos farmacêuticos de algumas localidades vizinhas que, sob a sua orientação procuraram e recolheram cogumelos que mais tarde analisaram e estudaram com os referidos técnicos.
Também neste campo os portugueses estamos atrasados os tais trinta ou quarenta anos.
Para ilustrar o que acabo de afirmar dou o seguinte exemplo:
Em Navasfrias conheço, pelo menos, três senhores que exploram, comercialmente, os cogumelos.
Alguns são recolhidos em postos que têm, temporariamente, em algumas localidades vizinhas portuguesas, como é o caso de Foios. Ao começo da noite fazem a recolha. Levam-nos para España, transformam-os e passado algum tempo lá vamos nós comprar o produto já enlatado ou metido em frascos de vidro. Em tarros como eles lhe chamam.
Há poucos dias quando eu manifestava algum sentimento de mágoa e de alguma revolta, por tudo isto, o amigo com quem eu conversava ainda me disse: Calma, Zé Manel, porque ainda não te disse tudo. Os tarros também são portugueses.
Apenas exclamei: Somos o tal povo que não se governa nem se deixa governar!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Está patente ao público, no Centro Cívico de Foios, uma exposição de escultura do artista Octávio Gonçalves, natural de Foios e a desenvolver a sua actividade profissional na freguesia de Santo Estêvão.

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José Manuel Campos - Nascente do CôaDesde há uns anos a esta parte o Octávio surpreendeu-nos com o seus dotes talentosos no campo da escultura.
Depois de alguns anos no curso de direito descobriu que a sua verdadeira vocação estava no campo das artes.
É com imenso carinho, gosto e curiosidade que, nos últimos tempos, tenho acompanhado, de mais perto, o trabalho e a obra do Octávio.
Confesso que sou amigo dele desde o tempo dos calções. Na década de sessenta fizemos tudo o que de bom e de mau havia para fazer. A nossa infância marcou-nos e acredito que o talento do Octávio também tenha muito a ver com essa época.
Interpretando, fielmente, o sentimento da população dos Foios pretendo agradecer ao artista o facto de ter acedido expor no Centro Cívico de Foios.
Sabemos que o Octávio tem exposto as suas obras em famosas galerias da Península Ibérica e só mesmo por pura e sincera amizade acedeu ao convite que lhe foi dirigido pela Junta de Freguesia de Foios. Expor na sua Terra Natal.

PS. Esta exposição vai ficar mais algum tempo em Foios, a pedido da Junta de Freguesia, visto que no dias 30 e 31 de Outubro vão acontecer as jornadas micológicas e o magusto transfronteiriço, Foios-Eljas.
E já agora o Octávio terá que ter paciência e permitir que o prazo se alargue até ao dia 7 de Novembro uma vez que nos dias 5 e 6 se vão deslocar a Foios elementos do corpo diplomático de meia dúzia de países europeus e será com todo o prazer e honra que levaremos gente tão ilustre a visitar a exposição.
Obrigado Octávio.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com

Há cerca de dois meses fui contactado pelo João Carvalho – Jonito – do Soito dizendo-me que lhe parecia que na área geográfica de Foios deveria haver algum local onde se pudesse saltar e voar em parapente.

José Manuel CamposMesmo sendo eu leigo na matéria prontifiquei-me a dar com ele umas voltinhas pelos locais que me pareciam mais apropriados de acordo com as descrições que ele me ia fazendo. Deste gosto, aquele também não me parece mau mas vamos até lá mais à frente para melhor ficar a conhecer os hipotéticos locais que pretendo dar a conhecer ao Victor Baía, da Guarda, visto ser ele uma pessoa com larguíssimos conhecimentos na matéria.Passados alguns dias recebi um e-mail do Jonito dizendo-me que já tinha mostrado os locais ao Victor Baía e que, pelo menos dois, lhe pareceram interessantes. Depois de tudo isso recebi um e-mail através do qual o Fonseca se manifesta satisfeito com o local. Entretanto posso adiantar que têm vindo com frequência e dizem que o local promete. No passado dia 9 de Julho andaram, por lá, a voar.
Pretendo ainda dizer-vos que já tive conhecimento que um grupo almoçou no restaurante do viveiro e também já vi outro grupo na Ramitos. Aproveito para deixar a todos os praticantes da modalidade as dicas de C. Fonseca sobre o local:
Parapente nos Foios«Olá a todos,
Vocês lembram-se do Victor Baía vos ter dito uma vez aqui neste fórum «Azinha, fixem este nome…» Pois bem, agora fixem mais este: Fóios. O Vitor Baia descobriu mais um excelente local de voo, potente!
Para chegar a Fóios vai-se pelo Sabugal. E para chegar a descolagem, sobe-se por um estradão que começa antes do cemitério à entrada da aldeia. Lá em cima, há um marco geodésico, português, e a descolagem fica num corta-fogo à esquerda do marco abaixo de um promontório de pedra onde está um manga provisória.
A descolagem neste momento está muito radical, é sem mantinha e a asa estende-se por cima do mato e dos calhaus. Infla-se com muito cuidadinho para evitar prisões ou roturas dos suspentes e siga. Marrecar é missão quase impossivel com algum vento!
A orientação mais favoravél com vento é de SE – S – SW. Contudo, com vento fraco e com a brisa térmica de vale outros W´s podem funcionar bem.
A aterragem de recurso fica num corta-fogo à direita da descolagem. É largo e sem vegetação e está testado. Em alternativa o top landing no plateau também já foi testado e é fácil.
O voo é térmico ou dinâmico. O dinâmico funciona em toda a parede da descolagem incluindo a crista da Serra da Gata já testado pelo Vitor Baia. O térmico é subir e bazar para Espanha de aldeia em aldeia.
É local para se fazerem muitos quilómetros!
1) No Soito, aldeia que fica antes de Fóios, está o Jónito (João Carvalho) que é o piloto local e ex-aluno do Vitor. Ele pode dar todas as informações no local ou mesmo subir com a malta, se tiver disponibilidade. O bar-restaurante de que é proprietário, fica no centro da aldeia e chama-se «Cópus Bar» e como não podia deixar de ser toda a malta é bem recebida. A bifana que o Jónito serve é a maior que vi até hoje!
2) O Vitor já está em campo e conversações com as Juntas de Freguesia para se fazerem obras nas descolagens.
Bons voos para todos.»

Alguma coisa por cá fica.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)

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Como é do conhecimento geral a AIBT do Côa aprovou um projecto para construção do Centro Cívico de Foios. Em boa hora o fez. O Centro Cívico tem feito deslocar imensas pessoas aos Foios e no seu auditório já foram levadas a efeito diversas actividades. Colóquios, lançamento de livros, projecção de fotos, projecção de filmes, etc. etc.

José Manuel CamposO «Espaço Internet» e a Biblioteca têm tido igualmente muita frequência. A Amélia Rei Dias, na qualidade de assessora cultural, tem desenvolvido um trabalho simplesmente notável.
Espera-se, com alguma ansiedade, a instalação do Museu de Arte Rupestre que está a ser preparado pelos arqueólogos de Vila Nova de Foz Côa e o arquitecto Paulo, do Município de Sabugal.
No balcão, que fica no hall da entrada há sempre divulgação turística de Foios, do concelho em geral e de parte da Espanha.
Estão também instaladas uma caixa multibanco e uma cabine de telefone público que também dão muito jeito à população de Foios e às muitas pessoas que nos visitam.
Também a Junta de Freguesia e o Grupo Cultural e Desportivo têm os seus espaços neste bonito edifício que se situa no Largo da Praça ou seja no coração da Freguesia. É, de facto, um espaço que muito irá contribuir para o progresso e desenvolvimento de Foios e de toda a Zona.
Centro Civico Nascente do Coa nos FoiosO Centro Cívico, muito embora esteja implantado nos Foios, é um espaço de todos e para todos. É do concelho.
Pena é que nem todas as pessoas assim o entendam. Algumas por inveja e outras com dor de cotovelo têm criticado esta obra. Mas todos sabemos que a inveja é irmã da incompetência. Eu, Zé Manel dos Foios, passo por muitas freguesias e, felizmente, muito embora não veja Centros Cívicos vejo outros melhoramentos que também gostaria de ter nos Foios. É que o muito que já fizemos ainda é pouco em relação a tudo quanto temos em mente. É com obras que se combate a desertificação e não com invejas. Nós não pretendemos ser únicos. Pretendemos que o Concelho se desenvolva de uma forma harmoniosa, sem guerras e sem invejas. O poder central tem que ter em conta o Interior do País e nós teremos que ser cada vez mais persistentes e reivindicativos. Portugal não pode ser só Lisboa e o resto paisagem. Pela parte que nos diz respeito não deixaremos de gritar, bem alto, que existimos e que queremos justiça.
Boas férias para todos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)

jmncampos@gmail.com

A propósito do lançamento do livro «Frias Madrugadas» da autora Amélia Rei, ocorrido no passado 22 de Junho, em Foios e ao qual o escritor Sérgio Paulo da Silva não pôde assistir, é com todo o orgulho e prazer que publicamos aqui o texto por ele enviado para a ocasião, cujo conteúdo, para além da riqueza de ideias e beleza literária, é digno de reflexão.

José Manuel CamposRetomo as palavras de Agustina Bessa Luís, sobre Camilo em Ceide, de que me servi no encontro de escritores celebrado este ano nos Fóios: «As pequenas terras assustam os homens pequenos; vêm nelas solidão e fastio, e, como intolerável perspectiva, a sua própria imagem desprovida do auxílio dos minutos e das horas. Dão ali de rosto com o tempo, e o tempo é dimensão exclusiva do que não se fragmenta.»…
Fóios é uma terra pequena como Ceide era então e qualquer outra o poderia ser para a dimensão de Camilo. Pela àrea, pelo número de habitantes se avaliam as terras. Mas algumas ganham outra dimensões se avaliadas pelos valores da ternura ou do sonho.
A inicial, a primeira, continuamente a primeira, uma só gota de àgua numa localidade pequena chamada Fóios liberta-se das entranhas rudes da terra e enceta a viagem, alcançando o Douro, o oceâno e alojar-se-à por fim na universalidade cósmica de qualquer nuvem. Se a fantasia for desmesurada de igual modo será desmesurada a dimensão humana de quantos a moldem. E para
esses nenhuma terra terá a asfixiante dimensão exígua das terras pequenas.
A mim estas terras pequenas da raia jamais me limitaram o ser. Pelo contrário, engrandeceram-me de valores e horizontes e, nos meus devaneios cinegéticos pela serra, deram-me um grande sentido de liberdade inicial.
Mas, simultâneamente, revelaram-me o peso dos vazios que a vida tece. Foi disso que falei aproveitando palavras do espanhol Mariano Aguayo e doutra coisa não trara a minha histórinha d’A Mula Encantada. Todos estes montes carecem da presença humana que lhes prolongue o ser.
A presença de crianças dá-me réstias de esperança e a chegada de forasteiros é-me sempre reconfortante. Não importa que sejam os que chegam a cavalo vindos de Valverde como os que vêm caçar ou descobrir o frémito das capeias. Estes montes estão ávidos de vozes, estes montes estão ávidos de passos e, por muito que haja rostos fechados, os horizontes abrem-se de encanto e de mistério como quem franqueia as portas da sua casa rasgando o coração.
E se me é reconfortante a chegada de forasteiros, confesso que o regresso dos filhos, mesmo que pródigos, são igualmente para mim de sentimentos de júbilo.
Conheci a Professora Amélia Rei numa noite (véspera de caça) em que jantava com um companheiro na Ramitos. Calhou da nossa mesa ficar ao lado duma mesa cheia de gente vinda de Espanha. Já lá estavam quando chegamos, falando muito entre si, cantando, contagiando com a sua alegria e assim acabaram por nos envolver. A Professora Amélia disse poesia: assim a conheci.
Alguns anos passaram já e ocasionalmente nos fomos encontrando, conversando a espaços. Para além da amizade que se cimentou, devo dizer que me tem entusiasmado o facto da pequenez da terra não ter sufocado a alma desta fojeira, de não ter anquilosado a poesia que dentro de si fermentou por
outras terras, outras ambiências. O desmesurado da sua alma agiganta-a também na mesma aldeia que lhe abriu o coração – como uma mãe faria a uma filha pródiga – e que a mim, mero passante, me perfilhou (suprema honra) pelo tempo em que a serra se doira no cantar dos cucos, no incubar das
perdizes e no dia-a-dia de quem a prolonga na eternidade.
No momento em que aos seus e ao mundo franqueia de novo a sua sensibilidade, saúdo-a como leitor e amigo desejando para a sua poesia o mesmo que se deseja a todas as águas iniciais.
Uma saudação muito amiga do Sérgio Paulo Silva.»

Ao escritor Sérgio Paulo da Silva o nosso bem-haja e é para nós também uma suprema honra tê-lo como filho desta terra.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)

jmncampos@gmail.com

Considero que a ideia dos circuitos gastronómicos do concelho do Sabugal promovida recentemente foi bastante feliz.

José Manuel CamposConversei com alguns dos responsáveis pelos restaurantes que aderiram e manifestaram-se bastante agradados com o evento.
Os pratos confeccionados foram, de uma maneira geral, do agrado dos clientes.
A animação musical foi factor que também contribuiu para atrair clientes. Quando li, nos livrinhos de divulgação, que a Banda da Bendada actuaria uma noite no restaurante «ELDORADO», nos Foios, confesso que não lhe achei jeito nenhum. Pareceu-me descabido actuar a banda no interior de um restaurante. Enganei-me, meus amigos. A banda surpreendeu-me.
Banda da BendadaTocaram dois ou três números com a banda completa e, de seguida, transformou-se num agrupamento de música popular. E que bem o fizeram.
Animaram e animaram-se com o entusiasmo dos assistentes.
A Banda da Bendada é um agrupamento de gente jovem e com muito bons executantes.
Parabéns a todos os elementos que de uma ou de outra forma contribuem para que a Banda se vá mantendo activa.
Pela parte que me toca sinto orgulho por ter uma Banda no nosso concelho.
Espero e desejo que a Câmara Municipal do Sabugal possa dar continuidade à iniciativa, em anos futuros.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)

jmncampos@gmail.com

As eleições estão à porta. E o que importa? Importa sim, senhor. Importa que nos preocupemos com o desenvolvimento da nossa cidade, vila e freguesias. Importa que lutemos contra a maldita desertificação que muito nos preocupa e assusta.

José Manuel Campos - «Nascente do Côa»Sendo o Município do Sabugal um todo e um dos maiores do País, importa olhar pelas suas quarenta freguesias e cerca de cem anexas. Aqueles que dizem que não se deve investir nas aldeias e anexas não deverão merecer o voto do cidadão comum. O que seria do nosso concelho sem um desenvolvimento sério e responsável das nossas freguesias e anexas? Pretendemos que o futuro nos traga o progresso e o desenvolvimento que sinceramente merecemos. O que seria da nossa cidade e da nossa vila se as aldeias e as anexas deixassem de progredir? O que seria da nossa cidade se a Viúva Monteiro não despejasse todos os dias tanta gente na central de camionagem que, por sua vez, se espalham pelas mais diversas ruas? O que seria da cidade sem as largas centenas de estudantes das aldeias? E os mercados e repartições públicas?
Conheço muito bem a realidade do nosso concelho e atrevo-me a firmar que o progresso e o desenvolvimento têm sido uma realidade que todos poderemos constatar. Cego é aquele que vê e não quer ver. Apontar erros e deficiências é, na verdade, muito fácil. Nos últimos dois mandatos autárquicos verificaram-se obras de vulto no nosso concelho. Verificou-se progresso e desenvolvimento nas freguesias e, mais concretamente, na cidade e na vila. Mas não se fez tudo. Mas onde está o faz tudo? E se tudo estivesse feito o que fariam os vindouros? Poderia enumerar as muitas obras que foram levadas a efeito (e outras que estão a decorrer) mas não o vou fazer até porque seria fastidioso. E nada caiu do Céu. Foi necessária competência, coragem, acção e determinação. As obras estão aí. São obras do presente e de um passado recente. Não foram feitas todas quando as necessárias e ambicionadas pelo cidadão comum mas deram-se passos gigantescos no sentido do progresso e do desenvolvimento.
É necessário e conveniente continuar a investir mais e melhor na maioria das freguesias e anexas para que o progresso seja feito de uma forma justa e harmoniosa. Agora que o essencial está feito vamos começando a alindar. Uns jardinzitos, uns passeios, plantação de árvores, boa iluminação, caixas multibanco, cabines de telefone público, parques de merendas já se vão vendo em muitas freguesias. A próxima fase terá que ter a ver, forçosamente, com o emprego. Não deveremos sonhar com grandes unidades empresariais mas poderemos sonhar com pequenas empresas familiares. Poderemos sonhar com queijarias, enchidos, cogumelos, mel, castanhas, gado, floresta, exploração de pedra, parques eólicos, turismo, gastronomia, caça, pesca e muitas outras actividades.
Os presidentes de Junta fomos eleitos, democraticamente, e exigimos ser parte activa do poder local. Não admitimos que nos ignorem nas Assembleias Municipais como alguém se preparava para fazer. Os Presidente de Junta não deverão ser apenas os criados do povo. Não pretendemos apenas passar atestados e afixar editais. Queremos mais competências e mais dinheiro. É que os Presidentes de Junta com pouco fazem muito. Temos o nosso peso e saberemos usá-lo quando e onde for necessário. Quem ousará candidatar-se a pensar que as Freguesias são para ignorar ou esquecer? Venham para cá e verão. Nós, Presidentes de Junta, estamos atentos e, na hora certa, saberemos dizer presente.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios)

jmncampos@gmail.com

Há cerca de dois meses aconteceu em Hoyos, España, um encontro de pueblos hermanados. Estivemos presentes, Juntas de Freguesia dos Foios e do Soito, e realizámos reuniões com muito interesse. Agora foi a vez de uma delegação de Le Porge visitar o Soito e os Foios.

Geminação do Soito com Le PorgeVisto que o Soito está geminado com a localidade francesa – Le Porge – e tendo recebido uma delegação de 65 pessoas planearam uma passagem pelos Foios incluindo também uma visita à nascente do Côa.
Antes, porém, portugueses, franceses e espanhóis concentraram-se no auditório do Centro Cívico Nascente do Côa onde foram feitos os discurso habituais nestes actos. Os dois autocarros seguiram, depois na direcção da nascente do Côa onde, como de costume, se fizeram as fotos da praxe. Tanto a delegação francesa como a espanhola ficaram maravilhados com o ar puro e com as maravilhosas vistas lá do alto da serra.
Cerca da uma e meia da tarde chegou-se à Senhora da Granja onde a Junta de Freguesia do Soito brindou as cerca de 150 pessoas com um excelente arroz de marisco seguido do cabritinho da ordem. De referir que antes do almoço verificou-se a troca de prendas e galhardetes como é costume nestes encontros. Mesmo com uma tarde de chuva, mas protegidos pelo telheiro, actuou o grupo folclórico de Sortelha que também agradou aos presentes.
Os elementos da Junta de Freguesia da Vila do Soito foram oportunos e dedicados. Trabalharam afincadamente e dignificaram o nome do Soito. O Presidente Matias já andava tão cansado que quando ia falar para os espanhóis até se baralhou e começou em francês. Teve piada. Parabéns a todos.
jmc

O Centro Cívico Nascente do Côa e a Junta de Freguesia de Foios informam (com algum orgulho e alegria) que iniciaram os procedimentos para que os escritores da região transcudana, a que se podem juntar também os escritores das províncias espanholas de Castilla-Leon e Extremadura, vejam facilitada a edição das obras que produzirem.

Reunião de trabalho no Centro Civico dos FóiosEfectivamente, tendo sido contactados pelo editor de «O Progresso da Foz», com sede no Porto e livrarias em Bruxelas, no sentido de nos propor um acordo de colaboração no ramo editorial, entendemos ser esta uma proposta a não perder. A concretizar-se, será mais uma possibilidade de dinamização e enriquecimento cultural da região e uma ajuda aos que sentem na pele a dificuldade de entrarem numa editora reconhecida e verem os seus trabalhos devidamente publicitados e valorizados. Tal contacto deveu-se à amizade e gentileza do Dr. Joaquim Tenreira Martins, natural de Vale de Espinho, radicado na Bélgica mas não esquecendo nunca estas terras que visita com frequência.
Nestas circunstâncias, procedemos de imediato ao estudo da proposta, tendo ocorrido a primeira reunião de trabalho no passado dia 25 de Abrill. Além do Presidente da Junta de Freguesia de Fóios e da Assessora Cultural do Centro Cívico Nascente do Côa, estiveram presentes o editor Joaquim José Pinto da Silva, que desempenha também as funções de Director-Geral da Política Regional da Comissão Europeia, o Dr. Tenreira Martins da Embaixada de Portugal em Bruxelas, o escritor espanhol D. Tomás Acosta Piriz, o Alcalde de Navasfrias D. Celso Ramos, desde sempre ligado ao ramo editorial, a escultora de renome internacional Maria Leal da Costa, o empresário de turismo rural Joaquim Manuel Coelho e a professora Maria Natália Madalena Pires.
Foi deliberado que, a ser aprovado o acordo entre as partes, o que se efectivará se o protocolo a ser apresentado pelo editor vier ao encontro dos nossos objectivos, a referida sucursal terá o nome de Coágueda, de Côa e Águeda, rios que nascem quase juntos embora escolhendo percursos diferentes, a reencontrarem-se no Douro que os leva, juntos, rumo ao mar. Tal como portugueses e espanhóis destas zonas após o Tratado de Alcanizes. Quase juntos nascemos também. Juntos queremos continuar a viver em saudável irmandade, rumo à cultura e ao desenvolvimento comuns.
Amélia Rei
(Assessora Cultural do Centro Cívico Nascente do Côa)

PARA MAIS TARDE RECORDAR…
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Visto que o feriado de 25 de Abril calhou numa sexta-feira, e com o bom tempo a ajudar, foram muitas as pessoas que saíram dos seus habituais locais de trabalho e residência para passear, visitar familiares e amigos e até mesmo para conhecerem outras regiões do nosso país.

José Manuel Campos - «Nascente do Côa»Em Foios comprovou-se tudo o que acabo de referir. Largas centenas de pessoas por cá passaram. Foi muito bom o dia de mercado, último sábado de cada mês, ter coincidido com este período.
O Grupo Desportivo e Cultural do BPI já tinha agendada, desde há muito tempo, uma deslocação ao concelho de Sabugal. Cerca de 70 pessoas fizeram-se deslocar em autocarro e viaturas particulares.
No dia 25 visitaram e almoçaram no viveiro das trutas. De tarde visitaram a nascente do Côa e por volta das 18 horas foram recebidos no Centro Cívico de Foios tendo-lhes sido feito o retrato do concelho quer verbalmente quer através de projecção de fotos.
Esta delegação do BPI foi muito bem conduzida pelo nosso ilustre conterrâneo José Joaquim Marques, entre nós conhecido pelo Zeca Lindeza. Deste modo deu a conhecer, durante três dias, as belezas naturais deste nosso bonito município. Era assim que muitos outros sabugalenses deveriam fazer. Divulgar, desta forma, o concelho é contribuir para o progresso e desenvolvimento do mesmo.
Passeio do Grupo Desportivo do BPI com visita aos FóiosAproveito para felicitar o Zeca bem como o Zé Carlos Lages e a Exm.ª Direcção da Casa do Concelho que também já têm agendadas e programadas actividades similares.
Com organização do Clube Porsche Fans Portugal e por intermédio do Zé Carlos Lages vão estar no nosso concelho, nos dias 12 e 13 de Setembro, cerca de 70 ou 80 pessoas que se vão fazer deslocar em Porsches antigos. Na sequência da preparação da citada reunião o presidente do Clube Porsche entendeu que a concentração de aniversário agendada para o fim-de-semana de 5 e 6 Julho tivesse o seu início em Sortelha (com almoço) rumando de seguida em direcção à Serra da Estrela.
Também a direcção da Casa do Concelho está a organizar um rally-paper, que vai ter lugar no dia 21 de Junho, que passará pela maioria das freguesias do nosso concelho.
Então isto, meus senhores, não é uma forma de ajudar o nosso concelho? Quantas refeições se comem? Quantas camas se alugam? Quantos copos se bebem? E quantas dessas pessoas voltam em pequenos grupos ou a nível familiar?
E quantos amigos e conterrâneos, espalhados pelo país e estrangeiro, poderiam organizar e desenvolver actividades desta natureza? Todos dizemos – e muito bem – que o nosso concelho tem enormes possibilidades para se poder desenvolver através do turismo. É verdade, sim senhor. Mas é necessário e conveniente que criemos condições para que as pessoas fiquem com vontade de voltar e para que nos divulguem através de comentários que nos sejam favoráveis.
O concelho do Sabugal tem futuro! Há que acreditar!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

jmncampos@gmail.com

O Capeia Arraiana solicitou alguns esclarecimentos ao alcalde de Trabanca, Jose Luís Pascual Criado, sobre o projecto AECT–Duero-Douro a que faz referência José Manuel Campos, presidente da Junta de Freguesia dos Fóios, no seu mais recente artigo de opinião «Nascente do Côa».

Jose Luis Pascual Criado, Alcalde de Trabanca (foto Ayuntamiento de Trabanca)O tema foi lançado pelo presidente da Junta dos Fóios, José Manuel Campos. O professor é um autarca atento e dinâmico, defensor das suas terras e das suas gentes, sempre decidido «a agarrar à galha» pelo bem da comunidade regional raiana. Assim, se o presidente fojeiro está disposto a empenhar-se é razão mais do que suficiente para aprofundarmos o tema junto dos seus mentores do Ayuntamiento de Trabanca que simpaticamente responderam às nossas questões.
O alcalde Jose Luís Pascual Criado começar por nos esclarecer que «a União Europeia reconheceu o fracasso da tentativa de incrementar a interligação e a efectiva cooperação das regiões transfronteiriças. Para alterar o rumo dos acontecimentos foi aprovado o Regulamento CE 1082/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, no dia 5 de Julho de 2006 que determina as normas de criação e de trabalho dos Agrupamentos Europeus de Cooperação Territorial (AECT’s)».
Para perceber melhor o que são as AECT’s vamos dividi-las em níveis de actuação constituídos por Regiões fronteiriças (CCDR com a Junta de Castilla y León e NUTT’s, com a Beira Interior Norte, Alto Douro e Salamanca), por entidades locais (Câmaras Municipais e freguesias), Associações e Entidades Públicas. Este Regulamento foi adoptado pela legislação de Portugal com o Decreto-Lei n.º 376/2007, de 8 de Novembro, e nos primeiros dias de 2008 pelo Governo de Espanha.
O território de trabalho de Duero-Douro AECT é «constituído pelos municípios e autarquias de Portugal e de Espanha que estão perto do Rio Douro, como Vila Nova de Foz Côa, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, os municípios do Parque Natural Douro Internacional e do Parque Natural das Arribes do Douro das províncias de Salamanca e Zamora», esclarece o autarca de Trabanca especificando que «o território do AECT possui umas características muito homogéneas, afastado dos núcleos de poder, com uma população envelhecida, elevada percentagem de despovoamento, infra-estruturas de má qualidade, rede saúde que não consegue abranger toda a população, um tecido empresarial muito fraco e uma realidade económica afastada dos indíces de desenvolvimento e crescimento da Península Ibérica, mas que tem potencialidades que bem trabalhadas podem ser um motor de desenvolvimento e crescimento económico e social das regiões transfronteiriças».
Produtos com elevada qualidade como queijo, vinho, azeite, carne e frutas, a água e as suas potencialidades, dois Parques Naturais, História e Cultura comuns, arte, artesanato, turismo e lazer… são apontados como a chave do projecto. Numa primeira fase mais urgente é importante obter ajudas para as autarquias e municípios do FEDER, FEOGA, INTERREG e do Fundo de Coesão para depois apoiar todas as candidaturas que se apresentem.
A terminar, o alcalde de Trabanca, é ainda mais abrangente afirmando que «os projectos de trabalho do AECT englobam todos aqueles que os seus associados considerem necessários, excepto os relativos às relações internacionais, a questões de segurança pública e polícia e do âmbito da Justiça».
O processo de criação deste Agrupamento inicia-se com um convénio de trabalho com elaboração dos estatutos e posterior aprovação por todos os membros do AECT e depois a Secretaria Técnica Conjunta para a Península Ibérica, sedeada em Badajoz, tem um prazo de três meses para efectivar a criação do Duero-Douro, AECT.
jcl

O AECT-Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-Douro foi apresentado no auditório municipal do Sabugal por Jose Luís Pascual Criado, alcalde da localidade espanhola de Trabanca, próxima de Freixo de Espada à Cinta. O agrupamento irá incorporar os Ayuntamientos e Juntas de Freguesia interessados, desde Trás-os-Montes até ao concelho do Sabugal e pretende apresentar os projectos de desenvolvimento directamente a Bruxelas.

José Manuel Campos - «Nascente do Côa»A Presidência do Município de Sabugal convocou todos os Presidentes de Junta para uma reunião, que teve lugar no auditório municipal, no dia 13 do corrente mês de Março, pelas 18 horas. Depois de um ligeiro atraso chegou ao palco um senhor espanhol para nos informar e esclarecer acerca de um «convénio de cooperação territorial» que vai ser integrado por Câmaras e Juntas, do lado português, e por ayuntamientos do lado espanhol.
O Agrupamento abrange a faixa raiana desde Trás-os Montes até ao concelho de Sabugal. Já tem personalidade jurídica própria e foi matriculado no registo do Ministério del Interior no dia 17 de Março de 2005 sob o número 584.709.
O senhor espanhol, atrás referido, chama-se Jose Luís Pascual Criado. É médico e alcalde de uma povoação que tem por nome Trabanca, próxima de Freixo de Espada à Cinta. Disse que sua localidade tem apenas 300 habitantes e reconheceu que a calamidade e a desgraça são comuns aos dois lados da fronteira.
Depois da apresentação foram-nos distribuídos os estatutos do AECT que me pareceram claros e objectivos e têm o seguinte cabeçalho: «Convénio de Cooperação Territorial Europeia entre os Membros da Espanha e Portugal, pelo que se institui o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-Douro»
O alcalde Jose Luís esforçou-se por esclarecer todos os presentes. Comunicou-nos que os futuros projectos de desenvolvimento serão apresentados directamente a Bruxelas sem que tenham que ser filtrados pelos governos de Portugal e Espanha.
Informou, também, que no próximo dia 5 de Abril haverá uma reunião, em Trabanca, onde deverão estar presentes todos os Ayuntamientos e Juntas de Freguesias que decidam incorporar o AECT.
Na qualidade de Presidente de Junta de Foios – freguesia raiana – fiquei encantado com o que vi, li e ouvi. Este agrupamento, ou associação, já anda na minha mente há muitos anos. Com os amigos e alcaldes vizinhos já muitas vezes analisámos e discutimos estas matérias. Acontece, porém, que quando sonhávamos não era tão alto. Mas ainda bem que surgiram outros autarcas a tornar realidade a nossa intenção. Verifiquei, com agrado, que o AECT é muito mais abrangente que aquele que andava nas nossas mentes. Mas por ser abrangente mais me entusiasma.
AECT-Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-DouroTodos sabemos que a zona fronteiriça – Portugal e Espanha – é a mancha negra e a parte mais atrasada de toda a Europa comunitária. Nunca tivemos força nem união para gritar bem alto a razão que nos assiste. Tenho fé e esperança que o AECT ainda venha a tempo. Mas para que possa ter a força e a razão é necessário, conveniente e mesmo imperioso que nos unamos.
Na minha opinião esta é uma oportunidade que não deveremos desperdiçar. Quando o alcalde José Luís nos transmitiu que a quota anual será no valor de mil euros todos achámos bastante elevada. Lá dentro do auditório ninguém se manifestou mas quando saímos ouviram-se algumas vozes discordantes. Acontece que depois de termos trocado algumas impressões acabaram por chegar à conclusão que poderá valer a pena. Eu não tenho dúvidas. Já não temos mais nada a que nos possamos agarrar. A maldita desertificação já tomou conta de nós. Somos cada vez menos. Mas saibamos, apesar de tudo, ser homens de fé e de esperança. Saibamo-nos unir e organizar e talvez consigamos inverter a tendência. Que fique bem claro que eu, pessoalmente, não tenho qualquer interesse em que as Juntas adiram ou não a este agrupamento. Eu apenas dou a minha opinião. Cada Junta é livre e soberana para integrar ou não o agrupamento.
Na sexta-feira estive em Navasfrias com Celso Ramos, alcalde desta localidade, e conversámos sobre este assunto. Ele disse-me que tem participado em muitas reuniões e que já está esclarecido. Mas mesmo assim só segunda feira, dia 17, entregará os documentos de adesão. Acrescentou que todos temos a ganhar com esta associação porque se lhe afigura que será uma comunidade com bastante poder para levar por diante a concretização de projectos integrados que poderão e deverão ajudar a desenvolver a parte mais atrasada de todo a Europa comunitária. Assim seja.
Pela parte que me diz respeito informo que solicitei ao Presidente da Assembleia de Freguesia a marcação de uma reunião extraordinária, para apresentar o assunto a todos os membros e desde que tenhamos luz verde, da assembleia de freguesia, como sinceramente espero, assinaremos todos os documentos e no dia 5 lá estaremos na assembleia geral que se vai realizar em Trabanca.
Viva a Raia, Viva la Raya.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos

jmncampos@gmail.com

O Centro Cívico Nascente do Côa vai comemorar este dia com uma pequena cerimónia, que se pretende, seja uma homenagem à Mulher.

Dia Internacional da Mulher nos Fóios (Sabugal)Programa da cerimónia de homenagem à Mulher no Centro Cívico Nascente do Côa na freguesia dos Fóios:
– Recepção;
– Breve historial do papel da Mulher ao longo dos tempos;
– Recitação de poemas de poetisas marcantes na literatura nacional e internacional;
– Projecção de imagens relativas à data;
– Debate sobre assuntos de interesse comum;
– Momento de confraternização com um Porto de honra.

Mulher dos Foios! Vem ao Centro Cívico no dia 08 de Março, pelas 15.30 horas, conviver com outras mulheres e viver em alegria este dia que é teu.
José Manuel Campos

Comemora-se hoje, dia 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher. E, como sucede sempre nestes casos, as celebrações ocorrerão um pouco por todo o lado neste planeta Terra, com mais pompa e circunstância nalguns países do que noutros, como é de esperar.

Amélia ReiEntrevistas a mulheres famosas, artigos elaboradíssimos na imprensa, transmissões prolongadas nos canais televisivos, cerimónias públicas e privadas, ofertas de presentes e flores, etc., etc., etc, tudo a pretender lembrar que, nesse dia, a Mulher é Muito Importante.
É justo, é agradável, é bom que assim seja. Mas é pouco. Um dia não chega para celebrar a importância da Mulher. Ela é importante todos os dias e sempre o foi, desde os primórdios do Homem e das sociedades matriarcais, como um dos dois pilares da Humanidade.
Vimo-la, ao longo dos tempos, sentinela vigilante e guerreira corajosa em defesa da família; vimo-la esposa submissa e mãe amantíssima encarregue da educação dos filhos, autêntica rainha do lar, pobre rainha sem ceptro totalmente dependente da autoridade incontestável e incontestada do marido. Vimo-la e vemo-la deitada numa cama, sofredora e feliz no supremo acto de trazer ao mundo mais um filho.
Vimo-la debruçada sobre outras camas de hospitais de campanha, enfermeira voluntária e meiga, tentando com o seu sorriso minimizar o efeito de guerras devastadoras de que estava inocente.
Vimo-la, tantas vezes, ser considerada um mero objecto de prazer, jóia rara e preciosa, sim, mas desprovida do direito humano do livre arbítrio porque o seu corpo era a única coisa que interessava. A alma fica de fora nestes casos.
Com os tempos, a mulher foi-se emancipando e conquistou o seu lugar ao sol. Hoje podemos vê-la em pé de igualdade com a outra metade, o Homem, na política, na justiça, na saúde, no ensino, nas empresas, nos trabalhos agrícolas mecanizados, em todos os ramos de actividade, em suma, com um desempenho que demonstra cabalmente ser mulher portadora de uma inteligência e competências que nada ficam a dever aos seu belo corpo.
Todavia, há ainda um longo caminho conjunto a percorrer para que o Dia Internacional da Mulher seja algo com sentido. Enquanto for vítima de descriminação laboral, números clausos para cargos políticos, violência e violação, etc. etc. etc. e, acima de tudo, enquanto não estiver em pé de igualdade plena com o Homem no que toca a direitos e deveres, esta comemoração tem um o sabor levemente amargo. Igualdade de direitos e deveres, sim, não que se pretenda sequer afirmar ou pensar que a mulher é igual ao homem, Felizmente, são diferentes e é nessa diferença que a Humanidade se completa e complementa de forma harmoniosa e enriquecedora.
Recrie-se a citação comodista e desactualizada «Atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher» para «Ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher».
E assim será digno de celebração o Dia Internacional do Homem e da Mulher (lado a lado e sempre juntos como é natural).
Amélia Rei

No último domingo de Fevereiro os caçadores dos Fóios reuniram-se para a última batida às raposas da Época Venatória 2007-2008. Um jantar-convívio ao som da concertina e do acordeão completou a jornada.

f-cacadores01a.jpgOs caçadores dos Fóios realizaram nos domingos de Janeiro e Fevereiro batidas às raposas e montarias aos javalis.Os resultados poderão ser considerados satisfatórios visto que se abateram cinco javalis e vinte raposas.
No final, ou seja, no último domingo de Fevereiro, decorreu a última batida às raposas e à noite fez-se um jantar-convívio em jeito de encerramento da época venatória.
O Presidente da Associação convidou o acordeonista e amigo António Júlio que se fez acompanhar de uma concertina e um acordeão.
Por volta das cinco da tarde fez-se a tradicional ronda percorrendo algumas ruas da freguesia tendo-se visitado todas as capelinhas dos Fóios.
Por volta das 19.30 horas foi servido um jantar típico no café do Quim Pagã tendo a Adozinda servido um jantar que agradou a todos os participantes.
Depois do jantar o António Júlio puxou pelos galões e tocou as modas que são do agrado da malta. Cantou-se o fado à desgarrada e já mais para o fim todos os presentes dançavam alegremente. Foram feitos alguns brindes à cozinheira bem como ao Presidente da Associação pelo empenho e vontade que pôs em todas as actividades.
Para o ano haverá mais.
José Manuel Campos

O Grupo Cultural e Desportivo dos Fóios organiza no sábado, 3 de Novembro, o «Primeiro Passeio TT – Por terras da Raia» para motos e quads.

«Por Terras da Raia» – Passeio TT dos FóiosOs amantes das motos de duas e quatro rodas têm no sábado, 3 de Novembro, uma excelente oportunidade para praticarem e conviverem com outros aficcionados numa prova por terras da raia sabugalense.
O passeio Fóios-Sabugal-Fóios tem início pelas nove horas da manhã junto ao Centro Cívico fojeiro e passa por Vale de Espinho e Quadrazais em direcção ao Sabugal onde o pequeno-almoço estará à espera dos participantes.
Depois de retemperadas as forças é tempo de seguir viagem passando pelo Meimão, Penalobo, Vila do Touro e de novo o regresso ao Sabugal onde será ofertado um Porto de Honra que servirá de aperitivo ao almoço preparado no Soito.
No parte da tarde a caravana parte do Soito e passa por Alfaiates, Aldeia da Ponte, Aldeia Velha e finalmente os Fóios onde os motards serão recebidos com um magusto.
Depois da poeira e lama os balneários estarão à disposição de todos para um merecido banho que os deixará mais asseados para o jantar que encerra este primeiro passeio TT dos Fóios.
A jornada de confraternização tem como principais objectivos a promoção do concelho e da sua beleza natural e gastronómica, a promoção do associativismo e da prática do todo-o-terreno em motos de duas e quatro rodas.
A organização pertence ao Grupo Cultural e Desportivo dos Fóios, fundado em 1986 e com sede no Centro Cívico da localidade raiana e conta com os apoios da Junta de Freguesia dos Fóios, Câmara Municipal do Sabugal e Associação Cultural e Desportiva do Soito e Garonda.
A inscrição poderá ser feita até ao dia 1 de Novembro nos contactos disponíveis no cartaz ou para os emails:
octavio_sbg@hotmail.com ou claudiam_tavares@hotmail.com
jcl

A Junta de Freguesia entendeu criar um novo sitio na Internet para melhor divulgar as actividades e possuir um meio interactivo de comunicação com a população.

O Presidente José Manuel CamposJosé Manuel Campos, o autarca dos Fóios entendeu que estava na hora de mudar a face da freguesia na rede mundial e pediu à Câmara Municipal do Sabugal a criação de uma nova página na web, a qual foi criada e desenvolvida pelo sector de informática da autarquia. O resultado foi um portal mais sugestivo, de navegação prática e boa orientação. O conteúdo, que estará em permanente actualização, é mais sugestivo do que o da página oficial anterior, que foi definitivamente abandonada. Contém fotografias, notícias da freguesia, informações diversas e contém uma entrada directa para um blogue de discussão acerca da evolução da freguesia.
«Temos, a partir de agora, uma página na Internet que pretendemos seja um verdadeiro elo de ligação entre todos os fojeiros e outras pessoas amigas que pretendam compartilhar connosco tudo quanto de bom, e menos bom, por cá e por lá se vai passando», diz o presidente da Junta na mensagem de abertura do portal.
Para José Campos a página da Internet é um instrumento imprescindível na construção do futuro colectivo da freguesia: «Estará aberta e à disposição de todos. Saibamos usá-la com a maior liberdade mas também com a maior responsabilidade. Que seja um verdadeiro factor de união e de aproximação são os nossos votos.»
O portal pode ser visitado em: www.foios.juntafreguesia.com
plb

JOAQUIM SAPINHO

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NA ROTA DAS PEDRAS
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PENAMACOR... SEMPRE!
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ROCK EM PORTUGAL
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SOBRE O RISCO
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ENCONTRO DE BLOGUES NA BEIRA

ALDEIA DA MINHA VIDA
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