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Hoje destacamos… Florencio Avalos o primeiro mineiro dos 33 mineiros a ser resgatado da mina no Chile, depois de 69 dias em cativeiro, chegando à superfície cerca das 4.10 horas da madrugada em Lisboa. A viagem de 622 metros dentro da cápsula «Fénix 2» durou cerca de 20 minutos. Quando chegou à superfície o mineiro abraçou a família, cumprimentou o presidente do Chile, Sebastian Piñera Echenique, e foi encaminhado para o hospital montado no local para ser submetido a exames médicos.
Para assistir ao resgate ao vivo dos mineiros. Aqui.
jcl
Instalado nas Casamatas, no subsolo do Baluarte de S. João de Deus, o Museu Histórico-Militar de Almeida contém uma exposição permanente e recebe também exposições temporárias, sendo de todo aconselhável uma vista a este local de cultura da vila histórica fronteiriça.
As Casamatas, também chamadas de Quartéis Velhos, são instalações subterrâneas datadas do século XVIII, construídas em abóbada, para efeitos de defesa militar, e que comportam vinte salas e corredores. As casamatas serviam para abrigar os militares da guarnição e a população civil nas situações de bombardeamento, servindo ainda para armazém de mantimentos, possuindo cisterna e poço de água.
Em Agosto de 2009, foi inaugurado o Museu Histórico-Militar de Almeida, que ocupou as várias galerias subterrâneas. É um espaço interactivo e multimédia em que se reconstitui a História de Portugal desde a época medieval até à era contemporânea, com especial destaque para as Guerras Peninsulares, e o cerco de Almeida.
Este interessante e muito bem cuidado museu tem-se tornado num dos locais mais visitados da vila histórica.
Num percurso pelas galerias, temos primeiramente um espaço dedicado às origens de Portugal e de Almeida, onde se expõem elmos e espadas lusitanas, bem como couraças e escudos romanos, para além de painéis interactivos. Passa-se depois à arte militar na Idade Média, onde há diversas armas antigas, elmos e armaduras.
Uma das galerias é dedicada à Guerra da Restauração, onde têm relevo os canhões e algumas gravuras alusivas. Passa-se depois à Guerra dos Sete Anos, ou «Guerra Fantástica», no âmbito da qual Almeida foi, em 1762, cercada e ocupada por franceses e espanhóis.
Merece realce o espaço dedicado à Guerra Peninsular e ao papel que a fortaleza teve no decurso das invasões francesas. Há gravuras alusivas, canhões e outras armas usadas na época, bem como recriações dos militares, envergando fardas militares.
As últimas galerias da exposição permanente são dedicadas às Lutas Liberais, onde Almeida também esteve envolvida, e à Grande Guerra, ou Primeira Guerra Mundial, onde tombaram muitos soldados naturais do concelho de Almeida.
Na actualidade está patente ao público uma exposição temporária denominada «As linhas de defesa de Lisboa durante a Guerra Peninsular». Trata-se de uma exposição cartográfica que mostra como as chamadas Linhas de Lisboa, permitiram que Portugal conservasse a sua independência ao evitarem que as tropas de Napoleão ocupassem a capital. O sistema defensivo, idealizado por Lord Wellington, foi construído pelo povo, sob orientação de engenheiros militares ingleses, portugueses e alemães.
Uma vista à fortaleza de Almeida e ao Museu Histórico-Militar é a viva sugestão que deixamos a quem anda pelas terras da raia neste Verão.
plb
A equipa de futsal do Benfica sagrou-se campeã europeia na final disputada frente ao Interviú Madrid (Espanha) este domingo, 25 de Abril, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Triunfo histórico da equipa de futsal do Sport Lisboa e Benfica. Perante 9400 espectadores no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, o Benfica sagrou-se ontem pela primeira vez no seu historial campeão europeu de futsal. Os encarnados derrotaram no jogo decisivo da final-four os ex-campeões da Europa, o Interviú Madrid, de Espanha, por 3-2, após prolongamento. Para os encarnados do futsal o nosso destaque de hoje.
jcl
Fiquei muito feliz quando ontem, sábado, dia 9 de Abril, recebi um telefonema do Manel Rito a dar-me conta de uma visita ao alcalde e amigo de Navasfrias, Celso Ramos.
Enquanto o Manel Rito foi Presidente da Câmara do Sabugal quantas viagens fizemos a Navasfrias para tratar de assuntos relacionados com «las carreteras» de cujos projectos a Câmara do Sabugal foi chefe de fila? Quantas reuniões com a Mancomunidad do Alto Águeda ou com a Presidente e Técnicos da Diputación de Salamanca?
As «carreteras» já estão feitas e não caíram do Céu! E que importância têm para a economia da região! Mas não foram só as «carreteras». Houve e haverá muito mais. É que a Europa é para lá, meus Senhores.
Os problemas de saúde que afectaram o amigo Manel Rito preocupavam-me e cheguei a recear que estas incursões, por España, se tornassem raras ou deixassem de se verificar. Por isso mesmo o dia de ontem foi um dia especial. Conheço, muito bem, a amizade entre o Manel Rito e o Celso Ramos e foi com imenso prazer que ontem os fotografei de novo.
Depois de em casa do Celso termos tomado um café, «charlado» um pouco sobre a saúde do Manel, e também sobre o progresso e desenvolvimento da zona, deslocámo-nos ao local onde o Ayuntamiento de Navasfrias possui um parque cinegético. Foi com agrado que observámos algumas espécies, sobretudo coelhos e lebres, que aí se vão reproduzindo para mais tarde poderem ser distribuídos pelas zonas mais convenientes, incluindo o lado de cá.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)
jmncampos@gmail.com
O ex-presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito Alves, tem mantido de há longo tempo uma dura batalha contra a doença que o afecta e os últimos meses foram particularmente difíceis, passando a maior parte do tempo internado no hospital. As boas novas quanto à sua recuperação enchem-nos de satisfação. O Capeia Arraiana associa-se ao Zé Manel, desejando a Manuel Rito continuadas melhoras.
plb
Manuel Morgado nasceu em 1979, em França, mas as suas raízes são do Sabugal de onde os seus pais são naturais. Estudou design de comunicação na ARCA em Coimbra e é autor do livro em banda desenhada «Sabugal – Peripécias históricas da gente do Alto Côa» editado pela Câmara Municipal do Sabugal.
Na sua biografia o sabugalense Manuel Morgado assume-se «inspirado por diferentes tipos de arte, como quadrinhos, filmes, música ou pintura, principalmente em estilo renascentista barroco, como Caravagio, Rubens, Vermeer, entre outros, e ilustração de artistas contemporâneos, tais como Luis Royo, Jude Palencar John, Matt Stawicki, Tood Lockwood e Norman Rockwell» onde procura a «inspiração para o seu trabalho».
Manuel Morgado tem assinado, desde 1998, como designer de comunicação e ilustrador excelentes trabalhos gráficos em publicidade e em órgãos de comunicação como o Expresso, a Visão ou o Jornal de Noticias.
O seu mais recente trabalho – criado nos «Estúdios Manuel Morgado» em Vila do Conde – foi apresentado no Centro Colombo no dia 20 de Dezembro. É, nem mais nem menos, do que a ilustração de capa e base para a identidade do novo álbum dos D’ZRT.
Hoje destacamos e colocamos nas «Escolhas Capeia Arraiana» o indiscutível mérito e «jeito» do ilustrador sabugalense Manuel Morgado.
Página na Internet de Manuel Morgado. Aqui.
jcl
Hoje destacamos o blogue «31 da Armada» onde escrevem irreverentes e inconformados republicanos e… monárquicos. Uma destas noites surpreenderam o País e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, substituindo a bandeira do município alfacinha pela bandeira monárquica.
O «31 da Armada» (um dos nossos blogues recomendados) é uma das referências, tendencialmente de direita, do livre pensamento na blogosfera. Os seus administradores defendem que «a internet, e a blogosfera em particular, já é o mais parecido que há com a ideia de espaço livre» prometendo «ser comprometidos». «Assumidamente comprometidos. Defenderemos causas, defenderemos amigos – ou não – e criticaremos adversários. Estaremos de um dos lados em muitos conflitos, estaremos em vários lados noutros. Somos e seremos livres a pensar e absolutamente dependentes das nossas convicções a opinar. Nao temos a ambiçao de ser isentos, mas tentaremos ser rigorosos e sérios. Fanaticamente sérios».
Uma destas noites resolveram fazer um acto de pura propaganda bloguísta e documentaram em vídeo a substituição pouco depois da meia-noite da bandeira do município lisboeta pela bandeira monárquica.
Vivemos num país cinzentão e muito sério onde andam todos nervosamente engripados com as eleições legislativas e autárquicas e, por isso, o povo sorri quando o poder se sente afrontado e fica mal na fotografia.
Aqui deixamos um grande abraço ao Rodrigo Moita de Deus e não resistimos a publicar algumas das suas tiradas diárias:
«Não percebo se a CML apresentou “queixa à PSP” ou “queixa da PSP”…» (Rodrigo Moita de Deus)
ou ainda…
«Os sindicatos que representam os trabalhadores da TAP revelaram que a empresa comprou 42 carros para os seus directores, poucos dias depois de ter afirmado que não havia condições para efectuar revisões salariais. Eu percebo a indignação dos sindicatos. Mas a notícia não é a aquisição de 42 carros para directores. A notícia é a existência de 42 directores.» (Rodrigo Moita de Deus).
ou ainda…
«Couto dos Santos, Pacheco Pereira, Deus Pinheiro… Há qualquer coisa de RTP Memória no próximo grupo parlamentar do PSD.» (Rodrigo Moita de Deus).
Hoje destacamos… o blogue «31 da Armada» e haja tempo para pensar.
jcl
Hoje destacamos e retiramos do contexto «A Frase…» até porque na última ofensiva de Israel fora de portas, no vizinho Líbano, os militares que estavam a construir a ligação do Sabugal à A23 desertaram e abandonaram os sabugalenses para ajudar os pobres libaneses…
«Bem não interessa, de qualquer modo é um momento histórico na luta pelas autárquicas, mas eu pessoalmente espero que não se dediquem apenas a postas recicladas, mas também gostava de saber a opinião, por exemplo, acerca desta ofensiva israelita sobre Gaza. Se bem me lembro, da última vez que Israel se lembrou de fazer uma ofensiva, o Sabugal ficou sem ligação à A23.»
Veja o artigo completo aqui.
Mono, in Sabugal Tarrento
O espaço pessoal de Américo Rodrigues na blogosfera merece, pela segunda vez, o nosso destaque. O «Café Mondego» da Guarda, infelizmente já desaparecido, foi um espaço de tertúlias e de encontros e desencontros das vidas beirãs. E porque há identidades que não se podem perder «Café Mondego» é, simultaneamente, um programa de rádio conversado com convidados e transmitido na Rádio Altitude, ao sábado de manhã, e um blogue com referências «ao programa, ao autor, mas também a assuntos que tenham relação com a Guarda».
A propósito de uma ronda pelos castelos raianos que Américo Rodrigues fez com Elomar, brasileiro do sertão, cantor, compositor, arquitecto e criador de bodes aqui deixamos a sua «crónica» sobre Sortelha e o Sabugal.
«Sortelha – A menina do turismo não está dentro do contentor, está ao sol a falar com uma vendedora de compotas. Aí vem ela. O que tem a dizer-nos sobre o Castelo?: “está tudo no folheto!”, que estende. Insistimos: “de que época é?”. Resposta: “está tudo no folheto!”. Está bem, muito obrigado. Corremos pelas ruas até ao Castelo, erguido sobre as penedias. Elomar fica rendido à imponência do Castelo, à sua “integração na natureza”, como me dirá. Sobe às muralhas, espreita a cisterna, repara na Porta da Traição. E, por fim, declara. “Eu já estive aqui! Uma canção minha passa-se neste castelo!”. Não sei o que hei-de dizer. “Não estive, mas foi como se estivesse. Reconheço este Castelo. Já o vi antes, estava na minha cabeça. È como se tivesse vivido aqui! É engraçado, como conheço tão bem estas pedras, apesar de nunca cá ter estado fisicamente!”. Mais um passo: “Eu sou doutro tempo. Eu deveria ter vivido na Idade Média”, desabafa o trovador.
Bares e restaurante fechados. O lixo esvoaça. A menina do turismo continua à conversa com a senhora das compotas.
Sabugal – Ao lado do Castelo uma rebarbadora deita chispas e faz uma barulheira ensurdecedora. Tapamos os ouvidos e entramos. No posto de turismo encontro um amigo que já não encontrava há mais de vinte anos. Paga-se para entrar no único castelo de cinco quinas de Portugal. O funcionário quer saber de onde é Elomar e acompanhantes, por causa das estatísticas. No final, Elomar promete enviar-lhe por correio um chapéu do sertão. O Zé Luís levanta-se, dirige-se a um mapa e explica a importância daquele e de outros sítios. Voz habituada, discurso na ponta da língua. Entramos e Elomar sobe à Torre a que eu não subo por causa das vertigens. Elomar comenta com o filho que ali era o sítio ideal para um concerto deles. Visita rápida. Elomar: “Este já tem muita a intervenção recente, já não é o original!”.
Pausa para almoço num restaurante, que ostenta o nome de um “colega” (palavras do próprio) de Elomar: D. Dinis, o trovador.»
Houve, ainda tempo, para conhecer Belmonte, Almeida, Castelo Bom e Castelo Rodrigo. A visita à Casa do Castelo, no Largo do Castelo do Sabugal, ficou prometida para uma próxima oportunidade.
O texto integral pode ser lido aqui.
jcl
Tudo começou em 1986 com a primeira edição do Concurso «Ó Forcão Rapazes». A festa das festas com forcão nasceu por iniciativa conjunta da Associação dos Amigos de Aldeia da Ponte e da Associação Recreativa e Cultural dos Forcalhos. No primeiro ano participaram, por convite, as freguesias com mais tradição nas capeias arraianas: Aldeia do Bispo, Aldeia da Ponte, Aldeia Velha, Alfaiates, Fóios, Forcalhos, Lageosa da Raia e Soito.
O regulamento escrito elaborado pela Comissão Organizadora constituída por Tó Chorão (Aldeia da Ponte), Zé Beira Manso e Zé Gusmão (Forcalhos) definia que devia ser declarada vencedora a equipa que averbasse mais pontos na votação do júri constituído pelos oito presidentes de Junta de Freguesia participantes.
Após alguns desentendimentos por desacordo com a classificação final e a equipa vencedora foi decidido que deixava de haver vencedores e vencidos. O concurso deu lugar ao «Festival Ó Forcão Rapazes» e, em 2005, foi organizado pela primeira vez na Praça Municipal do Soito iniciando uma alternância anual com a Praça de Aldeia da Ponte.
A edição de 2008 do «Festival Ó Forcão Rapazes» realizou-se no dia 16 de Agosto na vila do Soito e provocou, como sempre, momentos espectaculares. Aqui ficam, em destaque, algumas imagens da coragem e destreza raiana na jornada-mor de todas as esperas com forcão.
Data: 16 de Agosto de 2008.
Local: Praça de Touros do Soito
Legenda: O «cortador» Pedro Balhé (Soito) salta por cima do touro
Autoria: João Nabais
Data: 16 de Agosto de 2008.
Local: Praça de Touros do Soito
Legenda: Valente pega de caras de Pedro Loto (Soito)
Autoria: João Nabais
O Festival «Ó Forcão Rapazes» e a espera com forcão denominada «Capeia Arraiana» com origem nas Terras de Ribacôa são demonstrações colectivas de uma «gente muito especial». As capeias arraianas são uma tradição que simbolizam muito do que fomos, somos e queremos continuar a ser enquanto povo com uma identidade própria e única no Mundo.
jcl
O ilustre jornalista e comentador desportivo Rui Santos, sobrinho de Vítor Santos mítico chefe de redacção do jornal «A Bola», é um opinador directo que afirma, semanalmente, as verdades que muitos não gostam de ouvir e ler. Polémico e frontal tem sido, por diversas ocasiões, alvo de ameaças e tentativas de agressão daqueles que defendem a força da violência contra a força das palavras.
Rui Santos nasceu a 6 de Junho de 1960, em Lisboa, e leva 30 anos a escrever na Imprensa. Jornalista profissional, publicou o seu primeiro artigo a 12 de Janeiro de 1976 no jornal «A Bola» onde cumpriu grande parte da sua carreira. Durante 26 anos ocupou diversos lugares de chefia (inclusive o de chefe de redacção), editando revistas e outras publicações especiais, uma das quais com algum impacto internacional. Saiu de «A Bola», por vontade própria, fechando um ciclo, criticando a nova forma de entender o jornalismo (em especial o desportivo), sempre muito dependente de outros poderes.
Actualmente é colaborador dos jornais «Record» e «Correio da Manhã», onde todas as semanas assina uma página de opinião («Nu&Cru»), estabelecendo pontes entre futebol e política. Na televisão é comentador da SIC e da SIC Notícias, onde o seu programa «Tempo Extra» é uma referência no universo do cabo.
Numa das suas incursões opinativas fora do panorama desportivo coloca em destaque na edição deste sábado, 24 de Maio, do «Correio da Manhã» uma nota sobre o actual momento social português, Merece o nosso destaque…
«Sócrates já não tem de dar mais provas de que é um primeiro-ministro inexpugnável. Não há Oposição que o bata. Mas, por favor, perceba que um primeiro-ministro sem povo transforma-se num ditador. É que o povo está a rebentar pelas costuras. Não aguenta mais, está estrangulado. Não aguenta mais aumentos, não aguenta mais sacrifícios. Portugal está à beira da explosão social, vulgo ruptura, por mais que não queira acreditar…»
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Convivi com o Rui Santos durante cerca de 12 anos no jornal «A Bola». É actualmente um dos últimos jornalistas que ainda consegue dizer aquilo que sabe e pensa sem estar dependente ou constrangido por ninguém do poder desportivo ou político.
jcl
No Dia Mundial dos Museus, 18 de Maio, destacamos o Museu Oriente inaugurado recentemente na Doca de Alcântara, próximo da zona de Belém, em Lisboa. Espaço de excelência no contexto cultura português é a concretização de um desígnio a que a Fundação de Carlos Monjardino se propôs desde que foi criada há 20 anos. A directora do Museu Oriente, Natália Correia Guedes, é neta do escritor sabugalense Joaquim Manuel Correia.
O Museu do Oriente, testemunho das relações históricas entre Portugal e a Ásia, foi inaugurado no dia 8 de Maio, em Lisboa.
Localizado na Doca de Alcântara, próximo de Belém, num edifício dos anos 40 devidamente adaptado e com uma situação privilegiada junto ao rio Tejo, o Museu do Oriente exibe, através das suas exposições, permanente e temporárias, testemunhos da presença portuguesa na Ásia.
O espaço cultural dirigido por Natália Correia Guedes, reúne colecções que têm o Oriente como temática principal, nas vertentes histórica, religiosa, antropológica e artística. O seu acervo resulta de aquisições efectuadas em Portugal e no estrangeiro e inclui núcleos de arte chinesa, indo-portuguesa, japonesa e timorense.
A exposição permanente engloba 1400 peças alusivas à presença portuguesa na Ásia e 650 pertencentes à colecção Kwok On, agrupadas sob a temática Deuses da Ásia. A exposição temporária inaugural é inteiramente dedicada às Máscaras da Ásia.
A presença portuguesa na Ásia está representada através de objectos adquiridos pela Fundação nas áreas da pintura, cerâmica, têxteis e outras artes decorativas.
A colecção é enriquecida por um espólio de 1250 peças artísticas e documentais pertencentes a vários museus e outras instituições culturais, cujo empréstimo ou depósito foi confiado ao Museu do Oriente.
A colecção Kwok On, testemunho ímpar das artes performativas de raiz popular e das grandes mitologias e religiões de toda a Ásia, é reconhecida como uma das mais importantes à escala europeia. Composta por mais de 13 mil peças relacionadas com a música e com o teatro (instrumentos musicais, trajes, marionetas, máscaras, pinturas, porcelanas) e com as festividades tradicionais (objectos rituais, lanternas, pinturas, jogos), constitui um elemento decisivo para colocar o Museu do Oriente no roteiro das grandes instituições internacionais dedicadas às culturas e civilizações asiáticas.
Além das exposições, o espaço multiusos do Museu do Oriente será palco de uma programação cultural ao nível da música, dança, teatro, cinema e marionetas, para além de conferências, seminários, cursos e congressos e ainda de outras actividades lúdico-pedagógicas promovidas pelo Serviço Educativo.
Para levar a cabo a sua diversificada actividade, o Museu do Oriente dispõe de um Auditório, de um Centro de Reuniões e de um Centro de Documentação, local de referência na pesquisa de informação na área das ciências sociais e humanas e em tudo o que diga respeito à Ásia e às suas relações com Portugal.
Apresentação em «powerpoint» do Museu do Oriente. Clique aqui.
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Hoje destacamos… «publico.pt». O Público online liga-se à blogosfera através das funcionalidades do Twingly. É o primeiro grande reconhecimento das empresas de Media da importância cada vez maior dos blogues enquanto fazedores de opinião e discussão da sociedade dita civil.
O sítio do Público inaugurou na passada terça-feira, 25 de Março, uma nova ferramenta online que faz a ligações directa entre os conteúdos editoriais do jornal e os blogues que lhe fazem referência.
«As notícias do Público na Internet passam a ter ligações directa para os blogues que as comentam, através de uma nova ferramenta que hoje (25 de Março) entra funcionamento», pode ler-se no sítio do jornal. Ou seja, a partir de agora as notícias da edição online referenciam os blogues que comentaram os respectivos conteúdos.
«A ferramenta informática utilizada é o Twingly que já é usado por alguns jornais europeus, como o Politiken e tem apresentado bons resultados na criação de uma comunidade de leitores mais participativos», acrescenta a notícia editada pela redacção online do Público.
O suplemento da edição papel publica diariamente na rubrica «Blogues de Papel» destaques com referências a opiniões bloguístas.
O sítio do «Público» na Web tem sido desde a sua criação um endereço de referência para toda a Comunicação Social pela capacidade visionária no desbravamento dos caminhos do ciberespaço. Mais uma vez o publico.pt dá um passo em frente inovando e reconhecendo a importância dos blogues enquanto espaço de comunicação e opinião na Web.
O Capeia Arraiana considera o «publico.pt» um dos endereços de referência da comunicação social digital.
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Hoje destacamos… o blogue de Américo Rodrigues, 46 anos, actor, encenador, poeta, autor de um programa de rádio e director do TMG-Teatro Municipal da Guarda. «Café Mondego» é, simultaneamente, o programa de rádio transmitido pelo Rádio Altitude, ao sábado de manhã, conversado com três convidados e o blogue com referências «ao programa, ao autor, mas também a assuntos que tenham relação com a Guarda».
Aproveitamos para destacar a opinião atenta de Américo Rodrigues sobre dois criativos protestos da Comunicação Social do distrito da Guarda ao jeito de um pesado som do silêncio e da ausência.
«Todos sabemos como são pouco criativos os órgãos de Comunicação Social da nossa terra. Por isso, o Café Mondego (que tem jornais à disposição em todas as mesas e uma velha telefonia ainda a funcionar) saúda vivamente os autores de:
– uma crónica, de Ricardo Neves de Sousa, que a propósito da PLIE e da ausência de empresas aí instaladas deixou o espaço totalmente em branco, por nada haver para dizer. Publicada no Terras da Beira.
– uma crónica, de Carlos Gomes, que, a propósito da última reunião camarária (que demorou escassos minutos) aumentou a velocidade da gravação, na pressa vertiginosa de dizer tudo e mais umas botas em curto espaço de tempo. Emitida pela Rádio Altitude.
Não nos interessa aqui discutir a substância das crónicas (cada um tem direito à opinião) mas sim referir a sua forma inovadora.»
«Criatividade», por Américo Rodrigues (17-3-2008)
«Café Mondego» é um dos nossos blogues recomendados.
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