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Os grupos parlamentares do PSD e do CDS apresentaram um projecto de lei com a reorganização administrativa do território cuja discussão em plenário está agendada para a próxima quinta-feira, dia 6 de Dezembro. A iniciativa reproduz a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa Territorial.

Concelho do Sabugal - Reforma das Freguesias - 2012 - Mapa Blogue Capeia Arraiana

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A proposta dos partidos que suportam o governo aponta para que as freguesias a agregar mantenham a sua existência até às eleições gerais para os órgãos das autarquias locais de 2013, momento em que será eficaz a sua cessação jurídica.
A aprovação do projecto de lei e a sua entrada em vigor implicará que a preparação das listas às eleições autárquicas tenha já em conta as agregações decididas.
Segundo a proposta conjunta PSD/CDS, o concelho do Sabugal ficará com 30 freguesias, menos 10 do que aquelas que actualmente possui, o que resultará da criação de sete novas freguesias por agregação:
– União das Freguesias de Sabugal e Aldeia de Santo António;
– União das freguesias de Santo Estêvão e Moita;
– União das Freguesias de Pousafoles do Bispo, Penalobo e Lomba;
– União das Freguesias de Ruvina, Ruivós e Vale das Éguas.
– União das Freguesias de Seixo de Côa e Valongo;
– União das Freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos;
– União das Freguesias de Lageosa e Forcalhos.
No prazo de 90 dias após a instalação dos órgãos que resultem das eleições, a assembleia de freguesia delibera a localização da sede. Porém, na ausência de deliberação, a localização das sedes das freguesias a agregar no concelho do Sabugal será: Aldeia de Santo António, Santo Estêvão, Pousafoles, Ruvina, Seixo do Côa, Vilar Maior e Lageosa.
Os dois partidos que suportam o governo afirmam que a reforma é um antigo e histórico anseio e que no concreto resulta do memorando de entendimento assinado com a Troika, que determina a redução significativa das autarquias locais. Aumentar a eficiência e reduzir custos são outro dos motivos avançados pelos dois partidos para a reforma.
plb

Manuel Meirinho, deputado do PSD, eleito pelo círculo da Guarda, juntamente com os colegas de bancada Carlos Abreu Amorim e António Leitão Amaro, explicaram aos jovens autarcas sociais-democratas as implicações da reforma do poder local preconizada pelo governo, no decurso da 4ª edição da Academia de Jovens Autarcas, acontecida na Batalha, no passado fim de semana.

Organizada pela Juventude do PSD de Leiria, a «Academia» deu formação aos jovens autarcas do distrito, contando com um conjunto de oradores com posição de relevo no Partido, no Governo e na Assembleia da República, como foi o caso do deputado Manuel Meirinho, natural do Soito, concelho do Sabugal.
Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto, defendeu a reforma autárquica em curso, na medida em que detém aspectos positivos que serão traduzidos em ganhos de eficácia e eficiência na gestão das autarquias.
Falaram ainda outros presidentes de Câmara do partido, como Fernando Seara, de Sintra, Fernando Costa, das Caldas da Rainha, e Telmo Faria, de Óbidos, dando conta da sua experiência enquanto autarcas.
Marcaram também presença os secretários de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, da Administração Local, Paulo Júlio, e o Adjunto do Ministro Adjunto e Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte. Intervieram também outros deputados do partido, como Paulo Batista (presidente do PSD Batalha), Bruno Coimbra e Conceição Pereira.
Coube porém aos deputados e professores universitários Carlos Abreu Amorim, Manuel Meirinho e António Leitão Amaro, explicarem os vários quadrantes da reforma do poder local em curso tendo em vista a modernização do poder autárquico.
plb

Os vereadores do executivo municipal do Sabugal eleitos do PS e pelo MPT uniram os votos para chumbar a proposta do presidente da Câmara que pretendia aumentar o quadro de pessoal do Município no próximo ano, criando lugares para mais 15 funcionários.

Conjuntamente com a proposta de orçamento para 2012, que foi aprovada, o presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, levou para a reunião do executivo do dia 7 de Dezembro um novo mapa de pessoal para o ano que vem, tendo porém o mesmo sido reprovado pela oposição, que considerou não se justificar o aumento dos gastos em pessoal numa altura de forte contenção orçamental.
Seriam mais 15 os postos de trabalho a ocupar na Câmara, nas áreas de Relações Públicas (1), Geografia (1), Economia e Gestão (1), Gestão de Recursos Humanos (1), Assessoria Jurídica (1), Sociologia (1), Secretariado e Comunicação (1), Assistente Técnico Administrativo (3), Encarregado Geral (1), Assistente Operacional (3) e Coordenador Técnico de Informática (1).
Os vereadores Sandra Fortuna, Francisco Vaz e Luis Sanches (eleitos pelo PS) e Joaquim Ricardo (eleito pelo MPT) criticaram fortemente a proposta apresentada, que equivaleria a um agravamento nas despesas com pessoal muito significativo, assim se explicando a razão pela qual o orçamento continha uma rubrica designada «recrutamento de pessoal para novos postos de trabalho» a qual tem previstos gastos que rondam os 90 mil euros. A oposição aventou ainda tratar-se possivelmente de garantir lugares seguros a pessoal que já trabalha na câmara em cargos de nomeação politica e outros seriam para «pagar» promessas de emprego a apoiantes políticos, pois só assim se pode explicar querer aumentar os quadro do pessoal da autarquia numa altura de forte contenção orçamental e quando a Câmara Municipal vive uma situação dificílima do ponto de vista financeiro.
Os quatro vereadores da oposição (os três do PS e Joaquim Ricardo) votaram contra a proposta, tendo votado favoravelmente os três eleitos pelo PSD.
plb

O blogue «31 da Armada» realizou um documentário sobre José Pacheco Pereira. «O Jacaré – vida e obra de Pacheco Pereira» está dividido em três partes (a juventude, a carreira e o partido) e apresenta imagens que marcaram a carreira do professor e comentador político. Uma outra visão, um outro lado desta polémica figura política que acumula o título de pai da blogosfera portuguesa.

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jcl

Morreu hoje o sabugalense José Gonçalves Sapinho, de 73 anos, ex-presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, deputado à Assembleia da República e director do Externato Cooperativo da Benedita.

José Gonçalves Sapinho nasceu no Sabugal, em 28/08/1938, onde estudou e viveu até que a universidade e o serviço militar o desenraizaram.
Casou com Maria Adelaide Martins Gonçalves Sapinho, também natural do Sabugal, e tem três filhos: Joaquim (cineasta), Rosa (professora do ensino secundário) e Fernando (promotor imobiliário). Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, tendo sido depois advogado.
Foi professor e director do Externato Cooperativo da Benedita durante 32 anos.
Foi deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, de 1976 a 1980 e de 1995 a 1999, eleito pelo PSD, o seu partido de sempre.
Foi ainda fundador e primeiro provedor da Santa Casa da Misericórdia da Benedita.
Foi eleito presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, em cujas funções se manteve durante trê mandatos sucessivos.
O corpo estará em câmara ardente no átrio do Centro Cultural Gonçalves Sapinho, em Alcobaça, das 20h30 de hoje, dia 9 de Setembro, até às 14:30 de amanhã, dia 10 de Setembro de 2011.
A cerimónia fúnebre decorrerá amanhã (sábado) no Mosteiro de Alcobaça, a partir das 16 horas e o cortejo fúnebre seguirá depois para São Martinho do Porto.
plb

O deputado do PSD, Carlos Peixoto, eleito pelo círculo eleitoral da Guarda afirmou esta esta semana no Parlamento que é tempo do Governo assumir o tema da interioridade como um desígnio nacional.

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A interioridade foi o tema escolhido pelo PSD para a primeira declaração política desta legislatura. O deputado da Guarda, Carlos Peixoto, começou por recordar que «37 anos de democracia criaram um fosso muito maior entre um Portugal promissor (o do Litoral) e um Portugal redutor (o do Interior)». Na opinião do social-democrata, «são os governos, designadamente o de hoje, quem tem de fazer o que os de ontem esqueceram, assumindo como desígnio nacional a obrigação de travar esta sangria».
O deputado beirão, eleito pela região da Guarda, lembrou que de acordo com os resultados dos Censos, nos últimos 10 anos, o distrito de Castelo Branco perdeu quase 13 mil habitantes e o da Guarda quase 20 mil. Aliado a este despovoamento, o parlamentar afirmou que um estudo prospectivo realizado pelas Nações Unidas prevê que, em 2030, 80 por cento da população estará concentrada nas áreas da Grande Lisboa e do Grande Porto, cerca de 8 por cento viverá em cidades médias e só 12 por cento resistirá em todo o Interior. «É, pois, tempo de pormos os olhos em Estados com a nossa dimensão, mas com uma competitividade manifestamente superior», acrescentou Carlos Peixoto.
Carlos Peixoto frisou que é de salutar que as grandes cidades continuem fortes e competitivas, «mas é também premente e patriótico que o resto do País deixe de ser, como diz o adágio, apenas paisagem».
«O PSD sabe que este Governo terá arte, engenho e, sobretudo, coragem para inverter a trajectória do despovoamento e da desertificação de Portugal mais profundo. É tempo desta questão passar a fazer parte do discurso e da prática política. Por isso, o PSD irá propor um amplo debate no seio do Parlamento e fora dele sobre este tema da interioridade, com a audição de entidades públicas e de organismos e personalidades da sociedade civil capazes de dar os seus contributos em prol deste combate que o País não pode deixar de travar. Porque a melhor forma de ajudar o litoral é desenvolver o interior de Portugal», disse ainda o deputado social-democrata Carlos Peixoto.
jcl

O PSD alcançou um resultado histórico no distrito da Guarda elegendo três dos quatro deputados e alterando o tradição equilíbrio (2 e 2) entre os PSD e o PS. O PSD venceu em todos os concelhos do distrito da Guarda tendo alcançado no concelho do Sabugal 3472 votos (48,20%) contra 2004 (27,82%) do PS.

No círculo eleitoral da Guarda o Partido Social Democrata elegeu três deputados – Manuel Meirinho, Carlos Peixoto e Ângela Guerra – e o Partido Socialista apenas um deputado – Paulo Campos – ficando de fora, como grande derrotado da noite, José Albano que se posicionava em segundo lugar. O distrito da Guarda elege quatro deputados e tradicionalmente têm sido divididos entre os sociais-democratas e os socialistas.
Manuel Meirinho em declarações à agência Lusa considerou que a candidatura do PSD alcançou «um resultado histórico». O Partido Social Democrata, liderado pelo politólogo independente, alcançou 46,32 por cento dos votos, elegendo três deputados. Já o PS conseguiu 28,31 por cento dos votos e elegeu apenas um deputado, o que já não ocorria desde 1995, altura em que os dois partidos passaram a eleger dois deputados cada.
«É um resultado histórico para o distrito, que expressa o esforço feito numa campanha de proximidade junto das pessoas, séria e serena, muito transparente e muito sóbria», afirmou à Lusa Manuel Meirinho, eleito deputado pelo distrito da Guarda, tal como Carlos Peixoto e Ângela Guerra. Segundo Manuel Meirinho, os eleitores do distrito «preferiram a seriedade a uma campanha feita de forma agressiva e com algum vazio do ponto de vista das ideias» e garantiu que o partido trabalhou para obter «uma grande vitória».
Quanto ao facto de a lista distrital ter sido liderada por um independente, disse que a «mistura» de militantes e de independentes «mostra aos eleitores que os partidos são estruturas abertas».

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS  –  5-6-2011
DISTRITO DA GUARDA

CONCELHO DO SABUGAL  –  FREGUESIA A FREGUESIA
Águas Belas Aldeia da Ponte Aldeia da Ribeira Aldeia S.António Aldeia do Bispo
Aldeia Velha Alfaiates Badamalos Baraçal Bendada
Bismula Casteleiro Cerdeira Fóios Forcalhos
Lageosa da Raia Lomba Malcata Moita Nave
Penalobo Pousafoles Quadrazais Quintas S. B. Rapoula do Côa
Rebolosa Rendo Ruivós Ruvina Sabugal
Santo Estêvão Seixo do Côa Sortelha Soito Vale das Éguas
Vale de Espinho Valongo do Côa Vila Boa Vila do Touro Vilar Maior

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jcl

O PSD-Partido Social Democrata venceu as eleições legislativas 2011. Pedro Passos Coelho é o novo primeiro-ministro de Portugal e abre-se um novo ciclo político em Portugal. No distrito da Guarda que elegeu (quase?) sempre dois deputados para o PSD e igual número para o PS aconteceu a grande surpresa. Pela primeira vez os sociais-democratas alcançam três deputados «roubando» o tradicional segundo eleito aos socialistas.

20.00 – O PSD esmagou o PS nestas eleições legislativas. As primeiras projecções das estações televisivas indicam cerca de 10% de diferença nas preferências dos portugueses. O partido encabeçado por Pedro Passos Coelho regista entre 38,3% a 42,5% dos votos, contra 25,5% e 29,7% do PS, ficando abaixo dos 30%, segundo a previsão da Eurosondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença às 20 horas.
O CDS-PP continua como a terceira força política, com 11,1% a 13,9% dos votos. O PCP conta com 6,8% a 9%, enquanto o BE fica com 4,5% e 6,7%.
A abstenção terá ficado entre os 39,3% e os 43,7%, batendo o recorde das última seleições legislativas.
21.13 – O secretário-geral do PS, José Sócrates, declara no Hotel Altis que se demite de líder socialista encerrando um ciclo político no Partido Socialista não pretendendo ocupar nenhum cargo político nos tempos mais próximos.
21.50 – Resultado histórico do PSD no distrito da Guarda. Pela primeira vez altera-se o equilíbrio nos deputados eleitos. O PSD elege três deputados e o PS apenas um.
23.07 – Pedro Passos Coelho dirige-se ao País. No púlpito onde discursa o lema de campanha «Está na hora de MUDAR» foi alterado para «PORTUGAL Unido e Forte». «Quero garantir a todos os portugueses que todos os sacrifícios que tivermos de enfrentar serão acompanhados da minha parte pela transparência total e o trabalho absoluto. Quero por isso dizer a todos os portugueses que vai ser difícil mas vai valer a pena», disse na sua intervenção o futuro primeiro-ministro de Portugal.
jcl

Estivemos à conversa com Manuel Meirinho, o cabeça de lista do PSD pelo círculo da Guarda para as eleições legislativas de 5 de Junho. Manuel Meirinho, 47 anos, casado e pai de duas filhas, é natural do Soito. Filho de agricultores, com mais 10 irmãos, cedo soube o que era trabalhar. Estudou na escola do Soito, no Seminário do Fundão, no Externato Secundário do Sabugal e no Liceu de Torres Vedras. Licenciou-se em Comunicação Social, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-UTL), onde optou por seguir a carreira académica. Obteve o grau de Mestre em Ciência Política e doutorou-se em Ciências Sociais. Leccionou também na Universidade Aberta, Academia da Força Aérea, ISCTE, Instituto Superior de Serviço Social, Universidade Lusófona, Universidade Lusíada. É, desde 2009, vice-presidente do ISCSP.

– Sendo independente, o que o levou a aceitar ser candidato a deputado pelo PSD?
– Basicamente houve duas razões. A primeira foi aceitar o desafio de um partido que decidiu abrir-se à sociedade e arriscar incluir nas listas pessoas que não estão filiadas e que está disposto a regenerar-se por essa via, sendo este um sinal que merece ser apoiado. Os cidadãos quando são desafiados nesse sentido pelos partidos devem aceitar, sobretudo quando se trata de cidadãos como eu que têm tido uma intervenção cívica e algum trabalho critico ao nível da análise. Há momentos em que não podem dizer não a dar uma colaboração mais activa. Isto tem também a ver com a forma como os partidos se posicionam face à sociedade civil e a relação de confiança que se cria entre as pessoas, porque não são todos os líderes que aceitam correr esse risco, que causa naturais problemas internos. A segunda razão foi o facto de ser da terra e assim poder dar um contributo em nome do distrito da Guarda, na medida em que me sinto em casa. Ao mesmo tempo o facto de ser natural do distrito colocou-me na posição de não poder negar esse convite. Em síntese, sou alguém que tem vontade de participar e que foi desafiado para isso por um partido que se quer abrir à sociedade.
– Isso quer dizer que não aceitaria candidatar-se por outro círculo eleitoral que não o da Guarda?
– Não aceitava porque a primeira razão da minha candidatura tem a ver com o facto dos partidos estarem ou não dispostos a arriscar a abertura à sociedade e a outra razão tem a ver com a coerência dessa mesma abertura, que apenas existe se as pessoas são naturais ou estão intimamente ligadas aos círculos pelos quais se candidatam. Não quero dizer que outros não possam candidatar-se e propor-se a fazer um bom trabalho, mas não é a mesma coisa, pelo que digo claramente que se me tivessem convidado a candidatar-me por outro círculo teria declinado esse convite.
– Como se sente o politólogo ao assumir o papel de político, ou seja, daquele que é o objecto da sua análise?
– Não se trata verdadeiramente de uma passagem de «não político» para «político», porque políticos somos afinal todos nós, embora cada um à sua maneira e à sua escala. Não somos é todos governantes e decisores políticos. Eu intervenho muito, quer ao nível da Universidade, da investigação, da análise e do comentário político, pelo que não deixo de, em certa medida, ser político, mas agora trata-se de fazer uma passagem para o lado das instituições onde a politica se exerce ao nível da tomada de decisão, sendo portanto uma outra dimensão. Trata-se afinal de uma passagem para uma outra realidade.
– E julga que o facto de ser político ao nível da análise lhe traz vantagem nessa mudança para o lado da decisão?
– Antes de mais sinto que não estou condicionado pela lógica estritamente partidária, pelo que posso ter perspectivas mais abertas e mais críticas, que poderei incorporar no processo de decisão. Por outro lado estas intervenções podem ser muito importantes para os partidos na busca de consensos, porque assumem normalmente uma lógica de confrontação. As pessoas que não estão alinhadas podem trazer valor acrescentado que facilite a obtenção de consensos. Há ainda uma outra razão que é o facto das pessoas que estão fora das estruturas partidárias estarem menos condicionadas e poderem levar a decisão ao encontro da resolução dos problemas das pessoas no quadro das suas expectativas. Um último aspecto muito importante é que as pessoas que são rotuladas por independentes não estão contra os partidos, pois essa é uma ideia errada, têm antes perspectivas que complementam a acção dos partidos. Não estão sujeitas à rigidez da disciplina partidária na tomada de opções e nas votações, têm um espírito mais aberto e, portanto, mais crítico, pelo que estes mecanismos de abertura dos partidos podem contribuir para uma melhoria da acção politica indo mais ao encontro das expectativas dos cidadãos. Não há portanto aqui um lado e o outro. Sou aliás contra essa visão que coloca de um lado os partidos e do outro lado os cidadãos.
– Mas as justificações para algumas das escolhas, com declarações polémicas e contraditórias, falo particularmente da escolha de Fernando Nobre para liderar a lista por Lisboa, contribuíram para que os independentes ficassem rotulados de pessoas para quem qualquer coisa lhes serve. Revê-se neste tipo de análise?
– Não me revejo nessa análise. O caso de Fernando Nobre não pode ser extrapolado ou generalizado para aquilo que é o contributo que pessoas politicamente desalinhadas podem dar aos partidos. O caso em si tem que ser tratado na sua especificidade, porque houve de facto uma gestão algo deficiente dessa situação. Quando as lideranças dos partidos decidem abrir-se à sociedade, podem fazê-lo de diferentes formas, mas quando decidem fazê-lo pela via da renovação das listas de deputados, correm riscos. E esses riscos são ainda maiores quando nalguns processos, como poderá ter sido o caso de Fernando Nobre, se extravasa a questão de se ser independente hipervalorizando essa independência. Isso leva a uma difícil aceitação por parte das estruturas partidárias e sobretudo por parte dos cidadãos, pelo que a perspectiva que devemos ter dos independentes é a de que eles são um contributo mas não são uma oposição nem uma substituição. O caso de Fernando Nobre não pode ser valorizado, porque há muitas pessoas que não são do PSD, que se disponibilizaram genuinamente para colaborar. Estas escolhas não se podem apresentar como antagónicas ou substitutivas dos partidos, antes devem ser colocadas na mesma escala dos outros políticos, porque apenas assim poderão ser um contributo. Os independentes têm de valer pelo capital politico e social que trazem e não mais do que isso, colocando-se na mesma balança em que estão os partidos.
– Afirmou porém na apresentação dos candidatos do PSD pela Guarda que a polémica criada com a participação dos independentes nas listas é desejável porque a polémica é necessária à democracia…
– Em primeiro lugar tratou-se de desmistificar o contributo dos independentes que devem ser posicionados no seu exacto lugar, não os hipervalorizando, depois trata-se de evidenciar as limitações dos partidos quando decidem abrir-se. Esse debate é importante para os partidos, na medida em que lhes dá informação sobre as reacções que a sociedade tem face às escolhas. Os partidos precisam de experimentar e verificar quais são as melhores formas de casar a sua acção e a sua intervenção, que é estruturante nas democracias, uma vez que nenhuma democracia é possível sem o contributo dos partidos. Estas polémicas levam também a uma espécie de aprendizagem da democracia por parte dos partidos. É ainda importante para os cidadãos, na medida em que esta discussão permite-lhes ver qual a genuinidade dos que estão disponíveis para participar. No global, tudo o que seja um debate enriquecedor, acerca de temas centrais para a democracia, só pode contribuir para a sua melhoria. Temos várias experiências com independentes, por exemplo nas juntas de freguesia, onde há candidaturas independentes desde 1976, o mesmo sucedendo nas câmaras a partir de 2001, pelo que aprendemos muito com essas experiências. Já vimos que muitos deserdados da política decidem candidatar-se contra os seus próprios partidos com o rótulo de independentes e há também as candidaturas genuínas que emergem de pessoas que estão dispostas a enfrentar os partidos. Ou seja, temos vindo a aprender com essas experiências.
– Falando agora de um assunto de âmbito regional, e que interessa particularmente ao distrito da Guarda: qual a sua posição face à introdução de portagens nas SCUT, particularmente nas auto-estradas A23 e A25, que servem o distrito?
– Não querendo fugir à pergunta, considero que posições individuais ou partidárias sobre portagens, saúde, distribuição da água em alta, a taxa de IVA para as IPSS, a economia social, ou seja o que for, neste momento têm que ser enquadradas no âmbito da situação em que está o país. Há algo que eu assumo desde já no que se refere ao trabalho em termos de campanha: não ouvirá da minha parte qualquer promessa, na medida em que não vale a pena prometer aquilo que não é possível fazer. E isso é sobretudo válido no contexto em que estamos. Não se pode tomar já uma posição definitiva nessa matéria.
– Mas se os candidatos não disserem aquilo que se propõem fazer também não esclarecem os eleitores.
– Uma coisa é a minha posição, outra coisa é assumir a promessa de fazer isto ou aquilo. Dando-lhe a minha posição, digo que no actual contexto qualquer decisão sobre essa questão tem de ser vista no quadro nacional e naquilo que são as possibilidades do país. Tudo indica, de acordo com o quadro de referência nacional, que terá que haver portagens, seja por maior pressão do partido A ou do partido B. O país estará «condenado» a ter que impor aquilo que porventura não quereria, mas isso não é vontade minha, nem de ninguém em particular, é pelo interesse nacional derivado da situação em que o país se encontra. Se me perguntar qual é a minha vontade, então eu digo-lhe que era a de que não houvesse portagens. Outra coisa é o que se pode fazer face à introdução das portagens, para minimizar eventuais efeitos negativos na economia regional. É evidente que o partido tem uma posição conhecida, que é a de que não há condições para não portajar. O próprio governo do Partido Socialista tinha a portaria com o tarifário pronta e estava a instalar os pórticos para as leituras, o que quer dizer que o processo político em curso é no sentido de portajar. Estando condenados às portagens há algo que podemos fazer, em função na natureza das SCUT. Por exemplo para a A23, a que eu chamo «auto-estrada da coesão», porque contribui para combater um grande desequilíbrio a nível regional, face a constrangimentos de competitividade com Espanha e face aos índices de desenvolvimento que temos no distrito, tem de se estudar a possibilidades de casar esta inevitabilidade a que o estado do país obriga com uma discriminação positiva que tem que ser muito bem pensada.
– Há pouco tempo esteve aqui no Sabugal e na Guarda o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, que disse precisamente isso, que eram necessárias medidas de descriminação positiva. Mas o importante é que o candidato diga agora quais são em concreto essas medidas que o PSD preconiza.
– Admitindo a inevitabilidade de portajar, de resto as portagens apenas não foram ainda introduzidas porque o governo considerou que estando em gestão não o podia fazer, há que estudar quais as medidas que podem ser tomadas para minimizar esses efeitos na região, que também não ponham em causa a necessária coesão nacional. Posso-lhe dizer que o António Mexia, quando foi ministro, chegou a ter estudos técnicos muito avançados sobre as várias possibilidades. Isto tem sobretudo uma dimensão técnica, para a qual é prematuro estar a dizer se vai ser assim ou assado. Outra coisa é a questão politica. Os políticos estão condenados a dizer que é inevitável e a fazer um esforço para que se encontrem soluções do ponto de vista técnico para minimizar os efeitos dessa inevitabilidade.
– O Sabugal tem, como sabe, um problema de acessibilidades, nomeadamente com a falta de uma ligação directa à A23, que tarda em estar concluída. Pensa que podemos dispensar essa ligação à A23, como alguns já defendem, apostando antes na requalificação da estrada da Guarda, ligando-nos assim tanto à A23 como à A25?
– As opções estão tomadas e estão em curso e eu não vou criticar nem dizer se são boas ou más, na medida em que não estamos a disputar eleições autárquicas. É evidente que os autarcas querem o melhor para os seus concelhos e desse ponto de vista isso não deve ser criticado, embora possamos discutir se se justifica e se foi a melhor opção. Também não gostava de me pronunciar sobre questões muito particulares de interesse local. Não se trata de concordar ou discordar com o que está a ser feito. Trata-se sim de fazer uma análise fria para dizer que estamos a falar de eleições legislativas e essas questões locais têm relevância no contexto da disputa de eleições autárquicas. Num sentido mais genérico, considero que tudo o que se faça em benefício das populações e melhore a competitividade dos territórios, deve ser feito.
– Aproveitando então a questão autárquica, pergunto-lhe se defende a tão propalada reforma autárquica que aponta para a redução de municípios e de freguesias como forma de diminuir os custos com a Administração?
– Há, de certa forma, um consenso nacional acerca de um conjunto de reformas que são necessárias e que incidem sobre a organização administrativa do país e as suas instituições. É uma reforma que há muito não é feita em Portugal e, desse ponto de vista, partilho da ideia de que temos de olhar para a população e a natureza do território, mais de 30 anos depois de termos implantado a democracia, quando aliás esta estrutura autárquica já é anterior à democracia. Defendo a ideia da reforma, mas que não pode ser idêntica para todo o país. Por exemplo, não partilho a ideia de replicar o modelo de Lisboa para o resto do país. Tendo o país uma estrutura muito semelhante, a realidade do interior é diferente da das áreas urbanas do litoral. Tem de haver uma reforma dos governos locais, por exemplo pela alteração à legislação eleitoral. A questão da redução de autarquias deve ser estudada. Considerando as respostas que as autarquias têm que dar e considerando o estado do país, se for possível garantir o mesmo tipo de prestação de serviços com alguma economia de escala ao nível das instituições, temos de enfrentar essa alteração de uma forma muito aberta e muito séria. Mas há aqui um ponto essencial, que é não criar modelos cegos e replicáveis da mesma forma em todo o país.
plb

O PSD apresentou hoje publicamente a lista de candidatos pela Guarda às eleições legislativas de 5 de Junho, que é encabeçada pelo soitense Manuel Meirinho, que afirmou que a polémica é algo de natural em política.

Sobre a polémica com a escolha de alguns candidatos por parte do PSD, especialmente a de Fernando Nobre para liderar a lista de Lisboa, Manuel Meirinho considerou que essa polémica é natural e contextualizada, sendo também normal porque isso faz parte da democracia. O facto de ser uma escolha conflituosa torna-a num acto saudável para a democracia, pois a polémica faz naturalmente parte do sistema político.
Para além da candidatura de Nobre provavelmente também a sua e as de Francisco José Viegas e de Carlos Abreu Amorim «podem causar alguma polémica» em «alguns sectores do partido» mas isso é positivo porque só assim os partidos se abrem à sociedade.
O candidato independente revelou que aceitou o convite para liderar a lista candidata pela Guarda porque essa é a forma de «contribuir para que as questões do distrito possam ter uma maior audição na Assembleia da República».
O presidente da federação distrital do partido, Álvaro Amaro, esvaziou a polémica acerca do lugar ocupado pelo actual deputado João Prata, que de segundo nas últimas eleições passou agora para o quarto lugar. «Na politica não há carreiras, como sucede na função pública», disse Amaro, que defendeu que em cada momento os candidatos são escolhidos consoante a oportunidade, salientando contudo que João Prata volta a ser candidato a deputado, ocupando o lugar que foi considerado adequado, e que se disponibilizou para ser o director de campanha na Guarda, o que revela que aceitou a situação. O líder distrital assegurou ainda estar satisfeito por Passos Coelho ter ouvido a estrutura local, ao escolher para liderar a lista uma figura do distrito, ao contrário do que sucedeu no PS, que escolher um homem nascido em Coimbra. «Paulo Campos andou por aqui, enquanto secretário de estado, a prometer estradas que não construiu, pelo que espero que aqui volte na campanha para pedir desculpa aos guardenses».
A Manuel Meirinho seguem-se na lista do PSD pela Guarda o actual deputado José Luís Peixoto (de Seia), Ângela Guerra (de Figueira de Castelo Rodrigo) e João Prata (da Guarda).
plb

O presidente da Câmara Municipal de Trancoso, Júlio Sarmento, foi eleito para presidente da Mesa da Assembleia Geral da Concelhia do PSD de Trancoso em eleições realizadas no dia 16 de Abril de 2011. A lista única incluiu António Manuel Santiago Oliveira da Silva que assumiu o cargo de presidente da concelhia.

Júlio Sarmento - TrancosoNas eleições, com lista única, para a secção política do PSD de Trancoso realizadas no dia 16 de Abril foi eleito Júlio Sarmento para presidente da Mesa da Assembleia Geral e António Manuel Santiago Oliveira da Silva para o cargo de presidente da concelhia.
António Oliveira é vice-presidente do município de Trancoso, presidente da AENEBEIRA- Associação Empresarial do Nordeste da Beira e director da EPT-Escola Profissional de Trancoso. Como vice-presidentes foram eleitos João António Figueiredo Rodrigues e João José Martins Campos de Carvalho (ambos vereadores do município de Trancoso).
A Assembleia Geral da Concelhia do PSD de Trancoso vai ser presidida por Júlio Sarmento (presidente do Município de Trancoso) e vai ter como vice-presidente, José Maximiano Cardoso Rodrigues, e secretário, Silvino Rodrigues.
A direcção da concelhia ficou assim constituída: António Manuel Santiago Oliveira da Silva (presidente), João António Figueiredo Rodrigues e João José Martins Campos de Carvalho (vice-presidentes), Manuel José dos Santos Costa (tesoureiro) e os vogais António Manuel Saraiva Sarmento, Maria José Guedes da Silva Botelho, Mário do Carmo Lopes Castela, João José Baptista de Sousa, José Augusto Soares Clemente, José dos Santos do Nascimento, Rogério Paulo Pires Tenreiro e Tomás Manuel Trigo Martins (presidente da concelhia da JSD). O representante dos TSD vai ser indicado pela estrutura.
jcl

Manuel Meirinho - Soito - Sabugal - Guarda - Deputado - PSDO Partido Social Democrata (PSD) indicou esta quinta-feira, 14 de Abril, os nomes para cabeças de lista às eleições legislativas de 5 de Junho. O politólogo Manuel Meirinho Martins, natural da freguesia do Soito, concelho do Sabugal, é o escolhido pelo PSD para número um no círculo eleitoral da Guarda.

Entre os 22 cabeças de lista que o partido apresentará nas eleições legislativas de 5 de Junho encontra-se o politólogo e professor universitário Manuel Meirinho (Guarda), o escritor Francisco José Viegas (Bragança) e o professor de Direito Carlos Abreu Amorim (Viana do Castelo). Couto dos Santos regressa a Aveiro, Carlos Moedas estará em Beja e Maria Luís Albuquerque em Setúbal. Tal como era previsto Passos Coelho será cabeça de lista em Vila Real, Miguel Relvas em Santarém, Aguiar-Branco no Porto e Fernando Nobre em Lisboa.

Aveiro – Couto dos Santos
Beja – Carlos Moedas
Braga – Miguel Macedo
Bragança – Francisco José Viegas
Castelo Branco – Costa Neves
Coimbra – José Manuel Canavarro
Évora – Pedro Lynce
Faro – Mendes Bota
Guarda – Manuel Meirinho
Leiria – Teresa Morais
Lisboa – Fernando Nobre
Portalegre – Cristovão Crespo
Porto – Aguiar-Branco
Santarém – Miguel Relvas
Setúbal – Maria Luis Albuquerque
Viseu – Almeida Henriques
Viana do Castelo – Carlos Abreu Amorim
Vila Real – Pedro Passos Coelho
Europa – Carlos Gonçalves
Fora da Europa – José Cesário
Açores – Mota Amaral
Madeira – Alberto João Jardim.

Manuel Meirinho Martins é professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. Recorde-se que o PSD pediu a Manuel Meirinho Martins um estudo sobre a revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República, em que um dos principais objectivos será a redução do número de deputados. Meirinho Martins foi co-autor, com André Freire e Diogo Moreira, de outro estudo sobre o mesmo tema intitulado «Para uma melhoria da representação política».
jcl

«Quero uma Europa de valores porque é isso que norteia a minha vida. Na Europa quero o Miguel, a Marisa e o Rui.» Quem assim fala dos candidatos do Bloco de Esquerdo ao Parlamento Europeu é Fernando Nobre que vai encabeçar a lista pelo círculo de Lisboa do PSD-Partido Social Democrata.

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«Não, categoricamente não!» responde o Fernando quando a jornalista Judite de Sousa lhe pergunta se aceitaria integrar uma lista de deputados à Assembleia da República.

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1 – Raios Parta! Ele há coisas que eu não compreendo. Não sei porquê mas recorda-me vagamente um tal de Vital Moreira. E com mais dúvidas fico quando revejo um vídeo do comício do Bloco de Esquerdo em Coimbra no dia 1 de Junho de 2009.
2 – Fernando Nobre «valeu» cerca de 600 mil votos nas Presidenciais. No entanto não me parece que quem votou contra Cavaco Silva se sinta confortável a votar PSD. Atenção porque a sigla FMI escreve-se com as mesmas letras de FIM.
3 – Ou então… a política portuguesa é mesmo isto!
jcl

O líder do grupo parlamentar do PSD, Miguel Macedo, defendeu ontem na Guarda, após ter visitado o concelho do Sabugal, a necessidade de serem encontrados «critérios de discriminação positiva» para as regiões do interior servidas pelas SCUT que passarão a ser portajadas.

A direcção do grupo parlamentar do PSD, e os deputados do partido eleitos pela Guarda, visitaram ontem, dia 4 de Abril, as Termas do Cró e o Centro de Negócios do Soito, no concelho do Sabugal.
Já na Guarda, Miguel Macedo, que liderou a comitiva, disse que o seu partido defende o princípio da universalidade de tarifas em todas as SCUT, afirmando porém que «é preciso encontrar, com justiça, critérios de discriminação positiva» para as regiões mais desfavorecidas, como a Guarda.
E o líder parlamentar social-democrata explicou o que fundamenta a sua proposta: «Significa não fazer exactamente o mesmo que acontece em outras regiões do país, porque as situações são desiguais e temos de tratar de forma desigual aquilo que é desigual».
Sem apresentar medidas concretas para atingir a chamada «discriminação positiva», Miguel Macedo garantiu: «Eu julgo que encontraremos soluções e afirmaremos soluções com equidade e com a justiça que são importantes.
Outro dos assuntos de que falou foi a da diferença fiscal entre Espanha e Portugal, o que reconheceu afectar os povos raianos. «Temos uma espécie de pipeline fiscal em direcção a Espanha», reconheceu Miguel Macedo. Porém «não há soluções mágicas», reconheceu.
plb

Trinta deputados do PSD visitam cinco concelhos do distrito da Guarda a convite do Clube Escape Livre. Reportagem da jornalista Paula Pinto com imagens de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

Em reacção à posição assumida pelo PSD da Guarda acerca da introdução de portagens nas auto-estradas A23 e A25, que servem o distrito, o presidente da comissão política do Partido Socialista do Sabugal, Nuno Teixeira, desafia o PSD a apresentar na Assembleia da República uma proposta de suspensão das mesmas portagens. Publicamos, na íntegra, o comunicado que o PS do Sabugal nos fez chegar acerca deste assunto.

Scuts«O PSD Distrital, de vez em quando, tem de mostrar que existe e tudo serve de pretexto para, esporádicas, conferências de imprensa, a face visível de uma liderança ausente.
E como a questão das SCUT´S e das portagens são tema de movimentações e conversas, eis um bom mote para uma boa dose de demagogia.
Pegando na deixa dos seus Deputados pelo D…istrito, vêm “cavalgar a onda” de que o governo do PS é que governa e por isso a culpa das portagens na A23 e na A25, ser do PS e do Governo.
Está dito e redito, mil vezes escrito, que o PS e o seu Governo resistiram, quanto puderam, a introduzir portagens nas SCUT´s do Interior do País e que foi o líder do PSD, Passos Coelho, quem exigiu a universalidade dos pagamentos no todo nacional.
Se assim não fosse as portagens não seriam introduzidas por duas ordens de razões: Primeiro porque o Governo o não quer e, depois, porque o PSD e restante oposição, com larga maioria no Parlamento, caso fosse o PS a propô-lo, votariam contra e chumbariam a proposta como o já fizeram tantas vezes, noutras situações.
É pois fácil deduzir e concluir:
O PSD é o ÚNICO responsável pelas portagens.
Se assim não é, pois que o demonstre e prove agora.
Nesta fase e uma vez que a cobrança das portagens integra a Lei do Orçamento só o Parlamento pode inverter a situação.
Lançamos o desafio aos senhores Deputados do PSD/Guarda para que, no âmbito do respectivo Grupo Parlamentar, proponham um projecto de resolução e o PSD vote favoravelmente suspender o pagamento de portagens na A23 e na A25.
É na Assembleia da República e não em Conferências de Imprensa sem sentido que o Distrito pode ser defendido e é certo que se a proposta de abolir as portagens na A23 e A25 for a votação na AR, os Deputados do Partido Socialista votarão favoravelmente.
Se o PSD é mesmo contra as portagens tem aqui uma boa oportunidade para o demonstrar.
Ficamos à espera da iniciativa parlamentar do PSD.
Não fujam a esta responsabilidade.
Para o PSD/Guarda chegou a hora da verdade.
O Presidente da Comissão Política Concelhia do Sabugal»

O Presidente da Comissão Política de Secção do PSD Sabugal, Vítor Proença, convida todos os interessados a participar na acção de formação «Campanhas Eleitorais» que tem lugar no sábado, 5 de Março, na cidade raiana.

Vítor Proença - PSD - Sabugal«O Partido Social Democrata do Sabugal tem o grato prazer de convidar V.Exa. a participar no sábado, 5 de Março, pelas 18 horas, no RaiHotel, na Acção de Formação Política subordinada ao Tema – Campanhas Eleitorais.
O programa da acção de formação conta com os oradores, Dr. Luís Vales, deputado e Secretário-Geral Adjunto do PSD e o Prof. João Prata, deputado da Assembleia da República.
Trata-se de uma iniciativa a que o PSD do Sabugal pretende dar continuidade, procurando envolver os militantes e simpatizantes confrontando e debatendo temas de actualidade e que de modo geral contribuam para o fortalecimento de uma cultura de cidadania responsável e interventiva.
É pois para o PSD do Sabugal motivo de grande satisfação poder contar com a sua presença, com a sua participação e o seu contributo.
Com o melhores cumprimentos,
Sabugal, 1 de Março de 2011
O Presidente da CPS
(Vítor Proença)»

Concluídas as eleições presidenciais, que ditaram a reeleição de Cavaco Silva, podemos traçar algumas considerações, olhando para os resultados eleitorais do concelho do Sabugal, onde há uma freguesia que luta abnegadamente contra a maré.

Nas terras raianas ganhou Cavaco Silva, com uma votação superior a 63 por cento. Outra coisa não era de esperar, tendo em conta o voto tradicional dos eleitores do concelho do Sabugal.
Contudo houve uma terra que contrariou claramente esse sentido de voto, o que também não surpreendeu, atendendo à forma como sempre vota em eleições de carácter nacional. Falamos da freguesia dos Fóios. Aqui Cavaco não atingiu os 42 por cento e Manuel Alegre andou perto dos 37 pontos percentuais, com Fernando Nobre perto dos 12. Significa isto que, se fossem os fojeiros a decidir, o algarvio teria de disputar uma segunda volta, onde seria inapelavelmente batido.
Na Moita o candidato da direita também não obteve a maioria, mas a expressão dessa realidade tem menos impacto. Já na Bismula e em Águas Belas o presidente reeleito obteve metade dos votos mais um, o que significaria uma reeleição garantida, ainda que por curta margem. No mais das freguesias Cavaco foi vencedor absoluto.
A conclusão é que Fóios é a terra de esquerda do concelho do Sabugal, ainda que incrustada entre freguesias conservadoras, onde o Partido Socialista e os demais partidos da esquerda não conseguem colher bons frutos eleitorais.
Os Fóios têm porém uma particularidade: em eleições autárquicas voltam as costas ao PS e votam nos candidatos do PSD, contribuindo decididamente para a sua vitória. Dirão que, ao invés, outras terras que votam PSD em eleições nacionais, expressam-se massivamente pelo PS em eleições autárquicas. Isso é verdade e uma coisa pode bem compensar a outra, porém, quem tem tirado vantagem dessas discrepâncias é o PSD, que há 13 longos anos gere o Município.
Os responsáveis concelhios do PS devem analisar estes resultados e em particular a forma de votar dos fojeiros e tirar ilações ao que verdadeiramente dá motivos para que a terra mais socialista do concelho do Sabugal volte as costas ao PS nas eleições locais.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista

leitaobatista@gmail.com

A secção concelhia do Sabugal do PSD-Partido Social Democrata foi a votos no sábado, 11 de Dezembro. Os militantes votaram na única lista que se apresentou a sufrágio para os órgãos concelhios com Vítor Proença (Vale das Éguas), para presidente da Comissão Política de Secção e José dos Santos Robalo (Ruvina), para presidente da Mesa de Assembleia de Secção.

Vítor Proença - PSD - SabugalDecorreu no dia 11 de Dezembro a eleição para o triénio 2010-2012 da Comissão Politica de Secção (CPS) e Assembleia de Secção (AS) do PSD do Sabugal. Apresentou-se uma só lista encabeçada pelos militantes Vítor Proença, para a Comissão Política e José Robalo para a Mesa da Assembleia. Dos 160 militantes sociais-democratas registados na secção concelhia do Sabugal apenas 33 estavam em condições de votar. A lista A foi eleita com 22 votos a favor.
Constituição dos órgãos concelhios da secção do PSD-Sabugal para o triénio 2010-2012:

Comissão Política de Secção
Presidente: Vítor Manuel Dias Proença.
Vice-Presidente: António dos Santos Robalo e Manuel Joaquim Fogueiro Rito.
Tesoureira: Maria Delfina Gonçalves Marques Leal.
Vogais: Carlos Alberto Antunes Nabais, Daniel Simão, Jorge Manuel Dias, Ana Domingues Vilardell Viñolas, Norberto Tavares Pelicano, Maria Gaspar Gomes da Fonseca Nicolau, José Joaquim Amaral Marques e Emanuel dos Santos Monteiro.

Mesa da Assembleia de Secção
Presidente: José dos Santos Robalo.
Vice-Presidente: Manuel Augusto Alves Lousa.
Secretários: Lídia Martins Ribas e Ulisses Fonseca Pires.

jcl

Recebemos da comissão política concelhia do Partido Socialista um comunicado acerca da polémica criada com a demissão do vereador Joaquim Ricardo da presidência da empresa municipal Sabugal+, que publicamos na íntegra.

PSEm Reunião de Câmara realizada a 21 de Janeiro de 2010 foi decidido nomear um novo Conselho de Administração da Empresa Municipal Sabugal+.
Surpreendentemente, a 16 de Junho de 2010, e numa “manobra” de pura “politiquice partidária” a maioria MPT/PSD decide destituir o Conselho de Administração daquela empresa e nomear um novo Conselho de Administração, sendo seu Presidente o Vereador do MPT, Joaquim Ricardo que havia, entretanto, e como o tínhamos dito e redito durante a campanha eleitoral, assumido o seu papel histórico de garante das políticas imobilistas dos Executivos Municipais do PSD.
Não pactuando com este tipo de manobras, os vereadores do Partido Socialista abandonaram a Reunião de Câmara no momento da votação, pelo que, não podendo o vereador do MPT votar nele mesmo, não havia quorum para aquela votação.
Mas à maioria MPT/PSD, no seu afã de concluir o acordo estabelecido, não importavam essas questões legais, pelo que se auto-elegeram.
Logo nessa altura, os vereadores do Partido Socialista emitiram um comunicado em que se afirmava:
“Em conclusão, entendemos que a eleição do Conselho de Administração da Empresa Municipal Sabugal+, assenta numa deliberação nula e de nenhum efeito, não podendo portanto ser considerada legal, pelo que aconselhamos a que tal conste na acta nos termos que aqui enunciamos.”
A maioria MPT/PSD não atendeu publicamente aos argumentos dos vereadores do PS, mas, talvez por que as dúvidas eram muitas, o Sr. Presidente da Câmara solicitou o parecer da CCDR-Centro e da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.
A vinda dos pareceres solicitados, tinha naturalmente que dar razão ao Partido Socialista.
Assim, e se no que diz respeito à ANMP, esta se limita a transcrever a legislação sem retirar quaisquer conclusões, já o parecer da CCDR-Centro é claro, concluindo:
“Ora, no caso em análise, o vereador em causa estava efectivamente impedido de participar na votação, dado que nele tinha interesse directo, alínea a)do CPA, competindo ao Presidente da Câmara, o impedimento (…).
Os actos ou contractos em que tiverem intervindo titulares de órgãos ou agente impedido são anuláveis(…)”
E chega-se assim à Reunião de Câmara de 9 de Dezembro, onde o Vereador do MPT, numa manobra de antecipação, se demite antes de ser demitido!
E, ainda mais espantoso, o Sr. Presidente da Câmara, após esta renúncia, propõe um novo Conselho de Administração do qual expurga o Vereador do MPT mas mantém os restantes membros!
Desta situação, a Comissão Política do Partido Socialista do Concelho do Sabugal retira as seguintes conclusões:
1. Em política não vale tudo e congratulamo-nos por vivermos num regime com leis e regras que defendem a legalidade democrática.
2. O Partido Socialista regeu-se, desde o princípio, pelo cumprimento integral da lei, como a evolução recente o demonstrou.
3. A maioria MPT/PSD tem de compreender que há regras democráticas que têm de ser seguidas. Possuem a maioria absoluta e governam mal, em nosso entender, o Município numa “santa aliança” com pés de barro, mas devem aprender que ter a maioria não os isenta de cumprir a lei.
4. Reposta a legalidade, importa agora acautelar o futuro próximo da Sabugal+.
Na verdade e como diz o parecer da CCDR-Centro, “Os actos ou contractos em que tiverem intervindo titulares de órgãos ou agente impedido são anuláveis”, pelo que se exige da nova Administração que acautele possíveis pedidos de anulação por parte de terceiros.
5. Mas há ainda uma última conclusão de carácter político a retirar.
É que o Vereador do MPT numa tentativa de justificar a sua saída ataca tudo e todos, colocando-se na posição de “jovem pura e imaculada”.
Não. O Vereador não se demitiu, o Vereador foi obrigado a demitir-se porque a sua eleição era ilegal mas, mesmo que assim não fosse, ter-se-ia demitido porque já toda a gente chegou à conclusão da gestão desastrosa da Sabugal+, imposta desde a sua tomada de posse.
Não. O Vereador não é uma “jovem pura e imaculada”. É um político profissional da velha guarda, isto é, alguém que não se importou de, à primeira oportunidade, rasgar e esquecer tudo o que dissera durante a campanha eleitoral, para se sentar à mesa do poder!
Não. O Vereador até pode bater no peito como o fariseu do Novo Testamento. Mas o que o Vereador tem de revelar é quais as razões porque aceitou coligar-se com o PSD, e quais as propostas alternativas ao PSD apresentadas em campanha eleitoral que foram aceites por este Partido e que poderiam justificar a aliança.
O que o Vereador do MPT tem de explicar é o que justifica o seu apego ao poder, pois, queira ou não queira, a sua saída do Conselho de Administração é uma prova de como os seus parceiros de coligação aproveitaram o primeiro ensejo para o afastar de um lugar que, parece, tem de ser da máxima confiança política.
O que o Sr. Presidente da Câmara tem e deve explicar, é porque mantém a confiança no Vereador do MPT, mantendo-o como Vereador a tempo inteiro, quando o deixou cair como Presidente da Sabugal+.
O resto, como diz o Povo, são “desculpas de mau pagador”!
Comissão Política Concelhia do Partido Socialista

Eis que o Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro (PROT-Centro) se tornou falado no Sabugal e no distrito da Guarda, sendo agora muitos os que o criticam por finalmente verificarem que o mesmo não serve os interesses das regiões fronteiriças, que aliás são nele completamente ignoradas.

Demorou alguns meses até que o presidente da Câmara Municipal do Sabugal se pronunciasse publicamente acerca de um documento que conhecia mas que realmente ignorava. Digo que o conhecia porque participara em algumas reuniões preparatórias, e tinha a chave de acesso ao projecto que estava disponível na Internet, no sítio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro. Mas também afirmo que o ignorava porque não se apercebia que o dito projecto de plano não incluía o Sabugal no mapa das dinâmicas a desenvolver no futuro.
Para dizer a verdade, quem descobriu o famigerado projecto de PROT foi Ramiro Matos, presidente da Assembleia Municipal do Sabugal, que deu o alerta aos eleitos do Partido Socialista, fazendo com que estes avisassem em reunião do executivo camarário o mal que estava a ser feito ao Sabugal.
E foi o cabo dos trabalhos! O presidente explicou o inexplicável: tinha a situação sob controlo, e o mal era alguém ter vindo a público falar num documento de acesso reservado. O que importava era evitar que o assunto viesse para a praça pública, porque era uma espécie de Segredo de Estado, e falar dele era cometer um crime de lesa-majestade.
Entretanto, após mil peripécias, convoca-se a Assembleia Municipal para debater o assunto e aí a irresponsabilidade falou mais alto. Se o presidente já demonstrava compreender a importância de discutir o plano, alguém no seu partido lhe minou o terreno, dando ordem ao colectivo para não comparecer na reunião, assim a inviabilizando.
Há dias foi o Governador Civil da Guarda que, notando que os autarcas se demitiam do dever de discutir o problema, tomou a iniciativa de os convidar para com ele e demais interessados analisarem o projecto de PROT. Lá foi também António Robalo, mostrar a sua profunda indignação pela elaboração de um documento em Coimbra, longe das vistas e das vozes dos autarcas e nas costas do povo da raia. «Temos de olhar para os territórios de montanha e de fronteira, considerados envelhecidos e deprimidos, não os deixando ao abandono, a morrer lentamente», disse o nosso autarca aos microfones da rádio Altitude.
Não posso deixar de dar uma palavra de apreço para os eleitos nas listas do PS que, mau grado o plano ser da responsabilidade de um órgão governamental, portanto seus pares no campo político, não hesitaram em o criticar frontalmente, numa afirmação de que a nossa terra deve estar sempre em primeiro lugar.
Demorou, mas afinal todos concordam que o PROT-Centro merece ser reprovado.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista

leitaobatista@gmail.com

O Grupo do PSD-Partido Social Democrata à Assembleia Municipal do Sabugal enviou para o Capeia Arraiana um comunicado sobre a tomada de posição dos membros sociais-democratas que não compareceram na Sessão Extraordinária de 29 de Outubro de 2010. A nota partidária é publicada na íntegra.

«ASSEMBLEIA MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIA
29 de Outubro de 2010

PSDO Presidente da Assembleia Municipal do Sabugal convocou, para 29-10-2010, uma Assembleia Extraordinária cuja ordem de trabalhos é a que se segue:
Plano Regional de Ordenamento do Território da Região Centro (PROT-CENTRO)
Plano de Desenvolvimento Económico e Social do Concelho do Sabugal (PDES)

Antes da convocatória contactou os grupos partidários para auscultar a sua opinião.
A opinião do grupo do PSD, na pessoa do Sr. Manuel Rito Alves, foi que quanto ao PDES, o modelo proposto não é o adequado a uma discussão séria sobre instrumentos de planeamento, e que 20 minutos de discurso por cada grupo servem, quanto muito, para a apresentação de um conjunto de intenções e, no limite, para a guerrilha político-partidária.
Ora um Plano não é um mero conjunto de intenções. Tem que definir orçamentos, prazos de execução, estratégias e prioridades. E isto só se consegue com enquadramento técnico.
A Câmara pretende desenvolver esse procedimento com os técnicos da casa promovendo brevemente os encontros que se mostrarem necessários.
Quanto ao PROT, a proposta em discussão pública cumpre a Resolução do Conselho de Ministros nº31/2006, de 23 de Março que determinou a sua elaboração e os seus objectivos, e estes não são propor um modelo de desenvolvimento para o Concelho do Sabugal, ou qualquer outro particular, mas sim um enquadramento estratégico para os 78 Municípios da Região Centro, tendo como ponto de partida a realidade existente e nessa perspectiva o enquadramento do Sabugal vai de encontro à proposta de potenciação da ruralidade que foi aprovada com um voto contra na última Assembleia Municipal (e qualquer questão sobre o mesmo pode ser dirigida por qualquer pessoa ou grupo para a CCDRC).
Acresce o facto de uma Assembleia Municipal custar ao erário público cerca de 10.000€, e o timing da realização desta poder ser interpretado como fim-de-semana grande (segunda-feira é feriado) pago aos membros da Assembleia que vêm de fora, e em época de contenção temos que dar o exemplo.
Na vida pública é preciso sê-lo e parecê-lo.
Assim, o grupo do PSD deliberou não participar na mesma.
Seguem assinaturas:»

Este comunicado foi entregue por Manuel Rito no Auditório Municipal à Mesa da Assembleia Municipal nos momentos iniciais enquanto decorria a contagem de votos para apuramento de quórum da Sessão Extraordinária.
jcl

O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, negociou com o vereador eleito pelo MPT, Joaquim Ricardo, um acordo político que garantirá a governabilidade do Município, fazendo face à posição minoritária do PSD no executivo. Desse entendimento resultou o exercício de funções em permanência pelo dito vereador e a sua eleição para presidente da empresa municipal Sabugal+, factos que merecem uma análise.

António Robalo - Presidente - Câmara Municipal SabugalAntes de mais há a lamentar a delonga de sete meses na adopção de uma solução para o executivo. Igual acordo poderia ter sido alcançado poucas semanas após a tomada de posse dos eleitos, tivesse o presidente concluído o que desde logo era óbvio: tinha de negociar com a oposição uma solução politica, que significava ceder lugares ganhando como contrapartida a garantia da aprovação das medidas preconizadas no seu programa eleitoral.
O entendimento com o vereador do MPT era por demais natural face à composição do executivo: três vereadores do PSD (contando com o presidente), três do PS e um do MPT. Alguns dirão que é uma solução contra-natura, tendo por referência a génese da candidatura de Joaquim Ricardo e o conteúdo da sua campanha eleitoral, de ataque frontal ao PSD, apelando à mudança e retirando-lhe, nas urnas, a maioria que detinha no executivo anterior. Porém em política, passadas as campanhas e as votações, há que ter sentido de responsabilidade. E neste caso cabia ao presidente tomar desde logo a iniciativa de negociar um acordo com o partido que lhe garantiria a maioria e a estabilidade. Embora tardia, a solução encontrada tem o jus de revelar um presidente paciente e perspicaz, que dominou o jogo político e garantiu um acordo cujos contornos, em especial a cedência da presidência da Sabugal+, lhe asseguram a estabilidade necessária à implementação do seu programa político.
Ao Partido Socialista cabe-lhe fazer oposição, estando agora em plenas condições para exercer essa função. Há porém duas atitudes dos socialistas que não se compreendem, ou que, aceitando-as como actos de responsabilidade em nome da busca de soluções, não deixam de ser politicamente desadequadas. A primeira foi a da votação favorável à chamada de mais dois vereadores para exercerem funções em permanência, sendo que um deles teria que ir da oposição. Esse voto favorável, e afinal desnecessário, porque o presidente negociara com o vereador do MPT, deixa no ar a ideia de que o PS esperava pelo lugar.
O segundo erro dos socialistas foi terem enveredado por uma negociação paralela com o presidente. Se bem que os seus termos não sejam plenamente conhecidos, sabe-se que não se procurava uma solução global (essa negociava-a secretamente António Robalo com o vereador do MPT), mas apenas a garantia da funcionalidade da empresa Sabugal+, onde o PS detinha um vereador no Conselho de Administração. Em política tudo tem que ser pensado e a possibilidade latente de um acordo geral com o MPT deveria ser suficiente para que o PS não procurasse outra coisa do que fazer oposição.
Uma referência final à forma desadequada como António Robalo se demitiu de presidente da Sabugal+, em plena reunião do executivo, arrastando consigo todo o Conselho de Administração em funções, incluindo o vereador do PS que o compunha, sem que tenha antes informado esse membro da espectacular decisão de se demitir «em directo», fazendo eleger imediatamente a seguir Joaquim Ricardo para presidente da empresa. A boa conduta e a respeitabilidade também devem fazer parte da política e este caso é disso exemplo.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista

leitaobatista@gmail.com

O vereador Ernesto Cunha passou a regime de permanência a tempo inteiro na Câmara Municipal do Sabugal na terça-feira, 1 de Junho, por despacho assinado pelo Presidente António Robalo.

Ernesto Cunha - Vereador da Câmara Municipal do SabugalO Capeia Arraiana está em condições de adiantar que Ernesto Cunha é um dos vereadores escolhidos pelo Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, para colaborar a tempo inteiro no executivo. O eleito já está em funções desde terça-feira, 1 de Junho.
Nas eleições autárquicas realizadas em Outubro de 2009 no Sabugal o Partido Social Democrata conquistou, sem maioria absoluta, a Câmara Municipal e elegeu três vereadores tal como o Partido Socialista. O sétimo vereador «sobrou» para o MPT-Partido da Terra que foi considerado na altura uma espécie de fiel da balança.
Na tomada de posse dos sete elementos do executivo camarário assumiu as funções de Presidente, o cabeça-de-lista social democrata, António Robalo, e de vice-presidente a número dois, Delfina Leal. Na altura, em reunião de Câmara, o Presidente propôs que o vereador Ernesto Cunha passasse a regime de permanência a tempo inteiro, para apoiar e acompanhar assuntos de serviço geral próprios do dia-a-dia de uma autarquia. A proposta foi indeferida pelos quatro elementos da Oposição – três do PS e um do MPT – tendo, então, Ernesto Cunha sido nomeado adjunto do gabinete pessoal do Presidente.
Durante cerca de sete meses assistiu-se no Sabugal a um impasse na definição de pelouros para a gestão do governo municipal tendo, contudo, o Presidente mantido a capacidade de decidir e despachar a maior parte dos assuntos que permitiram o normal funcionamento da autarquia.
Recorde-se que na reunião de 6 de Novembro de 2009 a proposta de nomeação de mais dois vereadores a tempo inteiro foi recusada por votação secreta (quatro contra e três a favor) mas… foi justificada em acta pelos vereadores da oposição. Joaquim Ricardo (MPT) considerou que «a Câmara Municipal do Sabugal já possui uma máquina de funcionários muito pesada para um concelho tão pobre e por isso não há necessidade de criação de mais dois cargos de vereadores a tempo inteiro». António Dionísio, Luís Sanches e Sandra Fortuna (PS) concordaram com o representante do Partido da Terra deixando, no entanto, em aberto a possibilidade da proposta ser novamente analisada no futuro.
Mas, tal como noticiámos aqui no Capeia Arraiana, na reunião do executivo realizada a 19 de Maio, a proposta do Presidente para nomear mais dois vereadores a tempo inteiro foi discutida e votada por unanimidade com sete votos a favor.
O Capeia Arraiana soube de fonte fidedigna que Ernesto Cunha vai assumir responsabilidades nas áreas onde é técnico especializado como sejam as pastas da floresta, agricultura e dos serviços externos.
Ernesto Cunha, natural das Lameiras, freguesia de Pousafoles do Bispo, exerceu cargos de vereador com os presidentes António Morgado e Manuel Rito e foi eleito em terceiro lugar na lista encabeçada por António Robalo às últimas eleições autárquicas.
O segundo vereador a tempo inteiro, a escolher entre os quatro restantes, ainda não foi indicado pelo Presidente António Robalo.
jcl

O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, esteve na cidade da Guarda para inaugurar a nova sede concelhia dos sociais-democratas. Para a história ficou uma «certeza» surpreendente do dirigente nacional sobre o concelho: «houve más escolhas locais». A visita ocorreu apenas uma semana depois das eleições onde Manuel Rodrigues venceu e sucedeu a João Prata na liderança dos sociais-democratas guardenses. As concelhias do PS na Guarda e no Sabugal foram, também, a votos recentemente continuando em banho-maria o PSD sabugalense presidido por Manuel Corte.

Miguel Relvas - PSDO secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, deslocou-se à cidade mais alta para inaugurar a sede concelhia laranja na Guarda.
O dirigente nacional decidiu não poupar nas críticas e disparou em direcção à actual governação de José Sócrates afirmando que Portugal precisa «de um primeiro-ministro que seja menos líder do PS e mais primeiro-ministro de Portugal». Por outro lado considerou que «todo o investimento público tem que ser reavaliado e só se justificar se gerar valor acrescentado».
A surpresa-mor estava reservada para os reparos públicos que fez para dentro do seu partido em declarações aos jornalistas no final da cerimónia.
No seu exame político Miguel Relvas considerou que «o partido nunca conquistou a presidência da Câmara Municipal da Guarda por culpa própria» e que «se o PSD até hoje não conseguiu eleger um presidente do município a culpa não é da população» (nem do Partido Socialista acrescentamos nós) mas do PSD «porque ainda não apresentámos um autarca suficientemente arrebatador e com um projecto suficientemente forte para convencer aqueles que aqui vivem».
Podemos, assim, interpretar que o esforço das últimas décadas de simpatizantes e militantes anónimos e as escolhas dos dirigentes laranjas na Guarda recaíram em candidatos fracos. Estas palavras trazem-nos à memória os processos eleitorais em Santarém que não têm sido propriamente um viveiro de bons exemplos para os sociais-democratas. Espalhanço histórico de Miguel Relvas na Guarda que demonstrou não estar habituado ou preparado para este tipo de intervenções. Lapidar.
Sempre que me é possível sou um ouvinte atento do programa «Meias palavras», da «Altitude On-line», transmitido nas manhãs de sexta-feira e onde marcam presença duas personalidades marcantes da vida política da Guarda: Ana Manso e Fernando Cabral. Num registo que faz lembrar a «Quadratura do Círculo» os dois adversários políticos analisam a semana política local, regional e nacional com educação e postura. «Quando já não estamos na vida política activa perdemos no radicalismo e ganhamos na moderação mantendo, contudo, as nossas convicções», dizia-nos, recentemente, o socialista Fernando Cabral.
A social-democrata Ana Manso, na antena da rádio, questionada e bem por Rui Isidro sobre a «gaffe» de Miguel Relvas «que culpa o PSD por escolher candidatos fracos» respondeu com muita educação e elevação: «Estive presente na inauguração da sede do meu partido. Não recebi nenhum convite mas entendi estar presente e ouvi atentamente todas as intervenções.» Manteve o sangue-frio e acrescentou com ironia: «Mas, ó Rui, para ouvir essa pergunta mais valia ter ido a Fátima ver o Papa.»
Espicaçada por Fernando Cabral que diz ter visionado as fotografias dos jornais regionais e não se ter apercebido da presença do recém-eleito Manuel Rodrigues lá foi dizendo que viu o novo presidente da concelhia – muito discreto – na cerimónia que, curiosamente, decorreu uma semana depois das eleições e que «parecia talhada para outro vencedor», acrescentou Ana Manso.
Recorde-se que Manuel Rodrigues, antigo líder da bancada social-democrata na Assembleia Municipal, contabilizou 160 votos contra 152 do actual deputado João Prata que há dois anos liderava a concelhia.
Os socialistas da Guarda foram, também, a votos no dia 30 de Abril e Nuno Almeida é o novo presidente da Comissão Política Concelhia do PS da Guarda durante os próximos dois anos. Sucede a Virgílio Bento, actual vice-presidente da Câmara Municipal que não se recandidatou para um terceiro mandato. A lista única de Nuno Almeida integra, entre outros, nomes como Joaquim Valente, Esmeraldo Carvalhinho, Virgílio Bento, António Saraiva, Armando Reis, Gonçalo Amaral, Vítor Santos e José Martins Igreja. Nuno Almeida defendeu que Joaquim Valente «é o candidato natural do PS nas próximas eleições autárquicas».
Também no dia 30 de Abril houve eleições na concelhia socialista do Sabugal com uma lista única encabeçada por Nuno Teixeira e que incluía Sandra Fortuna, Jorge Figueiredo, Manuel Nabais, Cecília Barros e Eduardo Coelho. Manuel Barros, anterior presidente da concelhia sabugalense, entendeu não se recandidatar. O presidente eleito para os próximos dois anos declarou que «vai apostar no chamamento de mais pessoal jovem para a política» e «na construção da sede rosa cujo projecto está em fase de aprovação na Câmara Municipal».
O PSD do Sabugal continua num impasse mantendo na liderança o anterior vice-presidente do município Manuel Corte. Fonte fidedigna esclareceu-nos que a concelhia já não reúne desde o tempo em que foram apresentados os candidatos autárquicos e que ainda não está definida nenhuma data para eleições no Sabugal.
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Sinal MaisPrograma «Meias Palavras» da Rádio Altitude.

 

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Sinal MenosMiguel Relvas, secretário-geral do PSD.

 

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«A Cidade e as Terras», opinião de José Carlos Lages

jcglages@gmail.com

Álvaro Amaro foi ontem, 5 de Dezembro, reconduzido na liderança da comissão política distrital do PSD da Guarda, tendo derrotado a concorrente adversária, Ana Manso, por uma diferença de 226 votos.

Álvaro Amaro - PSDO presidente da Câmara Municipal de Gouveia, foi reeleito para um segundo mandato à frente dos sociais-democratas do distrito da Guarda, com um total de 767 votos, num universo de 1308 votantes.
A lista encabeçada por Ana Manso, ex-deputada do PSD na Assembleia da República, que foi também presidente da distrital entre 2000 e 2006, registou 541 votos.
A vitória de Amaro, que arrecadou 59 por cento dos votos, foi o culminar de um processo eleitoral muito renhido, em que cada protagonista tudo fez para sair vencedor da contenda. Ana Manso criticava o fraco desempenho do partido nos últimos actos eleitorais, em especial nas autárquicas, onde perdeu terreno para o PS, responsabilidade que imputava à estrutura distrital liderada pelo seu opositor. Já Álvaro Amaro denunciava o facto de muitos militantes não terem dado a cara pelo partido nas últimas eleições, facto inaceitável e que manifestamente prejudicou o PSD.
Álvaro Amaro é líder distrital do PSD/Guarda desde Março de 2007, sendo agora eleito para um novo mandato de dois anos.
plb

Uma dezena de presidentes de Câmara Municipal eleitos pelo PSD, dentre os quais os de Trancoso e Figueira de Castelo Rodrigo, decidiram no último sábado colocar à subscrição dos militantes um documento que solicita à direcção do partido um debate, em Congresso, antes da escolha do futuro líder.

Antonio Edmundo, Presidente da CM FC RodrigoAlém dos presidentes de Trancoso e Figueira de Castelo Rodrigo, também participaram na reunião os de Cantanhede, Covilhã, Arganil, Pedrógão Grande, Penalva do Castelo, Mafra, Cascais e Portalegre. Os autarcas reivindicam à direcção do partido uma discussão da qual saia uma «redefinição da estratégia do PSD para o futuro», a qual deverá ocorrer antes da escolha do futuro líder.
«Há necessidade de uma discussão e o lugar próprio é em congresso nacional», uma discussão da qual saia uma «redefinição da estratégia do PSD para o futuro», declarou à agência Lusa João Moura, presidente da Câmara de Cantanhede e anfitrião da reunião.
Segundo o autarca, o documento agora aprovado em Cantanhede será enviado a todos os presidentes de Câmara e serão convidados os militantes do partido a subscrevê-lo.
«O PSD é um partido do poder local. É importante agitar o partido», observou João Moura, frisando que os autarcas tem uma percepção especial da realidade, em virtude de diariamente estarem em contacto com as populações.
No entanto, a legitimidade de dizer «que queremos discutir o partido», assumida pelos presidentes de Câmara Municipal, também poderia ter sido assumida por outros sectores da sociedade que militam no PSD, explicou.
No documento, os dez presidentes de Câmara afirmam que Portugal, encontra-se numa encruzilhada da sua vida colectiva, marcada por uma profunda crise económica, social e política, situação que «não é explicável, apenas, pela crise internacional».
plb

Ana Manso e Álvaro Amaro vão disputar as eleições para a nova direcção da Distrital do PSD da Guarda, marcadas para o dia 5 de Dezembro.

A luta política será protagonizada pelo actual e pela anterior presidente, Álvaro Amaro e Ana Manso, respectivamente, facto que dá particular interesse a estas eleições para a distrital do PSD.
A ex-presidente e ex-deputada responsabiliza Álvaro Amaro pelos maus resultados do PSD nas últimas eleições autárquicas. Para Ana Manso, o partido perdeu terreno para o PS. Os social-democratas perderam dois concelhos (Manteigas e Mêda), embora tivessem recuperado Vila Nova de Foz Côa. Embora o PSD continue a deter a maioria das Câmara Municipais, o PS reforçou a sua posição no distrito.
Álvaro Amaro, considera por sua vez que houve falta de empenho de alguns militantes do partido durante a campanha eleitoral para as autárquicas, o que é lido como uma alusão a Ana Manso.
A disputa política entre os dois principais protagonistas do partido no distrito nos últimos anos, irá prosseguir nos próximos dias.
plb

O candidato do PSD, António Robalo, é o novo presidente da Câmara Municipal do Sabugal. (22:10)

António Robalo

O social-democrata António dos Santos Robalo alcançou 3784 votos (38,9%) e é o novo presidente da Câmara Municipal do Sabugal. O candidato socialista, António Dionísio ficou-se pelos 3499 votantes (35,97%) e Joaquim Ricardo (MPT-Partido da Terra) recolheu 1781 votos (18,31%). Na quinta posição ficou Ana Charters do CDS-PP com 212 (2,18%) e, por fim, José Manuel Monteiro do PCP-PEV com 96 votos (0,99%).
Votaram 9728 eleitores dos 16322 que estavam inscritos nos cadernos eleitorais e foram contabilizados 166 votos (1,71%) em branco e 109 nulos (1,95%).
O PSD venceu as eleições mas perdeu a maioria de lugares no executivo camarário sabugalense. Os sete lugares foram distribuídos pelo PSD (3), PS (3) e MPT (1).
Os sociais-democratas António Robalo (presidente), Maria Delfina Leal e Ernesto Cunha, os socialistas António Dionísio, Fernanda Esteves e Luís Sanches e pelo MPT, Joaquim Ricardo são os novos vereadores da Câmara Municipal do Sabugal.
Para a Assembleia Municipal do Sabugal – além dos 40 lugares atribuídos aos presidentes de Juntas de Freguesia – o PSD alcançou 16 representantes, o PS menos um (15), o MPT elegeu sete, a CDU dois e o CDS-PP encerra a lista com um eleito.
Para as Juntas de Freguesia foram eleitos representantes pelo PSD (86), pelo PS (61), pelo MPT (27), por grupos de cidadãos independentes (40), pelo PCP-PEV (14) e pelo CDS-PP (7).
jcl

SEGUNDA PARTE da mesa redonda entre os candidatos à presidência da Câmara Municipal do Sabugal que teve lugar na capela do cibercentro da Guarda no dia 7 de Outubro de 2009 organizada pela «LocalVisão Tv» e pelo «Capeia Arraiana».

Vodpod videos no longer available.

A «LocalVisão Tv» e o «Capeia Arraiana» organizaram esta quarta-feira, 7 de Outubro, uma mesa-redonda com os candidatos à presidência da Câmara Municipal do Sabugal. O convite endereçado aos cinco candidatos foi aceite por António Dionísio (PS), Joaquim Ricardo (MPT) e José Manuel Monteiro (CDU). A candidata do CDS-PP, Ana Isabel Charters, invocou dificuldades de agenda para não estar presente e o candidato do PSD, António Robalo, mandou dizer que declinava a presença na mesa-redonda onde se debateu o futuro político do concelho do Sabugal.

Mesa-redonda na LocalVisão Tv

A campanha eleitoral no concelho do Sabugal transferiu-se esta quarta-feira, 7 de Outubro, para as plataformas multimédia das novas tecnologias de informação do século XXI.
Pela primeira vez na história eleitoral sabugalense os cinco protagonistas políticos das próximas autárquicas foram convidados para estar presente num tempo de antena televisivo on-line.
Aceitaram o convite da LocalVisão Tv e do Capeia Arraiana os candidatos António Dionísio (PS), Joaquim Ricardo (MPT) e José Manuel Monteiro (CDU).
O programa decorreu num formato de quatro perguntas iguais para os candidatos e de um minuto final para convencer «olhos nos olhos» os eleitores sabugalenses das qualidades das suas propostas.
No final os três candidatos presentes foram unânimes em considerar que a experiência valeu a pena e destacaram a importância da aposta na comunicação nas novas tecnologias de informação.
A candidata do CDS-PP, Ana Charters, informou na segunda-feira dificuldades de agenda para estar presente.
O candidato do PSD, António Robalo, após um primeiro acordo verbal na quarta-feira da semana passada entendeu declinar, através do seu director de campanha, o convite invocando uma agenda preenchida para a manhã desta quarta-feira.
Em Fevereiro deste ano o Capeia Arraiana convidou os três candidatos (à altura) para uma entrevista na Rádio Caria. Aceitaram António Dionísio e Joaquim Ricardo. Recusou António Robalo.
Em Agosto deste ano o Capeia Arraiana convidou os cinco candidatos para uma grande entrevista para o blogue. Aceitaram Ana Isabel Charters, António Dionísio, Joaquim Ricardo e José Manuel Monteiro. António Robalo entendeu não ser ainda o tempo certo. Uma semana depois da publicação das quatro entrevistas mostrou a sua disponibilidade para também dar uma entrevista ao Capeia Arraiana que vinha, quanto a nós, fora de tempo até porque as quatro entrevistas foram todas realizadas antes de darmos início às suas respectivas publicações.
Em Outubro deste ano o Capeia Arraiana convidou os cinco candidatos para estarem presentes numa mesa-redonda televisiva a dois dias do final da campanha eleitoral. A resposta de António Robalo foi, mais uma vez, negativa.

Aqui ficam os factos. Os argumentos ficam para depois…
jcl

A «LocalVisão TV» e o blogue «Capeia Arraiana», organizam em parceria, amanhã, dia 7 de Outubro, uma mesa redonda entre os candidatos à Câmara Municipal do Sabugal. Trata-se da primeira aparição dos candidatos raianos em televisão e da última oportunidade para cada um expor as suas ideias em contraposição às das candidaturas adversárias.

Parceria Localvisão / Capeia ArraianaProsseguindo a sua trajectória de proximidade com o público-alvo, e tendo a missão de informar e chegar a todos os territórios – locais, nacionais e internacionais – a Localvisão TV e o Capeia Arraiana convidaram os cinco candidatos à Câmara Municipal do Sabugal nestas eleições autárquicas.
O encontro terá lugar na Guarda, na Capela do Cybercentro, no Solar dos Póvoas, espaço que servirá de estúdio para a gravação da mesa redonda. As imagens estarão on-line amanhã, quarta-feira, a partir das 20 horas.
Com esta mesa redonda entre os candidatos, a Localvisão TV e o Capeia Arraiana pretendem dinamizar um espaço on-line em antena aberta, na perspectiva de informar e esclarecer o eleitorado.
Durante o programa cada candidato terá oportunidade de defender os motivos da sua candidatura, os projectos para o concelho do Sabugal, as áreas temáticas a potenciar e advogar o seu projecto, enfim, sustentar o futuro do Sabugal.
O programa terá uma duração entre 30 a 40 minutos, havendo a preocupação de proporcionar a todos os participantes o mesmo tempo de antena, de modo a que possam expor com igual oportunidade as ideias mestras das suas candidaturas.
plb

A campanha eleitoral no Sabugal está ao rubro. Num território com 40 freguesias e mais de 100 localidades é enorme o esforço exigido «à máquina de campanha», aos candidatos e aos seus apoiantes. Este domingo as caravanas automóveis de António Dionísio (PS), António Robalo (PSD) e Joaquim Ricardo (MPT) alteraram ruidosamente a pacatez das aldeias e estenderam-se a perder de vista nas estradas do concelho do Sabugal. Nas inevitáveis contagens dos aderentes todos clamam vitória. Há, contudo, uma certeza: todos ultrapassaram a centena de viaturas.

Os candidatos desdobram-se em iniciativas para convencer o eleitorado que o seu programa e as soluções que apresentam são os melhores para o futuro do concelho.
Contactos de porta em porta, distribuição de folhetos em mercados, discursos em comícios, palavras de ordem nos carros de som, é assim o quotidiano das candidaturas, especialmente nas dos três partidos acima referidos. Os restantes – CDU e CDS – optam por campanhas mais discretas e menos onerosas.
A candidata do CDS, Ana Charters, tem saído à rua. Esteve em alguns mercados e percorreu as ruas de algumas povoações, mantendo contactos directos com as populações. Prefere as conversas pessoais e parece desvalorizar os discursos em apresentações de listas e em comícios, assim como os debates. Também não aposta na Internet, sendo a única candidatura que não tem um blogue.
José Manuel Monteiro, candidato da CDU, ainda não foi ao terreno, mas esta semana estará já em campanha, optando por algumas sessões de esclarecimento, distribuição de folhetos e contactos pessoais com os eleitores. Desde há muito que tem um blogue na Internet, onde divulgou o seu programa eleitoral, e participou no debate promovido pela Rádio Altitude.
As caravanas das três principais candidaturas marcaram o dia 4 de Outubro. As filas de automóveis estenderam-se pelas estradas, passando pelas terras em grande burburinho, ferindo a pacatez de domingo. Para os participantes foi um dia extenuante, com cerca de 12 horas em movimento, parando apenas para comer e fazer as necessidades, incluindo o almoço.
Todos saíram do Sabugal, onde os apoiantes se concentraram, seguindo depois em diferentes direcções. Os do MPT e do PS almoçaram no Soito, os primeiros na Lameira e os segundos na Praça de Touros, enquanto que o PSD optou pelo Sabugal, no Largo da Fonte. No final do dia, já com a noite cerrada, o PSD acabou no Soito e o PS e o MPT terminaram no Sabugal. Os conta-quilómetros de cada participante nas caravanas marcavam ao final do dia mais 300 quilómetros, que correspondiam ao consumo de algumas dezenas de litros de combustível. Ficou o sentimento do dever cumprido e cada candidatura com a ideia de que tinha ganho às outras, juntando mais automóveis e mais gente na sua comitiva.
Os comícios de encerramento da campanha eleitoral estão marcados para a noite de sexta-feira com António Robalo (21.30 horas) no Auditório Municipal, Joaquim Ricardo (21.00) no Salão da Junta de Freguesia do Sabugal e António Dionísio (21.00) no Salão das Escolas do Sabugal.

GALERIA DE IMAGENS – CAMPANHA ELEITORAL – ANTÓNIO DIONÍSIO
 
 
GALERIA DE IMAGENS – CAMPANHA ELEITORAL – ANTÓNIO ROBALO
 
 
GALERIA DE IMAGENS – CAMPANHA ELEITORAL – JOAQUIM RICARDO
 
 
Clique nas imagens para ampliar

jcl e plb

Combater a desertificação humana do concelho do Sabugal é o objectivo comum aos programas eleitorais das várias candidaturas à Câmara Municipal do Sabugal. Capeia Arraiana «esmiuçou» os vários planos de acção para os próximos quatro anos e dá conta daquilo que em cada um é mais expressivo.

Ana Isabel Charters - CDS-PP - SabugalANA ISABEL CHARTERS, candidata do CDS-PP, aceitou ser candidata por ter sentido o «chamamento» das origens e propõe-se fazer o melhor que sabe.
No seu programa de acção começa por se comprometer a obter junto dos organismos responsáveis as condições técnicas necessárias para o acesso eficaz ao telemóvel e à Internet em toda a área do concelho.
Tal como os demais candidatos, elege a desertificação humana como a principal preocupação: «Sem uma luta sem tréguas neste domínio de nada valerão os restantes esforços camarários.»
Bater-se-á pelo apoio da Câmara às associações e aos privados que queiram concretizar projectos económicos na área dos desportos a desenvolver na barragem do Sabugal, na área da pesca desportiva, na área das bicicletas de montanha, na construção de parques de campismo, de campos de férias e de unidades de juventude.
Ana Charters vai acarinhar o rio Côa, evitando a sua poluição e promovendo a limpeza das margens. Fomentará os Encontros Ambientais do Sabugal, para que os jovens possam, durante as férias e em campos próprios, trocar experiências e aprender com especialistas desta área como conseguir um equilíbrio ecológico sustentável.
Para Ana Charters, «ser velho não é uma doença: chegar a velho é uma virtude», pelo que se propõe fomentar a animação recreativa e cultural, de confraternização social, de ocupação de tempo ao ar livre e de exercício físico para os idosos.
Também se propõe intermediar entre os agricultores e o Ministério da Agricultura, criando um posto de atendimento permanente na Câmara destinado aos agricultores.

António Dionísio - PS - SabugalANTÓNIO DIONÍSIO, candidato do Partido Socialista, apresenta um programa assente na ideia de mudança para a criação de «um concelho do Sabugal com futuro». No fundo, pretende um concelho «atractivo para nascer, crescer, viver, trabalhar, investir, envelhecer e visitar».
Propõem-se afirmar o Sabugal no contexto regional, lançando mão de um conjunto de medidas para obter o desenvolvimento sustentado, apostando no turismo, reforçando a coesão social e fomentando a cultura e o associativismo. Por outro lado António Dionísio pretende promover a qualidade de vida, melhorar as acessibilidades e melhorar a «governação local». Dentro das medidas propostas surge o compromisso de «apoiar o reconhecimento da Capeia Arraiana enquanto património cultural único», e a introdução do ensino da língua espanhola nas escolas.
O programa aponta um conjunto de medidas, que se propõe realizar já em 2010. Dentre elas está a criação do gabinete de imagem do concelho e a instituição da figura do provedor do munícipe. Também pretende criar conselhos municipais: dos anteriores autarcas, da cultura, desporto e lazer e do turismo. Também fala na loja do cidadão móvel e na loja do munícipe, prometendo ainda levar as reuniões do executivo municipal às freguesias.
O candidato socialista enumera ainda um conjunto de programas, a implementar a breve trecho, como: o «Novo Sabugalense», de apoio à gravidez e à maternidade; «O Meu Livro Escolar» para distribuição de manuais aos alunos; o «Férias de Verão» para ocupação dos tempos livres; o «Noivos Felizes» de apoio aos jovens casais; o «Na Minha Casa», para melhorar o apoio domiciliário aos idosos; o «Sou Idoso, Estou Isento» para livrar os idosos de impostos e taxas municipais; o «Sabugal Terra da Castanha» para incentivo à plantação de castanheiros; o «Sabugal, Terra Doce» para apoio à apicultura; o «A Minha Aldeia é Linda» para requalificação das aldeias; e o «Sabugal Alternativo», para apostar nas energias renováveis.

António Robalo - PSD - SabugalANTÓNIO ROBALO, candidato do PSD, tem como maiores apostas o combate ao despovoamento e a obtenção de mais coesão social e mais competitividade para o concelho. Atrair investimento, melhorar as infra-estruturas e os serviços públicos, promover a protecção do ambiente, o desporto e o lazer, são também metas essenciais.
O candidato aposta na inovação e na promoção do emprego qualificado, bem como na dinamização das actividades económicas. Numa palavra: «manter o concelho no rumo certo».
O programa aponta para grandes objectivos: um concelho empreendedor, um concelho atractivo, um concelho preocupado com as pessoas, um concelho com ensino qualificado, um concelho equilibrado, um concelho jovem e inovador.
Enumeramos algumas medidas concretas que constam do plano de acção nas áreas do empreendorismo e da acção social: constituir a «SabugalInvest» para a captação de investimento, incluir pavilhões multiuso no espaço do mercado municipal, requalificar o espaço entre as pontes do sabugal do rio Côa, criar um centro de micologia, apoiar a efectivação do projecto Ofélia Club (1027 camas e 342 empregos em Malcata), criar condições de conforto e segurança nas capeias arraianas, fundar uma universidade sénior e defender a implementação de uma rede de cuidados continuados.
Na área da educação, a candidatura também aponta medidas: construir os centros previstos na carta educativa, dar mais meios informáticos às escolas e instalar o Centro de Estudos Pinharanda Gomes.
Para se atingir um concelho equilibrado, fala-se na conclusão da ligação A23-Fronteira, na requalificação das estradas e numa melhor parceria entre a protecção civil municipal e os bombeiros.
Também se defendem medidas para os jovens: criar um Fórum Jovem voltado para debates temáticos, criar espaços informais de desporto e de convívio.
O programa eleitoral acaba com a revelação de um sonho do candidato: «A instalação de um parque temático com atractividade internacional».

Joaquim Ricardo - MPT - SabugalJOAQUIM RICARDO, candidato do MTP – Partido da Terra, expõe no seu programa dois objectivos estratégicos: gerir na autarquia a pensar nas pessoas e promover a sustentabilidade económica e social.
Para gerir melhor a autarquia propõe um conjunto de «medidas estratégicas», de que são exemplo a promoção da qualidade dos serviços prestados e o reforço das competências das Juntas de Freguesias.
Enuncia ainda um conjunto de medidas no campo da saúde, da cultura e do desporto, assim como da mobilidade, onde fala da criação de circuitos para veículos não poluentes ou a urbanização dos recursos hídricos junto das povoações.
O candidato propõe-se criar um pólo universitário no concelho, desenvolver a indústria da construção civil e dar incentivos à fixação de residência no concelho.
No que toca à meta estratégica de promoção da sustentabilidade económica e social, a candidatura apresenta medidas de apoio à actividade empresarial e social, ao turismo, floresta e ensino.
Joaquim Ricardo quer criar pólos industriais ao longo do território concelhio, incentivar a criação do próprio emprego, apoiar as IPSS criando uma imagem de marca dos seus serviços (que quer promover no exterior) e criar uma liga concelhia das IPSS. Quanto às tradições quer que a capeia arraiana se realize ao longo de todo o ano e, em alternativa a um parque de campismo de grande dimensão, prefere criar pequenos parques de campismo ao longo do concelho.
Quanto ao apoio à floresta, Joaquim Ricardo quer promover a produção da castanha em larga escala, para além de espécies não resinosas. Já na educação quer apoiar as famílias a suportar as despesas com o ensino superior dos filhos e criar uma escola profissional e uma escola de música na Bendada.

José Manuel Monteiro - CDU -SabugalJOSÉ MANUEL MONTEIRO, candidato da CDU, aposta no lema «Tornar Possível o Impossível», assumindo-se como uma candidatura de ruptura.
O programa de acção assenta na ideia de um desenvolvimento com quatro eixos: económico (concelho economicamente viável), social (socialmente coeso e solidário), cultural (aliando a tradição à modernidade), ecológico (sustentável para as gerações futuras).
O candidato aposta na ideia de uma «gestão participada», em que os cidadãos tomam parte em todos os momentos cruciais da vida autárquica, e promete a descentralização das reuniões de Câmara e da Assembleia Municipal.
Como objectivos, a candidatura afirma querer fixar população através de incentivos à criação de emprego, reduzindo ou isentando taxas e impostos municipais, criando apoios às empresas e ao comércio tradicional e dialogando com os agentes económicos.
Também aposta na atracção turística, criando a Rota dos Castelos, reabilitando os núcleos históricos, fomentando o turismo rural e reabilitando os moinhos existentes. Aposta ainda na cultura, recuperando a gíria quadrazenha e constituindo museus do contrabando e da emigração.
Quanto ao lazer, ganha expressão a criação de um passeio público entre a ponte do Sabugal e a barragem, também com funções de ciclovia. No apoio social, quer um concelho socialmente coeso e solidário, criando o «cartão sénior», atribuindo bolsas de estudo e criando um centro de recolha de material escolar usado e outros bens, para distribuição a famílias carenciadas.
Quanto às acessibilidades diz que exigirá ao Governo o reperfilamento da estrada para a Guarda. No que toca aos serviços da autarquia, aposta na implementação de um Balcão Único de Atendimento ao Munícipe e no envolvimento dos trabalhadores municipais na gestão da autarquia.
plb

António Dionísio (PS-Partido Socialista), António Robalo (PSD-Partido Social-Democrata), Joaquim Ricardo (MPT-Partido da Terra) e José Manuel Monteiro (CDU-Coligação Democrática Unitária) marcaram presença esta sexta-feira, 25 de Setembro, no programa de Rui Isidro na Rádio Altitude. Ana Isabel Charters (CDS-PP) declinou o convite por considerar ser ainda muito cedo para dar início à sua campanha eleitoral. Divergências à parte os quatro candidatos concordaram num ponto: a desertificação é o grande problema do concelho do Sabugal.

Rádio AltitudeO jornalista da Rádio Altitude, Rui Isidro, introduziu o debate recordando que o concelho do Sabugal é o exemplo de maior alternância política no poder em todo o distrito da Guarda. Em 1976, nas primeiras eleições a presidência da Câmara foi conquistada pelo CDS. Em 1979 e durante dois mandatos foi governada pelo PSD para mudar de cor em 1985 novamente para o CDS e também por duas eleições. Em 1993 o PS conquistou a autarquia sabugalense mas, nas eleições seguintes, o PSD reconquistou a presidência. Em 2001 os sociais-democratas em coligação com o CDS mantiveram o poder e nas últimas eleições, 2005, o PSD, com Manuel Rito Alves, voltou a ganhar o município com maioria (quatro em sete) de mandatos .
Abriu o debate o candidato da CDU, José Manuel Monteiro, que após cumprimentar todos os sabugalenses deu a conhecer as linhas mestras do seu programa eleitoral com o lema «tornar possível o impossível». «As propostas da CDU assentam em quatro eixos de desenvolvimento: um concelho economicamente viável, um concelho socialmente coeso e solidário, um concelho culturalmente vivo aliando a tradição à modernidade e um concelho ecologicamente sustentável para as gerações futuras. «Achamos que é necessário fazer roturas, achamos que é necessário mudar», disse, ainda, José Manuel Monteiro.
António Dionísio foi o segundo candidato a entrar na antena da rádio elegendo como bandeira da candidatura o combate à desertificação. O candidato socialista considerou, também, que «o concelho do Sabugal tem que se afirmar no contexto regional com qualificação e inovação».
Joaquim Ricardo começou por agradecer à Rádio Altitude a possibilidade de estar presente num debate com os outros candidatos ao município sabugalense. Elegeu igualmente a desertificação como o grande inimigo a combater durante os próximos quatro anos. «Comigo as pessoas estarão sempre em primeiro lugar. As política autárquicas nos últimos 30 anos esqueceram as pessoas. Os dois grandes pilares da candidatura assentam na gestão da autarquia a pensar nas pessoas e na promoção da sustentabilidade económica e social do nosso território».
António Robalo chegou à Rádio Altitude já com o debate a decorrer e foi o quarto candidato a responder à questão inicial do moderador Rui Isidro. «Eu candidato-me na sequência do trabalho desenvolvido há doze anos durante três mandatos. O maior problema é não termos gente. Tudo temos feito para captar gente e vamos continuar a tudo fazer nesse sentido», explicou o candidato social-democrata.
O debate entre os quatro candidatos continuou com o balanço sobre os últimos quatro anos da gestão social-democrata na Câmara do Sabugal, sobre as apostas para o futuro do concelho do Sabugal e por fim a oportunidade a cada candidato para expor as razões porque consideram que os eleitores sabugalenses devem votar nas suas candidaturas.

Rádio Altitude on-line (90.0 FM). Aqui.

Rádio Altitude – Debate entre os candidatos à Câmara Municipal do Sabugal
jcl

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