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O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, 20 de Novembro, a dissolução do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde da Guarda até aqui presidida pela ex-deputada social-democrata Ana Manso.
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a dissolução do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, liderado por Ana Manso, administradora hospitalar de carreira, bem como a nomeação da equipa que lhe vai suceder.
A demissão de Ana Manso há muito que era esperada mas o ministro da Saúde, Paulo Macedo, só decidiu afastá-la depois de ter em seu poder a auditoria feita pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde. As conclusões da auditoria foram muito negativas destacando a «excessiva centralização de competências geradora de instabilidade gestionária e de entropia no processo de decisão».
A gestão de Ana Manso que iniciou funções à frente da ULS da Guarda, a 13 de Dezembro de 2011, ficou marcada pela polémica nomeação do marido, Francisco Pires Manso, para auditor interno do hospital, uma escolha que deu na altura origem a muitas críticas e acusações de favorecimento familiar.
A ex-administradora seria forçada a demitir o seu marido no mesmo dia em que o nomeou, depois da intervenção do ministro Paulo Macedo. Mesmo assim, Ana Manso declarou que a designação do marido para o cargo «cumpriu escrupulosamente todos os procedimentos legais».
O afastamento de Ana Manso da administração era já dado esta semana como garantido na ULS e ontem a ex-deputada do PSD terá comunicado internamente a sua saída.
O actual director do Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira, Vasco Lino, será a partir de agora o novo presidente da administração da ULS da Guarda, e o médico Gil Barreiros foi escolhido para a direcção clínica dos cuidados de saúde primários. A médica endocrinologista Fernanda Maçoas será a directora clínica com a área hospitalar. Para o cargo de enfermeiro director, a escolha do Ministério da Saúde recaiu em João Marques, que substituirá no lugar a sua mulher, Ester Vaz.
jcl (com agência Lusa)
O pagamento recente de metade da dívida das obras do hospital da Guarda garantiu o recomeço dos trabalhos a breve trecho, segundo anunciou a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que agora tem à frente a ex-deputada Ana Manso.
Segundo a agência Lusa, a ULS da Guarda anunciou ontem, dia 6 de Janeiro, que já pagou metade da dívida de 12 milhões de euros ao consórcio construtor do novo bloco do hospital local e está a negociar o retomar dos trabalhos.
As obras de construção do novo pavilhão do Hospital Sousa Martins (HSM) pararam na primeira quinzena de Dezembro, quando a administração da ULS ainda era presidida por Fernando Girão. A paragem dos trabalhos foi justificada com a reformulação do processo da candidatura comunitária pelo aumento da comparticipação comunitária do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que era de 70 por cento e passou para 80 por cento.
A actual administração, liderada pela social-democrata Ana Manso, tomou posse no dia 20 de Dezembro e, após avaliar a situação, procedeu ao pagamento de 6,4 milhões de euros ao consórcio construtor. Segundo a responsável, a verba foi obtida através da comparticipação comunitária da obra, orçada em 45 milhões de euros.
Segundo Ana Manso, o retomar dos trabalhos de construção do novo bloco hospitalar está dependente da realização de uma reunião, que já foi pedida ao consórcio, para que seja definido «um calendário e um cronograma». Ana Manso espera, da parte da empresa construtora, «um esforço suplementar» para prosseguir as obras, observando que «tem havido alguma abertura» nesse sentido. O prazo estipulado para a conclusão do novo edifício hospitalar é de «dez semanas».
A responsável adiantou que decorrem concursos para aquisição de equipamentos para os serviços de imagiologia e bloco operatório, no valor de 15 milhões de euros, que não estão integrados na adjudicação ao consórcio construtor. O novo edifício corresponde à primeira fase do projecto de ampliação e requalificação da unidade hospitalar da Guarda. Quando o novo bloco estiver ocupado, deverão avançar as obras da segunda fase, estimadas em 59 milhões de euros, relacionadas com a requalificação dos dois pavilhões existentes.
plb (com Lusa)
A antiga deputada do PSD Ana Manso foi nomeada para presidir à Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, substituindo o médico Fernando Girão. O facto indignou o ex-presidente da Câmara de Manteigas, José Biscaia, que já tinha anunciado estar indigitado para ocupar o cargo.
Da nova equipa directiva da ULS faz também parte Miguel Martins administrador hospitalar natural do Sabugal que tem exercido funções no Centro Hospitalar do Oeste Norte, nas Caldas da Rainha. Miguel Martins já foi técnico superior na Câmara Municipal do Sabugal.
Do conselho de administração presidido por Ana Manso fazem ainda parte Fátima Cabral (directora clínica hospitalar), José Luís Barreiros (director clínico de cuidados primários) e Ester Vaz (enfermeira directora).
A nomeação de Ana Manso causou porém uma reacção de indignação por parte de José Biscaia, ex-presidente de Câmara e antigo gestor público, que esperava ser ele o escolhido para o lugar. Em declarações à Lusa considerou que o facto de não ser previamente informado da mudança de planos é «uma atitude eticamente indevida» e sem «um mínimo de educação».
José Biscaia, segundo contou à Lusa, chegou a ser indigitado pessoalmente pelo Ministro da Saúde, Paulo Macedo, a 21 de Outubro: «O ministro escolheu-me. Não aceito, venha de um ministro, venha de quem vier, o facto de me ter convidado pessoalmente e em contraponto não ter feito a mesma coisa» para informar que «a escolha era inconsequente».
Para José Biscaia, «se havia alguma incompatibilidade» que o impedisse de exercer o cargo, «devia receber essa informação. Não quero admitir que tenha havido manobras de corredor que tenham influenciado a decisão do ministro».
plb
Álvaro Amaro foi ontem, 5 de Dezembro, reconduzido na liderança da comissão política distrital do PSD da Guarda, tendo derrotado a concorrente adversária, Ana Manso, por uma diferença de 226 votos.
O presidente da Câmara Municipal de Gouveia, foi reeleito para um segundo mandato à frente dos sociais-democratas do distrito da Guarda, com um total de 767 votos, num universo de 1308 votantes.
A lista encabeçada por Ana Manso, ex-deputada do PSD na Assembleia da República, que foi também presidente da distrital entre 2000 e 2006, registou 541 votos.
A vitória de Amaro, que arrecadou 59 por cento dos votos, foi o culminar de um processo eleitoral muito renhido, em que cada protagonista tudo fez para sair vencedor da contenda. Ana Manso criticava o fraco desempenho do partido nos últimos actos eleitorais, em especial nas autárquicas, onde perdeu terreno para o PS, responsabilidade que imputava à estrutura distrital liderada pelo seu opositor. Já Álvaro Amaro denunciava o facto de muitos militantes não terem dado a cara pelo partido nas últimas eleições, facto inaceitável e que manifestamente prejudicou o PSD.
Álvaro Amaro é líder distrital do PSD/Guarda desde Março de 2007, sendo agora eleito para um novo mandato de dois anos.
plb
Ana Manso e Álvaro Amaro vão disputar as eleições para a nova direcção da Distrital do PSD da Guarda, marcadas para o dia 5 de Dezembro.
A luta política será protagonizada pelo actual e pela anterior presidente, Álvaro Amaro e Ana Manso, respectivamente, facto que dá particular interesse a estas eleições para a distrital do PSD.
A ex-presidente e ex-deputada responsabiliza Álvaro Amaro pelos maus resultados do PSD nas últimas eleições autárquicas. Para Ana Manso, o partido perdeu terreno para o PS. Os social-democratas perderam dois concelhos (Manteigas e Mêda), embora tivessem recuperado Vila Nova de Foz Côa. Embora o PSD continue a deter a maioria das Câmara Municipais, o PS reforçou a sua posição no distrito.
Álvaro Amaro, considera por sua vez que houve falta de empenho de alguns militantes do partido durante a campanha eleitoral para as autárquicas, o que é lido como uma alusão a Ana Manso.
A disputa política entre os dois principais protagonistas do partido no distrito nos últimos anos, irá prosseguir nos próximos dias.
plb
O Sabugal foi o palco este sábado, 25 de Julho, do Fórum Autárquico «Falar Verdade» do PSD do distrito da Guarda. Marcaram presença nos trabalhos a deputada Ana Manso e a maioria dos candidatos laranjas aos 14 municípios guardenses. A líder do partido, Manuela Ferreira Leite, adoentada com uma gripe não se deslocou ao Sabugal tendo sido substituída pelo vice-presidente Paulo Mota Pinto. Álvaro Amaro aproveitou para deixar um recado à presidente do partido: «Na Guarda não aceitaremos nomes nacionais na lista de deputados.»
Respondendo ao repto lançado na quinta-feira na sessão de apresentação no RaiaHotel do candidato, António Robalo, cerca de 300 militantes e simpatizantes sabugalenses encheram o salão de festas da Junta de Freguesia do Sabugal. A presença da líder social-democrata e dos candidatos às 14 Câmaras Municipais do distrito da Guarda ajudaram a aumentar a curiosidade e a militância. Quase em cima da hora ficou a saber-se que Manuela Ferreira Leite não marcaria presença em virtude de estar adoentada com uma arreliadora gripe. Em seu lugar enviou o vice-presidente Paulo Mota Pinto que encerrou a sessão mas que, curiosamente, não era portador de nenhuma mensagem da líder ausente para os sabugalenses e guardenses presentes.
Os trabalhos do Fórum Autárquico «Falar Verdade» foram conduzidos pelo coordenador distrital, João Prata, que foi introduzindo os temas e apresentando os muitos oradores do dia com direito a cinco rigorosos minutos.
A sessão de abertura esteve a cargo do presidente da Comissão Política do Sabugal, Manuel Corte. Seguiram as intervenções de Tânia Cameira e António Agostinho Lucas da Silva, respectivamente, representantes dos candidatos a presidentes de Junta de Freguesia, Tânia Cameira, e dos candidatos às Assembleias Municipais.
Os candidatos aos municípios guardenses tiveram direito a cinco rigorosos minutos e discursaram sobre diferentes temas: António Batista Ribeiro (Almeida), «Cooperação transfronteiriça»; Vítor Martins Santos (Celorico da Beira), «Sustentabilidade e aproveitamento dos recursos naturais»; António Edmundo Ribeiro (Figueira Castelo Rodrigo), «Potenciar recursos endógenos»; José Miranda (Fornos de Algodres), «Potencialidades das novas acessibilidades»; Álvaro Amaro (Gouveia), «Um combate pelo Interior»; João Mourato (Mêda), «Incentivo à inovação»; António Luís Ruas (Pinhel), «Ordenar o território, vencer o despovoamento»; António Robalo (Sabugal), «Educação e Formação»; Luís Caetano (Seia), «A Serra da Estrela como pólo aglutinador»; Júlio Sarmento (Trancoso), «Saúde e Solidariedade Social» e Gustavo Duarte (Vila Nova de Foz Côa), «Aproveitamento turístico da Beira e do Douro».
O recandidato a Gouveia, Álvaro Amaro, considerou como grande desafio para as próximas gerações a cooperação transfronteiriça e defendeu a necessidade de empunhar a bandeira do Interior que «tem sido muito sacrificado pelo poder central com política imorais que têm levado ao despovoamento do território» tendo apontado como solução «uma nova rede do ensino superior em Portugal, com as universidades e os politécnicos a criarem pólos com cursos nos diferentes concelhos».
João Mourato, actual presidente da Mêda, lembrou que «os autarcas do PSD têm sido discriminados pelo Governo» e António Ruas (Pinhel) pediu que o poder central «assuma de uma vez por todas a aposta no investimento no Interior, nos parques eólicos e nas fontes hídricas como factor de desenvolvimento local». Júlio Sarmento (Trancoso) animou a plateia com alguns sorrisos quando iniciou o discurso olhando para João Prata dizendo que sabia «da tolerância mas não sou dos que me calo com facilidade» para logo de seguida acrescentar: «Não temos gente. Porque não temos aquilo que nos falta vai continuar a faltar-nos aquilo que não temos.» De seguida atacou o Serviço Nacional de Saúde e o processo do Hospital da Guarda: «É uma telenovela. Temos assistido na Guada a revoada de ministros que vêm lançar mais uma pedra no novo hospital. O último vai ser o ministro da Justiça quando vier explicar a providência cautelar. A Segurança Social é uma autêntica quinta rodeada de um muro de compadrio.» A terminar o actual presidente de Trancoso deixou ainda um pensamento: «É mais importante morrer na luta do que morrer na hesitação.»
Encerrou a participação autárquica o candidatos Gustavo Duarte (Vila Nova de Foz Côa) lembrando que os extremos do distrito, Sabugal e Foz Côa, tocam-se pela afinidade de um rio que une. «A arrogância do primeiro-ministro reproduziu-se nas nossas terras. Muitos socratezinhos foram crescendo pelo País e Foz Côa parou. Temos muito a recuperar especialmente no turismo até porque seis das aldeias históricas estão na nossa região.»
Da intervenção de António Robalo subordinada ao tema «Educação e Formação» (disponível para consulta e cópia no final deste artigo) destacamos os compromissos de desenvolver no Centro Social João Paulo II um Centro de Ciência e Actividades Criativas e a abertura no Sabugal de uma Universidade Sénior.
Os autarcas presentes fizeram questão de iniciar os discursos agradecendo ao actual presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito, toda a disponibilidade e cooperação ao longo dos últimos anos e felicitando-o na hora da despedida.
Na sessão de encerramento usaram da palavra Álvaro Amaro, presidente da Comissão Política Distrital da Guarda e Paulo Mota Pinto, vice-presidente da Comissão Política Nacional em representação da presidente Manuela Ferreira Leite.
Álvaro Amaro, sem limites de tempo, utilizando um tom inflamado próprio de um comício, começou por informar que apesar de ter tentado falar telefonicamente com a presidente do partido tal ainda não tinha sido possível pedindo por isso a Paulo Mota Pinto que servisse de mensageiro para o desejo de melhoras de todos os guardenses. «Fomos o primeiro distrito a fechar as listas de candidatos. Os autarcas do PSD são o colchão do partido nos bons e maus momentos porque tal como disse Zeca Afonso – a Académica não é um clube, é uma causa – e também nós somos uma causa», disse Álvaro Amaro perante uma atenta plateia. Depois deixou alguns recados para dentro do partido. «Todos nós sentimos a causa do Interior. Nenhum Governo do PSD deixará de contar com vozes muito críticas se não perceber. Esteja onde estiver jamais – jamais não porque pareço o outro – nunca, nunca calarei a minha voz sobre os novos valores da política. É inaceitável que 10 autarcas PSD do distrito da Guarda tenham estado um ano à espera que um secretário de Estado do Turismo os recebesse. A política do carneirismo não tem mais espaço e não podemos viver num país a duas velocidades no litoral e no interior». A finalizar pediu novamente a Paulo Mota Pinto que fosse portador de um aviso dos sociais-democratas do distrito da Guarda. «Soube hoje de manhã que o cabeça-de-lista socialista pela Guarda é Fernando Assis. Como social-democrata sinto-me ofendido. É esta a política velha de quando nos diziam – não têm aí pessoas válidas por isso lá vai mais um – mas nós queremos dizer aqui à presidente do Partido Social Democrata que não aceitamos que nos imponham nenhum nome de fora da Guarda. Não rasgarei o cartão mas saberei tirar conclusões políticas.»
Encerrou o Fórum Autárquico, o vice-presidente Paulo Mota Pinto que esteve no Sabugal em substituição de Manuela Ferreira Leite retida em Lisboa a muitos quilómetros de distância com gripe. O dirigente discursou sobre os grandes desafios nacionais que se colocam ao partido em ano de três eleições. Sobre José Sócrates considerou: «Foram quatro anos de grandes erros. O Governo desistiu de governar. O Governo está esgotado.» Para o Interior não apontou soluções porque «os problemas do Interior não se resolvem do pé para a mão».
No final os participantes foram convidados a dirigirem-se, a pé, até aos jardins do Auditório Municipal onde decorreu um lanche.
Curiosamente Paulo Mota Pinto não foi portador de nenhuma mensagem da presidente laranja para os simpatizantes e militantes presentes no Salão de Festas da Junta de Freguesia do Sabugal.
António Robalo – Discurso de apresentação da candidatura. Aqui.
António Robalo – Discurso no Fórum Autárquico. Aqui.
jcl
A deputada social-democrata eleita pelo círculo da Guarda, Ana Manso, já saiu do Hospital de Santa Maria onde esteve internada em consequência de um desfalecimento em pleno plenário na Assembleia da República na passada sexta-feira. A parlamentar guardense já teve alta hospitalar mas ainda se encontra a recuperar na casa de familiares em Lisboa.
«Foi fulminante. Estava sentada ao lado da colega de Leiria que ia iniciar uma intervenção e apenas me lembro de lhe ter dito – Parece que me estou a sentir mal – e depois já não sei o que aconteceu», recordou ao Capeia Arraiana a deputada Ana Manso esta terça-feira, ao final da tarde, depois de ter tido alta do Hospital de Santa Maria onde esteve internada desde sexta-feira após um desfalecimento enquanto decorria a sessão plenária da Assembleia da República.
A parlamentar destacou a necessidade que sentiu em questionar a equipa médica sobre o que lhe aconteceu. «O nosso corpo é uma máquina perfeita que, normalmente, nos avisa quando algo não está bem e nos dá sinais de alerta, mas eu não me apercebi de nada. Tudo aponta para um conjunto de factores acumulados com cansaço e stress. O doutor José Ferro disse-me que estas situações acontecem uma vez na vida», esclareceu Ana Manso.
«Aproveito para agradecer o trabalho excepcional da equipa médica do Hospital de Santa Maria orientada pelo doutor José Ferro. Foram extraordinários», destacou Ana Manso acrescentando que «gostaria, igualmente, de agradecer a todos os que se preocuparam comigo gerando uma cadeia de solidariedade que não vou esquecer e me tocou muito».
Aproveitamos, também, para desejar à deputada guardense Ana Manso uma rápida recuperação sabendo, contudo, que é uma mulher de armas e que lhe vai ser muito difícil manter um ritmo moderado em ano de grandes desafios eleitorais.
jcl
As equipas de reportagem das estações televisivas SIC e TVI andaram na tarde desta segunda-feira, 30 de Março, pela aldeia de Ruivós. Os jornalistas quiseram ver e ouvir de viva voz como estava a reagir a população da aldeia dos irredutíveis raianos ao tema das crónicas no «Capeia Arraiana» e nos semanários «O Interior» e «Sol»…
«A freguesia de Ruivós ainda não tem esgotos ligados à rede camarária… os telemóveis ainda não tocam, mas… já está ligada à rede da aldeia global. A partir de agora os de Ruivós já podem aceder gratuitamente à Internet, via wireless oferecida pela Junta de Freguesia, em qualquer ponto da aldeia»… assim começava um artigo aqui no Capeia Arraiana.
A Junta de Freguesia de Ruivós entendeu (e bem!) concretizar um pedido da Associação dos Amigos de Ruivós e de todas as crianças e jovens estudantes da aldeia disponibilizando o acesso gratuito à Internet por wireless (sem fios) a todas as casas.
Em terras de gente humilde (e honrada) onde não nascem bebés há muitos anos todas as tentativas de fixar os jovens às aldeias são sempre bem-vindas.
Há quem grite que havia outras prioridades. Claro! Mas que não vá o sapateiro além da alpargata. Há competências que são dos privados, há competências que são das associações, há competências que são das Juntas de Freguesia, há competências que são da Câmara Municipal e há competências que são do Governo. Não perceber estas realidades e estes limites é demagogia de inteligências curtas.
Ruivós já está ligado à Internet e ao Portugal Tecnológico. Agora falta cumprir-se o Portugal das Oportunidades para Todos.
O Governo de José Sócrates já conseguiu pedir a insolvência da Qimonda, a bandeira e a menina dos olhos de Manuel Pinho, e vender meio-milhão de Magalhães ao amigo da Venezuela que lhes vai mudar o nome para Canaima quando lá chegarem.
Mas… ainda não conseguiu proporcionar saneamento básico nem acesso à rede de telemóveis a uma estranha terra onde vivem raianos irredutíveis chamada Ruivós que… no Terreiro do Paço e em São Bento ninguém sabe onde fica.
Caros amigos e deputados Ana Manso e Fernando Cabral. Fico a aguardar pela vossa intervenção no Parlamento novinho em folha (as obras rondaram os três milhões de euros) para informar o nosso Governo que Ruivós ainda não tem saneamento básico mas já tem wireless. Eu sei que somos menos de 100 eleitores, nos quais me incluo, mas também somos portugueses. Sobre esse facto não sei se deva agradecer ou amaldiçoar El-Rei D. Dinis.
Saneamento básico? Rede de telemóveis? Acessos à A23? Isso tem tudo um cheiro esquisito! Viva o Portugal Tecnológico!
E o povo de Ruivós, como bom hospitaleiro, convida o senhor Primeiro-Ministro José Sócrates a vir navegar no seu Magalhães no Largo da Fonte.
Capeia Arraiana: «Internet por wireless chegou a Ruivós» Aqui.
O Interior: «Ruivós mais perto do Mundo» Aqui.
Sol: «Aldeia não tem saneamento mas tem wireless gratuito» Aqui.
Diário Digital (4-4): «Internet Wireless chegou primeiro que esgotos» Aqui.
Correio da Manhã (5-4): «Banda larga chegou antes dos esgotos» Aqui.
SIC: Reportagem programada para o noticiário das 13 horas desta terça-feira.
TVI: Sem informação da data prevista para emissão da reportagem.
«A Cidade e as Terras», opinião de José Carlos Lages
jcglages@gmail.com
Por proposta da deputada Ana Manso (PSD), eleita pelo distrito da Guarda, o dia 26 de Julho foi instituído como Dia Nacional dos Avós. Foi registada sob a forma de Lei na Assembleia da República pela Resolução n.º 50 de 2003. A data escolhida celebra no calendário litúrgico católico o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Decorreram em muitos pontos do País, incluíndo no Sabugal, as comemorações do «Dia dos Avós» destacando e lembrando o papel decisivo que eles têm e tiveram na construção da nossa sociedade civil e, acima de tudo, na nossa formação e dos nossos pais.
O Novo Sistema de Regulação das Relações Laborais, publicado em Junho de 2008, valoriza o papel dos avós e autoriza aqueles que ainda estão no activo o direito de faltar ao trabalho para justificada assistência aos netos menores em substituição do pai ou da mãe trabalhadores.
Os avós representam no seio da família uma das mais importantes referências. Criaram os filhos que agora já são também pais e acumularam conhecimentos e saberes que desejam passar aos netos.
Nas grandes metrópoles os avós substituem os pais levando e trazendo os netos das escolas. São eles que ficam um pouco mais nos jardins enquanto esperam que os pais saiam dos seus trabalhos. São eles que, por vezes, ficam com os netos quando há um compromisso pós-jantar ou ao fim-de-semana.
Quando os avós ficaram na sua aldeia natal e os filhos emigraram tudo fazem para bem receber os netos quando eles regressam nas férias. Quantos de nós que tivemos o privilégio de conhecer e conviver com os nossos avós recordamos a sua voz suave, a sua mão carinhosa, o enlevo com que nos mostravam os animais no campo e o amor com que nos traziam uma fruta ou nos desculpavam uma travessura.
Somos uma região envelhecida com bastantes lares de idosos que os técnicos consideram de muita qualidade. A Lei ainda não prevê nem reconhece regalias ou direitos aos netos que cuidam dos avós mas devia estar previsto e devia ser incentivado com o aumento da longevidade e da esperança de vida (74 anos para os homens e 81 para as mulheres) em Portugal.
Aproveitamos para destacar o papel decisivo da deputada Ana Manso, eleita pelo círculo eleitoral da Guarda, na concretização deste projecto na Assembleia da República. Excelente iniciativa que deve ser destacada e vivida por todos nós que, ao longo da vida, somos sucessivamente netos e filhos, pais e avós.
«A Cidade e as Terras», opinião de José Carlos Lages
jcglages@gmail.com
Rita Manso, filha da deputada Ana Manso, eleita pelo PSD no distrito da Guarda, sofreu na segunda-feira à noite um gravíssimo acidente de viação e encontra-se internada nos Hospitais da Universidade de Coimbra em estado de coma. Rita seguia no veículo acidentado com o namorado Tiago Amorim que foi levado para o Hospital da Guarda mas acabou, infelizmente, por falecer.
Uma violenta colisão entre um camião e um veículo todo-o-terreno no Alto de Leomil na A25, pelas 20 horas de segunda-feira, 25 de Fevereiro, provocou a morte de Tiago Amorim e ferimentos muito graves em Rita Manso, filha de Ana Manso, deputada do PSD pelo distrito da Guarda.
O jovem Tiago, de 28 anos, namorado de Rita Manso, ainda foi transportado para o Hospital da Guarda, mas viria a falecer na sala de operações, em consequência da gravidade dos ferimentos sofridos.
A filha de Ana Manso, com 24 anos, foi transferida de helicóptero na noite do acidente do Hospital da Guarda para os Hospitais da Universidade de Coimbra onde está internada em estado de coma mas numa situação considerada estável.
A deputada Ana Manso, em declarações à agência Lusa esclareceu ontem, terça-feira, que «os médicos consideram as próximas 24 horas cruciais para o desenvolvimento do seu estado crítico».
Neste momento de grande dor o Capeia Arraiana endereça às duas famílias (a mãe de Tiago é do Baraçal e o pai de Rita é de Aldeia do Bispo, ambas no concelho do Sabugal) sentidos votos de pesar e de solidariedade.
jcl
A deputada do PSD Ana Manso, eleita pelo Círculo da Guarda, foi escolhida por Santana Lopes para vice-presidente da respectiva bancada parlamentar, lugar que lhe confere projecção depois de um período em que se manteve apagada.
Santana Lopes escolheu para as vice-presidências da bancada a que preside uma única mulher e essa deputada é da Guarda, por cujo círculo foi a cabeça de lista do PSD. Durante anos foi igualmente presidente da distrital laranja, mas nas últimas eleições não se recandidatou. Estava agora na penumbra da política, quando decidiu empenhar-se na discuta interna pela liderança, apoiando activamente luís Filipe Menezes.
O prémio ao seu apoio ao novo líder do partido terá sido o convite de Santana Lopes para integrar a direcção da bancada parlamentar, cargo que a poderá trazer de novo à ribalta.
Para além da deputada da Guarda, os restantes vice-presidentes são Luís Montenegro, Mário Patinha Antão, Pedro Pinto, Hugo Velosa, Virgílio Almeida Costa, Pedro Duarte e José Eduardo Martins.
Ana Manso é administradora hospitalar, e na Assembleia da República é vice-presidente da Comissão de Saúde. Está casada com Francisco Manso, economista natural de Aldeia do Bispo, concelho do Sabugal. Por este motivo a deputada tem mantido uma ligação constante com o concelho raiano, onde se desloca amiudadamente.
plb
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