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Como é do conhecimento geral a AIBT do Côa aprovou um projecto para construção do Centro Cívico de Foios. Em boa hora o fez. O Centro Cívico tem feito deslocar imensas pessoas aos Foios e no seu auditório já foram levadas a efeito diversas actividades. Colóquios, lançamento de livros, projecção de fotos, projecção de filmes, etc. etc.
O «Espaço Internet» e a Biblioteca têm tido igualmente muita frequência. A Amélia Rei Dias, na qualidade de assessora cultural, tem desenvolvido um trabalho simplesmente notável.
Espera-se, com alguma ansiedade, a instalação do Museu de Arte Rupestre que está a ser preparado pelos arqueólogos de Vila Nova de Foz Côa e o arquitecto Paulo, do Município de Sabugal.
No balcão, que fica no hall da entrada há sempre divulgação turística de Foios, do concelho em geral e de parte da Espanha.
Estão também instaladas uma caixa multibanco e uma cabine de telefone público que também dão muito jeito à população de Foios e às muitas pessoas que nos visitam.
Também a Junta de Freguesia e o Grupo Cultural e Desportivo têm os seus espaços neste bonito edifício que se situa no Largo da Praça ou seja no coração da Freguesia. É, de facto, um espaço que muito irá contribuir para o progresso e desenvolvimento de Foios e de toda a Zona.
O Centro Cívico, muito embora esteja implantado nos Foios, é um espaço de todos e para todos. É do concelho.
Pena é que nem todas as pessoas assim o entendam. Algumas por inveja e outras com dor de cotovelo têm criticado esta obra. Mas todos sabemos que a inveja é irmã da incompetência. Eu, Zé Manel dos Foios, passo por muitas freguesias e, felizmente, muito embora não veja Centros Cívicos vejo outros melhoramentos que também gostaria de ter nos Foios. É que o muito que já fizemos ainda é pouco em relação a tudo quanto temos em mente. É com obras que se combate a desertificação e não com invejas. Nós não pretendemos ser únicos. Pretendemos que o Concelho se desenvolva de uma forma harmoniosa, sem guerras e sem invejas. O poder central tem que ter em conta o Interior do País e nós teremos que ser cada vez mais persistentes e reivindicativos. Portugal não pode ser só Lisboa e o resto paisagem. Pela parte que nos diz respeito não deixaremos de gritar, bem alto, que existimos e que queremos justiça.
Boas férias para todos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)
jmncampos@gmail.com
Visto que o feriado de 25 de Abril calhou numa sexta-feira, e com o bom tempo a ajudar, foram muitas as pessoas que saíram dos seus habituais locais de trabalho e residência para passear, visitar familiares e amigos e até mesmo para conhecerem outras regiões do nosso país.
Em Foios comprovou-se tudo o que acabo de referir. Largas centenas de pessoas por cá passaram. Foi muito bom o dia de mercado, último sábado de cada mês, ter coincidido com este período.
O Grupo Desportivo e Cultural do BPI já tinha agendada, desde há muito tempo, uma deslocação ao concelho de Sabugal. Cerca de 70 pessoas fizeram-se deslocar em autocarro e viaturas particulares.
No dia 25 visitaram e almoçaram no viveiro das trutas. De tarde visitaram a nascente do Côa e por volta das 18 horas foram recebidos no Centro Cívico de Foios tendo-lhes sido feito o retrato do concelho quer verbalmente quer através de projecção de fotos.
Esta delegação do BPI foi muito bem conduzida pelo nosso ilustre conterrâneo José Joaquim Marques, entre nós conhecido pelo Zeca Lindeza. Deste modo deu a conhecer, durante três dias, as belezas naturais deste nosso bonito município. Era assim que muitos outros sabugalenses deveriam fazer. Divulgar, desta forma, o concelho é contribuir para o progresso e desenvolvimento do mesmo.
Aproveito para felicitar o Zeca bem como o Zé Carlos Lages e a Exm.ª Direcção da Casa do Concelho que também já têm agendadas e programadas actividades similares.
Com organização do Clube Porsche Fans Portugal e por intermédio do Zé Carlos Lages vão estar no nosso concelho, nos dias 12 e 13 de Setembro, cerca de 70 ou 80 pessoas que se vão fazer deslocar em Porsches antigos. Na sequência da preparação da citada reunião o presidente do Clube Porsche entendeu que a concentração de aniversário agendada para o fim-de-semana de 5 e 6 Julho tivesse o seu início em Sortelha (com almoço) rumando de seguida em direcção à Serra da Estrela.
Também a direcção da Casa do Concelho está a organizar um rally-paper, que vai ter lugar no dia 21 de Junho, que passará pela maioria das freguesias do nosso concelho.
Então isto, meus senhores, não é uma forma de ajudar o nosso concelho? Quantas refeições se comem? Quantas camas se alugam? Quantos copos se bebem? E quantas dessas pessoas voltam em pequenos grupos ou a nível familiar?
E quantos amigos e conterrâneos, espalhados pelo país e estrangeiro, poderiam organizar e desenvolver actividades desta natureza? Todos dizemos – e muito bem – que o nosso concelho tem enormes possibilidades para se poder desenvolver através do turismo. É verdade, sim senhor. Mas é necessário e conveniente que criemos condições para que as pessoas fiquem com vontade de voltar e para que nos divulguem através de comentários que nos sejam favoráveis.
O concelho do Sabugal tem futuro! Há que acreditar!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
jmncampos@gmail.com
O Movimento Cívico «Regiões, Sim!» realizou em Beja, no dia 16 de Fevereiro, a sua primeira Assembleia Geral na qual elegeu os órgãos sociais. Na reunião foi aprovada uma petição para entregar na Assembleia da República em defesa do desbloqueamento do processo da regionalização administrativa.
Realizou-se no sábado, 16 de Fevereiro, na Pousada de São Francisco, em Beja, a primeira Assembleia Geral do Movimento Cívico «Regiões, Sim!». O algarvio Mendes Bota, fundador do Movimento constituído em 26 de Abril de 2007, foi eleito para presidir à Direcção durante os próximos três anos. Carvalho Guerra (ex-reitor da Universidade Católica do Porto) encabeça a Mesa da Assembleia Geral e Agostinho Abade (empresário do sectores turístico e automóvel) preside ao Conselho Fiscal.
Os mais de 100 associados e observadores presentes em Beja aprovaram o Relatório de Actividades e Contas de 2007 bem como o Plano de Actividades e Orçamento para o presente ano. Como melhor forma de implantar o Movimento em todo o País foram aprovadas alterações estatutárias que vão permitir a criação de núcleos municipais nas diferentes regiões.
O Movimento contava com 514 associados tendo dado entrada durante a Assembleia Geral mais 40 novas adesões, entre as quais a escritora Lídia Jorge e o presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, Fernando Caeiros.
O Capeia Arraiana trocou algumas impressões com Mendes Bota que defendeu «a importância da Petição a endereçar à Assembleia da República, apelando para que sejam aliviados na próxima revisão constitucional os condicionalismos que permitam viabilizar a sua concretização na próxima legislatura».
Aproveitámos para defender a especificidade da Beira Interior e as possíveis vantagens das oito regiões administrativas mas o presidente do Movimento esclareceu que «o modelo só já pode assentar na base territorial das NUTs II, ou seja, as cinco regiões, Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve».
O deputado algarvio disse-nos ainda que «a Petição a entregar no Parlamento pedirá, de forma clara e inequívoca, aos partidos políticos para que assumam nos seus programas eleitorais às eleições legislativas de 2009 uma posição pró ou contra a regionalização». «As petições nunca são votadas mas para serem discutidas precisam de, pelo menos, 75 mil assinaturas, e o que está em causa é também acabar com a obrigação da simultaneidade, ou seja, as regiões têm que ser todas aprovadas ao mesmo tempo e o que nós propomos é que devem avançar as que receberem o voto positivo dos seus eleitores», esclareceu.
Para Mendes Bota «o importante é fixar os jovens, criar postos de trabalho e criar uma rivalidade positiva entre regiões sem perder o sentimento da identidade nacional até porque na Europa as regiões são parceiros privilegiados da discussão política e das decisões governativas».
À nossa questão «Até onde vai este Movimento?» o deputado algarvio foi taxativo: «Este movimento extingue-se no dia do referendo apesar de que em Portugal não foi preciso fazer um referendo para aprovar o Tratado de Lisboa mas… é na diversidade de opiniões que se constrói a solidez dos argumentos.»
jcl
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