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O escritor Manuel António Pina é o vencedor do Prémio Camões 2011 o mais importante galardão de língua portuguesa. Manuel António Pina nasceu na vila do Sabugal no dia 18 de novembro de 1943 e sucede, entre outros, a Miguel Torga, Vergílio Ferreira, Jorge Amado, José Saramago, Eduardo Lourenço, Pepetela, Sophia de Mello Breyner, Agustina Bessa-Luís e António Lobo Antunes.
Jornalista, escritor e tradutor, Manuel António Pina nasceu no Sabugal, a 18 de novembro de 1943. A sua obra, traduzida em várias línguas, divide-se entre a poesia, a literatura infanto-juvenil, o teatro, a crónica e a ficção.O Prémio Camões, criado em 1989 por Portugal e pelo Brasil para distinguir um escritor cuja obra tenha contribuído para a projeção e reconhecimento da língua portuguesa, foi-lhe atribuído por unanimidade do júri hoje reunido no Rio de Janeiro.
«A decisão foi consensual e unânime, numa reunião que durou menos de meia hora», diz o comunicado do júri que atribuiu a Manuel António Pina o Prémio Camões, o maior galardão literário de língua portuguesa.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, integrou de 1971 a 2011 a redação do «Jornal de Notícias», desempenhando funções de editor e chefe de redação. Foi também professor da Escola de Jornalismo do Porto, cidade onde reside.
A Câmara Municipal da Guarda criou, em 2010, em homenagem a Manuel António Pina, um prémio literário anual com o seu nome.
«Nesta casa nasceu o escritor e jornalista Manuel António Pina» testemunha a placa colocada ao lado da porta da casa onde nasceu o ilustre sabugalense. A homenagem promovida pela Junta de Freguesia do Sabugal teve lugar no dia 4 de Abril de 2009. Os actos da homenagem a Manuel António Pina centraram-se no Auditório Municipal do Sabugal, onde teve lugar uma palestra de Arnaldo Saraiva e a peça de teatro do grupo portuense «Pé-de-Vento». O programa incluiu, ainda, o descerrar de uma placa e visita à casa onde nasceu, troca de lembranças e oferta de livros do escritor à biblioteca municipal no salão nobre da Câmara do Sabugal, e a finalizar um porto de honra com uma mesa de luxo repleta de iguarias na Casa do Castelo.
O presidente da República, Cavaco Silva, felicitou esta quinta-feira o escritor Manuel António Pina por ter recebido o Prémio Camões 2011, principal distinção no meio literário lusófono. «A atribuição deste Prémio é o reconhecimento da relevância nacional e internacional que a sua obra representa na literatura em língua portuguesa e é, sem dúvida, um motivo de grande orgulho para todos os que apreciam a sua escrita», refere a mensagem de Cavaco Silva, também divulgada no site da Presidência da República. O chefe de Estado sublinhou que esta distinção «honra a literatura Portuguesa».
Vencedores do Prémio Camões
O Prémio Camões, no valor de 100 mil euros, instituído pelos governos de Portugal e do Brasil em 1988, é atribuído aos autores que tenham contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa.
Manuel António Pina recebeu o Prémio Camões 2011 e sucede a Miguel Torga (1989), João Cabral de Melo Neto (1990), José Craveirinha (1991), Vergílio Ferreira (1992), Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), José Saramago (1995), Eduardo Lourenço (1996), Pepetela (1997), António Cândido de Mello e Sousa (1998), Sophia de Mello Breyner (1999), Autran Dourado (2000), Eugénio de Andrade (2001), Maria Velho da Costa (2002), Rubem Fonseca (2003), Agustina Bessa-Luís (2004), Lygia Fagundes Telles (2005), José Luandino Vieira (2006), António Lobo Antunes (2007), João Ubaldo Ribeiro (2008), Arménio Vieira (2009) e Ferreira Gullar (2010).
A atribuição do Prémio Camões a Manuel António Pina veio confirmar (aos mais distraídos) que foi justíssima e visionária a homenagem que foi feita a 4 de Abril de 2009 no Sabugal. Depois disso veio o Prémio Manuel António Pina atribuído pela Câmara Municipal da Guarda, o Festival Internacional de Teatro da Câmara Municipal de Famalicão dedicado a Manuel António Pina, a homenagem na Casa da Beira Alta no Porto, a homenagem da 80.ª Feira do Livro do Porto (2010) que o elegeu como escritor em destaque, a distinção com o Prémio Literário da Fundação Bissaya Barreto e muitos outras merecidas homenagens.
O Capeia Arraiana aproveita para saudar e congratular-se com a atribuição do Prémio Camões 2011 a tão ilustre sabugalense.
jcl (com agência Lusa)
Desperdícios e perdas de água nas redes de abastecimento e de saneamento básico do concelho do Sabugal fazem com que a Câmara apenas facture uma terça parte da água que compra à empresa Águas do Zêzere e Côa. Foi o que constatou um estudo que teve como resultado a elaboração do «Programa municipal para o uso eficiente da água».
As perdas comerciais na rede de água estimam-se num valor superior a um milhão de euros em cada ano. O descaminho da água que não é facturada tem variados motivos, tais como: rupturas na canalização, ligações ilícitas, uso fraudulento das bocas-de-incêndio, extravasamentos nos reservatórios, erros e fraudes na medição. Outra razão é o uso da água que não é cobrado, uma boa parte pela própria câmara, nomeadamente na rega dos espaços ajardinados. Essa água é contudo paga pelo Município à empresa Águas do Zêzere e Côa.
O estudo efectuado aponta para a implementação de sete medidas tendo em vista o uso eficiente da água. Esse Programa foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo camarário do dia 13 de Abril de 2011.
A primeira medida preconizada é a da redução das perdas reais no sistema público, através da localização das fugas e das rupturas da tubagem e a sua imediata reparação. Esta medida levará à substituição de ramais e de caixas de contadores, o que implicará o levantamento de calçadas e a sua reposição, assim como a abertura de valas e posterior tapamento.
A segunda medida consiste na redução das perdas aparentes, pondo cobro às ligações abusivas e não autorizadas, o que se fará pelo reforço da fiscalização.
A terceira medida aponta para a eliminação dos consumos que não são sujeitos a medição. A sua implementação implica identificar os locais onde o abuso é cometido e a consequente introdução de contadores para que esse consumo passe a ser facturado. Isso passa-se em relação a lares, associações, juntas de freguesia e em relação à própria câmara municipal, onde não estão instalados contadores que quantifiquem os consumos.
A quarta medida preconiza a implementação de um tarifário que permita a recuperação tendencial dos investimentos efectuados.
A medida número cinco é referente à rega dos jardins públicos, que deverá passar a fazer-se utilizando a água que provém da barragem através do sistema de regadio. Esta medida é porém dispendiosa por implicar a colocação de tubagem e de pontos de tomada de água nos sete grandes espaços ajardinados da cidade do Sabugal.
A sexta medida refere-se à redução dos custos associados à facturação, o que se conseguirá sobretudo através da implementação da factura electrónica, que reduzirá substancialmente os gastos em papel e em portes de envio.
A sétima e última medida preconizada no Programa é a reabilitação da rede de colectores das águas residuais, de modo a diminuir drasticamente as infiltrações de águas pluviais. Essas obras revelam-se fundamentais para fazer reduzir substancialmente os caudais da rede de saneamento que entram nas estações de tratamento e que são facturados pela empresa Águas do Zêzere e Côa.
As intervenções decorrentes da implementação das sete medidas propostas obrigarão a um investimento global superior a 260 mil euros, um custo demasiado elevado mas que poderá contribuir para um uso mais racional da água no concelho do Sabugal.
plb
ESTRATÉGIA, eis o segundo desafio com que se defronta hoje o Concelho do Sabugal.
Em Março de 2008 escrevia neste Blogue que: «A definição de uma estratégia de desenvolvimento do Concelho é uma tarefa colectiva, para a qual todos temos o dever de contribuir.»
Passados mais de três anos esta afirmação ganha hoje ainda maior actualidade.
Quando ouço dizer que no Sabugal está tudo na mesma, ou pior, mas todos os dias se anuncia mais um projecto luminoso, dizendo que é desta vez que o Sabugal vai para a frente.
Quando vejo os ditos «projectos milagrosos» a patinar ou a ficarem na gaveta.
Quando se vê responsáveis políticos a olharem para um documento sinistro como era o «PROT-Centro» e a dizerem maravilhas do mesmo.
Quando se vêem forças políticas a faltar ao debate anunciado sobre o novo Plano de Desenvolvimento Económico-Social, ao mesmo tempo que se enche a boca com as virtudes do, dizem, existente, mas que foi o que nos conduziu ao ponto onde estamos.
Quando alguns confundem a sua vontade e vaidade pessoal com estratégias de desenvolvimento colectivo.
Quando tudo isto acontece, tenho de repetir mais uma vez o que escrevi em 2000 no Jornal 5 Quinas:
«Defendo, assim, que se torna urgente a elaboração de um Plano Estratégico para o Concelho (PECS), como um factor essencial do processo de desenvolvimento.
Um PECS que seja o ponto de partida para uma fase de participação e mobilização do conjunto dos actores sociais e económicos para a definição e dinamização dos projectos e linhas estratégicas de desenvolvimento que venham a ser estabelecidas.
Um Plano que, por último, permita enquadrar a revisão do Plano Director Municipal em vigor, claramente desactualizado e que, em meu entender, só deveria ser revisto após a elaboração do PECS.»
E permito-me ainda reproduzir aquilo que considero uma metodologia correcta para a elaboração de um Plano Estratégico, a qual, como é claro, não se compadece com posições voluntaristas individuais, mas com um processo dinâmico que associa a competência técnica de especialistas com a participação activa de todos os sabugalenses.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Presidente da Assembleia Municipal do Sabugal)
rmlmatos@gmail.com
Realiza-se no dia 28 de Maio o quinto encontro de antigos alunos, professores e funcionários do Colégio do Sabugal, cuja concentração está marcada para o santuário da Senhora da Graça.
Pelas 11 horas os antigos alunos encontram-se no recinto da Senhora da Graça, onde meia hora depois lhes será servido um «porto de honra». Às 12h30 haverá missa na capela do santuário e de seguida a comitiva desloca-se para a cidade do Sabugal, onde, pelas 13h30, se realizará o almoço de convívio, servido no restaurante do RaiaHotel.
As inscrições estão abertas e os interessados poderão marcar a sua presença contactando a Comissão Organizadora deste encontro de 2011: Fátima Freire (962918817), Ana Maria Coutinho (962345214), Manuel Soares Azevedo (933202788) e Manuel A. Nabais (963835665).
O Externato Secundário do Sabugal foi fundado em 1952 por José Diamantino dos Santos, que para além de proprietário foi também director do colégio. Pelo estabelecimento passaram milhares de jovens do concelho do Sabugal e de freguesias limítrofes, fazendo ali os seus estudos secundários.
Em 1986, o Externato fechou as portas, o que aconteceu após a chegada da Escola Secundária do Sabugal. Durante décadas o externato foi o único estabelecimento de ensino, superando a falta da escola oficial.
Os encontros de convívio vêm-se realizando anualmente, sendo um momento de grande amizade e de confraternização entre as várias gerações de alunos e professores que frequentaram as salas de aula do antigo colégio do Sabugal.
plb
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