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O Comando Territorial da GNR da Guarda identificou e deteve dois indivíduos, um português e outro espanhol, de 45 e 46 anos de idade, respectivamente, na tarde de ontem, dia 9 de Maio, junto a Aldeia da Ponte por suspeita da prática de vários furtos em residências no distrito da Guarda.
A intercepção dos dois suspeitos foi efectuada junto da fronteira de Aldeia da Ponte, no concelho do Sabugal, quando os mesmos se faziam transportar num veículo de matrícula espanhola referenciado por diversos crimes cometidos no território português. Os suspeitos, ambos com antecedentes criminais, residem em Espanha.
O cidadão português é o mesmo que há uns meses foi detido conjuntamente com um outro português na Lageosa da Raia, quando praticava um furto no interior da Junta de Freguesia local, pelo que se suspeita de se tratar de um grupo criminoso que actual regularmente nas aldeias fronteiriças.
Por ordem Judicial, os suspeitos foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência.
plb
Em 10 de Maio de 1811, há rigorosamente 200 anos, ocorreu um dos grandes actos de valentia da história militar francesa, que foi a evasão da guarnição que ocupava a praça de Almeida. Os homens do general Brenier, seguindo as instruções do marechal Massena, romperam com argúcia e coragem o cerco das tropas aliadas, juntando-se ao seu exército em Espanha. Massena conseguiu com este glorioso feito mitigar o fracasso que foi a terceira invasão de Portugal.
Depois da Batalha do Sabugal, em 3 de Abril de 1811, as tropas de Massena abandonaram Portugal, concentrando-se entre Ciudad Rodrigo e Salamanca, onde descansaram das fadigas da campanha. Porém o isolamento de Almeida, onde se mantinha uma guarnição francesa, comandada pelo general Brenier, e a maior parte do parque de artilharia do exército, eram motivo de grande preocupação para o marechal. Afligia-o a possibilidade de Almeida ser bombardeada e tomada pela força, com a consequente humilhação francesa. Por isso decidiu marchar em valimento da fortaleza, o que o levou a enfrentar as tropas aliadas na linha da fronteira.
A terrível batalha de Fuentes de Oñoro, durou três dias, de 3 a 5 de Maio, tendo os anglo-portugueses conseguido repelir os sucessivos ataques dos franceses, assim evitando que voltassem a colocar o pé em Portugal.
Verificando a impossibilidade de passar a fronteira, Massena pediu voluntários para levarem ao general Brenier uma mensagem. Apresentaram-se três jovens, dispostos a cumprir a espinhosa missão de penetrarem nas linhas aliadas: o cabo Zaniboni, e os soldados Lami e Tillet. Os dois primeiros seguiram disfarçados de camponeses e o último teimou em avançar com o seu uniforme e armado com o seu sabre. André Tillet, foi precisamente o único a atingir o objectivo, conseguindo passar por ingleses e portugueses e entregar ao comandante francês a minúscula mensagem que, cumprindo à risca as instruções, levava na boca, pronto a engoli-la em caso de ser capturado.
A mensagem de Massena era clara: «Meu caro general, faça explodir Almeida por meio de fornilhos, retirando com a sua guarnição para Barba del Puerco. Faça tudo para que o inimigo não possa tirar proveito dos canhões e das munições que estão na praça, quer destruindo-os quer enterrando-os. Previna-me da recepção desta ordem com quatro salvas de 25 tiros de canhão do maior calibre que tem (…)».
Inicialmente Massena temeu o pior, pois o tempo passava sem que o sinal combinado surgisse. Porém às 10 horas da noite de 7 de Maio ouviu-se o som abafado de salvas de canhão, vindas dos lados de Almeida. Face ao alívio, o comandante francês deu instruções para a execução de manobras ameaçadoras, a fim de concentrar os aliados na linha avançada e assim facilitar a Brenier os trabalhos de minagem da praça e a evasão da guarnição.
Em Almeida, os preparativos para a fuga começaram imediatamente a seguir ao recebimento das ordens de Massena. Brenier mandou atirar os cartuchos e os projécteis para os poços, destruir as peças de artilharia disparando umas para a alma das outras, e carregar de pólvora os fornilhos que foram instalados nas muralhas para as derrubar. Tudo ficou pronto no final do dia 10, altura em que Brenier juntou a guarnição, formou duas colunas e saiu da praça pelo lado oeste, deixando para trás apenas alguns sapadores para pegarem fogo aos fornilhos de pólvora.
As duas colunas avançaram a coberto da noite, e conseguiram atacar de surpresa as tropas aliadas dos postos avançados. Entretanto um enorme estrondo perturbou a calma da noite, em resultado da explosão das minas. Coube aos portugueses, comandados pelo general Pack perseguir os franceses fugitivos, sem contudo conseguirem evitar que os sapadores, que haviam ficado para trás, se lhes juntassem e que todos alcançassem o rio Águeda, onde do outro lado o general Reynier os esperava em Barba del Puerco.
A perseguição apertada de Pack, a quem na fase final se juntou a cavalaria de Cotton, fez com que a coluna francesa seguisse para a ponte por um atalho, trepando as vertentes escarpadas do vale do Águeda, tendo muitos dos homens caído desamparados num precipício rochoso quando chegaram ao topo e lhes faltou o pé do outro lado, o mesmo sucedendo a alguns dos portugueses que os perseguiam. A protecção de atiradores franceses entretanto posicionados na outra margem do rio, garantiu que quase toda a coluna escapasse atravessando a ponte, mas dos que caíram no desfiladeiro, só se fizeram contas ao amanhecer, quando os franceses conseguiram repelir os perseguidores.
A grande parte dos que caíram haviam afinal escapado, tendo-se agarrado às rochas e escondendo-se entre elas, mas no fundo do precipício estavam 270 homens mortos ou terrivelmente mutilados, dos quais 230 eram franceses e 30 eram portugueses.
Retirados e encaminhados os feridos para o acampamento, fez-se a chamada dos 1200 elementos que constituíam a guarnição de Brenier em Almeida. O pessimismo deu lugar a uma alegria contida: apenas faltavam 350 homens.
Este feito heróico da fuga da guarnição de Almeida constituiu um bálsamo para a auto-estima de Massena, que via honra nesta última operação do exército de Portugal. Ela feria o orgulho de Wellington, que viu passar a coluna francesa por entre os dedos, sem que a conseguisse capturar.
Mas nesse mesmo dia a vaidade de Massena seria manchada ao receber das mãos do general Foy, chegado de Paris, a missiva de Napoleão Bonaparte que lhe retirava o comando do exército, entregando-o ao marechal Marmont.
Paulo Leitão Batista
Lutero é um monge que se insurge, entre outras coisas, contra a riqueza da Igreja Católica. Ele predica um regresso à experiência espiritual e religiosa dos apóstolos de Cristo, que será procurada individualmente, como o faziam os anacoretas no Egipto, fugindo para o deserto, os monges anglo-saxónicos pensavam assim. Será que foi a partir deste pensamento, o regresso às fontes, que nasceu a Reforma? Muito provavelmente.
O leitor(a) já reparou que os países que mais influência tiveram e têm no Mundo, principalmente na Idade Moderna e Contemporânea, estão dominados pela ideologia protestante? Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. A eles, diga-se a verdade, a humanidade deve o desenvolvimento da técnica e da ciência, mas também o culto exacerbado do dinheiro, a lei da concorrência, a única forma, segundo eles da convivência entre países e seres humanos, um Darwinismo social, a lei do mais forte. Reduziram o homem somente à parte económica, fomentaram o egoísmo, o individualismo e a brutalidade nas relações humanas. Isto está na génese do protestantismo? Não! Muitos homens protestantes, tanto americanos como europeus estavam movidos pelo lucro nos seus negócios, mas este lucro não era um fim em si mesmo, era um meio para se chegar ao que eles chamavam «perfeição moral». Para eles, conseguir riqueza era inseparável de virtudes como a honradez, a sinceridade, a justiça e a humildade. Tinham como guias espirituais, o marginalizado social, Jesus Cristo, e Sócrates, que morreu pobre.
O que são neste momento os homens de negócios desses países protestantes? Uns predadores que só têm por fim o lucro exacerbado, uns usurários, que nos primórdios da Reforma a sua ideologia tanto criticou os cristãos e judeus por essa prática. Nós portugueses, estamos neste momento a saber o que é a usura brutal e desumana dessa gente.
Em todas as organizações onde estiverem os três países, ou dois, ou só um, ONU e UE, por exemplo, os restantes povos não têm direitos, porque eles possuem mais recursos em armamento, recursos técnicos e económicos. À cabeça estão os Estados Unidos, o árbitro das relações internacionais, pouco se importam da soberania dos outros povos, reprimem, invadem, agridem, torturam, humilham e matam a seu belo prazer. Mentem e desinformam através dos seus meios de comunicação social controlados, e ainda se deixam rir do que a opinião pública pensa e diz das suas filhas de putice.
Sem a nossa participação interior, qualquer credo religioso ou ideologia política, transforma-se em letra morta, ou numa simples rotina. Por isso eu faço muitas vezes esta pergunta:
O Corão apela ao Terrorismo?
Na Bíblia está a Inquisição?
Marx nos seus livros fala em Gulagues e Prisões?
À conclusão a que podemos chegar é esta, o homem é muito débil para construir paraísos terrenos. Neste momento histórico que nos está a tocar viver, só o move a ganância e o lucro.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
Na tarde do dia 7 de Maio, a GNR procedeu à detenção em Vilar Formoso de um cidadão espanhol suspeito de ter cometido o crime de homicídio no seu país, sendo conduzido ao tribunal da relação de Coimbra a fim de se iniciar o processo de extradição.
A detenção foi efectuada em cumprimento de um Mandado de Detenção Europeu, emitido por Espanha em nome do suspeito, que era um homem de 50 anos e residente em Espanha. O detido encontrava-se no mercado mensal daquela vila raiana, quando foi abordado pelos militares da GNR. O mesmo não possuía qualquer documento de identificação, pelo que foi conduzido ao Centro de Cooperação Policial e Aduaneira, onde lhe foram colhidas as impressões digitais, concluindo-se que se tratava do indivíduo procurado em Espanha e que fora alvo de mandado das autoridades daquele país.
Segundo comunicado do comando territorial da Guarda. na semana passada a GNR efectuou uma operação de fiscalização de trânsito, com particular incidência nos veículos de transporte de mercadorias, controlo da velocidade, condução sem habilitação legal e sob o efeito do álcool, bem como na abordagem de suspeitos da prática de crimes.
Na operação foram fiscalizados 184 veículos, tendo sido elaborados 40 autos de contra-ordenação. Foi ainda detido um condutor por falta de habilitação legal para o exercício da condução.
No âmbito da fiscalização de veículos de transporte de mercadorias, em circulação, sujeitas a cumprir com as formalidades de natureza fiscal e aduaneira, foram fiscalizados 78 veículos e condutores, sendo elaborados seis autos de contra-ordenação, apreendidos quatro veículos automóveis e mercadorias no valor de 1.337 euros. Foi ainda elaborado um auto por crime de contrafacção de mercadorias e apreendidas 263 peças de vestuário falsificado de marcas conceituadas, com um valor superior a oito mil euros.
entre os dias 5 e 8 de Maio, os destacamentos territoriais acompanharam e deram apoio a 700 peregrinos, que realizavam percursos com destino ao Santuário de Fátima. Não se registaram incidentes.
plb
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