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A Câmara Municipal do Sabugal elaborou e aprovou o Regulamento que estabelece a organização e o funcionamento das Termas do Cró, cuja gestão operacional caberá à empresa municipal Sabugal+.
As termas serão mais uma «unidade orgânica» da empresa municipal que já tem sob a sua gerência directa o essencial dos espaços de cultura e de lazer do município.
A gestão operacional e administrativa será da responsabilidade do director termal, designado pelo conselho de administração, a quem caberá executar as normas relativas ao funcionamento das termas, gerir o pessoal e supervisionar o funcionamento da estância termal.
Os tratamentos termais a ministrar serão por sua vez da responsabilidade do director clínico, que terá de ser um médico inscrito na respectiva ordem profissional.
A estrutura organizativa das termas prevê a existência de serviços administrativos, de recursos humanos, de compras e património e de contabilidade. A estância terá ainda serviços de gestão da qualidade e ambiente, de informática, de animação termal, marketing e comunicação, de apoio ao utente e relações públicas e de manutenção, limpeza e conservação. A estrutura definida tem em vista a boa gestão do complexo termal, garantindo a exploração das termas e de outras actividades ligadas ao termalismo que venham a ser definas pelo Município do Sabugal, no âmbito da concessão de que é titular.
O «Regulamento de Normas e Condutas» contém ainda os deveres dos trabalhadores das termas e os deveres das termas para com eles, o horário de trabalho, o regime disciplinar, a avaliação de desempenho e os abonos a que os trabalhadores têm direito.
A Câmara Municipal elaborou também o «Regulamento Interno do Estabelecimento Termal».
A entrega da gestão das Termas do Cró à empresa municipal Sabugal+ foi decidida na reunião de câmara de 29 de Abril, com os votos favoráveis dos vereadores do PSD, votando contra os vereadores do PS e abstendo-se o vereador eleito pelo MPT. Face ao empate valeu o voto de qualidade do presidente da Câmara para fazer aprovar a proposta.
plb
No dia 18 de Maio, pelas 15 horas, a Casa de Portugal em São Paulo, recebe os naturais de Vila do Touro, para o lançamento de um livro escrito por um conterrâneo radicado naquela cidade brasileira.
«Memórias de um Garoto de Vila do Touro em Terras Brasileiras», é o sugestivo título do livro de António Maria das Neves, um natural da antiga vila e sede de concelho, agora freguesia do concelho do Sabugal. O livro, editado há dois anos no Brasil, relata as vivências de uma criança no seio da aldeia onde nasceu, revelando a prodigiosa memória do autor, que foi para o Brasil com a família ainda muito novo.
António Maria das Neves tem 17 irmãos, todos eles radicados em São Paulo, assim como outros naturais da sua aldeia beiroa, que no dia 18 de Abril estarão na Casa de Portugal, para assistirem e participarem na apresentação do livro. Após a apresentação da obra terá lugar uma reflexão e um debate acerca da importância do livro para uma comunidade que emigrou para terras longínquas e teima em manter vivo o sentimento da saudade e da portugalidade, nunca deixando de ter as terras de origem na memória.
Para além do autor do livro, também usará da palavra o dr. Carlos Manuel Luís, ex-deputado à Assembleia da República e actual secretário-geral da Fundação INATEL, que aí se reunirá aos seus conterrâneos emigrantes no Brasil. Carlos Luís fará uma comunicação intitulada «O imaginário colectivo na identidade de um povo».
plb
Um fanático é um obcecado que adere cegamente a um partido político, a uma religião ou a uma pessoa. Não se expressa comedidamente, cai na provocação baixa e soez.
– O pensamento do fanático é um pensamento apodrecido.
– Um fanático é um intolerante.
– Um fanático é um carcereiro de homens, de ideias e de valores.
– Um fanático não tem sentimentos.
– Um fanático não debate ideias, ataca pessoas.
– Um fanático mata em nome da mentira.
– Um fanático é um ser cruel e violento.
– Por mais absurdo que pareça, podemos confiar num fanático! Porque nunca muda, mesmo que mude de partido ou religião, a intolerância mantém-se.
Os tempos que correm são propícios ao aparecimento de fanáticos e fanatismos.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
A Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso nasce no dia 7 de Maio, em Trancoso, por iniciativa de um grupo de pessoas que pretende, desta forma, valorizar um produto secular que constitui parte integrante do Património da cidade. A «Sardinhas Doces de Trancoso» vai ter como madrinhas a Confraria dos Soutos da Lapa (Castanha) e a Confraria do Azeite (Cova da Beira).
As Sardinhas Doces de Trancoso terão tido origem no Convento de Freiras de Santa Clara (extinto em 1864), no Século XVII e são hoje um dos ex-ibris da gastronomia trancosense e elemento de identidade da cidade de Bandarra.
As Sardinhas Doces de Trancoso encerram em si os sabores de antanho, continuados através de gerações, por entre tradições e saberes que as tornaram num exemplo vivo de cultura e memória das religiosas que no recolhimento do seu convento as criaram e transmitiram as gentes de todas as classes como «tributo à sardinha muito rara na região naqueles tempos».
Em Trancoso nem todas as pessoas sabem confeccionar as «Sardinhas Doces» de acordo com a receita original porque o «segredo» está nos ingredientes com que esta é feita. A sua confecção baseia-se num recheio feito à base de gemas de ovo, açúcar e amêndoa, envolto numa espécie de massa tenra que depois é frita e coberta com chocolate. Têm a configuração de uma sardinha – o seu formato é rectangular com uma das extremidades pontiaguda e a outra em forma de rabo de peixe – com 10 a 15 cms de comprimento, 4 a 5 cms. de largura, uma altura de 2 a 3 cms. e entre 50 a 80 gramas de peso.
Para além de muito apreciadas localmente, as sardinhas doces de Trancoso já foram fonte de inspiração para o poeta Anselmo dos Santos Ferreira:
As sardinhas de Trancoso,
São melhores que as do mar,
Seu recheio é saboroso,
São doces ao paladar!
Cerimónia de Entronização da Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
7 de Maio de 2011
10.00 – Recepção dos convidados com Sardinha Doce de Honra no Clube Trancosense.
11.00 – Palavras de boas-vindas do Presidente da Câmara, Júlio Sarmento e presença do Governador Civil, Santinho Pacheco.
12.00 – Cerimónia de Entronização com aposição de Insígnia, entrega do Diploma e Juramento no Convento de São Francisco, Teatro Municipal.
13.30 – Almoço no Hotel de Turismo.
15.30 – Tarde cultural.
Confrarias Madrinhas: Confraria dos Soutos da Lapa (Castanha) e Confraria do Azeite (Cova da Beira).
O processo para certificação da «Sardinha Doce de Trancoso» é liderado pela AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira, com sede em Trancoso e deu entrada na Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior (DRABI), em Castelo Branco, no dia 21 de Julho de 2006. Actualmente o processo está no IDRHa – Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, responsável pela decisão final de certificação.
jcl (com Gabinete de Comunicação e Imagem da C.M. Trancoso)
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