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A CriarteCôa inaugurou, no passado dia 19 de Novembro, a exposição «Botânia». A cerimónia contou com uma grande afluência de visitantes e interessados em ver de perto os arranjos e as propostas de decoração apresentados na exposição.
Apesar de o tempo não ter estado nada convidativo foram muitos os sabugalenses que se deslocaram ao espaço «Botânia». Na cerimónia inaugural marcaram presença cerca de uma centena de convidados interessados em descobrir as propostas em exposição.
Muitos foram os elogios aos organizadores pela realização deste evento atendendo a que no Sabugal poucos são os eventos que se realizam pela iniciativa privada. Na cidade raiana os eventos realizados são, quase sempre da responsabilidade da Câmara Municipal ou da empresa Sabugal+ e este tipo de iniciativas por parte de entidades particulares são muito raras.
A mostra caracteriza-se pela harmoniosa decoração dos artigos expostos sendo de salientar a grande variedade e gama de produtos de artesanato de fabrico nacional e regional. Nos conjuntos apresentados são utilizados troncos naturais e biologicamente tratados, folhagens em tecido e fibra impressos e ramagem de um só bloco, proporcionando a cada artigo uma beleza única e de maior durabilidade.
Os responsáveis pela iniciativa consideram associar a este evento mais e melhores soluções, oferecendo serviços na área de decoração de eventos com produtos artificiais ou naturais, aluguer de árvores, plantas e flores, para a realização de eventos em termos empresariais ou de carácter particular e ainda com plantas naturais para eventos religiosos.
A exposição «Botânia» está aberta ao público até ao dia 22 de Dezembro e pode ser a solução para aquela «especial» prenda de natal. Visite.
Isilda Silva
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, preside esta segunda-feira, 28 de Novembro, em Trancoso à criação oficial do Gabinete de Apoio ao Emigrante. Para o efeito é celebrado o protocolo de colaboração entre a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e o Município de Trancoso.
A cerimónia da criação do Gabinete de Apoio ao Emigrante de Trancoso conta com a presença do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, do director-geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, Embaixador Santos Braga e do director de Serviços da Direcção de Serviços Regional da DGACCP (Porto), Jorge Oliveira.
Em recente visita realizada a Trancoso o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, esteve reunido com Júlio Sarmento, presidente da Câmara Municipal de Trancoso, com vista à criação do referido Gabinete.
Salientou, na altura, que «este Gabinete é importante para o tratamento dos processos relativos aos portugueses residentes no estrangeiro, facilitando a sua resolução ou acompanhamento, mas também dirigido aos que já regressaram ou pretendam emigrar, além de poder também representar a entrada de divisas no concelho e recursos». O governante citou o caso de alguns municípios onde o Gabinete de Apoio ao Emigrante «está a trabalhar muito bem» referindo, por exemplo, o caso de pensões da Segurança Social que são tratadas por este tipo de departamento e que são localmente depositadas nos bancos, sendo assim «dinheiro que entra e que acaba por ser ali gasto na localidade».
O Presidente do Município de Trancoso, Júlio Sarmento, manifestou por seu turno o apoio e a abertura da autarquia para a criação deste departamento, realçando ainda a importância que as comunidades de portugueses, nomeadamente os trancosenses residentes no estrangeiro desempenham na divulgação da cultura e língua portuguesa, contribuindo para o desenvolvimento dos países onde estão radicadas mas também das terras de origem e o seu conhecimento além fronteiras.
No decorrer desta deslocação o Secretario de Estado das Comunidades Portuguesas vai ainda avistar-se com os presidentes de Juntas de Freguesia do concelho de Trancoso e ainda com responsáveis por serviços e forças de segurança sedeadas no distrito da Guarda.
jcl (com Gabinete de Comunicação e Imagem da C.M.Trancoso)
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Soito iniciou em 16 de Setembro de 2011 a ampliação das instalações do quartel. O projecto é um grande salto na melhoria das condições da corporação e uma das maiores iniciativas da actual Direcção presidida por Maria Benedita Rito Dias.
O Sr. Eng.º Filipe Figueira é o responsável pela obra no terreno representando o empreiteiro António José Saraiva, que tem também por missão elaborar um relatório semanal de dúvidas e esclarecimentos para as reuniões com a direção, município e projetistas. Com a obra a decorrer nos prazos previstos, neste momento, já estão aplicados no terreno 100.000 euros.
Quem pretender ajudar os bombeiros pode transferir o seu donativo para:
NIB: 003507020001137293062
ou, se for no estrangeiro, através do:
IBAN: PT50003507020001137293062, código CGDIPTPL.
A Direção e os Bombeiros Voluntários do Soito agradecem.
jcl
No seguimento dos anteriores pensamentos de «loucura» não resisto, Côa, a transcrever leituras que tu me despertas…
«O pensamento possui um poder incrível. Pode curar moléstias. Pode transformar a mentalidade das pessoas. Pode fazer qualquer coisa, até milagres. A velocidade do pensamento é incalculável.
O pensamento é uma força dinâmica. É causado pelas vibrações do Prana psíquico, ou Sukshma Prana, na substância mental. É uma força como a gravitação, coesão e repulsão. O pensamento viaja ou se move.
As células realizam seu trabalho sem o conhecimento consciente de nossa vontade. Suas atividades são controladas pelo sistema nervoso simpático. Estão em comunhão direta com a mente no cérebro.
Todo impulso da mente, todo pensamento, é transmitido às células. Estas são enormemente afetadas pelas várias condições ou estados de ânimo. Se na mente existir confusão, depressão e outras emoções e pensamentos negativos estes serão transmitidos telegraficamente através dos nervos a cada célula do corpo. As células soldados entram em pânico. Enfraquecem. Ficam incapacitadas para executar suas funções. Tornam-se ineficientes.
Alguns pensam demais no corpo e não têm ideia do que seja o Eu, levam uma vida indisciplinada e desregrada, abarrotam o estômago de doces e de bolos, etc. Não dão descanso aos órgãos da digestão e de excreção. Sofrem de fraqueza e de moléstias. Os átomos, moléculas e células em seus corpos produzem vibrações desarmoniosas e discordantes. Carecem de esperança, confiança, fé, serenidade e alegria. São infelizes. A força vital [prana] não está funcionando direito. O nível de sua vitalidade é baixo. Têm a mente cheia de medo, desespero, preocupação e ansiedade.
Enquanto a luz viaja a uma velocidade de 300.000 quilómetros por segundo, o pensamento é virtualmente instantâneo na sua propagação.
Qual seria o meio condutor em que os pensamentos de uma pessoa passam para a mente de outra? A melhor explicação possível é a de que o Manas, ou substância mental, enche, como o éter [“Akasha”, o espaço cósmico], todo o espaço e serve de veículo dos pensamentos, como o Prana [energia cósmica] dos sentimentos, o éter do calor, da luz e da eletricidade e o ar do som.
Cada um de nós tem o seu mundo de pensamento (é o chamado plano mental).
Quanto mais forte for o pensamento, mais rapidamente ele frutifica. O pensamento é focalizado e isso lhe dá determinada direção e, na proporção em que for focalizado e dirigido, estará o efeito que pretende alcançar.
Grandes Iogues como Jnanadev, Bhartrihari e Patanjali costumavam enviar e receber mensagens de pessoas distantes através da telepatia mental (rádio mental) e da transmissão de pensamento. A telepatia foi o primeiro serviço radiofónico, telegráfico e telefónico que existiu no mundo.
Existe na física o termo “força de orientação”. Apesar de haver uma massa de energia a corrente não flui. Precisa ser ligada ao circuito e só então a corrente elétrica fluirá através da “força de orientação”.»
«O Poder do Pensamento pelo Ioga», Swami Shivananda
«Paixão pelo Côa – fotografia», crónica de Carlos Marques
carlos3arabia@yahoo.com
A festa de Santa Catarina, na Rebolosa, é e sempre no dia 25 de Novembro. Mas que festa! Foi na sexta-feira e já sinto saudades. É que ainda falta quase um ano para a próxima.
Há um conjunto de circunstâncias que fazem com que as pessoas se apaixonem por essa festa.
É a festa da saudade, da amizade, do amor e da confraternização. Mas o que provoca todas estas sensações são as pessoas.
A primeira sensação é que me reporta à infância ou a fazer lembrar os tempos medievais.
A feira, as tabernas, os assados nas ruas, nos currais, no barroco, as concertinas, o reencontro das pessoas, sobretudo das mais velhas, provocam-me uma nostalgia a ponto de achar que o Novembro de 2012 nunca mais chega.
Quando ontem cheguei, acompanhado de mais quatro fojeiros, fui cumprimentar o simpático Presidente da Junta, Manuel Rei, a quem o secretário da Junta de Foios ofereceu um magusto de castanhas. De seguida fomos tomar a primeira jeropiga ao bar da Associação.
Deixámos o amigo Manel Rei, que tinha muito para fazer, e deslocámo-nos para os locais onde já fumejava. Lá estavam os outros elementos da Junta e da Associação agarrados ao trabalho do lume que, nesta altura, quase se agradece.
Aqui aparece um amigo, ali outro e toca de provar as águas deste ano e dos anos anteriores. Novo e velho é todo bom. E cai bem porque sempre se vai comendo um pimento curtido, umas azeitonas ou um torresmo.
Aquele sítio do barroco onde todos os anos saboreamos o porco do simpático amigo Jordão é absolutamente deslumbrante. A fogueira que lá se ascende faz lembrar o Natal.
O Engº Miguel Neto e a esposa não se cansavam de distribuir mantimentos, pelas mesas, para que ninguém fosse a contar mal da festa.
Mais tarde baixamos até ao recinto das festas onde alguém assava a carne e os enchidos que outros íamos degustando.
Muito próximo, cerca do tanque, mais um enorme grupo em volta das mesas e dos grelhadores conversavam animadamente. O Quim, o Manel e um terceiro amigo, também não se pouparam para que todos os amigos passem um rato bueno.
Depois de bem comidos e bem bebidos decidimos ir tomar café quando, entretanto, surgiu o Nuno Ventura para nos dizer que não ficaria satisfeito se não fossemos beber um copo ao seu espaço. Fomos sim senhor. Bebemos um copo, voltámos a petiscar e cantou-se o fado ao som do acordeon.
Quando já nos deslocávamos, em direcção da viatura que nos tinha transportado, apareceu a Alexandrina, o Carlos, a Natália e mais uns amigos a desafiar-nos para irmos a uma penha tomar mais um copo. Fizemos-lhe a vontade e gostámos de visitar a penha onde um grupo de jovens nos serviram uma jeropiga.
Sabiamos que a festa continuava mas como tínhamos alguns compromissos nos Foios lá nos despedimos da Rebolosa com a promessa de voltar. Não só à Santa Catarina como a outras actividades que essa gente bairrista leva a efeito ao longo do ano.
Obrigado e parabéns ao simpático povo da Rebolosa.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
Luís Baptista-Martins (primeiro subscritor) e Francisco Almeida (porta-voz da comissão de utentes das A23, A24 e A25) levaram à Assembleia da República uma petição com milhares de assinaturas contra a introdução de portagens nas SCUT’s da Beira Interior.
jcl
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