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Sob o lema «Serra da Estrela mais que uma Montanha», a região da serra mais alta de Portugal apresenta-se na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) representada pelas suas confrarias gastronómicas, que assim darão expressão aos bons sabores que a região pode oferecer.

Em altura de crise económica, o turismo no estrangeiro pode ser substituído pelo turismo «cá dentro» e os operadores apostam forte na edição deste ano da Feira Internacional de Turismo, que se realiza em Lisboa, na FIL (Parque das Nações), de 29 de Fevereiro a 4 de Março.
A Turismo Serra da Estrela, em colaboração com 10 municípios, apresenta «novos conceitos» e propostas turísticas para seguir por parte de quem deseje visitar a região.
A Serra da Estrela conta com a adesão de diversas confrarias gastronómicas que irão colorir e animar o pavilhão mostrando os seus trajes e divulgando os pratos típicos que cada uma representa. Para além das confrarias gastronómicas marcará igualmente presença a Confraria do Cão da Serra da Estrela, que tem sede em Sortelha, concelho do Sabugal, que aí apresentará alguns exemplares do belo e dócil cão que guarda os rebanhos da serra.
Também do Sabugal é a Confraria do Bucho Raiano, que estará presente, assim como as Confrarias da Feijoca (Manteigas), da Broa e Bolo Negro (Loriga), das Sardinhas Doces (Trancoso), do Borrego (Celorico da Beira) e da Urtiga (Fornos de Algodres).
As provas e degustações dos produtos gastronómicos da Serra da Estrela serão garantidos com o apoio da Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia e da Associação de artesãos da Serra da Estrela.
Merece ainda destaque a presença do Chef Luís Baena, que vai analisar algumas das características ímpares da gastronomia da região.
Para além da gastronomia a promoção da Serra da Estrela como destino turístico de excelência conta com a realização de tertúlias sobre potencialidades estratégicas, como: Turismo Cultural, Turismo Natureza, Gastronomia e Vinhos. As tertúlias servirão para apresentar projectos de promoção e valorização do Turismo Cultural e exemplos de grande sucesso que já têm implementação no terreno.
plb

O concelho da Mêda mostrou-se este ano, perla primeira vez na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) que decorreu de 13 a 17 de Janeiro, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal, inserida no espaço dedicado ao Pólo Turismo Serra da Estrela, a que pertence.

Jorge Patrão e Armando CarneiroO presidente do Município, Armando Carneiro, que desde o inicio do certame acompanhou a iniciativa, considerou que «este foi um local que permitiu ao concelho da Mêda mostrar-se aos portugueses e estrangeiros, aos empresários e operadores turísticos, as potencialidades económicas, patrimoniais e turísticas de um concelho que, sendo do interior, tem vontade de afirmar-se e desenvolver-se».
O espaço dedicado ao concelho da Mêda foi visitado por elevado número de visitantes da BTL que tiveram ocasião de degustar alguns produtos desta terra, onde os vinhos, sobretudo, foram atractivo e referência.
O presidente da Câmara Municipal, Armando Carneiro, foi o anfitrião desta iniciativa a que se associaram produtores-engarrafadores da Mêda, José Rocha (vinho «Aravos») e José Cardoso (vinho «Quinta dos Romanos»). É de assinalar que o «vinho generoso ou fino» da Mêda foi um dos produtos que acolheu os visitantes neste espaço partilhado com as autarquias da Guarda, Seia e Trancoso.
«Foi em ambiente de festa que os presidentes de Juntas de Freguesia, vereadores e outras entidades do concelho de Mêda visitaram o stand numa iniciativa patrocinada pelo Município que conferiu uma vontade de querer e afirma a Mêda e seu concelho como referência quer no pólo de Turismo Serra da Estrela quer no contexto do turismo nacional e internacional», referiu ainda o presidente Armando Carneiro.
aps (com «Mêda em Movimento»)

O Capeia Arraiana esteve à fala com Delfina Leal, vice-presidente da Câmara Municipal do Sabugal. O encontro deu-se em Lisboa ao final do dia de quarta-feira no pavilhão 2 da BTL no stand das Termas de Portugal. Destacava-se na alva paisagem termal a maqueta futurista da nave espacial do balneário das Termas do Cró. A autarca representou o município sabugalense na abertura da Feira de Turismo e marcou presença no Congresso Internacional de «Saúde e Bem-estar» que decorreu no auditório da FIL.

À fala com... Delfina Leal– O Sabugal, pela mão da Câmara Municipal, aparece este ano pela primeira vez em dois stands da BTL. Porquê só agora?
– Estamos muito empenhados em divulgar e promover o Sabugal. É uma aposta forte para colocar o nosso concelho no mapa. O património histórico, cultural, natural, gastronómico e tudo aquilo que nos possa promover. Estamos presentes no Turismo da Serra da Estrela e o peso e importância dessa marca onde estão representados quase todos os concelhos da Beira Interior é uma mais-valia para as nossas ofertas.
– No pavilhão da Serra da Estrela há uma aposta clara no turismo. No espaço das Termas de Portugal a estrela é o complexo termal do Cró…
– Sim. Como o balneário está prestes a ser concluído entendemos que era a altura de estar presente para dar a conhecer a nossa grande aposta no futuro próximo. É o primeiro ano que a BTL tem esta variante de saúde e bem-estar. Estive presente durante a manhã deste primeiro dia de feira no Congresso Internacional dedicado a esta temática da saúde e bem-estar. Assisti, num auditório repleto, a intervenções muito interessantes e recolhi informações muito úteis para preparar a abertura do parque termal do Cró.
– É objectivo da autarquia maximizar a promoção das Termas do Cró?
– Exacto. Está previsto que as obras estejam concluídas em Maio ou Junho e estamos a ultimar o lançamento do concurso público para a concessão a privados do espaço. Desejamos que o Parque termal tenha visibilidade a nível distrital, nacional e… dada a proximidade que temos a Espanha iremos fazer uma grande aposta de promoção no mercado ibérico. O balneário tem uma arquitectura lindíssima e oferece águas com características muito específicas e de grande qualidade com várias valências como o termalismo, saúde e bem-estar, spa e fisioterapia a nível médico. Queremos alargar a oferta e transformar as históricas «Termas do Cró» em «Parque Termal do Cró». Aliás o Presidente António Robalo até gosta mais de lhe chamar «Parque Termal» e eu também considero que é mais adequado à oferta diversificada que pretendemos oferecer ainda durante este ano de 2010.
– Essa oferta variada implica alojamento nas proximidades?
– Pretendemos lançar em breve um concurso para a construção de um hotel rural com capacidade entre 60 a 70 camas ligado ao complexo. Aliás nas aldeias próximas já há quem esteja interessado em investir em habitações de turismo rural. Hoje confirmei no congresso uma ideia pessoal que venho defendendo há muito tempo. Em termos de turismo mundial o conceito de «saúde e bem-estar» é um produto em franca expansão que faz viajar as pessoas.
– Considera então que o projecto é auto-suficiente?
– Não. As termas devem ser integradas em tudo aquilo que o concelho do Sabugal oferece. Devemos promover e estudar em parceria com a iniciativa privada os roteiros turísticos dos castelos, da gastronomia…
–… é um tema recorrente mas não posso deixar de lhe lembrar as dificuldades das ligações rodoviárias ao concelho. A aposta pode passar pelo comboio…
–…é uma hipótese. E confirmo que pretendemos «convencer» a Refer para que seja possível alterar o nome da estação ferroviária para «Cerdeira-Termas do Cró». É uma negociação muito burocrática mas que entendemos importante para a promoção e desenvolvimento do projecto termal.
– Representou a Câmara Municipal do Sabugal na abertura da BTL e participou no Congresso Internacional «Saúde e Bem-estar». Que «sensações» leva de volta?
– Gostei de ver a experiência do Hotel H2O que eu já conhecia mas que vale sempre a pena recordar ou das Termas de Monte Real que estiveram num processo de recuperação e que depois de renovadas se reposicionaram no mercado da «Saúde e Bem-estar». São experiências enriquecedoras que nos permitem alargar o leque de hipóteses para rentabilizar o investimento. O nosso concelho tem 29 lares de idosos de excelente qualidade que poderão receber no futuro idosos que não têm raízes no concelho do Sabugal mas que se vieram tratar nas Termas e por lá ficaram. São janelas de oportunidades que devemos manter abertas. Deixo aqui outro exemplo. O presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela, Jorge Patrão, insistiu para que lhe trouxéssemos uns quadros sobre capeias mas depois não foi possível enquadrá-los no stand. Há pouco estivemos à conversa sobre as capeias e ele insistiu na necessidade de oferecermos as capeias no Sabugal. E eu defendi que temos de encontrar uma forma de «vender» a Capeia durante todo o ano aos que são de fora. A forma como a Capeia se realiza nas praças das nossas aldeias com lotação esgotadíssima não é compatível com a reserva de lugares para uma excursão. Acredito que vamos ser capazes de encontrar o melhor futuro para o nosso presente.

A Doutora Delfina Leal surpreende pelo fino trato e pela delicadeza com que transmite as suas convicções e pensamentos. A política (que por acaso até é um substantivo feminino) sabugalense está diferente.
jcl

Nós fizemos a barragem que levou a que o rio Guadiana formasse uma enorme mancha de água que domina a planície, mas é Espanha que está na dianteira do aproveitamento das potencialidades turísticas que o Alqueva proporciona.

Quem for por estes dias à Bolsa de Turismo de Lisboa, na FIL, e se deslocar ao pavilhão do turismo internacional, verificará que Espanha domina em toda a linha. Metade dos pavilhões são espanhóis, com todas as regiões autonómicas representadas e com muitas cidades a marcar presença própria, mostrando as suas potencialidades turísticas.
Mas há um pavilhão que enche o olho, ao mostrar um grande mapa onde impera uma enorme mancha azul. Trata-se do pavilhão «Tierras del Gran Lago – Alqueva». Sim, fala-se da barragem do Alqueva, construída no Alentejo. O enorme mapa mostra sobretudo território português, porque é cá que a barragem foi edificada e é pelas terras portuguesas que o grande lago se estende. E os nossos vizinhos revelam grande orgulho no lago artificial que a barragem formou: Es el más grande de Europa y el segundo en tamaño del mundo, com alrededor de 250 km2 de superfície y más de 1.160 km de márgenes.
Mais acima o Guadiana também engordou, distendendo as suas margens ao longo do percurso em que marca a fronteira com Espanha. E isso foi o suficiente para que a «Diputacion» de Badajoz vislumbra-se a oportunidade de se apresentar ao mundo como um destino turístico especial. Três pequenos cais, junto a Villareal, a Cheles e a Villanueva del Fresno, são o que Espanha possui no Alqueva e são esses os pontos de partida para o aproveitamento turístico do grande lençol de água.
A «Deputacion» avançou já com um projecto estruturante para o desenvolvimento das «Terras do Grande Lago». Desportos náuticos, turismo sustentável, produtos locais, inovação, natureza, economia integrada, destinos de qualidade, arquitectura popular e gastronomia tradicional, são as valências que Espanha quer aproveitar neste novo destino turístico que Portugal lhe proporcionou.
No mesmo balcão a Junta da Extremadura disponibiliza uma brochura designada «Ruta de los Castillos». E quais são os castelos que rodeiam o grande lago, que integram esta rota que Espanha se propõe explorar turisticamente? Apenas dois são em Espanha (Coluche e Olivença) e oito estão em Portugal (Juromenha, Alandroal, Terena, Mourão, Moura, Portel, Serpa e Monsaraz). Ou seja, as jóias turísticas estão em Portugal (a água, os castelos, a gastronomia) mas é Espanha que está na dianteira tentando tirar desde já partido da nova potencialidade.
Enquanto isso em Portugal ainda se dorme, não se revelando capacidade para um capaz aproveitamento das grandes potencialidades que o maior lago da Europa nos pode proporcionar.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista

leitaobatista@gmail.com

O ano que agora finda foi fértil em acontecimentos dignos de realce no concelho do Sabugal e a que o Capeia Arraiana deu expressão. O facto de ser ano de eleições autárquicas contribuiu muito para isso, mas também se verificaram outros eventos de realce, como as caminhadas, que pegaram moda e aconteceram nas diversas terras. O Capeia Arraiana publicou mais de 1250 artigos, com notícias, entrevistas, colunas de opinião e outros artigos de interesse para o nosso concelho.

Candidatos à Câmara Municipal do SabugalEm Janeiro as eleições autárquicas já estavam lançadas com os principais candidatos à Câmara do Sabugal assumidos e a tentarem ganhar expressão perante o eleitorado. De resto 2009 foi o ano de todas as escolhas políticas, com eleições europeias em Junho, legislativas em Setembro e autárquicas em Outubro. E foi logo no início do ano que o Capeia Arraiana acolheu a primeira polémica do ano: a ausência da Câmara do Sabugal na Bolsa de Turismo de Lisboa. Joaquim Ricardo e António Dionísio assinaram artigos muito críticos dessa opção, o que gerou um vivo e interessante debate entre os leitores.
Uma inabitual vaga de frio e de neve afectou o concelho nas primeiras semanas do ano, com os termómetros a registarem temperaturas negativas em dias sucessivos.
Fevereiro foi o mês em que o Capeia Arraiana atingiu o meio milhão de visitantes e em que se realizou, no Sabugal o IV almoço da Confraria do Bucho Raiano, integrado na semana gastronómica concelhia. As comemorações carnavalescas geram controvérsia entre Aldeia do Bispo e o Sabugal devido à ocorrência dos cortejos na mesma data. Esse mês começou porém com a triste notícia da morte de José Diamantino dos Santos, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal e fundador do Externato Secundário. O seu funeral, num dia chuvoso e frio, juntou largas centenas de pessoas, vindas dos quatro cantos do país, para lhe prestarem a última homenagem.
Em Março a notícia de uma possível capeia arraiana na ilha Terceira, nos Açores, inserida nas festas são-joaninas lançaram mais uma longa polémica, que perduraria durante semanas a fio e que motivaria inclusivamente um abaixo-assinado de gente arraiana, que parecia temer perder a sua tradição taurina.
Manuel António PinaA singela e muito digna homenagem que a Junta de Freguesia do Sabugal fez ao escritor e jornalista sabugalense Manuel António Pina, marcou o mês de Abril, e inspirou outras homenagens ao poeta que depois se sucederam. Descerrou-se uma placa na casa onde o escritor nasceu, falou-se da sua vida e obra e assistiu-se a uma representação teatral da sua autoria. A 26 de Abril o Papa Bento XVI proclamou a canonização do português São Nuno de Santa Maria que o povo conhece como Santo Condestável e o Capeia Arraiana deu a conhecer que o quadrazenho Jesué Pinharanda Gomes foi um dos quatro magníficos peritos da Comissão Histórica que investigou, estudou, decifrou e compilou as centenas de documentos que constituíram o processo.
Em Maio a entrevista do novo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal, Romeu Bispo, afirmando que António Dionísio, candidato do PS, o ajudara a garantir que o Sabugal teria uma Unidade de Cuidados Continuados gerou nova polémica, com resposta pronta do presidente do Município, Manuel Rito, afirmando que se preferiu a «cunha partidária» em vez da via institucional. Dia 30 iniciaram-se as polémicas crónicas do saudosista sabugalense Ventura Reis, cujas criticas geradas o levariam mais tarde a desistir de escrever, remetendo-se ao silêncio.
Em Junho José Saramago recriou a rota do elefante Salomão e passou em Sortelha. Os motards fizeram o percurso «Portugal de lés-a-lés», passando por Alfaiates, cujo castelo ameaça ruína. O presidente da Junta de Freguesia da Bismula, José Vaz, afirma ter sido vítima de uma represália política por parte da Câmara e nasceu uma nova controvérsia, alimentada por artigos e comentários sucessivos.
Julho trouxe outra polémica: a ausência da Câmara da Feira Internacional de Artesanato, onde porém um peça de renda feita por uma artesã do Sabugal foi premiada. Textos de candidatos e comentários dos leitores apimentaram mais um dilema que durou largo tempo num ambiente já muito tocado pelas eleições que eram chegadas. Ainda em Julho o Capeia fez grandes entrevistas aos candidatos à Câmara Municipal.
Agosto foi, como sempre sucede, o mês das capeias arraianas, que se sucederam por toda a raia, desta vez estimuladas pela campanha política que estava ao rubro. No festival do forcão, em Aldeia da Ponte, o repórter tirou a fotografia do ano: António Morgado, ex-presidente do PSP, ao lado de António Dionísio, candidato do PS, dando sinais de um apoio que a campanha oficial confirmaria. Aqui nasceu uma nova polémica (o post com a edição da foto recebeu 53 comentários).
Os primeiros dias de Setembro são de drama, devido à grande calamidade que assolou o lado ocidental do concelho desde os últimos dias de Agosto: um incêndio devastador que arrasou floresta e pastagens, pondo em perigo muitas aldeias. Esta fatalidade abrasou a campanha politica dada a aproximação das eleições. O Presidente da República visitou de surpresa a área ardida, e a polémica ganhou novo fôlego, com criticas à actuações dos bombeiros, da Protecção Civil e do Município. Num momento de maior tensão a Câmara vê-se obrigada a suspender uma inauguração polémica quando caiu a informação de que a Comissão Nacional de Eleições proibira uma acção similar em Braga. No penúltimo fim-de-semana as principais candidaturas autárquicas fizeram as suas apresentações públicas e a partir daí a campanha autárquica ficou decididamente lançada.
Outubro foi o mês eleitoral, com António Robalo a garantir a manutenção da Câmara nas mãos do PSD, perdendo porém a maioria absoluta. Os últimos dias de campanha estiveram ao rubro, especialmente após termos informado que António Morgado mergulhara na campanha socialista. Mas Outubro foi o mês das surpresas e depois de se assistir à vitória social-democrata eis que o candidato socialista Ramiro Matos foi eleito presidente da Assembleia Municipal.
Pinto Monteiro e Adérito TavaresNovembro voltou a ser o mês do bucho e a Confraria garantiu a presença do Procurador Geral da República no almoço de Lisboa, que aconteceu no palácio da antiga Cooperativa Militar. A nova composição do Executivo Municipal, sem a habitual maioria do lado do presidente eleito criou dificuldades que pouco a pouco os membros do executivo aprenderam a ultrapassar.
Em Dezembro a expectativa de dificuldades na aprovação do orçamento camarário ficaram goradas e o mesmo passou com a abstenção da oposição, assim se garantindo a normalidade na gestão da Câmara no próximo ano. António Robalo acaba o ano a queixar-se do traçado da A23, que queria que passasse entre o Sabugal e a Guarda, posição que porém a Câmara do Sabugal nunca defendeu publicamente.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista

leitaobatista@gmail.com

O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito Alves, entendeu clarificar opiniões e comentários publicados no Capeia Arraiana sobre a ausência de uma representação oficial do concelho do Sabugal na BTL-Feira de Turismo de Lisboa que decorreu no passado mês de Janeiro. A estratégia das grandes opções do orçamento para 2009 do executivo camarário é, igualmente, «decifrada» neste esclarecimento público. «Depois dos grandes investimentos em infra-estruturas estão reunidas as condições para o próximo executivo apostar fortemente no turismo» é a convicção e o conselho do actual presidente sabugalense.

Manuel Rito Alves«A grande maioria dos opinadores, ou por desconhecimento, ou com segundas intenções manipula e descontextualiza os factos produzindo afirmações que não correspondem à verdade ou não dizem a verdade toda.
Senão vejamos:
1 – Sobre o orçamento municipal 2009 foi recentemente feita uma análise cujo enfoque é a despesa “esquecendo” o escriba que os documentos previsionais são além do orçamento, o “Plano de Actividades”, que inclui as “Grandes opções do plano” o “ plano plurianual de investimentos” e as “Actividades mais relevantes”.
“Esquece”, ou não sabe, ainda que a classificação da despesa é feita de acordo com o classificador aprovado pelo Dec.-Lei n.º 26/2002 de 14/02, que não sendo exaustivo não classifica todos os investimentos dos municípios, caindo pois alguns investimentos na classificação “outros”.
No caso em apreço todas as despesas classificadas em “outros” que correspondam a despesa de capital e a grande maioria das correntes têm correspondência com as grandes opções do plano e se a preocupação de quem escreve fosse informar era fácil chegar à conclusão que em “outros” estão por exemplo 4.265.342.00 Euros para o Balneário do Cró, 480.939.00 Euros para a Zona de Localização Empresarial do Alto de Espinhal, 701.029.00 Euros para a Recuperação das Margens do Côa – Entre Pontes e 1.470.476 Euros para as Juntas de Freguesia fazerem investimentos próprios, 407.500.00 Euros para Equipamento para o Ensino Básico e Pré-escolar, Sistemas de Captação de Água, Mobiliário Urbano, Sistemas de Rega Automática, etc.
Quanto aos transportes escolares também se esquece que o concelho tem a dimensão que todos sabemos (cem povoações) e que a Câmara transporta todos os alunos de todos os graus de ensino, tendo sido encerradas por opção política do poder central várias escolas do 1º Ciclo.
Esquece ainda que nos termos da lei as despesas com pessoal que ao contrário do que afirma incluem os eleitos municipais podem ir até 60% da receita corrente e neste orçamento atingem somente 34,94% da despesa corrente, etc, etc.
2 – Quanto à participação da Câmara em “PROVERE” lamenta-se o facto de não estar no Buy-nature e “esquece-se” que a Câmara participa em três “PROVERE”: Um com a Associação das Termas de Portugal e todos os municípios da região Centro com termas onde se propõe a construção do Balneário do Cró, outros com a Associação de Municípios do Vale do Côa onde se propõe a Ligação à A23, a Infra-estruturação da Barragem, o Parque de Campismo, etc, e outro com a Associação das Aldeias Históricas onde se propõe a Iluminação Monumental, a Casa da Cultura, e o arranjo do espaço do Rancho em Sortelha e a Casa da Música na Bendada.
Veremos quais são aprovados.
3 – Finalmente o que é apontado como o pecado capital da gestão camarária: Não ter participado com Stand próprio na BTL.
Enquadremos a questão: Sempre foi opinião deste executivo e dos dois executivos anteriores (liderado pelo Engenheiro Morgado) que o turismo pode ser um dos pilares de desenvolvimento do concelho do Sabugal, se funcionar intimamente ligado ao ambiente, à produção tradicional e às tradições.
Mas que pode ser contraproducente, promover turisticamente o concelho se não estiverem garantidas à partida uma série de pressupostos:
a) Território ambientalmente qualificado;
b) Infra-estruturas de acolhimento e lazer de qualidade (hotelaria, postos de turismo, museus, monumentos, etc);
c) Garantia de acesso a entretenimento organizado (passeios a pé, a cavalo, todo o terreno, BTT, slide, canoagem, paint ball, caça e pesca, Etc, Etc);
d) Capacidade de produção e venda de produtos tradicionais (gastronomia, agricultura e artesanato);
e) O convencimento da população em geral e das Instituições, Associações e comerciantes em particular do que atrás ficou dito.
Se assim não for corremos o risco de após a promoção virem os visitantes/turistas e por ficarem desiludidos, irem falar mal do concelho.
Ora é dos livros que uma pessoa a falar mal tem mais impacto do que dez a falar bem.
Assim temos optado por ir garantindo, à medida das possibilidades orçamentais, os pressupostos que são da nossa responsabilidade (e muito se faz nestas áreas desde estudos e projectos, infra-estruturas e requalificações urbanas em quase todas as freguesias, a auditórios e museus, polidesportivos, fornos, açudes e praias fluviais, Reservas de Caça, Equipas de Sapadores, postos de turismo, requalificação do Castelo e das aldeias acasteladas, feiras e exposições, circuitos gastronómicos, etc. etc.) e apoiando os agentes locais que nos têm solicitado, em todas as situações possíveis.
Quanto à participação em Feiras a opção tem sido por representação na Região onde estamos inseridos, quer na BTL, há muitos anos com a região de Turismo da Serra da Estrela, hoje pólo de turismo; quer na Intur em Valladolid onde desde há 6 ou 7 anos participámos com Penamacor, Alto Águeda e Serra da Gata, como Gata/Malcata (Terras do Lince).
Sendo opções discutíveis, como todas são, o que me apraz constatar é que quer os candidatos, quer os outros escribas que se dedicaram ao tema consideraram que já há capacidade instalada para promoção individual do concelho, o que é garantia de que o que foi feito, foi bem feito, quer institucionalmente quer a nível particular (em 1998 as camas turísticas não chegavam às 100, hoje são cerca de 300).
A nós parece-nos que ao nível do acesso a entretenimento organizado, de produção e venda de produtos tradicionais é do convencimento da população, ainda há muito a fazer e que o próximo mandato (ganhe quem ganhar), tem que ter um enfoque especial nestas questões, já que as infra-estruturas estão garantidas (executadas ou em execução) e o QREN, que infelizmente para o executivo e para o concelho tem dois anos de atraso, dirige os apoios em espaço rural exactamente para estas questões.
Aí sim, pensamos que estarão reunidas as condições para a promoção individual do concelho!
Dito isto parece-me que fica provado o que afirmei ao principio, ou seja que a preocupação destes comentadores não é informar. Isto cheira-me a pré campanha eleitoral e assim não vou responder a mais nenhum artigo de opinião que sobre a Câmara seja publicado.
Fico no entanto à disposição de todos os que antes de escrever se queiram informar sobre qualquer facto ou projecto que à Câmara Municipal do Sabugal diga respeito.
Manuel Rito Alves
Presidente da Câmara Municipal do Sabugal»

A ausência do Concelho do Sabugal da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), realizada recentemente, não pode ser olhada como uma simples má decisão do Executivo Municipal. Esta ausência demonstra de forma clara, a falta de uma Estratégia de Desenvolvimento Turístico para o nosso Concelho.

António DionisioPorém não chega acentuar este facto e, por isso, aqui apresento de forma sumária a minha posição sobre as questões do Turismo no Sabugal.
Em primeiro lugar devo afirmar que estas questões não podem ser analisadas sem se ter um projecto para o Concelho, isto é, sem primeiro se pensar que Concelho se quer.
A mim interessa-me, antes de mais, perceber qual o papel que o Turismo assume para contribuir para transformação do Concelho num espaço competitivo, onde se promova de forma sustentada a qualidade de vida de todos os habitantes, e acredito que um Sector Turístico forte, será sempre um dos pilares do desenvolvimento do Concelho do Sabugal.
Em segundo lugar, considero que as questões turísticas devem ser definidas e concretizadas de forma pensada e planeada, o que obrigará, antes de mais, à elaboração de um Plano de Desenvolvimento Turístico do Concelho do Sabugal que defina uma estratégia, elabore planos de acção e identifique os «clientes» que se pretendem atrair.
São bem conhecidos os recursos turísticos que o Concelho possui e que vão desde a riqueza natural, ao património histórico, passando pelo património etnográfico, a que se associa a proximidade a destinos turísticos tão importantes com a Serra da Estrela.
As estratégias a desenvolver devem, no meu entender, partir desta abundância de recursos para a definição da oferta turística em que devemos apostar, não nos distraindo com coisas que parecem muito bonitas mas em nada contribuem para a concretização e a afirmação do Sabugal enquanto destino turístico.
Acredito também que não é possível definir estratégias e planos sem uma participação activa dos diferentes actores, envolvendo a população, o comércio local e, claro, o sector da hotelaria e restauração.
Mas ter uma oferta turística diversificada e rica não chega. Torna-se necessário, como já o afirmei publicamente, saber «vender o Concelho», optando por técnicas de marketing que coloquem o Concelho no competitivo mercado territorial, demonstrando quais as vantagens do Município que justificam, face aos visitantes, a sua opção por este território.
Importa assim definir estratégias de promoção do Concelho enquanto destino turístico, quer directamente junto dos potenciais visitantes, quer ainda junto dos órgãos de informação e, sobretudo, dos operadores turísticos.
Não têm sido estas as opções do actual Executivo Municipal e tal tem conduzido a uma perda consecutiva de competitividade face a outros destinos turísticos de Concelhos vizinhos.
E por isso, a ausência da Bolsa de Turismo de Lisboa…
António Dionísio

A Bolsa de Turismo de Lisboa de 2009 (BTL) recebeu 71.121 visitantes, número que representa um crescimento de 6 por cento face à edição do ano passado. Marcaram presença na FIL cerca de 900 expositores e mais de 600 profissionais estrangeiros do sector do turismo.

BLT 2009De acordo com um comunicado da organização, o balanço final é positivo, uma vez que a feira «suplantou as expectativas iniciais», não só pelo número de visitas que recebeu, como também pela satisfação demonstrada pela maioria dos expositores que marcaram presença nos quatro pavilhões da FIL.
Vítor Neto, presidente da Comissão Organizadora do certame afirmou durante a inauguração oficial que «esta não é uma BTL de crise e de derrotismo. É uma BTL de confiança, responsabilidade e determinação, que quer mostrar a toda a gente que o Turismo em Portugal goza de boa saúde e tem força e vontade de vencer os desafios que se lhe colocam».
As iniciativas BTL Rural e BTL Negócios, que se estrearam este ano na feira, registaram igualmente um saldo muito positivo, com a organização do certame a considerar que estes são formatos a manter no futuro.
Outra iniciativa aplaudida foi a Semana Ibérica da Gastronomia, que se destacou pelo sucesso alcançado, tendo sido uma das mais aclamadas pelos sectores profissionais e pelo público em geral.
O espaço de turismo gastronómico foi outra das novidades da BTL. «Depois de tantos anos com tasquinhas, era difícil entender que houvessem espaços de promoção de turismo gastronómico em vez de restaurantes, tendo recebido muitas queixas nesse sentido. A BTL é um espaço profissional e daí a opção por um espaço de promoção, em que as pessoas podiam ter, caso tivessem lugar, o luxo de estar num local em que lhes é servido um menu com estrelas michelin e um serviço de qualidade com o mesmo preço que pagariam com as tasquinhas sem ter os cheiros e os fumos», explicou o director da FIL.
Sobre a BTL Rural o director da feira considerou que foi «um êxito total e absoluto» acrescentando que tiveram «uma reacção impressionante por parte do sector rural e para o ano vamos ter problemas para acomodar todos os que irão querer vir.».
jcl

Trancoso mostrou-se com êxito e visibilidade na Bolsa de Turismo de Lisboa que decorreu, de 21 a 25 de Janeiro, na FIL-Feira Internacional de Lisboa no Parque das Nações.

Júlio Sarmento (presidente) e João Carvalho (vereador)O principal objectivo desta presença organizada e patrocinada pela Câmara Municipal foi, desde logo definido: Dar a conhecer Trancoso como um concelho irradiador de desenvolvimento, património e cultura numa perspectiva de modernidade.
O espaço de Trancoso na BTL primou pela diferença e singularidade, convidando os visitantes a integrarem-se no seu ambiente à sombra de um cenário baseado nas Muralhas de Trancoso e Portas D’El Rey como que se de uma autêntica porta-aberta se tratasse para uma viagem no tempo – o passado e o presente.
O presidente do Município de Trancoso, Júlio Sarmento, definiu para a presença do espaço de Trancoso na BTL 2009 como uma ocasião para mostrar e divulgar o «património único, um projecto de aproveitamento deste recurso como fomentador de um turismo cultural, gastronómico e artístico de qualidade, uma oportunidade de projecção de Trancoso no sector turístico».
E tudo isto atendendo às características desta mostra internacional que permitiu um conhecimento real das potencialidades de Trancoso e seu concelho, facto que o Presidente do Município evidenciou ao afirmar que «é rico na sua historia e monumentalidade, tendo como principais centros históricos a sede de concelho, a antiga vila medieval de Moreira de Rei, mas também solares como o Solar dos Brasis em Torre do Terrenho, casas apalaçadas ou manifestações pastoris como os abrigos de pastor do Feital, as paisagens onde os castanheiros marcam presença, os prados e afloramentos rochosos e castrejos».
«Temos uma gastronomia regional rica e variada, marcas do passado materializadas nos monumentos, memórias de heróis e figuras lendárias, paisagens, ar puro que, no conjunto constituem um potencial único de desenvolvimento e oferta turística», disse.
Júlio Sarmento, acompanhado pelos vereadores António Oliveira (vice-presidente do Município) e João Carvalho, estabeleceu contactos na BTL com jornalistas do sector turístico com vista à realização de visitas e actividades de divulgação de Trancoso e ainda com agentes e operadores turísticos ou promotores do sector.
É de realçar a visita ao espaço de Trancoso do presidente da Turismo Serra da Estrela, Jorge Patrão e pelo vogal deste novo organismo, Luis Pedro Cerveira.
Publicações editadas ou patrocinadas pelo Município de Trancoso estiveram à disposição do público visitante sendo de destacar, a preço simbólico as Profecias de Bandarra, numa edição a custo de um euro promovida pela Trancoso Eventos – Entidade Empresarial Municipal.
Trancoso aproveitou ainda para a divulgação da Feira do Fumeiro a realizar nos dois primeiros fins de semana de Março (6 a 8 de Março e 14 a 15 de Março) organizada pela AENEBEIRA–Associação Empresarial do Nordeste da Beira.
A presença de Trancoso na BTL 2009 foi organizada pela Câmara Municipal de Trancoso com apoio da empresa municipal Trancoso Eventos.
aps (com gabinete de Imprensa da CMT)

Em primeiro lugar quero agradecer a todos os que de algum modo se dirigiram à Casa do Castelo, felicitando-me por ter participado com a candidatura aos «Prémios Turismo de Portugal».

Fotos Natália Bispo – Clique nas imagens para ampliar

O facto da candidatura ter sido analisada por um vasto leque de pessoas da área do Turismo, incluindo o júri, já por si só foi uma divulgação e agora a foto no livro, ao lado de projectos de milhões de euros, considerados de interesse turístico, não tenho dúvida que a Casa do Castelo, situada entre muralhas no Sabugal, trouxe prestígio ao nosso Concelho. Esse prestígio todos sabem ser partilhado e não guardado só para os proprietários desta Casa.
Quanto à representação na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), traduzo a minha opinião escrevendo uma frase de um funcionário de uma Câmara do nosso distrito e entusiasta pela sua terra, que me dizia: «não nos mostramos… não existimos…».
A representação do Concelho do Sabugal, estava na região a que há pouco tempo ficámos a pertencer: a Região de Turismo da Serra da Estrela. Por isso, senti que estava muito diluída, no meio de muitos Municípios, com várias rotas nas áreas do Ambiente e da Cultura e depois com espaço que é lógico a Serra da Estrela representar: a neve e as suas montanhas. Apesar das pessoas responsáveis pelo stand tentarem repor os folhetos, acredito que não era fácil ver o que faltava, pois devido ao espaço só podiam colocar dois ou três folhetos de cada vez.
Assim fiz uma opção, resolvi fazer uma divulgação personalizada. Ao mesmo tempo que visitava os outros stands, perguntava se conheciam o Sabugal, entre algumas (poucas) respostas positivas, houve casos que me perguntavam se ficava no Algarve ou no Minho, se ficava no Alentejo ou na Serra da Estrela. Senti a confusão que faziam com Sabugueiro, nessa altura eu entregava o mapa do nosso Concelho e, claro, o folheto da Casa do Castelo esclarecendo as dúvidas.
Tendo percorrido a BTL durante três dias (a ideia era ficar um só), deu para ver o que deixámos de mostrar.
Temos a nossa gastronomia, com o agora tão falado bucho raiano, o javali e o cabrito assado, o queijo e o mel da Serra de Malcata, a nossa paisagem e o nosso património histórico, e outras potencialidades que nem sequer pensamos existir, mas que são reais e concretas.
Como podemos ter vergonha de mostrar aquilo que sabemos ter qualidade que é apreciado e que será a nossa salvação num futuro muito próximo?
Tudo isto não fará parte do nosso desenvolvimento, ou pelo menos da sua sustentabilidade?
No fim da cerimónia da entrega de prémios, dirigi-me ao grupo de jornalistas e membros do júri, agradecendo o terem avaliado a Casa do Castelo. Um dos jornalistas, o António Peres Metelo, disse-me que comeu o melhor cabrito assado da vida dele no Sabugal, apesar de terem passado mais de 30 anos nunca se esqueceu, perguntou-me se ainda existia esse restaurante. Aqui uma homenagem aos pais do João Robalo pela herança gastronómica que deixaram, uma herança que está a perdurar no Restaurante Robalo que eu confirmei ainda existir.
Num stand da raia espanhola, ao pedir informação sobre uma zona de Espanha onde a Casa do Castelo tem amigos e clientes, com surpresa a moça falou-me em português e que tinha grandes amigos no Soito, acompanhou um dos últimos passeios dos cavalos e que adoraria trabalhar no nosso Concelho. Mas com um sorriso triste disse que foi em Espanha que encontrou trabalho e que para lá teria de voltar.
Como imaginam, muito mais teria para escrever sobre estes três dias que eu considero de trabalho!
Penso que cheguei a várias conclusões, que eu procurarei transmitir assim que tenha oportunidade, a entidades públicas e privadas e que tenham responsabilidades ou interesses na área do turismo.
Como exemplo, trago fotos de vários stands de Municípios aos quais nos poderemos comparar. Espero conseguir passar a mensagem e todo o meu entusiasmo pela divulgação e promoção do nosso Concelho.
Natália Bispo

Ribacôa compreende uma faixa de terra de 1875 Km2, confrontando a Norte com o rio Douro, a Sul e Ocidente com o rio Côa e a Oriente com a raia com Espanha.

José MorgadoAs Terras de Ribacôa integram os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigues, Sabugal, Almeida, Pinhel e Vila Nova de Foz Côa. A Beira Interior Norte inclui também os concelhos de Celorico da Beira, Guarda, Manteigas e Trancoso.
A Região de Turismo da Serra da Estrela, abarca ainda os concelhos de Fornos de Algodres, Gouveia, Seia, Belmonte, Oliveira do Hospital, Covilhã e Penamacor.
Em termos de marca turística, Penamacor esta no pólo Naturtejo, e Aguiar da Beira no Dão/Lafões.
Marcaram e marcam presença na BTL (Bolsa de Turismo em Lisboa no Parque das Nações) no Pavilhão 2, com stand próprio ou associados, onde divulgam presencialmente e através de roteiros, boletins municipais, folhetos de promoção, painéis, apresentação de produtos típicos com direito a «prova», programas de eventos culturais, de lazer, gastronómicos e projectos realizados, em curso e outras potencialidades que os distinguem, os seguintes concelhos:
– Stand 2B/04 – Raia Histórica-Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira, com motivos de Almeida, Castelo Rodrigo, Pinhel, Trancoso e Meda;
– Stand 2A/21 – Fozcôainvest-Empresa municipal;
– Stand 2A/06 – Município da Guarda;
– Stand 2A/02 – Município de Trancoso;
– Stand 2B/02 – Município de Gouveia;
– Stand 2B/03 – Município de Seia;
– Stand 2A/03 – Município de Aguiar da Beira;
– Stand 2B/01 – Comissão Instaladora do Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela que expõe muitos folhetos da região abrangendo, nomeadamente, os concelhos com stand próprio, empresas turísticas e outras.
Entre 29 a 31 de Janeiro, vai decorrer também a Expoeventos 09 – Feira dos Eventos e do Turismo de Negócios, no Pavilhão Atlântico Sala Tejo Lisboa.
Segundo António Silva e Sousa, director-geral da Expo Eventos o acontecimento entusiasma e não deixa ninguém indiferente uma amostra representativa do que melhor existe e se faz em Portugal na área do turismo de negócio, um fenómeno global, criador de riqueza e de emprego e gerador de conhecimento
Se Maomé não vai á montanha, que a montanha vá a Maomé!
«Terras entre Côa e Raia», opinião de José Morgado

morgadio46@gmail.com

Dois simples folhetos desdobráveis, editados pela Câmara Municipal, é o que, a muito custo, é possível encontrar na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) acerca do concelho do Sabugal.

FolhetosArrancou ontem, dia 21 de Janeiro, a BTL.09, sob o signo «Próximo destino: negócios de sucesso e férias de sonho». Confiança e optimismo foram as palavras de ordem dos discursos oficiais no maior evento português de divulgação da oferta turística mundial. Pretende-se expurgar a crise e evitar que o pessimismo inviabilize as oportunidades ali sugeridas.
Até ao dia 25 de Janeiro, nas instalações da FIL – Parque das Nações, 900 expositores nacionais e internacionais (mais 15 por cento que no ano passado) oferecem oportunidades de viagens de sonho.
O turismo nacional está fortemente representado, com pavilhões das diferentes regiões de turismo, câmaras municipais, empresas e associações, apelando a diferentes destinos. Do distrito da Guarda têm espaço próprio os municípios de Vila Nova de Foz Côa, Gouveia, Seia, Aguiar da Beira, Guarda e Trancoso. Também marcam presença a Região de Turismo da Serra da Estrela e a Associação Raia Histórica, que junta no mesmo espaço os Municípios de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Meda, Pinhel e Trancoso.
Dentre os municípios guardenses representados destaca-se claramente Trancoso, com um espaço próprio muito sugestivo, ocupando uma grande área de exposição, com uma decoração fabulosa, exibindo os monumentos da vila histórica. Para além do espaço próprio, marca ainda presença no espaço da Associação Raia Histórica e ainda no espaço da Serra da estrela.
Foram diversos os presidentes de câmara do distrito da Guarda que estiveram presentes no arranque da BTL deste ano, acompanhados por outros agentes turísticos da região, numa perspectiva de divulgarem da melhor forma os seus municípios para que se tornem destino dos portugueses.
O Sabugal não tem qualquer representação no evento. Os mais atentos conseguirão descortinar dois pequeno folhetos desdobráveis existentes no pavilhão da Serra da Estrela, certamente enviados pela Câmara Municipal, uma vez que são da sua edição.
Representado o Sabugal esteve apenas no arranque da exposição a operadora privada Natália Bispo, da Casa do Castelo, que, tendo apresentado candidatura aos «Prémios Turismo de Portugal», foi chamada à cerimónia de abertura para receber um diploma de participação.
plb

JOAQUIM SAPINHO

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