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Comemora-se no dia 3 de Abril (domingo) o bicentenário da Batalha do Sabugal, a última das que aconteceram em território português por ocasião das invasões francesas. A Câmara Municipal e a empresa Sabugal+ elaboraram um programa evocativo que acontece no próximo fim-de-semana.
No sábado, dia 2 de Abril, pelas 14 horas, haverá a inauguração de uma exposição, designada «A defesa da Fronteira da Beira», no Museu Municipal do Sabugal.
De seguida, no Auditório Municipal, decorrerá o lançamento de dois livros dedicados às invasões. O primeiro, intitulado «A Batalha do Gravato – Narrativas do Famigerado Combate do Sabugal», é da autoria de Manuel Morgado e Marcos Osório.
O segundo, intitulado «Sabugal e as Invasões Francesas», sendo seus autores Manuel Francisco Veiga Gouveia Mourão, Joaquim Tenreira Martins e Paulo Leitão Batista, será apresentado pelo escritor e pensador J. Pinharanda Gomes, que assina o prefácio da obra.
Seguir-se-á, ainda no auditório, um Encontro Temático dedicado às invasões, estando previstas as comunicações:
Adérito Tavares: «O expansionismo napoleónico na Península Ibérica: o princípio do fim»;
Joaquim Tenreira Martins: «Sabugal e as tentações de Massena na terceira Invasão Francesa»;
José Alexandre Sousa: «Condicionalismos humanos e naturais numa acção militar – o combate do Sabugal a 3 de Abril de 1811»;
Paulo Leitão Batista: «O Sabugal e a quarta Invasão Francesa»;
José Paulo Ribeiro Berger: «A importância da ponte sobre o rio Côa no Sabugal para o êxito do exército aliado na perseguição a Massena».
Pelas 21 horas haverá um concerto pelo Ensemble da Orquestra Sinfónica do Exército.
No domingo, dia 3, haverá repique de sinos pelas 9h30, seguido da inauguração de um memorial no sítio do Gravato, com presença militar.
Pelas 11 horas será inaugurado um monumento evocativo da Batalha na rotunda de entrada no Sabugal, da autoria do escultor Augusto Tomás, seguida de cerimónia de homenagem aos mortos e evocação histórica pelo Tenente-Coronel Urze Pires.
Às 12 horas haverá missa pelos mortos em combate.
À tarde, pelas 15 horas, decorrerá no castelo uma recriação das comemorações da vitória.
plb
A GNR de Pinhel deteve em flagrante dois indivíduos, com 19 e 31 anos de idade, residentes na freguesia de Argomil, pela prática do crime de condução perigosa. Sobre os mesmos também pendiam mandados de captura.
As detenções aconteceram na tarde do dia 23 de Março, quando os suspeitos circulavam num veículo com a matrícula espanhola. Apercebendo-se que estavam a ser vigiados pela GNR puseram-se em fuga, praticando uma condução perigosa, com desrespeito a regras e sinais de trânsito. Após perseguição policial foram interceptados nas proximidades de Vila Franca das Naves.
Quando foram identificados verificou-se que tinham antecedentes criminais pela prática de furtos e condução ilegal. O condutor do veículo não possuía habilitação legal para conduzir e sobre o outro ocupante recaía um Mandado de Captura e Condução ao Estabelecimento Prisional da Guarda, onde foi entregue.
O condutor foi presente ao Tribunal Judicial de Trancoso, sendo-lhe aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
Segundo o comunicado da GNR, foram também realizadas na zona de fronteira com Espanha, pelo Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), três operações no âmbito da fitossanidade florestal, direccionadas para a fiscalização do Nemátodo do Pinheiro, tendo sido fiscalizados 138 veículos.
Em 25 de Março realizou-se uma Operação de fiscalização de trânsito, com particular incidência na condução sobre o efeito do álcool e sem habilitação legal, bem como nos veículos de transporte de mercadorias e na abordagem de suspeitos da prática de crimes. Foram fiscalizados 193 veículos e condutores, tendo sido elaborados 58 autos de contra-ordenação. Destes 55 por diversas infracções verificadas à legislação rodoviária e três por infracções verificadas à legislação fiscal, donde resultou a apreensão de três viaturas e de mercadorias no valor de 686 euros.
Durante a semana transacta realizaram seis acções de sensibilização, subordinadas aos temas «Comunicar em Segurança – Internet Segura», «Segurança Rodoviária» e «Preservação da Natureza», em escolas dos concelhos da Guarda, Fornos de Algodres e Trancoso. Nas acções estiveram presentes 175 alunos e 14 professores.
Numa outra vertente, no dia 24 de Março, a Secção de Programas Especiais do Destacamento Territorial da Guarda, realizou uma acção de sensibilização subordinada ao tema «Apoio 65 – Idosos em Segurança», no Centro de Dia de Arrifana – Guarda. Estiveram presentes 45 idosos e um assistente social
plb
Pinharanda Gomes, consagrado escritor e filósofo natural de Quadrazais, vai apresentar no sábado, dia 2 de Abril, pelas 14h30, no Auditório Municipal do Sabugal, o livro «Sabugal e as Invasões Francesas», que incluiu os textos que Paulo Leitão Batista publicou acerca do tema no Capeia Arraiana.
Pinharanda Gomes, ele próprio um colaborador de longa data do blogue Capeia Arraiana, assinou o prefácio do livro, que para além de Paulo Leitão Batista, tem ainda como co-autores Manuel Francisco Veiga Gouveia Mourão e Joaquim Tenreira Martins.
O lançamento da obra conta ainda com a presença do editor, Joaquim Pinto da Silva, da editora Orfeu, com sede em Bruxelas.
O coronel Manuel Francisco Veiga Gouveia Mourão, especialista em História Militar, escreve sobre a Batalha do Sabugal, explicando os pormenores do combate entre o segundo corpo do exército francês, comandado por Reynier, e as tropas aliadas, comandadas por Wellington. O escritor e investigador Joaquim Tenreira Martins, natural de Vale de Espinho, aborda aspectos ligados à terceira invasão e à passagem das tropas por Riba-Côa. Paulo Leitão Batista, nascido no Sabugal, recuperando o essencial dos textos publicados no blogue, escreve sobre aspectos curiosos das invasões, nomeadamente acerca da passagem das tropas pelas terras raianas que actualmente formam o concelho do Sabugal.
Seguidamente ao lançamento do livro, dois dos seus autores, Paulo Leitão Batista e Joaquim Tenreira Martins, integrarão o painel de oradores do «Encontro Temático» dedicado às invasões, que a Câmara Municipal e a empresa Sabugal+ programaram para essa mesma tarde de 2 de Abril no Auditório Municipal.
aps
Esta semana li um artigo curiosíssimo na Internet. Foi publicado no jornal «Cinco Quinas on-line» e intitula-se «Carta de Um Aldeão do Interior de Portugal». Depois de se referir à vida dura do campo, como se ainda estivéssemos nos anos 50 do século passado, o tal aldeão refere que não tem televisão a cores, só tem televisão a preto e branco, como se alguém ainda acredite nessa peta.
Depois vem, claro, o famoso e sempre habitual discurso sobre os ordenados dos políticos, os tais que falam na televisão a preto e branco, numa linguagem que o aldeão não entende.
Refere que os políticos só dizem mentiras e estão sempre a dizer que só falam verdades.
Segundo o articulista, nas aldeias as pessoas são logo temperadas na forja do ferreiro, com a têmpera certa. Com isso, continua o articulista, a força dos aldeãos vem de dentro e são tão verdadeiros quanto a existência do aço.
Mas este senhor quer enganar quem? Não se sabe que os tais políticos são de todo o lado, seja de aldeias ou cidades? Não é verdade que o Sócrates não é nada da Covilhã, mas sim de uma aldeia de Trás-os-Montes, chamada Vilar de Maçada?
Depois da lengalenga do costume sobre o facto de os tais políticos só virem pedir votos e dizerem que resolvem todos os problemas, o articulista chega à conclusão que é tempo de dizer basta.
Na parte final do artigo, o seu autor ameaça os «políticos» escrevendo que se voltarem a pedir votos na aldeia, a gente logo lhe canta.
E passa, depois, às exigências que são, grosso-modo, as habituais nos tais críticos dos «políticos»: que os deputados sejam naturais do distrito, que haja só 100 deputados, que os ordenados dos «políticos» baixem, pelo menos 50%, e mais uma série de coisas do mesmo género. Realmente, o deputado Francisco Assis não é natural do distrito da Guarda, mas alguém quer saber disso? Quando as pessoas votam, não estão sempre a dizer que votam no Sócrates ou no Passos Coelho? Então, para quê essa preocupação com os deputados terem de ser do distrito?
E, se nada disto acontecer, escusam de aparecer outra vez pela aldeia, já que chegou a altura de dizer basta, conclui o articulista.
Ora, é tempo de dizer basta mas é a esta conversa destes políticos de café (que estão sempre a dizer que não são políticos, mas muito gostam de falar de política) ou de escrita, uma vez que toda a gente sabe que é mais que certo que nas próximas eleições votem nos mesmos, ou seja naqueles que os têm enganado desde há mais de 30 anos. Salvadores da Pátria não existem, nem nunca existiram. Vai uma apostinha que votam nos mesmos?
PS, PSD e, algumas vezes CDS. É isto que o aldeão do interior de Portugal conhece. Tudo o que passe daí já é muita areia para a sua camioneta.
Se num ano foram enganados pelo PSD que prometeu mundos e fundos, nas eleições seguintes já se sabe que o voto só pode ser ou no PSD ou, quando muito, no PS. Para além disso não dá. O boletim de voto tem lá mais de dez espaços para colocar as cruzinhas, mas o que querem, o aldeão só consegue ver três!!!! E não adianta explicar. Ele lá sabe porquê…
Depois vêm com esta teoria de que é preciso mudar? Vão mas é pentear macacos!!!! Há mais de 30 anos que Portugal é governado pelos mesmos: ora do PS, ora do PSD, com ou sem o CDS, mas não adianta…
E, se fossem só os aldeãos a fazer isto… o pior é que os citadinos, apesar de saberem de tudo (ou terem obrigação de saber) continuam na mesma. Depois, ainda se queixam? Afinal, têm ou não o que merecem?
Quero dizer que eu, também sou um aldeão (nascido aldeão, que, entretanto alteraram-me o estatuto para “vilão”), do interior de Portugal, devo ter sido temperado noutro aço no ferreiro, mas não caio na esparrela, há mais de 30 anos, de votar nesses que fecham centros de saúde, correios e escolas e só não fecham, definitivamente, o interior porque não têm coragem. Esses não podem, nunca, contar com o meu voto. Sejam de cá da aldeia, ou sejam da cidade. Nunca, jamais, em tempo algum… E mai nada!!!
«Política, Políticas…», opinião de João Aristides Duarte
(Deputado da Assembleia Municipal do Sabugal)
akapunkrural@gmail.com
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