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Por ocasião do Dia do Livro Português e do Dia Mundial do Teatro, que se assinalam, respectivamente, a 26 e 27 de Março, a Câmara do Sabugal e a Empresa Municipal Sabugal+ realizam um conjunto de iniciativas evocativas dessas datas.
No dia 25, pelas 15 horas, será inaugurada no Museu Municipal a Feira do Livro Português, iniciativa que contará com a participação de cerca de trinta editoras e que poderá ser visitada até ao dia 31 de Março. No mesmo dia, logo após a inauguração da feira, terá lugar uma sessão de autógrafos com a presença da escritora Teresa Duarte Reis, colaboradora do blogue Capeia Arraiana.
No sábado, dia 26, no espaço do museu e auditório, haverá animação para os mais novos com a contadora de histórias Ana Alpendre. No mesmo espaço, às 21h30, será tempo para o teatro, pelo grupo Guardiões da Lua, da aldeia de Quarta-Feira, que representarão a peça «A queda de duas estrelas».
Domingo, dia 27, às 16 horas, também no auditório, haverá teatro de marionetas, com a representação da peça «Contos da Mata dos
Medos».
A 9 de Abril, pelas 15 horas, ainda no auditório, o escritor Luís Miguel Rocha fará a presentação do livro «A Mentira Sagrada».
Na Feira do Livro, existirá um espaço dedicado aos autores do concelho do Sabugal.
A Câmara Municipal do Sabugal pretende convidar todos os autores interessados em expor ou vender as suas obras a contactar a Empresa Municipal Sabugal+.
plb
Há pessoas que sofrem do «complexo de Deus», porque pensam que tudo o que é pertença sua, desde a material à espiritual, é o máximo que existe no Mundo. Essas pessoas não sabem que toda a arrogância será castigada. Leiam com atenção esta fábula. E você, querido leitor(a), que tem a ambição normal de qualquer ser humano, ter o suficiente para viver com dignidade, leia e medite um pouco.
Esta fábula foi escrita por Philipp Otto Runge, pintor alemão do século XIX.
Um homem e a sua respectiva mulher, viviam numa casa humilde junto a um lago. Todos os dias a mulher ia pescar para comerem. Um dia pescou um peixe muito bonito e raro que lhe pediu para o não matar, porque era um príncipe encantado. Ela deixou-o viver, mas contou tudo ao marido. Este, terrivelmente ambicioso e astuto, mandou a mulher ir ter com o peixe para o pôr à prova, a ver se era ou não um príncipe encantado. «Pede-lhe que transforme a nossa casa num palácio». De facto, a humilde casa foi transformada num palácio. O ambicioso marido mandou-a novamente falar com o peixe para este o transformar em Rei e dar-lhe um reino. Tudo o que então se via do palácio era pertença dele e, quando a mulher chegou, viu-o vestido de Rei com uma coroa na cabeça. Ele não parou, manda novamente a mulher falar com o peixe, para que ele o transforme em Papa. Ela, triste por ver tanta ambição da parte do marido, lá falou com o peixe. Ao regressar viu o marido vestido de Papa com multidões joelhadas diante dele, e a ser adulado por cardeais e bispos. Ambição cega, quis ser Deus! A pobre mulher voltou a pedir ao peixe o que o marido lhe dissera para pedir, transformá-lo em Deus. Mas desta vez, ao chegar a casa teve uma surpresa, encontrou o marido pobre e transfigurado por uma doença.
Aqueles e aquelas que vivem com excessivas pretensões, mais tarde ou mais cedo serão castigados. Também quem andar à sua volta, sofrerá traições e decepções, porque os gananciosos e ambiciosos só se relacionam com quem lhes trouxer algum proveito e, quando já não necessitarem das pessoas «atiram com elas para a rua».
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
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