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«Blue Valentine» é a segunda longa-metragem de Derek Cianfrance, que apesar de se ter estreado na cadeira de realizador em 1998, esteve até ao ano passado ligado a curtas e documentários.
Esta é a história de um casal na casa dos 30 anos à beira da ruptura, com uma filha pequena para criar. Protagonizado por Ryan Gosling e Michelle Williams, ambos estão muito bem e não se percebe como é que apenas ela foi nomeada aos Óscares, o filme retrata o fim da relação e, recorrendo a flashbacks, a forma como o casal se conheceu e como nasceu o amor entre os dois.
O filme é uma bela história de amor com duas personagens bastante fortes, cada uma com as suas características bastante vincadas, que chegaram a um ponto das suas vidas em que não sabem como ultrapassar as dificuldades de uma relação.
Ele ainda tenta salvar o casamento, mas ela parece não estar para aí virada. Como referi atrás a interpretação dos dois está muito boa, pois parece que conseguiram transmitir uma boa química para o ecrã, como se aquilo que vemos fosse mesmo um casal a sério.
Mas «Blue Valentine» acaba por não conseguir descolar de um filme banal, sobretudo na maioria das cenas do passado, tirando uma ou outra cena. E é precisamente aqui que está uma das falhas do filme. Apesar de Ryan Gosling estar bem caracterizado quando representa a personagem mais nova, Michelle Williams continua praticamente igual, independentemente de ser nova ou mais velha. Parece que só se lembraram de rejuvenescer o actor. Ponto positivo para a banda sonora, assinada pela banda norte-americana Grizzly Bear.
«Série B», opinião de Pedro Miguel Fernandes
pedrompfernandes@sapo.pt
O Projecto Igreja Solidária é uma iniciativa do Patriarcado de Lisboa destinando-se a encontrar respostas, de forma rápida e coordenada, a fenómenos de exclusão social no contexto da actual crise.
O Projecto Igreja Solidária desenvolver-se em três fases:
– 1ª fase – Rede Igreja Solidária, desenvolvendo modelos de cooperação e de interligação das instituições para melhor responderem às questões urgentes e mobilizando recursos financeiros e humanos necessários para garantir o sucesso da iniciativa.
– 2ª Fase – Criação de postos de trabalho, encaminhando desempregados para postos de trabalho em instituições sociais; apoiando desempregados na criação de micro-empresas para serviços à comunidade; criando mais postos de trabalho na área social:
– 3ª Fase – Criação de uma rede de equipamentos para pessoas idosas. Como dizem os seus promotores, «a Igreja Solidária não pretende substituir o trabalho das comunidades, mas dinamizá-las para que façam mais e melhor, possivelmente com as suas forças humanas e materiais e apoiar no que for possível para ir ao encontro das que querem fazer mas que não possuem meios para executar as suas iniciativas.»
Eis mais um bom exemplo de como é possível a sociedade civil, neste caso sob a liderança da Igreja Católica, lançar iniciativas que respondam e apoiem as pessoas que, por vezes, apenas necessitam de um empurrão para ultrapassar a situação em que se encontram.
Ps: Não é meu costume utilizar esta página semanal para falar de coisas que não tenham directamente a ver com o Concelho do Sabugal. Mas, permito-me abrir aqui duas excepções:
1. Muito se fala de queda do Governo e de moções e mais moções de censura. Ainda a poucos ouvi dizer algo que para mim é evidente: o Governo só cai se pedir a intervenção do FMI! Ou alguém pensa que o PSD ia agarrar um poder onde parece que quem lá está se queima?
2. Um antigo Administrador dos CTT, de nome Horta e Costa, vai a tribunal por suspeitas de gestão danosa. Noticia importante, mas curiosamente, parece de bom tom não evidenciar a sua filiação partidária… Não, não é do PS, é do PSD e foi um Governo PSD que o lá colocou…
3. Por que houve quem não leu correctamente o que escrevi na semana passada, aqui repito parte da frase «Agora que as maiores criticas que sofri fossem (…) de grupos de jovens ditos radicais (…)».
Não honraria o meu passado se alguma vez atacasse movimentos ou posições radicais, os quais são essenciais para o funcionamento e o desenvolvimento de uma comunidade!
No início da década de setenta do século passado havia os radicais que faziam a luta possível contra o regime ditatorial salazarento. Pelas mesas dos cafés pululava um sem número de ditos radicais que, hora após hora, faziam as suas «revoluções de café»! Por mim sempre soube de que lado estava e de que lado estou, em Vila Franca de Xira onde vivo e trabalho e no Sabugal onde me submeti ao voto democrático, com o António Dionísio e o Partido Socialista, na defesa do que consideramos ser melhor para o futuro do Concelho do Sabugal.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Presidente da Assembleia Municipal do Sabugal)
rmlmatos@gmail.com
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