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A Câmara Municipal do Sabugal defronta-se com um problema inesperado: os terrenos para onde se prevê a construção do hotel das Termas do Cró, estão afinal classificados como Reserva Ecológica Nacional (REN), facto que inviabiliza a construção do empreendimento.

Depois de ter chegado ao fim o concurso público para construção e exploração de uma unidade hoteleira na estância termal do Cró, e de se ter apresentado a concurso um único concorrente, a Câmara Municipal depara-se com a constatação de que as obras não poderão avançar devido à classificação dos terrenos.
A impossibilidade de construção apenas poderá ser contornada com uma alteração ao Plano Director Municipal (PDM) do Sabugal, processo que se afigura difícil e moroso, o que tem feito com que o presidente da Câmara Municipal, António Robalo, se desloque amiudadamente a Coimbra, tentando desbloquear a situação junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
Capeia Arraiana sabe que antes de ser lançado o concurso para a construção do hotel, o presidente terá sido alertado para o problema pelos serviços técnicos da autarquia, mas, mesmo assim, manteve o concurso.
Ao concurso concorreu apenas uma empresa, a Natura Empreendimento SA, sedeada na Meda, a qual tem por actividade económica o turismo em espaço rural. Com um capital social de 50 mil euros, a empresa foi formada há um ano por quatro empresários, cuja experiência no sector do turismo advém da implementação do projecto Civilcasa, formado há oito anos e que tem já concluídos algums projectos imobiliários e outros em curso, nomeadamente na região de Aveiro.
Depois da «bronca» criada com a suspensão da obra de execução de um percurso de interpretação na margem da albufeira do Sabugal, por terem sido descobertos erros insanáveis no projecto, nomeadamente o facto do percurso projectado estar em parte submerso pelas águas, emerge agora uma nova «calinada». Erros sucessivos têm feito com que as obras não avancem e os projectos não se concretizem.
plb

Esta não é uma matéria nova no «Capeia»: história da Serra da Pena (1910-1961 / anos 2000). Mas hoje trago-lhes uma sistematização e uma síntese da história de um hotel fantasma encravado no meio de uma serra de mimosas. Lembram-se das mimosas, uma mata de mimosas (primaveras) por aquela encosta acima desde a estrada Santo Amaro-Sortelha até ao hotel?

Hoje trago uma crónica anormalmente extensa. Mas acho que o tema o merece. Quem gostar vai ficar encantado. Quem não gostar, tenha paciência, amigo: passe adiante (é a lei da net: dá para todos).
Para mim, a Serra da Pena sempre foi do Casteleiro. Embora administrativamente não o seja, na prática, aquela gente sempre «caiu» para a minha terra e nunca para Sortelha, lá tão longe. A rapaziada (pouca) da Serra da Pena era nossa. Era assim que os sentíamos. Vinham à escola ao Casteleiro e tudo. Vinham pela Ribeira da Cal e pela Carrola – era um saltinho. As mulheres vinham a pé. E os rapazes (dois ou três) vinham era de bicicleta.
1954 ou 55. Tinha eu os meus seis ou sete anos. O meu pai conduzia aquele jeep Willys, igualzinho aos que encontraria na tropa às centenas. O patrão dele era o Engº Elias, gerente do complexo da Serra da Pena, então propriedade de ingleses. Eu ia lá muitas vezes com ele. Lembro-me muito bem de todos aqueles recantos – as fotos actuais, apesar do mato, da erva seca e do palhiço, mostram-me as vistas exactas da minha meninice por aqueles meandros todos. Nas de interior revejo o que era o hotel e aquilo em que se tornou, com a delapidação de meados dos anos 50 e depois disso.
Mas naquele dia fui ver o fim da Serra da Pena. O gerente, como não lhe pagavam e adivinhava a falência que se avizinhava, resolveu pagar-se por suas próprias mãos: arrancou tudo o que era metal (torneiras, chuveiros, tubagens, apetrechos da enorme cozinha do hotel e das termas… tudo o que fosse cobre ou níquel e até as loiças). Levou tudo em camiões e despachou a carga para Lisboa. Acho que o meu pai nunca mais o viu. Leio (não me lembro, sinceramente, mas leio) que ele vivia no Casteleiro. Não garanto. Mas lá que ia muitas vezes ao Casteleiro, isso ia.

A «febre da radioactividade»
Vamos por partes: hoje, os médicos vêm dizer-nos que afinal o café contém químicos que atrasam as doenças neurovegetativas e que, se tomado moderadamente, é positivo para o organismo. Isto, depois da diabolização do café durante décadas – lembram-se? Pois bem: com o urânio aconteceu exactamente o contrário. Há um antes e um depois de Hiroshima e Nagasáki, a partir do que o urânio passou a ser também diabolizado. Mas entre o início do século XX e o final da II Guerra Mundial, o urânio foi tido como substância curativa pelas suas propriedades (que foram e são mal utilizadas pelos humanos).
Mas naqueles anos de 1900, corria na Europa a chamada «febre da radioactividade»: acreditava-se que o rádio curava quase tudo e as pessoas acorriam onde houvesse esse elemento. Foi o caso.
Quando falamos de rádio (elemento químico), saiba que estamos a falar de uma substância fortíssima: «o rádio é um milhão de vezes mais radiativo do que a mesma massa de urânio». Hoje, por serem mais seguros e até mais eficazes, o cobalto e o césio substituíram o rádio, o qual foi descoberto por Marie e Pierre Curie em 1898, e foi muito usado na medicina. E ainda hoje: «O rádio (geralmente na forma de cloreto rádio) é usado em medicina para produzir o gás radónio para o tratamento do cancro», segundo se lê também na Wikipédia – o que vale o que vale… E ainda: «O rádio pode causar grandes danos aos ossos substituindo o cálcio. A inalação, ingestão ou exposição ao rádio pode causar cancro ou outros distúrbios orgânicos».

Nascem as termas
É neste quadro que a zona da Azenha/Quarta-Feira conhece um «boom» de desenvolvimento: empresas e emprego.
Primeiro, a partir de 1910, a Société d’Uraine et Radium explora as propriedades da região. Logo de seguida, um conde espanhol vem aqui com a filha que tinha uma doença grave e, com estas águas, se curou.
Foi o motor de uma mudança forte: vai haver a partir daí muito crescimento e publicidade – presume-se mesmo que águas engarrafadas podem ter corrido pela Europa: «Água Radium dá Saúde Vigor e Força». A fase de exportação, aliás, deve ter conhecido algum incremento com a visita de Madame Curie, estudiosa do urânio, que aqui esteve uns quatro meses e que deve ter levado água desta para o seu conhecido laboratório de Paris.

Nasce o hotel
O atrás citado conde espanhol, depois da cura da filha, constrói então o hotel termal. Mas as propriedades radioactivas das águas só serão reconhecidas em 1920.
Em 1922, é atribuída a primeira de várias concessões oficiais de exploração de águas radioactivas no local do «Chão da Pena» (expressão que deve ter ficado perdida nos tempos. Da minha infância, o que ficou foi «Serra da Pena»).
Em 1926, uma reportagem de um jornal regional (A Serra) divulga a inauguração (tardia?) do hotel termal para 150 pessoas.
Em 1929, a Sociedade Águas Radium Lda toma de arrendamento as instalações e introduz outros tratamentos (até aí era usada apenas a imersão em balneário): aplicação de lamas, compressas eléctricas radioactivas e a studa chair para lavagem do cólon – como leio num dos sítios que consultei.

Morrem as termas e a exploração de águas engarrafadas
Durante a II Guerra morrem as termas: o urânio passa a ser um material maldito, cada vez mais detestado e temido. Os efeitos nos japoneses foram fatais para as termas também. Lá por 40 e poucos, acabou a febre radioactiva, que já vinha esmorecendo.
Não há notícia de publicidade nos jornais às Águas Radium depois de 36. Coincidência ou não: é a data da Guerra Civil de Espanha – de onde ainda vinham clientes também.
Assim, com o fim do arrendamento (1945), sobreveio a morte das termas.
Leio que as termas tiveram 35 inscrições em 1944 e 36 no ano anterior. Quase nada, portanto.
Ou seja: «a descoberta dos malefícios trazidos pela radioactividade e pela energia atómica durante a Segunda Guerra Mundial provocou a falência do complexo hoteleiro e industrial (termas e engarrafamento – esclareço eu, JCM) que anos antes tinha passado a ser explorado por ingleses».

Morre o hotel
Julgo que é por essa altura que o tal gerente que bem conheci em miúdo – o Sr. Engº Elias – toma conta, após aquisição por parte dos ingleses. Ingleses que também exploravam as Minas da Bica, na Azenha, Quarta-Feira. A empresa que explora o hotel a partir de 1951, em substituição da Société, é a Companhia Portuguesa de Radium, de capitais ingleses. Era para essa que trabalhava o Engº Elias, suponho que já antes.
Não era, ao que sei, a mesma empresa das minas, mas era também de ingleses, portanto.
O hotel ainda dura por uns tempos, mas já em grande depressão económica.
Avizinhava-se a falência a cada ano que passava. Isso acontecerá lá por 1954, 55, pelos meus cálculos.
E foi aí que um dia aconteceu a cena de arrancar de lá tudo o que podia ter algum valor, como acima narrei – e que tanto me impressionou na altura.
Leio que a «será em 1951, através da Companhia Portuguesa de Radium, uma empresa de capitais ingleses, que o Hotel volta a funcionar, embora as termas não voltem a ser exploradas. Em 1961, esta companhia mineira cessa a sua actividade, mas segundo a documentação o hotel já estaria encerrado».

Anos 2000: recuperação falhada
Julgo que em 1985, num leilão efectuado em Lisboa, o complexo hoteleiro e termal foi leiloado.
É adquirido por Ramiro Lopes, das Minas da Panasqueira. Em 2 000, vende a um irmão que pretende fazer a recuperação do «glamour» antigo. Diz-se que os fundos europeus escorreram em grande. A empresa chamava-se Golfibérica (não sei se com capital também espanhol – tenho uma ideia vaga de na altura ter ouvido falar dessas três circunstâncias: fundos europeus, fraude, espanhóis – mas não garanto ao certo).
E algumas pedras foram de facto «mexidas». Suponho que obedecendo àquele princípio famoso de que é preciso que algo mude para tudo ficar na mesma. E o que é facto é que os fundos europeus, se os houve, voaram sem deixar rasto nem resultado.
Na acta da CM Sabugal de 28 de Janeiro de 2000 lê-se que foi «presente ofício da Firma GOLFIBÉRICA referente ao projecto turístico da Águas Rádio – Serra da Pena – Sortelha, tendo o Presidente dado conhecimento da reunião com a gerência da empresa onde lhe foi dado a conhecer o interesse por parte de investidores estrangeiros naquele investimento, estimando-se a criação de cerca de 150 postos de trabalho. Propôs que a Câmara Municipal disponibilize a colaboração técnica possível e que se considere o investimento de interesse municipal, propostas que foram aprovadas por unanimidade».
Portanto: todos os benefícios, nenhum efeito prático positivo.
O que pretendiam ou diziam estes empresários que pretendiam fazer? Parece que algo grandioso: «… recuperação e ampliação do edifício de granito existente, convertendo-o num hotel de cinco estrelas, na construção de um campo de golfe com 18 buracos e de dois aldeamentos turísticos totalizando 146 “Villas”».
Nada mau… se não estivéssemos por ali todos convencidos logo de início de que se tratava, isso sim, de um gigantesco «bluff». Fraude ou não, um dia se saberá.

Divirta-se
Sendo esta uma crónica especial, gostaria de deixar ao seu dispor uma série de fontes e visitas que fiz para complementar a informação que já tinha. Há álbuns fotográficos aí publicados que são um mimo. Há alguma informação fidedigna – mas outra que nem tanto. Escolho os seguintes oito sites: Site 1, Site 2, Site 3, Site 4, Site 5, Site 6, Site 7, Site 8.
Que beleza! Pelo torneado das colunas ainda recordo a paz e a harmonia dos interiores daquele gigante no meio da serra.
Ainda hoje sentimos algo de atracção positiva quando da estrada olhamos «o hotel da Serra da Pena» (era assim que lhe chamávamos).
… Agora que dá dó olhar para a Serra da Pena e ver o mausoléu de pedra abandalhado e degradado, isso é inegável. Pedi aos editores do «Capeia» que publicassem um painel fotográfico para dar de comer aos olhos… Acho que vão gostar… Há como que uma onda de nostalgia avassaladora quando se olha para estes lugares assim.

Nota final
Vejam a foto do projecto (a do quadrado a tracejado à volta das construções). Notem como ela mostra a megalomania desconchavada de quem não queria mesmo fazer era nada… Impressiona a desfaçatez.

«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes

JOAQUIM SAPINHO

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