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O dia de Páscoa foi um autêntico dia de festa em Foios, concelho do Sabugal. Tal como em todas as outras localidades a época da Páscoa é tempo de verdadeira alegria.
A Primavera brindou-nos com alguns dias bonitos como foi o caso do dia de Páscoa.
Mas, nesse dia, em Foios, o sol brilhou ainda mais porque recebemos a visita do Reverendíssimo Bispo da Guarda, D. Manuel Felício.
Tal como estava previsto o Sr. Bispo chegou ao adro da igreja de Foios às 10 horas e quarenta e cinco minutos.
Ao sair da viatura, que ele próprio conduzia, foi recebido e cumprimentado pelo Sr. Padre Carlos Martins e pelos membros da Junta de Freguesia. Deram-se alguns passos em frente até chegar ao adro da Igreja onde um grande número de pessoas aguardava o Sr. Bispo que receberam com uma enorme salva de palmas.
O Presidente da Junta deu as boas vindas e agradeceu à população por ter comparecido em grande número. Por sua vez Sua Reverência, D. Manuel Felício, agradeceu a todos os presentes e entrou, de imediato, na Igreja para dar início às cerimónias religiosas que começaram com a procissão pelas ruas da localidade. De seguida celebrou-se a Missa que se tornou mais bonita com o coro dos Foios no qual se destacam o organista, Moisés Martins e o tenor Ismael Pacheco Henriques.
Estas cerimónias terminaram por volta das 12.15 horas tendo o Sr. Bispo partido, de imediato, para Vale de Espinho onde também procedeu a idênticas cerimónias.
Resta-nos agradecer a Sua Ex.ª Reverendíssima o facto de nos ter dado a honra da Sua presença.
M. N.
«Testemunhar a alegria e a esperança do Ressuscitado», é a epígrafe da mensagem de Páscoa de D. Manuel Felício, bispo da Guarda, que vai estar nos Fóios, concelho do Sabugal, no domingo de Páscoa, dia 8 de Abril. Transcrevemos, na íntegra, a mensagem que o prelado entretanto divulgou através da agência Ecclesia.
«Vamos viver a Páscoa, neste Tríduo Pascal, deixando-nos preencher pela novidade de Cristo, que aceitou passar pelo sofrimento e pela morte para ressuscitar e ser fonte de alegria e de esperança para o mundo inteiro.
Principalmente na Noite Pascal, testemunhamos a renovação que em nós opera o próprio Cristo, de modo particular quando formos chamados a renovar as promessas do nosso Batismo.
No Domingo de Páscoa e em toda a Oitava Pascal queremos deixar que a alegria do Ressuscitado seja intensamente vivida em nós e nas nossas comunidades, com as expressões habituais e, se possível, reforçadas pela especial atenção ao mundo que nos rodeia.
Os mesmos sentimentos desejamos manter em toda a Cinquentena Pascal, até ao Pentecostes, tempo que Deus nos dá para vivermos a alegria de Cristo Ressuscitado e aprofundarmos a renovação das nossas comunidades, sempre na fidelidade aos Evangelho interpretado pela voz autorizada da Igreja e também às novas exigências do mundo em que vivemos.
Estamos a preparar a celebração de um Ano da Fé convocado pelo Papa Bento XVI e também a celebração de um Sínodo sobre a Nova Evangelização para a transmissão da Fé. Que esta Páscoa e o Tempo Pascal nos ajudem a progredir na nossa renovação e das nossas comunidades para sabermos encontrar os melhores meios de transmitir a Fé às novas gerações e a anunciar, em linguagem renovada, ao mundo moderno.
D. Manuel R. Felício, bispo da Guarda»
D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, vai celebrar a missa de domingo de Páscoa nos Fóios, freguesia raiana do concelho do Sabugal.
«Foi com enorme surpresa a rejúbilo que hoje recebi, do Senhor Padre Carlos Martins, a notícia de que Sua Ex.ª Reverendíssima D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, virá a Foios celebrar a Missa do próximo domingo, dia de Páscoa», disse José Manuel Campos, o presidente da Junta de Freguesia da aldeia sabugalense, numa nota divulgada nas redes sociais da Internet, dando conta do facto.
O prelado esteve de visita pastoral aos Fóios no ano de 2008, numa jornada em que foi muito bem recebido pela população. Para além dos afazeres religiosos que o levaram à aldeia, D. Manuel Felício teve ocasião para visitar o lar da terceira idade, o Centro Cívico Nascente do Côa e outros equipamentos sociais de que a freguesia dispõe.
A visita agora programada tem um significado especial para aquela paróquia, na medida em que ocorrerá no domingo de Páscoa, sendo vista como um sinal de apoio à população da aldeia raiana, a que não é alheio o esforço continuado do autarca da freguesia no sentido de dar expressão e visibilidade a uma terra que tem mostrado dinamismo e capacidade de afirmação.
plb
O bispo da diocese da Guarda, D. Manuel Felício, anunciou que os donativos recolhidos durante a Quaresma servirão para a implementação de um fundo diocesano de solidariedade que corresponda aos apelos dos mais desfavorecidos.
Em mensagem pastoral enviada à Agência Ecclesia, D. Manuel Felício avisa que «já há falta de meios para atender às necessidades» e que «a evolução dos acontecimentos faz prever que as dificuldades vão aumentar».
O prelado recorda que uma das «urgências» que a Quaresma apresenta a todos os cristãos «é a de dar a devida atenção» ao próximo, «criando condições para que cada um possa realizar as suas capacidades, no processo de construção da sociedade em que todos têm o direito e o dever de participar».
Um objectivo que, segundo o bispo egitaniense, pode ser concretizado de diversas «formas», como a resposta generosa «ao apelo da renúncia quaresmal», que será destinado à «constituição e fortalecimento» de uma valência económica que é cada vez mais necessária, na região.
«São muitos os casos de pessoas que nos estão a bater à porta, pedindo ajuda material, porque lhes faltam os meios elementares de subsistência», realça D. Manuel Felício, desafiando os cristãos a um contributo material mas também «moral e espiritual».
«Estimular as pessoas a fazerem o bem é cumprir um imperativo evangélico, mas também assumir com determinação uma responsabilidade social», aponta.
Para aquele responsável, a sociedade precisa de pessoas que tenham «a coragem de recusar mentalidades e comportamentos, que, reduzindo a vida humana à sua dimensão material, aceitam qualquer opção moral em nome da liberdade individual».
«A autêntica vida comunitária é feita por pessoas que se estimam mutuamente, mas também se ajudam e cooperam entre si», sustenta.
plb (com Ecclesia)
A situação de crise económica e social que atravessamos é sublinhada na mensagem natalícia do bispo da Guarda, D. Manuel Felício, intitulada «Natal – nasceu Jesus e renasce a esperança», que transcrevemos na íntegra.
«Voltamos a viver o Natal em situação de crise, portanto com sofrimento acrescido para muitas pessoas e famílias. Diminuem os ordenados, cresce o número dos que perdem emprego, aumentam os impostos e taxas para níveis muito desconfortáveis, pondo em causa a próprio sustentabilidade económica da sociedade; o poder de compra desce todos os dias, ainda que, em geral, de forma silenciosa. As pessoas sofrem e aumentam os casos de pobreza, sendo, com frequência pobreza envergonhada.
Por outro lado, sabemos que, apesar de a população mundial ter ultrapassado, há poucas semanas, o limite dos 7 mil milhões, há recursos materiais suficientes para todos. Não chegam é para manter hábitos de consumo material desajustados à realidade quer das necessidades verdadeiras das pessoas quer da disponibilidade dos bens criados. Por isso são já muitos os profetas da atualidade que pedem uma mudança de paradigma nos hábitos e nas práticas das pessoas e da sociedade. São poucos, porém, os que arriscam definir os caminhos desse novo paradigma.
Do Presépio de Belém vêm-no indicações para definirmos bem o modelo de vida em sociedade que as novas circunstâncias exigem. Assim, o Menino de Belém, sendo Senhor do mundo, contentou-se com as palhinhas de uma manjedoira e a companhia de alguns animais para berço do Seu nascimento, sob o olhar atento do Pai e da Mãe. Recomenda-nos sobriedade.
Também, desejando prestar um serviço ao mundo e a cada pessoa em concreto, sendo Deus e Senhor, assumiu a condição humana até às últimas consequências, sem qualquer reserva. Aceitou passar pelo sofrimento e pela rejeição social, desde o primeiro momento da sua entrada na história, porque não houve para ele lugar nas casas nem nas hospedarias, partilhando, assim, a sorte dos excluídos.
Recomenda-nos a solidariedade.
Nasceu no seio de uma família, onde reinava o amor incondicional e sem reservas entre marido e esposa; o amor total para aquele Filho; a procura de soluções e partilha de sofrimento nas horas difíceis – não foi fácil aceitar que o nascimento fosse numa gruta de animais, como não foi fácil a fuga para o Egito ou a perda do Menino em Jerusalém nos tempos da sua adolescência.
Esta é uma lição de família.
Hoje continuamos a precisar de famílias assim, assentes no amor e na fidelidade sem condições entre os esposos; famílias onde os filhos se sentem sempre bem acolhidos, amados e valorizados; famílias onde os idosos se sentem em casa e nunca abandonados; famílias que sejam verdadeiramente escolas de valores humanos e cristãos essenciais para a cidadania.
O Natal, festa comemorativa do Nascimento de Jesus, é também festa da Família. Por isso pede novas atitudes da sociedade e das leis que a regulam para com a instituição familiar. De facto, assistimos a hábitos instalados de desprezo pela realidade da família, que só podem gerar sofrimento das pessoas e cada vez mais exclusão social.
Que este Natal seja, de verdade, nascimento de Jesus no coração e na vida das pessoas e instituições, incluindo a organização social que temos, para que a valorização das famílias, a sobriedade no consumo, a solidariedade dirigida à situação de cada um, na proximidade e atenção diárias sejam parte essencial da mudança de paradigma da nossa vida em sociedade tão apregoada nos atuais tempos de crise.
D. Manuel R. Felício, bispo da Guarda»
D. Manuel Felício, bispo da Guarda, disse numa homilia a que presidiu em Fátima, que os católicos precisam de «coragem» para mudar a Igreja.
Segundo a agência católica Ecclesia, o prelado disse no dia 26 de Agosto, por ocasião da peregrinação da diocese da Guarda ao santuário de Fátima, que os católicos precisam de coragem para rever a vivência e anúncio da fé, o que obrigará a mudanças nas paróquias, organismos eclesiais e famílias, bem como nas opções de padres e leigos.
«Repensar a pastoral da Igreja exige que nós, sacerdotes, sejamos capazes de estabelecer novas prioridades na distribuição do nosso tempo e das nossas energias», sublinhou D. Manuel Felício.
Os leigos, por seu lado, devem «criar todas as condições» para que as comunidades cristãs «se convertam a essas novas prioridades», salientou o prelado, para quem a resistência à mudança constitui um obstáculo à transformação de mentalidades.
«O peso das tradições, que muitas vezes temos dificuldade em romper, dificulta, em boa medida, este repensar a pastoral da Igreja em muitos dos nossos ambientes», referiu D. Manuel Felício, acrescentando que as comunidades cristãs apresentam «sinais evidentes de que precisam de se renovar».
Para o bispo da Guarda, a sociedade, «onde faltam cada vez mais as razões de esperança e de vida com sentido», pede à Igreja Católica «iniciativas de nova evangelização» em ambientes «com muitas e profundas marcas de referências cristãs», mas onde as pessoas cedem «às pressões da moda» e vivem «como se Deus e Jesus Cristo não existissem».
plb (com Ecclesia)
O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, vai reunir o conselho presbiteral da diocese no dia 1 de Julho, para analisar a distribuição do clero e planificar a pastoral diocesana.
Segundo noticia o semanário A Guarda, a reunião, que acontecerá no Seminário, abordará também a legislação diocesana sobre administração paroquial, a preparação da assembleia-geral do clero, a realizar em 2012 e apresentação de relatórios (secretariado do clero; «Repensar a pastoral da igreja em Portugal» e diaconado permanente).
Actualmente, a diocese da Guarda tem 88 párocos, oito sacerdotes que trabalham pastoralmente para paróquias determinadas, outros oito que podem responder pontualmente e cinco padres que trabalham nos seminários e pré-seminário. Na diocese há19 padres que não podem colaborar nos serviços pastorais devido a problemas de saúde.
Ao clero activo da diocese vão juntar-se dois novos padres, que serão ordenados no dia 3 de Julho, na Sé da Guarda, por D. Manuel Felício. Um dos novos sacerdotes a ordenar é o diácono João Marçalo, natural de Colmeal da Torre, concelho de Belmonte, actual cooperador pastoral nas paróquias de Cótimos, Cogula, Vale do Seixo e Vila Garcia, sob orientação do padre Joaquim António Marques Duarte. O outro é o diácono Rafael Neves é natural de Vale de Estrela, concelho da Guarda, cooperador pastoral na paróquia da Conceição (Covilhã), sob orientação do padre Fernando Brito dos Santos e com mandato para exercer funções pastorais também nas paróquias de S. José e Vila do Carvalho, de que é pároco o padre Henrique Manuel dos Santos.
Decidindo D. Manuel Felício efectuar uma redistribuição do clero na diocese, é muito provável que a mesma traga mudanças nas paróquias do concelho do Sabugal, onde os poucos sacerdotes que prestam funções já estão sobrecarregados com a acumulação de várias paróquias.
plb
D. Manuel Felício, bispo da Guarda, anunciou em carta enviada aos padres da diocese que a entrega definitiva da obra do paço episcopal, após ano e meio de trabalhos, está marcada para o próximo dia 21 de Janeiro.
«Dentro das limitações que naturalmente a crise impõe, estamos contentes com a colaboração que nos tem vindo em donativos», adiantou D. Manuel Felício.
O paço episcopal, designação frequentemente dada à residência do bispo diocesano, ocupa uma casa solarenga do século XVIII, construída nos limites da cidade de então, doada pelos condes de S. João de Areias à diocese da Guarda.
Depois de um século de uso sem grandes transformações, está agora numa intervenção de fundo para cúria diocesana (zona de atendimento, gabinetes, salão e salas de reuniões, arquivo vivo, casa de máquinas, garagens e arrumos).
As novas obras abrangeram ainda uma capela, salas de recepção e audiências, a secretaria episcopal, área de habitação e casa da comunidade religiosa de apoio ao bispo diocesano, biblioteca e arquivos.
Devido à realização das obras, a residência do bispo e a cúria, conjunto de pessoas e instituições ao serviço do governo da diocese, têm funcionado, provisoriamente, no antigo colégio de S. José.
jcl (com agência Ecclesia)
D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, estará na cidade da Guarda no dia 15 de Abril, quinta-feira, como primeiro orador da conferência «Efeitos da Implantação da República na Cidade», que reunirá uma série de intervenções públicas que acontecerão ao longo deste ano. A organização da iniciativa é da Comissão Diocesana da Guarda das Comemorações do Centenário da Implantação da República.
A conferência de D. Manuel Clemente terá lugar na sala da Assembleia Municipal da Guarda, às 21 horas, tendo a seu lado o anfitrião, D. Manuel Felício, Bispo da Diocese da Guarda.
A Igreja quer assinalar pelo conjunto de conferências os acontecimentos ligados à implantação da República, que aconteceram há 100 anos, os quais levaram a transformações profundas em todo o país.
Segundo a Agência Ecclesia, neste programa de intervenções, a Comissão pretende lembrar o Bispo da Guarda de então, D. Manuel Vieira de Matos, figura marcante do Episcopado Português, e seus mais directos colaboradores.
«Os dois Seminários da Diocese da Guarda, que foram encerrados pelos poderes públicos da República, tendo os respectivos edifícios sido retirados à diocese da Guarda, sua legítima proprietária, como aconteceu igualmente com o Paço Episcopal, é outro dos assuntos que será recordado», afirma ainda a agência no seu portal de comunicação on-line.
O programa das conferências prevê uma incursão pelo papel de algumas instituições de ensino da Igreja na diocese, designadamente o Colégio de S. Fiel, em Louriçal do Campo, por onde passaram figuras marcantes da cultura e da ciência em Portugal. O papel da imprensa da Guarda e o vivo debate que através dela se verificou imediatamente antes e depois da implantação da República, será outro dos temas em destaque. O mesmo acontecerá com a então polémica «Lei de Separação», de 1911, que teve duas consequências para a vida da Igreja em Portugal e para a sociedade portuguesa no seu conjunto.
«Pretendemos ajudar as pessoas da Guarda a terem dos acontecimentos de há 100 anos ligados à implantação da República uma compreensão mais ampla e desapaixonada, contribuindo, assim, para que as lições da História nos ajudem, quanto possível, a traçar os melhores rumos do futuro para a sociedade portuguesa» refere um comunicado da Comissão Diocesana das Comemorações do Centenário da Implantação da República, citada pela Ecclesia.
plb
O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, nomeou uma comissão tendo em vista a promoção e organização da Assembleia Geral do Clero da diocese, que se realizará no âmbito do Ano Sacerdotal, que decorre até 19 de Junho.
Encontrar «os melhores caminhos e as melhores formas de darmos cumprimento, nas actuais circunstâncias da Igreja e do Mundo, ao Ministério que nos está confiado», é para o prelado da Guarda a razão da convocação da Assembleia Geral do Clero, segundo uma sua comunicação a todos os padres da Diocese, onde lhes deu a conhecer a sua decisão.
A Comissão integra os cónegos Mário de Almeida Gonçalves e Manuel Alberto Pereira de Matos, bem como os padres Fernando Brito dos Santos, Alfredo Pinheiro Neves, Joaquim Cardoso Pinheiro, Sérgio Paulo Duarte Mendes, e Valter Tiago Salcedas Duarte. A Assembleia resultou de um pedido formulado no decurso do Conselho Presbiteral que se realizou em Novembro de 2009.
Os membros da comissão estão já a trabalhar na preparação os pormenores da realização da Assembleia Geral do Clero, com a qual se pretende criar um espaço de reflexão aberta e livre acerca dos problemas do clero da diocese e a enumeração de sugestões para a sua resolução.
Ainda no âmbito da preparação da iniciativa, os padres vão reunir por grupos etários, tendo por finalidade a realização de um primeiro levantamento dos assuntos que devem ser levados à Assembleia Geral. Esses grupos etários serão os seguintes: até aos 30 anos, 31-40, 41-50, 51-60, 61-70, 71-80 e mais de 80 anos.
plb
O bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício, considera que o Governo tarda a anunciar «medidas concretas» para apoiar os futuros desempregados da Delphi na criação do próprio emprego.
A crescente preocupação do prelado foi dada a conhecer pela Lusa e surgiu em resultado no anúncio desta semana da Delphi, que anunciou que irá despedir 300 trabalhadores até 31 de Dezembro e mais 200 até ao final do primeiro trimestre de 2010.
Segundo o prelado, alguns dos 500 desempregados «não vão ser opção de outras empresas porque têm uma idade avançada», daí que seja necessário ajudá-los, «porventura a fabricarem emprego para si próprios e para mais alguém».
«Há instrumentos em que temos ouvido falar, nomeadamente dizendo que todos os cidadãos têm direito ao crédito. Isto é bom dizê-lo, mas é preciso pô-lo em prática», disse ainda D. Manuel da Rocha Felício.
«Há também instrumentos legais que regulamentam o microcrédito, mas nós não vemos isso aplicado. Precisamos de gente no terreno que nos ensine», acrescentou.
O bispo afirmou ainda que o Governo já devia, pelo menos, ter dado indicação de um conjunto de medidas que permitisse superar esta crise, que não pára nos 500 que vão ficar sem emprego. «Ela [a crise] vai continuar, porque, se não pomos cobro à situação, as empresas vão desactivando uma a uma e não vem nenhuma ocupar o lugar delas», alertou.
Entretanto, a Associação Comercial da Guarda (ACG), também se manifestou, considerando que os despedimentos na fábrica Delphi irão afectar o comércio da Guarda e da região. Paulo Manuel, presidente da ACG, preocupa-se particularmente com a zona da Guarda-Gare, onde a empresa se localiza, tendo em conta que o comércio ali existente é sobretudo de proximidade e a quebra na circulação de pessoas no dia-a-dia, irá afectar toda a oferta comercial instalada.
plb
A igreja matriz de Vale das Éguas, no concelho do Sabugal, foi assaltada na passada quinta-feira, 18 de Setembro. Os larápios roubaram as imagens em madeira de São José e de Nossa Senhora do Rosário e uma gargantilha de ouro da imagem da padroeira, Santa Luzia.
O roubo ocorreu durante a madrugada e foi detectado pelas 8 horas da manhã de quinta-feira, 18 de Setembro, quando a mordoma, Deolinda Vaz, chegou à igreja e deparou-se com «a porta um pouco aberta». Quando entrou apercebeu-se que «Santa Luzia estava fora do seu altar e da falta das imagens de São José e de Nossa Senhora do Rosário».
Domingos Laiginha, responsável pela Comissão da Igreja e Fernando Proença, presidente da Junta de Freguesia de Vale das Éguas, alertaram as autoridades tendo comparecido a GNR de Vilar Formoso e da Miuzela e cinco elementos da Polícia Judiciária da Guarda que recolheram impressões digitais.
O Capeia Arraiana esteve em contacto com o presidente da Associação dos Amigos de Vale das Éguas, Quim Laiginha, que nos confirmou a ocorrência acrescentando que os habitantes da aldeia, maioritariamente idosos, ficaram «muito perturbados e preocupados com este acto de vandalismo ocorrido dentro de um espaço religioso».
«A população está atenta a indivíduos estranhos à freguesia mas Santa Luzia tem muitos devotos e agora com a praia fluvial temos visitantes mesmo de fora do concelho o que dificulta um pouco a vigilância», disse-nos ainda o presidente da Associação terminando com a convicção de que «eles sabiam ao que vinham».
A Diocese da Guarda, por iniciativa de D. Manuel Felício, iniciou há algum tempo um inventário sobre o património religioso existente nas paróquias. Importa acelerá-lo e concluí-lo antes que os ladrões de arte sacra se antecipem e poupem esse trabalho aos técnicos.
jcl
GALERIA DE IMAGENS – 14-8-2008 |
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