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O dia de Páscoa foi um autêntico dia de festa em Foios, concelho do Sabugal. Tal como em todas as outras localidades a época da Páscoa é tempo de verdadeira alegria.

A Primavera brindou-nos com alguns dias bonitos como foi o caso do dia de Páscoa.
Mas, nesse dia, em Foios, o sol brilhou ainda mais porque recebemos a visita do Reverendíssimo Bispo da Guarda, D. Manuel Felício.
Tal como estava previsto o Sr. Bispo chegou ao adro da igreja de Foios às 10 horas e quarenta e cinco minutos.
Ao sair da viatura, que ele próprio conduzia, foi recebido e cumprimentado pelo Sr. Padre Carlos Martins e pelos membros da Junta de Freguesia. Deram-se alguns passos em frente até chegar ao adro da Igreja onde um grande número de pessoas aguardava o Sr. Bispo que receberam com uma enorme salva de palmas.
O Presidente da Junta deu as boas vindas e agradeceu à população por ter comparecido em grande número. Por sua vez Sua Reverência, D. Manuel Felício, agradeceu a todos os presentes e entrou, de imediato, na Igreja para dar início às cerimónias religiosas que começaram com a procissão pelas ruas da localidade. De seguida celebrou-se a Missa que se tornou mais bonita com o coro dos Foios no qual se destacam o organista, Moisés Martins e o tenor Ismael Pacheco Henriques.
Estas cerimónias terminaram por volta das 12.15 horas tendo o Sr. Bispo partido, de imediato, para Vale de Espinho onde também procedeu a idênticas cerimónias.
Resta-nos agradecer a Sua Ex.ª Reverendíssima o facto de nos ter dado a honra da Sua presença.
M. N.

«Testemunhar a alegria e a esperança do Ressuscitado», é a epígrafe da mensagem de Páscoa de D. Manuel Felício, bispo da Guarda, que vai estar nos Fóios, concelho do Sabugal, no domingo de Páscoa, dia 8 de Abril. Transcrevemos, na íntegra, a mensagem que o prelado entretanto divulgou através da agência Ecclesia.

«Vamos viver a Páscoa, neste Tríduo Pascal, deixando-nos preencher pela novidade de Cristo, que aceitou passar pelo sofrimento e pela morte para ressuscitar e ser fonte de alegria e de esperança para o mundo inteiro.
Principalmente na Noite Pascal, testemunhamos a renovação que em nós opera o próprio Cristo, de modo particular quando formos chamados a renovar as promessas do nosso Batismo.
No Domingo de Páscoa e em toda a Oitava Pascal queremos deixar que a alegria do Ressuscitado seja intensamente vivida em nós e nas nossas comunidades, com as expressões habituais e, se possível, reforçadas pela especial atenção ao mundo que nos rodeia.
Os mesmos sentimentos desejamos manter em toda a Cinquentena Pascal, até ao Pentecostes, tempo que Deus nos dá para vivermos a alegria de Cristo Ressuscitado e aprofundarmos a renovação das nossas comunidades, sempre na fidelidade aos Evangelho interpretado pela voz autorizada da Igreja e também às novas exigências do mundo em que vivemos.
Estamos a preparar a celebração de um Ano da Fé convocado pelo Papa Bento XVI e também a celebração de um Sínodo sobre a Nova Evangelização para a transmissão da Fé. Que esta Páscoa e o Tempo Pascal nos ajudem a progredir na nossa renovação e das nossas comunidades para sabermos encontrar os melhores meios de transmitir a Fé às novas gerações e a anunciar, em linguagem renovada, ao mundo moderno.
D. Manuel R. Felício, bispo da Guarda»

D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, vai celebrar a missa de domingo de Páscoa nos Fóios, freguesia raiana do concelho do Sabugal.

«Foi com enorme surpresa a rejúbilo que hoje recebi, do Senhor Padre Carlos Martins, a notícia de que Sua Ex.ª Reverendíssima D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, virá a Foios celebrar a Missa do próximo domingo, dia de Páscoa», disse José Manuel Campos, o presidente da Junta de Freguesia da aldeia sabugalense, numa nota divulgada nas redes sociais da Internet, dando conta do facto.
O prelado esteve de visita pastoral aos Fóios no ano de 2008, numa jornada em que foi muito bem recebido pela população. Para além dos afazeres religiosos que o levaram à aldeia, D. Manuel Felício teve ocasião para visitar o lar da terceira idade, o Centro Cívico Nascente do Côa e outros equipamentos sociais de que a freguesia dispõe.
A visita agora programada tem um significado especial para aquela paróquia, na medida em que ocorrerá no domingo de Páscoa, sendo vista como um sinal de apoio à população da aldeia raiana, a que não é alheio o esforço continuado do autarca da freguesia no sentido de dar expressão e visibilidade a uma terra que tem mostrado dinamismo e capacidade de afirmação.
plb

O bispo da diocese da Guarda, D. Manuel Felício, anunciou que os donativos recolhidos durante a Quaresma servirão para a implementação de um fundo diocesano de solidariedade que corresponda aos apelos dos mais desfavorecidos.

Em mensagem pastoral enviada à Agência Ecclesia, D. Manuel Felício avisa que «já há falta de meios para atender às necessidades» e que «a evolução dos acontecimentos faz prever que as dificuldades vão aumentar».
O prelado recorda que uma das «urgências» que a Quaresma apresenta a todos os cristãos «é a de dar a devida atenção» ao próximo, «criando condições para que cada um possa realizar as suas capacidades, no processo de construção da sociedade em que todos têm o direito e o dever de participar».
Um objectivo que, segundo o bispo egitaniense, pode ser concretizado de diversas «formas», como a resposta generosa «ao apelo da renúncia quaresmal», que será destinado à «constituição e fortalecimento» de uma valência económica que é cada vez mais necessária, na região.
«São muitos os casos de pessoas que nos estão a bater à porta, pedindo ajuda material, porque lhes faltam os meios elementares de subsistência», realça D. Manuel Felício, desafiando os cristãos a um contributo material mas também «moral e espiritual».
«Estimular as pessoas a fazerem o bem é cumprir um imperativo evangélico, mas também assumir com determinação uma responsabilidade social», aponta.
Para aquele responsável, a sociedade precisa de pessoas que tenham «a coragem de recusar mentalidades e comportamentos, que, reduzindo a vida humana à sua dimensão material, aceitam qualquer opção moral em nome da liberdade individual».
«A autêntica vida comunitária é feita por pessoas que se estimam mutuamente, mas também se ajudam e cooperam entre si», sustenta.
plb (com Ecclesia)

A situação de crise económica e social que atravessamos é sublinhada na mensagem natalícia do bispo da Guarda, D. Manuel Felício, intitulada «Natal – nasceu Jesus e renasce a esperança», que transcrevemos na íntegra.

«Voltamos a viver o Natal em situação de crise, portanto com sofrimento acrescido para muitas pessoas e famílias. Diminuem os ordenados, cresce o número dos que perdem emprego, aumentam os impostos e taxas para níveis muito desconfortáveis, pondo em causa a próprio sustentabilidade económica da sociedade; o poder de compra desce todos os dias, ainda que, em geral, de forma silenciosa. As pessoas sofrem e aumentam os casos de pobreza, sendo, com frequência pobreza envergonhada.
Por outro lado, sabemos que, apesar de a população mundial ter ultrapassado, há poucas semanas, o limite dos 7 mil milhões, há recursos materiais suficientes para todos. Não chegam é para manter hábitos de consumo material desajustados à realidade quer das necessidades verdadeiras das pessoas quer da disponibilidade dos bens criados. Por isso são já muitos os profetas da atualidade que pedem uma mudança de paradigma nos hábitos e nas práticas das pessoas e da sociedade. São poucos, porém, os que arriscam definir os caminhos desse novo paradigma.
Do Presépio de Belém vêm-no indicações para definirmos bem o modelo de vida em sociedade que as novas circunstâncias exigem. Assim, o Menino de Belém, sendo Senhor do mundo, contentou-se com as palhinhas de uma manjedoira e a companhia de alguns animais para berço do Seu nascimento, sob o olhar atento do Pai e da Mãe. Recomenda-nos sobriedade.
Também, desejando prestar um serviço ao mundo e a cada pessoa em concreto, sendo Deus e Senhor, assumiu a condição humana até às últimas consequências, sem qualquer reserva. Aceitou passar pelo sofrimento e pela rejeição social, desde o primeiro momento da sua entrada na história, porque não houve para ele lugar nas casas nem nas hospedarias, partilhando, assim, a sorte dos excluídos.
Recomenda-nos a solidariedade.
Nasceu no seio de uma família, onde reinava o amor incondicional e sem reservas entre marido e esposa; o amor total para aquele Filho; a procura de soluções e partilha de sofrimento nas horas difíceis – não foi fácil aceitar que o nascimento fosse numa gruta de animais, como não foi fácil a fuga para o Egito ou a perda do Menino em Jerusalém nos tempos da sua adolescência.
Esta é uma lição de família.
Hoje continuamos a precisar de famílias assim, assentes no amor e na fidelidade sem condições entre os esposos; famílias onde os filhos se sentem sempre bem acolhidos, amados e valorizados; famílias onde os idosos se sentem em casa e nunca abandonados; famílias que sejam verdadeiramente escolas de valores humanos e cristãos essenciais para a cidadania.
O Natal, festa comemorativa do Nascimento de Jesus, é também festa da Família. Por isso pede novas atitudes da sociedade e das leis que a regulam para com a instituição familiar. De facto, assistimos a hábitos instalados de desprezo pela realidade da família, que só podem gerar sofrimento das pessoas e cada vez mais exclusão social.

Que este Natal seja, de verdade, nascimento de Jesus no coração e na vida das pessoas e instituições, incluindo a organização social que temos, para que a valorização das famílias, a sobriedade no consumo, a solidariedade dirigida à situação de cada um, na proximidade e atenção diárias sejam parte essencial da mudança de paradigma da nossa vida em sociedade tão apregoada nos atuais tempos de crise.
D. Manuel R. Felício, bispo da Guarda»

D. Manuel Felício, bispo da Guarda, disse numa homilia a que presidiu em Fátima, que os católicos precisam de «coragem» para mudar a Igreja.

Segundo a agência católica Ecclesia, o prelado disse no dia 26 de Agosto, por ocasião da peregrinação da diocese da Guarda ao santuário de Fátima, que os católicos precisam de coragem para rever a vivência e anúncio da fé, o que obrigará a mudanças nas paróquias, organismos eclesiais e famílias, bem como nas opções de padres e leigos.
«Repensar a pastoral da Igreja exige que nós, sacerdotes, sejamos capazes de estabelecer novas prioridades na distribuição do nosso tempo e das nossas energias», sublinhou D. Manuel Felício.
Os leigos, por seu lado, devem «criar todas as condições» para que as comunidades cristãs «se convertam a essas novas prioridades», salientou o prelado, para quem a resistência à mudança constitui um obstáculo à transformação de mentalidades.
«O peso das tradições, que muitas vezes temos dificuldade em romper, dificulta, em boa medida, este repensar a pastoral da Igreja em muitos dos nossos ambientes», referiu D. Manuel Felício, acrescentando que as comunidades cristãs apresentam «sinais evidentes de que precisam de se renovar».
Para o bispo da Guarda, a sociedade, «onde faltam cada vez mais as razões de esperança e de vida com sentido», pede à Igreja Católica «iniciativas de nova evangelização» em ambientes «com muitas e profundas marcas de referências cristãs», mas onde as pessoas cedem «às pressões da moda» e vivem «como se Deus e Jesus Cristo não existissem».
plb (com Ecclesia)

O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, vai reunir o conselho presbiteral da diocese no dia 1 de Julho, para analisar a distribuição do clero e planificar a pastoral diocesana.

Segundo noticia o semanário A Guarda, a reunião, que acontecerá no Seminário, abordará também a legislação diocesana sobre administração paroquial, a preparação da assembleia-geral do clero, a realizar em 2012 e apresentação de relatórios (secretariado do clero; «Repensar a pastoral da igreja em Portugal» e diaconado permanente).
Actualmente, a diocese da Guarda tem 88 párocos, oito sacerdotes que trabalham pastoralmente para paróquias determinadas, outros oito que podem responder pontualmente e cinco padres que trabalham nos seminários e pré-seminário. Na diocese há19 padres que não podem colaborar nos serviços pastorais devido a problemas de saúde.
Ao clero activo da diocese vão juntar-se dois novos padres, que serão ordenados no dia 3 de Julho, na Sé da Guarda, por D. Manuel Felício. Um dos novos sacerdotes a ordenar é o diácono João Marçalo, natural de Colmeal da Torre, concelho de Belmonte, actual cooperador pastoral nas paróquias de Cótimos, Cogula, Vale do Seixo e Vila Garcia, sob orientação do padre Joaquim António Marques Duarte. O outro é o diácono Rafael Neves é natural de Vale de Estrela, concelho da Guarda, cooperador pastoral na paróquia da Conceição (Covilhã), sob orientação do padre Fernando Brito dos Santos e com mandato para exercer funções pastorais também nas paróquias de S. José e Vila do Carvalho, de que é pároco o padre Henrique Manuel dos Santos.
Decidindo D. Manuel Felício efectuar uma redistribuição do clero na diocese, é muito provável que a mesma traga mudanças nas paróquias do concelho do Sabugal, onde os poucos sacerdotes que prestam funções já estão sobrecarregados com a acumulação de várias paróquias.
plb

D. Manuel Felício, bispo da Guarda, anunciou em carta enviada aos padres da diocese que a entrega definitiva da obra do paço episcopal, após ano e meio de trabalhos, está marcada para o próximo dia 21 de Janeiro.

D. Manuel Felício - Guarda«Dentro das limitações que naturalmente a crise impõe, estamos contentes com a colaboração que nos tem vindo em donativos», adiantou D. Manuel Felício.
O paço episcopal, designação frequentemente dada à residência do bispo diocesano, ocupa uma casa solarenga do século XVIII, construída nos limites da cidade de então, doada pelos condes de S. João de Areias à diocese da Guarda.
Depois de um século de uso sem grandes transformações, está agora numa intervenção de fundo para cúria diocesana (zona de atendimento, gabinetes, salão e salas de reuniões, arquivo vivo, casa de máquinas, garagens e arrumos).
As novas obras abrangeram ainda uma capela, salas de recepção e audiências, a secretaria episcopal, área de habitação e casa da comunidade religiosa de apoio ao bispo diocesano, biblioteca e arquivos.
Devido à realização das obras, a residência do bispo e a cúria, conjunto de pessoas e instituições ao serviço do governo da diocese, têm funcionado, provisoriamente, no antigo colégio de S. José.
jcl (com agência Ecclesia)

A Implantação da República foi comemorada com pompa e circunstância no concelho do Sabugal. A organização dos eventos esteve a cargo da Comissão presidida pelo professor Adérito Tavares. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagem de Sérgio Caetano da redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

SABUGAL – CAPITAL MUNDIAL DO FORCÃO E DA CAPEIA ARRAIANA – O XXV Festival «Ó Forcão Rapazes», edição 2010, decorreu na Praça Municipal no Soito. As bancadas repletas de aficionados deram brilho às actuações das nove aldeias participantes. A organização do festival pertenceu às Juntas de Freguesia de Aldeia da Ponte e de Alfaiates. Os poderosos toiros tinham o ferro da Ganadaria Zé Nói. Viva o Forcão! Viva a Capeia Arraiana! Viva a Raia! Viva o Concelho do Sabugal!

GALERIA DE IMAGENS  –   Ó FORCÃO RAPAZES  –   21-8-2010
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar

jcl

SABUGAL – CAPITAL MUNDIAL DO FORCÃO E DA CAPEIA ARRAIANA – O XXV Festival «Ó Forcão Rapazes», edição 2010, decorreu na Praça Municipal no Soito. As bancadas repletas de aficionados deram brilho às actuações das nove aldeias participantes. A organização do festival pertenceu às Juntas de Freguesia de Aldeia da Ponte e de Alfaiates. Os poderosos toiros tinham o ferro da Ganadaria Zé Nói. Viva o Forcão! Viva a Capeia Arraiana! Viva a Raia! Viva o Concelho do Sabugal!

GALERIA DE IMAGENS  –   Ó FORCÃO RAPAZES  –   21-8-2010
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SABUGAL – CAPITAL MUNDIAL DO FORCÃO E DA CAPEIA ARRAIANA – O XXV Festival «Ó Forcão Rapazes», edição 2010, decorreu na Praça Municipal no Soito. As bancadas repletas de aficionados deram brilho às actuações das nove aldeias participantes. A organização do festival pertenceu às Juntas de Freguesia de Aldeia da Ponte e de Alfaiates. Os poderosos toiros tinham o ferro da Ganadaria Zé Nói. Viva o Forcão! Viva a Capeia Arraiana! Viva a Raia! Viva o Concelho do Sabugal!

GALERIA DE IMAGENS  –   Ó FORCÃO RAPAZES  –   21-8-2010
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jcl

A Paulus Editora assinalou o 44.º Dia das Comunicações Sociais com o anúncio do lançamento da obra «Magistério da Igreja e Meios de Comunicação Social» da autoria do Padre jornalista Francisco Pereira Barbeira.

Francisco BarbeiraNesta obra, o autor Francisco Pereira Barbeira, Chefe de Redacção do jornal «A Guarda», «desenvolvendo o tema sobre os Meios de Comunicação Social, enriquece-nos como pessoas e em Igreja. Pegando no ensinamento do Concílio Vaticano II e dos Papas João XXIII, Paulo VI e particularmente de João Paulo II, mostra-nos como o magistério da Igreja, nesta temática, se tornou um “grande púlpito” ao serviço da pessoa humana e da sua dignidade, da família e da educação e da formação das consciências para evitar a “parcialidade e a manipulação”», pode ler-se no prefácio do padre Dr. António Luciano Santos Costa.
A obra está dividida em duas partes distintas. Na primeira, o autor faz uma análise da relação entre o magistério da Igreja e a comunicação social desde o Vaticano II até os nossos dias. Após a análise de diversos documentos, aponta desafios para uma missão através destes meios.
Na segunda parte da obra são apresentadas todas as mensagens para o Dia Mundial das Comunicações Sociais desde Paulo VI a Bento XVI.
A primeira mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais data de 1967 e foi escrita pelo Papa Paulo VI.
Daí para cá são já 44 as mensagens que, Paulo VI, João Paulo II e, mais recentemente, Bento XVI, escreveram sobre as mais variadas formas de como as comunicações sociais podem e devem ser usadas ao serviço da palavra de Deus.
Este ano a mensagem de Bento XVI intitula-se «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra» e também pode ser lida nesta obra que a «Paulus» agora apresenta.
A obra «Magistério da Igreja e Meios de Comunicação Social» será lançada no mercado no início de Junho.

Francisco Pereira Barbeira é natural do Marmeleiro, concelho da Guarda.
Fez os estudos de humanidades e Teologia nos seminários diocesanos da Guarda, tendo sido ordenado sacerdote em 1994, na Sé da Guarda.
Obteve o master em Comunicación Cristiana, da Faculdade de Ciências da Informação, na Universidade Pontifícia de Salamanca, em 2001, e a licenciatura em Teologia, em 2006, pelo Instituto Superior de Teologia das Beiras e Douro – Universidade Católica Portuguesa.
É correspondente fotográfico da Agência Lusa, na Guarda e director do Secretariado Diocesano dos Meios de Comunicação Social.
Actualmente é pároco de Famalicão da Serra, Fernão Joanes e Vale de Estrela.
A apresentação pública do livro «Magistério da Igreja e Meios de Comunicação Social» vai ter lugar no dia 7 de Junho, às 18.30 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda. A cerimónia será presidida por D. Manuel Felício, Bispo da Guarda e a apresentação será feita pelo Padre Dr. António Luciano Santos Costa.

O Capeia Arraiana associa-se com satisfação ao lançamento da obra e dá os parabéns ao jornalista Francisco Barbeira.
jcl

D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, estará na cidade da Guarda no dia 15 de Abril, quinta-feira, como primeiro orador da conferência «Efeitos da Implantação da República na Cidade», que reunirá uma série de intervenções públicas que acontecerão ao longo deste ano. A organização da iniciativa é da Comissão Diocesana da Guarda das Comemorações do Centenário da Implantação da República.

A conferência de D. Manuel Clemente terá lugar na sala da Assembleia Municipal da Guarda, às 21 horas, tendo a seu lado o anfitrião, D. Manuel Felício, Bispo da Diocese da Guarda.
A Igreja quer assinalar pelo conjunto de conferências os acontecimentos ligados à implantação da República, que aconteceram há 100 anos, os quais levaram a transformações profundas em todo o país.
Segundo a Agência Ecclesia, neste programa de intervenções, a Comissão pretende lembrar o Bispo da Guarda de então, D. Manuel Vieira de Matos, figura marcante do Episcopado Português, e seus mais directos colaboradores.
«Os dois Seminários da Diocese da Guarda, que foram encerrados pelos poderes públicos da República, tendo os respectivos edifícios sido retirados à diocese da Guarda, sua legítima proprietária, como aconteceu igualmente com o Paço Episcopal, é outro dos assuntos que será recordado», afirma ainda a agência no seu portal de comunicação on-line.
O programa das conferências prevê uma incursão pelo papel de algumas instituições de ensino da Igreja na diocese, designadamente o Colégio de S. Fiel, em Louriçal do Campo, por onde passaram figuras marcantes da cultura e da ciência em Portugal. O papel da imprensa da Guarda e o vivo debate que através dela se verificou imediatamente antes e depois da implantação da República, será outro dos temas em destaque. O mesmo acontecerá com a então polémica «Lei de Separação», de 1911, que teve duas consequências para a vida da Igreja em Portugal e para a sociedade portuguesa no seu conjunto.
«Pretendemos ajudar as pessoas da Guarda a terem dos acontecimentos de há 100 anos ligados à implantação da República uma compreensão mais ampla e desapaixonada, contribuindo, assim, para que as lições da História nos ajudem, quanto possível, a traçar os melhores rumos do futuro para a sociedade portuguesa» refere um comunicado da Comissão Diocesana das Comemorações do Centenário da Implantação da República, citada pela Ecclesia.
plb

O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, nomeou uma comissão tendo em vista a promoção e organização da Assembleia Geral do Clero da diocese, que se realizará no âmbito do Ano Sacerdotal, que decorre até 19 de Junho.

Padre Américo Barroca, D. Manuel Felicio e D. José AlvesEncontrar «os melhores caminhos e as melhores formas de darmos cumprimento, nas actuais circunstâncias da Igreja e do Mundo, ao Ministério que nos está confiado», é para o prelado da Guarda a razão da convocação da Assembleia Geral do Clero, segundo uma sua comunicação a todos os padres da Diocese, onde lhes deu a conhecer a sua decisão.
A Comissão integra os cónegos Mário de Almeida Gonçalves e Manuel Alberto Pereira de Matos, bem como os padres Fernando Brito dos Santos, Alfredo Pinheiro Neves, Joaquim Cardoso Pinheiro, Sérgio Paulo Duarte Mendes, e Valter Tiago Salcedas Duarte. A Assembleia resultou de um pedido formulado no decurso do Conselho Presbiteral que se realizou em Novembro de 2009.
Os membros da comissão estão já a trabalhar na preparação os pormenores da realização da Assembleia Geral do Clero, com a qual se pretende criar um espaço de reflexão aberta e livre acerca dos problemas do clero da diocese e a enumeração de sugestões para a sua resolução.
Ainda no âmbito da preparação da iniciativa, os padres vão reunir por grupos etários, tendo por finalidade a realização de um primeiro levantamento dos assuntos que devem ser levados à Assembleia Geral. Esses grupos etários serão os seguintes: até aos 30 anos, 31-40, 41-50, 51-60, 61-70, 71-80 e mais de 80 anos.
plb

O bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício, considera que o Governo tarda a anunciar «medidas concretas» para apoiar os futuros desempregados da Delphi na criação do próprio emprego.

D. Manuel Felício, Bispo da GuardaA crescente preocupação do prelado foi dada a conhecer pela Lusa e surgiu em resultado no anúncio desta semana da Delphi, que anunciou que irá despedir 300 trabalhadores até 31 de Dezembro e mais 200 até ao final do primeiro trimestre de 2010.
Segundo o prelado, alguns dos 500 desempregados «não vão ser opção de outras empresas porque têm uma idade avançada», daí que seja necessário ajudá-los, «porventura a fabricarem emprego para si próprios e para mais alguém».
«Há instrumentos em que temos ouvido falar, nomeadamente dizendo que todos os cidadãos têm direito ao crédito. Isto é bom dizê-lo, mas é preciso pô-lo em prática», disse ainda D. Manuel da Rocha Felício.
«Há também instrumentos legais que regulamentam o microcrédito, mas nós não vemos isso aplicado. Precisamos de gente no terreno que nos ensine», acrescentou.
O bispo afirmou ainda que o Governo já devia, pelo menos, ter dado indicação de um conjunto de medidas que permitisse superar esta crise, que não pára nos 500 que vão ficar sem emprego. «Ela [a crise] vai continuar, porque, se não pomos cobro à situação, as empresas vão desactivando uma a uma e não vem nenhuma ocupar o lugar delas», alertou.
Entretanto, a Associação Comercial da Guarda (ACG), também se manifestou, considerando que os despedimentos na fábrica Delphi irão afectar o comércio da Guarda e da região. Paulo Manuel, presidente da ACG, preocupa-se particularmente com a zona da Guarda-Gare, onde a empresa se localiza, tendo em conta que o comércio ali existente é sobretudo de proximidade e a quebra na circulação de pessoas no dia-a-dia, irá afectar toda a oferta comercial instalada.
plb

A igreja matriz de Vale das Éguas, no concelho do Sabugal, foi assaltada na passada quinta-feira, 18 de Setembro. Os larápios roubaram as imagens em madeira de São José e de Nossa Senhora do Rosário e uma gargantilha de ouro da imagem da padroeira, Santa Luzia.

Igreja de Vale das ÉguasO roubo ocorreu durante a madrugada e foi detectado pelas 8 horas da manhã de quinta-feira, 18 de Setembro, quando a mordoma, Deolinda Vaz, chegou à igreja e deparou-se com «a porta um pouco aberta». Quando entrou apercebeu-se que «Santa Luzia estava fora do seu altar e da falta das imagens de São José e de Nossa Senhora do Rosário».
Domingos Laiginha, responsável pela Comissão da Igreja e Fernando Proença, presidente da Junta de Freguesia de Vale das Éguas, alertaram as autoridades tendo comparecido a GNR de Vilar Formoso e da Miuzela e cinco elementos da Polícia Judiciária da Guarda que recolheram impressões digitais.
O Capeia Arraiana esteve em contacto com o presidente da Associação dos Amigos de Vale das Éguas, Quim Laiginha, que nos confirmou a ocorrência acrescentando que os habitantes da aldeia, maioritariamente idosos, ficaram «muito perturbados e preocupados com este acto de vandalismo ocorrido dentro de um espaço religioso».
«A população está atenta a indivíduos estranhos à freguesia mas Santa Luzia tem muitos devotos e agora com a praia fluvial temos visitantes mesmo de fora do concelho o que dificulta um pouco a vigilância», disse-nos ainda o presidente da Associação terminando com a convicção de que «eles sabiam ao que vinham».

A Diocese da Guarda, por iniciativa de D. Manuel Felício, iniciou há algum tempo um inventário sobre o património religioso existente nas paróquias. Importa acelerá-lo e concluí-lo antes que os ladrões de arte sacra se antecipem e poupem esse trabalho aos técnicos.
jcl

GALERIA DE IMAGENS – 14-8-2008
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar

O Lar de Santo Antão, em Aldeia do Bispo, concelho do Sabugal, comemorou 25 anos ao serviço da população no dia 14 de Agosto. As comemorações das bodas de prata contaram com a presença de individualidades religiosas, políticas e cerca de três centenas de pessoas que se quiseram associar à data festiva.

25 Anos do Lar de Aldeia do BispoOs 25 anos do Lar de Santo Antão do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora dos Milagres foram comemorados com pompa e circunstância no pavilhão de festas da instituição.
As cerimónias iniciaram-se com uma missa solene presidida por D. Manuel Felício, Bispo da Diocese da Guarda, acompanhado por D. José Alves, Arcebispo de Évora, o Padre Américo Barroca, o padre Carlos Manso Fernandes, o padre João Manso Martins e mais sete sacerdotes.
Após a celebração eucarística o padre Américo Barroca iniciou a cerimónia de homenagem a diversos colaboradores do Lar dando as boas-vindas a todos e saudando especialmente os prelados da Guarda e de Évora, a Governadora Civil da Guarda, Maria do Carmo Borges, o vice-presidente da Câmara Municipal da Guarda, Manuel Corte e o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal, José Diamantino dos Santos.
«A vivência dos grandes que fundamentam a nossa sociedade estão visíveis na palavra de Deus na Terra. Neste ano dedicado a São Paulo o Lar de Santo Antão uma instituição que apareceu para cumprir a caridade cristã comemora 25 anos de existência. Estamos aqui para nos congratularmos e, em especial, para homenagear o seu fundador, o doutor João Nabais. Muito cedo partiu para o Seminário de Évora onde se formou. Como pedagogo influenciou a renovação do ensino em Portugal mas, acima de tudo, contribuiu para a criação do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora dos Milagres e para esta maravilhosa obra: o Lar de Santo Antão. Agora a obra cresceu, atingiu a maioridade e vive da generosidade e apoio das gentes da nossa terra. Em primeiro lugar o povo de Aldeia do Bispo, em segundo, os nossos idosos, e por último os vários organismos que apoiam o Lar», começou por dizer o Padre Américo Barroca que deixou ainda um pensamento final: «Devemos ser dignos da obra de caridade dos que nos precederam.»
Tudo começou há cerca de 30 anos atrás quando um cortejo de oferendas foi arrematado para possibilitar o arranque das obras de uma Casa que iria acolher os idosos e que foi pioneira no concelho do Sabugal. Ideia arrojada que sofreu o desdém e o escárnio de alguns mas que o tempo veio provar ser fundamental e imprescindível.
O primeiro orador foi Justo Nabais, ilustre empresário do ramo das artes gráficas, proprietário da Tipografia Diana em Évora. «O sonho tornou-se realidade. Há 28 anos não havia condições de higiene e assistência médica na nossa terra mas este Lar foi, em boa hora, o percursor de muitos que se seguiram e vieram dar qualidade de vida aos nossos idosos. Recordo o dia da inauguração com a presença de Leonardo Ribeiro de Almeida, presidente da Assembleia da República e de Teresa Costa Macedo, secretária de Estado da Família. Começamos com 12 idosos e ao fim de três meses passámos para 30. O nosso segredo é que não temos fins lucrativos e por isso não negociamos com idosos ou doentes», enfatizou Justo Nabais.
A intervenção da Governadora Civil da Guarda, Maria do Carmo Borges, ficou marcada por alguma emoção recordando que «apesar de ser da Serra casei, há 30 anos, com um homem desta terra». As memórias do passado contemplaram ainda alguns segredos como aquele de «ter ido a Navasfrias buscar um garrafão de azeite para saber como era o contrabando». Mas a vida permitiu-lhe «constatar que esta terra tem homens que dão bons exemplos como este que comemoramos hoje e que resolveu o problema de uma aldeia marcada pela emigração e com muitos idosos a viver na solidão». A responsável pelo Governo Civil da Guarda deixou ainda mais uma ideia forte: «A gratidão devia andar cada vez mais no nosso vocabulário. Devemos substituir a palavra solidariedade por fraternidade até porque aqui, neste Lar, as pessoas são tratadas com fraternidade.»
O vice-presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Corte, aproveitou para felicitar todos os que abraçaram a causa de servir os outros através do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora dos Milagres de Aldeia do Bispo. «Somos um concelho envelhecido e achamos que este bom exemplo de Aldeia do Bispo com instalações de óptima qualidade, quase modelares, deve servir para outras instituições particulares de solidariedade social com mais de 300 postos trabalho directos espalhados pelas freguesias», recordou o autarca.
O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, fechou os discursos com a força viva que as suas palavras ganham. «Não devemos só olhar para o passado. Devemos olhar para o futuro e acrescentar aos nossos gestos presentes a caridade. Devemos adaptar-nos às novas realidades e necessidades dos tempos modernos. Um centro social não é nada sem a caridade e devemos fazer o bem sem olhar a quem», alertou o prelado.
Seguiu-se a entrega de 14 medalhas às pessoas que contribuiram e contribuem para que o Lar de Santo Antão seja uma realidade com qualidade de vida para os idosos. A primeira, a título póstumo ao dr. João Nabais; a D. António dos Santos, então bispo da Guarda; ao Padre José dos Santos Baptista; a Amândio Antunes Henriques; à Irmã Emília que durante 23 anos supervisionou o Lar; a José Inácio Fernandes; a Diamantino Lourenço Amaro, homem discreto mas com grandes obras; a Helena Manso, actual directora do Lar; à Tipografia Diana, de Justo Nabais; ao Povo de Aldeia do Bispo que contribuiu com um dia de trabalho com a medalha a ser entregue à Junta de Freguesia; aos colaboradores do Lar; a título póstumo a todos os que contribuiram para o Lar; a três funcionárias com mais de 15 anos de Casa; e por fim para Isabel Maria Lourenço Sanches, a funcionária mais antiga do Lar.
Enquanto os colaboradores preparavam o pavilhão para um lanche-convívio os presentes foram convidados a visitar as funcionais instalações do Lar de Santo Antão do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora dos Milagres de Aldeia do Bispo.
Estiveram presentes na assistência ilustres lagarteiros como José Eduardo Lucas e esposa, mestre Alcínio e muitos outros. Aqui deixamos uma saudação muito especial e carinhosa para Ana Manso que assistiu acompanhada de sua filha Rita em fase de recuperação, felizmente, do grave acidente de viação de que foi vítima.
Parabéns a quem sonhou a obra e a quem a tem conduzido por bons caminhos em benefício da qualidade de vida dos idosos da raia sabugalense.
jcl

O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, divulgou recentemente um documento com as nomeações e colocações do padres para o serviço das 361 paróquias da Diocese da Guarda. As freguesias do concelho do Sabugal sofreram, também, mudanças na organização presbiterial com a entrada em funções efectivas do recém-ordenado padre Hélder José Tomás Lopes.

Padre Américo Barroca, D. Manuel Felicio e D. José AlvesApós o falecimento no Hospital da Guarda, no dia 7 de Junho de 2007 do saudoso padre António Joaquim Sanches (Ruvina) e da «passagem à reforma» em Setembro do mesmo ano do carismático Padre António Souta (Sabugal) os serviços religiosos em algumas paróquias do concelho do Sabugal têm vindo a ser assegurados por leigos como, por exemplo, o diácono Lucas de Vale de Espinho.
Com a ordenação de dois novos padres na diocese da Guarda o Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, entendeu redistribuir os serviços diocesanos das comunidades paroquiais.
O documento, recentemente divulgado, dá conta das seguintes alterações para o concelho do Sabugal:
«Reverendo Padre Manuel Igreja Dinis e Padre Hélder José Tomás Lopes, nomeados párocos in solidum de Sortelha, substituindo o Reverendo Padre José Pires, que, por razões de falta de saúde fica desligado das responsabilidades de Pároco desta Paróquia. Os dois sacerdotes ficam ainda responsáveis pela capelania do Colégio da Ruvina, e das paróquias de Vale das Éguas, Ruivós, Bismula, Badamalos e Vilar Maior, substituindo o Reverendo Padre Américo Real Barroca, e acumulando com Aldeia de Santo António, Rapoula do Côa e Ruvina.»
Estamos em condições de afirmar que as populações das paróquias que passam a dispôr, novamente, de sacerdote a «tempo inteiro» receberam com enorme satisfação as novas nomeações não deixando de reconhecer e louvar o serviço prestado pelo padre Américo e pelo diácono Lucas ao longo destes meses.
jcl

Estivemos à conversa com o jovem Diácono Hélder Lopes, que dentro de dias irá ser ordenado sacerdote. Falámos do seu percurso enquanto religioso, as suas expectativas futuras e as impressões com que ficou do Sabugal, a terra que desde Setembro de 2007 o acolhe enquanto auxiliar do Padre Manuel Igreja Dinis.

à fala com Cónego Hélder LopesHélder Lopes nasceu no Colmeal da Torre, concelho de Belmonte, em 27 de Junho de 1983, no seio de uma família do povo. Filho de um serralheiro e de uma operária têxtil, teve uma educação cristã, que incluiu o ingresso no Seminário Menor do Fundão, onde fortaleceu a fé e sentiu o chamamento da vocação sacerdotal. Pelo percurso, que depois incluiu a passagem pelo Seminário Maior da Guarda e pelo Instituto Superior de Teologia, sentiu momentos de dúvida e até de crise vocacional, mas tudo superou. «Hoje considero que essas crises foram bênçãos, pois quando as ultrapassei senti que a vida ficou mais bela, fiquei melhor esclarecido e a vocação saiu reforçada», afirmou-nos o jovem religioso.
No próximo domingo, dia 29 de Junho, pelas 16 horas, acontecerá a sua ordenação sacerdotal na Sé da Guarda, pela mão do prelado egitaniense D. Manuel Felício. Aguarda o momento com expectativa, mas com a necessária serenidade. «Sei que serão momentos comoventes, mas de maior exigência para mim serão as missas solenes que acontecerão a seguir à ordenação, a primeira no dia 13 de Junho, na minha terra (Colmeal da Torre), e a segunda no dia 20 no castelo do Sabugal».
Antevê que a Sé da Guarda seja pequena para acolher as inúmeras pessoas que aí acorrerão para assistirem à cerimónia. «Do Sabugal vão dois autocarros, da minha terra seguem outros dois, e irá também muita gente pelos seus próprios meios», revelou-nos, indicando que aos seus familiares e amigos se juntarão os do padre e do diácono que também serão ordenados na mesma cerimónia.
Como assistente do padre Manuel Dinis cabe-lhe auxiliar o pároco do Sabugal nas tarefas paroquiais da sede de concelho, Torre, Aldeia de Santo António, Rapoula do Côa e Ruvina. «Foi para mim uma grande surpresa ser colocado aqui no Sabugal, pois não tem sido costume a vinda de estagiários para estas terras, mas tem sido uma óptima experiência», disse.
Conheceu o Padre Dinis enquanto director espiritual no Seminário do Fundão e trabalhar com ele numa paróquia que o próprio padre agarrou pela primeira vez, foi uma tarefa muito exigente, mas também muito enriquecedora. «Vir para o Sabugal teve desde logo como aspecto positivo, o facto de entrar aqui no mesmo dia do novo pároco. Tivemos conhecimento em conjunto da realidade das paróquias, tomando o pulso da situação. Porém também houve um aspecto negativo, que foi o inevitável desconhecimento da realidade da vida paroquial». Em termos da avaliação ao trabalho desenvolvido nestes meses, considera que a adaptação foi muito boa e que se fez muito trabalho positivo para as paróquias.
Hélder Lopes destaca algum do trabalho realizado: «Desde logo a reestruturação da catequese, seguindo as indicações do Senhor Bispo, que valoriza a catequese de adultos, enquanto actividade nova para as paróquias. Os adultos é que são a base da vida cristã e esclarecer a sua fé é um dos pilares fundamentais para que os mais novos recebam bons ensinamentos no seio das famílias. Formámos 18 catequistas e lançámos as festas da catequese, dirigidas às crianças. Além do mais arranjou-se um novo espaço para a catequese, transformando a garagem da casa paroquial em três salas equipadas para actividades didácticas, e uma outra para acolhimento e reuniões.»
Noutra perspectiva o jovem diácono falou-nos das actividades dirigidas aos jovens, que no geral se encontram algo afastados da vida religiosa. Foi reactivado o agrupamento de escuteiros do Sabugal, tendo-se formado 8 dirigentes, a que se juntaram outros 3 que já tinham essa formação. «Hoje o Sabugal tem 12 dirigentes que frequentam o estágio prático e estão já inscritos 45 crianças e adolescentes para o agrupamento de escuteiros, estando reunidas as condições para que em Setembro se iniciem as actividades do grupo.»
O Diácono Lopes ficou muito surpreendido com o carácter das gentes raianas: «Não conhecia minimamente as pessoas do Sabugal, mas elas têm sido para mim uma agradável surpresa, na medida em que são muito simples e muito acolhedoras.»
Quanto ao futuro, não faz antevisões: «Desconheço onde serei colocado como padre, mas há a certeza de que serei pároco na diocese, a não ser que o Senhor Bispo decida enviar-me a estudar, o que será improvável, já que conclui agora o curso Superior de Teologia.» Tem porém a certeza de que permanecerá no sabugal até Setembro, continuando a ajudar o Padre Dinis. Além disso terá que organizar o «Festival J» de 2008, que acontecerá em Julho no Paúl. «É um grande encontro de juventude, organizado pela Pastoral Juvenil da Diocese da Guarda, estando previstas muitas actividades, desde música, oração e desportos.»
Quanto ás dificuldades dos párocos nos dias de hoje, Hélder Lopes conhece bem o problema, sentindo-o já no quotidiano enquanto auxiliar de pároco no Sabugal. «Devido à falta de padres os párocos estão sobrecarregados com o serviço litúrgico, faltando-lhes tempo para a reorganização da vida paroquial e para a dedicação a outras actividades de dinamização da vida cristã. O problema agrava-se ainda mais quando a maior parte dos padres são idosos, fazendo um imenso sacrifício para manter o essencial da vida litúrgica, mas sem forças e motivação para muito mais.»

Hélder Lopes é um jovem simpático, que rapidamente captou a atenção dos paroquianos sabugalenses. Decerto que não ficará entre nós, seguindo algures o seu rumo enquanto sacerdote. Desejarmos-lhe felicidades, assim como às comunidades cristãs que lhe caberá pastorear.
plb

No domingo, 17 de Fevereiro de 2008, fez a sua entrada solene na Sé Catedral de Évora como novo arcebispo metropolitano D. José Francisco Sanches Alves, natural da Lageosa da Raia, concelho do Sabugal.

Entrada solene do novo arcebispo de Évora, D. José Sanches AlvesÀs 16 horas de do dia 17 do mês de Fevereiro do ano 2008 depois de Cristo fez a sua entrada solene na Sé Catedral de Évora o cortejo da cerimónia de passagem da cátedra de arcebispo, símbolo do magistério de do ensino, de D. Maurílio Gouveia, que resigna por limite de idade, a D. José Francisco Sanches Alves, natural da freguesia da Lageosa da Raia, no concelho do Sabugal e até aqui bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco.
A celebração iniciou-se com a leitura, pelo cabido da Sé, da Bula papal de Bento XVI de nomeação do novo arcebispo metropolitano de Évora tendo, no final, o clero e os leigos presentes que enchiam por completo a catedral aplaudido as palavras do Papa.
D. José Alves passou então a presidir à cerimónia em que marcaram presença, entre outros, o representante de Bento XVI, monselhor Luis Roberto, o cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, D. Ximenes Belo, bispo de Timor, o frade Feytor Pinto (com ligações familiares ao Sabugal), o padre Américo (pároco da Lageosa), os padres Lavajo (Aldeia da Ponte) e muitos sacerdotes e religiosos da região raiana em funções no Alentejo.
Na homília o novo arcebispo dirigiu-se à assistência saudando e agradecendo a sua presença e, em especial, dos seus conterrâneos que tinham percorrido uma longa distância para estarem presentes.
O Capeia Arraiana esteve, no final, à fala com alguns dos presentes.
O reconhecido escritor de Sortelha, Vítor Pereira Neves, considerou ser «um dia de júbilo para todos os raianos por ser um homem da nossa terra e uma figura notável da Igreja de cujo percurso fulgurante ainda muito se espera». O ilustre sortelhense aproveitou a ocasião para ofertar a D. José o seu último livro acabado de editar.
O padre Américo, pároco da Lageosa da Raia, foi uma das caras conhecidas que marcou presença: «Gostei muito de participar nesta cerimónia. Vim como prior na companhia de cerca de 50 paroquianos que se deslocaram num autocarro da Viúva Monteiro. Muitos outros vieram de vários pontos do País para se juntarem a nós aqui em Évora.»
Os Chorão Lavajo são três irmãos naturais de Aldeia da Ponte. Frequentaram o seminário de Évora, foram ordenados padres e por lá ficaram na sua missão. Estivemos à fala com dois deles, Lourenço e Joaquim, porque o terceiro, o padre Adriano tinha sido operado na semana anterior, estava a recuperar bem mas não teve autorização médica para estar presente. «Fui uma cerimónia grandiosa com dezenas de bispos e mais de uma centena de padres. A comunidade raiana deve sentir-se orgulhosa por ter enviado para a arquidiocese de Évora o primeiro arcebispo da região que vem na sequência do cardeal de Alpedrinha na Idade Média», disseram-nos com visível satisfação nas faces.
À saída da sacristia D. Manuel Felício, bispo da Guarda, apesar de já passarem das 19 horas e ter ainda uma longa viagem pela frente, trocou connosco, com simpatia e amizade, algumas palavras: «A diocese da Guarda, em particular o Sabugal e particularíssimamente a paróquia da Lageosa, sentem-se muito felizes com esta nomeação. O contributo da diocese da Guarda para o presbitério da Arquidiocese de Évora é muito significativo. Uma grande percentagem dos padres e religiosos são originários da nossa região e a partir de agora também a sua cabeça. Dia de esperança para a Arquidiocese de Évora que nós partilhamos com um sentimento de ligação de matriz extremamente forte dos muitos sacerdotes a nós. Iremos rezar pelo melhor êxito da pastoral de D. José Alves.»
A terminar, após um infindável cortejo de apresentação de cumprimentos onde D. José Alves, sempre com um ar muito feliz, reconheceu e trocou impressões com muitos familiares, amigos e conterrâneos, deixou-nos uma mensagem para todos os sabugalenses: «Aos meus conterrâneos envio uma mensagem de alegria. É para mim um dia feliz e espero que essa felicidade seja extensível a todas as famílias sabugalenses que eu muito estimo e trago no coração. A todos, familiares, amigos e conterrâneos o meu bem-haja e a minha oração animado do espírito de Jesus Cristo».
jcl

JOAQUIM SAPINHO

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