You are currently browsing the daily archive for Sexta-feira, 18 Fevereiro, 2011.
O «Achas normal?» invadiu o quotidiano. Quantos de nós já não ouvimos esta pergunta em milhares de contextos?
Há dias cruzei-me com uma amiga e durante os poucos minutos que conversámos questionou-me diversas vezes com o «Achas normal?». Começou por me explicar que o namorado tinha reservado mesa num restaurante para o especial jantar de São Valentim, mas por um imprevisto de última hora causado pelo filho dele o jantar fora cancelado e aí veio disparado o primeiro «Mas achas normal?» Dei por mim a pensar se seria para responder «sim» ou «não» e caso o fizesse ela estaria à espera da respectiva justificação, se estaria a exigir de mim que tomasse posição de um lado da barricada – do tipo estás comigo ou estás contra mim? – se aquilo seria uma aprovação, um reforço, da sua indignação, seria uma condenação sem julgamento prévio ou, simplesmente, um desabafo. Ainda não consegui entender o que raio quer mesmo dizer o «Achas normal?» nem como ele entrou no discurso dos nossos dias do mesmo modo que o «prontos» chegou para fechar discursos mais conformistas. O que acho normal? Tudo. A normalidade existe na cabeça de cada um de nós e tão subjectivo quanto as divagações que lhe queiramos atribuir. E o que não fizer nexo entrará talvez no «paranormal»! Perguntamos ao outro se «acha normal a atitude que teve» quando na verdade queremos é dizer «falhaste» ou «não devias ter feito, ou ter dito…» E isto «normalmente» assusta-me. Pois se por um lado assisto à camuflagem das verdadeiras intenções, por outro lado leva-me a crer que cobramos demasiado dos outros sem dar conta, assumimos expectativas e exigimos que os outros pensem ou façam em conformidade com elas. Onde está o bom senso do «Achas normal?» Onde está a liberdade individual? Onde está o aceitarmos os outros tal qual como são? Onde está a coragem para não ceder à tentação de mudarmos quem nos rodeia mas sim a nós mesmos? Onde fica o cabide das máscaras que despimos? Por tudo isto, e mais algumas coisas, quando os olhos da minha amiga me fitaram à espera da resposta, disse-lhe que «tudo é normalmente anormal»! Será?
«Jardim dos Sentidos», crónica de Carla Novo
carlanovo4@hotmail.com
Depois de alguns avanços e recuos eis que nuestros hermanos se decidiram pela construção de «La Carretera Navasfrias – Foios».
Pela parte que me diz respeito não posso deixar de manifestar uma profunda alegria e um profundo agradecimento às pessoas que mais se aplicaram para que a carretera possa vir a ser uma realidade a curto prazo.
Agradeço, muito especialmente, aos meus queridos amigos de La Diputación de Salamanca com particular destaque para a Senhora Presidente Isabel Jimenéz e a todos aqueles que estão mais próximo dela.
Na altura devida não deixarei de também prestar uma justa e sincera homenagem a todos aqueles que, do lado português, também muito trabalharam para que este projecto venha a ser realidade.
Ficou ontem combinado que quando os trabalhos tiverem início o Ayuntamiento de Navasfrias pagará o cordero e quando os mesmos terminarem a Junta de Freguesia de Foios pagará o borrego.
Com este melhoramento a economia local e regional melhorará significativamente.
Grácias queridos hermanos!
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
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