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Sou amigo e admirador de Manuel Casimiro Amaral, o «Mudo», desde há muitos anos.
Ontem, sábado, dia 5 de Fevereiro, acompanhado pelo meu padrinho João Gandaio, veio aos Fóios concertar uns estores na minha casa.
Depois do trabalho, diga-se que muito bem executado, sentámo-nos à mesa para saborear uma chouriça assada seguida de um guisadinho de coelho bravo. Foi, sem dúvida, um almoço a condizer com o trabalho que o «Mudo» acabara de fazer.
Confesso que foi um dia bem passado e como há tão poucas pessoas a trabalhar nos estores não é fácil encontrar um artista que possa resolver os problemas que vão surgindo. É caso para dizer que com pagar ainda é favor.
Ele é, sem dúvida, uma figura típica do nosso Concelho. É um homem bem disposto, com muito humor e bastante perspicaz.
O «Mudo» tem hoje 66 anos e é casado com uma senhora que também não fala. Ela dedica-se à costura, mas hoje apenas trabalha para uma clientela bastante restrita.
O «Mudo» foi aluno na Casa Pia tendo, mais tarde, regressado ao Sabugal. Trabalhou na empresa do Sr. Fausto Baltazar e também na empresa da família Chapeira, na altura em que esta firma se dedicava à construção civil.
É um homem bastante prestável, estimado na cidade do Sabugal e, de uma maneira geral, em todo o nosso município.
É ferrenho pelo Benfica e sempre que tem a oportunidade de gozar com os sportinguistas ou com os portistas fá-lo, sorrateiramente, e com um ar de gozo que lhe fica muito bem.
O meu padrinho e amigo, João Gandaio, é um dos melhores amigos do «Mudo» e está de parabéns porque se esforça por o compreender.
Ontem fiquei imensamente satisfeito quando me apercebi do excelente relacionamento entre os dois. Conversam e entendem-se, através da mímica, tal como acontece com duas pessoas absolutamente normais.
Parabéns aos dois.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
O Sporting Clube do Sabugal recuperou o segundo lugar na tabela classificativa, ao derrotar por 5-0 o Penaverdense no estádio Municipal do sabugal este domingo.
Na 15ª jornada a Associação Penaverdense deslocou-se ao Municipal do Sabugal para defrontar a equipa da terra. Num jogo com muitas alterações na equipa titular do SCSabugal, onde o técnico optou por utilizar alguns jogadores menos usados, tendo apresentado a seguinte equipa: Fred, Filipe, Janela, Isidro, Pedro, Sérgio, Jorgito, Pires, Manata, Carvalhinho e Ricardito.
A equipa da casa entrou com uma eficácia a 100 por cento, pois decorrido o primeiro minuto do jogo vencia já os forasteiros por duas bolas a zero, ambos os golos apontados por Manuel Manata.
Num jogo em que se previam muitos golos, a avaliar pelos minutos iniciais, terminou com a vantagem do SCSabugal por cinco bolas a zero, tendo sido todos os golos marcados na primeira metade do desafio, três da autoria de Manata e dois de Carvalhinho.
Na segunda parte, o técnico Marco Capela faz entrar dois jogadores que tiveram hoje a sua oportunidade de estreia no campeonato: Igor e Fred Dias, que entraram para o lugar de Sérgio e Pedro. Para além destas duas substituições também o guarda-redes Chucky entrou para o lugar do guarda-redes titular Fred.
O SCSabugal tentou sempre aumentar a vantagem mas sem sucesso, sendo de salientar duas bolas à trave, uma após um remate de Fred Dias e a outra de Pires.
A segunda metade terminou porém tal como tinha terminado a primeira com 5-0 no marcador, resultado que serviu para a subida ao segundo lugar a um ponto do Sporting Clube da Meda (31 pontos), agora primeiro classificado, pois venceu o Manteigas por 2 a 1, já o Foz Côa, ao perder em Vila Cortez por 2 a 0, desceu para a terceira posição a par do Vila Cortez com 29 pontos.
Quanto as camadas jovens do clube, à semelhança do fim-de-semana anterior, jogaram este fim-de-semana Feminino, Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores, estes últimos continuam na luta assumida pelo título continuando na primeira posição da tabela classificativa à 13ª jornada.
Cláudia Janela
TIMOR LESTE – DILI –Na última semana falei de um tipo de transporte «tipo táxi de dois lugares». Nesta crónica vou mostra-vos as «Mikrolet» o transporte mais tipico de Timor Leste. Como podem ver são viaturas motorizadas de transporte para todo o tipo de pessoas, animais e carga mesmo em hora de ponta. Um abraço e até à próxima semana. (Clique nas imagens para ampliar.)
Vai ser lançado o livro «História do Escutismo em Setúbal e na Região», da autoria de Francisco Alves Monteiro, num evento que acontecerá na sexta-feira, dia 18 de Fevereiro, pelas 21 horas, no salão nobre da Câmara Municipal de Setúbal.
O autor do livro é natural da Bismula, freguesia do concelho do Sabugal, estando desde criança ligado à cidade de Setúbal, onde cresceu e viveu. Desde muito novo inserido no movimento escutista, Francisco Alves Monteiro, é dirigente do Corpo Nacional de Escutas e está muito ligado à formação dos jovens na região, facto que o levou a escrever o livro, que conta a história do escutismo na região, com informações sobre a formação dos grupos e episódios mais marcantes, depoimentos e discursos.
A obra tem o prefácio assinado por D. Manuel da Silva Martins, Bispo Emérito de Setúbal, e será apresentada no salão nobre do Município sadino pelo Dr Salvador Peres. O evento contará ainda com a participação especial do Agrupamento de escuteiros n.º 1135, da Sobreda da Caparica.
O lançamento deste livro, de grande importância para a história do movimento escutista em Portugal, honra a cidade adoptiva do autor, Setúbal, mas também a sua terra de nascimento, a Bismula, e o concelho do Sabugal, onde esta freguesia se insere.
O Escutismo é um movimento mundial, de inspiração cristã, que tem o propósito de contribuir para a educação integral dos jovens. Baseia-se na adesão voluntária a um quadro de valores expressos na Promessa e Lei escutistas, através de um método que permite a cada jovem ser protagonista do seu próprio crescimento, para que se sinta plenamente realizado e desempenhe um papel construtivo na sociedade.
plb
Fiz uma análise do número de entradas de cada terra no «Capeia Arraiana
Cito aqui as mais e as menos, para que se possa pensar que quando criticamos o País porque a comunicação social vive siderada com Lisboa (muito) e Porto (menos), isso afinal se repete por muitos lados e também aqui.
Vejam só que as entradas relativas ao Sabugal (freguesia e vila, sede do Concelho) são 1170. Ou seja: mais, muitas mais do que as outras freguesias todas juntas. Repito: todas juntas.
O Soito, com 199, e Sortelha, com 133, são das mais citadas – e com razão, cada uma por seu motivo específico: o Soito por ser a maior fora a vila; Sortelha por ser aldeia histórica, suponho.
Aldeia da Ponto e Aldeia do Bispo, com perto de 100, estão bem «cobertas» pelo «Capeia Arraiana».
Na linha média, com à volta das 50 referências, andam a Rebolosa e o Casteleiro.
No fim da tabela, uma situação a rever, está Martim Pega, com apenas uma notícia; e pouco melhor andam terras como Peroficós e Amiais com 3 e a Abitureira, com 5.
Assim é a vida: aqui e no resto do País.
«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
Em Portugal o processo penal era antigamente instruído através do chamado «corpo de delito», que consistia no conjunto de actos e diligências policiais tendentes a esclarecer um crime e a descobrir o seu agente. Hoje a notícia do crime dá lugar ao inquérito, que facilmente se torna numa tenebrosa teia de procedimentos que de todo impedem a realização da justiça.
Apresentado qualquer facto punível a juízo, seguia-se a organização do corpo de delito, procedendo-se a exames e à inquirição de testemunhas. Só com corpo de delito formalizado havia processo-crime e procedimento criminal.
Face ao corpo de delito, a acusação fazia o seu «libelo» contra o réu e sucedia-se o julgamento. Era comum a nomeação de jurados, entre as pessoas do povo, que respondiam aos quesitos, seguindo-se a elaboração e leitura da sentença pelo juiz. As penas podiam ser de prisão maior celular, prisão maior temporária, degredo (em presídio ou colónia penal no Ultramar), prisão correccional e multa.
Um aparte para dizer que a pena de morte saiu da nossa lei em 1867, e as chamadas penas vis ou infamantes foram também desaparecendo progressivamente, incluindo-se aqui os açoites, marca de ferro quente, baraço, pregão, grilheta, pelourinho.
Entretanto chegou a modernidade e com ela a ideia de que o criminoso tem uma infinidade de direitos, ainda que tal ultraje o direito de justiça por parte da vítima. Vai daí mudaram-se as leis do processo penal. Ao réu chamam agora arguido e o corpo de delito deu lugar ao inquérito, a que se segue a instrução. As novas disposições trouxeram ao processo criminal uma verdadeira trapalhada que emperra o funcionamento dos tribunais e impede que se faça justiça. O excesso de garantias abriu espaço para as manobras dilatórias, que travam o andamento dos processos em tempo útil, ficando a justiça atirada para as calendas gregas.
Quem tiver dinheiro e constitua um bom advogado, batido na barra e nos enredos processuais penais, facilmente embrulha todo o processo, assim escapando à mão punitiva da Justiça.
Veja-se, como exemplo, o caso do chamado processo Casa Pia, em que uma série de criminosos de alto quilate conseguem emperrar de tal modo a máquina judicial a ponto de já não acreditarmos que algum dia o caso tenha um ponto final.
Volte-se pois ao procedimento célere do corpo de delito e à rápida e eficaz punição dos criminosos para que haja maior paz social.
«Tornadoiro», crónica de Ventura Reis
O conterrâneo Ventura Reis está de volta ao Capeia Arraiana. Pede porém para avisar que não tem e-mail, e não se dispõe a responder ao geral dos comentários que os seus artigos mereçam.
Administração do Capeia Arraiana
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