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Olga Nabais Martins é natural do Soito, concelho do Sabugal, e está a residir e trabalhar na Guarda. Seguidora de sua mãe, Natália Nabais, que sempre trabalhou no mundo da costura, Olga Nabais Martins iniciou-se como costureira desde os anos 80, logo após ter terminado o curso de modelismo no Fundão e depois de ter passado pelas Confecções Univest (no Soito), como responsável pelos moldes das colecções.
Foi da responsabilidade de Olga Nabais a primeira farda da Corporação dos Bombeiros Voluntários do Soito.
Há cerca de três anos tirou o curso de formadora na Guarda.
Como hobby dedica-se também à pintura em tela, lembrando-se ainda da primeira pintura que realizou, há cerca de trinta anos, que foi a figura de banda desenhada o Mickey. Também pinta tecidos e t-shirt, mas a sua paixão é a costura.
O seu trabalho tem-se projectado em diversas áreas, tais como: arranjos, transformações de peças, vestidos e fatos de alta-costura para cerimonias, vestidos de noiva, acessórios e uniformes, Feira Medieval do concelho de Sabugal, entre outros. No verão passado participou com a sua colecção, na exposição efectuada no Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito.
Concebe e realiza todos os modelos de acordo com as características físicas e preferências dos clientes. Prepara-se agora para uma nova etapa, com renovação e mudança de atelier (Chez Olga), para melhor atendimento dos clientes.
O atelier «Chez Olga» situa-se na Rua Alves Roçadas, 51, 1.º, direito, na Guarda, onde a estilista pode ser encontrada, podendo ser também contactada pelo telefone 963863346.
Apresentam-se as fotografias de algumas das suas criações artísticas no mundo da moda e da pintura.
Pode ainda consultar algumas das suas criações aqui e aqui.
João Nabais
Uma das coisas que faço com imenso prazer, é escrever para esta República de Ideias, República de Palavras, esta comunidade de diálogo e discussão que é o Capeia Arraiana.
Se lhe chamo República de Ideias e de Palavras, refiro-me como é lógico à liberdade que têm toda uma classe de homens e mulheres de exporem o seu trabalho literário, que vai desde a poesia ao cinema, passando pela política, tradição e cultura concelhias, entrando também na política nacional e internacional. A história irá encarregar-se de um dia mais tarde a homenagear, pelo que fez, faz e continuará a fazer em prol do desenvolvimento destas terras beirãs. Alguém disse um dia que a mão que maneja a caneta vale tanto como a mão que maneja o arado. Infelizmente há quem não pense assim, porque são pessoas de um provincianismo serôdio e, outras de uma ambição malévola.
Às vezes a inspiração falta, é o que me acontece hoje. Já lá vão 140 semanas seguidas sem falhar uma. Sou um autodidacta, tenho o meu trabalho e as minhas preocupações normais de um cidadão. E para «ajudar», desde há uns dias a esta parte, a saúde só me tem pregado partidas. Nem título para o artigo consegui…
E se em vez de escrever em defesa da Democracia e Liberdade, escrevesse sobre coisas mais rentáveis? Já me abordaram nesse sentido…Nada disso querido leitor(a)! Nada de partidos políticos nem candidatos. Negócios! Como é lógico, rejeitei.
O meu trabalho não me permite, por uma questão de ética, fazer política partidária, e a Intelligentsia política concelhia não quer contratos comigo. Ainda há bem pouco tempo, um apparatchik de um partido político me disse que eu não passava de um marginalizado social. Foi um representante exímio de uma classe média que se moderniza por fora, mas não por dentro. Isto dito assim desta maneira, dá para sorrir, mas nos tempos em que estamos, há muita gente assim, esse tipo de gente é perigosa…Podem vingar-se no nosso emprego, agora a coisa mais fácil do mundo é atirar com pessoas para o desemprego, conheço casos! E se por aí aparecer o FMI, vão ser aos milhares os que irão para casa. Leva-me a pensar que as pessoas que agem desta maneira e, de outras, como gozar com alguém no intuito de a humilhar, quando se está em grupo a falar, por exemplo, são mesquinhas e têm receio de perder as suas sinecuras, alguma influência e algum poder, simplesmente por alguém falar ou se atrever há mais pequena critica.
Vou dizer uma coisa, compreendam-na por favor: a política, presentemente transformou-se num curral sem portas onde todo o animal tem entrada. Isto não reza para os homens e mulheres com elevado valor humano, cívico e ético que felizmente existem em todos os partidos políticos.
Termino com uma coisa que me deu um certo contentamento, num artigo do Dr. Mário Soares ao Diário de Noticias do passado dia 1 deste mês de Fevereiro, diz ele dos actuais líderes do Partido Socialista, o mesmo que eu digo, só com a diferença de ele o dizer diplomaticamente e, eu de uma forma um tanto ou quanto jacobina (radical). Também, nesse artigo, o Dr. Mário Soares critica a política presente da Social-Democracia e do Socialismo Democrático europeus.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
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