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Durante décadas e décadas, os mapas rodoviários, quase se podiam reeditar, sem alterações, porque não havia mais vias e a degradação das existentes, não eram passíveis de referência.
Os Fundos Comunitários trouxeram uma profusão de novas vias como auto-estradas, itinerários principais, complementares e outras vias de acesso. Entretanto, estradas nacionais começavam gradualmente a ser abandonadas, desclassificadas ou impróprias para circulação, por falta de manutenção.
Isto fez com que trajectos considerados ideais, perdessem rapidamente o interesse.
Quando em 1988 o IP5 (Aveiro-Vilar Formoso) abriu ao tráfego, passou a ser o acesso ideal à Guarda para quem vinha do Sul. Rapidamente saturado pelo transito dos camiões TIR e sofrendo de um traçado com vícios de concepção flagrantes por falta de pontos seguros de ultrapassagem, diferenças demasiado grandes de velocidade entre ligeiros e pesados nas íngremes subidas, passou a ser preterido em favor do então incompleto IP3 (Coimbra-Penacova-Santa Comba Dão-Carregal do Sal-Mangualde) que também antes de estar concluído, já dava sinais de saturação.
A abertura do troço do IP2, entre o Gavião (Arez) e a barragem do Fratel, fez com que a ligação Lisboa-Castelo Branco, se passasse a fazer, predominantemente por Coruche e Montargil. Mas quando a ligação Entroncamento-Abrantes, melhorou, começou a opção a ser a auto-estrada até Torres Novas e daí, até ao Entroncamento.
A inauguração da A23, resolveu o problema das opções.
«Terras entre Côa e Raia», opinião de José Morgado
morgadio46@gmail.com
Estes três desenhos do castelo do Sabugal, da autoria de Duarte d’Armas, fazem parte da obra «Livro das Fortalezas que são situadas no extremo de Portugal e Castela» (c. 1509), editada a pedido de D. Manuel I. O rei encarregou o autor de fazer o levantamento de todas as fortificações que faziam fronteira com Castela, desde Caminha a Castro Marim.
O cartógrafo Duarte d’Armas, nascido cerca de 1465 em Lisboa, escudeiro da Casa Real, desenhou os castelos solicitados em duas panorâmicas e uma planta. As suas anotações, onde se pode ver a localização da vila do Sabugal, constituem um precioso contributo para o estudo da vila medieval e da sua evolução. Este exemplar, tratado pelo historiador António Baião, encontra-se depositado no Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo.
A publicação pelo Capeia Arraiana destes três desenhos do Castelo do Sabugal, pouco conhecidos dos sabugalenses, é um modesto contributo para a história do concelho e um primeiro passo para futuras investigações sobre a história da comunidade judaica local que, já se pode afirmar hoje, sobreviveu à expulsão dos judeus de Portugal em 1496 e ao estabelecimento da Inquisição em 1536. Há provas documentais de que os judeus do Sabugal resistiram à Inquisição até meados do século XVIII, ou seja, até ao seu funcionamento efectivo, em boa hora interrompido pelo Marquês de Pombal.
Proximamente, daremos a conhecer no Capeia Arraiana os resultados preliminares desses estudos em curso.
Jorge Martins
O professor de 32 anos, que foi despedido da EB1+ Jardim de Infância Santa Maria, em Lagos, no Algarve, por ter abusado sexualmente de cinco alunas na sala de aula leccionou Educação Visual e Tecnológica no Sabugal no ano lectivo 2007/08.
O docente acabou despedido com justa causa, em resultado do processo disciplinar que lhe foi instaurado após a mãe de uma sua aluna ter visto sangue nas cuecas da filha, resolvendo queixar-se do professor. A queixa remonta ao passado dia 16 de Abril. A menina confessou que era alvo de sevícias sexuais por parte do professor e apontou mais quatro vítimas, todas elas suas colegas com nove e dez anos, da mesma turma do 4º ano. O professor costumava sentá-las no seu colo e acariciá-las em todo o corpo, incluindo a zona genital. Duas das meninas tinham mesmo vestígios de toque interno na vagina.
O suspeito foi suspenso no dia 20 de Abril e os factos foram comunicados ao Ministério Público, ao mesmo tempo que se iniciou o processo disciplinar que agora teve o seu termo. O despedimento com justa causa é de resto a penalização máxima prevista em sede de processo disciplinar e a decisão emanou directamente do gabinete da ministra da Educação. A penalização final foi comunicada há poucos dias ao docente.
Atendendo a que os factos constituem crime, em paralelo prossegue um inquérito judicial, a cargo do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária em Portimão, cujo estado se desconhece.
O despedimento fica inscrito na ficha escolar do professor que, na prática, termina aqui a carreira de docente.
O professor pedófilo é natural da zona de Lisboa e leccionou Educação Visual e Tecnológica no Carregado (2006/07) e no Sabugal (2007/08).
plb
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