You are currently browsing the daily archive for Terça-feira, 24 Novembro, 2009.
A Guarda está a comemorar o 810º Aniversário da atribuição do foral à cidade por D. Sancho I, com a realização de diversas iniciativas oficiais, nomeadamente de âmbito cultural e desportivo.
O dia da cidade é 27 de Novembro, data em que se realiza uma sessão solene comemorativa do aniversário da outorga do foral. A sessão será na Sala da Assembleia Municipal e nela acontecerá a entrega do Prémio Eduardo Lourenço 2009.
Nesse mesmo dia haverá ainda um torneio de basquetebol e um sarau musical denominado «Mestres de Capela da Sé da Guarda», que se realizará no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG).
As iniciativas que constam no programa comemorativo iniciaram-se já no dia 21, sábado, com a realização e um torneio de futebol infantil. No dia 24 ocorreu a inauguração da exposição: «Uma Biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente», e procedeu-se à presentação do nº.26 da revista cultural «Praça Velha».
O encerramento das comemorações acontecerá no dia 28, sábado, com a realização do Festival de Música Coral da Guarda, que acontecerá no Grande Auditório do TMG.
As comemorações do aniversário da cidade são uma boa ocasião para ir à Guarda assistir a algumas das actividades culturais e desportivas previstas no programa evocativo organizado pela Câmara Municipal.
plb
Uma dezena de presidentes de Câmara Municipal eleitos pelo PSD, dentre os quais os de Trancoso e Figueira de Castelo Rodrigo, decidiram no último sábado colocar à subscrição dos militantes um documento que solicita à direcção do partido um debate, em Congresso, antes da escolha do futuro líder.
Além dos presidentes de Trancoso e Figueira de Castelo Rodrigo, também participaram na reunião os de Cantanhede, Covilhã, Arganil, Pedrógão Grande, Penalva do Castelo, Mafra, Cascais e Portalegre. Os autarcas reivindicam à direcção do partido uma discussão da qual saia uma «redefinição da estratégia do PSD para o futuro», a qual deverá ocorrer antes da escolha do futuro líder.
«Há necessidade de uma discussão e o lugar próprio é em congresso nacional», uma discussão da qual saia uma «redefinição da estratégia do PSD para o futuro», declarou à agência Lusa João Moura, presidente da Câmara de Cantanhede e anfitrião da reunião.
Segundo o autarca, o documento agora aprovado em Cantanhede será enviado a todos os presidentes de Câmara e serão convidados os militantes do partido a subscrevê-lo.
«O PSD é um partido do poder local. É importante agitar o partido», observou João Moura, frisando que os autarcas tem uma percepção especial da realidade, em virtude de diariamente estarem em contacto com as populações.
No entanto, a legitimidade de dizer «que queremos discutir o partido», assumida pelos presidentes de Câmara Municipal, também poderia ter sido assumida por outros sectores da sociedade que militam no PSD, explicou.
No documento, os dez presidentes de Câmara afirmam que Portugal, encontra-se numa encruzilhada da sua vida colectiva, marcada por uma profunda crise económica, social e política, situação que «não é explicável, apenas, pela crise internacional».
plb
As divergências entre os eleitos que compõem o executivo podem tornar-se mais evidentes na altura da discussão e votação do orçamento da Câmara Municipal do Sabugal para o ano 2010. O documento está em fase de elaboração e não transparecem sinais de negociação com vista a garantir a sua aprovação.
Para que a Câmara Municipal tenha um orçamento que enquadre a sua actividade em 2010 é necessário que o seu projecto seja aprovado pelo Executivo e depois receba o aval da Assembleia Municipal.
Sucede que a relação de forças resultante das últimas eleições colocou o PSD, partido do presidente eleito, em minoria nos dois órgãos, o que obriga a uma capacidade negocial constante para obter a aprovação das medidas essenciais para a boa gestão da autarquia. O orçamento de 2010 será o maior desafio à habilidade negocial do presidente, que até agora tem somado revezes sucessivos no Executivo, onde não conseguiu o apoio da oposição para a resolução de alguns problemas mais prementes.
Tendo o PSD três vereadores, o PS outros tantos e o MPT um eleito, o orçamento apenas poderá ser aprovado se pelo menos um dos vereadores da oposição se abstiver na votação, dado o voto de qualidade do presidente. Ora isso pressupõe uma cuidada negociação, porque a oposição tem tido uma posição de grande exigência nas reuniões, mostrando não estar disposta a transigir.
O presidente, António Robalo, viu gorada a sua intenção de colocar mais dois vereadores a tempo inteiro, sendo essa proposta negada pelos vereadores do PS e do MPT. Igualmente não conseguiu garantir a continuidade de Norberto Manso na presidência da empresa municipal. O executivo recusou ainda delegar no presidente muitas das competências por si pretendidas. O mesmo se passou em relação às reuniões, que o presidente queria quinzenais mas que o Executivo manteve semanais.
Insatisfeito com a postura da oposição, António Robalo reagiu logo no final da primeira reunião, ditando para a acta uma declaração onde mostrava a sua insatisfação pelas limitações a que estava a ser sujeito. «Não entendo atitudes que considero acima de tudo de falta de espírito democrático e de falta de consideração por quem ganhou eleições e como tal deveria ter as condições mínimas de governabilidade, que desta forma não terei», declarou o presidente. Visivelmente desagradado, deixou mesmo um alerta: «estamos aqui de passagem e tudo o que não fizermos ou fizermos mal, só faz com que se agravem cada vez mais os problemas do nosso Concelho».
António Dionísio deu a resposta na reunião seguinte, recorrendo igualmente a uma declaração para a acta onde justificou as posições do PS no Executivo, baseadas no rigor que era necessário manter na gestão da Câmara para não se onerar excessivamente o Município. «O Senhor Presidente sabe com certeza que quando foi eleito, foi-o no restrito cumprimento da lei, isto é, sabendo previamente que a lei lhe permite ter um vereador a tempo inteiro e que a possível nomeação de outros cabe ao Executivo Camarário que com bom senso deve analisar e decidir», disse o vereador socialista para justificar o voto contra o alargamento do número de vereadores em permanência. E concluiu: «Não é por culpa da oposição que o Partido Socialista efectua que o concelho do Sabugal deixa de progredir rumo a um futuro melhor, assim o Senhor Presidente e a sua equipa saibam apresentar a este executivo as ideias e os projectos para atingir esse fim, que é afinal o que todos desejamos».
Também o vereador do MPT, Joaquim Ricardo, na mesma reunião de dia 13 de Novembro, se manifestou insatisfeito com a ausência de propostas aceitáveis, nomeadamente ao nível da nomeação de um novo conselho de administração para a empresa municipal, facto que o levou a exigir ao presidente a formulação urgente de uma nova proposta para ser votada.
A vida da autarquia não parece fácil, mas o maior desafio será o orçamento de 2010, documento que a breve trecho terá de ser apresentado ao colectivo de vereadores.
plb
Em finais dos anos sessenta do século passado, os jovens da então Vila, hoje cidade, do Sabugal, nas longas e quentes tardes de Verão, iam até ao velho Estádio do Ribeirinho, o «campo da bola», como lhe chamávamos, depois de largarem os seus trabalhos, para jogar uma partida de futebol.
Como é natural, não chegavam todos ao mesmo tempo, se chegassem quatro, dois de cada lado, começavam aos «toques», e conforme iam chegando, entravam para um dos lados, até completarem os vinte e dois jogadores regulamentares. Escusado será dizer que qualquer um servia. Ainda me lembro de um, que ao lançar a bola da linha lateral, depois de ela ter saído fora, não levantava os braços por cima da cabeça, como é das leis do futebol, lançava-a como quem lança uma bola de bowling, (também só o fez uma vez), não sabia mais…
Ao lembrar-me deste episódio, comparo-o com o que acontece presentemente a nível político.
Leitor(a), antes de entrar no artigo propriamente dito, quero salientar que o que escrevo não se aplica a ninguém em particular, mas a todos os que o são em geral. Às vezes deturpam o sentido das minhas palavras. E isso faz-se àquele que se quer abater. Se uso o exemplo do futebol no Sabugal, em tempos idos, é porque o vejo mais conforme com aquilo que quero exprimir.
A abertura da política a um qualquer cidadão, ou cidadã, não é negativo, significa democratização da sociedade. O problema surge, e é inquietante, quando os níveis, humano, ético e cultural são baixos. É uma democratização contra a própria Democracia. Podemos considerar isto uma das causas da política estar despojada da sua dimensão ética, da sua missão e sentido originais. Ela é, nos tempos actuais, negócio, prebendas, privilégios e proveito material.
Não me canso de repetir, que há políticos, tanto homens como mulheres, com uma dedicação esmerada ao serviço público. Lutam por valores como a liberdade e a justiça social, não servem a quem lhes der mais.
Os maus políticos, só conseguem caminhar por entre a divisão e o abandono dos bons.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
O Comando Territorial da Guarda comemora no próximo a 2 de Dezembro, o dia da Unidade com uma cerimónia militar, a realizar, pelas a meio da manhã no quartel daquela força de segurança.
A cerimónia será presidida pelo comandante operacional da GNR, Tenente-General Meireles de Carvalho. Nela se incluirá uma demonstração do conhecido Carrossel Moto da Guarda Nacional Republicana.
Para a comemoração da efeméride estão previstas outras actividades de carácter militar, religioso e cultural que o Comando da Guarda preparou. Num comunicado assinado pelo comandante da Unidade, o Coronel José Manuel Monteiro Antunes, afirma-se que se pretende uma cerimónia simples mas, como é tradição e apanágio da Guarda Nacional Republicana, eivada do maior brilhantismo e dignidade.
Com a recente reestruturação da Guarda Nacional Republicana, materializada pela Lei Orgânica nº63/07, de 06NOV, a então Subunidade «Grupo Territorial da Guarda» deu lugar, em Janeiro do corrente ano, ao «Comando Territorial Guarda», com responsabilidades acrescidas decorrentes, quer da extinção do Comando Regional (Brigada n.º 5 em Coimbra), quer da integração das valências trânsito e intervenção, ascendendo, por conseguinte, ao escalão Unidade Territorial, orgulhosa sucedânea das suas antecessoras, desde a precursora 4ª Companhia de Infantaria, primeira força da GNR a marcar presença na cidade da Guarda, na honrosa data de 02 de Dezembro de 1914.
Programa comemorativo:
09H00 – Missa de Acção de Graças na Sé Catedral da Guarda.
10H00 – Recepção das Entidades no CMD da Unidade, para Cerimónia Militar.
10H30 – Inicio da Cerimónia Militar.
11H30 – Exibição do Carrossel Motorizado da GNR
13H00 – Almoço de confraternização no CMD da Unidade.
plb
Comentários recentes