You are currently browsing the daily archive for Quinta-feira, 13 Novembro, 2008.
O insólito chegou à Guarda, onde o presidente da Câmara Municipal e dois vereadores da maioria socialista vão testemunhar em tribunal contra uma colega vereadora da mesma maioria, no âmbito de um processo de injúrias, que opõe a vereadora e um destacado militante socialista.
Lurdes Saavedra, vereadora da Câmara Municipal da Guarda interpôs uma acção judicial contra Esmerado Carvalhinho, destacado militante socialista e actual vereador da Câmara de Manteigas, após uma troca de «mimos» na imprensa regional. O caso já tem uns largos meses, mas só agora chegou à barra do tribunal.
O estranho é que o presidente da Câmara, Joaquim Valente, e os vereadores da maioria, Virgílio Bento e Vítor Santos, foram arrolados como testemunhas por Esmeraldo Carvalhinho, indo portanto depor contra a sua colega do executivo. A situação é reveladora do mau relacionamento que existe entre a vereadora e os restantes elementos do executivo camarário.
A queixa de Lurdes Saavedra seguiu-se a artigos de Esmeraldo Carvalhinho, muito críticos da sua acção enquanto vereadora. Carvalhinho teve há alguns anos responsabilidades no executivo guardense no pelouro do Ambiente, o mesmo que a actual vereadora detém.
Numa altura em que se aproximam as eleições autárquicas, há por entre os socialistas guardenses quem tema por um eventual prejuízo causado com este processo, e com o confronto entre os elementos socialistas do executivo no tribunal.
plb
A tuberculose é uma emergência mundial. Esta doença mata mais em todo o Mundo do que qualquer outra doença infecciosa durável, aproximadamente dois milhões de pessoas por ano. Mas não pense que esta doença só ataca em países pouco desenvolvidos, ela está em todo o lado. Um terço da população mundial encontra-se infectado pelo bacilo de Kock, o bacilo da tuberculose.
TUBERCULOSE – Para estarmos mais protegidos devemos conhecer o que enfrentamos a tuberculose é uma doença infecciosa causada por um micróbio chamado «Bacilo de Koch» esta doença transmite-se de pessoa para pessoa com muita facilidade e afecta principalmente os pulmões, no entanto também pode atingir outros órgãos como os rins, os ossos, os intestinos, as meninges, etc.
Devemos estar alerta e saber identificar os sintomas que passam por: tosse crónica (durante três semanas), febre, suores nocturnos (mas daqueles que molham os lençóis), dores no tórax, perda de peso (no entanto em relação a este sinal a perca de peso e lenta e progressiva o que pode perfeitamente passar despercebida), perda de apetite (anorexia) com o doente a tornar-se apático e não reagir.
A transmissão do bacilo processa-se pelo ar e através da respiração ele penetra no nosso sistema. Logo quando um doente de tuberculose fala, tosse, espirra, cospe, espalha pequenas gotas no ar que contem milhares de bacilos .Qualquer pessoa que se encontre num ambiente onde encontre um doente com tuberculose pode sair de lá contaminado.
Mas não quer dizer que desenvolva a doença até porque o organismo tem tendência a resistir e a pessoa não adoece mas pode continuar a albergar o micróbio de Koch. Numa outra altura em que esteja mais fragilizado por outra doença a tuberculose pode emergir.
As pessoas que correm mais riscos de desenvolver a tuberculose são os idosos, as crianças, ou doentes de outras doenças graves.
Devo esclarecer que só as pessoas com o bacilo de Koch nos pulmões é que transmitem a doença (pelas gotas de saliva que espalham) os outros doentes com tuberculose noutros órgãos não transmite o bacilo.
A arma mais poderosa que temos e que é usada em todo o mundo é a vacinação BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) e que é aplicada no primeiro mês de vida. Esta vacina é capaz de proteger o organismo contra as formas mais graves desta doença o que a torna indispensável e obrigatória.
Podemos colocar a questão que se devido à sua gravidade a tuberculose tem cura e se o doente fica completamente curado é a resposta é sim. Se o doente seguir toda a medicamentação e indicações dadas pelo seu médico nestas condições a cura pode chegar aos 95 por cento.
A nossa atenção para com esta doença deve ser constante até porque a tuberculose ainda mata .
Para resumir se reunir alguns dos sintomas mencionados atrás por exemplo tossir consecutivamente durante três semanas deve consultar o seu médico que mandará analisar o escarro (baciloscopia) e fazer uma radiografia ao tórax.
Claro que se for diagnosticada a tuberculose os seus hábitos e os da sua família devem mudar. Se fumar ou beber deverá parar logo para evitar complicações.
Nas outras doença que tenho falado os nossos comportamentos podem evitar a maior parte delas, que resultam de asneiras e burrices cometidas por nós. Mas neste caso a causa vem de fora e todo o cuidado é pouco. O hábito de se pedir um rastreio ao médico por nossa vontade é praticamente nulo, mas é o único caminho a seguir assim.
No entanto os nossos profissionais de saúde deviam com mais frequência pedir o despiste da tuberculose. Em cada rastreio a metodologia a utilizar, dum modo geral, é um exame clínico sumário, depois deve ser submetido a radiografia do tórax e a prova tuberculínica importante na criança e adulto jovem.
Para saber mais, consulte:
Direcção-Geral da Saúde – Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose – http://www.dgs.pt
Centers for Disease Control and Prevention – Division of Tuberculosis Elimination (disponível em inglês).
Organização Mundial de Saúde – Europa – Centralized Information System for Infectious Diseases – CISID (disponível em inglês, francês e alemão).
Stop TB Partnership (disponível em inglês).
EuroTB – Surveillance of tuberculosis in Europe (disponível em inglês).
Vera Villanova
Os resultados das eleições norte-americanas são naturalmente importantes e, penso, nada ficará como dantes nos Estados Unidos da América, mas, sobretudo, em todo o Mundo.
Não escrevo esta crónica, no entanto, para uma análise global (que não saberia nem quero fazer), sobre o Presidente agora eleito, mas reflectir um pouco, partindo das suas posições, sobre o nosso Concelho.
E será que Obama tem algo a dizer aos sabugalenses? Ou, de outra forma: que podemos aproveitar de Obama que sirva para resolver os problemas do Concelho?
Se algo aprendemos com Obama, é a sua crença repetidamente reafirmada na capacidade do ser humano.
A sua palavra de ordem é clara: «A mudança pode acontecer», e a sua profissão de fé também: «Sim, nós podemos!».
E retiro de um dos seus discursos esta frase exemplar «Em vez de temer o futuro, devemos abraçá-lo. Não tenho dúvidas que os Estados Unidos (e eu digo, o Sabugal) podem competir – e triunfar – no século XXI. E sei também que, acima de tudo, o triunfo dependerá não do nosso governo mas sim do dinamismo, da determinação e da capacidade de inovação do povo americano».
Eis uma cartilha clara da postura que todos nós, sabugalenses, devemos adoptar:
A mudança é possível e nós temos capacidade para a realizar, mas tal depende, não do poder político, mas do empenho de todos nós!
E, pegando de novo nas palavras de Obama, ditas na noite da sua eleição:
«Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício. (…) Os EUA podem mudar.
Podemos.
E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Podemos».
E quando nos disserem que o Sabugal não pode mudar, responderei com esta crença eterna que resume o espírito do povo sabugalense. Podemos!
Obrigado Obama…
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
A cidade de Alcobaça recebe pelo décimo ano a Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais que decorre entre 13 e 16 de Novembro no Mosteiro de Alcobaça.
O Refeitório, a Sala dos Monges e a Sala do Capítulo são as salas do Mosteiro que dão as boas-vindas à mais carismática Mostra Conventual do País. Durante quatro dias, de 13 a 16 de Novembro, o monumento Património da Humanidade acolhe mais de 40 participantes nacionais e internacionais, com destaque para os conventos portugueses, mosteiros espanhóis e abadias francesas e belgas. A Bélgica e a Ilha da Madeira são as novas presenças desta edição.
As receitas conventuais constituem uma ementa de raros sabores, sobremesas e licores com grande êxito, e serão representadas num ambiente único, palco da Glutonaria Medieval «sítio onde melhor se comia na Europa», segundo William Beckford, no livro “Alcobaça e Batalha».
Esta Mostra pretende manter Alcobaça numa dimensão internacional, como pólo de defesa da autenticidade das artes culinárias, pois são ainda bastantes os doces de origem conventual que figuram no receituário português e expostos nesta Mostra, onde o visitante poderá ainda «aguçar o paladar» com licores conventuais.
De entre os manjares presentes nas edições da Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais pode saborear-se:
– Doces do passado – Toucinho-do-Céu, barrigas de freira, ovos-moles, castanhas de ovos, pão de rala, papos de anjo, pão-de-ló de Alfeizerão, tachinhos do abade, pastéis de Lorvão, pastéis de Tentúgal, lampreia de ovos, tigeladas, tortas de Guimarães, morcelas doces, queijinhos do céu e divina gula;
– Doces inovações – Chocolates, marmeladas, licores, bombons, biscoitos, bolachas, entre outros fabricados, actualmente, em conventos europeus por freiras e frades;
– Licores – Para acompanhar os magníficos doces conventuais poderá saborear por exemplo: os Licores: de ginja de Alcobaça, de Singeverga (o único ainda fabricado num mosteiro em Portugal), de Eucaliptine, de Ambrar Oro, entre outros.
Assumindo-se como pioneira do conceito em Portugal, a Câmara Municipal de Alcobaça, que trabalha nesta Mostra desde 1999, promove e divulga o riquíssimo património cultural que é a doçaria, apostando na tradição gastronómica deixada pela presença dos monges e monjas cistercienses nos Conventos de Alcobaça e Cós.
Durante os primeiros anos, o evento decorreu numa tenda especialmente concebida para o acontecimento, localizada em vários pontos da cidade, mas a decisão de alterar o local da Mostra, em 2006, para o Mosteiro, foi uma aposta ganha, fruto da notoriedade que o certame foi adquirindo ao longo dos anos e da necessidade de preservar as tradições gastronómicas.
A beleza do Mosteiro constitui, só por si, motivo de visita e faz deste, o local ideal para receber esta Mostra, que recebe mais de 30 mil visitantes por edição. A Abadia de Alcobaça é um dos mais importantes mosteiros cistercienses medievais. Ao estatuto de monumento emblemático da Ordem, durante toda a época medieval e moderna, juntam-se os de primeira obra inteiramente gótica de Portugal e de segundo panteão da monarquia nacional, depois dos enterramentos régios de D. Afonso I e de D. Sancho I em Coimbra. O Mosteiro foi fundado em 1153 por doação do primeiro monarca a Bernardo de Claraval. Alguns autores sugeriram que, imediatamente após esta data, a construção tenha arrancado, segundo uma rígida planta bernardina, projecto historiograficamente conhecido como Alcobaça I.No transepto e de cada lado, encontram-se os túmulos de D. Pedro I e D. Inês de Castro, os eternos amantes de uma das mais belas e trágicas histórias de amor. O túmulo de D. Inês apresenta nas faces laterais cenas da vida de Cristo. O túmulo de D. Pedro alude à vida de S. Bartolomeu. Na cabeceira, vê-se uma Rosa da Vida do par amoroso. Nas dezoito edículas que se dispõem em duas faixas circulares concêntricas, está documentado todo o trágico poema de amor, desde as cenas da vida dos dois amantes, até ao sangrento fim da doce Inêse o castigo dos assassinos. Na parte inferior da rosácea, no pequeno túmulo com uma estátua jacente lê-se o supremo adeus: «Até ao fim do Mundo…»
Parabéns ao ilustre sabugalense José Sapinho, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça por mais esta doce iniciativa.
jcl
Comentários recentes