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Vai já no 12.º ano o convívio dos meimoenses, também festa da matança do «marrano», ao fim e ao cabo pretexto para se juntarem residentes e ausentes, «lisboetas», «franceses» e de outras paragens, num abraço de tradição, afectos e amizade.
Este ano a freguesia da Meimoa (concelho de Penamacor) tem dupla razão para festejar. O ano correu de feição para as escavações arqueológicas no vale da Canadinha, pondo a descoberto um lagar de azeite da época romana, cujos achados se expõem agora no Museu Mário Bento.
Como se isso não bastasse para uma pequena e pacata aldeia, António Cabanas, autor de «Carregos», estudo sociológico do contrabando, apresenta no dia 2 de Novembro, «Meimoa de ontem e de hoje», um livro sobre a terra que o viu nascer. O autor pinta quadros pitorescos da história da aldeia numa panorâmica que nos remetem para um passado duro mas recordado com orgulhoAos momentos culturais somam-se outros ingredientes de não menos importância como a boa mesa da «matança do marrano», a já habitual noite de fados no salão da Junta de Freguesia e o tradicional magusto com castanhas do Sabugal.
A organização pertence à Junta de Freguesia da Meimoa e ao Centro de Dia São Domingos.
jcl
Com o objectivo de defender e divulgar a peça gastronómica mais genuína da raia sabugalense, um grupo de amigos vai reuniu-se para lançar uma iniciativa que se vem tornando necessária: a fundação da «Confraria do Bucho Raiano».
No dia 17 de Novembro, às 13 horas, haverá um almoço de convívio onde se lançará a iniciativa. O local será a Casa do Concelho do Sabugal, na Avenida Almirante Reis, 256, 2.º, esquerdo, em Lisboa. A ementa será precisamente bucho, vindo directamente do concelho do Sabugal, que será servido com grelos e batata cozida.
Todos os interessados poderão participar nesse almoço que se pretende alargado aos que concordem com a iniciativa e pretendam dar ideias acerca da formação da confraria que se dedicará à defesa dos valores da nossa gastronomia.
O Bucho é a peça mais peculiar do enchido raiano. É preparada com pedaços de carne do porco dos ossos, cabeça, rabo e orelha, que, após colocada em vinha de alhos, dá enchimento à bexiga ou ao palaio do porco. Depois de cheio o bucho dependura-se com o demais enchido nos varais do fumeiro.
O Entrudo, em especial o Domingo Gordo, era a ocasião propícia a comer o bucho, sendo da tradição que a família se reúna em convívio para se refastelar com a peça. Confecciona-se introduzindo-o numa larga panela de ferro, envolto em pano de linho, que evitará que rebente durante a fervedura. Mantido em lume brando, o cozimento durará pelo menos três horas, após o que irá à mesa dentro de barranha de barro, ladeado por batatas cozidas e abundância de grelos de nabos, cujo marujar servirá de desenfastio.
Os que pretendam marcar presença no almoço de lançamento da confraria podem telefonar para a Casa do Concelho do Sabugal,
para o telefone 218403805
ou para o email: confrariabuchoraiano@gmail.com
e fazer desde já a sua inscrição.
plb
Prestes a atingir o primeiro aniversário, achamos chegado o momento da publicação do Estatuto Editorial do Capeia Arraiana. As regras agora definidas garantirão o cumprimento da nossa missão de informar e de promover os objectivos a que nos propusemos. Seremos intransigentes na sua aplicação, em nome dos valores que defendemos e do projecto que abraçámos.
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José Carlos Lages e Paulo Leitão Batista, fundadores e administradores.
Segunda-feira é dia de publicar a «Imagem da Semana». Ficamos à espera que nos envie a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Local: Soito
Autor: David Carreira
Legenda:Como reciclar as suas velhas loiças de casa-de-banho…
Clique na imagem para ampliar
Iniciamos esta segunda-feira uma nova rubrica denominada «Anedota da semana». Se quiser participar basta que nos faça chegar por email a sua piada. Ressalvamos, no entanto, e desde já, que será feita uma selecção semanal pelo responsável da rubrica, Paulo Saraiva, para escolher a anedota a publicar. Ficamos à espera que nos envie a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Dor de Cabeça…
Um homem que sofria de dor de cabeça crónica infernal foi ao médico que, depois dos exames da praxe, lhe disse:
– Meu caro senhor, tenho uma boa e outra má notícia. A boa, é que posso curá-lo dessa dor de cabeça para sempre. A má é que para fazer isso eu preciso castrá-lo! Os seus testículos estão a pressionar a espinha e essa pressão provoca uma dor de cabeça infernal. Para aliviar o sofrimento, preciso de os remover.
O desgraçado do homem ficou em choque e caiu em depressão. Passou os dias seguintes matutando no problema. Mas não teve outra escolha a não ser submeter-se à vontade do bisturi. Quando deixou o hospital, pela primeira vez desde há mais de 20 anos, não sentia qualquer dor de cabeça. Enquanto caminhava pelas ruas notou que era um homem diferente e que poderia ter um novo começo. Entrou numa loja de roupas masculinas de classe e…
– É disto que eu preciso! – disse para si mesmo. Quero um fato novo – pediu ao vendedor.
O vendedor, alfaiate de idade avançada, deu uma olhadela, e falou:
– Vejamos… é um 44 longo.
O homem riu:
– É isso mesmo, como é que o senhor soube?
– Estou no ramo há mais de 60 anos – respondeu o alfaiate.
Experimentou o fato, que lhe caiu muito bem. Enquanto se admirava no espelho, o alfaiate perguntou:
– Que tal uma camisa nova?
– Claro.
O alfaiate olhou e disse:
– 46 de manga e 40 de pescoço.
E ele pasmado:
– Mas, é isso mesmo, como é que conseguiu adivinhar?
– Estou no ramo há mais de 60 anos – disse.
Experimentou a camisa e ficou satisfeito. Enquanto andava pela loja, o alfaiate sugeriu-lhe:
– Que tal umas cuecas novas?
– Claro.
– Vejamos… Acho que é 36.
O homem soltou uma gargalhada.
– Desta vez, enganou-se. Uso o tamanho 34 desde os 18 anos de idade.
– Você não deve usar o 34. O tamanho 34 pressiona-lhe os testículos contra a espinha e essa pressão vai provocar-lhe uma dor de cabeça infernal…
pts
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