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Entrou em funcionamento o Palace Hotel & Spa, nas Termas de São Tiago, em Penamacor. O empreendimento com quatro estrelas, integrado no conceito saúde e bem-estar, tem 100 quartos, duas suites, bar e restaurante.
Abriu portas o Palace Hotel & Spa, nas Termas de São Tiago, situado num espaço aprazível integrando a belíssima silhueta histórica da vila de Penamacor.
Para já encontram-se disponíveis os serviços de quartos, bar e restaurante. A segunda fase do empreendimento – spa e balneário termal – assenta na exploração da água termal de Santiago vocacionada para tratamento de reumatismos, pele e vias respiratórias.
O complexo hoteleiro com quatro estrelas oferece todas as condições para a realização de conferências, festas, convívios, casamentos e estadias de repouso.
O empreendimento com 100 quartos e seis suites, duas das quais dentro das torres de granito do antigo edifício que foi recuperado vai ser gerido pelo empresário Gumercindo Oliveira Lourenço que também é responsável pelo Hotel e pelas Termas de São Vicente em Penafiel.
O investimento de 10 milhões de euros recuperou um antigo edifício na quinta do Cafalado e prevê uma segunda fase de intervenção direcionada para o turismo termal.
Em nota de imprensa a Câmara Municipal de Penamacor informa ainda que o projecto, cheio de vicissitudes, teve o empenho pessoal do presidente da autarquia, Domingos Torrão, na sua concretização.
Endereço: Palace Hotel & Spa – Termas de S. Tiago
EN 332, Quinta do Cafalado. 6090 Penamacor
Tel.: 277390070 – email: hoteltermasdesaotiago@gmail.com
Curiosamente, ou talvez não, o recrutamento de pessoal para este empreendimento foi publicitado em vários meios de comunicação social. Aqui.
jcl (com C.M. Penamacor)
TERRA DO FOGO – O Madeiro de Penamacor, já reconhecido como o maior Madeiro do país, foi votado pelos portugueses como a tradição de Natal mais Criativa no Movimento SIM Natal, patrocinado pela Samsung. A sinopse do filme diz-nos que Miguel faz uma viagem até Penamacor para passar as férias junto do primo João e dos seus tios. O que ele não sabe é que o Natal em Penamacor vai ser muito diferente do que ele conhece. O fogo alimenta histórias de mistério e Penamacor é a Terra do Fogo.
jcl
TERRA DO FOGO – O Madeiro de Penamacor, já reconhecido como o maior Madeiro do país, foi votado pelos portugueses como a tradição de Natal mais Criativa no Movimento SIM Natal, patrocinado pela Samsung. A sinopse do filme diz-nos que Miguel faz uma viagem até Penamacor para passar as férias junto do primo João e dos seus tios. O que ele não sabe é que o Natal em Penamacor vai ser muito diferente do que ele conhece. O fogo alimenta histórias de mistério, e Penamacor é a Terra do Fogo.
jcl
TERRA DO FOGO – O Madeiro de Penamacor, já reconhecido como o maior Madeiro do país, foi votado pelos portugueses como a tradição de Natal mais Criativa no Movimento SIM Natal, patrocinado pela Samsung. A sinopse do filme diz-nos que Miguel faz uma viagem até Penamacor para passar as férias junto do primo João e dos seus tios. O que ele não sabe é que o Natal em Penamacor vai ser muito diferente do que ele conhece. O fogo alimenta histórias de mistério, e Penamacor é a Terra do Fogo.

jcl
A Câmara Municipal de Penamacor requalificou a torre de menagem da vila, abrindo-a como miradouro e espaço museológico. O investimento permitiu a instalação de painéis informativos sobre a evolução histórica do concelho, uma maqueta sobre a antiga fortificação e uma montra que reúne alguns dos objetos descobertos nas escavações arqueológicas realizadas nos últimos anos.

O Castelo de Penamacor, entendido como toda a área amuralhada do antigo burgo medieval, continua a exercer sobre o visitante a atracção e o fascínio que emanam dos lugares históricos, seja por simples curiosidade, seja pela sensação aventurosa e romântica de um imaginado regresso ao passado que inspiram. A Torre de Menagem, singular monumento que impressiona pela sua extraordinária robustez, tornou-se de há muito na imagem que todo o visitante retém da vila. É, incontestavelmente, o símbolo de Penamacor.
A Câmara Municipal procedeu recentemente à beneficiação do seu interior, por forma a criar motivos adicionais de interesse ao visitante, procedendo a alguns apontamentos museográficos, baseados nos materiais levantados nas campanhas arqueológicas que decorreram nos últimos anos, bem como à implantação, no eirado, de um miradouro apoiado em painéis de leitura do horizonte e luneta telescópica. Na prática, estamos perante um centro de interpretação do antigo castelo, onde não falta uma maquete da vila medieval, tal como ainda se apresentava no século XVI.
Testemunhos arqueológicos indicam que houve em Penamacor uma ocupação romana, de natureza militar, para defesa da região e da estrada que de Alcântara (Espanha) passava pela Guarda em direção ao centro de Portugal. Não é de admirar que todos os povos que invadiram a Península conservassem a sua fortaleza.
Com o intuito de consolidar as suas vitórias sobre os muçulmanos, D. Sancho I doou Penamacor à Ordem do Templo, que ao que parece não fez o que se esparava, pois, 1187, D. Sancho I encontrou o lugar abandonado. Ordenou, então, a construção do castelo e da Torre de Menagem e a repovoação do lugar. Devido ao sucesso destas medidas, o rei concedeu-lhe foral, em 1189 ou 1199, promovendo-a a vila e cercando-a de uma forte muralha. o foral foi renovado em 1209 e confirmado por D. Afonso II, 1217.
Em 1300, D. Dinis mandou construir uma segunda muralha em redor da vila, para proteger a população que aumentara.
Durante os reinados de D. Fernando, D. João I e D. Manuel I foram feitas reparações, tendo este último concedido foral em 1510.
Aos poucos foi perdendo a sua importância defensiva, sendo afastada do serviço ativo no ano de 1834.
O que resta do castelo é uma extensão de muralha com uma porta de entrada fortificada a norte, agora transformada em museu; um pelourinho do século XVI em frente à entrada, no exterior da muralha; uma torre sineira, outrora, talvez, uma torre de menagem; e, uma torre de vigia imponente, construída por D. Manuel I.
No cimo do monumento encontra-se um miradouro equipado com painéis informativos e uma luneta, que proporciona uma vista de 360 graus.
No alto é possível observar Espanha, a aldeia histórica de Monsanto, Castelo Branco e as serras da Gardunha, Estrela e da Malcata.
A requalificação do espaço foi feita recorrendo a funcionários da Câmara Municipal de Penamacor e com um investimento de apenas 10 mil euros.
«Ainda há muito trabalho para fazer na zona histórica e neste momento estamos a delinear o acesso à própria torre», explica Domingos Torrão, presidente da Câmara Municipal de Penamacor.
Nos últimos anos, a autarquia reabilitou e transformou em posto de turismo a antiga casa da Câmara, recuperando ainda a torre do relógio e o mecanismo do mesmo.
Ao mesmo tempo patrocinou escavações arqueológicas que permitiram delinear a muralha, da qual restam apenas alguns vestígios.
Um dos golpes que a zona sofreu ao longo dos últimos séculos aconteceu em 1739, quando um raio atingiu o paiol junto à torre de menagem.
A explosão destruiu as construções em redor e, segundo relatos da época, deslocou a torre em dois palmos, sem que no entanto esta tivesse ruído até hoje.
Na base do monumento são ainda visíveis as brechas, que estão agora identificadas.
A violência da explosão foi tal «que uma trave foi cair a duas milhas daqui», explica Joaquim Nabais, técnico da Câmara Municipal de Penamacor.
Durante o mês de Agosto, a torre pode ser visitada gratuita e diariamente, às 11.00 e às 15.00 horas, independentemente do número de visitantes. Grupos de cinco ou mais pessoas podem solicitar visitas extraordinárias, devendo para isso dirigirem-se ao posto de informação turística, sito na rua se Santa Maria, 19, ao Cimo de Vila. A breve trecho, perspectiva-se um esquema de visitação pago e com guia.
jcl (com Gabinete de Imprensa da C.M. Penamacor)
A Câmara Municipal de Penamacor chamou a si a exposição fotográfica «Terra de Linces», uma organização da Associação Iberlinx (que o município de Penamacor integra), em parceria com a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, Águas do Algarve, Junta de Andalucia, Ayuntamento de Valencia del Mombuey e ICNB.
A mostra, que irá estar patente no Museu Municipal entre 15 de Fevereiro até 20 de Abril, visa tornar presente a difícil situação do felino mais ameaçado do mundo, criar um sentimento de urgência nas populações relativamente à preservação da biodiversidade e, particularmente, estimular um clima favorável à reintrodução do lince ibérico na região.
Desde a sua inauguração em Lisboa, em Maio do ano passado, «Terra de Linces» já passou pelo Porto, Silves e Sevilha, de onde veio directamente para Penamacor.
A exposição
Os animais não posam nem marcam entrevistas. São muitas vezes apenas vislumbrados no meandro de um rio, numa clareira, na orla de um bosque, ou então observados de muito longe, sem que o pressintam.
A imagem traz-nos a natureza que amamos. Aqui, pela arte e engenho do fotógrafo, somos levados a conhecer, de modo íntimo, o lince-ibérico e o seu habitat.
A terra de linces é a nossa terra, o local que temos de partilhar. Esta exposição leva-nos a reflectir sobre o que está mal e sobre o que é necessário fazer para conseguirmos trazer o lince de volta à nossa região e assegurar-lhe um futuro entre nós. Futuro só possível pelo respeito que devemos à natureza e a esse admirável animal, que nos sentimos inclinados a amar, e que ainda é a espécie de felino mais ameaçada no mundo.
O fotógrafo
Andoni Canela é um fotógrafo profissional, de nacionalidade espanhola, especializado em fotografia de Natureza. Há mais de vinte anos que fotografa áreas naturais e temas relacionados com a biodiversidade no mundo.
Vencedor do Prémio Godo de Fotojornalismo, em 2009, por uma reportagem sobre o lobo-ibérico, o seu trabalho ilustra dezenas de reportagens da revista National Geographic, em diferentes edições publicadas em Espanha, Portugal, Itália e França. Possui igualmente trabalhos em publicações de prestígio como La Vanguardia, Geo, Altaïr, BBC Wildlife, Newsweek e The Sunday Times.
Por outro lado, a obra de Andoni Canela tem sido compilada em vários livros, traduzidos para diversos idiomas, e tem sido exibida em numerosas exposições. O seu último livro, «La Mirada Selvage», reúne fotos de mais de uma centena de animais selvagens fotografados em liberdade nos seus habitats ibéricos. Outros livros do autor a destacar são «El Oso Cantábrico», «Un viage soñado», «Éter, la esencia de los quatro elementos» e «Planeta Fútbol», publicado em Espanha, Portugal, França, Itália, Inglaterra e México.
Andoni desenvolveu parte da sua carreira profissional percorrendo os cinco continentes, por destinos como o Alasca, Austrália, Botswana, Madagáscar, Nova Zelândia, Sumatra, Polinésia, Amazónia ou Himalaias. Entre os últimos trabalhos realizados fora de Espanha destacam-se os que abordam as alterações climáticas no Ártico, que incluem reportagens sobre o retrocesso dos glaciares, o gelo marinho e os ursos polares.
aps (com Gabinete de Informação da C.M.Penamacor)
A Câmara Municipal de Penamacor chamou a si a exposição fotográfica «Terra de Linces», uma organização da Associação Iberlinx (que o município de Penamacor integra), em parceria com a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, Águas do Algarve, Junta de Andalucia, Ayuntamento de Valencia del Mombuey e ICNB.

aps
Em Penamacor os rapazes e raparigas com 20 anos de idade juntam-se para ir buscar lenha para o maior madeiro de Portugal.
jcl
A 26.ª edição do Raid Transportugal Accenture vai percorrer os tesouros naturais da Beira Alta e da Beira Baixa nos dias 20 e 21 de Setembro. A Serra da Malcata, o Sabugal e a aldeia histórica de Sortelha, com paragem para almoço, fazem parte do itinerário deste ano.
As paisagens raianas vão servir de cenário à passagem dos participantes na 26.ª edição do Transportugal Accenture que decorre no sábado e domingo, 20 e 21 de Setembro, organizado pela Megre Motorsport e pelo Clube Aventura.
A edição de 2008 apresenta um percurso mais curto dividido em duas etapas de 200 quilómetros com três exercícios de regularidade e um de navegação e inclui a passagem por dois troços todo-o-terreno (um rápido e outro trialeiro de montanha) que têm sido utilizados no Rali Transibérico. Transposição de obstáculos e diversos obstáculos de campo farão também parte da ementa desta expedição.
No sábado o almoço será em Sortelha depois de 100 quilómetros de pistas com partida de Monfortinho e passagem por Aranhas, Penamacor, Meimoa, Meimão, Malcata, Sabugal e Sortelha. Na parte da tarde os concorrentes passam por Proença-a-Velha, Idanha-a-Velha e chegada a Monfortinho.
No domingo, segundo dia da competição, o percurso está marcado entre Monfortinho, Penha Garcia, Salvador, Penamacor e aldeia de Águas com paragem para almoço. Antes do regresso a Monfortinho por Medelim e Monsanto os participantes terão oportunidade de visitar em Águas a Feira do Coleccionismo e do Veículo Antigo da Beira Baixa e a exposição de viaturas clássicas, miniaturas, brinquedos e vários outros objectos coleccionados por José Megre.
jcl
As Câmaras Municipais do Sabugal e de Penamacor, a empresa municipal Sabugal+ e a Junta de Freguesia de Penamacor em cooperação com a Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem e a Reserva Natural da Serra da Malcata promovem três concursos (fotografia, prosa e poesia) abertos a todos.
Com o objectivo de divulgar e promover a Serra da Malcata, a sua riqueza natural, os seus valores culturais e incentivar a visita turística à região foram criados três concursos (fotografia, prosa e poesia) abertos à participação de todos.
Os desafios aos poetas e aos artistas anónimos contam com o apoio das Câmaras Municipais e de Penamacor, a empresa municipal Sabugal+ e a Junta de Freguesia de Penamacor em cooperação com a Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem (SPVS) e a Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM).
O concurso de poesia/prosa «Serra da Malcata em palavras», organizado pela unidade de educação ambiental da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem em colaboração com a Reserva Natural da Serra da Malcata tem como objectivo promover as capacidades de expressão escrita e estimular a sua ligação à natureza promovendo, através das palavras, a beleza e a riqueza naturais da Serra da Malcata classificada como Rede Natura 2000.
O concurso de fotografia «Serra da Malcata – Instantes» pretende descobrir novos talentos entre os participantes e promover a divulgação através da imagem das belezas naturais das áreas classificadas da Serra da Malcata.
A Câmara Municipal do Sabugal aproveita também, para nos deixar uma mensagem: «Deixe-se seduzir pela beleza natural das áreas protegidas da Serra da Malcata, percorra os trilhos e inspire-se nas paisagens, nos rios, na topografia, descubra os mistérios, as espécies, sinta a natureza e transforme a beleza destas paisagens naturais em palavras ou capte com o seus olhar todas essa sensibilidade, despertando o artista e o poeta que há em si.»
As inscrições estão abertas até 15 de Fevereiro e o Capeia Arraiana disponibiliza para cópia os ficheiros da inscrição.
Concursos de Poesia e de Prosa «Serra da Malcata em Palavras»
Faça aqui o download
Concursos de Fotografia «Serra da Malcata – Instantes»
Faça aqui o download
jcl
O livro «Meimoa de ontem e de hoje» de António Cabanas vai ser apresentado no dia 2 de Novembro no convívio da Meimoa, terra de onde é natural. Aqui vos deixamos a prosa introdutória de Joaquim Nabais à última obra do autor de «Carregos».
Na contra-capa de «Meimoa de ontem e de hoje» pode ler-se a análise crítica de Joaquim Nabais sobre o trabalho de António Cabanas.
«Tendo em conta o clima emulativo que vem medrando na Meimoa dos últimos anos, fruto de um conjunto de circunstâncias, acções e vontades mais ou menos colectivas, este é um livro que goza de alguma oportunidade.
Desde logo porque em tal clima pode residir parte da motivação que lhe está na origem e, depois, pelo contributo que por si próprio representa na expansão daquele sentimento.
De resto, o autor deixa claro o seu intento quando, na introdução, escreve que com esta obra pretende contribuir para elevar mais alto a auto-estima e o orgulho que os meimoenses sempre demonstraram pela sua terra.
António Cabanas é duplamente feliz na forma como realiza este propósito: por um lado, partindo em busca das raízes mais profundas para explicar a Meimoa de hoje à luz de um certo diacronismo histórico, ajuda à consciencialização de uma identidade ancestral; por outro, pela forma inteligente como se posiciona perante a sua comunidade alvo de leitores.
Atento ao meio que o rodeia, no qual faz questão de se integrar, e senhor de um clarividente sentido da realidade social, Cabanas nunca perde de vista o difícil objectivo de conciliar uma informação rigorosa com a condicionada diversidade dos seus destinatários, apelando à sensibilidade de todos e de cada um, tocando as cordas nos pontos mais convenientes para alcançar os seus desígnios.
O resultado é uma panorâmica multidimensional da aldeia, de onde é possível extrair alguns dos quadros mais pitorescos que marcaram a vida das nossas terras e aos quais um discurso versátil e visual empresta o som e o colorido que vivificam e nos devolvem o passado.» (Joaquim Nabais).
As pequenas histórias de pequenas aldeias povoadas por gente grande em sentimentos e honra a que o chamado mundo civilizado já não dá importância e tende a esquecer.
É nossa obrigação perpetuar o legado dos nossos antepassados não deixando morrer a nossa história e as nossas tradições.
jcl
Vai já no 12.º ano o convívio dos meimoenses, também festa da matança do «marrano», ao fim e ao cabo pretexto para se juntarem residentes e ausentes, «lisboetas», «franceses» e de outras paragens, num abraço de tradição, afectos e amizade.
Este ano a freguesia da Meimoa (concelho de Penamacor) tem dupla razão para festejar. O ano correu de feição para as escavações arqueológicas no vale da Canadinha, pondo a descoberto um lagar de azeite da época romana, cujos achados se expõem agora no Museu Mário Bento.
Como se isso não bastasse para uma pequena e pacata aldeia, António Cabanas, autor de «Carregos», estudo sociológico do contrabando, apresenta no dia 2 de Novembro, «Meimoa de ontem e de hoje», um livro sobre a terra que o viu nascer. O autor pinta quadros pitorescos da história da aldeia numa panorâmica que nos remetem para um passado duro mas recordado com orgulhoAos momentos culturais somam-se outros ingredientes de não menos importância como a boa mesa da «matança do marrano», a já habitual noite de fados no salão da Junta de Freguesia e o tradicional magusto com castanhas do Sabugal.
A organização pertence à Junta de Freguesia da Meimoa e ao Centro de Dia São Domingos.
jcl
Será em 11 de Novembro, que se realiza a oitava edição da meia maratona de Penamacor, que começará e terá por meta a sede do concelho, incluindo no percurso as aldeias de Águas e de Aldeia do Bispo.
A Câmara Municipal, com a colaboração da Associação de Atletismo de Castelo Branco, volta a organizar a prova, que ganhou já um assinalável prestígio regional.
A meia maratona é aberta à participação de atletas federados e amadores, podendo inscrever-se através de colectividades ou individualmente. Estão previstos diversos escalões etários para a competição.
Numa organização cuidadosa, será seguido um percurso onde estará montado um sistema de segurança, formado por elementos da organização, bombeiros, GNR e escuteiros, para além do acompanhamento por duas ambulâncias e uma equipa médica. Haverá ainda diversos pontos de abastecimento de água e alimentos.
Haverá troféus para os melhores classificados de cada escalão, assim como prémios de presença a todos os atletas. A partida e a chegada será em frente ao Jardim da República, no centro da vila.
A prova evoca a memória de Albano Taborda Curtos Esteves, mais conhecido por Tarzan Taborda, que era natural de Aldeia do Bispo, no concelho de Penamacor.
Tarzan Taborda foi um lutador de wrestling, tendo sido cinco vezes campeão mundial e quatro vezes campeão europeu. Também foi bailarino no Lido de Paris e duplo em Hollywood, tendo contracenado com Brigitte Bardot, Alain Delon, John Wayne e Robert Mitchum.
Faleceu em 9 de Setembro de 2005 com 78 anos, vítima de ataque cardíaco.
plb
O livro «Carregos – contrabando na raia central» da autoria de António Cabanas acrescenta estórias e relatos de contrabandistas e guardas contados na primeira pessoa à história das terras raianas.
A história das gentes e das terras raianas tem mais um capítulo. O livro «Carregos – contrabando na raia central» recorre à memória de velhos contrabandistas e guardas-fiscais que relatam na primeira pessoa as aventuras de que foram protagonistas no jogo do contrabando que servia de alimento a uns e outros.
Para o autor, António Cabanas, «a Serra da Malcata ficará para sempre ligada ao contrabando e os seus inúmeros recantos guardarão religiosamente os segredos e cumplicidade de fiscais e contrabandistas».
É um livro pleno de vida e de vidas que aconselhamos a todos os raianos porque nos ajuda a entender melhor a nossa identidade e as nossas origens.
Aqui vos deixamos alguns nomes citados no livro e uma passagem do quadrazenho Ti Zé da Horta que relata um dos maiores feitos dos contrabandistas: roubar o carrego ao guarda que lho tinha tirado.
«Já estávamos todos na taberna a comer e a beber, entrou o guarda que me tinha tirado o carego. Diz ele: Qual foi o homem a quem tirei o carrego e que mo tirou outra vez? Eles estavam todos calados e eu também. Mas havia lá um, já c’os copos, Foi este! Eu fiquei cheio de medo. O fulano disse, Ande cá, e eu pensei logo que me ia levar para o posto. Depois disse para o taberneiro, Deite aí meio quartilho a este homem! E eu bebi-o.»
Os testemunhos são muitos e variados: guarda Loureiro (Aranhas), cabo Adérito (Penamacor), Rui Alziro (Fóios), Xico Balau (Soito), Ti Morão Filho (Quadrazais), João Rato (Soito), Ti Salomão (Penha Garcia), guarda Peres (Meimão), cabo Álvaro Fernandes (Sabugal), guarda Ferrão (Penamacor), D. Mariazinha (Quadrazais), Manuel Galinhas (Meimoa), Ti Carlos Felício (Malcata), Ti Zé da Horta (Quadrazais), José Morão (Quadrazais), guarda Lousada (Aldeia do Bispo), Ti Giló (Fóios), Tó da Boina (Vale de Espinho), José Mege (Soito), Lito (Soito), Ti Passaró (Fóios), prof. Xico Zé (Fóios), Amândio (Aldeia do Bispo), João Lérias (Vale de Espinho), Ti Gerónimo (Fóios) e Ti João Casinha (Quadrazais)
António Cabanas nasceu na Meimoa, concelho de Penamacor, em 1961, no seio de uma família rural. Foi vigilante da natureza, técnico superior e director na Reserva Natural da Serra da Malcata. Actualmente é vice-presidente da Câmara Municipal de Penamacor.
A publicação do escrito contou com o apoio das Câmaras Municipais do Sabugal, Penamacor, Almeida, Belmonte, Fundão, Guarda, Idanha-a-Nova, Governo Civil de Castelo Branco e Região de Turismo da Serra da Estrela.
jcl
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