Nouvelle immatriculation des véhicules en France

A compter du 1er janvier 2009, les véhicules neufs recevront un nouveau numéro d’immatriculation. À partir du 1er mars 2009 pour les véhicules d’occasion lors d’un changement de propriétaire, d’adresse, ou lors de toute autre modification affectant la carte grise.

Ce numéro composé d’une série de 7 caractères alphanumériques (2 lettres, 1 tiret, 3 chiffres, 1 tiret et 2 lettres) sera attribué chronologiquement dans une série nationale unique.
La nouvelle plaque, avec des caractères noirs sur fond blanc, devra faire apparaître, sur sa partie droite et sur un fond bleu, un identifiant territorial comprenant un numéro de département au choix, surmonté du logo de la région dans laquelle est situé ce département.
Un numéro d’immatriculation sera attribué définitivement au véhicule, de sa première mise en circulation jusqu’à sa destruction.
Le propriétaire pourra faire immatriculer son véhicule partout en France, quel que soit son lieu de domicile, auprès d’un professionnel de l’automobile habilité (garagiste, concessionnaire, etc.) ou d’une préfecture. Un certificat d’immatriculation provisoire, valable un mois et comportant le numéro définitif lui sera remis dès paiement des taxes et lui permettra de circuler immédiatement. Il recevra ensuite, dans un délai d’une semaine au maximum, la carte grise à son domicile par envoi postal sécurisé.
Dans le cas d’un déménagement dans un autre département ou encore dans le cas de l’achat d’une voiture d’occasion déjà immatriculée dans le nouveau système, le propriétaire n’aura plus l’obligation d’effectuer une modification du numéro d’immatriculation du véhicule.
António Pires

Acaba, assim, mais uma das referências da minha meninice. As célebres matrículas amarelas das «bagnoles» que chegavam todos os anos nos primeiros dias do mês de Agosto vindas lá dos lados de Vilar Formoso.
jcl

Ainda os dois anos do Capeia Arraiana

O Capeia Arraiana fez no passado dia 6 de Dezembro dois anos de presença no espaço virtual, e tornou-se indubitavelmente uma referência na comunicação do concelho do sabugal, unindo melhor os naturais e amigos da nossa terra que estão espalhados pelo mundo. Tenho estado de alma e coração neste projecto que se solidificou e que tem condições para continuar.

Por motivos pessoais apenas agora me é permitido dar o meu testemunho acerca dos dois anos de existência do blogue Capeia Arraiana.
Embarquei nesta aventura na sequência de um desafio que me endereçou o José Carlos Lages. Ligam-me ao Zé Carlos laços familiares e uma viva e forte amizade. Tinha até para com ele uma antiga divida de gratidão: há uma década, sendo eu presidente da Casa do Concelho do Sabugal, pedi-lhe que assumisse a direcção do jornal «Sabugal», editado pela associação, o que ele fez com o maior brilho e profissionalismo, mesmo com prejuízo da sua vida pessoal.
Tinha pois que responder afirmativamente ao desafio de o ajudar a manter actualizado um blogue que divulgasse a nossa terra e a valorizasse por essa mesma via. Mas, devo confessá-lo, estava algo céptico. Para mim um blogue era algo que se desenvolvia em circuito fechado, numa roda de amigos, que ali iriam expelir sentimentos e marcar opiniões.
Para minha surpresa, e pelos vistos também para muitos, o Capeia Arraiana depressa se assumiu como meio de comunicação essencial entre os sabugalenses e amigos do Sabugal espalhados pelo mundo. Eu próprio, nas minhas abundantes idas ao Sabugal, comecei a ser abordado por amigos e conhecidos, e até por pessoas que não conhecia, que me falavam no blogue. Ao meu e-mail chegaram mensagens de apreço e «dicas» quanto a notícias que poderiam ser publicadas.
Só mesmo o Zé Carlos não se surpreendeu com tudo o que se estava a passar, porque sempre acreditou no sucesso do Capeia Arraiana.
Passados dois anos, a luta está ganha, mas há que continuar a tarefa árdua, mas gratificante, de garantir a constante actualização do blogue, o confronto de opiniões, a isenção e, sobretudo, o empenho pela valorização das nossas terras.
Obrigado a todos os que têm colaborado. Seguiremos trilhando o nosso caminho.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista
leitaobatista@gmail.com

O Comboio (1)

Estará o Concelho do Sabugal a aproveitar as potencialidades do transporte ferroviário?

A importância do transporte ferroviário de passageiros e de mercadorias tem nos tempos actuais uma importância cada vez maior, mesmo do ponto de vista ambiental.
Penso que muitos sabugalenses, tão habituados ao transporte individual, ou servindo-se dos transportes rodoviários colectivos, já esqueceram o comboio como forma de fazerem viagens mais longas.
A verdade é que o Sabugal até nem está tão mal servido de comboios como isso. Se não, vejamos.
O Concelho é servido por duas estações – uma, chamada de Estação do Sabugal, embora fique no Barracão, pertence à Linha da Beira Baixa; a outra, na Cerdeira, integrando a Linha da Beira Alta.
Infelizmente, e no que diz respeito à Estação do Sabugal, os atrasos verificados na modernização da Linha da Beira Baixa, fazem com que a qualidade de serviço ainda não seja a mais adequada.
Mesmo assim, param nesta Estação três comboios com origem na Covilhã e términus na Guarda, com os seguintes horários: 6H57, 12H39 e 16H18: Saliente-se que os últimos dois comboios dão continuidade aos comboios regionais que partem de Lisboa às 5H48 e às 9H48 respectivamente. Infelizmente nenhum destes comboios dá continuidade a comboios Intercidades Lisboa-Covilhã.
Ainda nesta estação e, no sentido descendente, param igualmente 3 comboios, às 7H35, permitindo apanhar na Covilhã o Regional que chega a Lisboa às 14H11; às 13H47, ligando ao Intercidades que chega a Lisboa às 19H00; e às 18H37, terminando na Covilhã.
No que diz respeito à Estação da Cerdeira, a situação é mais favorável, pois toda a Linha da Beira Alta foi modernizada e as ligações ferroviárias são de melhor qualidade. Vejamos, então:
Sentido Guarda-Vilar Formoso – quatro comboios: 13H22, dando continuidade ao Intercidades que parte de Lisboa às 8H30; 18H22, dando continuidade ao Intercidades que sai de Lisboa às 13H28; 19H09, ao Regional que sai de Coimbra às 16H02; e às 23H03, dando continuidade ao Intercidades que sai de Lisboa às 18H28. Saliente-se que estes Intercidades se interligam em Coimbra com os Intercidades que saem do Porto às 8H52, às 14H52 e às 18H47, respectivamente.
Sentido Vilar Formoso-Guarda – três comboios: 6H55, 12H37 e 17H34, todos ligando na Guarda aos Intercidades para Lisboa e Porto às: 7H22, às 13H22 e às 18H13, respectivamente.
Como se vê, e não sendo o paraíso, não se pode dizer que o Concelho do Sabugal não possui ligações ferroviárias com alguma qualidade, sobretudo na Linha da Beira Alta.
Infelizmente, não são de boa qualidade as ligações rodoviárias quer à Estação do Sabugal (se a informação disponibilizada está correcta, só há uma ligação Sabugal- Barracão às 6H45 (ou 7H00 em alguns dias), e às 18H15 no sentido contrário.
Para a Cerdeira, os autocarros são às 13H30 (alguns dias) e às 18H15 (em tempo de aulas) e no sentido contrário às 7H20.
Como se vê, quem quiser apanhar o comboio, só lhe resta o transporte individual…
Esta é a realidade. E a questão que se põe é esta: o transporte ferroviário é importante para o Concelho do Sabugal?
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com

INATEL promove Concertos de Natal e Ano Novo

Inicia-se a 14 de Dezembro um Ciclo de Concertos de Natal e Ano Novo, organizado pela Delegação da Fundação INATEL da Guarda.

O Ciclo inclui um conjunto de 10 concertos com 15 grupos corais ou de música tradicional. Para além dos grupos do distrito da Guarda, haverá também a actuação de dois conceituados grupos de fora do distrito: o Coral de Sant’Ana de Oliveira do Hospital e o Coral Brigantino de Bragança.
O primeiro concerto tem lugar na Guarda-Gare na sede da Associação Cultural e de Melhoramentos do Bairro de Nª Srª de Fátima, com o Grupo Coral Pedras Vivas, que actuará às 16 horas.
No dia 20 Dezembro, pelas 21h30, será a vez de Figueira de Castelo Rodrigo, em cuja Casa da Cultura receberá o Coral Brigantino e o Grupo Coral e Etnográfico de Figueira de Castelo Rodrigo. No mesmo dia e à mesma hora, também Almeida recebe no Auditório Municipal o Orfeão da Guarda e o Coro Etnográfico de Almeida, o mesmo sucedendo em Seia, cujo Cine-Teatro Jardim receberá o Grupo Coral S. Pedro e Orfeão de Seia.
A 28 de Dezembro, pelas 16h00, Fornos de Algodres recebe na Igreja da Misericórdia o Coral de Sant’Ana e Os Capelenses, sucedendo o mesmo em Aldeia do Bispo (freguesia do concelho da Guarda), na Igreja Paroquial, onde actuará o Orfeão de Nespereira.
A 3 de Janeiro, pelas 21h30, será vez de Manteigas, que receberá o Grupo Recanto do Canto (Vela) no Auditório do Centro Cívico, e de Pinhel, que acolherá no Cine-Teatro S. Luís o Grupo Coral de Manteigas e Grupo Trovas da Beira. Ainda nesse dia, pelas 22 horas, o Orfeão de Seia actuará em Gonçalo, no Edifício Cultural.
O ciclo de concertos termina no dia 4 de Janeiro, em Cativelos, em cujo Auditório do Centro Recreativo Cativelense actuará o Orfeão Estrela da Serra e Grupo de Cantares Mondeguinho.
Para além da divulgação da música tradicional e coral ligada ao Natal, os concertos pretendem dinamizar os grupos e contribuir para a animação da quadra natalícia nas comunidades.
plb

Em Fóios foi criada uma ZIF

Domingo, dia 7 do corrente mês de Dezembro, deu-se o primeiro passo para a criação de uma «Zona de Intervenção Florestal» (ZIF) na Freguesia de Foios. A população foi avisada, na missa dominical, para que comparecesse, às 14 horas, no auditório do Centro Cívico para lhes poder ser explicado, pelos Técnico Florestais, no que consiste uma ZIF.

Apesar do dia ter estado bastante chuvoso as pessoas compareceram em grande número.
O Presidente da Junta deu as boas vindas a todas as pessoas de Foios e agradeceu aos Senhores Técnicos, Eng.ª Cláudia Salgueiro, Eng.ª Graça Ribeiro e Eng.º Rafael Neiva, o facto de se terem deslocado aos Foios apesar de ser num domingo. De seguida foi feita a apresentação da ZIF, através do «Power Point», pela Eng.ª Graça Ribeiro. No final deu-se a oportunidade às pessoas para tirarem algumas dúvidas tendo-se, de seguida, passado ao preenchimento e assinatura de um documento que a Junta de Freguesia tinha preparado para o efeito.
Como é do conhecimento geral a Freguesia de Foios possui uma área de baldio bastante considerável. As matas de pinheiro são bastante extensas e necessitam ser cuidadas como quem cuida jardins. Para além das matas do baldio existem mais 480 hectares que foram plantados, há cerca de doze anos, através de um projecto PAF (Plano de Acção Florestal). São matas muito extensas e praticamente abandonadas. A maioria dos proprietários são já pessoas de idade avançada e outros nem sequer por cá vivem. É absolutamente necessário e urgente acudir a essas matas sob pena de poder surgir um fósforo que nos deixe a todos a chorar lágrimas de crocodilo. A Junta de Freguesia de Foios já tomou a decisão de não deixar plantar mais floresta sem que primeiro se cuide da existente.
Estamos contentes e felizes com a criação da ZIF, que irá permitir uma melhor organização e evitar que os fogos provoquem desgraças como é do conhecimento de todos. É necessário criar mais pontos de água, melhorar caminhos e limpar aceiros. Apraz-me registar, com agrado, que nos últimos dois anos não tem havido fogos como aconteceu noutros tempos. As equipas de sapadores – e outras equipas de vigilância temporária – muito têm contribuído para afastar os fogos das nossas matas. Os Serviços Florestais estão também muito bem organizados. As comunicações e a inter-acção são também hoje importantíssimas. O Gabinete Florestal da Câmara Municipal, Serviços Florestais da Guarda, Corpos de Bombeiros e Guarda Nacional Republicana tem, igualmente, evitado grandes males. Mas, apesar de tudo, continuo a dizer que o muito que já foi feito ainda é pouco. Pela parte que me toca tudo farei para que as nossas matas estejam tão limpas e tão protegidas como as matas dos pueblos de nuestros hermanos.
Quando vou a Navasfrias, a El Payo, S. Martin de Trevejo ou Valverde del Fresno, farto-me de tirar fotografias às matas para depois mostrar aos Técnicos portugueses. Os dinheiros existem. Temos que exigir que cheguem também à nossa região. É que a floresta também poderá e deverá contribuir para ajudar a travar a maldita desertificação.
Assim seja.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)
jmncampos@gmail.com