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No âmbito da Operação Páscoa, que decorreu entre os dias 1 e 4 de Abril, o Comando Territorial da Guarda da GNR registou 14 acidentes de viação, que provocaram seis feridos leves.
Comparativamente ao ano anterior, concluiu-se que se verificou um aumento do número de acidentes (mais cinco) e de feridos leves (mais dois), contudo, das consequências não houve a lamentar vítimas mortais nem feridos graves, o que é significativo para um distrito que regista um enorme afluxo de trânsito neste período.
Durante a operação os militares da GNR fizeram um esforço muito significativo para garantirem a segurança rodoviária, tendo empenhando na mesma um total de 373 efectivos. Durante a operação foram efectuados 184 patrulhamentos nas diversas vias do distrito, sendo controlados 2554 veículos.
Os homens da GNR estiveram especialmente atentos às manobras perigosas e à condução sob o efeito do álcool. Verificaram-se três situações de excesso de álcool no sangue e 25 de excesso de velocidade. Foram ainda elaborados 80 autos de contra-ordenação por outras infracções rodoviárias.
Segundo o comunicado semanal da GNR da Guarda, durante a semana transacta foram detidos nove indivíduos pela prática de diversos crimes e foram elaborados 276 autos por infracções contra-ordenacionais. Para além das ocorrências de natureza criminal, que motivaram a detenção dos seus autores, registaram-se outras ocorrências que levaram ao registo de participações criminais, nomeadamente 16 furtos, sete ofensas à integridade física, cinco danos materiais, um roubo, um caso de violência doméstica e um de tráfico de estupefacientes.
Durante toda a semana registaram-se 29 acidentes de viação, resultando 18 de colisões, nove de despistes e dois de atropelamentos. Destes acidentes resultaram um morto e oito feridos leves.
Durante a Semana Santa a GNR procedeu ainda a quatro acções de sensibilização, subordinadas ao tema «Apoio 65 – Idosos em Segurança» em aldeias dos concelhos da Meda e Guarda, onde estiveram presentes 78 idosos. Numa outra vertente realizaram cinco acções de sensibilização subordinadas ao tema «Defesa da Floresta Contra Incêndios», em localidades dos concelhos de Seia e Aguiar da Beira, onde estiveram presentes 41 pessoas.
plb
O Tribunal do Sabugal arquivou um processo de regulação de paternidade de uma criança de 11 anos sem solicitar a realização de testes de ADN. O insólito caso já chegou ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
O caso é insólito e vem relatado na edição de 2 de Abril do jornal «Correio da Manhã».
O Tribunal do Sabugal arquivou um processo de regulação de paternidade sem a realização de testes de ADN e o Alberto, uma criança de 11 anos, ficou sem pai.
A reabertura do processo a pedido da mãe foi-lhe negado e Maria Santos, de 43 anos, resolveu tornar pública a sua revolta. «Não vou desistir enquanto não regularizar a situação do meu filho. É uma vergonha o que lhe estão a fazer», acusa.
O triste caso que já chegou ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem remonta a 2001 quando os pais se divorciaram e o progenitor deu início ao processo de alteração da paternidade por considerar que não era o pai da criança.
De acordo com o CM «o homem que nega ser o pai do miúdo chegou a registá-lo como filho, mas depois recuou. Por isso, nos documentos portugueses, Alberto não tem pai. O mesmo não acontece na Suíça, onde reside com a mãe – como ali foi registado com a primeira cédula de nascimento, tem o nome do pai na documentação».
A mãe assume que foi convocada três vezes para vir com o filho a Portugal para fazer testes de ADN. «Como não tinha dinheiro para viajar» pediu ao tribunal para que fosse o ex-marido à Suíça fazer os exames. O que não aconteceu. Em 2003, o tribunal decidiu em favor do homem e deixou o menor sem pai.
jcl (com Correio da Manhã)
A foto que ilustra a crónica de hoje refere-se à Rua dos Pontões, no Sabugal, em 1975. Essa rua tem início junto ao estabelecimento comercial (Relojoaria) do João Manata e termina na (actual) rotunda, junto à nova ponte.
Como se pode verificar, em 1975, essa rua não possuía casas de qualquer um dos lados (pelo menos na secção que aparece na fotografia).
Aliás, devia ser uma rua pouco movimentada, já que os passeios estão completamente cobertos de erva, o que significa que nem os peões circulavam neles.
Automóveis estacionados também não se viam nenhuns.
Hoje a rua é bem diferente. Há casas e estabelecimentos comerciais, em ambos os lados da rua. Também existe o edifício da Telecom no final da rua (já perto da rotunda). Os automóveis estacionados de ambos os lados da rua, não deixam nenhum espaço livre.
Quem diria, em 1975, que essa rua, quase sem movimento, seria como é hoje!!!
«Memória, Memórias…», opinião de João Aristides Duarte
akapunkrural@gmail.com
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