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A marca «Terras do Lince» está já em alguns produtos tradicionais de Penamacor, como mel, queijo e azeite, podendo em breve alargar-se também a produtos genuínos do concelho do Sabugal.
Segundo notícia do semanário «Reconquista», de Castelo Branco, a Câmara Municipal de Penamacor aproveitou a marca «Terras do Lince» para rotular alguns dos produtos originários do concelho. A estrear são três os produtos que já ostentam o novo rótulo: queijo, mel e azeite.
Duas empresas instaladas no concelho de Penamacor, Meimoacoop e Penazeites, beneficiaram de uma parceria firmada com o Município, que em breve poderá alargar-se a mais empresas e a outros produtos de origem local. Os enchidos poderão ser o próximo produto a usufruir da denominação, que aproveita a referência à imagem do lince, que até há pouco tempo povoou a Serra da Malcata, e onde está previsto ser re-instalado.
Segundo o semanário albicastrense o presidente da Câmara Municipal de Penamacor, Domingos Torrão, diz que «a única forma de fixarmos gente é ter alguma coisa para produzir (…) nós não podemos pensar em grandes unidades fabris mas nas pequenas coisas todas somadas».
Também o presidente da Câmara do Sabugal, Manuel Rito, falou com o jornal «Reconquista», considerando a hipótese do seu concelho dar em breve o mesmo passo, considerando que a comercialização de produtos associados ao lince «pode trazer mais-valias a todos os produtores que por aqui resistem».
Em declarações ao Capeia Arraiana o presidente do Município do Sabugal declarou que «Terras do Lince é uma marca-chapéu conjunta dos dois territórios e que os produtores regionais e artesanais de produtos rurais vão poder usar o nome que passará a estar certificado com garantias de qualidade».
plb
A Zona Controlada das doenças das abelhas, era desde há muito desejada pelos apicultores mais conscientes dos problemas sanitários que a livre circulação de abelhas vinha fomentando.
A contaminação de apiários por deslocação de enxames infectados, nomeadamente de Espanha, onde a elevada concentração de colmeias propicia a que qualquer surto seja potencialmente explosivo, constitui um dos maiores problemas das abelhas na nossa região. Neste momento uma grave ameaça constituída por uma nova forma de Nosemose multirresistente circula em Espanha.
O controlo do movimento dos enxames, tal como era feito através do simples preenchimento de formulário Mod. 488/DGV, não vinha por si só resolver o problema das doenças das abelhas.
Os novos recursos humanos disponibilizados pela Meimoacoop e onde a DGV (por não os ter) delegou competências, vem trazer uma nova logística às relações entre os apicultores e a Direcção-Geral de Veterinária, uma maior proximidade e flexibilidade conduzirá a uma melhor e mais rápida resolução dos problemas, nomeadamente em termos de análises laboratoriais e consequentes procedimentos.
Os maiores êxitos para a Meimoacoop nos seus projectos apícolas.
Há muito tempo que a nossa apicultura necessitava de um organismo credível com uma vertente comercial.
Saúdo também a iniciativa dos produtos «Terras do Lince».
António Moura
(apicultor da Serra da Malcata)
Leia a excelente crónica de José Robalo sobre o apicultor António Moura aqui.
jcl
O piloto de automóveis Tiago Monteiro, ao volante do SEAT León n.º 18, venceu a segunda corrida do Campeonato do Mundo de Turismo, disputado no Estoril e assinou uma prestação memorável.
Com esta vitória o piloto português junta-se a Gabriele Tarquini, ao vencer pela segunda vez no campeonato 2008. Depois de vencer em Puebla, subir ao pódio em Portugal, foi um momento muito especial, que encheu também de alegria a população portuguesa.
Tiago Monteiro partiu da primeira linha da grelha e manteve o segundo posto, fazendo depois um trabalho contínuo de ataque ao primeiro lugar. Nas duas primeiras voltas pressionou e à terceira assumiu a liderança da prova, que manteria até ao final da prova.
Satisfeitíssimo com a sua prestação, dedicou a vitória à sua filha recém-nascida, a Mel, e à sua companheira, Diana Pereira: «Não me canso de dizer que foi um dia muito especial, até porque estive ao pé da Mel e da Diana, a quem dedico esta vitória», declarou o piloto no final da competição.
Ora é precisamente a companheira e a filha que o ligam ao concelho do Sabugal, pois a modelo Diana Pereira, é neta de gente de Aldeia Velha.
Capeia Arraiana felicita também o pai e o campeão Tiago Monteiro, agradecendo ainda ao José do Bernardo, nosso amigo e colaborador, que nos fez chegar a novidade da ligação do jovem piloto ao concelho do Sabugal, por via da filha e da futura esposa.
plb
Foi recentemente assinado no Sabugal o protocolo entre a Câmara Municipal, a Casa do Concelho e a Cooperativa Agrícola que irá permitir concretizar a abertura de uma loja de produtos raianos sabugalenses em Lisboa.
Os produtores agrícolas do Sabugal há muito que vêem repetindo o mesmo lamento. A falta de escoamento dos seus produtos que depois de muitos trabalhos e canseiras apenas servem para alimentar os animais. A vontade de desistir está, quase sempre, presente nas suas conversas e desabafos. A qualidade dos seus produtos é inquestionável e utilizando um termo que é moda nas cidades podemos falar em verdadeira agricultura biológica.
Surge, agora, uma tentativa de inverter a situação. Vai, finalmente, avançar a loja de venda de produtos raianos do concelho do Sabugal em Lisboa.
Após várias reuniões preparatórias foi aprovado por unanimidade em reunião ordinária do executivo camarário o protocolo de parceria entre três entidades do Sabugal: a Câmara Municipal, a Casa do Concelho e a Cooperativa Agrícola. Estavam presentes pelo município o presidente Manuel Rito Alves, o vice-presidente Manuel Fonseca Corte, e os vereadores António dos Santos Robalo, Ernesto Cunha, José Santos Freire, Luís Manuel Nunes Sanches e Rui Manuel Monteiro Nunes, o presidente da Casa do Concelho do Sabugal, José Eduardo Lucas e o presidente da Direcção da Cooperativa Agrícola do Sabugal (acumulando como presidente da Junta de Freguesia do Sabugal) João Luís Batista.
O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito Alves, aproveitou para dizer que «tinha solicitado aos representantes da Casa do Concelho do Sabugal, da Cooperativa Agrícola do Sabugal e da Junta de Freguesia do Sabugal para estarem presentes na reunião afim de discutirem as cláusulas do protocolo a celebrar entre a Câmara e as entidades por eles representadas com o objectivo de concretizarem o projecto de promoção da produção agrícola e pecuária do concelho arranjando formas alternativas de escoamento, em parceria com outras instituições».
Manuel Rito aproveitou ainda para lembrar que o protocolo pretende «preservar e valorizar o património natural e cultural, promovendo e dinamizando actividades turístico-culturais capazes de criar emprego e gerar riqueza».
O projecto prevê a inscrição, legalização e licenciamento dos produtores do concelho do Sabugal que farão chegar batatas, castanhas, queijos, mel, fruta, hortaliça, buchos, enchidos, etc., a um armazenamento inicial no Sabugal para posterior transporte até Lisboa.
Na Casa do Concelho do Sabugal, em Lisboa, irá funcionar uma loja de encomenda e venda aberta a todos os interessados dos produtos raianos sabugalenses.
O sucesso do projecto que envolve um investimento de 100 mil euros suportado pela Câmara Municipal do Sabugal irá depender do querer e boa-vontade de todos. Produtores, entidades envolvidas e especialmente dos sabugalenses que vivem na grande Lisboa. Vamos acreditar na iniciativa porque por um lado escoamos os produtos do concelho e por outro consumimos na «grande cidade» qualidade comprovada.
Parabéns às três entidades por terem passado o projecto da teoria à prática.
«A Cidade e as Terras», opinião de José Carlos Lages
jcglages@gmail.com
Segundo estudo realizado nos Estados Unidos, o mel é mais eficaz no tratamento da tosse em crianças do que os xaropes de venda livre nas farmácias.
O estudo, realizado por investigadores da Universidade da Pensilvânia e publicado na revista «Pediatrics and Adolescent Medicine», aponta para a eficácia demonstrada de uma colher de mel tomada pelas crianças antes de se deitarem.
Para além de ser eficaz no tratamento da tosse o mel tem um efeito positivo na qualidade do sono das crianças, facto que o torna mais aconselhável do que muitos xaropes não sujeitos a receita médica.
O estudo incidiu sobre 105 crianças com tosse, experimentando-se nelas os efeitos da administração de xarope e de mel na redução da gravidade, frequência e intensidade da tosse nocturna, originada pela infecção das vias respiratórias superiores.
O mel, produto usado durante séculos, para o tratamento da infecção das vias respiratórias e da tosse, foi progressivamente substituído pelos xaropes fabricados pela indústria farmacêutica. Porém o resultado deste estudo aponta para um regresso às terapias tradicionais, fazendo valer o rifão popular: De Deus vem o bem e das abelhas o mel. Ou este outro, que aponta para as devidas porções do precioso remédio: Mel se o achaste come o que baste.
plb
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