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A Praça de Touros do Campo Pequeno recebe no dia 2 de Junho a 34ª Capeia Arraiana organizada pela Casa do Concelho de Sabugal em Lisboa.

A novidade da Capeia deste ano de 2012 é a aposta da organização na apresentação de touros «puros» (que ainda não foram toureados) para serem lidados ao forcão. Os cinco touros virão da ganadaria de José Dias, de Santo Estêvão de Benavente, e o expressivo cartaz desta edição mostra as fotos dos animais evidenciando a sua beleza e imponência.
A animação estará cargo da Sociedade Filarmónica da Bendada e de um grupo de Sevilhanas, que actuarão ao intervalo. Os bombeiros do Sabugal e do Soito associar-se-ão à festa, assim como diversas Juntas de Freguesia do concelho, que optaram por organizar excursões a Lisboa.
As capeias arraianas realizam-se anualmente no Campo Pequeno, em Lisboa, desde 1978, sendo porém a deste ano a primeira que se segue à declaração deste genuíno espectáculo popular como Património Cultural Imaterial.
No dia 2 de Junho TODOS AO CAMPO PEQUENO!
plb

A primeira Capeia Arraiana realizada em Lisboa aconteceu na Praça de Touros do Campo Pequeno no dia 4 de Junho de 1978. A Capeia agendada para este ano de 2011, acontecerá precisamente no dia em que, há 33 anos aconteceu essa iniciativa primordial, pela qual se deu a conhecer ao país a mais genuína tradição da raia sabugalense.

No sábado, dia 3 de Junho daquele ano de 1978, realizara-se no parque do Seminário dos Olivais o habitual convívio de sabugalenses, organizado pela Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa, ao qual acorreram centenas de pessoas. Porém esse ano, o convívio teria continuidade, pois programara-se para o dia seguinte uma Capeia Arraiana. Tratava-se de trazer à Capital do País uma tourada original e exclusiva das terras raianas do concelho do Sabugal, na qual se usava um instrumento de madeira a que o povo chamava forcão, ao qual se agarravam mais de 20 jovens, que assim desafiavam o touro.
O nome do espectáculo, «Capeia Arraiana», foi ideia dos organizadores do evento. «Capeia», por chamarem assim às touradas em praça improvisada nas zonas fronteiriças de Portugal e de Espanha. «Arraiana», por se tratar de uma tradição da Raia. A designação ficou registada no subconsciente das pessoas e em breve assim passou a ser genericamente designada a tourada com forcão.
Esse memorável domingo de há 33 anos, iniciou-se com uma partida de futebol entre uma equipa da Casa do Concelho do Sabugal e outra da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, que os raianos venceram por 7-0. De seguida houve almoço de convívio na sede da Casa do Concelho, juntando os jogadores aos dirigentes da associação e a alguns elementos do corpo activo dos Bombeiros do Sabugal, contando com a participação do Dr Lopes, presidente da Câmara Municipal do Sabugal.
Findo o almoço realizou-se um cortejo até ao Campo Pequeno, onde a tourada teve lugar. As bancadas encheram-se de sabugalenses e de amigos do Sabugal, para assistirem a algo nunca antes acontecido e para alguns decerto inimaginável: o forcão iria lidar os touros na catedral da tauromaquia portuguesa. Seria até sacrilégio, mas o certo é que o espectáculo teve lugar, envolvido em imensa alegria e emoção.
A Capeia realizou-se na sequência de uma ideia apresentada por Francisco Engrácia (o saudoso Chico), de Vila Boa, à direcção da Casa do Concelho do Sabugal, que esta aceitou com muita relutância e apenas após uma comissão de associados ter garantido que, havendo prejuízos, eles seriam cobertos.
O objectivo, para além da divulgação da tradição raiana, era ajudar os Bombeiros Voluntários do Sabugal (na altura a única corporação do concelho). Ultrapassados os primeiros receios a organização avançou e a Capeia constituiu um enorme êxito.
Dos 224 contos de «lucro» alcançado, 67 contos (30%) foram para os Bombeiros do Sabugal, que desde essa primeira experiência ficaram para sempre ligados à reedição sucessiva da Capeia em Lisboa.
Paulo Leitão Batista

Na tarde do dia 4 de Junho, sábado, pelas 16,30 horas, a Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, recebe a 33.ª Capeia Arraiana, organizada pela Casa do Concelho de Sabugal.

O forcão vai rodopiar de novo na arena mais prestigiada de Portugal e os rapazes raianos vão demonstrar a sua força e valentia. O espectáculo tauromáquico popular, original das terras raianas do concelho do Sabugal, proporcionará ainda momentos de convívio e de amizade entre os sabugalense e os seus amigos.
Espera-se que largas centenas, ou milhares, de pessoas, muitas vindas de propósito das terras do concelho, se juntem nesta grande manifestação de alegria que todos os anos acontece em Lisboa.
Os touros são do ganadeiro José Dias, de Benavente. A Banda da Bendada animará a festa e marcará o ritmo.
Depois da tourada haverá os habituais petiscos, no ringue junto à Praça de Touros, onde se degustarão os nossos enchidos grelhados e outras iguarias que os convivas trarão.
A capeia de Lisboa marca o arranque para as touradas do forcão nas terras raianas. Depois de Lisboa, quem quiser sentir a verdadeira alma raiana, vai às aldeias fronteiriças do concelho do Sabugal em Agosto, onde poderá apreciar a verdadeira tourada popular, à moda raiana.
plb

Capeia Arraiana no Campo Pequeno. Vídeo de Paulos Antunes.

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jcl

A Comissão Social Inter-freguesias de Santa Maria de Belém e de São Francisco Xavier, no concelho de Lisboa, criou o projecto «Transporte Solidário».

Ramiro Matos – «Sabugal Melhor»A iniciativa tem por objectivo o transporte gratuito de adultos em situação de isolamento social e resulta de uma parceria estabelecida entre entidades públicas e privadas, que desenvolvem projectos na área geográfica destas duas freguesias da cidade de Lisboa. A iniciativa tem por objectivo o transporte organizado e gratuito de pessoas adultas em situação de isolamento social para serviços de saúde e actividades específicas, numa tentativa de combater a exclusão social e a solidão.
Notícia muito mais importante que muitas daquelas que todos os dias enchem os primeiros minutos dos telejornais, ou as primeiras páginas dos diários em papel impresso!
Mas esta iniciativa não é a única desta Comissão Social, como o prova o projecto «Dê p’rá troca» de livros escolares e do Plano Nacional de Leitura.
Para terem uma ideia do trabalho social que a mesma está a realizar aconselho as pessoas que lêem esta crónica a irem ao blogue da Comissão. Aqui.

Ramiro Matos - Sabugal MelhorE permito-me puxar a brasa à minha sardinha, pois liderei a candidatura do Partido Socialista à Assembleia Municipal do Sabugal, acompanhando a candidatura do António Dionísio e do Partido Socialista à Câmara Municipal e recordo uma das propostas que constavam do seu Programa Eleitoral:
«Estabelecer parcerias com as Juntas de Freguesia, o Centro de Saúde, os prestadores de serviços de saúde privados e as IPSS, de melhoria das condições de acesso dos idosos aos cuidados de saúde:
– aquisição e funcionamento de uma Unidade Móvel de Saúde;
– criação de uma rede de prestação de serviços de saúde, envolvendo as IPSS;
– criação de uma rede de transporte social;
– criação de postos de telemedecina em todas as freguesias.»
Alguém disse na altura que o Programa não passava de um conjunto de ideias líricas. Ainda bem que nas freguesias lisboetas de Santa Maria de Belém e São Francisco Xavier ninguém pensou que um transporte social era lirismo…

ps. Grande jornada de afirmação do Concelho do Sabugal no passado sábado no Campo Pequeno. À Casa do Concelho, aos sabugalenses que estiveram na organização e a todos os que participaram dentro e fora da arena, os meus parabéns.
E que bem que ficava o forcão naquela arena…

«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Presidente da Assembleia Municipal do Sabugal)
rmlmatos@gmail.com

A Praça de Touros do Campo Pequeno foi o palco da 32.ª Capeia Arraiana da Casa do Concelho do Sabugal. Edição da jornalista Paula Pinto e imagem de Marcos Prata da LocalVisãoTv (Guarda).

Local Visão Tv - Guarda
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jcl

A Capeia Arraiana voltou ao Campo Pequeno e os sabugalenses juntaram-se para conviver em clima de grande amizade.

GALERIA DE IMAGENS – 29-5-2010
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar

jcl

A Capeia Arraiana voltou ao Campo Pequeno e os sabugalenses juntaram-se para conviver em clima de grande amizade.

GALERIA DE IMAGENS – 29-5-2010
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar

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A Capeia Arraiana voltou ao Campo Pequeno e os sabugalenses juntaram-se para conviver em clima de grande amizade.

GALERIA DE IMAGENS – 29-5-2010
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar

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A Capeia Arraiana voltou ao Campo Pequeno e os sabugalenses juntaram-se para conviver em clima de grande amizade.

GALERIA DE IMAGENS – 29-5-2010
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A Capeia Arraiana voltou ao Campo Pequeno e os sabugalenses juntaram-se para conviver em clima de grande amizade.

GALERIA DE IMAGENS – 29-5-2010
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar

jcl

Nos últimos dias carros de bois colocam-se em círculo formando a arena onde touros de raça serão lidados numa luta entre homem e animal.

José Manuel Monteiro - «Largo de Alcanizes»Nos carros toros de árvores darão a estabilidade suficiente para que as gentes da terra e arredores se dependurem neles e participem na tourada.
O largo, onde ainda ontem garotos jogavam à bola, é hoje a praça da lide.
Pela manhã chegam os animais. A camioneta é acompanhada por um bando de garotada que entre medos e fascínios vai gritando e pulando de modo a que os touros de olhos grandes e língua de fora urrem e urrem deixando os putos ainda mais empolgados.
Na praça já o forcão marca presença. Aquele «instrumento» de lide característico das touradas das terras do Côa, será manejado pelos rapazes da terra emprestando a esta tourada as características próprias da garraiada arraiana.
Os touros são despejados dentro das paredes do castelo, onde permanecerão até hora da tourada. Coração apertado, sentia sempre o medo da fuga de algum animal.
Nas horas seguintes as pessoas iam-se amontoando nos carros de bois e eu sentava-me no telhado de minha casa, onde em segurança assistia à união do homem contra a natureza.
Confesso aqui, que aquela luta nunca me deixou tranquilo. Sei hoje que a razão estava no facto da lide ser feita no largo em frente da minha casa e ter medo da possibilidade de ser visitado por algum daqueles selvagens touros.
Anos mais tarde quando já jovens adultos percorríamos as aldeias nos dias de verão para ver as garraiadas, começando logo pela manhã pelo encerro, descobri e senti, que estas manifestações de cultura local faziam e fazem parte da nossa identidade.
E por fazer parte da nossa identidade e por ser importante divulgá-la a Casa do Concelho realizará em Lisboa a XXXII Capeia Arraiana, onde muitos sabugalenses, numa união de saberes e quereres, numa crença colectiva, demonstrarão que o que faz genuinamente parte das culturas locais vencerá todos os obstáculos e continuará a manifestar-se através dos tempos.
Por isso é importante participar.
«Largo de Alcanizes», opinião de José Manuel Monteiro

jose.m.monteiro@netcabo.pt

Apresentamos três fotografias da autoria de João Leitão Batista, captadas por ocasião do convívio anual da Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa, realizado em 1978.

Clique nas imagens para ampliar

O local foi o parque do Seminário dos Olivais, e a data exacta foi 3 de Junho, o dia anterior ao da realização da primeira Capeia Arraiana no Campo Pequeno em Lisboa, também organizada pela Casa do Concelho do Sabugal.
Desde a fundação da Casa que se realizavam estes convívios, organizados à laia de piquenique, que juntavam centenas de sabugalenses em alegre comunhão.
Alguém consegue identificar, na fotografia em que as pessoas estão em pose, os jovens do Sabugal que acompanham o Francisco Engrácia de Vila Boa (o mais velho)?
Fica o desafio.
plb

A Casa do Concelho do Sabugal realiza no dia 29 de Maio, pelas 17 horas, a tradicional Capeia Arraiana do Campo Pequeno em Lisboa. Para além da divulgação e promoção da nossa tourada típica, o já histórico evento em Lisboa constituirá um momento de confraternização e de convívio entre os sabugalenses e amigos do concelho do Sabugal.

32.ª Capeia Arraiana - Campo Pequeno - Lisboa

A primeira Capeia em Lisboa realizou-se 4 de Junho de 1978, na Praça de Touros do Campo Pequeno. O grande promotor do acontecimento de há 32 anos (convém nunca esquecer quem deu origem às coisas) foi o Francisco Martins Engrácia, natural de Vila Boa. Ele, apoiado por um conjunto de sabugalenses radicados em Lisboa, tornou realidade o que muitos consideravam impossível: lidar touros com o forcão no santuário da tauromaquia nacional.
A capeia de 1978 realizou-se a favor dos Bombeiros Voluntários do Sabugal (a única corporação da altura no concelho), para quem reverteram os ganhos financeiros com a iniciativa. Não era porém fácil levar a efeito uma realização desta natureza, que constituía uma autêntica aventura, a qual a maioria tinha medo de assumir. Porém a força e o querer de alguns sobrepôs-se ao pessimismo da maioria e a iniciativa avançou com a garantia dos elementos da comissão organizadora de que se houvesse prejuízo ele seria inteiramente assumido pelos membros da comissão.
A primeira capeia arraiana em Lisboa foi um enorme sucesso, com a adesão de milhares de sabugalenses e seus amigos, que fizeram um glorioso desfile desde a sede da Casa, na Av. Almirante Reis, até à praça de touros. E a iniciativa não morreu moura, antes vingou e passou a marcar o calendário anual, realizando-se sucessivamente.
O Campo Pequeno acolheu quase sempre a iniciativa. Isso apenas não sucedeu em 1986, em que a tourada com forcão foi para a Monumental de Cascais, dados os custos de aluguer incomportáveis que o Campo Pequeno exigia. Houve também um período em que o Campo Pequeno esteve em obras e tiveram forçosamente que se encontrar alternativas. Foi assim que, do ano 2000 a 2007 a capeia correu outras praças e outras localidades, realizando-se em Vila Franca de Xira, Sobral do Monte Agraço, Fernão Ferro e Moita.
Nesse período as touradas eram sofríveis enquanto convívios, pois não conseguiam cativar tanta gente. Porém em 2008 a capeia voltou ao Campo Pequeno, recuperando o misticismo e reconquistando a aderência de milhares de pessoas, muitas delas vindo de propósito do Sabugal e de outros pontos do país, e até do estrangeiro, de onde provêm alguns emigrantes sabugalenses.
Este ano a Capeia, cujo cartaz está ilustrado com uma formidável pintura do artista plástico Alcínio Vicente, de Aldeia do Bispo, voltará com toda a certeza a ser um momento de grande jubilo para os sabugalenses.
No dia 29 de Maio, sábado, às 17 horas, o encontro está marcado no Campo Pequeno em Lisboa. A Banda Filarmónica da Bendada, o Rancho Folclórico de Vila Boa, os Tamborileiros de Aldeia da Ponte, integram a festa que terá o seu atractivo principal na corrida dos touros com o forcão, ao estilo e ao sabor da raia sabugalense.
plb

O documentário «Há Tourada na Aldeia» é um dos grandes destaques da edição 2010 do Festival de Cinema «Indie Lisboa». A estreia está marcada para as 19 horas do dia 30 de Abril no Grande Auditório da Culturgest em Lisboa. O Capeia Arraiana associa-se à estreia com um passatempo a que podem concorrer todos os cibernautas.

O «Capeia Arraiana» associa-se como media partner a esta estreia em Lisboa do documentário «Há Tourada na Aldeia» com um passatempo a que podem concorrer todos os cibernautas.
Os primeiros cinco concorrentes que responderem correctamente às três questões que colocamos terão direito a um convite para assistir à sessão do dia 30 de Abril, sexta-feira, no Grande Auditório da Culturgest situado na sede da Caixa Geral de Depósitos ao Campo Pequeno em Lisboa.
Pretendemos respostas para três questões:

1 – Quem realiza o documentário «Há Tourada na Aldeia»?
2 – Indique os títulos de mais dois filmes do realizador?
3 – Quem é responsável pela produção geral?

Os primeiros cinco concorrentes que responderem correctamente às três questões que colocamos terão direito a um convite para assistir à sessão do dia 30 de Abril, sexta-feira, no Grande Auditório da Culturgest situado na sede da Caixa Geral de Depósitos ao Campo Pequeno em Lisboa. Na desistência ou impossibilidade de estar presente de algum dos cinco vencedores será substituído pelo concorrente que constar em primeiro lugar na lista com cinco suplentes.
O passatempo terá início às 17.00 horas desta quinta-feira, 29 de Abril.
A classificação final terá em conta as três respostas certas e a hora de recepção do e-mail.
Os convites estarão disponíveis entre as 18.30 e as 19.00 horas à entrada do Grande Auditório da Culturgest.
E-mail para concorrer a partir das 17.00 horas: capeiaarraiana@gmail.com

Blogue Capeia Arraiana: media partner da estreia de «Há Tourada na Aldeia».
jcl

Esta segunda parte da nossa conversa continuou a caminhar pela vida de Adérito Tavares. Recomeçamos na Baixa da Banheira, nos tempos quentes da revolução de Abril e vamos até ao presente, até 2009.

Adérito Tavares com pintura de Alcínio

– A sua experiência como professor primário marcou-o…
– Num dos últimos anos que estive no ensino primário – estava a terminar a faculdade – era professor em Almada e fui nomeado para fazer exames da 4.ª classe em Setúbal. Num dia quente de Julho apareceu na prova oral um rapazinho com o ar mais assustado do mundo, muito tímido e a quem ninguém conseguia arrancar uma palavra. Estava bloqueado por completo. Sai da mesa do júri no estrado, sentei-me ao lado dele e perguntei-lhe se ele queria abrir o livro. Olhou para mim, disse com a cabeça que sim, pegou no livro e abriu-o na página com a lição do cuco. E eu perguntei-lhe se já tinha ouvido um cuco. Abanou negativamente a cabeça e eu juntei as mãos em forma de concha soprando entre os polegares imitando o som do cuco. O garoto começou a sorrir e eu aproveitei para o interrogar nas diferentes matérias. Afinal sabia tudo e passou com distinção. Passados uns tempos recebi uma carta da Direcção Escolar de Setúbal – que ainda hoje guardo como uma condecoração – onde a avó do menino, com muitos erros ortográficos, me dizia que nunca o neto tinha sido tratado com tanto carinho e agradecia-me do fundo do coração. Foi um dos melhores momentos da minha vida de professor. Estive no ensino primário até concluir a licenciatura em História na Faculdade de Letras em 1973 tendo terminado o curso com 16 valores (a mais alta desse ano) e tive a sorte de ter professores brilhantes como Borges de Macedo, Veríssimo Serrão ou Vitorino Nemésio. Recordo mais um episódio. Passados uns anos de ter saído da Baixa da Banheira cruzo-me em Lisboa, na zona da Baixa, com o presidente da Câmara da Moita, Vítor Brito de Sousa, que me confirmou o abaixo-assinado acrescentando que no mesmo constava ainda um pedido dos habitantes da Baixa da Banheira para dar o meu nome a uma rua. E eu digo-lhe imediatamente em tom de brincadeira – «claro que não deu, mas… gostaria muito de guardar comigo uma cópia desse abaixo-assinado porque essa era a condecoração que eu gostaria de receber e preservar».
– O programa «Se bem me lembro…» do professor Vitorino Nemésio fez história na televisão em Portugal…
– Ao professor Vitorino Nemésio era preciso saber puxar-lhe pela língua. Gostava de fazer charlas à maneira da televisão. Lembro-me de uma aula, fantástica, que ele deu a propósito da pronúncia «tche» das terras da nossa região. Porquê o «tche»? Aparentemente pela contágio da proximidade a Espanha. Mas não é verdade. O professor Nemésio explicou que a razão do nosso «tche» tem a ver com o repovoamento de origem galega depois da reconquista cristão aos mouros da Beira. Foi uma das muitas aulas brilhantes do professor Nemésio. Curiosamente, na nossa região raiana, há uma localidade com nome galego denominada Vale de la Mula. A tese de doutoramento de mestre Lindley Cintra intitula-se «A linguagem dos foros de Castelo Rodrigo». Os primitivos forais de Castelo Rodrigo incluíam Sabugal, Sortelha, Vila do Touro, Coria e Ciudad Rodrigo do lado de lá e foram redigidos em Leonês. Nos sítios mais inacessíveis o dialecto leonês manteve-se em muitas povoações como, por exemplo, em San Martín de Travejo que fica encravada em plena serra da Xalma. A língua galaíco-portuguesa manteve-se e espalhou-se por toda a região da Beira Interior e daí resulta a pronúncia «tche». Recordo-me de perguntar ao professor Nemésio porque existiam três palavras tão distintas para o mesmo objecto: garfo, tenedor e fourchette. Indirectamente o professor Nemésio ligou a palavra fourchette ao forcão. Garfo pode ser entendido como enxertia, ou seja, uma bifurcação que é atada e fourchette pode ser uma forquilha. São três palavras que estão muito ligadas ao nosso Forcão. São curiosidades históricas que me foram explicadas pela primeira vez pelo professor Nemésio, um açoriano de grande mérito.
– E após a sua licenciatura em História na Faculdade de Letras?
– Finalizei a minha licenciatura em 1973 e fui convidado para professor do Colégio Militar onde estive durante dois anos lectivos. Significa que passei o 25 de Abril dentro do Colégio Militar. Em 75 ingressei como professor convidado na Academia de Música de Santa Cecília – um dos mais prestigiados colégios do país – e onde me mantive durante 17 anos até 1991. Fui professor efectivo na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, junto à Praça de Londres, desde 1980 a 99, altura em que me reformei do ensino público. Entretanto, em 1991, fui leccionar para a Universidade Católica as cadeiras «História Contemporânea» e «Cultura Portuguesa» no curso de Comunicação Social.
– Um percurso brilhante que foi complementado com a publicação de diversos livros…
– Sou co-autor com mais dois colegas dos manuais escolares de História para o 7.º, 8.º e 9.º ano que são usados em centenas de escolas do país e penso que também nas escolas do Sabugal. Além dos manuais escolares tenho 25 livros publicados…
– … incluindo «A Capeia Arraiana»…
– A sensação que me ficou na minha investigação sobre a Capeia Arraiana em autores que escreveram antes de mim como, por exemplo, o doutor Carlos Alberto Marques, natural de Vale de Espinho e professor no liceu da Guarda, que escreveu «Notas etnográficas sobre Ribacoa», publicadas posteriormente na revista «Byblos» e outras. Quando, em 1996, participei no «Congresso do Sétimo Centenário do Foral Dionisino do Sabugal» realizado no Salão Nobre houve uma sessão de homenagem ao doutor Carlos Alberto Marques que incluiu – a convite de Pinharanda Gomes – uma deslocação de todos os congressistas a Vale de Espinho para descerrar uma lápide na casa onde viveu. É este Carlos Alberto Marques, professor de geografia e conhecedor da etnologia local, um dos primeiros investigadores a fazer a pesquisa das Capeias na região raiana. A verdade é que as Capeias não nasceram como as conhecemos hoje. Como diz um poeta espanhol «caminante no hay camino, se hace camino al andar». As Capeias foram surgindo. Primeiro com uma vaca ou duas que eram roubadas do lado de Raia. Depois com vacas emprestadas para pagar o prejuízo aos agricultores que viam as suas culturas dizimadas pelos animais espanhóis.
– As Capeias, a Raia, o Contrabando são a nossa identidade…
– A minha intervenção no «Congresso do Contrabando-2006» e documentado no livro das actas incluiu a investigação aos arquivos do 3.º Batalhão da Guarda Fiscal que têm registado o contrabando apreendido em toda aquela zona que vai desde Penamacor até à Raia do Minho. Os produtos apreendidos eram reportados à secção no Sabugal, dali à 6.ª Companhia em Vilar Formoso (que compreendia desde Barca d’Alva até ao Sabugal) e finalmente ao Batalhão no Porto. E qual era a secção que apreendia mais contrabando – o Sabugal – mais do que Vilar Formoso, mais que Almeida, mais que Castelo Rodrigo, mais que Barca d’Alva. E não se explica porque os guardas eram mais briosos mas sim porque era a zona onde passava mais contrabando. E isso ajuda a explicar a excelente relação que havia entre as populações dos dois lados da fronteira. Há naturais de Aldeia do Bispo que casaram em Navasfrias, em San Martin… E isto ajuda a explicar que muitas vezes os contrabandistas quando passavam com os carregos às costas tinham que fugir dos toiros e gera esta ligação que existe desde o século XIX. A palavra Capeia é de origem espanhola e a forma capear já existia em Navasfrias, em Casillas de Flores, em Fuenteguinaldo. Com oito, nove anos assisti em Navasfrias a touradas com cestos muito compridos para resistir às investidas ou seja uma prática com um aparelho defensivo como o forcão. No século XIX o toiro era um animal raro e muito caro. Era criado para ser apresentado nas grandes Praças espanholas. Recentemente estive em Ronda onde existe uma das mais antigas praças de toiros espanholas e de onde era natural Pedro Romero, o inventor da maior parte dos passes dos toureiros com capa. Em sua memória realiza-se todos os anos, em Setembro, a Corrida Goyesca de Ronda.
– Há um, ou vários, movimentos para candidatar a Capeia Arraiana a Património Imaterial da Humanidade. Qual é, para si, «o caminho que se deve caminhar»?
– Penso que existem muitas práticas de tauromaquia em Portugal. A minha intervenção, em 1996, no 7.º Congresso do Foral intitulou-se «As Práticas da Tauromaquia Popular na Raia do Sabugal» e resultou de uma investigação onde procurei definir a tauromaquia popular, onde, como e desde quando era praticada. Na altura investiguei que estas práticas populares são diferenciadas de região para região. Existem na Ilha Terceira, nos Açores, as corridas à vara larga com cordas muito idênticas às realizadas em Ponte de Lima. Na nossa região começaram por ser vacas e, pouco a pouco, os curros começaram a incluir toiros. Vila Franca, Barrancos e a Moita têm touradas populares próprias da sua região. Não vamos transpor essas originalidades para outros locais. Fiquei extremamente chocado quando, há uns anos, em Aldeia do Bispo, os mordomos de Nossa Senhora dos Milagres, emigrantes em França, introduziram na festa umas meninas vestidas de majorettes. Não faz sentido. Da mesma forma considero que levar as práticas tauromáquicas raianas aos Açores a título permanente não concordo. Se estivermos a falar de uma apresentação da Capeia Arraiana com pegadores de forcão sabugalenses feita nos Açores como se faz no Campo Pequeno, concordo. Apesar de achar que a Capeia de Lisboa está mutilada porque não tem encerro.
– A finalizar pedimos ao historiador Adérito Tavares que fale do futuro. Do futuro do Sabugal…
– Gostaria bastante que o Sabugal investisse em acções que podem evitar a desertificação total. Apostar no turismo, na manutenção de tradições locais e oferecer aos visitantes o passado. Um passado rico que inclui praças-fortes como Vilar Maior, Vila do Touro, Sortelha, Alfaiates e que incluem as sete grandes vilas de que falava Alexandre Herculano. Há um património histórico que está visível. Deixo o desafio de se criar o «Circuito das Vilas Grandes», colocar essa informação na Internet e propô-lo às agências de turismo cultural. Levei dezenas de excursões culturais ao Sabugal com alunos do secundário e da Católica e enquanto presidente da direcção da Associação de Professores de História organizei duas excursões com docentes a Monsanto, Sortelha, Sabugal e às restantes aldeias históricas. Organizei viagens ao Sabugal com sócios da Casa de Macau em Lisboa, com professores e alunos do Colégio Moderno em Lisboa e da Academia de Música de Santa Cecília. Durante muitos anos levei os meus alunos da Católica a conhecer o Sabugal. É isto que eu defendo para as nossas terras. Tenho dezenas de fotografias em Sortelha no restaurante Alboroque, uma curiosa palavra que define a refeição com que se fechava um contrato. O futuro do Sabugal depende de todos os sabugalenses.

Adérito Tavares, natural de Aldeia do Bispo, é casado com Maria da Conceição Tavares. O filho João é licenciado em Direito pela Católica e a filha Ana Teresa é doutorada (nos Estados Unidos) em ciências biomédicas e investigadora de biologia molecular no Instituto Gulbenkian e na Faculdade de Medicina Veterinária. A conversa foi um intenso momento de cultura que poderíamos intitular de «Palavras com História».
jcl

Imagens na estação televisiva online LocalVisãoTv, da autoria de João Nabais, sobre a Capeia Arraiana no Campo Pequeno.

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O vídeo apresentado foi realizado por João Nabais na excursão organizada pela Associação Hípica do Soito.
jcl

Decorreu, como todos bem sabem, a XXXI Capeia da C.C.Sabugal no Campo Pequeno, em Lisboa, no passado dia 6 de Junho. Já algo foi escrito e comentado sobre este acontecimento, que serve, de certa maneira para ajudar a promover o Concelho, as tradições, os produtos regionais, bem como proporcionar um grande encontro entre os sabugalenses, tanto de Lisboa, como os que se deslocam do Concelho ou de outras regiões do País e, não foram poucos.

Esteves Carreirinha - Ecos da AldeiaDepois de todas as incidências da manhã, com a montagem do Forcão, a chegada dos touros, a preparação do Ringue do Clube Operário de Lisboa para receber os autocarros da Viúva Monteiro, o espectáculo abriu com o tradicional desfile, abrilhantado pelos Tamborileiros de A. Ponte, pela rapaziada, algumas Associações do Concelho, a jovem Banda de Benavente, os Bombeiros do Sabugal e do Soito, completados com o Rancho Folclórico de Vila Boa, não fugindo este desfile ao que tem sido habitual, ao longo dos anos.
Estamos seguros, que é um belo momento, que todos apreciam e dá algum colorido à festa no Campo Pequeno. A felicidade estampada no rosto de quem desfila, principalmente os mais pequenos, é prova evidente do que acabamos de referir, nunca é demais referi-lo.
Alinhados todos na Praça, teve lugar o pedido da Praça a Sua Ex.ª o Presidente da Câmara Municipal de Sabugal, Sr. Manuel Rito, depois das habituais palavras de boas vindas do Presidente da Casa do Concelho, Sr. José Lucas.
Esteve previsto, nesta altura, uma saudação aos novos candidatos à Câmara Municipal de Sabugal, como não os conseguimos descortinar a todos, apesar de presentes na Capeia, não parece, mas é bastante difícil, da arena descobrir alguém na bancada, no meio de tanta gente, optámos por não o fazer, com alguma pena, pois achamos que mereciam uma palavra pública de estimulo pela sua disponibilidade em concorrer às Eleições Autárquicas.
Feita este referência, a Capeia decorreu mais ou menos como todas as outras, com a valentia dos rapazes demonstrada na arena, esperando os touros ao Forcão, bem como no agarrar os touros em plena arena, sem incidentes por aí além, apenas um ou outro susto, como sempre acontece.
No final, a Direcção da Casa presenteou a Administração do Campo Pequeno, nas pessoas de Rui Bento Vasques e Vasco Cornélio, com a oferta de uma salva, servindo como pequena homenagem, pelo bom acolhimento a todos os Sabugalenses.
Pelo meio, temos que estar gratos aos Tamborileiros, aos Bombeiros do Concelho, às exibições da Banda de Música de Benavente durante a Capeia, ao Zé Manel Ferreira com as demonstrações dos seus magníficos cavalos e à meritória actuação do Rancho Folclórico de Vila Boa, que nos brindou com belas danças e cantares. A todos eles, o bem-haja tradicional das nossas terras, dos Corpos Sociais da Casa do Concelho do Sabugal, extensivo também para todos os espectadores presentes, que não regatearam os merecidos aplausos a todos os intervenientes nesta Capeia.
Terminada a dita cuja, o convívio continuou no Ringue do Clube Operário de Lisboa, como no ano passado, a quem a Direcção da Casa também está grata, saciando os estômagos com os bons enchidos do Concelho, numa animação característica das nossas gentes.
É hora, de os diversos autocarros encetarem a viagem de regresso ao Concelho, com uma ou outra buzinadela, aplaudida pelos que ficaram, de despedida alegre, que será curta.
As férias, festas e Capeias da Raia aproximam-se a uma velocidade estonteante.
Por lá nos encontraremos, se não for antes, sendo mais certo que seja nessa altura.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha

estevescarreirinha@gmail.com

Está marcada para o dia 6 de Junho de 2009 na Monumental Praça de Touros do Campo Pequeno a XXXI Capeia Arraiana da Casa do Concelho do Sabugal. A data foi decidida na sexta-feira, 26 de Setembro, numa reunião entre a Direcção da Casa do Concelho do Sabugal e um representante da administração do Campo Pequeno.

Campo PequenoSábado, 6 de Junho de 2009, é a data marcada para a XXXI Capeia Arraiana da Casa do Concelho do Sabugal. O local é, mais uma vez, a emblemática Praça de Touros do Campo Pequeno.
Uma delegação da Casa do Concelho do Sabugal composto por José Eduardo Lucas, Esteves Carreirinha, José Marques e José Carlos Lages deslocou-se na passada sexta-feira, 26 de Setembro, ao Campo Pequeno para reunir com Vasco Cornélio, representante da administração da mais emblemática Praça de Touros do País.
O objectivo era escolher entre três datas possíveis aquela que ainda estava vaga na agenda dos eventos do Campo Pequeno para 2009.
Em cima da mesa esteve a análise à organização da edição de 2008 tendo sido discutidos alguns aspectos que a Direcção da Casa considerou que devem ser melhorados no próximo ano.
Foram ainda apresentadas ideias e sugestões que irão de certo dar mais brilho e emoção ao grande evento.
A Capeia Arraiana organizada pela «Casa» tem acontecido quase sempre no mês de Junho. É o mês de Santo António e das festas da cidade de Lisboa. Durante alguns anos o programa oficial da autarquia alfacinha integrou a «Capeia Arraiana no Campo Pequeno» organizada pela «Casa». Além disso ranchos etnográficos e bandas de música sabugalenses em conjunto com equipas de jovens seleccionadas para representarem a «Casa» e o concelho do Sabugal participaram nos Jogos Tradicionais que decorreram em Belém e no Terreiro do Paço.
A actual Direcção da Casa do Concelho do Sabugal tem feito os possíveis para melhorar a imagem da «embaixada» em Lisboa contribuindo ao mesmo tempo para a promoção e valorização do nosso concelho.
jcl

GALERIA DE IMAGENS – 31 DE MAIO DE 2008
Fotos de ANTÓNIO VALE – Clique nas imagens para ampliar

Estão já à venda os bilhetes para a XXX Capeia Arraiana organizada pela Casa do Concelho do Sabugal. A festa está marcada para o dia 31 de Maio de 2008 na monumental Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa.

Bilhete para Capeia Arraiana no Campo PequenoA Casa do Concelho do Sabugal já colocou à venda na sua sede os bilhetes de ingresso para a XXX Capeia Arraiana que se realizada no dia 31 de Maio de 2008, às 17 horas, na Praça de Touros do Campo Pequeno.
Há dois tipos de bilhetes: os sócios com a quota de 2008 pagam 10 euros e os não sócios 15 euros. As crianças até 12 anos (inclusive) têm entrada gratuita desde que se façam acompanhar do bilhete de identidade ou de outro documento comprovativo.
As entradas no recinto estão a cargo de uma empresa de segurança contratada pela administração do Campo Pequeno e como tal tudo irá decorrer de forma muito rigorosa.
A Direcção da «Casa» aconselha todos os sócios e sabugalenses em geral que antecipem a sua compra para evitar confusões de última hora. Nesse sentido os interessados poderão passar pela sede na Avenida Almirante Reis, 256, 2.º, esquerdo, aproveitar para almoçar e provar os petiscos do Hélder, actualizar a quota de associado e adquirirem tranquilamente os bilhetes pretendidos.
Tendo tomado conhecimento que várias associações do Sabugal estavam a organizar excursões e viagens em grupo a Direcção da «Casa» decidiu colaborar com o esforço e dedicação de todos. Nesse sentido solicita aos organizadores das viagens em grupo que entrem em contacto com a «Casa» pelo telefones 218403805 ou 969666666 para se informarem das condições especiais para os que viajam organizados.
A concentração de todos os sabugalenses está marcada para um espaço desportivo que se situa junto à Praça de Touros do Campo Pequeno a partir das 12 horas.
Os pedidos de acreditação para a Comunicação Social deverão ser feitos para o email: casadoconcelhodosabugal@gmail.com.

Excelente oportunidade para conhecer o novo Campo Pequeno e para promover o Sabugal na capital.
jcl

JOAQUIM SAPINHO

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Em exibição nos cinemas UCI

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