O cepticismo que se apoderou da sociedade portuguesa, mal-amada pelos educadores, e má amante dos valores, trouxe à tona das águas profundas e turvas a potência tanática que percorre a vida.

Jesué Pinharanda – Carta DominicalTodos os jornais quuotidianos enchem as suas páginas com novos e trágicos casos de assassínio e de homicídio, por dá cá aquela palha. Justiça lenta, por isso injusta, parece que o objectivo da ogânica judiciária é o de salvar a imagem, contra o exercício justo da justiça.
Por outro lado, o Estado introduziu a permissividade da morte não se sabe ainda em nome de que princípios, salvo o da abrogação do mandamento que determina «não matarás», substituindo o direito divino pela conveniência humana.
A coroar este estado tanalógico, temos o INEM. Há quantos dias os jornais noticiam casos de incapacidade de assistência a acidentados ou a pessoas em fase terminal? Há quem diga que Portugal deveio um Estado policial. E porque não mortuário? E o INEM, o Instituto Nacional de Emergência Mortuária?
«Carta Dominical», opinião de Pinharanda Gomes

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