You are currently browsing the daily archive for Domingo, 4 Novembro, 2007.
O Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR) propõe encerramento dos postos territoriais de Soito (Sabugal), Miuzela do Côa (Almeida), Paranhos da Beira (Seia), Vila Nova de Tazém (Gouveia), Pínzio e Freixedas (Pinhel), Vila Franca das Naves (Trancoso) e Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa), todos no Distrito da Guarda.
Em função da nova Lei Orgânica da GNR surge a necessidade de redefinição da estrutura territorial da GNR, o que levou o Comando-Geral dessa força de segurança a projectar mudanças.
No referente à zona Centro, a extinção da Brigada Territorial n.º 5, sedeada em Coimbra, vai dar origem à criação de cinco comandos: Viseu, Aveiro, Coimbra, Guarda, e Castelo Branco.
A nível do futuro comando territorial da Guarda, que substituirá o actual grupo territorial, haverá também mudanças. A reforma prevê o fecho de dois destacamentos territoriais no distrito da Guarda: Gouveia e Vilar Formoso. Prevê ainda a abertura de uma destas unidades em Seia (actualmente integrado no destacamento de Gouveia).
No referente a postos territoriais a extinção do posto do Soito, concelho do Sabugal, está em cima da mesa, juntamente com outros sete postos do distrito: Miuzela, Paranhos da Beira, Vila Nova de Tazém, Pínzio, Freixedas, Vila Franca das Naves e Freixo de Numão.
Note-se porém que não existe ainda uma decisão sobre a matéria, já que o documento terá de ser analisado pelo Ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
plb
O mês de Novembro inicia-se com o ritual do Santoro. Talvez hoje em dia, exceptuando em digitas zonas rurais, esse ritual se haja perdido.
Mudam-se os tempos e mudam-se os costumes. Como a vida é uma festa, o imaginário de haver um dia em que acontece algo de diferente, terá perdido o anelo com que se aguardava o dia 1 de Novembro.
Nessa festa, os padrinhos de baptismo costumavam oferecer aos afilhados o Santoro. Este nome é uma variante popular da festa litúrgica de Todos os Santos – Omnium Sanctorum, de onde: sanctorum – santorum – santoro. A lembrança que se recebia na Festa de Todos os Santos.
Não era mais do que uma boa rosca de pão de trigo, amassado com um pouco de azeite e cozido no forno. Pesaria para aí uns três arrates, e quando ia ao forno já levava umas incisões que permitiam partir o bolo por fracções, sem recurso a faca.
Pão em argola, era esta largo o bastante para se pendurar no braço e ir com ele pela rua, de casa do padrinho até casa dos pais, raramente a rosca chegando inteira.
Foi um costume rural, a partilha do pão novo. O pão de Todos os Santos.
«Carta Dominical» de Pinharanda Gomes
pinharandagomes@gmail.com
Comentários recentes