Diz o ditado: «O melhor da festa é esperar por ela!»

Festa do Avante

Não sei se será bem assim. Penso que o melhor da festa é mesmo viver os momentos da festa. Antes e depois são o prelúdio e o poslúdio. São,em meu entender, as ressonâncias da festa.. Melhor ou pior, depende das vivências de cada um.
E, se qualquer festa é abrangida pelas considerações anteriores, não posso deixar de referir a Festa do Avante que em cada ano se concretiza pela quantidade e qualidade nas diversas vertentes que a compôem: cultura e desporto, música, teatro, dança, literatura, ciência, jogos diversos e política (porque não?), exposições, etc…, etc…
Não é preciso ser político partidário para reconhecer a importância de tal evento. Mas se o é (seja qual for o partido) não perderá nada se a visitar. Tantos e tão bons eventos não é fácil de encontrar, em curto espaço de tempo e de local, no nosso país.
Digam o que quiserem. Mas a Festa na Quinta da Atalaia (Seixal) faz inveja a qualquer outra festa. A excelente organização, a afluência de tanto e diversificado público, as condiçôes logísticas que todos podem usufruir, a convivência franca e condiante entre todos (novos e velhos, nacionais e estrangeiros, trabalhadores de campo e visitantes, militantes e não militantes) são uma conjugação de notas e acordes, de melodias e harmonias que nos levam ao auge de uma grande e bela sinfonia.
«Não há festa como esta!» É provavalmente a mais multucultural de todas as cerimónias populares. Gentes de todo o lado, de várias idades, de uma ponta à outra
do espetro político ou sem profecias partidárias, foram mais de 50 mil aqueles que acorreram este ano à 35ª edição da festa nacional, onde o que importa é o convívio.
Festa do Avante? Claro que sim. Sempre!… Todos ficaremos agradecidos.
Rui Chamusco