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A Democracia moderna tem de ser um regime político que dê as boas vindas à pluralidade e à igualdade de condições a todas as pessoas. Privilégios baseados em raça, religião, classe social ou poder económico, são inaceitáveis.
Para mim, é o mais completo regime político, por isso a incenso, mas também a critico de forma radical. Claro que esta critica não é para ela, é para aqueles que eleitos pela Liberdade de escolha, a conspurcam. A maioria dos actuais políticos começa por esquecer esta regra básica da Democracia: o poder que exercem não é propriedade deles, é património comum da cidadania, mesmo daqueles que contra eles votaram. Os governantes não são proprietários do poder que se lhes entregou, são delegados da vontade popular. Ao quebrarem esta regra, acontece o que está a acontecer agora, sentem-se impotentes para resolver o mais pequeno problema, perderam a autoridade e, qualquer «mercado» manda neles, mas nós cidadãos temos que exigir-lhes uma outra postura, porque eles são os únicos que têm autoridade legitima, autoridade democrática. Não conseguem dominar o poder económico e financeiro com a autoridade que possuem? Então é porque não estão à altura de nos governarem e de enfrentarem os desafios que cada vez mais ameaçam a Democracia.
É uma realidade, que o Mundo neste momento atravessa uma série de crises, que aliás se resumem numa só, Crise Sistémica, Crise do Mundo Ocidental, é a crise financeira, crise económica, crise política, crise ambiental, crise do petróleo, crise da Democracia, da cultura, dos valores, da família, da educação, enfim, de tudo, ou quase tudo que diz respeito ao homem.
Infelizmente, a mediocridade caracteriza a maior parte dos governantes desta União Europeia, por isso a estão a pôr à beira do abismo. Quase todos os dias ouvimos falar da situação extrema da Grécia, mas não é só ela que está a ser saqueada e destruída pelas medidas económicas que servem simplesmente para salvar os interesses dos grandes grupos económicos, financeiros e empresariais europeus, Portugal também está a ser saqueado, por isso, já se começa a falar em segurança, há medo de revoltas. Senhor Presidente da República, Senhor Primeiro Ministro Passos Coelho, os senhores fazem da rentabilidade económica a motivação principal da governação, esquecendo o homem e os seus direitos, a este pertence a obrigação de trabalhar, sem dúvida, mas também o direito de o fazer em condições humanas e sociais dignas. Os senhores estão a fazer em Portugal uma política neoliberal, favorecendo os mais ricos, uma elite económica. Esta política irá originar um ainda maior retrocesso social do que o que foi conseguido por José Sócrates. Dá a impressão que conseguem ser mais neoliberais do que o F.M.I., basta ouvir os vossos discursos e os de alguns representantes desse organismo para se notar este absurdo. Não se admirem se a Democracia da rua substituir a do Parlamento aos gritos de : « Não nos representam ». Como se salvaram os bancos, têm que ser salvos agora os cidadãos, as pequenas e médias empresas que criam emprego, e a economia em geral.
Diário do Povo – China – opinião de um banqueiro oficial chinês referente à crise e à divida do ocidente: a razão principal é a contradição entre a assistência social extremamente alta e o sistema político. Pode a Democracia resolver os problemas do Ocidente? A política eleitoral restringe o espaço de acção dos que estão no poder.
A revista Time fez a mesma pergunta e deu a mesma resposta. Um regime económico de Capitalismo Selvagem e politicamente uma Democracia, coincide no pensamento com um regime comunista de partido único, uma ditadura, com um regime económico de Capitalismo Extremo.
Concluindo, a Democracia e o Capitalismo levado ao extremo, são incompatíveis.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
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