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O negócio é o contrário do ócio, ou seja a negação de intervalos para repouso. O verdadeiro homem de negócios, até trafica quando dorme.
Repare-se que a palavra traficar começou por ter um sentido honrado e honroso, pois literalmente queria dizer – mudar uma coisa de que se tem abundância e não se necessita ou quer para uma comunidade ou uma simples pessoa que dela carece.
O negociante não tem intervalos em que suspenda a sua actividade e a mesa, da mais desprovida tasca de mercado rural ao mais requintado hotel da mais cosmopolita metropole é o seu terreno ideal.
E não se desperdiçam oportunidades, pelo que não causa admiração que a instalação de Balduino no trono de Jerusalém tenha dado lugar à primeira plutocracia de âmbito intercontinental e supra-racial.
Em matéria de negócios não se distinguiam raças ou civilizações.
Nao importava que a contraparte fosse um turco, um grego, um pagão.
E um mercador de Veneza entendia-se melhor vg com um egiípcio de que com um genovês ou pisano.
Chegou a acontecer que os comerciantes italianos de Antioquia continuassem a abastecer Tiro e Sidoniam, rompendo o cerco feito a estas duas cidades por tropas cruzadas que também integravam pisanos, genoveses, venezianos.
O que os trouxera á Palestina, foram meramente as perspectivas de lucro, não lhes passando pela ideia considerar sua nova pátria o Reino Latino ou arriscar bens em defesa do Santo Sepulcro.
Isso era para os que se haviam deslocado por motivos religiosos, para os barões e populares que haviam sentido o apelo das cruzadas, pessoas para eles mais estrangeiras e incompreensíveis que os comerciantes muçulmanos.
No que, aliás, não se diferenciavam dos plutocratas de hoje, os oligopolistas apátridas que com eles também hipotecam o futuro ao dia de hoje.
Então como agora as dissensões entre cristãos foram nefastos para todos.
O conflito de influências entre o OCIDENTE LATINO e BIZANCIO que culminou no desaparecimendo do IMPERIO ROMANO DO ORIENTE, com reflexos terrivelmente dramáticos para a civilização ocidental.
Mas os príncipes cristãos haviam preferido sacrilegamente UM MONARCA DE TURBANTE Á MITRA CONSTANTINIANA.
O Ocidente Latino ,em nome de um incompreensivel realismo político, deixava ao Islão o domínio do Mediterrâneo Oriental, depois de ter ajudado a destruir a única potência cristã realmente interessada em deter o avanço turco.
Depois, a História repetir-se-ia.
No fim da Primeira Guerra Mundial, os vencedores expulsam a Alemanha de África, o que se repete com a Itália em 1945…
Finalmente, serão todos os paises europeus – França, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Portugal, que, minados no seu próprio interior, abandonam os impérios que pelos séculos haviam construído.
E tudo, como quinhentos anos antes, pelas querelas de uns e a insaciável sede de lucros de outros.
«Politique d’ Abbord – Reflexões de um Politólogo», opinião de Manuel Leal Freire
O primeiro dia da Feira Outlet no Centro de Negócios Transfronteiriços do Soito registou cerca de 1600 visitantes. Na abertura aglomeraram-se dezenas de visitantes provocando uma enchente do espaço onde estão disponíveis expositores de calçado, roupa, bijutarias e pastelaria. A Feira pode ser visitada até domingo, dia 22 de Agosto.
GALERIA DE IMAGENS – FEIRA OUTLET SOITO – 20-8-2010 |
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jcl
O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, visitou esta quarta-feira, 15 de Outubro, o Comando Operacional da Brigada de Intervenção do exercício «Orion 08» sedeado no Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito, no concelho do Sabugal.
O exercício «Orion 08» decorre entre 6 e 17 de Outubro, envolve 17 mil militares e 3 mil viaturas e tem o quartel-general no Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito, no concelho do Sabugal. As movimentações militares ocorrem em simultâneo no Sabugal, em Viseu, em Tancos e Santa Margarida e em Beja.
A «guerra digital tecnológica» visa exercitar e testar algumas capacidades da Componente Operacional do Sistema de Forças do Exército Português na condução de uma Operação de Resposta a Crises (CRO) e envolve as Brigadas de Intervenção, Mecanizada e de Reacção Rápida da Força Operacional Permanente do Exército e conta ainda com a participação de representantes da Força Aérea, da Marinha e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
No final da visita, o ministro Severiano Teixeira falou aos jornalistas para «sublinhar a importância daquilo que aqui vi, ou seja, um exército comandado de uma forma digital» acrescentando com satisfação que «é a modernização, o verdadeiro exército moderno e isso é um passo extraordinário».
Ao longo da sua visita por terras raianas o ministro da Defesa esteve acompanhado pela ministra da Saúde, Ana Jorge, pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho e pelo presidente do INEM, Abílio Gomes.
O Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito transformou-se durante duas semanas num quartel operacional das forças de paz do Exército português.
jcl
Um armazém de vinhos, uma óptica, uma clínica de saúde, um banco e uma serralharia espanhola, são para já as actividades que manifestaram interesse em ocupar lugares no «Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito», estrutura que a Câmara Municipal do Sabugal está a concluir no local onde existiu a fábrica de refrigerantes da Cristalina.
A garantia foi dada ao Capeia Arraiana, por Manuel Rito, presidente do Município, que além do mais tem já também como certa a instalação de um museu com os bonecos articulados de José Oliveira, artesão do Soito que durante anos esteve ligado ao projecto da Cristalina. Para o edil, este é já um bom começo, talvez o suficiente para quebrar alguma relutância por parte dos empresários locais. «Temos aqui as melhores condições, pelo que espero que em breve os lugares venham ser ocupados, podendo também os empresários beneficiar dos incentivos que a Câmara oferece para os que aqui se instalem», disse o presidente.
A construção estará concluída daqui a um mês, segundo garantias do construtor. O complexo tem dois pisos e espaçosa nave central. É constituído por 13 grandes armazéns com escritório de apoio e espaço para parquear viaturas de grande porte, com acessos directos pelas traseiras. Tem também escritórios independentes, sanitários públicos, vestiários para funcionários, sala de reuniões comum, ponto de Internet, banco, hipermercado, museu, espaço de venda de artesanato, café e restaurante localizado junto à entrada principal.
«Isto era uma autêntica lixeira, um perigo do ponto de vista ambiental. Só por isso já valeria a pena a construção e a requalificação do espaço», acrescenta o autarca, visivelmente satisfeito.
plb
No momento em que avançam as obras no agora chamado Centro de Negócios do Soito, propomos a instalação no local de uma «incubadora de empresas», porque tal é necessário para apoiar os jovens empresários e é essencial para que o espaço venha a ter verdadeira utilidade.
Há quem sonhe aventurar-se no mundo empresarial procurando criar o seu próprio emprego, numa sedução pela via da afoiteza e da inovação. Criaram até um neologismo para designar esse acto façanhudo: empreendorismo.
Ora os empreendedores são sobretudo jovens de mente aberta, que aceitam o desafio de agarrarem a ambas mãos negócios inovadores, mas que comportam avultados riscos. Estes jovens são absolutamente necessários à economia e merecem ser apoiados.
Tem isto a ver com uma iniciativa que se tornou comum nos nossos dias por parte das entidades públicas: a criação de «incubadoras de empresas» ou «ninhos de negócios». A sua função é apoiar esses jovens, dando-lhes um acrescido estímulo para que enveredem pelo auto-emprego e criem depois, com o desenvolvimento do negócio, muitos mais postos de trabalho. Trata-se de unidades funcionais que dão apoio a novas empresas de base tecnológica, com condições para singrar no mundo dos negócios. Pode fornecer-se um espaço apetrechado para receber uma empresa, para além de se apoiar administrativamente o novo negócio ou mesmo possibilitar que técnicos forneçam formação ao nível da gestão empresarial. O fundamental é que os jovens se sintam capazes de enfrentar o mercado.
Há bons exemplos de sucesso neste tipo de iniciativas, como o são o Taguspark em Oeiras e o Mandan Parque no Monte da Caparica, ambos na zona de Lisboa. Mas o interior do País bem necessita destas estruturas, consideradas fundamentais, a par de outras, para o chamado desenvolvimento sustentável.
No Sabugal não é necessária coisa tão grandiosa, mas devemos também aspirar a possuirmos um «ninho de empresas» à nossa dimensão, com condições para dar um tecto aos jovens que não têm onde instalar os seus negócios. Trata-se de lhes arranjar, a custo zero, uma instalação apropriada, até ganharem forças para possuírem a sua própria casa. Claro que é necessário complementar esses espaços com serviços de apoio ao desenvolvimento dos negócios, pois não se trata apenas de oferecer uma morada.
Caberá ao Município sabugalense avançar com esse projecto. E, nesse sentido, aqui se deixa uma proposta: a adaptação do Centro de Negócios do Soito, que está a ser criado nas antigas instalações na Fábrica da Cristalina, nessa nossa «incubadora de empresas».
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista
leitaobatista@gmail.com
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