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Mais um novo ano escolar que começa e com eles os velhos e desgastados problemas! Numa era em que o encerramento de escolas continua na ordem do dia e, cada vez mais a ser a política adoptada pelo nosso Ministério de Educação, várias questões se nos impõe! Com o crescente número de encerramento de escolas, estaremos realmente a salvaguardar o real interesse dos alunos, das suas aprendizagens e das suas famílias? E para além disso também da comunidade em que se inserem?
Muitos argumentarão que o parque escolar tem tendencialmente vindo a descer, que o número de alunos por escola é cada vez menor, que não é comportável manter abertas escolas assim, que o rendimento escolar dos alunos é menor, etc… etc… E eu acrescento, blá, blá, blá! O que move efectivamente o encerramento de cada vez mais escolas por parte do governo e do Ministério da Educação são motivações meramente economicistas! Menos escolas, menos professores, menos auxiliares, menos dinheiro gasto! E os alunos, e as famílias e as comunidades?
Os alunos não são meros números nem estatísticas, são seres humanos, são crianças, muitas delas de tenra idade, que necessitam de um ambiente adequado para desenvolver as suas capacidades e aprendizagens. Deslocá-las mais de 20 quilómetros (no caso da nossa freguesia) do meio que as viu nascer e crescer, do local onde criaram a sua identidade, dos seus espaços de referência, do seu professor dos seus colegas e amigos (já de si poucos) será isso realmente benéfico ao seu crescimento enquanto pessoas e cidadãos
Será essa transferência de alunos acompanhadas necessárias condições: ocupação dos tempos livres; criação de espaços adequados e não «tudo ao monte e fé em Deus»; transportes seguros; refeições adequadas; colocação de Auxiliares de Acção Educativa em número suficiente e com formação adequada?? São tudo questões pertinentes e que preocupam os nossos pais e Encarregados de Educação!! Não basta irem para a comunicação social propagandearem os «Magalhães»!! A aprendizagem vai muito além disso!!
E como se tudo isso não bastasse temos o problema cada vez mais gritante da desertificação das nossas aldeias, muitas delas, como a nossa, bem vivas em usos e costumes! Quem dará continuidade a isso, às nossas tradições, às nossas raízes, se, desde já, nos «roubam» o nosso futuro que são as crianças?? Sim, porque não tenhamos ilusões, a nossa população vai ficando cada vez mais envelhecida e de dia para dia vão desaparecendo «os filhos da terra» os que a sentem verdadeiramente no sangue, que a sentem como sua! Por isso se impõe uma reflexão profunda sobre o fecho das escolas com o perigo cada vez mais crescente da nossa perda de identidade como pessoas e cidadãos de pleno direito de uma comunidade!
A Junta de Freguesia da Bendada, na pessoa do seu Presidente, deseja a todos os alunos, pais, encarregados de educação e restante comunidade educativa os votos de um excelente ano lectivo!
Jorge Dias
(Presidente da Junta de Freguesia da Bendada)
Ao fim de seis noites a Semana Cultural «Serões na Aldeia» chegou ao fim na Bendada. Pensei não escrever estas linhas, pois muitos leitores vão pensar que sou parcial, visto que presido à entidade organizadora do evento, mas penso que pela dimensão do mesmo e pelo que sou uma pessoa livre tenho não só o dever como também o direito de o fazer.
Com algum cansaço e sacrifício da nossa parte, conseguiu-se que os «Serões na Aldeia» chegasse a bom porto e que satisfizesse a vontade de quem nos deu o prazer de estar presente.
Foi o primeiro ano dos «Serões na Aldeia» que superou as expectativas que pelos desabafos de parabéns e obrigados de muitas pessoas também a satisfação estava dentro delas, como alguém dizia «a Bendada juntou-se ao Serão».
Sendo a primeira vez que o evento foi organizado há sempre algo que não corre como desejamos, daí as nossas desculpas se algo correu menos bem.
Pela manifestação das pessoas que participaram é um projecto para continuar, as linhas mestras estão definidas para os próximos anos, talvez noutros moldes com a participação directa e activa das associações.
Nesta primeira edição de «Serões na Aldeia» para além da oferta da música ao povo, homenageou-se um músico da terra, o acordeonista Sr. Alfredo Antunes, que ao longo da sua grande carreira levou o nome da Bendada e do concelho do Sabugal aos quatro cantos de Portugal. Na cerimónia de homenagem esteve presente o Sr. Governador Civil da Guarda Dr. Santinho Pacheco e em representação do Município do Sabugal a Sra. Vice-Presidente Dra. Delfina Leal e o Sr. Vereador Ernesto Cunha. Noutro dia esteve também presente o Sr. Vítor Proença, chefe de gabinete do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Sabugal.
Desde já um muito obrigado a todos pela presença na Bendada.
Quero agradecer publicamente a todos os grupos que actuaram nos «Serões na Aldeia», a todas as pessoas que estiveram presentes durante estas seis noites, a todas as entidades que colaboraram e todos aqueles que directa ou indirectamente ajudaram para que esta semana cultural tivesse êxito.
Jorge Dias
Presidente da Junta de Freguesia da Bendada
Tal como acontece no Sabugal, Abrantes espera, e desespera, pela concretização do projecto «Ofélia Club», que ainda não passou do papel.
O jornal ribatejano «Mirante», apresenta na sua edição do dia 7 de Janeiro, a notícia de que o projecto «Ofélia Club» anunciado há dois anos em Abrantes ainda não arrancou, e há muitas dúvidas quanto à sua concretização.
«A Unidade de Saúde e Bem-Estar/Complexo Médico-Social “Ofélia Club”, anunciada com pompa e circunstância pela Câmara de Abrantes no edifício Pirâmide a 30 de Setembro de 2008, corre o risco de nunca se concretizar. Trata-se de um investimento previsto de 60 milhões de euros e que iria criar 500 novos postos de trabalho, dinamizado pelo grupo “Portanice Investimentos Imobiliários Lda”, empresa do Grupo Existence», diz o jornal ribatejano.
Porém a obra, que estava prevista para arrancar em Novembro de 2008, nunca saiu do projecto de arquitectura. A licença de alvará que permitia o arranque da obra nem chegou a ser levantada dentro do prazo. «Efectivamente, o prazo expirou no início de Dezembro mas ainda não declarámos a sua caducidade», explicou ao jornal a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque. A mesma afirma que não tem tido contactos com o promotor da obra, António Reis, que afirmou em Agosto à agência Lusa que o projecto ia avançar até ao final de 2009.
Quem não está satisfeito é o empresário Jorge Dias, a quem foi prometido um negócio de 2,5 milhões de euros com a venda dos seus terrenos para a instalação do projecto. «Foi tudo por água abaixo», declarou o construtor de Abrantes, que em protesto deixou crescer a barba até que os negócios da família voltem ao rumo certo.
O jornal «Mirante» falou com António Guilhermino Reis, presidente do grupo Existence. «Parco em palavras, desvalorizou o facto do período para levantar o alvará da obra ter caducado em Dezembro e disse que o projecto vai seguir em frente. “As coisas estão a andar. Quando houver novidades comunicaremos”, sustentou.»
No Sabugal também se espera pelo investimento do Grupo Existence, mas a situação apresenta-se igualmente insegura e há quem duvide que o projecto se concretize.
Em Outubro de 2008 o então presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito, apresentou a «bomba» ao executivo municipal: o grupo francês «Existence, SA» vai investir no Sabugal, mais propriamente na freguesia da Malcata, 45 milhões de euros, e criar 300 postos de trabalho. O Projecto, designado «Desenvolvimento Médico-Social & Habitacional Ofélia Club», ocuparia uma área de 360 mil metros quadrados.
O empresário António Reis, que é natural do Sabugal e vive em França, foi pela mão do Município ao Sabugal no dia 28 de Agosto, já muito próximo das eleições autárquicas, anunciar que o projecto seria uma realidade e que até ao final ano haveria novidades. O ano passou e do Ofélia Club de Malcata não houve porém qualquer novidade.
plb
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