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O Posto da GNR do Sabugal é agora comandado pela sargento Freitas. Estivemos à conversa com esta jovem militar, que pela primeira vez chefia um posto territorial. Os militares que integram o dispositivo da GNR do Sabugal, são também pela primeira vez comandados por uma mulher. As primeiras impressões sobre o Sabugal e a sua gente são muito positivas, no dizer da comandante que é natural do concelho de Aveiro e ostenta na lapela o símbolo dos pára-quedistas.

– Podemos saber de onde é natural e qual o seu percurso profissional?
Sou natural do Concelho de Aveiro e o meu percurso profissional na GNR iniciou-se em 1998, com o Curso de Formação de Praças, no Grupo de Instrução de Aveiro e após a sua conclusão, estagiei no Posto Territorial da GNR de Ílhavo. Em Setembro de 2009 fui colocada no Regimento de Infantaria, na Companhia da Estrela, onde estive cerca de 3 anos. Em Outubro de 2002, fui colocada no Posto Territorial da GNR de Aveiro, em 2003 fui tirar o Curso de Investigador, tendo sido colocada na Secção de Investigação Criminal de Aveiro, onde estive a chefiar o Núcleo de Investigação e Apoio a Vitimas Especificas, até Outubro de 2009. Em Novembro de 2009, fui frequentar o Curso de Formação de Sargentos, durante dois anos, findo o qual regressei a Secção de Investigação Criminal de Aveiro, onde fiquei a aguardar nova colocação. A nova colocação foi no Comando Territorial da GNR da Guarda, nomeadamente no Posto Territorial da GNR do Sabugal.
– Quais as primeiras impressões com que ficou do Sabugal e do seu concelho?
– Na verdade, não conhecia o concelho do Sabugal, sendo este um concelho bastante grande e com uma cultura e história bem visível. Fiquei fascinada com toda a riqueza histórica que existe por todo o concelho e pelas pessoas que me têm recebido de forma tão acolhedora.
– Já foi recebida pelas entidades locais?
– Sim, já tive a oportunidade de conhecer algumas entidades locais, que me falaram um pouco do Sabugal e da sua gente.
– Como é comandar um Posto unicamente composto por homens, que pela primeira vez são aqui no Sabugal comandados por uma mulher?
– Para mim também é a primeira experiencia em comandar um Posto e está a ser muito gratificante. Fui muito bem recebida no Posto e estão todos empenhados em ajudar, pois tanto para mim como para eles é uma experiencia nova, mas que até à data tem sido positiva e assim irá continuar, tenho a certeza.
– O sabugal não tem grandes problemas a nível de ordem pública e de criminalidade, mas tem uma população idosa que por isso é muito vulnerável em termos de segurança, o que pensa dessa realidade que aqui veio encontrar?
– É sem duvida uma realidade que nos preocupa a todos enquanto cidadãos e a mim em especial como comandante de Posto, no entanto tanto eu como o Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana da Guarda, estamos muito sensibilizados para essa realidade. Em todos os Comandos Territoriais da Guarda Nacional Republicana, existem equipas especializadas, que fazem acções de sensibilização junto da população mais vulnerável, nomeadamente idosos. No entanto, esta realidade, tem que ser uma preocupação de todos nós, assim como temos que ser responsáveis em tornar a vida dessas pessoas mais segura e cómoda possível. Chegou a nossa vez de fazer algo, por alguém que no passado, o fez por nós.
– Sabemos que já assistiu a uma Capeia Arraiana. O que pensa desta tradição popular tão viva no concelho do Sabugal?
– Quando cheguei ao Sabugal um dos temas de conversa eram as Capeias Arraianas. A verdade é que nem sabia o que era, no entanto decidi ir assistir a uma Capeia, e reparei que vinham emigrantes de propósito nesta altura do ano, só para assistirem a estes eventos. É uma tradição, notoriamente vivida intensamente pelas pessoas desta terra, altura que aproveitam para se reunir e conviver com os seus familiares.
O Capeia Arraiana espera que se dê muito bem por cá e aqui exerça com eficácia o comando que recentemente assumiu.
jcl
O «Palmela Syrah» da Casa Ermelinda Freitas foi eleito o melhor vinho tinto do Mundo na prova cega do concurso internacional Vinailes Internacional 2008 realizado em França.
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O júri francês do concurso internacional Vinailes Internacional 2008 elegeu o «Palmela Syrah» da Casa Ermelinda Freitas como o melhor vinho tinto do Mundo. O vinho português com apenas três anos saiu vencedor da prova cega a que foram submetidos três mil vinhos de 36 países.
Segundo noticiou a SIC «foram produzidos apenas oito mil litros e engarrafadas cerca de 11 mil garrafas da colheita de 2005 que arrecadou agora a medalha de ouro no reconhecido certame enólogo internacional».
Estava previsto o seu lançamento no mercado em Abril ao preço de oito euros por garrafa mas, agora, tudo se deve ter alterado…
Já em 2007, no Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados, considerado o maior evento português do sector, tinham sido premiadas algumas das dez adegas da Rota de Vinhos da Península de Setúbal. Entre elas a Casa Ermelinda Freitas Vinhos, Lda. tinha conquistado quatro medalhas. Uma medalha prestígio com o vinho Dona Ermelinda 2006 e três medalhas de ouro com os vinhos Casa Ermelinda Freitas T. Nacional 2004, Casa Ermelinda Freitas Alicante Bouschet 2004 e Casa Ermelinda Freitas Syrah 2004.
Com uma área de apenas 150 hectares os vinhos da Casa Ermelinda Freitas arriscam-se a tornar-se uma referência no panorama nacional do vinho e da vinha. E, agora, os felizardos que conseguirem adquirir (e saborear) uma das 11 mil garrafas vão ter razões para sorrir… e agradecer a Baco.
jcl
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