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«Hoje, sempre que vos apareça no ecrã da televisão um economista com funções governamentais – não duvideis: eis a face explícita do mal, aquele que levou a Europa à decadência e se prepara para, alegremente, destruir o planeta»; Miguel Real.
O jornal Público trazia uma notícia no dia 8 deste mês de Outubro, em grandes parangonas, que dizia o seguinte: «Empresa de que Passos foi gestor dominou fundo gerido por Relvas». Como este há dezenas e dezenas de casos em Portugal, fica então demonstrado mais uma vez, se fosse preciso, que os partidos políticos são correias de transmissão do poder económico. Somos livres querido leitor(a), (já fomos mais) mas isso não impede de cairmos no desemprego, na pobreza e na miséria Sabe porquê? Porque quem manda hoje são os «negócios», as grandes empresas com o seu poder económico, nós temos que ir atrás dos interesses e manobras do Grande Capital Financeiro e dos governantes que a ele se enfeudam, uma elite ignorante e incapaz, que a única capacidade que teve foi entrar para um partido político e servir-se a si mesma, em vez de servir os cidadãos. Esta pequena elite formou então o Estado Neoliberal, cujo procedimento é a acumulação de capital, por isso passa a vida a apoderar-se da riqueza produzida pelos cidadãos que trabalham, conseguindo isso através de impostos e coimas. Com tanto dinheiro nas arcas públicas (que o há!!) aumenta o número daqueles que querem viver do Estado, é essa pequena elite, mas que cada vez cresce mais. Como são ignorantes e incapazes só causam problemas e não têm soluções para nada, então, a primeira coisa que fazem é culpar o cidadão comum, acusando-o de não trabalhar, de ganhar muito, de se reformar cedo, de comprar o que não precisa e, mais uma dúzia de atoardas. Esta é a escola dos senhores que nos governam presentemente.
Fazendo jus agora ao título do artigo, quero dizer que o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, o senhor Mitt Romney apresenta-se como um «homem de negócios», sendo este o maior trunfo em relação a Obama. Esta é a cultura e ideologia empresariais, também conhecida por Neoliberalismo. O fanatismo empresarial é de tal ordem que um dos maiores especuladores do sector imobiliário norte-americano, Donald Trump, fez uma proposta de modificar a Constituição dos Estados Unidos, acrescentando-lhe que só os cidadãos que tenham nascido nos Estados Unidos e tenham tido experiência como homens de negócios ou gestores de empresas privadas, possam ser presidentes dos Estados Unidos.
Um estudo feito nos próprios Estados Unidos mostra que os piores presidentes foram precisamente os homens de negócios que tiveram êxito no sector privado, não há regra sem excepção, a excepção foi Harry Truman. Os piores foram Herbert Hoover, George Bush pai, George Bush filho e Jimmy Carter, estes tiveram «êxito» nos negócios. A aplicação dos modos e princípios de trabalho e orientação de uma empresa privada no sector público, são ineficazes e perigosos. Muitas das grandes empresas privatizadas continuam a ser «alimentadas» pelo Estado, tendo os accionistas e patrões lucros chorudos já que os gastos são mínimos. Os nossos impostos vão para as mãos desses senhores. É assim o Neoliberalismo.
Frau Merkell vem a Portugal no dia 12 de Novembro, segundo as gazetas, escusado será dizer que vem mandar apertar mais o cinto. Era de toda a conveniência que viesse ou no dia 1 de Novembro ou no dia 1 de Dezembro…
O prémio Nobel da Paz este ano foi para a União Europeia, para o ano será para a Troika.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
O movimento «Empresários pela Subsistência do Interior» defendeu a demissão do ministro da Economia por falta de respostas às dificuldades apresentadas num encontro na sexta-feira com o governante, na Covilhã, disse à Agência Lusa o porta-voz, Luís Veiga.
O governante promoveu na sexta-feira um pequeno-almoço com 50 empresários da Beira Interior, na Covilhã, para os auscultar, explicou na altura o próprio ministro da Economia, mas Luís Veiga, empresário covilhanense do ramo hoteleiro, diz que, analisado o encontro, «verificou-se que não há estratégia nenhuma para o interior».
Segundo explicou à Agência Lusa, apesar dos relatos de dificuldades, os empresários lamentaram «não ouvir uma palavra de compreensão do ministro da Economia, antes pelo contrário, sentiram que [o governante] está num mundo completamente diferente e provavelmente noutro continente».
Luís Veiga é peremptório: «Para nós é altura de dizer basta e exigir a demissão do ministro, não podemos ir para outro nível de exigência após aquele pequeno-almoço surrealista de um diálogo de surdos entre 50 empresários e o governante».
A visita de Álvaro Santos Pereira «não trouxe nada de novo, independentemente da necessidade que atribui às reformas em curso», apesar de «ter sido explicado que as empresas estão no limite e que chegaram a um ponto de não retorno em termos da operação no interior do país».
Ou seja, «não se vislumbra outro caminho que não seja o encerramento de mais empresas e a desertificação humana e, perante isso, ele não tem resposta», contou o porta-voz dos empresários.
O anúncio da prorrogação das isenções nas autoestradas ex-SCUT por mais três meses, sem outras medidas que atenuem o efeito das portagens, foi a gota de água, acrescentou Luís Veiga.
Segundo explicou, «o Interior não precisa dessa esmola, pois não eram as autoestradas A23, A24 e A25 que iam perder as isenções» no final de Junho – dado que as regiões abrangidas têm baixos índices de poder de compra, dentro dos valores especificados por lei para atribuição do benefício.
De acordo com Luís Veiga, o núcleo duro do movimento engloba cerca de 50 empresários dos distritos de Castelo Branco e Guarda e respectivas associações de empresas, defendendo os interesses de cerca de 8.000 firmas.
O grupo foi criado no início de 2011 para lutar contra a introdução de portagens nas autoestradas A23 (Torres Novas – Guarda), A25 (Aveiro – Vilar Formoso) e A24 (Viseu – Chaves), mas desde então tem intervindo e apresentado propostas sobre outros temas.
plb (com Lusa)
O movimento Empresários pela Subsistência do Interior (ESI) vai avançar com acções para levar o Estado e membros do Governo a tribunal, exigindo indemnizações pelos prejuízos causados com a introdução de portagens nas auto-estradas.
Segundo informou a agência Lusa, a intenção do ESI foi anunciada pelo porta-voz do movimento, Luís Veiga, no final de um plenário que reuniu algumas dezenas de empresários na Covilhã para discutir o diploma que introduziu as portagens a partir do dia 8 de Dezembro, publicado na segunda-feira em Diário da República.
Segundo Luís Veiga, «os empresários vão avançar com uma acção administrativa comum contra o Estado, exigindo indemnizações pela frustração de negócios e lucros cessantes».
Na base da argumentação está «a expectativa de negócios que foi criada com o investimento em vias gratuitas apresentadas como ferramentas para promover o desenvolvimento, corrigindo assimetrias regionais».
O processo vai decorrer já em 2012 e iniciar-se com a elaboração de um parecer jurídico que sustentará a acção.
Por outro lado, «o movimento vai também avançar com acções de responsabilidade civil sobre cada um dos ministros que deliberou sobre o diploma que cria as portagens», que de acordo com o movimento são incomportáveis para as estruturas de custos das empresas.
Na reunião de hoje, os empresários consideraram «insuportável um custo acrescido de pelo menos 50 euros para uma simples viagem de ida e volta a Lisboa a partir da Beira Interior».
O diploma estabelece uma tarifa de referência para a classe 1 de oito cêntimos por quilómetro (já com IVA e com os arredondamentos previstos na lei), sendo que no caso dos veículos das empresas (classes 2 a 4) o valor chega a ser 2,5 vezes maior.
A situação «é claramente desmotivadora, vai implicar uma recessão económica profunda na região, acentuar a desertificação e provocar a falência de empresas, tal como alertamos num estudo apresentado ao anterior Governo», conclui Luís Veiga.
plb (com Lusa)
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